McDonald’s tem 230 vagas para refugiados ucranianos. Primeiro contrato já foi assinado

Na Ucrânia, a cadeia tem 10.000 colaboradores e os restaurantes foram encerrados com a guerra. A empresa mãe criou um fundo – cerca de 2 milhões de euros – para continuar a pagar salários.

A McDonald’s Portugal tem cerca de 230 ofertas de emprego para refugiados ucranianos no site do IEFP. A companhia já assinou o primeiro contrato, adianta Sofia Mendoça, diretora de recursos humanos da McDonald’s Portugal, em entrevista à Pessoas. “Temos lugar para todos os que queiram trabalhar connosco, que correspondam ao perfil mínimo”.

“Preocupámo-nos com os trabalhadores ucranianos ou com familiares na Ucrânia que já trabalhavam connosco. Temos cerca de 40. Contactamos. E oferecemos ajuda a nível psicológico para quem o quisesse ou se algum deles tivesse alguma necessidade relacionada com a família que lá estivesse que estávamos dispostos a ajudar no que fosse preciso. Não tivemos nenhuma solicitação até agora”, adianta a responsável de pessoas da cadeia de restauração rápida quando questionada sobre que medidas de apoio aos refugiados ucranianos a companhia estava a realizar.

Na Ucrânia, a cadeia tem 10.000 colaboradores e os restaurantes foram encerrados com a guerra. Para apoiar as suas pessoas, a empresa mãe criou um fundo – cerca de 2 milhões de euros – para continuar a pagar os salários.

“A McDonald’s Corporation criou um fundo para continuar a pagar os salários a toda a gente, seja do restaurante, seja do escritório. Muitos saíram, muitos para a Polónia, onde temos muitos restaurantes e onde a McDonald’s centralizou os pedidos para depois espalhar pela Europa, para saber quais os países que podem proporcionar emprego e acomodação”, descreve Sofia Mendoça.

Temos já alguns pedidos desses refugiados que querem vir para Portugal, colaboradores da McDonald’s Ucrânia ou familiares de colaboradores da McDonald’s Ucrânia. Estamos a agilizar esses processos para começarem a trabalhar nos nossos restaurantes e ajudar na acomodação”, continua.

Vamos celebrar o primeiro contrato com um ucraniano que veio de lá, colaborador da McDonald’s, mas já temos outros no pipeline. Temos lugar para todos os que queiram trabalhar connosco, que correspondam ao perfil mínimo. Todos os restaurantes já colocaram as vagas que precisam na plataforma do Governo. À volta de 230 vagas já colocadas no Portugal”, adianta.

Pedidos diretos de colaboradores ucranianos para vir trabalhar em Portugal têm sido reduzidos. “Até agora tivemos cinco pedidos. Estamos ainda a perceber essas quatro situações, sendo que Portugal é um dos países onde estão a querer vir, mas nem tanto. As outras McDonald’s da Europa — República Checa, Alemanha… os países mais próximos — estão a receber mais solicitações. Têm mais de 200, 300 pedidos por mês.”

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