Saída de administrador reduz posição de sociedade na Teixeira Duarte

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Miguel Calainho de Azevedo Teixeira Duarte renunciou ao cargo de administrador. Com esta saída, a sociedade Teixeira Duarte 1886 reduziu a participação qualificada na Teixeira Duarte S.A. para 39%.

A sociedade Teixeira Duarte 1886 (TD1886) reduziu a sua participação qualificada na Teixeira Duarte S.A., de 51,9% para 39,0% depois da renúncia de um administrador, segundo um comunicado publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Na nota, a TD1886 informou que Miguel Calainho de Azevedo Teixeira Duarte “renunciou ao cargo de administrador que vinha exercendo no âmbito do mandato em curso (2023-2024), tendo esta renúncia produzido efeitos a 30 de setembro de 2024”.

A este administrador era imputada, direta e indiretamente, “uma participação qualificada na Teixeira Duarte, S.A. de 54.174.906 ações, correspondentes a 12,9% do capital social e dos respetivos direitos de voto”.

Por sua vez, “esta participação era imputada à TD1886, que detinha uma participação qualificada de 51,9%”, tendo em conta “158.707.552 ações na titularidade direta da TD1886, correspondentes a 37,8% do capital social e dos direitos de voto” e “59.255.481 ações detidas pelos membros do Conselho de Administração da TD1886, correspondentes a 14,1% do capital social e dos direitos de voto”.

Segundo o comunicado, em virtude da renúncia de Miguel Calainho de Azevedo Teixeira Duarte ao cargo de administrador da TD1886, “ocorreu uma redução no cômputo da participação qualificada da TD1886 na Teixeira Duarte, S.A. de 51,9% para 39,0%”. Assim, à presente data, é imputada à TD1886, “uma participação qualificada no capital social e direitos de voto da sociedade Teixeira Duarte, S.A. de 163.788.127 ações, correspondentes a 39,0% do capital social e dos respetivos direitos de voto”.

Esta participação deve-se a 158.707.552 ações na titularidade direta da TD1886 (37,8% do capital social e dos direitos de voto) e a 5.080.575 ações detidas pelos membros do Conselho de Administração da TD1886, correspondentes a 1,2% do capital social e dos direitos de voto.

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Trabalhadores da Jodel concentram-se para denunciar salários em atraso

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Face ao não pagamento dos salários, cerca de meia centena de trabalhadores da Jodel “já suspenderam o contrato de trabalho”.

Os trabalhadores da Jodel concentram-se na quarta-feira frente às instalações da fabricante de detergentes, em Aveiras de Cima, para denunciarem três meses de salários em atraso e apelarem ao Governo para “não deixar cair mais uma empresa”.

Em declarações à agência Lusa, Benny Freitas, do Sindicato dos Trabalhadores das indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (Site-CSRA), disse que os 175 trabalhadores da Jodel – que, segundo o sindicalista, terá já apresentado em tribunal um pedido de acesso a um Processo Especial de Revitalização (PER) – não receberam os salários de julho, agosto e setembro.

“A empresa diz que tem problemas de tesouraria e relacionados com dívidas a fornecedores e a bancos, mas que tem intenções de continuar a laborar e manter os postos de trabalho para garantir a produção”, referiu o dirigente sindical. A agência Lusa tentou ouvir a administração da Jodel, mas tal não foi possível até ao momento.

Segundo Benny Freitas, face ao não pagamento dos salários, cerca de meia centena de trabalhadores da Jodel “já suspenderam o contrato de trabalho” e “alguns já demonstraram a intenção de rescindir os contratos com justa causa”. O dirigente sindical lembra que “já há cerca de um ano” que a empresa tem vindo a revelar dificuldades, mas recentemente estas “agravaram-se”, levando à “falha no pagamento dos salários, a bancos e a fornecedores”.

“A empresa diz que deu entrada com um PER em finais de agosto, início de setembro, para ter condições que possibilitem a manutenção da atividade, mas já passou um mês e ainda não apresentou condições para garantir o futuro”, afirmou. Garantindo que “o sindicato fez todos os esforços para garantir a manutenção da fábrica e os postos de trabalho”, o dirigente do Site-CSRA diz que, “chegados até aqui sem nenhum compromisso, decidiu fazer uma denúncia pública e uma concentração” para alertar para a situação dos trabalhadores.

“O Governo não pode continuar a fazer de conta que não é nada com ele”, sustenta Benny Freitas, detalhando que o sindicato contactou o secretário de Estado do Trabalho e o ministro da Economia, mas, “até ao momento, não teve qualquer resposta”. Agendada para entre as 08:00 e as 10:00 de quarta-feira, a concentração de trabalhadores visa “alertar as autoridades governamentais para a necessidade de atuar” e “não deixar cair mais uma empresa, com todos os prejuízos que poderia causar no plano social”.

“A cada dia que passa a situação dos trabalhadores agrava-se e, havendo clientes e encomendas suficientes para a continuidade da empresa, como nos transmitiu a representante do Conselho de Administração, faz todo o sentido envolver a empresa, autarcas e Governo, para que seja encontrada uma solução que garanta essa continuidade e a garantia do pagamento dos salários em atraso”, refere o sindicato.

Fundada em 1968 por José Ferreira e Maria Manuela Ferreira, a Jodel iniciou a sua atividade em Odivelas, com uma unidade fabril de detergentes sólidos e líquidos orientada para o mercado corporate, segundo se lê na página oficial da empresa. Em 1997, passou a contar com uma nova fábrica de 120.000 metros quadrados em Aveiras, que permitiu integrar novas tecnologias e aumentar a capacidade produtiva, tendo iniciado em 2006 o fabrico de detergentes sólidos atomizados pelo processo de fabrico NTD e, em 2012, investido na construção de um armazém automatizado.

Em 2019, a empresa – que se apresenta como “a maior empresa industrial de higiene em Portugal” – refere ter iniciado a construção de uma nova unidade industrial “orientada para a higiene pessoal”. Entretanto, Filipa Ferreira e Paulo Ferreira assumiram, respetivamente, a presidência e vice-presidência do grupo Jodel.

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Reguladores financeiros da UE nomeiam Marc Andries para supervisionar implementação do DORA

  • ECO Seguros
  • 1 Outubro 2024

O diretor da supervisão no âmbito da implementação do DORA fica responsável por implementar e gerir um quadro de supervisão para estes prestadores de serviços.

As três Autoridades Supervisores Europeias (ESA, sigla em inglês) nomearam Marc Andries para liderar a nova direção conjunta responsável pelas atividades de supervisão às empresas de serviços subcontratadas que suportam funções críticas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) das empresas do setor financeiro, avançou a EIOPA.

Marc Andries acumula experiencia de três décadas em tecnologias de informação, com experiência em gestão de projetos, supervisão e fiscalização.

Segundo o regulador europeu, Andries assume o cargo como diretor da supervisão no âmbito da implementação do Regulamento de Resiliência Operacional Digital (DORA, na sigla inglesa) já esta terça-feira.

A regulação DORA pretende a implementação de regras comuns a todas as empresas financeiras da União Europeia (UE) para mitigar os riscos relacionados com as tecnologias de informação para o setor financeiro. Quer uma gestão dos riscos coerente, proporcional e consistente nas empresas na UE.

Todas as entidades financeiras serão sujeitas ao regulamento, mas há empresas externas que prestam serviços de informática às entidades financeiras são identificadas como críticas (CTPP) e estão sujeitas a um quadro de supervisão da UE.

A responsabilidade de garantir que as CTPP são adequadamente controlados à escala europeia quanto aos riscos que podem representar para as entidades do setor financeiro são as autoridades que compõem a ESA: o regulador europeu de seguros e fundos de pensões (EIOPA), a Autoridade Bancária Europeia (EBA) e a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA).

Nesse sentido, as ESA escolheram Marc Andries para ficar responsável por implementar e gerir um quadro de supervisão para estes prestadores de serviços.

O especialista acumula experiencia de três décadas em tecnologias de informação, com experiência em gestão de projetos, supervisão e fiscalização. Também “tem sido um membro ativo de muitos grupos internacionais que lidam com os riscos das TIC. Antes de assumir esta função, Marc Andries foi Inspetor-Chefe no Banque de France e Chefe da Unidade de Inspeção de TI na Autoridade Francesa de Supervisão Prudencial e Resolução (ACPR).

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Tranquilidade Seguros Angola quadruplicou capital social

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Representa o compromisso da empresa e a aposta em desenvolver a atividade, garantir elevados níveis de solvabilidade, proteger os clientes e transmitir confiança aos operadores do sistema financeiros.

A Tranquilidade Seguros Angola mais do que quadruplicou o seu capital social, aumentando-o para cinco mil milhões de kwanzas (4,7 milhões de euros) contra os anteriores 747 milhões de kwanzas (707 mil euros), foi anunciado esta terça-feira.

Ao centro Artur Fonseca Duarte, presidente da Tranquilidade em Angola, com colaboradores da seguradora durante a última edição da FILDA.

Em comunicado, a Tranquilidade – Corporação Angolana de Seguros, S.A. – refere que o “aumento expressivo” do seu capital social é importante ao afirmar-se como “uma das companhias com maior solidez financeira no mercado segurador”.

Para a seguradora, este esforço extraordinário de capital (investimento de 4,25 mil milhões de kwanzas), acima do requisito mínimo legal, coloca a empresa numa posição sólida de estabilidade financeira para abraçar novos desafios e oportunidades.

O presidente do conselho de administração da Tranquilidade, Artur Fonseca Duarte, citado no comunicado, diz que esta decisão representa o compromisso da empresa e a aposta em desenvolver a atividade, garantir elevados níveis de solvabilidade, proteger os clientes e transmitir confiança aos operadores do sistema financeiro.

A Tranquilidade está também a implementar uma nova estratégia com maior foco no crescimento que levou à reestruturação das equipas comerciais, à verticalização dos serviços nas áreas de sinistros, operações e subscrição e uma maior aposta na comunicação e a informação ao mercado, refere-se ainda na nota da seguradora, fundada em 2012, em Luanda.

O Relatório de Mercado dos Seguros, Fundo de Pensões e Mediação 2023 apresentando em setembro, em Luanda, refere que a atividade seguradora atingiu prémios globais de 379,7 mil milhões de kwanzas (369 milhões de euros), a maioria do ramo acidentes e doenças com 155,4 mil milhões de kwanzas (151,3 milhões de euros).

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Norte 2030 reforça apoio à cultura da região em 6 milhões de euros

Programa Norte 2030 atribui verbas a "Braga, Capital Portuguesa da Cultura 2025", à qualificação técnica ou tecnológica de infraestruturas culturais e à área da cultura da CCDR-N.

Há mais de seis milhões de euros de financiamento de fundos europeus para a área da cultura no Norte do país, no âmbito de três novos concursos de financiamento do Norte 2030. Visam apoiar a qualificação técnica ou tecnológica de infraestruturas culturais da Região Norte, a programação e comunicação da iniciativa “Braga, Capital Portuguesa da Cultura 2025”, além do reforço e promoção do sistema regional público de cultura, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

“Menos de três meses depois do plano de ação da Cultura Norte 2030 ter sido aprovado, estão já abertas quatro linhas de financiamento a algumas das suas prioridades. É um sinal do compromisso da CCDR-N e da autoridade de gestão do Norte 2030 com a promoção do ecossistema cultural e patrimonial do Norte”, afirma, ao ECO/Local Online, Jorge Sobrado, vice-presidente para a Cultura e Património desta comissão.

Este reforço surge depois de o Norte 2030 ter lançado, em julho deste ano, um financiamento de 27 milhões de euros para bens de património cultural integrados nas “Rotas do Norte”, perfazendo agora um total de 33 milhões de euros de apoio.

É um sinal do compromisso da CCDR-N e da autoridade de gestão do Norte 2030 com a promoção do ecossistema cultural e patrimonial do Norte.

Jorge Sobrado

Vice-presidente para a Cultura e Património na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)

Segundo Jorge Sobrado, “o financiamento à CCDR-N visa colmatar algumas lacunas de planeamento, de gestão e apoio técnico à região, e de programação cultural sobre patrimónios culturais relevantes, diagnosticadas no contexto da transferência de competências na área da cultura, no início deste ano”. Entre as iniciativas, o responsável elenca “a elaboração de um plano regional de intervenções prioritárias em património cultural e da 1.ª Carta Arqueológica do Norte”.

Jorge Sobrado está confiante de que este projeto poderá “mobilizar muitos agentes do ecossistema científico, cultural e artístico do Norte”.

A decorrer está ainda o concurso referente ao Património Cultural – Rotas do Norte, avança o vice-presidente da CCDR-Norte ao ECO/Local Online. “Os apoios estão a ser conduzidos para responder, em particular, a necessidades estruturais do setor do património, que continua a apresentar um défice de investimento estrutural, mas também ao imperativo da sua valorização social, cultural e turística, em rotas regionais distintivas e com forte potencial”.

Saiba quais as áreas visadas pelas três linhas de financiamento, anunciados esta segunda-feira:

  • 3 milhões de euros para o concurso “Equipamento ou Reequipamento de Infraestruturas Culturais”, para apoio a projetos de equipamento, reequipamento e upgrade técnico de infraestruturas culturais, como auditórios, teatros, cineteatros, infraestruturas culturais multiúsos, bibliotecas públicas municipais ou centros de arte contemporânea. Vai possibilitar a sua requalificação e revitalização.
  • 1 milhão de euros para financiar a programação artística e cultural, os serviços educativos, estudos de públicos e a promoção e comunicação do evento “Braga, Capital Portuguesa da Cultura 2025”.
  • 2 milhões de euros para o “Reforço e Promoção do Sistema Regional de Cultura” de modo a financiar “o robustecimento institucional e técnico dos serviços regionais de cultura da CCDR-N, na sequência da transferência de competências para a instituição nos domínios da salvaguarda de património cultural, da arqueologia, da programação e promoção culturais, entre outros”.

 

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Mercado automóvel cresce 4,6% até setembro

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Nos primeiros nove meses deste ano foram matriculados 157.842 veículos ligeiros de passageiros, um crescimento homólogo de 2,9%.

O mercado automóvel cresceu 4,6% até setembro face ao período homólogo, com 186.996 novos veículos em circulação, segundo dados da ACAP – Associação Automóvel de Portugal divulgados esta terça-feira. Por categorias, a mesma informação indica que nos primeiros nove meses deste ano foram matriculados 157.842 veículos ligeiros de passageiros, um crescimento homólogo de 2,9%.

Deste total de veículos ligeiros, a maioria (55,2%) são movidos a energias alternativas (elétricos e híbridos), cerca de um terço (36%) a gasolina e 8,7% a gasóleo, com a ACAP a precisar que 18,4% dos veículos ligeiros de passageiros novos eram elétricos. Já os ligeiros de mercadorias atingiram 23.637 unidades, o que representou um aumento de 17,0% face ao mesmo período de 2023, enquanto nos pesados o número de novas matrículas nestes três trimestres ascendeu a 5.517, uma subida homóloga de 4,6%.

Tendo em conta apenas a evolução do mercado no mês de setembro, os dados da ACAP indicam que foram matriculados 18.054 veículos automóveis, mais 6,1% que no mesmo mês do ano passado, com os elétricos a pesarem 18,4%.

Deste total relativo apenas ao mês de setembro, 15.053 dizem respeito a matrículas de ligeiros de passageiros novos (mais 6,9% do que em setembro de 2023), 2.389 a ligeiros de mercadorias (mais 0,8% homólogos) e 612 pesados (mais 14,2% homólogos).

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MetLife Iberia cria nova área e Iñigo Ortiz Arraiza vai dirigi-la

  • ECO Seguros
  • 1 Outubro 2024

O novo diretor ficará responsável por quatro áreas interligadas: estratégia e projetos, suporte de negócio (reporting e implementação), business Intelligence e Call Centers. 

Iñigo Ortiz Arraiza vai liderar a nova área de Transformação, Estratégia e Delivery da Metlife em Portugal e Espanha, anunciou a seguradora em comunicado.

Iñigo Ortiz Arraiza nomeado diretor da área de Transformação, Estratégia e Delivery da Metlife em Portugal e Espanha estudou análise de dados e inteligência artificial generativa.

Há 25 anos no setor financeiro na Península Ibérica, Arraiza acumula experiência em consultoria estratégica, na banca e nos seguros. Já liderou iniciativas estratégicas e de transformação do negócio, focado em Business Intelligence e análise de dados, em empresas como Accenture, Barclays e a seguradora SegurCaixa Adeslas.

Como já referido, a área que o especialista vai dirigir é nova na empresa. Foi criada “com o objetivo de desenvolver iniciativas para acelerar o crescimento do negócio nos dois mercados, otimizar atuais modelos de distribuição e maximizar a eficiência dos processos internos e de implementação”.

Com esta tarefa em mãos, o novo diretor ficará responsável por quatro áreas interligadas: estratégia e projetos, suporte de negócio (reporting e implementação), business Intelligence; e Call Centers.

Além da experiência profissional, o especialista carrega para o cargo uma licenciatura em Ciências Empresariais e Direito pelo ICADE e um MBA no Instituto de Empresa (IE), em Espanha. Ainda frequentou diferentes programas de formação para executivos, nomeadamente em áreas como análise de dados ou inteligência artificial generativa.

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“Índice do medo” dispara 20% com ataque de mísseis a Israel

Desde o início do dia que o Vix está a subir com o escalar das tensões entre Irão e Israel, e desde que foram vistos mísseis a sobrevoar Tel Aviv que o índice está a disparar mais de 20%.

O dia tem sido marcado por um escalar das tensões no Médio Oriente, que culminou com o lançamento de vários mísseis sobre Tel Aviv por volta das 20 horas locais (18 horas em Lisboa).

Este ambiente de enorme apreensão refletiu-se nas principais bolsas, que encerraram ou estão ainda a transacionar com perdas. O nervosismo dos investidores é também notado pela subida de mais de 20% do VIX esta segunda-feira, que disparou com mais intensidade após o ataque sobre Tel Aviv.

Também conhecido como o “índice do medo”, o VIX está a negociar acima dos 20 pontos, no valor mais elevado desde 9 de setembro.

Os principais índices acionistas europeus fecharem esta terça-feira com perdas. O índice pan-europeu Stoxx 600, por exemplo, encerrou a sessão a cair 0,38%. Wall Street também está a negociar em queda, com as perdas a intensificar-se após este ataque promovido pelo Irão, entretanto confirmado pelas autoridades de Teerão.

O Dow Jones está a cair 0,63% enquanto o S&P 500 e o Nasdaq negoceiam atualmente com perdas de 1,3% e 2,1%, respetivamente.

Em sinal oposto está o petróleo, que após o ataque à cidade israelita disparou. O WTI subiu 5,41% para quase 72 dólares e o Brent registou uma subida de 5%, estando a negociar acima dos 75 dólares. Depois do ataque ter terminado, o WTI acabou a aumentar 2,44%, para os 69,83 dólares e o barril de brent, referência para o mercado europeu, fechou a subir 2,59%, para os 73,56 dólares.

Também em subida estão as ações das empresas do setor aeroespacial e da defesa, com o índice Dow Jones US Select Aerospace & Defense a registar uma subida de cerca de 1%.

Uma dessas empresas é a RTX Corporation, uma empresa que fornece sistemas e serviços avançados militares para clientes comerciais, militares e governamentais em todo o mundo. Atualmente, as ações da RTX estão a negociar na bolsa de Nova Iorque com uma subida de 2,41%. É a maior valorização diária desde 25 de julho.

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KLM e Lufthansa prolongam suspensão de voos para Israel

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

A Lufthansa decidiu prolongar a suspensão dos seus voos para Telavive até 31 de outubro. E a KLM prolongou a suspensão dos voos até ao final do ano.

A companhia neerlandesa KLM anunciou esta terça-feira o prolongamento da suspensão dos seus voos para Israel até ao final do ano, enquanto a alemã Lufthansa prolongará a suspensão dos voos para Beirute até 30 de novembro. “Tendo em conta a situação na região, decidimos prolongar a suspensão dos voos para Telavive até ao final do ano”, declarou a porta-voz da KLM, Elvira van der Vis.

Em agosto, a KLM tinha anunciado a suspensão dos seus voos para Israel até 26 de outubro. Por seu turno, a Lufthansa também decidiu prolongar a suspensão dos seus voos para Telavive até 31 de outubro, sendo que manteve a suspensão dos seus voos para Teerão até 14 de outubro.

“Tendo em conta a situação atual, o Grupo Lufthansa adapta mais uma vez o seu programa de voos”, disse a grupo de aviação num comunicado. Simultaneamente, a sua filial suíça Swiss anunciou a suspensão dos seus voos de e para Telavive até 31 de outubro. Todos os voos de e para Beirute, inicialmente suspensos até 26 de outubro, serão cancelados até 30 de novembro.

O Grupo Lufthansa, que inclui também a Austrian Airlines e a Brussels Airlines, alterou várias vezes o seu horário de voos nos últimos meses devido ao aumento das tensões no Médio Oriente, tal como outras companhias aéreas. Esta última atualização surge numa altura em que Israel está a levar acabo uma operação militar por terra e ar no Líbano.

Na segunda-feira à noite, o grupo Air France-KLM anunciou a suspensão dos voos da Air France e da Transavia para Beirute e Telavive a partir de Paris, pelo menos até 08 de outubro, “devido à situação de segurança no destino”. A retoma dos voos para Beirute, suspensos em 18 de setembro, e para Telavive, retomados em 21 de setembro após uma interrupção de três dias, “continuará sujeita a uma avaliação da situação no terreno”, declarou o grupo Air France-KLM num comunicado de imprensa.

A suspensão dos voos da Air France e da sua filial de baixo custo teve início após a explosão simultânea em todo o Líbano (em 17 de setembro) de bips (dispositivos de comunicação) utilizados por elementos do grupo xiita Hezbollah, uma operação que este grupo atribuiu a Israel.

O exército israelita anunciou hoje o lançamento de uma ofensiva terrestre no sul do Líbano contra o grupo xiita Hezbollah, após uma semana de intensos bombardeamentos que causaram centenas de mortos em todo o país. No entanto, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), posicionada ao longo da fronteira com Israel, afirmou não ter detetado qualquer incursão israelita “até ao momento”.

A ONU alertou para as consequências de uma “invasão terrestre em grande escala” por parte de Israel no Líbano. Os ataques israelitas aumentaram desde meados de setembro e mataram grande parte da liderança do grupo, incluindo o seu secretário-geral, Hassan Nasrallah, que foi morto na semana passada.

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Polígrafo lança “irmão” em África

Com sede em Angola, a estrutura acionista é a mesma do Polígrafo, mas numa empresa autónoma e repartida em partes iguais entre entre n’Gunu Tiny e Fernando Esteves.

Seis anos após o lançamento em Portugal, o Polígrafo lançou uma versão para a África Lusófona. “Investir no mercado da África lusófona tornou-se um passo natural. Editorialmente faz todo o sentido que estejamos presentes, uma vez que temos a convicção de que podemos fazer a diferença em países que lutam com problemas como a falta de literacia mediática ou a existência de democracias ainda em construção”, avança ao +M Fernando Esteves, fundador e diretor do jornal português de fact-checking.

Por outro lado, acrescenta, há a oportunidade de negócio. “Fará sentido limitarmo-nos a trabalhar para um mercado de 10 milhões, quando temos a oportunidade gigante de investir num mercado várias vezes maior? Do meu ponto de vista, a resposta é não”, justifica.

Com uma equipa africana e sede em Angola, o Polígrafo África é dirigido por Maurício Vieira Dias e terá, aponta Fernando Esteves, uma rede de correspondentes em todos os países da lusofonia. A estrutura acionista é a mesma do Polígrafo, mas numa empresa autónoma e repartida em partes iguais entre n’Gunu Tiny e o jornalista, que detém uma participação de 60% no título português.

Lançando em novembro de 2018, Fernando Esteves diz que o Polígrafo Portugal “é hoje um projeto sólido, quer no plano editorial quer no plano estritamente financeiro”. “Desse ponto de vista, julgo que é a prova de que os projetos de média não estão condenados a dar prejuízos sucessivos ou a viver dependentes de apoios estatais”, aponta.

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Pedro Cilínio deixou o IAPMEI e passou para o setor privado

“Fechou-se um ciclo na vida pública”, explicou ao ECO Pedro Cilínio. “Após as funções no Governo e o regresso ao IAPMEI senti que não havia um projeto suficientemente aliciante no domínio público."

O antigo secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, deixou o IAPMEI, onde trabalhou desde 1998 e chegou a dirigir várias unidades. É um ciclo de vida pública que se fecha antes de uma passagem para o setor privado.

Esta terça-feira iniciou funções na CrafGest Consulting, uma empresa especializada em consultoria de gestão, em especial de project finance, que pretende apoiar as empresas a angariar financiamento para investimentos e/ou reestruturações. Para trás ficaram anos de apoio às empresas num organismo público.

“Fechou-se um ciclo na vida pública”, explicou ao ECO Pedro Cilínio. “Após as funções no Governo e o regresso ao IAPMEI senti que não havia um projeto suficientemente aliciante no domínio público depois do que fiz”, acrescentou.

Pedro Cilínio foi a escolha do então ministro da Economia, António Costa Silva, para suceder a João Neves depois das divergências, nomeadamente ao nível da política fiscal que o Governo deveria seguir para as empresas – um debate que marcou as semanas que antecederam a apresentação do Orçamento do Estado para 2023. Mas não foi caso único, pelas mesmas razões Costa Silva afastou Rita Marques de secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, cargo que passou a ser ocupado por Nuno Fazenda.

Mas o próprio teve a mesma sorte dos seus antecessores ao ser exonerado um ano depois (a 13 de novembro de 2023), numa decisão tida por muitos como “surpresa”. Uma exoneração anunciada em simultâneo com a do então ministro das Infraestruturas João Galamba.

Os mais de 25 anos de experiência em avaliação de projetos de investimento, adquirida em várias funções exercidas no IAPMEI e na Aicep vão continuar ao serviço das empresas, mas no privado. Com o cuidado de respeitar as limitações impostas a quem já exerceu funções públicas, Pedro Cilínio classifica a nova etapa como “desafiante”, “para fazer coisas novas” e “aprender”.

A saída de Pedro Cilínio coincide com a entrada de José Pulido Valente a liderança do IAPMEI. O gestor do BCP foi o nome escolhido pelo ministro da Economia, Pedro Reis, para substituir Luís Filipe Guerreiro, que era adjunto de Costa Silva e terminaria o primeiro ano de mandato no dia 14 de setembro.

As mudanças neste instituto público não vão ficar pela presidência, já que a Cresap já abriu concursos para os cargos de vice-presidente e de vogal. Ambos abriram a 2 de julho e encerraram a 15 do mesmo mês, estando agora em fase de avaliação. “Este é um ciclo diferente. É preciso andar para a frente”, diz Pedro Cilínio.

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Irão lança cerca de 200 mísseis contra Israel

A Guarda Revolucionária iraniana assumiu o ataque como represália pelo assassinato de Nasrallah e Haniyeh. Israel promete uma resposta e EUA defendem "consequências severas" para Irão.

Mísseis iranianos atingiram esta terça-feira o território israelita, horas depois de as suas tropas terem entrado no Líbano para combater a milícia Hezbollah, apoiada por Teerão. Os media internacionais apontam para cerca de 200 projéteis, alguns dos quais conseguiram escapar ao escudo de defesa israelita Iron Dome. O exército israelita garante que as explosões, ouvidas no país, são provenientes de interceções de mísseis, cujos fragmentos acabam por cair no território.

Ainda não é claro quais os alvos, as vítimas ou os danos causados pelos mísseis. Na rede social X, a Guarda Revolucionária do Irão confirmou o ataque em represálias pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, e do secretário-geral da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah, e deixa o aviso: “Se Israel reagir, atingi-lo-emos com mil vezes mais força”.

“Em nome de Deus todo-poderoso, em resposta ao assassínio de Ismael Haniyeh, Sayyed Hassan Nasrallah e Abbas Nilforoushan atingimos o coração da entidade ocupante sionista! Se Israel reagir, atingi-lo-emos com mil vezes mais força”, refere a Guarda Revolucionária do Irão.

Já o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, afirmou que “a vitória pertence aos defensores da justiça“. A mensagem foi acompanhada de um vídeo em que o ayatollah Khamenei estava junto de Haniyeh, Nasrallah e Qasem Soleimani, o antigo general responsável pela Força Quds dos Guardas Revolucionários Iranianos, morto no Iraque pelos Estados Unidos em 2020.

Por outro lado, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu afirma que o Irão “cometeu um grande erro e vai pagar por ele”, avança a EFE Noticias.

O espaço aéreo de Israel foi encerrado esta terça-feira e os voos desviados, informou um porta-voz da autoridade aeroportuária, enquanto as sirenes de alerta soavam em todo o país. “O espaço aéreo israelita está fechado. Os voos foram desviados para outros destinos fora de Israel”, declarou o porta-voz num comunicado. Entretanto, o espaço aéreo israelita foi reaberto e o Governo assegura que é seguro a população sair dos bunkers.

Também o Iraque anunciou o encerramento do seu espaço aéreo “por razões de segurança”, segundo a imprensa estatal do país, e a Jordânia suspendeu igualmente o tráfego aéreo, segundo a entidade de aviação civil nacional.

Depois de anunciar esta terça-feira, na rede social X, que os Estados Unidos estão preparados para ajudar Israel a defender-se contra estes ataques e a proteger o pessoal americano na região, Joe Biden ordenou às Forças Armadas dos EUA que abatam os mísseis que o Irão está a lançar contra Israel, avança a EFE Noticias.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou esta terça-feira o ataque “totalmente inaceitável”, acrescentando que “o mundo inteiro” deve condenar a ação de Teerão. E o conselheiro da Segurança interna dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que o ataque terá “consequências severas” para Teerão, sem mais detalhes.

Na Europa, a reação sai a conta-gotas a este ataque, com a palavra de ordem a ser de condenação – em contraste com o silêncio ao longo do dia com a operação de Israel no Líbano. O ministério dos Negócios Estrangeiros alemão condenou, na rede X, “o ataque” iraniano e apelou contra este “escalar perigoso”, que está a arrastar a região para o abismo”.

Já o primeiro-ministro checo Petr Fiala escreveu no X: “Nós estamos com Israel! Como sempre!”

Na Hungria, Viktor Orbán está a rezar “pela segurança do povo israelita nestas horas negras”.

O ministério, tutelado por Paulo Rangel, também condenou “liminarmente dos ataques do Irão a Israel e à sua população civil”. Portugal defende, também através da rede social, que “o Irão deve cessar imediatamente as hostilidades”.

Pela União Europeia, há registar ainda a reação do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que em breve irá ser substituído pelo português António Costa. “Isto é uma ameaça à segurança regional”, escreveu no X.

Também António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, condenou a “escalada” deste ataque e alerta que é “absolutamente” preciso um “cessar-fogo”.

 

O Conselho de Segurança da ONU está em consultas intensas para uma reunião de emergência sobre a situação no Líbano e a escalada na região. A embaixadora da Suíça – país que iniciou esta terça-feira a sua presidência rotativa do Conselho de Segurança -, Pascale Baeriswyl, indicou que ainda não foi marcada nenhuma reunião, apesar de o Irão ter solicitado uma no sábado à noite e de a situação ter piorado desde então.

Contudo, a diplomata admitiu estar convencida de que “mais cedo ou mais tarde” essa reunião terá lugar, previsivelmente antes de 8 de outubro, quando está planeada uma sessão periódica para rever a resolução 1559, datada de 2004, que também se refere ao Líbano.

Na opinião de Baeriswyl, não é necessária nenhuma nova resolução sobre o Líbano, mas sim que as existentes sejam aplicadas, apesar de serem constantemente violadas por todos os atores em conflito e sem consequências. A embaixadora deu como exemplo a guerra em Gaza.

Sobre o ataque desta terça-feira, as forças israelitas já tinham apelado à população para que se preparasse para um eventual ataque iraniano “em grande escala” e que se dirigissem imediatamente para os abrigos em caso de alerta, onde deviam permanecer “até nova ordem”.

Na madrugada desta terça-feira, as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma operação por terra contra o Hezbollah, no território do Líbano. Segundo o exército israelita, os ataques são direcionados apenas ao grupo extremista. Esta invasão acontece alguns dias depois de Israel matar o líder do grupo armado libanês, Hassan Nasrallah, em uma escalada das tensões regionais.

(Notícia atualizada às 21h42)

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