Investimento publicitário global deve crescer 10,5% em 2024, diz a WARC. Pode ultrapassar um bilião de dólares pela primeira vez

A Alphabet (dona do Google e do YouTube), a Amazon e a Meta (dona do Facebook e Instagram) vão captar 43,6% de todo o investimento publicitário este ano, apontam as estimativas.

O investimento publicitário a nível global deve crescer 10,5% este ano. Se as previsões da WARC se concretizarem, o mercado publicitário pode ultrapassar, pela primeira vez, a marca de um bilião de dólares de investimento, atingindo os 1,07 biliões de dólares (cerca de 958 mil milhões de euros).

Esta previsão da WARC traduz assim um aumento de 2,3 pontos percentuais face à sua última previsão, que preconizava um aumento do investimento publicitário de 8,2% para 2024. Segundo o relatório “Global Ad Spend Outlook 2024/25”, a empresa estima ainda que exista um crescimento de 7,2% em 2025 e de 7% em 2026.

O volume de investimento publicitário a nível global mais do que duplicou ao longo dos últimos 10 anos, sendo que as empresas Alphabet (dona do Google e do YouTube), Amazon e Meta (dona do Facebook e Instagram) atraíram mais de 70% deste aumento de investimento. Espera-se também que este trio seja responsável por 43,6% de todo o investimento publicitário este ano.

No total, 88,5% deste investimento publicitário vai ser aplicado online, sendo que 52,9% é também recolhido pelas mesmas três empresas: Alphabet, Amazon e Meta.

De acordo com as projeções, o retail media (21,3%) deve ser o canal de publicidade que vai apresentar um maior crescimento no digital este ano, seguido pelo das redes sociais (14,2%) e search (12,1%). Estes três canais, em conjunto, são responsáveis por mais de 85% de todo o investimento online.

O retail media pode representar este ano 14,3% dos investimentos globais (duas vezes mais do que o registado em 2019). No entanto, o maior canal continua a ser o das redes sociais, que colhe 22,6% de todo o investimento global e que deve somar 241,8 mil milhões de dólares este ano.

Entre as redes sociais, a Meta representa 62,6% do mercado atualmente, com a plataforma chinesa TikTok a atrair 20,1% dos investimentos, numa clara subida face há cinco anos , quando recolheu apenas 9,3%.

Não muito longe, o investimento em search (excluindo retail media), deve alcançar os 223,8 mil milhões de dólares este ano, com a Google a continuar a liderar em termos de receita, representando quatro quintos do mercado global de search. Prevê-se que o motor de busca ultrapasse a marca dos 200 mil milhões de dólares de receita pela primeira vez em 2025.

a connected tv deve crescer 19,6% este ano – atingindo um total de 35,2 mil milhões de dólares – e 15,4% no próximo ano. Em dois anos, este canal deve representar quase um quarto (23,9%) de todo o investimento publicitário em vídeo, alcançando os 46,3 mil milhões de dólares.

o investimento nos media mais tradicionais – como as publicações impressas, rádio, televisão linear, cinema ou out-of-home – representa, no seu conjunto, cerca de 25,3% da publicidade global. O mesmo deve crescer 1,5% em relação ao ano passado, para cerca de 270,5 mil milhões de dólares.

Entre os meios tradicionais, a televisão linear (12,7%), o out-of-home (7,2%) e o cinema (6,1%) registam crescimentos, ao contrário da rádio, que nas previsões regista um recuo de 2,3%, e dos jornais e revistas cujo investimento cai, respetivamente, 3,3% e 3,4%.

Em termos de regiões, a América do Norte é aquela que deve crescer mais (8,6%), para um total de 347,5 mil milhões de dólares, bastante impulsionada pelas eleições presidenciais norte-americanas. Se for retirado da equação o investimento em política, o crescimento deste ano aponta para uma subida de apenas 4%.

No entanto, note-se que a Índia é o mercado que deve mesmo crescer de forma mais acentuada este ano, na ordem dos 11,9%, para 12,8 mil milhões de dólares.

Ainda à frente da Europa, em termos de crescimento do investimento publicitário, surge a região da América Latina, que deve crescer 6,2% este ano para 32,1 mil milhões de dólares.

a Europa, que surge como a terceira região com maior crescimento de investimento, deve aumentar na ordem dos 5%, para 164,9 mil milhões de dólares, com os países onde há mais investimento a apresentarem resultados positivos. É o caso do Reino Unido (8%) — que é o maior mercado publicitário no continente europeu –, França (8%), Itália (5,4%) e Alemanha (4%).

A previsão da Warc é mais otimista do que a do grupo IPG Mediabrands. Num relatório divulgado em junho, o grupo antecipava que o mercado global publicitário crescesse 10% este ano, em termos homólogos, para 927 mil milhões de dólares, impulsionado pela estabilidade da economia e o seu desenvolvimento mais forte em mercados como a Espanha (14%), Índia e Reino Unido (ambos com 12%), França e EUA (ambos com 11%).

A IPG Mediabrands previa ainda que o mercado publicitário português aumentasse cerca de 10% este ano, estimando receitas na ordem dos 880 milhões de euros.

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Portuguesa Topbrands investe 6 milhões em novas instalações e aponta mira a Polónia

Depois da entrada em Angola, a empresa, que fornece brinquedos, produtos de puericultura e outdoor living para várias cadeias de retalho, tem na mira oito novos mercados, entre os quais a Polónia.

A portuguesa Topbrands vai investir seis milhões de euros em novas instalações no Montijo, criando 50 novos postos de trabalho. O novo espaço com 12.000 metros quadrados será construído ao longo de cinco anos, aumentando a área de produção para 2.000 metros. Depois da entrada em Angola, a empresa, que fornece brinquedos, produtos de puericultura, churrasco e outdoor living para várias cadeias de retalho, tem na mira a entrada em oito novos mercados como Polónia, França, Alemanha ou Holanda.

Após fechar o ano passado com 6,9 milhões de euros de volume de negócios, a empresa estima atingir este ano 10 milhões de euros de faturação, uma subida das receitas com o contributo da expansão internacional.

“Este ano concluímos o primeiro contrato em Angola, com o retalhista Arreiou, com 300 lojas, para a comercialização de produtos para a época de Natal (brinquedos e jogos)”, adianta João Saramago Tavares, CEO da empresa, ao ECO.

Nesse processo de expansão, a empresa conta tirar partido da ligação com retalhistas com quem trabalha no mercado nacional, como é o caso do Pingo Doce, Auchan, Intermarché, Worten, FNAC, Continente ou Aldi.

João Saramago Tavares, CEO da Topbrands

“O objetivo é aproveitar algumas sinergias. Estamos em contacto tanto com a Biedronka (JM), como com a Alcampo e a Auchan internacional. Desta forma, tentamos sempre tirar partido do histórico de vendas dos nossos artigos cá para demonstrar que são apostas seguras e que os consumidores gostam”, adianta o CEO.

Polónia, Roménia, Marrocos, França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Chipre e Moçambique são os mercados externos em que a empresa mira entrada no curto e médio prazo.

“Concluímos o primeiro semestre com uma faturação de três milhões de euros, o que nos dá ainda mais indicativos de que conseguiremos alcançar um volume de negócios de 10 milhões de euros até ao final deste ano. Temos um objetivo ambicioso de alcançar vendas 20 milhões de euros em 2026, e para tal, a expansão internacional que arrancou este ano terá também um papel significativo”, diz João Saramago Tavares.

O objetivo é aproveitar algumas sinergias. Estamos em contacto tanto com a Biedronka (JM), como com a Alcampo e a Auchan internacional. Desta forma, tentamos sempre tirar partido do histórico de vendas dos nossos artigos cá para demonstrar que são apostas seguras e que os consumidores gostam.

“Estimamos que as vendas nos mercados internacionais venham a representar cerca de 10% da faturação no final de 2024″, adianta o responsável ao ECO.

Investimento em novas instalações

Hoje num espaço com 1.500 metros quadrados (m2) no concelho da Moita, a empresa conta investir seis milhões de euros num espaço de 12.000 m2 de área construída (+700%) no Montijo. O espaço, a ser construído em quatro fases ao longo de cinco anos, com a primeira a iniciar ainda este ano, levará a um aumento de 500 m2 para 2.000 m2 da área de produção.

O projeto inclui também a criação de cerca de 15 mil m2 de espaços verdes, espaços exteriores que irão incluir áreas de lazer e atividade física, promovendo o equilíbrio entre o trabalho, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.

A primeira fase das novas instalações deverá estar concluída até ao próximo verão, permitindo que a mudança gradual para as novas estruturas comece ainda em 2024.

Hoje com 35 profissionais, distribuídos entre o concelho da Moita, na Zona Industrial Alto do Carvalhinho (escritório e logística), e Alcochete (fábrica de enchimento de carvão, da nossa marca BBQ Lovers), com estas novas instalações e expansão internacional a empresa vai criar 50 postos de trabalho, elevando para 85 pessoas, em cinco anos, o número de trabalhadores.

“Neste momento estamos já a fazer algumas contratações nas áreas de Vendas, Logística, Desenvolvimento de Produto e IT, são cerca de oito pessoas para dar resposta ao aumento dos contratos que estamos a celebrar no mercado nacional, e também face ao aumento de trabalho derivado da expansão internacional, que arrancou este ano”, adianta João Saramago Tavares.

“Quanto ao modelo de trabalho, neste momento estamos a apostar no modelo presencial tendo em conta que a empresa é recente e estamos ainda numa fase de desenvolvimento de cultura e valores”, explica.

Conheça futuras instalações:

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Governo substitui um terço dos diretores distritais da Segurança Social

  • ECO
  • 28 Agosto 2024

Desde que tomou posse, o Governo nomeou novos dirigentes para seis dos 18 centros distritais da Segurança Social, ao que se soma uma recondução. Cinco dos nomes têm ligações ao PSD.

Depois de ter nomeado dois dirigentes para lugares de topo da instituição, o Governo está agora a substituir diretores dos centros distritais da Segurança Social (ISS). Segundo avança o Jornal de Negócios, até agora, foram publicadas cinco nomeações em Diário da República e pelo menos duas foram noticiadas pela imprensa local, ainda que uma delas seja uma recondução e outra uma nomeação por ausência prolongada. Significa que foram substituídos seis dos 18 dirigentes dos centros distritais. Cinco dos novos nomes têm ligações claras ao PSD e os escolhidos nem sempre têm currículo na área da Segurança Social.

Embora nem todos os casos sejam iguais, grande parte destas nomeações em regime de substituição seguem-se à não recondução dos anteriores dirigentes, que ocupavam o cargo na sequência de um concurso da CReSAP. Foram então designados novos nomes para os centros dos distritos de Bragança, Santarém, Viana do Castelo, Viseu e Évora — todos com ligações ao PSD –, bem como para Beja e Vila Real (neste último caso, a nomeação ocorreu mediante concurso da CReSAP).

Fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) disse que os únicos “critérios e circunstâncias” para as nomeações foram profissionais. “Os diretores de Segurança Social nomeados, em regime de substituição, detêm formação académica, experiência e competências profissionais, que os habilitam ao desempenho da função”, além de “um elevado conhecimento dos territórios e das instituições do setor social e solidário, com quem o ISS desenvolve uma intensa relação de cooperação”. Os lugares “serão sujeitos a concurso através da CReSAP”, acrescentou.

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SNS vai chamar 265 mil utentes para atualizarem dados pessoais

Inscrição ativa nos centros de saúde exige todos os dados biográficos preenchidos no SNS. Há ainda 58 mil pessoas sem contacto nos ficheiros e que só serão abordadas numa fase posterior.

Existem 323 mil utentes com informação incompleta no Registo Nacional de Utentes (RNU) do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que, por esse motivo, estão em risco de perderem a inscrição ativa nos centros de saúde e o acesso ao médico de família.

Para evitar ao máximo que isso aconteça, mais de 80% destas pessoas serão contactadas por SMS ou email a partir desta quarta-feira, para que se desloquem a uma unidade do SNS e atualizem os seus dados pessoais. Se não o fizerem, deixam de ter inscrição ativa nos cuidados de saúde primários.

A informação foi avançada na terça-feira pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e representa uma segunda ‘limpeza’ da base de dados do SNS, depois da que foi iniciada no ano passado pelo anterior Governo e que conduziu a quase menos 300 mil inscritos nas listas dos centros de saúde.

A atualização que arranca esta quarta-feira vai decorrer de forma diferente da anterior. Dos 323 mil utentes identificados, cerca de 265 mil pessoas (82%) com contacto telefónico ou endereço de email identificados serão contactadas, alertando-as “para a necessidade de se dirigirem às respetivas unidades de saúde e completarem a informação em falta”.

O comunicado da ACSS não explica o que acontece aos restantes 58 mil sem contactos identificados. Mas o Público avança, citando uma fonte da ACSS, que estas pessoas serão abordadas numa segunda fase, num processo mais complexo e demorado e que implicará recorrer “a juntas de freguesia”, ou, no limite, bater à porta das pessoas.

Segundo a administração central, para se manterem ativamente inscritas nas listas dos centros de saúde, é obrigatório “o preenchimento completo dos dados biográficos do utente e a apresentação de documentação de identificação e residência”. “Para cidadãos estrangeiros, é necessária a apresentação de uma autorização de residência válida, exceto para menores de idade”, acrescenta ainda a ACSS.

O organismo estatal está ainda consciente de que o processo poderá suscitar “possíveis ideias de tentativas de fraude muitas vezes associadas a contactos por SMS e email”. Numa circular, apela, por isso, “à colaboração de todas as entidades no sentido da divulgação dos materiais de comunicação” nos respetivos sites e redes sociais.

De acordo com o Público, o número total de inscrições ativas no RNU ultrapassava os 10,4 milhões em julho, estando a registar novamente uma tendência de crescimento acentuado.

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Reclamações em seguros de Vida: CA a melhor, Ageas Vida a pior

Em 2023, houve 1.054 queixas de clientes de seguros de vida, revelou a ASF. Veja o ranking da melhor para a pior entre as 14 companhias analisadas.

A seguradora CA Vida foi, no ano passado, a companhia com menos reclamações por cada 1.000 apólices de seguros de Vida temporários sem participação nos resultados, como são exemplo os seguros de vida ligados ao crédito à habitação ou ao consumo.

Os dados relativos a todo o ano de 2023 foram divulgados no Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado 2023, recentemente publicado pela ASF, entidade supervisora dos seguros, que apurou um rácio médio do conjunto do mercado de 0,28 reclamações por cada 1.000 pessoas seguras, considerando o universo de 1.054 reclamações para uma média anual de cerca de 3,7 milhões de pessoas seguras.

A ASF salienta ter classificado os 14 maiores operadores deste tipo de seguro, o mais comum, não incluindo companhias de pequena dimensão na comercialização deste tipo de produto.

Dimensão e bancassurance podem fazer diferença

A CA Vida, liderada por António Castanho, foi a melhor nesta análise com apenas 19 reclamações em 261 mil apólices ativas a que corresponde um rácio de 0,07. Seguem-lhe a BPI Vida e Pensões com um rácio de 0,13 em 200 mil apólices, e a Generali Tranquilidade com o mesmo rácio em 243 mil seguros ativos em média.

O grupo Ageas apresenta a Ocidental Vida no quarto lugar deste ranking, com 0,16 de rácio para 637 mil apólices, mas também tem a Ageas Vida que foi colocada em último lugar com 44 queixas nas suas 26 mil apólices, um rácio de 1,68.

Melhor que a média ficaram ainda a Fidelidade (0,18 em 916 mil apólices), Mapfre Vida (0,2 – 49 mil), MetLife (0,25 – 390 mil), GamaLife (0,25 – 404 mil) e Asisa Vida (0,28 – 35 mil).

Logo abaixo da média ficou classificada a Real Vida com 0,31 de rácio para 202 mil apólices e depois Prévoir, Liberty e Santander, para além da Ageas Vida que encerra o ranking.

A dimensão parece ajudar no rácio e entre as companhias com maiores carteiras neste tipo de seguro e o e a venda essencialmente através de bancassurance também parece baixar o nível relativo de queixas como são exemplo a CA Vida (Crédito Agrícola como parceiro principal), BPI, Ocidental (Millennium bcp), Fidelidade (Caixa Geral de Depósitos), Mapfre Vida (Bankinter) e GamaLife (Novobanco).

Veja o ranking ASF das companhias com menos reclamações em relação ao número de apólices ativas:

 

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Hoje nas notícias: Saúde, Segurança Social e não executivos

  • ECO
  • 28 Agosto 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

São 323 mil os cidadãos que não têm a informação completa no Registo Nacional de Utentes, mas, na primeira fase da atualização da base de dados do SNS, serão notificados apenas os 265 mil que têm número de telemóvel ou e-mail nos registos. São já seis os novos diretores nos 18 centros distritais da Segurança Social. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Mais de 300 mil utentes em risco de serem retirados das listas dos centros de saúde

Arranca esta quarta-feira uma nova atualização da base de dados do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Numa primeira fase, os cidadãos com informação incompleta nos centros de saúde vão ser contactados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) para se deslocarem às suas unidades e preencherem os dados em falta, evitando, assim, que fiquem sem médico de família. No total, 323 mil pessoas não têm os dados completos no Registo Nacional de Utentes (RNU), mas por enquanto serão notificadas as 265 mil que têm número de telemóvel ou e-mail nos registos. Os restantes 58 mil sem contactos nos ficheiros serão contactados mais tarde, o que implicará recorrer “a juntas de freguesia e, eventualmente, in extremis, ir bater à porta das pessoas”, segundo uma fonte da ACSS. O regulamento do RNU exige que os utentes tenham todos os dados biográficos preenchidos e a apresentem identificação e o registo de residência nacional.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Governo está a substituir diretores distritais da Segurança Social

Por todo o país, o Governo está a substituir diretores dos centros distritais do Instituto da Segurança Social (ISS). Até agora, foram publicadas cinco nomeações em Diário da República e pelo menos duas foram noticiadas pela imprensa local, ainda que uma delas seja uma recondução e outra seja uma nomeação por ausência prolongada. Significa que já foram substituídos seis dos 18 dirigentes dos centros distritais. Cinco dos novos nomes têm ligações claras ao PSD e os escolhidos nem sempre têm currículo na área da Segurança Social.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Não executivos passam pouco tempo nos bancos

Um estudo publicado esta semana pelo Banco de Portugal (BdP) concluiu que os administradores não executivos dos bancos dedicam, em média, 15 horas semanais e 74 dias por ano às funções que aí desempenham. Já os vogais não executivos dedicam 51,7 dias anuais ao desempenho dos seus cargos, o que corresponde a uma média de 10,5 horas semanais. O supervisor bancário fala numa “tendência de as instituições e os candidatos propostos para as funções de membro não executivo — seja em órgão de administração ou em órgão de fiscalização — subestimarem o tempo necessário ao exercício efetivo das tarefas inerentes ao cargo”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Governo mantém ex-presidente da Parpública na administração da Estamo

José Realinho de Matos presidia à Parpública desde que foi nomeado em novembro do ano passado para o mandato de 2023-2025, mas, na semana passada, o Governo decidiu mudar a administração da holding do Estado que detém participações em empresas e nomear Joaquim Cadete para o lugar. No entanto, José Realinho de Matos vai manter-se como vogal do conselho de administração da Estamo, detida a 100% pela Parpública, até ao fim do mandato, que deverá acabar no final deste ano.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Quatro em cada dez concelhos ganharam crianças

Portugal fechou 2023 com mais 2.296 crianças até aos 14 anos, um crescimento que se verificou em 43% do território nacional. Ao todo, 132 concelhos registaram um aumento de residentes até aos 14 anos, de acordo com as estimativas de população do Instituto Nacional de Estatística (INE). No “top 10”, tirando Porto e Torres Vedras, todos os outros integram a Área Metropolitana de Lisboa (AML), enquanto imediatamente a seguir surge Portimão e Albufeira.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 28 de agosto

  • ECO
  • 28 Agosto 2024

Ao longo desta quarta-feira, 28 de agosto, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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PortAventura World apresenta uma nova passagem de terror para a época do Halloween

  • Servimedia
  • 28 Agosto 2024

A campanha “mais assustadora” é prolongada de 21 de setembro a 10 de novembro.

O PortAventura World anunciou esta quarta-feira as datas para a temporada de Halloween de 2024, que terá início a 21 de setembro e se prolongará até 10 de novembro. No total, serão mais de 50 dias de abertura, tendo como grande novidade uma nova passagem de terror.

A nova experiência chama-se “A Lenda do Rei Canibal”, uma viagem ao ar livre localizada na atração Angkor. Ao longo de seis cenários diferentes, os visitantes serão guiados até ao templo de Angkor pela agência de viagens clandestina “Oriental Adventure Expeditions”, especializada em expedições aos locais mais perigosos e proibidos.

De acordo com o parque temático num comunicado de imprensa, um guia turístico acompanhá-los-á a este templo amaldiçoado, onde os participantes terão de ultrapassar várias provações e sustos até encontrarem a saída do Reino de Angkor e, assim, a segurança do temido Rei Canibal e do seu exército de macacos.

Entre as novidades, destaca-se ainda a apresentação de “Hysteria in Boothill”, a primeira experiência imersiva de Realidade Mista (RM) num parque temático. Esta experiência revolucionária, desenvolvida em colaboração com a Spatial Voyagers, mergulha os visitantes numa experiência paranormal única onde elementos reais e virtuais se fundem em tempo real.

Esta tecnologia permite-lhes ver o seu ambiente real completo com personagens e efeitos virtuais. Para além disso, “Hysteria in Boothill” decorre num espaço de 200 metros quadrados totalmente temático, onde os participantes encontrarão várias salas ambientadas numa antiga casa de faroeste.

De acordo com o diretor-geral do PortAventura World, David García, “temos o prazer de anunciar uma temporada de Halloween ainda mais impressionante, consolidando esta festividade como um pilar fundamental na nossa estratégia de dessazonalização e de atração de novos segmentos de clientes”.

García também destacou o seu compromisso de oferecer ao público “um equilíbrio perfeito entre a inovação e a continuidade de espetáculos e passagens que se somam a todas as nossas atrações emblemáticas, garantindo assim uma temporada inesquecível e cheia de emoções para toda a família”.

O cartaz de espectáculos desta temporada inclui “Fábrica de Halloween”, “Frenesi de Sangue do Oeste”, “Horror no Lago” e “Dia dos Mortos”. Trick-or-Treat”, a primeira atração de Halloween para crianças, também estará disponível, juntamente com a zona de susto ‘The Emperor’s Curse’. Quanto às atracções de terror, destacam-se “La Isla Maldita”, “REC Experience” e “La Muerte Viva”.

 

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Política de transferências para o fundo de reserva da Segurança Social “em análise” pelo Governo

A "almofada" da Segurança Social passou a ter em julho recursos suficientes para pagar dois anos de pensões. O Governo admite agora que a política de transferências está "em análise".

A política de transferências para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), a reserva que assegurará o pagamento das pensões quando o sistema ficar deficitário, está “em análise” pelo Governo e será apreciada em conjunto por todo o Executivo, revelou ao ECO fonte oficial da tutela.

Em julho, o FEFSS passou a dispor de recursos suficientes para pagar as pensões durante dois anos, tendo por referência o ano de 2023, existindo, doravante, interpretações diferentes do que diz a lei sobre a obrigatoriedade, ou falta dela, de se fazerem algumas ou todas as transferências para o fundo. Desde a sua constituição em 1989 que o Estado já transferiu para este mealheiro uma soma equivalente a cerca de 24 mil milhões de euros.

À luz deste marco histórico, que nunca antes tinha sido atingido pelo fundo, o ECO contactou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para saber se o Governo pretende mexer na política de transferências para o FEFSS, visto que já foi alcançada a meta de recursos suficientes para o pagamento das pensões durante dois anos, como surge referido na lei de bases da Segurança Social e no regulamento do fundo. A resposta da tutela não afasta eventuais alterações no futuro.

Quando questionada sobre “se o Governo prevê fazer alguma alteração na política de transferências para o fundo que tem vindo a ser seguida até aqui”, fonte oficial diz que “o assunto está em análise”.

“Trata-se de uma questão de políticas públicas que tem de ser apreciada transversalmente pelo Governo”, assumiu o gabinete da ministra Maria do Rosário Palma Ramalho, sem dar mais detalhes.

O assunto está em análise. Trata-se de uma questão de políticas públicas que tem de ser apreciada transversalmente pelo Governo.

Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Fonte oficial

A notícia de que o FEFSS passou a ter em julho recursos suficientes para pagar dois anos de pensões foi avançada a 21 de agosto pelo Jornal de Negócios. Fonte da tutela disse ao jornal que, nesse mês, “em julho de 2024, pela primeira vez, o FEFSS dá cumprimento ao estabelecido no artigo 91.º da Lei de Bases da Segurança Social, assegurando a cobertura das despesas previsíveis com pensões por um período mínimo de dois anos”.

A meta foi alcançada na sequência de uma valorização de 800 milhões de euros do património do fundo entre junho e julho, com o valor do portefólio a atingir 34,675 milhões de euros no final do sétimo mês do ano. Nesse mês, as transferências “foram marginais”, de acordo com a mesma publicação.

A partir daqui, a lei não é totalmente clara sobre se há uma obrigatoriedade de continuar a fazer todas ou algumas das transferências para o fundo, como notou em março o Conselho das Finanças Públicas (CFP), falando em “resultados algo incongruentes” do disposto nos vários instrumentos legislativos e na regulamentação em vigor.

Em primeiro lugar, a lei de bases da Segurança Social determina, no artigo 91.º, que reverte para o fundo uma parcela entre dois a quatro pontos percentuais do valor percentual correspondente às quotizações dos trabalhadores por conta de outrem, “até que aquele fundo assegure a cobertura das despesas previsíveis com pensões, por um período mínimo de dois anos”, salvo anos em que a conjuntura económica seja desfavorável.

Depois, o decreto-lei de 2007 que estabelece o quadro do financiamento do sistema de Segurança Social refere que o sistema “deve garantir, através de reservas acumuladas no FEFSS, um montante equivalente ao pagamento de pensões aos beneficiários por um período mínimo de dois anos”, explica o CFP. Já no regulamento do fundo surge determinado, de acordo com o Conselho, que se pretende “efetuar transferências para o FEFSS até que este fundo assegure a cobertura das despesas previsíveis com pensões, por um período mínimo de dois anos”.

Todavia, “se se olhar para o Relatório de Sustentabilidade da Segurança Social que é anualmente apresentado em anexo à proposta de lei do OE, o que se vê é que o decisor (o Governo) vai transferindo os saldos existentes previstos e não baliza as transferências com este objetivo, nem para a acumulação nem para a sua utilização. Ou seja, este objetivo ‘dos dois anos em pensões’ atualmente, na prática, não tem consequências”, ressalvou o CFP em março.

Conforme noticiou o ECO em julho, mais de 70% do património do FEFSS é constituído por transferências de capital feitas desde 1989 e menos de 30% foi gerado pela gestão do fundo, cuja equipa é atualmente liderada por José Vidrago.

Nos últimos anos, a base de financiamento do fundo tem-se alargado. Desde 2017 que lhe é afeta a receita anual do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), deduzida dos encargos de cobrança. A partir de 2018, passou a receber também uma parcela da receita de IRC. Em 2020, a receita do novo adicional de solidariedade sobre o setor bancário foi inteiramente consignada ao FEFSS. A partir de 2022, passou ainda a ser transferida para o fundo a receita do IRS correspondente ao englobamento obrigatório dos rendimentos de mais-valias mobiliárias, segundo o CFP.

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IA utilizada pela primeira vez para visualizar a carga emocional dos doentes com leucemia e do seu ambiente

  • Servimedia
  • 28 Agosto 2024

“Palavras que quebram fronteiras”, a primeira campanha criada para sensibilizar e quebrar as fronteiras emocionais que o cancro gera entre as pessoas e contribuir para o seu bem-estar mental.

Trata-se de uma iniciativa inédita que, pela primeira vez, coloca a inovação tecnológica, nomeadamente a Inteligência Artificial de ponta, ao serviço das pessoas para incentivar uma comunicação aberta e positiva entre os doentes com leucemia linfocítica crónica, as suas famílias e amigos, quebrando os tabus tradicionais gerados em torno do diagnóstico de cancro.

Esta doença é uma forma de cancro do sangue caracterizada por um excesso de glóbulos brancos chamados linfócitos, que se acumulam no sangue, nos tecidos e nos gânglios linfáticos. Embora não tenha cura, os avanços no tratamento permitiram grandes progressos num curto espaço de tempo. Só em Espanha, são diagnosticados anualmente entre quatro e cinco casos por cada 100.000 habitantes, o que se traduz em quase 3.000 novos casos por ano.

A prevalência é especialmente significativa nas zonas onde a população é mais idosa, uma vez que é diagnosticada por volta dos 70 anos. De facto, atualmente, 30% das leucemias em Espanha correspondem a esta doença, que é a mais comum nos países ocidentais.

De acordo com dados da Associação Espanhola de Pessoas Afetadas por Linfoma, Mieloma e Leucemia (AEAL), mais de 20% das pessoas afetadas por LLC podem sentir ansiedade e depressão e admitem um impacto considerável do diagnóstico na sua qualidade de vida. No entanto, a falta de informação sobre os cancros hematológicos torna muitas vezes os doentes invisíveis e dificulta a expressão de emoções sobre a doença por parte das pessoas que os rodeiam.

Esta é a realidade que levou a BeiGene, empresa global dedicada à oncologia, e a AEAL a lançar esta iniciativa. “Promover campanhas de conhecimento e sensibilização é importante para que a sociedade possa tomar consciência, em primeiro lugar, do que pensa o doente e, em segundo lugar, e também muito importante, do que pensam os cuidadores, que por vezes não se atrevem a falar com o próprio doente”, afirmou o diretor da AEAL, Marcos Martínez. “Embora por vezes as palavras não sejam necessárias, a relação entre eles é importante, para que possam exprimir livremente o que pensam e o que sentem em cada momento da doença.

Cristina García Medinilla, CEO da BeiGene Espanha e Portugal, afirmou que “o objetivo da campanha é ligar os doentes aos seus entes queridos através da inteligência artificial”. “Quando um doente é diagnosticado com LLC, a parte física é muito bem coberta pelos seus profissionais de saúde, que o acompanharão durante toda a fase de diagnóstico e tratamento. Mas o lado emocional é o mais negligenciado e nós, que colocamos sempre o doente em primeiro lugar em tudo o que fazemos, também queremos abordar este aspeto que é muito importante para eles e também para os seus entes queridos”.

QUEBRAR FRONTEIRAS

Palavras que derrubam fronteiras” centra-se em três casos de LLC. Para levar a cabo a campanha, foi utilizado um software de reconhecimento facial de última geração, capaz de analisar em tempo real as expressões dos entes queridos de três doentes quando são submetidos a estímulos da sua relação com eles (vídeos, fotografias, memórias…).

A informação recolhida foi processada por um especialista em IA, que utilizou esta tecnologia para gerar três cartas personalizadas que refletem os sentimentos mais profundos e sinceros que os entes queridos não conseguem exprimir. O encerramento da campanha é feito pelos protagonistas, que partilham a leitura destas cartas, que exprimem o que os familiares sentem pelos seus entes queridos, criando um momento especial e único entre eles.

A campanha deixa claro que a inovação e a tecnologia não só ajudam a salvar vidas, como também podem melhorar a saúde mental e o bem-estar emocional das pessoas.

A psico-oncologista e coordenadora do departamento de psico-oncologia do Grupo Espanhol de Doentes Oncológicos, Isabel López, colaborou no projeto e considera que “enfrentar o diagnóstico de leucemia linfocítica crónica pode ser muito difícil porque, normalmente, ouvir o termo leucemia gera muito medo e, além disso, neste caso, é uma doença que não tem cura”.

Neste sentido, explicou como “a comunicação entre o doente e a família é essencial, pois permite que ambos expressem as suas necessidades, as suas dificuldades, as suas emoções e como se estão a sentir em relação ao processo”.

Todas as histórias da campanha são inspiradas em casos reais do programa “Conectados” da AEAL, que há mais de sete anos presta apoio integral a familiares, cuidadores e doentes afetados pela LLC, com enfoque na assistência psicológica.

ACOMPANHAR O DOENTE

A iniciativa contou com a participação dos especialistas Raúl Córdoba, coordenador da Unidade de Linfoma do Serviço de Hematologia do Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz, e Lucrecia Yáñez, do Serviço de Hematologia do Hospital Universitário Marqués de Valdecilla em Santander, dois reconhecidos hematologistas espanhóis.

Relativamente ao diagnóstico, a Dra. Córdoba afirma que “quando diagnosticamos uma doença como a LLC, o doente pensa que é a única pessoa no mundo que sofre desta doença e, por vezes, parece que o mundo pára”. “É importante fazer-lhes ver que é uma doença que existe, que há especialistas formados para tratar os doentes individualmente e, desta forma, gerar um sentido de comunidade.

Por seu lado, a Dra. Yáñez salienta que “do ponto de vista médico, é importante estar disponível para resolver todas as dúvidas e oferecer o apoio de outras pessoas ou de associações de doentes nas quais há pessoas que passaram ou têm esta doença e conhecem perfeitamente o processo”. “Para além disso, estas pessoas e associações disponibilizam ferramentas que podem ajudar os doentes a lidar muito melhor com a carga emocional desta doença hematológica”.

Estes dois hematologistas, reconhecidos pelo seu envolvimento com os doentes, partilham a importância de melhorar o bem-estar emocional dos doentes e dos seus entes queridos. O Dr. Yáñez sublinhou que “promover campanhas de informação é essencial e primordial para compreender melhor estas doenças hematológicas; e, para além de lhes dar visibilidade, fornecer ferramentas úteis ao doente irá ajudá-lo a lidar muito melhor com a carga emocional”.

Por último, a Dra. Córdoba salientou que “não devemos tratar todos da mesma forma e devemos perguntar ao doente como quer que tratemos a informação na consulta, no futuro, com ele e com o seu ambiente”. “O apoio é importante, mas sobretudo se o doente o pedir e precisar dele, porque nem todos têm as mesmas necessidades.

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Emilio Sánchez Vicario recorda os tempos de Murray na sua academia e elogia o seu legado, esforço e resiliência

  • Servimedia
  • 28 Agosto 2024

Emilio Sánchez Vicario destacou o legado de Andy Murray, um jogador que anunciou a sua retirada do ténis profissional nos últimos Jogos Olímpicos de Paris e que treinou na Academia Emilio Sánchez.

Num artigo publicado no blogue da conceituada academia, Sánchez Vicario descreve-o como “um exemplo, um espelho, um guia e uma ilusão para os miúdos que sabem que, se trabalharem arduamente, tornam-se tenistas e podem alcançar os seus sonhos, tal como o fez”.

O fundador da academia recorda os primeiros passos de Murray no centro e como rapidamente se convenceu de que o podiam ajudar e crescer juntos. “Aprendeste a ser resiliente, diferente, um lutador incansável, profissional, humilde e, acima de tudo, um defensor de causas perdidas, fazendo sempre a diferença com pequenos pormenores. Ver-te competir, seguir-te durante todos estes 20 anos encheu-me de inspiração, pois todos os esforços teus, da tua mãe e da nossa academia de ténis se refletiram nesses momentos de sucesso”, acrescentou Sánchez Vicario.

O tenista acredita que Murray é o número um em dar mais do que pode dar, recuperando de situações complexas devido a lesões, voltando sempre a competir ao mais alto nível.

No blogue, recorda quando, há dois anos, Andy Murray voltou a passar pela academia e foi homenageado com um campo com o seu nome: “E mais, ganhaste o título de aluno que chegou ao topo, a ser o número um do mundo, e que fez a diferença ao alcançar marcos incríveis”, diz Sánchez Vicario.

“Manteremos sempre viva a tua história, que é também a nossa. Obrigado Andy, quando quiseres, esta continua a ser a tua casa”, conclui o fundador da Academia Emilio Sánchez que, com 25 anos de experiência, se tornou uma academia de referência internacional, onde se formaram vencedores do Grand Slam e alunos com carreiras universitárias brilhantes.

 

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#26 As férias de António Lagartixo. Inteligência Artificial na pausa e na rentrée

  • ECO
  • 28 Agosto 2024

Na mala leva um livro sobre Inteligência Artificial e mercados de capitais. No regresso deverão ser os temas geopolíticos a dominar a atenção, nomeadamente guerras e eleições.

  • Ao longo do mês de agosto, o ECO vai publicar a rubrica “Férias dos CEO”, onde questiona os gestores portugueses sobre como passam este momento de descanso e o que os espera no regresso.

O CEO da Deloitte Portugal aproveita o tempo de qualidade que as férias proporcionam para refletir sobre temas estratégicos. Mantém contacto com algumas equipas, mas tenta limitar ao máximo. No regresso ao trabalho, o foco irá estar alinhado com os dos clientes, com destaque para a geopolítica.

Que livros, séries e podcasts vai levar na bagagem e porquê?

O livro que ando a tentar ler é o “Artificial Intelligence for Capital Markets” de Syed Hasan Jafar. Confesso que não levo nenhum podcast específico para ouvir.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Mantenho contacto com algumas equipas que têm em curso assuntos com eventos relevantes neste período, tentando limitar ao máximo esses contactos a assuntos realmente importantes.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira pessoal?

Nas férias acabamos por ter algum tempo de qualidade que nos permite refletir sobre assuntos mais estratégicos ou de médio/ longo prazo, não sendo obviamente a única altura em que reflito sobre esses temas.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

No nosso setor (que acaba por abarcar diversas áreas de atividade), os temas relevantes acabam por ser os temas que possam influenciar os setores de atividade dos nossos clientes, pois será isso que poderá influenciar a existência de mais, ou menos, projetos e trabalhos nas áreas consultoria e auditoria.
Mas de maneira geral, teremos como fatores muito relevantes, o aumento da instabilidade geopolítica, nomeadamente na Ucrânia e Médio Oriente, as eleições norte americanas e a evolução que existir ao nível da aplicabilidade da inteligência artificial nos diversos setores e processos da empresas.

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