Margarida Balseiro Lopes

  • Conteúdo Patrocinado
  • 23 Agosto 2024

Filipe Lobo d’Avila, Advogado, Country Manager Rödl & Partner, partilha a sua opinião sobre o trabalho desenvolvido, até à data, da Ministra da Juventude e da Modernização.

Não conheço pessoalmente Margarida Balseiro Lopes. A atual Ministra da Juventude e da Modernização que tanto tem estado nos últimos dias debaixo dos holofotes por ter manifestado a sua concordância com a campanha pública (questionário online) da DGS sobre “pessoas que menstruam”.

Sim, quem não esteja atento ainda corre o risco de reduzir a ação da atual Ministra da Juventude à mais recente polémica, desvalorizando tudo aquilo que tem feito.

É óbvio que não concordo com a sua posição nem concordo com a campanha absurda da DGS – mesmo que a mesma se refugie supostamente em teses científicas internacionalmente aceites.

No mundo real tudo isto parece um perfeito absurdo que só serve para dividir sociedades. Já na Faculdade de Direito se ensinava que o princípio da igualdade consistia em tratar de forma igual o que que é igual e de forma desigual o que é desigual. Chegará o tempo, também no mundo político, em que progressistas serão aqueles que saibam defender este princípio da igualdade, sem complexos ou preconceitos.

Seja como for, este tipo de querelas normalmente serve apenas para entreter, para provocar polémicas inexistentes, para provocar divisionismos ou mesmo para esconder incapacidade de trabalho. Não é o caso desta Ministra.

"A grande vantagem de estar num Governo – ao contrário do que sucede num parlamento – é que a nossa atividade governativa pode efetivamente ajudar a mudar a vida das pessoas, pode contribuir para transformar a sociedade.”

Polémicas à parte – e reconhecendo o progressismo assumido da Ministra, tão característico numa determinada área política do PSD (e já agora do próprio CDS) – sou daqueles que gosto de avaliar a prestação dos políticos com base em factos concretos, na transformação do mundo que nos rodeia e não propriamente em meras proclamações.

A grande vantagem de estar num Governo – ao contrário do que sucede num parlamento – é que a nossa atividade governativa pode efetivamente ajudar a mudar a vida das pessoas, pode contribuir para transformar a sociedade. E sobretudo é mensurável.

E aí, no atual elenco governativo, é impossível não referir Margarida Balseiro Lopes.

Margarida Balseiro Lopes é provavelmente a primeira governante a tutelar a área da Juventude – seja Ministro ou Secretário de Estado – que em tão pouco tempo de exercício de funções já tem trabalho feito para apresentar. Uma Ministra que não se deixou subalternizar – como apontavam todos os vaticínios – e que já tem trabalho feito.

Se o Governo fosse hoje empurrado para eleições antecipadas, a Ministra da Juventude e da Modernização seria dos poucos membros do Governo que já teria trabalho para mostrar (ou que teria mesmo trabalho para apresentar). Digo-o, não querendo ser injusto com o Ministro da Educação que ao jeito da formiga (e não da cigarra) – sem proclamações e anúncios – vai fazendo um trabalho diário que é igualmente mensurável.

É bem verdade que na área da Modernização (e não do Progressismo ideológico) há ainda muito a fazer, seja na melhoria da Administração Pública, na melhoria dos procedimentos, no combate à burocracia, na transparência, na prestação de contas ou mesmo na prestação atempada dos serviços prestados pelo Estado (veja-se o caso da AIMA, do IMT ou mesmo no comportamento habitual da própria AT).

Filipe Lobo d’Avila, Advogado, Country Manager Rödl & Partner

Mas é também bem verdade que esta Ministra da Juventude já fez mais pelos jovens portugueses que todos os últimos responsáveis do sector dos últimos 20 anos.

Esse ímpeto reformista, de trabalho e de competência deveria ser uma bússola para tantos outros Membros do Governo que teimam em nada apresentar nas suas respetivas áreas setoriais, algumas delas assumidamente centrais na governação.

Repito que não concordo com a posição pública da Ministra – tal como uma boa parte do próprio do PSD, segundo percebi, também não concorda -, acho a campanha da DGS um absurdo, mas é impossível não acompanhar com reconhecimento e apreço o trabalho que a Ministra tem feito pela juventude.

Bastaria referir o IRS Jovem (redução em dois terços das taxas de IRS atualmente em vigor), a isenção do IMT e do Imposto de Selo na compra da primeira habitação, o aumento da oferta de alojamento estudantil ou as medidas de saúde mental.

"O trabalho desta Ministra na área da Juventude é toda uma lufada de ar fresco, tem lastro, tem futuro e representa exigência acrescida para outros responsáveis governativos.”

Não são proclamações, são factos concretos que mudam a vida de tantos jovens portugueses, em dimensões tão diferentes e igualmente importantes para todos os jovens portugueses. São fatores de permanência em Portugal e bons motivos de esperança num futuro melhor.

O trabalho desta Ministra na área da Juventude é toda uma lufada de ar fresco, tem lastro, tem futuro e representa exigência acrescida para outros responsáveis governativos.

Se conhecesse pessoalmente Margarida Balseiro Lopes agradecia-lhe o trabalho feito pelos jovens – e não acabado – mas pedia-lhe igualmente que olhasse pela área da Modernização.

Trata-se de uma área transversal no Estado e que também tanto precisa do inconformismo, trabalho e competência da Ministra.

Há áreas em que o Estado continua obsoleto e em vez de acrescentar valor à vida das pessoas e das empresas, resume-se ao papel de fardo, de empecilho e forte obstáculo.

Há empresas que sobrevivem apesar do Estado e para além do Estado. Muitas vezes só pedem que o Estado não atrapalhe.

Há que olhar por elas.

Em tempo:

Termino com uma curta nota sobre os incêndios da Madeira.

Em Julho de 2012 houve igualmente um incêndio de grandes proporções na Madeira. O Governo da República enviou uma força de combate da Força Especial de Bombeiros e prestou auxílios de diversa ordem, de forma proativa e imediata.

Tudo em estreita articulação com o Governo Regional da Madeira e no respeito pela autonomia regional. Era Presidente do Governo Regional da Madeira Alberto João Jardim e Ministro da Administração Interna Miguel Macedo.

O Ministro da Administração Interna Miguel Macedo deslocou-se pessoalmente à Madeira para estar com as forças de combate e prestar institucionalmente a solidariedade do Governo da República com o Governo Regional, visitando o teatro de operações.

No mesmo dia que visitou a Madeira o Ministro regressou a Portugal para acompanhar de perto o grande incêndio que se verificou no Algarve na zona de Tavira e Loulé.

Nessa hora de enorme dificuldade – como nesta -, o dispositivo de combate gosta de perceber que os agentes de proteção e socorro, incluindo aqueles que estão no patamar político, não estão de férias.

Filipe Lobo d’Avila, Advogado e antigo Secretário de Estado da Administração Interna

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Joaquim Cadete vai ser o próximo presidente da Parpública

Governo já escolheu nova equipa de gestão da entidade que gere as participações do Estado. Diretor do mestrado de Finanças da Católica Lisbon School of Economics sucede a Realinho de Matos.

Joaquim Cadete, diretor do mestrado de Finanças da Católica Lisbon School of Economics, vai ser o novo presidente da Parpública, apurou o ECO junto de fonte governamental, substituindo José Realinho de Matos, cujo afastamento foi conhecido esta quinta-feira.

Mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e doutorado em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Ciências Sociais, Joaquim Cadete passou por vários bancos de investimento estrangeiros, como o ABN Amro, o Citigroup Global Markets e a Rockbridge Advisers. Em Portugal, foi administrador financeiro do Banif Banco de Investimento, entre 2017 e 2018, e administrador não executivo da Euronext Securities Porto.

João Pinhão regressa ao cargo de administrador financeiro da Parpública, que desempenhou entre 2020 e 2023, saindo para ser CFO da Companhia das Lezírias. Da equipa fará ainda parte João Ferreira, líder de excelência operacional de Global Service Delivery da Mercer Portugal, e Cristina Carvalho, jurista da Estamo – Participações Imobiliárias e antiga associada sénior da sociedade de advogados CMS-Rui Pena, Arnaut. Haverá ainda mais uma vogal, cujo processo ainda não está finalizado.

A nova administração deverá tomar posse entre o final de agosto e início de setembro, segundo apurou o ECO junto da mesma fonte. Contactado, o Ministério das Finanças não quis fazer qualquer comentário. Será também no final do mês, a 30 de agosto, que será realizada a assembleia geral para aprovação das contas da Parpública.

O Governo decidiu afastar a administração da Parpública, tendo transmitido a decisão à administração cessante, liderada por José Realinho de Matos, na quinta-feira.

Fontes governamentais explicaram ao Jornal de Negócios que a gestão da Parpública “não teve uma postura preventiva na sua atuação”, mas antes “uma ação reativa”, colocando o Estado com pouca margem para tomar decisões.

O caso mais recente diz respeito à Inapa, que pediu insolvência no final de julho, com a administração a apontar responsabilidades à liderança da Parpública, o maior acionista, acusando-a de protagonizar uma “destruição de valor massiva facilmente evitável”.

A situação da empresa de distribuição de papel causou desconforto também nas Finanças, que souberam pela comunicação social do risco eminente de deixar de cumprir as suas obrigações com os credores, que levou à suspensão das ações em bolsa. Cerca de um mês antes, a administração da entidade gestora das participações do Estado já tinha conhecimento da necessidade de um financiamento com vista à reestruturação da empresa, como noticiou o ECO.

José Realinho de Matos e os administradores Elisa Cardoso e João Marcelo foram nomeados pelo anterior ministro das Finanças, Fernando Medina, com efeitos a 6 de novembro de 2023. Já o vice-presidente Marco Neves assumiu funções a 1 de dezembro. Da anterior administração tinham transitado José Azevedo Rodrigues e Maria João Pessoa de Araújo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Centros de atendimento da AIMA para resolver pendências abrem em setembro

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

O ministro da Presidência associou a paralisação a "um mal-estar gerado pela extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)" e à forma como foi realizada a transição para a AIMA.

O ministro da Presidência anunciou esta quinta-feira a abertura em setembro de centros de operações de atendimento e resolução de pendências processuais da AIMA em vários pontos do país, localizando-se o maior dos centros em Lisboa.

Em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro disse que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), com cerca de 400 mil processos administrativos de regularização de imigrantes pendentes, “terá os seus centros de operações de atendimento e resolução dessas pendências em funcionamento no mês de setembro, em vários pontos do país, sendo o maior dos centros localizado em Lisboa”.

“Este Governo tem resposta para as 400 mil pendências, podem afinal não ser tantos, muitos podem já ter abandonado o território nacional desesperados com a falta de resposta do Estado português. Prometemos e criámos uma estrutura de missão, que está a funcionar, a contratualizar espaços com autarquias, com outras entidades e ONG [Organizações Não Governamentais], com as Ordens, para termos centros de atendimento e equipas de backoffice para começarmos a tramitar estes processos de forma muito mais acelerada”, disse o ministro da Presidência.

Questionado sobre a greve dos trabalhadores da AIMA, que se recusam a fazer mais horas extraordinárias até ao final do ano em protesto contra a falta de recursos face ao trabalho acumulado, o ministro associou a paralisação a “um mal-estar gerado pela extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)” e à forma como foi realizada a transição para a AIMA.

“É verdade, não podemos deixar de concordar, eu próprio fiz referência a isso várias vezes, a forma como o SEF foi extinto, em morte lenta, como a AIMA foi debilitada pelo Governo anterior foi profundamente errada”, disse Leitão Amaro.

O ministro apontou uma “preocupação com os imigrantes que escolherem Portugal e que ao longo dos últimos sete anos apresentaram ao Estado português, muitos deles nos termos da lei, pedidos e que não foram respondidos”, afirmando que “a expressão caos”, usada por uma representante sindical e hoje citada por Leitão Amaro para descrever a situação vivida na AIMA, “talvez se possa aplicar”.

Sobre o pagamento das horas extraordinárias, reivindicado pelos trabalhadores em greve, o governante disse que “o que for legal e devido, naturalmente, o Estado é uma pessoa de bem e pagará”, acrescentando que a agência “não tem escassez de recursos financeiros, tem escassez de recursos humanos”.

“Temos medidas, temos alocação de recursos e vamos juntos resolver mais um problema dramático, desrespeitador de muitos seres humanos, que recebemos da governação anterior, que nesta matéria falhou clamorosamente”, criticou o ministro, que garantiu que sindicatos e Governo estão em contacto.

Ainda sobre os centros de atendimento que entram em funcionamento em setembro, Leitão Amaro sublinhou que se trata de “uma operação extraordinariamente complexa, porque tem uma dimensão administrativa, de tratamento e verificação de documentação e depois de atendimento presencial, reverificação, recolha dos dados biométricos e subsequente emissão dos documentos”.

“Nós reconhecemos a situação extraordinariamente difícil em que os funcionários da AIMA foram colocados. Havia uma estrutura, o SEF; que tinha um conjunto de trabalhadores amplo, com várias competências, foi desmembrado o SEF”, disse ainda o ministro, que referiu ainda que o desmantelamento de equipas com competências especializadas do SEF justificou a criação de novas equipas “que de alguma forma recompusessem as competências que existiam”.

A estrutura de missão inclui um reforço, por um ano, de 300 elementos para a AIMA e estará em funções até 02 de junho de 2025 e inclui dois tipos de reforços. Leitão Amaro explicou no final de junho no parlamento que, por um lado, está previsto um “grupo de especialistas, envolvendo trabalhadores da AIMA e ex-inspetores do SEF” que “podem ajudar a fazer o tratamento administrativo e documental dos processos” pendentes.

Este grupo incluirá 100 pessoas, divididas em equipas de 10. Por outro lado, a estrutura de missão contempla recursos para o reforço do atendimento presencial, com recolha de dados biométricos, num total de duas centenas de elementos. Na altura referiu que seriam criados, “pelo menos, três centros de atendimento”, com 60 a 70 pessoas, mas “com princípios de integração”, contemplando outros serviços complementares que ajudem os imigrantes na sua relação com o Estado português.

Além do apoio linguístico, esses novos centros terão estruturas do Instituto de Emprego e Formação Profissional, da Segurança Social e também associações migrantes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo promulga subsídio de risco da PSP e GNR

  • ECO
  • 22 Agosto 2024

Horas depois do diploma ser aprovado em Conselho Ministros, o Presidente da República promulgou o suplemento de risco da PSP, GNR e guardas prisionais.

O Presidente da República promulgou, esta quinta-feira, o suplemento por serviço e risco nas forças de segurança, horas depois do Governo o ter aprovado em Conselho de Ministros. Segundo nota de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa concordou com o “respetivo conteúdo genérico” deste diploma e mais dois, que também tiveram ‘luz verde’ da presidência.

O suplemento de risco da PSP, GNR e guardas prisionais já tinha causado uma mini-fricção política. Marcelo Rebelo de Sousa sentiu necessidade de responder às declarações do ministro da Presidência, no final da conferência de imprensa, de que o Governo estava preparado “em pouco tempo”, para processar o pagamento deste subsídio “após a promulgação por parte do Presidente”.

Numa nota, a meio da tarde, a Presidência frisava que ainda não tinha entrado nenhum diploma, sobre este assunto, em Belém e prometia que, mal chegasse às mãos de Marcelo, seria promulgado. E assim aconteceu, em tempo recorde. “Tendo acabado de os receber e concordando com o respetivo conteúdo genérico”, o chefe de Estado promulgou o diploma do suplemento e mais dois – o diploma que cria o novo Conselho Nacional para as Migrações e Asilo e o que cria o Fundo para a Aquisição de Bens Culturais.

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o aumento do suplemento de risco para os agentes da PSP e os guardas da GNR de 100 para 400 euros brutos mensais, até 2026. Este ano, o subsídio sobe 200 euros para 300 euros e será pago com efeitos retroativos a 1 de julho.

Depois da subida de 200 euros deste ano, com efeitos a julho, a 1 de janeiro de 2025, esta componente do recibo de vencimento irá saltar 50 euros, atingindo os 350 euros e, no ano seguinte, sobe mais 50 euros, perfazendo os 400 euros.

Quanto à data de pagamento da subida do suplemento de 200 euros, atribuído este ano, com efeitos a julho, o governante não se comprometeu com datas, ainda que a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, tenha adiantado que será pago entre os salários de agosto e setembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal foi o quarto mercado emissor de turistas para Cabo Verde em 2023

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

INE verificou que 86.289 turistas portugueses visitaram Cabo Verde no ano passado, um aumento de 26,6% em relação a 2022.

Portugal foi o quarto mercado emissor de turistas para Cabo Verde em 2023, com 9,8% do total dos 877.892 que visitaram o arquipélago nesse período, divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). No seu inquérito aos gastos e satisfação dos turistas, o INE verificou que 86.289 turistas portugueses visitaram Cabo Verde no ano passado, um aumento de 26,6% em relação a 2022.

Segundo a mesma fonte, em 2023 o Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor, tendo representado 35,3% dos turistas que visitaram Cabo Verde, seguido pela Bélgica+Países Baixos (11,4%) e Alemanha (11,3%). Cabo Verde recebeu ainda turistas da República Checa (4,5%), França (4,4%), Itália (4%) Suécia (3,7%), Espanha (2,1%), Luxemburgo (1,2), Suíça (1,1%), Estados Unidos e Brasil (0,4%), enquanto outros países representarem um total de (10,5).

Para o INE, depois de dois anos em que o setor do turismo foi fortemente afetado pela pandemia da covid-19, o ano de 2022 foi significativamente marcado pelo regresso dos turistas estrangeiros a Cabo Verde, aproximando-se dos valores recordes de 2019 nos principais indicadores.

Assim, no ano passado, registou-se novo recorde no número de turistas que visitaram Cabo Verde, superando os alcançados em 2019, constatou o instituto cabo-verdiano. Estima-se que, em 2023, o número de chegadas de turistas a Cabo Verde tenha atingido 877.892, correspondendo a um acréscimo de 24,4% face a 2022, e superando os níveis de 2019 (+1,9%).

Em março, o INE divulgou que em 2023 os estabelecimentos hoteleiros registaram pela primeira vez mais de um milhão de hóspedes (1.010.739), um aumento de 20,9% face ao ano de 2022, alguns que poderão ter várias entradas no período de referência. Já estes novos dados dizem respeito à estimativa da entrada dos turistas no país através dos aeroportos internacionais.

E relativamente à frequência entre os quatro aeroportos internacionais, o Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, continua sendo o mais procurado, seguido do Aeroporto Internacional Aristides Pereira (AIAP), na Boa Vista.

Relativamente ao sexo, as mulheres representaram maior percentual (58,2%) em relação aos homens (39,7%), e a idade média dos turistas manteve-se igual ao ano passado (44 anos). À semelhança dos anos anteriores, a maioria dos turistas eram trabalhadores (72,6 %), ou seja, tinham uma ocupação profissional, seguindo-se-lhes os reformados (13,1%), prosseguiu o INE.

A maioria dos turistas (92,5%) recomenda Cabo Verde como destino turístico e 82,4% manifestou intenção de regressar a Cabo Verde. Do total de turistas que visitaram Cabo Verde no ano passado, 87% viajaram em pacote turístico, e destes, 74,3% no pacote tudo incluído, enquanto 12,8% declarou que viajou no pacote não tudo incluído.

As ilhas do Sal, Boa Vista e Santiago foram as onde os turistas estrangeiros passaram maior número de noites, representando 57,5%, 37,5% e 2,7%, respetivamente. Em termos gerais, a estadia média dos turistas em Cabo Verde foi de 8,9 dias em 2023, referiu o INE, indicando que, no ano passado, os turistas tiveram um gasto médio diário em Cabo Verde de 6.625 escudos (60 euros).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump promete lançar plataforma de criptomoedas

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

"Os americanos foram espremidos pelos grandes bancos e pelas elites financeiras durante demasiado tempo. Está na hora de resistirmos juntos", justificou o candidato republicano.

O ex-Presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial Donald Trump prometeu esta quinta-feira lançar uma plataforma de criptomoedas, apresentando-a como uma alternativa às ofertas dos grandes bancos e instituições financeiras.

“Os americanos foram espremidos pelos grandes bancos e pelas elites financeiras durante demasiado tempo. Está na hora de resistirmos juntos”, justificou o candidato republicano às presidenciais de novembro nas redes sociais X e Truth Social, esta última criada pelo próprio.

Donald Trump, que durante a sua presidência era contra as criptomoedas considerando-as uma fraude, mudou radicalmente de posição sobre esta matéria ao ponto de se apresentar agora como um campeão das moedas digitais. A plataforma prometida por Trump apoiar-se-á na chamada finança descentralizada, um mecanismo que permite não utilizar um intermediário como um banco para realizar transações com terceiros.

A finança descentralizada baseia-se na chamada tecnologia blockchain, que mantém um registo de transações teoricamente inviolável e acessível a todos. Documentos divulgados em meados de agosto revelaram que o ex-Presidente norte-americano detinha entre um milhão e cinco milhões de dólares em ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PRR vai ter novo modelo de governação

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

O decreto-lei destina-se a acelerar a execução do PRR. Governo cria redes de articulação no âmbito das reformas e dos investimentos do plano, com o objetivo de monitorizar metas e marcos.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira um diploma que altera o modelo de governação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de modo a acelerar a sua execução. De acordo com o comunicado, divulgado após a reunião do Conselho de Ministros, foi aprovado um “decreto-lei que, na sequência do deliberado pela Comissão Interministerial do PRR, altera o modelo de governação”.

Em causa está a concretização das propostas que fazem parte do plano de ação, destinado a acelerar a execução do PRR. Entre estas está a criação de redes de articulação no âmbito das reformas e dos investimentos do plano, com os objetivos de monitorizar a concretização dos marcos e metas, condição para que Bruxelas desbloqueie os fundos.

Soma-se a ampliação dos instrumentos de divulgação para que a transparência das decisões seja aumentada e o cruzamento e análise de dados entre entidades, de modo a “mitigar o risco de duplo financiamento”. Após a reprogramação do PRR, aprovada em setembro de 2023, a dotação do plano ascendeu a 22.216 milhões de euros.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico. Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Cheque” extra de outubro não vai prejudicar idosos com complemento solidário

Suplemento extraordinário não vai ser contabilizado para efeitos do complemento solidário para idosos, esclareceu o Governo. Há mais de 145 mil idosos a receber o CSI.

O Governo esclareceu esta quinta-feira que o suplemento extraordinário, que será pago em outubro aos portugueses com pensões mais baixas, não vai ser contabilizado para efeitos do complemento solidário para idosos (CSI). Ou seja, mesmo que nesse mês fiquem com rendimentos totais acima de 600 euros por causa do “brinde”, os idosos vão receber o complemento habitual da Segurança Social.

Tal como o nome indica, o CSI serve para complementar os rendimentos dos idosos em situações mais vulneráveis. São apurados os rendimentos do idoso, que passa a receber a diferença entre esses rendimentos e 600 euros (o valor de referência). Por exemplo, em julho, a prestação média foi de 231,09 euros, conforme escreveu o ECO.

Ora, em outubro, os portugueses com pensões mais baixas vão receber um suplemento extraordinário até 200 euros. Se esse “brinde” fosse somado aos rendimentos habituais, os pensionistas arriscariam ver o CSI encolher ou até mesmo poderiam perder o direito à prestação nesse mês. Mas não é isso que acontecerá.

“O suplemento extraordinário não é contabilizado para efeitos do Complemento Solidário para Idosos“, garante o Governo, em comunicado de Conselho de Ministros. Ficam, assim, protegidos os 145 mil idosos que beneficiam desta prestação, a maioria dos quais mulheres.

Este esclarecimento foi dado no dia em que o Executivo aprovou o decreto-lei que cria o suplemento extraordinário já referido, que terá os seguintes valores: 200 euros para pensionistas com pensões de montante igual ou inferior a 509,26 euros; 150 euros para pensionistas com pensões de montante superior a 509,26 euros e igual ou inferior a 1018,52 euros; e 100 euros para pensionistas com pensões de montante superior a 1018,52 euros e igual ou inferior a 1527,78 euros.

“O suplemento é pago com as pensões do mês de outubro de 2024, sem necessidade de pedido do beneficiário“, sublinha o Governo. O ECO já tinha adiantado que a maioria dos beneficiários vai receber este “brinde” a 8 de outubro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Supremo Tribunal da Venezuela declara Maduro vencedor das eleições presidenciais

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

A Câmara Eleitoral do TSJ certificou "sem objeções" os resultados do CNE e, assim, considerou Maduro como Presidente eleito da Venezuela para o período 2025-2031.

O Supremo Tribunal da Venezuela considerou válidos os resultados das eleições presidenciais no país divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que ditaram a reeleição de Nicolás Maduro, rejeitada pela oposição e parte da comunidade internacional, que alegam fraude.

A Câmara Eleitoral do TSJ certificou “sem objeções” os resultados do CNE e, assim, considerou Maduro como Presidente eleito da Venezuela para o período 2025-2031, apesar das acusações de fraude feitas pela oposição, que exigiu a divulgação das atas.

A decisão desta quinta-feira foi tomada em resposta a um pedido de Maduro para rever os totais de votos, depois de a oposição ter publicado registos de votação online de 80% das cabines de voto, mostrando que o candidato da oposição Edmundo Gonzalez ganhou por uma margem de mais de 2 para 1.

O anúncio foi feito em Caracas pela presidente da Câmara Eleitoral, uma das seis câmaras que compõe o STJ, Caryslia Beatriz Rodríguez.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Guilherme Geirinhas comunica “rentrée do tamanho familiar” do Meo

  • + M
  • 22 Agosto 2024

Assinada pela Dentsu Creative e realizada por Alexandre Montenegro, a campanha dá seguimento ao novo posicionamento, linguagem visual e estratégia de comunicação da Meo.

O humorista Guilherme Geirinhas, o novo host e protagonista digital do Meo, é o protagonista da campanha de que a operadora vai colocar no ar esta quinta-feira para comunicar a oferta do pack Microsoft 365 Familiar na adesão aos seus pacotes de serviços.

Assinada pela Dentsu Creative e realizada por Alexandre Montenegro, a campanha dá seguimento ao novo posicionamento, linguagem visual e estratégia de comunicação da marca, com uma maior aposta no digital e na simplificação da mensagem, explica o Meo.

“Com o registo a que já nos habitou, num tom divertido, descontraído e inteligente, Geirinhas vai demonstrar como a oferta do Pack Microsoft 365 Familiar, na adesão à fibra do Meo, pode ajudar as famílias portuguesas no Regresso às Aulas, constituindo uma ótima poupança no acesso às ferramentas essenciais para o arranque do ano letivo”, prossegue sobre a campanha, que leva o humorista até ao dia a dia de uma família numerosa, representada por uma família real.

Com planeamento de meios da OMD, a Rentrée do Tamanho Familiar vai estar presente em televisão, rádio, outdoor e meios digitais.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PAN apresenta proposta para limitar comissões bancárias no MB Way

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

O partido defende que, em setembro, com os novos serviços do Mb Way "terá de haver a gratuitidade das transferências até 30 euros até ao limite de 150 euros ou de 25 transações por mês".

O PAN apresentou esta quinta-feira um projeto de lei que visa limitar as comissões bancárias cobradas por operações realizadas através de aplicações de pagamentos operadas por terceiros, como o MB Way.

Em causa estão notícias recentes segundo as quais a SIBS – gestora da rede Multibanco e do serviço MB Way – pretende permitir que este último serviço possa ser associado a contas de pagamento, além da solução que já existe de associar a cartões de pagamento, o que levou a Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor a alertar para o risco de aumento nas comissões neste novo regime de transferências entre contas.

Segundo a Deco, esta mudança pode trazer um “aumento brutal para as comissões naquele que é o valor médio das transferências MB Way, de aproximadamente 40 euros, passando de perto de 10 cêntimos para 80 cêntimos ou acima de um euro”. O PAN propõe, lembrando as reivindicações desta associação de defesa do consumidor, que seja garantido o atual regime do serviço MB Way associado a cartões de pagamento ao novo serviço de MB Way associado a contas de pagamento.

“Tal significa que a neste serviço disponibilizado ao público em setembro terá de haver a gratuitidade das transferências até 30 euros até ao limite de 150 euros ou de 25 transações por mês e que só poderá haver a cobrança de comissão bancária no caso destes limites serem superados”, detalha o Pessoas-Animais-Natureza.

Caso estes limites de transferência sejam superados, o PAN propõe que a comissão não exceda os 0,2% do montante transferido, caso seja uma transferência feita com cartão de débito ou fundos da conta, ou os 0,3% do valor transferido, se esta transferência for efetuada com recurso a cartões de crédito.

Atualmente, recorda o partido, a legislação estabelece limites às comissões bancárias para operações feitas através de aplicações como o MB Way, mas esses limites aplicam-se apenas a operações realizadas com base em cartões de pagamento.

A aplicação da SIBS permite agora também transferências baseadas em contas bancárias – uma modalidade não prevista na lei e que leva a uma maior cobrança de comissões neste tipo de operações – e, por isso, o PAN propõe também uma atualização da lei que assegure que ambos os tipos de transferências fiquem sujeitas aos mesmos limites de comissões.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sabseg e Liga Portugal ligam-se no futebol por mais 2 anos

  • ECO Seguros
  • 22 Agosto 2024

A corretora ser parceira oficial da Liga Portugal e da Liga Portugal Betclic. Terá um banner das mangas na camisola dos árbitros e dará o denominará o prémio de Defesa do Mês da LP Betclic.

O presidente do da Sabseg, Miguel Machado, e Pedro Proença, presidente da Liga Portugal organismo que tutela o Futebol Profissional assinaram um acordo válido por duas temporadas.

O acordo que prevê a denominação do prémio de defesa do mês da Liga Portugal Betclic – que passa a assumir o naming Defesa do Mês Sabseg –, a presença da Sabseg na página oficial do organismo, bem como nos backdrops dos eventos institucionais e competições profissionais organizados pela entidade, e ainda o banner das mangas nas camisolas dos árbitros das competições profissionais organizadas pela Liga Portugal.

Miguel Machado e Pedro Proença: Sabseg e Liga Portugal ficam ligados por mais dois anos.

O desenvolvimento de conteúdos, em conjunto, visando as plataformas digitais da Liga Portugal, bem como todos os destinados às newsletters distribuídas pelo organismo, também foram pontos acordados entre Sabseg e LP.

“A aposta da Sabseg no Futebol não tem sido por acaso”, refere Miguel Machado, “todos sabemos tratar-se de uma indústria que alcança muitas pessoas e, no fundo, a Sabseg e a Liga Portugal têm objetivos semelhantes e quase todos entroncam no público-alvo de ambas as instituições, que é o cliente/adepto”, concui.

Já para Pedro Proença, “a Liga Portugal gosta de privilegiar parceiros com quem mantém excelente relação, como é o caso da SABSEG, empresa que tem ligação ao organismo desde 2010”. “É preciso olhar para a capacidade profissional de uma marca que olha para o Futebol e para os seus adeptos numa estratégia positiva”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.