Meo “reforça compromisso em proporcionar as melhores ligações” em campanha 

  • + M
  • 20 Maio 2025

Com criatividade da Dentsu, produção da Garage e planeamento da OMD, o spot mostra uma sequência de encontros em diferentes contextos e geografias, celebrando novos começos e ligações humanas.

A Meo lança esta terça-feira a campanha “Liga-te melhor em todo o lado”, com o objetivo de reforçar o “compromisso da marca em proporcionar as melhores ligações, dentro e fora de casa, a todos os portugueses”.

O lançamento surge como uma “evolução natural” do novo posicionamento da Meo, recentemente apresentado sob o conceito “Liga-te Melhor”, e que marca também a chegada do 5G MAX.

Mantendo o mote “Liga-te melhor” como pilar central, a Meo prossegue assim a “missão” de aproximar pessoas e tecnologia. “A mensagem é clara: não se trata de nos desligarmos da tecnologia, mas de nos ligarmos melhor”, diz a marca em nota de imprensa.

A campanha centra-se nas primeiras palavras ditas numa ligação e conta com uma versão exclusiva do tema “No teu Toque”, interpretada pela embaixadora da marca, Carolina Deslandes. O spot retrata uma sequência de encontros e conversas iniciadas em diferentes contextos e geografias, celebrando novos começos e ligações humanas. A criatividade é da Dentsu Creative Portugal e a produção da Garage Films.

Presente em televisão, imprensa, rádio, lojas e digital, a campanha contou com o planeamento de meios da OMD.

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Trabalhadores em lay-off baixaram quase 45% em abril

Número de trabalhadores em lay-off recuou 8,7% entre março e abril e 44,7% em termos homólogos. No total, havia cerca de cinco mil empregados abrangidos por este regime.

O número de trabalhadores em lay-off voltou a cair em abril, de acordo com os dados disponibilizados esta terça-feira pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho. No quarto mês do ano, havia cerca de cinco mil empregados com o contrato suspenso ou com o horário reduzido ao abrigo deste regime, menos 44,7% do que em março.

“Em abril de 2025, o número total de situações de lay-off com compensação retributiva (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho) foi de 5.072“, lê-se na nota publicada esta tarde.

Face ao mês anterior, houve uma redução de 483 prestações de lay-off, o que representa um decréscimo de 8,7%. Já em comparação com o mesmo período de 2024, registou-se uma diminuição de 4.093 prestações processadas, o que corresponde a um recuo de 44,7%.

O regime de lay-off dirige-se às empresas que estejam em crise e tem duas modalidades: ou o empregador corta o horário de trabalho (e o salário), ou suspende totalmente o contrato com o trabalhador, sendo que neste caso é assegurada, ainda assim, uma parte do ordenado com a ajuda da Segurança Social.

De acordo com os dados divulgados pelo GEP, das quase cinco mil pessoas que estiveram em lay-off em abril, 2.999 viram o seu horário de trabalho reduzido. Face a março, o número de trabalhadores abrangidos por esta modalidade do lay-off caiu 14,2%. Já em termos homólogos, o decréscimo foi de 43,9%.

Por outro lado, 2.073 pessoas tinham o seu contrato de trabalho suspenso em abril, menos 45,8% do que há um ano, mas mais 0,6% do que em março.

A estes dados, o GEP acrescenta um outro: estas prestações de lay-off foram processadas a 323 empregadores, menos 31 do que há um mês e menos 249 do que há um ano.

Prestações de desemprego também recuam em cadeia

No quarto mês do ano, também o número de beneficiários das várias prestações de desemprego recuaram face a março. Em causa está um recuo de 4,3%, para 196.064 beneficiários. Ainda assim, em termos homólogos, houve um aumento de 3,5%, observa o GEP.

“Analisando especificamente os dados do subsídio de desemprego, o número de beneficiários foi de 156.083. Em comparação com o mês anterior, registaram‐se menos 7.288 beneficiários, o que equivale uma diminuição de 4,5%. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, ocorreu um aumento de 7.433 subsídios processados, o que representa um crescimento de 5,0%”, detalha a nota divulgada esta tarde.

Em média, os beneficiários do subsídio de desemprego receberam 694,04 euros em abril, mais 7,7% do que há um ano.

Já quanto ao subsídio social de desemprego inicial, abril foi sinónimo de 8.978 beneficiários, menos 17,6% do que há um mês e menos 5,3% do que há um ano.

Por outro lado, 21.431 pessoas receberam o subsídio social de desemprego subsequente, menos 1,1% do que em março e menos 2,2% do que em abril de 2024.

Complemento médio para idosos sobe para 201 euros

Na nota divulgada esta tarde pelo GEP, é ainda feito um balanço do Complemento Solidário para Idosos (CSI), que chegou a 221.328 pessoas em abril. São mais 5.325 pessoas do que em março (uma subida de 2,5%) e quase mais 81 mil do que há um ano (o equivalente a um acréscimo de 57,6%).

A explicar este disparo estão as mudanças que o Governo de Luís Montenegro fez a esta prestação social. Até junho do ano passado, os rendimentos dos filhos eram considerados, em alguns casos, para o apuramento do CSI, mesmo que os idosos não recebessem qualquer valor dos descendentes. Tal significava que alguns reformados viam vedado o acesso à prestação. Esses rendimentos deixaram, no entanto, de ser considerados, tendo, assim, aumentado o número de idosos a receber esta prestação.

Por outro lado, o Governo reforçou o valor de referência do CSI, o que tem levado a um reforço do pagamento médio feito aos pensionistas. Em abril, o valor médio da prestação mensal do CSI foi de 201,38 euros, mais 7,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Para a legislatura, que está prestas a começar, a Aliança Democrática prometeu voltar a reforçar o valor de referência do CSI, para 870 euros por mês.

(Notícia atualizada às 17h48)

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Arquivado inquérito contra ex-ministra Francisca Van Dunem por abuso de poder

O Supremo Tribunal decidiu arquivar o inquérito sobre a denúncia contra a ex-ministra da Justiça pela prática dos crimes de falsificação, abuso de poder, corrupção e prevaricação.

O Supremo Tribunal de Justiça decidiu arquivar o inquérito sobre a denúncia contra a ex-ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e outros, pela prática dos crimes de falsificação, abuso de poder, corrupção e prevaricação. “O STJ concluiu não se ter verificado qualquer um desses crimes”, disse fonte oficial do Supremo.

O procurador José Guerra foi o nome indicado por Portugal para ser nomeado para procurador europeu, em detrimento de outros dois magistrados do MP, mas a nota enviada pelos serviços do Ministério da Justiça para o Júri do Conselho Europeu continha lapsos e falsidades sobre o currículo do magistrado, situação que levou partidos da oposição a pedir a demissão da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem.

A 6 de janeiro de 2021, a Ordem dos Advogados (OA) anunciou que iria apresentar ao Ministério Público (MP) uma participação criminal contra incertos após as notícias sobre irregularidades no processo de nomeação do procurador europeu.

O então bastonário da OA, Luís Menezes Leitão, informou que iria pedir ao MP que “averigue a eventual responsabilidade criminal no caso dos dados falsos sobre o procurador José Guerra, considerando que este é um assunto de extrema gravidade que não pode ficar encerrado com a simples declaração de que se tratou de lapso dos serviços do Ministério da Justiça (MJ), especialmente depois das posteriores afirmações do diretor-geral da Política de Justiça, que entretanto se demitiu”.

A iniciativa do bastonário foi justificada pelo facto de competir à OA “defender o Estado de Direito e colaborar na administração da justiça”, pelo que Ordem “não poderia deixar de atuar perante situações que colocam em causa a reputação das instituições e dos documentos oficiais do Estado”.

Luís Menezes Leitão esclareceu, na altura, que é dever da OA exigir “a averiguação de eventuais responsabilidades criminais neste assunto, frisando que os indícios de irregularidades e falsas informações são de molde a eventualmente pôr em causa a regularidade da nomeação do procurador português na Procuradoria Europeia e a criar um grave desprestígio, não só das instituições portuguesas, mas também das próprias instituições europeias.

Em causa – segundo Luís Menezes Leitão – poderia estar a eventual prática de ilícitos criminais como abuso de poder e falsificação de documentos que, se fossem provados, teriam um “indiscutível impacto na visão que os cidadãos têm das entidades que os regem”.

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Observatório europeu denuncia campanha de desinformação para enfraquecer apoio à Ucrânia

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

A campanha "Storm-1516", identificada pela primeira vez em dezembro de 2023, é responsável pelas principais narrativas de desinformação que envolvem Zelensky e outros políticos da Europa e EUA.

O Observatório Europeus dos Media Digitais (EDMO) denunciou uma campanha de desinformação para enfraquecer o apoio ocidental à Ucrânia e os seus aliados, para desacreditar os oponentes políticos russos, como a UE e os EUA.

De acordo com uma investigação do EDMO, a campanha de desinformação “Storm-1516” foi identificada pela primeira vez em dezembro de 2023, sendo responsável pelas principais narrativas de desinformação que envolvem o Presidente Ucraniano, Volodymyr Zelensky, bem como outros políticos na Europa e Estados Unidos.

O principal objetivo da campanha passa por desacreditar o governo ucraniano aos olhos da opinião pública ocidental, mas também minar o apoio público europeu à assistência militar e económica, fornecida à Ucrânia para combater a invasão russa do país, segundo a nota informativa do EDMO publica no site.

De forma a alcançar este objetivo, várias narrativas falsas contra a Ucrânia circularam online e em vários idiomas, sendo que uma delas afirmava que o Governo ucraniano apoiaria o terrorismo recrutando membros do estado islâmico para lutar na Ucrânia ou organizando treinos conjuntos entre membros do grupo palestino Hamas e o batalhão ucraniano Azov.

Também políticos, personalidades e governos ocidentais são visados, especialmente durante os períodos eleitorais.

No caso da campanha americana de 2024, “o Storm-1516 faz circular várias teorias da conspiração e notícias falsas para desacreditar o processo eleitoral e figuras proeminentes do Partido Democrata, como Barack Obama. Num áudio falso gerado com inteligência artificial (IA), o ex-presidente dos EUA pode ser ouvido alegando que o Partido Democrata dos EUA estava por trás da tentativa de assassinato de Trump no sábado, 13 de julho de 2024, durante um comício em Butler, Pensilvânia”.

a União Europeia (UE) é sobretudo visada com desinformação sobre imigração e terrorismo, considerados tópicos divisores ou provocadores de ansiedade, sobretudo no período que antecede grandes acontecimentos, como os Jogos Olímpicos de 2024 ou as eleições na Alemanha.

No caso deste ato eleitoral, um relatório da organização francesa de combate à desinformação Viginum destaca pelo menos “20 operações cujo objetivo era denegrir um candidato nas eleições nacionais, apoiar candidatos e partidos favoráveis aos interesses do governo russo e ao seu posicionamento antissistema ou questionar as condições e a integridade do voto”.

A rede usa “uma ampla gama de conteúdo para transmitir suas narrativas, incluindo montagens de fotos e vídeos, notícias falsas, vídeos e áudios muito provavelmente gerados usando ferramentas de inteligência artificial generativa e vídeos provavelmente envolvendo atores amadores. Este conteúdo inclui textos e vozes em francês, inglês, ucraniano, alemão, espanhol e árabe”, explica a Viginum.

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EUA avisam que Síria pode estar a poucas semanas de uma guerra civil

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

"A autoridade de transição, dados os desafios que enfrenta, está a semanas, se não meses, de um possível colapso e de uma guerra civil em grande escala", disse o secretário de Estado Marco Rubio.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, avisou esta terça-feira que a Síria pode estar a semanas de uma “guerra civil em grande escala”, dias depois de se ter reunido com líderes do regime de transição.

“Na verdade, acreditamos que, francamente, a autoridade de transição, dados os desafios que enfrenta, está a semanas, se não meses, de um possível colapso e de uma guerra civil em grande escala, o que significa a desintegração do país”, disse Rubio, perante o Comité de Relações Externas do Senado.

O comentário do chefe da diplomacia norte-americana surge após uma série de ataques sangrentos contra as minorias alauitas e drusas na Síria, onde combatentes islamitas derrubaram o regime do ex-Presidente Bashar al-Assad em dezembro.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, surpreendeu na semana passada ao anunciar, a partir de Riade, que iria levantar as sanções dos EUA contra a Síria, quando se reuniu com o Presidente interino sírio, Ahmad al-Shareh.

Rubio defendeu que os Estados Unidos se devem envolver com a situação na Síria, alegando que as autoridades de transição estão a “enfrentar uma profunda desconfiança interna no país”, explicando que o regime deposto de Al-Assad “dividiu deliberadamente” a sociedade síria.

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Disney e Fórmula 1 “aceleram” com parceria em 2026

  • + M
  • 20 Maio 2025

A colaboração, que arranca na próxima temporada, pretende unir os fãs de todo o mundo em torno de experiências inesquecíveis e únicas, conteúdos e merchandising.

A Fórmula 1 e a Disney anunciam uma nova colaboração, que terá início em 2026. Os fãs podem assim, a partir da próxima temporada, contar com a presença de Mickey & Friends no mundo de alta velocidade da F1, através de experiências, conteúdos e merchandising em todo o mundo.

Esta parceria é “impulsionada pela afinidade comum das duas marcas com a criatividade, o entretenimento e a inovação, e pretende unir os fãs de todo o mundo em torno de experiências inesquecíveis e únicas”, refere-se em nota de imprensa, onde se adianta que serão divulgadas mais novidades sobre a iniciativa nos próximos meses.

“Ao celebrarmos quase um século de Mickey Mouse & Friends, a nossa colaboração com a Fórmula 1 oferece uma oportunidade única de juntar duas grandes marcas de entretenimento e criar produtos que os fãs vão adorar. Esta empolgante colaboração irá desenrolar-se num palco global, com conteúdos e experiências inesquecíveis adaptados tanto para os fãs da Disney como para os da F1″, diz Tasia Filippatos, presidente da Disney Consumer Products, citada em comunicado.

Já Emily Prazer, diretora comercial da Fórmula 1, considera que a colaboração com a Disney “promete ser fantástica”. “Enquadra-se perfeitamente na nossa estratégia de sair do mundo do desporto e entrar num mercado de consumo mais vasto e, em contrapartida, estamos a apresentar a Disney aos nossos 820 milhões de fãs em todo o mundo. É uma combinação fantástica, uma vez que ambas as marcas são conhecidas por ultrapassar limites e proporcionar entretenimento e emoção a milhões de pessoas, por isso mal posso esperar para ver o que as nossas equipas vão criar para a pista e mais além”, acrescenta.

A Fórmula 1 tem conseguido aproximar-se do público mais jovem ao longo dos últimos anos, refere-se em nota de imprensa, onde se observa que mais de quatro milhões de crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos da União Europeia e Estados Unidos acompanham ativamente este desporto motorizado.

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Feira do Livro de Lisboa regressa com 350 pavilhões e a promessa de plantar árvores

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Uma das novidades é o projeto "Vamos plantar livros", que plantará uma árvore por cada 100 livros vendidos. Estima-se que permita a plantação de entre sete a oito mil novas árvores.

A Feira do Livro de Lisboa regressa ao Parque Eduardo VII entre 4 e 22 de junho, com 350 pavilhões, 963 marcas editoriais e uma iniciativa verde que permitirá plantar milhares de árvores, num investimento de 135 mil euros.

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) apresentaram esta segunda-feira a 95.ª Feira do Livro de Lisboa, uma edição de “consolidação” da anterior, já que o certame atingiu o “limite de espaço físico”, disse o presidente da APEL, Miguel Pauseiro.

“Temos o número de pavilhões que consideramos adequado para o que o espaço comporta, o que traz a responsabilidade acrescida de manter alguma novidade”, afirmou, sublinhando que quer uma “feira diferenciadora e que a confirme como a mais bonita do mundo”, como a classificam os seus visitantes.

O presidente da APEL acrescentou ter a “expectativa de ultrapassar o ano passado” em número de iniciativas culturais, estando previstos mais de 3.000 eventos, dos quais 1.200 implicam a presença de autores.

Uma das grandes novidades deste ano é o projeto sustentável “Vamos plantar livros”, em parceria com a The Navigator Company, que associa a venda de livros à plantação de árvores. “Por cada 100 livros vendidos, vai ser plantada uma árvore. Estimamos vender entre 700 mil e 800 mil livros o que dá uma estimativa de 7.000 a 8.000 novas árvores no nosso país“, especificou.

Este ano, serão 133 os participantes, um número “ligeiramente abaixo do ano anterior, que vão representar cerca de 960 chancelas e mais de 85 mil títulos”, embora estes números não estejam ainda fechados, acrescentou Miguel Pauseiro.

Será inaugurada uma nova praça — Praça Verde — e, em termos de acessibilidade, haverá mais rampas portáteis e cadeiras de rodas, disponibilizadas pela Santa Casa da Misericórdia, para pessoas com mobilidade reduzida.

Os eventos com língua gestual portuguesa e a existência de um alfabeto de cores para daltónicos, que, entre outras coisas, ajuda as pessoas a orientarem-se nas praças, que são definidas por cores, também estão de regresso nesta edição.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, destacou que o “investimento na feira é cada vez mais importante” e revelou que este ano aumentou o apoio financeiro para 135 mil euros (mais 15 mil, face ao investimento de 120 mil do ano passado), fora o apoio logístico.

A edição de 2025 reforça o modelo estreado em 2024, que privilegia a qualidade da experiência dos visitantes, trazendo um percurso mais fluído e sete praças (incluindo a nova Praça Verde), indicam os organizadores.

Ao longo dos 19 dias, haverá espaço para eventos variados, desde sessões de autógrafos a debates, passando por apresentações de livros e concertos à sexta-feira, com atuações “intimistas”, nomeadamente de Teresa Salgueiro.

A programação infantil foi reforçada, com oficinas, leituras encenadas e o regresso do “Acampar com Histórias” na Estufa Fria.

Entre os serviços disponíveis, regressam o bengaleiro, que disponibiliza o envio postal de livros e o armazenamento temporário de objetos, uma área de restauração ampliada e campanhas de doação e reciclagem de livros.

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Betclic e JCDecaux celebraram o campeão nacional em outdoors digitais

  • + M
  • 20 Maio 2025

Nos outdoors, a estátua do Marquês de Pombal ganhou vida, fazendo a icónica celebração de Viktor Gyökeres, enquanto o leão que o acompanha lança um rugido.

A Betclic, naming sponsor da Liga Portugal, juntou-se à JCDecaux para congratular o vencedor do campeonato nacional de futebol nos ecrãs digitais de grande formato distribuídos pela cidade de Lisboa.

“Queremos que a Liga Portugal Betclic se viva intensamente, dentro e fora do estádio. Esta ação reforça o nosso compromisso em proporcionar experiências únicas e relevantes aos adeptos, numa celebração histórica para todos os apaixonados pelo futebol português”, diz Tiago Simões, country manager da Betclic em Portugal, citado em comunicado.

Já Philippe Infante, diretor geral da JCDecaux Portugal, aponta que a JCDecaux continua a “apostar fortemente” na digitalização das suas soluções, assim como na expansão de uma rede de grande formato com elevada visibilidade e cobertura. “Lisboa é um exemplo de excelência e o nosso objetivo é continuar a replicar este modelo noutras regiões do país”, acrescenta.

Os outdoors mostram a estátua do Marquês de Pombal a ganhar vida e a fazer a icónica celebração do avançado sportinguista ViktorGyökeres, enquanto o leão que o acompanha lança um rugido. A criatividade é da Dentsu Creative, enquanto a produção ficou a cargo da Musgo.

Esta campanha em tempo real “destaca o potencial único do out of home (OOH) digital na criação de campanhas flexíveis, instantâneas e com elevado potencial de engagement, capazes de responder em tempo real aos grandes momentos da atualidade“, refere-se em nota de imprensa.

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Deterioração do mercado de trabalho sobe despesa com prestações de desemprego em 2024

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

As prestações do desemprego custaram 1.591,1 milhões de euros em 2024, mais 17,3% face ao ano anterior. Conta Geral do Estado aponta “deterioração” do mercado de trabalho, invisível nas estatísticas.

A despesa com prestações de desemprego aumentou 234,5 milhões de euros em 2024, refletindo “alguma deterioração” do mercado de trabalho, invisível nas estatísticas do desemprego, segundo a Conta Geral de Estado (CGE).

De acordo com a CGE de 2024, recentemente publicada pela Direção-geral do Orçamento (DGO), a despesa com o conjunto de prestações do desemprego totalizou 1.591,1 milhões de euros em 2024, o que traduz uma subida de 17,3% face ao valor registado no ano anterior.

A subida, lê-se no relatório da CGE, é explicada sobretudo pelo aumento de 170,1 milhões de euros (+16%) da despesa com subsídio de desemprego, de 52,1 milhões de euros na despesa com garantia salarial e de 11,3 milhões de euros na compensação salarial por suspensão temporária de contrato de trabalho (lay-off tradicional).

“O aumento da despesa reflete, por um lado, alguma deterioração do mercado de trabalho, que, embora não visível nos dados do Instituto Nacional de Estatística relativos à população desempregada entre os 16 e os 74 anos, constata-se na redução de 20,2% das ofertas de emprego e no crescimento de 5,8% do desemprego registado junto do Instituto do Emprego e Formação Profissional à procura de novo emprego”, refere o documento.

A isto junta-se a subida da percentagem de desempregados que beneficia do subsídio de desemprego – que foi 52% em 2024, contra 49,6% em 2023 – o que conduziu a um acréscimo de 16% do seu número, bem como a subida da prestação média do subsídio em 4,5%, refletindo o aumento das remunerações por trabalhador e, designadamente, do salário mínimo, indica a CGE, para concluir que “o efeito combinado do crescimento dos beneficiários e das prestações determina o aumento de 16% dos gastos com subsídio de desemprego”.

O subsídio de desemprego específico atribuído por salários em atraso também subiu em 2024, avançando 24,9% em termos homólogos. Apesar desta subida, o impacto em termos de despesa foi diminuto (1,7 milhões de euros). Já a despesa com o subsídio social de desemprego recuou 2,07%, resultante da redução em 10,1% dos beneficiários da vertente subsequente, contribuindo para mitigar o acréscimo global da despesa total com prestações de desemprego em 2024.

Segundo a CGE, a subida da despesa com a garantia salarial, para pagamento de dívidas a assalariados de entidades empregadoras por estas estarem em situação de insolvência ou numa situação económica difícil, quase duplicou, enquanto o ‘lay-off’ afetou mais 36,4% de trabalhadores em 2024 do que em 2023.

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MetLife lança campanha que desafia clientes a aceitar novos desafios

  • ECO Seguros
  • 20 Maio 2025

A nova campanha é assinada pela Atrevia, que também assegurou o planeamento de meios. A campanha multimeios terá cobertura nacional em rádio, publicidade exterior (750 mupis) e no digital.

No ano em que celebra 40 anos e dando continuidade ao conceito que divulgou há dois anos, a MetLife lança nova campanha institucional sob o mote “40 anos a dizer que sim à vida”. O objetivo é desafiar “os portugueses a viver de uma forma plena — viajar, comprar uma casa, aumentar a família — com a confiança de contar com a proteção dos seguros de Vida e de Acidentes Pessoais da MetLife”, avançou a seguradora em comunicado.

A nova campanha dá continuidade ao conceito apresentado em 2023 e 2024, para reforçar o posicionamento da MetLife como especialista na proteção pessoal e familiar, “assegurando tranquilidade na concretização dos grandes projetos de vida”, refere a empresa.

Além de visar consolidar a notoriedade da marca MetLife junto dos consumidores, a nova acompanha tem ainda como objetivo estratégico o reforço da rede de agentes exclusivos da seguradora. A MetLife está neste momento a recrutar 125 novos agentes exclusivos, lançando aos interessados o seguinte desafio: “Ter um trabalho que lhe permita crescer e superar os seus limites? Diga que sim. Torne-se um Agente MetLife”.

Com o mote específico “Diga que sim a 40 anos de História e Proteção”, as criatividades dirigidas a candidatos com experiência em áreas comerciais visam reforçar o compromisso da MetLife com o desenvolvimento profissional dos agentes de seguros. Em 2024, a MetLife certificou 90 novos agentes exclusivos, que contribuíram para um crescimento de 6% da carteira de negócio individual das agências exclusivas. Interessados podem consultar informação das vagas aqui.

A nova campanha é assinada pela Atrevia, que também assegurou o planeamento de meios. A campanha multimeios terá cobertura nacional em rádio, publicidade exterior (750 mupis) e no digital, (incluindo Youtube, LinkedIn e sites premium).

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Lisboa foi a segunda cidade com mais congressos a nível mundial em 2024

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Apenas Viena recebeu mais congressos que Lisboa no ano passado. O Porto ocupa o 34.º lugar do ranking, com 59 congressos.

Lisboa foi a segunda cidade a nível mundial que mais congressos recebeu em 2024, com um total de 153, apenas menos um do que Viena, que liderou o ranking divulgado pela associação ICCA – International Congress and Convention Association.

Segundo um comunicado divulgado pela entidade, “Viena ocupa o primeiro lugar a nível mundial em 2024, subindo da quarta posição no ano anterior”, com Lisboa a ocupar a segunda posição, com menos uma reunião, seguida de Singapura, Barcelona e Praga. Já Paris, que ocupava a primeira posição em 2023, está agora em sexto lugar, destacou.

O Porto ocupa o 34.º lugar do ranking, com 59 congressos. No que diz respeito a países, Portugal encontra-se no 9.º lugar do ranking da ICCA, à imagem do que aconteceu em 2023, com 290 congressos.

“A nível nacional, os Estados Unidos continuam a ser o país mais bem classificado, seguidos de Itália, Espanha, Alemanha e Reino Unido”, destacou a ICCA, salientando que os “cinco principais destinos mantiveram-se consistentes ano após ano” com uma mudança, o Reino Unido, que ocupa a quinta posição.

De acordo com a ICCA, “a América Latina e o Médio Oriente continuam a demonstrar uma influência crescente como regiões emergentes”, sendo que, “de 2022 a 2024, foram as únicas regiões a apresentar um crescimento consistente, ano após ano, no número de reuniões registadas”.

Por sua vez, a região da Ásia-Pacífico está a tornar-se “cada vez mais competitiva, com 13 países agora classificados entre os 50 melhores do mundo”, enquanto em África “há um interesse crescente dos governos em reforçar as infraestruturas e a capacidade para a realização de reuniões internacionais, o que indica um potencial de crescimento acelerado nos próximos anos”.

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FMI aconselha Portugal a política orçamental mais flexível em 2025

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Recomendação deve-se ao impacto económico das tensões comerciais causadas pelas tarifas. Fundo pede mais investimento público para aumentar o crescimento a longo prazo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aconselha Portugal a uma política orçamental mais flexível este ano devido ao impacto económico das tensões comerciais causadas pelas tarifas norte-americanas, pedindo ainda mais investimento público para aumentar o crescimento a longo prazo.

Apoiamos uma política orçamental mais flexível em 2025, tendo em conta alguns dos fatores adversos a que assistimos do lado comercial“, afirmou o diretor para a Europa do FMI, Alfred Kammer, em entrevista à agência Lusa em Bruxelas.

Um dia após a apresentação das previsões económicas de primavera da Comissão Europeia, marcadas por cortes nas perspetivas de crescimento precisamente devido aos possíveis efeitos das tarifas norte-americanas, Alfred Kammer apontou que, apesar deste panorama, “Portugal tem sido extremamente bem-sucedido neste domínio ao longo dos últimos anos“.

Apoiamos uma política orçamental mais flexível em 2025, tendo em conta alguns dos fatores adversos a que assistimos do lado comercial.

Alfred Kammer

Quando olhamos para a nossa previsão do lado orçamental, a longo prazo, Portugal deverá continuar a ter um excedente primário e a reduzir a dívida pública“, acrescentou.

De acordo com o responsável do FMI, “o que Portugal precisa a médio prazo é de um aumento do investimento público“. Para Alfred Kammer, a “absorção total” dos fundos e a implementação das reformas apoiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “são especialmente importantes” e urge pensar já num programa que lhe suceda.

A implementação do PRR, tanto do lado do investimento público como do lado das reformas estruturais, é crucial porque ajudará a aumentar a produtividade e o crescimento a longo prazo“, assinalou. Além disso, “quando esse programa terminar [em 2027], a manutenção do mesmo nível de investimento terá de ser financiada pelo orçamento de Portugal e, como é óbvio, precisamos de ter espaço orçamental para o fazer”, sugeriu.

Nesta entrevista à Lusa, Alfred Kammer defendeu ainda que “poderá ser criado espaço adicional através de uma série de reformas que o FMI tem vindo a discutir com o Governo, incluindo a reforma fiscal e a utilização de revisões da despesa para aumentar a eficiência”.

“E também precisamos de pensar em como lidar com as pressões adicionais sobre as despesas [decorrentes do envelhecimento da população, da transição ecológica, da defesa] utilizando parte desse espaço orçamental”, propôs ainda.

A posição surge um dia após a divulgação das previsões de primavera da Comissão Europeia, mais pessimistas do que as do FMI e as do Governo português. Em concreto, o executivo comunitário estimou que Portugal irá ter um excedente orçamental de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, que se transformará num défice de 0,6% em 2026.

Estes cálculos representam uma revisão em baixa face às previsões de novembro, quando Bruxelas perspetivava um excedente de 0,4% este ano, e são também mais pessimistas do que as estimativas inscritas no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). Ao mesmo tempo, o executivo comunitário reviu em baixa as previsões para o crescimento da economia portuguesa este ano, para 1,8%, mas está agora confiante de que o PIB vai crescer 2,2% em 2026.

Em abril, o FMI projetou um excedente para Portugal de 0,5% do PIB este ano e de 0,1% em 2026 e reviu em baixa as previsões para o crescimento do PIB português este ano, para 2%, face ao que estimava em outubro e abaixo das previsões do Governo.

Economia da zona euro cresceria em 2025 sem tensões comerciais

O FMI defende que a economia da zona euro cresceria este ano se não fossem as tensões comerciais causadas pelas tarifas norte-americanas, calculando os impactos do comércio e da incerteza em 0,3% do PIB.

Globalmente, para a zona euro, a nossa revisão em baixa é de 0,2 pontos percentuais em 2025 e 0,2 pontos percentuais em 2026. Teríamos tido uma melhoria do crescimento da zona euro se não fossem as questões relacionadas com o comércio”, afirmou o diretor para a Europa do FMI.

Um dia após a apresentação das previsões económicas de primavera da Comissão Europeia, marcadas por cortes nas perspetivas de crescimento precisamente devido aos possíveis efeitos das tarifas norte-americanas, o responsável do FMI indicou que, “somando tudo, o impacto do comércio e da incerteza política é de 0,3% este ano e de 0,4% [do PIB] no próximo ano”.

Globalmente, para a zona euro, a nossa revisão em baixa é de 0,2 pontos percentuais em 2025 e 0,2 pontos percentuais em 2026. Teríamos tido uma melhoria do crescimento da zona euro se não fossem as questões relacionadas com o comércio.

Alfred Kammer

“As medidas relativas aos direitos aduaneiros sobre o comércio apenas reduzem 0,1 pontos percentuais do PIB este ano e 0,2 pontos percentuais do crescimento do PIB no próximo ano, mas o maior impacto vem, de facto, da incerteza política que está a ser criada e das condições financeiras mais restritivas resultantes da incerteza política e isto retira 0,2 pontos percentuais ao crescimento este ano e 0,2 pontos percentuais ao crescimento no próximo ano”, elencou Alfred Kammer nesta entrevista à Lusa.

A Comissão Europeia reviu em baixa o crescimento económico da zona euro para este ano, de 1,3% para 0,9%. Bruxelas alertou ainda para uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) e pressões inflacionistas, falando numa taxa média de direitos aduaneiros dos Estados Unidos mais elevada do que na década de 1930.

As tensões comerciais devem-se aos anúncios de Donald Trump de imposição de taxas de 25% para o aço, o alumínio e os automóveis europeus e de 20% em tarifas recíprocas ao bloco comunitário, estas últimas, entretanto, suspensas por 90 dias.

Cálculos da Comissão Europeia, divulgados em meados de abril, dão conta de que os novos direitos aduaneiros norte-americanos podem implicar perdas de 0,8% a 1,4% no PIB dos Estados Unidos até 2027, sendo esta percentagem de 0,2% do PIB no caso da União Europeia (UE).

Antes de, no próximo verão, se começar a discutir no espaço comunitário o próximo orçamento da UE a longo prazo, Alfred Kammer adiantou à Lusa que, para o FMI, o Quadro Financeiro Plurianual 2028-2034 “deve dar prioridade aos bens públicos europeus” como defesa, energia e investigação e ser usado como “alavanca para incentivar as reformas nacionais”.

Quanto ao financiamento, “há argumentos a favor de um aumento de empréstimos comuns […] porque se trata também de um investimento no futuro”, argumentou o responsável, pedindo também novos recursos próprios na UE para se assegurar o pagamento da dívida contraída.

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