Grupo madeirense investe dez milhões em edifício residencial no Porto

O Edifício Trawler Residence 01 é o segundo investimento do grupo madeirense na cidade do Porto. No total, a promotora já investiu 35 milhões na Invicta.

A promotora madeirense Socicorreia vai investir 10 milhões de euros num novo projeto habitacional composto por 11 frações na Avenida da Boavista, no Porto, com preços a partir dos 700 mil euros. Depois do Edifício Molhe da Montevideu, o Trawler Residence 01 é o segundo investimento o grupo madeirense na cidade do Porto, o que representa um investimento global na Invicta de 35 milhões de euros.

Situado na maior área verde urbana do país, o Trawler Residence 01 será composto por três pisos e as tipologias variam de T1 a T3. A Socicorreia destaca que o projeto “distingue-se ainda pelo conceito inovador ‘chave na mão’, que assegura aos clientes a entrega de apartamentos prontos a habitar, eliminando a necessidade de quaisquer ajustes ou intervenções adicionais”.

“Com um design contemporâneo que se integra harmoniosamente na paisagem da Avenida da Boavista, o Trawler Residence 01 privilegia a entrada de luz natural através de amplas janelas, criando espaços luminosos e vistas únicas sobre o oceano Atlântico”, nota a imobiliária em comunicado.

Trawler Residence 01Socicorreia

O ano passado, o grupo madeirense anunciou o primeiro investimento na cidade do Porto, o Edifício Molhe da Montevideu – projeto habitacional composto por 19 apartamentos na Foz do Douro representou um investimento de 25 milhões de euros. A promotora adianta que este projeto, com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2026, “encontra-se já 50% comercializado”.

“A empresa reforça ainda o compromisso com a cidade e não descarta a possibilidade de novos projetos, dependendo de oportunidades que se alinhem com a sua estratégia de crescimento”, concluí.

A Socicorreia, que emprega 100 trabalhadores diretos e 200 indiretos, tem projetos na Madeira, Açores, Lisboa, Braga e Porto. O Grupo ultrapassou, em quase duas décadas, os 250 milhões de investimento.

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Há agora um consenso que precisamos da União dos Mercados de Capitais, diz Lagarde

A presidente do BCE defende que a União Europeia deve eliminar barreiras e acelerar a transição para um mercado único, posicionando-se para os desafios que a região enfrenta com Trump nos EUA.

A Europa enfrenta uma crise existencial e precisa preparar-se para a nova era Trump nos EUA, reconhece a presidente do Banco Central Europeu (BCE). Para Christine Lagarde, a região tem que jogar em equipa, ser mais ágil e acelerar a União dos Mercados de Capitais. A responsável apela à Comissão Europeia para acelerar este processo e pressionar a comissária para os Serviços Financeiros e União de Capitais, Maria Luís Albuquerque, a entregar resultados.

Temos de ser realistas sobre o momento que enfrentamos“, admitiu Christine Lagarde, em resposta à questão sobre se a Europa enfrenta uma crise existencial, num debate dedicado a analisar o potencial da região em Davos.

A presidente do BCE, que já tinha adiantado esta quarta-feira em entrevista à CNBC que a Europa tem que estar preparada para as tarifas de Trump e antecipar os seus efeitos, argumentou que a região tem “o talento, o dinheiro e as ideias”. Falta a ação.

A presidente da autoridade monetária defendeu que a Europa tem que se unir e eliminar “barreiras” criadas pelos próprios países, voltando a pôr o foco na importância de acelerar a União dos Mercados de Capitais e nas vantagens que esta união trará para os países da região.

Há agora um consenso – há exceção de dois ou três países [nos 27] – em concordar que precisamos da União dos Mercados de Capitais“, garantiu a responsável, acrescentando que “vai ter que se lidar com esses países [que não querem avançar com a União de Capitais]”, mas “vamos fazer esta transição”.

A presidente do BCE mostrou-se ainda agradada com o facto da presidente da Comissão Europeia ter falado da criação deste mercado único na sua intervenção em Davos. O que espero que a Ursula [van der Leyen] consiga fazer [agora] é voltar para a Comissão Europeia, que vá ter com [a comissária] Maria Luís Albuquerque e outros e dizer-lhes que têm uma lista de coisas para fazer e um deadline” para acelerar esta união e que quer “resultados até ao final de 2025”, acrescentou.

Para a responsável, a região precisa “focar-se em rapidez e resultados”.

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Deputado do Chega confessou furtos e é arguido. Ventura reúne com Miguel Arruda

O líder do Chega agendou para esta quarta-feira uma reunião de emergência com a direção nacional do partido e o deputado Miguel Arruda, que foi alvo de buscas por suspeitas de furto de malas.

O deputado do Chega, Miguel Arruda, confessou os crimes de furto de malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada. A PSP foi esperar o deputado do Chega ao aeroporto. Segundo avança o Público, Miguel Arruda confessou os crimes quando acompanhou as buscas à casa que ocupa em Lisboa.

O líder do Chega agendou para esta quarta-feira uma reunião de emergência com a direção nacional do partido e o deputado Miguel Arruda, que foi alvo de buscas por suspeitas de furto de malas em aeroportos, para perceber o que está em causa.

O deputado foi alvo de buscas na sua residência nos Açores, bem como na casa que ocupa em Lisboa. Em causa estão suspeitas de um crime de furto qualificado, por o deputado alegadamente ter furtado, durante vários meses, malas dos tapetes de bagagens das chegadas dos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada quando viajava no início e no final da semana de trabalhos parlamentares. O crime de furto qualificado é punido com pena de prisão até cinco anos ou 600 dias de multa.

Diversas malas dessas foram apreendidas nas buscas, na terça-feira à tarde, na casa onde reside em Lisboa e também parte do conteúdo, como roupa, jóias, relógios e produtos de higiene como cremes e perfumes. Miguel Arruda foi esperado no aeroporto por elementos da investigação criminal, tendo depois seguido para a sua casa em Lisboa.

Segundo a Polícia de Segurança Pública, as buscas decorreram desde as 12h00 e estão a ser realizadas pela investigação criminal do Comando Metropolitano de Lisboa no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa. A PSP refere que a investigação não está relacionada com as funções que Miguel Arruda exerce enquanto deputado na Assembleia da República.

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Associação de agências de viagens considera “inaceitável” proposta da ANA de subir taxas

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2025

Miguel Quintas, presidente da Associação Nacional de Agências de Viagens, considera que o aumento das taxas aeroportuárias irá retirar competitividade ao turismo português.

A Associação Nacional de Agências de Viagens (ANAV) considerou hoje “inaceitável” o aumento progressivo das taxas aeroportuárias proposto pela ANA Aeroportos e alerta que pode levar à perda de competitividade do país como destino turístico.

Esta proposta da ANA é inaceitável. O Turismo em Portugal merece ter um novo aeroporto há demasiado tempo, mas soluções que, por vezes, procuram atalhos podem levar a injustiças num setor que já tem sido suficientemente castigado com este atraso na construção do novo aeroporto”, defende Miguel Quintas, presidente da ANAV, citado num comunicado hoje divulgado.

Para financiar o novo aeroporto de Lisboa, um investimento total estimado de 8,5 mil milhões de euros, a ANA propôs aumentar as taxas aeroportuárias progressivamente de 2026 até 2030 e alargar o prazo da atual concessão por mais 30 anos, ou seja, até 2092.

Para a associação, esta proposta, a concretizar-se, significaria perda de parte da competitividade de Portugal como destino turístico.

“Apesar dos bons resultados do turismo nacional, a carga fiscal e os custos de contexto deixam Portugal cada vez menos competitivo face aos mercados internacionais“, sustenta.

Além disso, segundo os números destacados pela ANAV, que diz ter 90 associados, as taxas aeroportuárias de Lisboa já são mais caras, em média 30%, do que as de Madrid.

“Sendo Portugal um país periférico, este desnível é ainda mais acentuado. Aumentar estes custos reduz, consequentemente, ainda mais a competitividade de Lisboa como destino turístico”, alerta a entidade liderada por Miguel Quintas.

Para a associação que representa as agências de viagens, “o financiamento de um novo aeroporto não deverá ser realizado com o prejuízo das gerações presentes com o sacrifício de um ecossistema que pode não ser beneficiado com a construção dessa mesma infraestrutura“.

Com os atuais moldes propostos pela concessionária dos aeroportos, o financiamento seria suportado “por apenas algumas entidades externas, privadas ou não, gerando desequilíbrios em todo setor de turismo no que diz respeito à sua contribuição para a construção de um novo aeroporto”, defende.

Considerando esta proposta “inaceitável”, a ANAV recomenda “fortemente a avaliação de outras possíveis soluções para o investimento em causa e que já se praticam noutros países e cidades do mundo”, dando como exemplo a realização de concursos públicos abertos a entidades internacionais que permitissem a participação de operadores externos.

O relatório inicial entregue pela ANA ao Governo em 17 de dezembro prevê que o aeroporto Luís de Camões custe 8,5 mil milhões de euros, dos quais 7 mil milhões financiados através da emissão de dívida.

A proposta da empresa liderada por Thierry Ligonnière prevê que o arranque da infraestrutura, com capacidade para 45 milhões de passageiros, mais dez milhões do que o Humberto Delgado, ocorra em 2037. No melhor dos cenários, poderá ser antecipada para 2036.

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Antigos alunos do ISEG criam Conselho Estratégico de Liderança

Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças, participa no primeiro encontro deste novo Conselho Estratégico de Liderança dos antigos alunos do ISEG.

A ISEG Alumni Económicas vai criar um Conselho Estratégico de Liderança que permita capacitar líderes com know-how suficiente para enfrentarem os desafios do futuro, anuncia Pedro Janeiro, presidente desta associação de antigos alunos do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Destinado à promoção de práticas inovadoras e reflexões estratégicas no âmbito da liderança, o órgão tem já um evento agendado para 31 de janeiro, o Leader’s Agenda 2025, com presença de Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças.

Para Pedro Janeiro, “este novo organismo será uma referência no panorama da gestão de redes Alumni em Portugal e no mundo”. Aliás, assinala, “a criação deste Conselho é um passo decisivo no posicionamento da ISEG Alumni como a rede de antigos alunos de maior sucesso em Portugal”.

O novo Conselho conta com Carolina Afonso na liderança, e Sandra Oliveira e Winnie Picoto na vice-presidência.

Este novo organismo será uma referência no panorama da gestão de redes Alumni em Portugal e no mundo.

Pedro Janeiro

Presidente da ISEG Alumni Económicas

A iniciativa serve de ponto de partida para a análise dos principais tópicos que devem constar na agenda de um líder durante este ano, detalha o antigo aluno do Instituto Superior de Economia e Gestão.

“O Leader’s Agenda 2025 será uma oportunidade única para profissionais e líderes discutirem tendências, desafios e estratégias, numa manhã repleta de insights e networking“, conclui.

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Siderúrgica espanhola compra empresa de Pombal

A subsidiária espanhola do grupo brasileiro Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) notificou a Autoridade da Concorrência sobre a aquisição da GramPerfil, que fabrica perfis metálicos para construção.

A subsidiária espanhola do grupo brasileiro Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) notificou esta terça-feira a Autoridade da Concorrência (AdC) da aquisição do controlo exclusivo da empresa de Pombal CSN Steel, que se dedica à fabricação de perfis metálicos para construção civil.

O comprador tem sede em Espanha, apesar de pertencer ao gigante da siderurgia, cimentos e mineração CSN, que fabrica e comercializa aço e derivados tanto por atividade própria como através destas subsidiárias. Em Portugal, o grupo CSN está presente também na siderurgia através das empresas Lusosider – Aços Planos, Lusosider, Projetos Siderúrgicos e Lusosider Ibérica.

O grupo brasileiro tem tido uma estratégica de aquisições internas e além-fronteiras. Já no mês passado apresentou uma proposta de 742,5 milhões de reais (cerca de 118,8 milhões de euros) para comprar uma posição maioritária (70%) na conterrânea Estrela, um dos maiores operadores logísticos locais e dona da Tora Transportes.

O interesse na GramPerfil, fundada em 2005, deve-se à sua atividade de “produção, comercialização e transformação de perfis metálicos e acessórios, bem como na importação e exportação de perfis e acessórios para construção metálica e civil e residualmente na produção e comercialização de energia elétrica”.

A GramPerfil refere que, desde que foi criada, está focada não apenas em Portugal, mas também no mercado internacional, com maior incidência no mercado francês, do norte de África e países dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), de acordo com a síntese publicada online. De facto, os registos consultados pelo ECO mostram que exporta a maior parte (70%) da produção.

A fábrica de perfis metálicos para placa de gesso cartonado da GramPerfil, de onde partem esses materiais, tem uma área total de 31.000 m2 e aproximadamente 12.500 m2 de área coberta. O volume de negócios foi de cerca de 22,1 milhões de euros em 2023.

A AdC solicita o envio de observações sobre esta transação no prazo de 10 dias úteis, segundo a comunicação publicada esta tarde no site oficial da autoridade liderada por Nuno Cunha Rodrigues.

Neste negócio, a CSN Steel foi assessorada pela sociedade de advogados PLMJ. A operação foi liderada por Diogo Perestrelo, sócio cocoordenador de Corporate M&A, e contou também com a associada sénior Ânia Cruz e o associado Guilherme Martins Pereira.

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Tribunal avalia providência cautelar para impugnar eleições na Ordem dos Advogados

A medida cautelar foi entregue pelo advogado Vítor Marques Moreira e mais seis advogados que chegaram a ser pré-candidatos ao Conselho Superior da OA, mas que acabaram por desistir.

O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa recebeu, na semana passada, um pedido de providência cautelar para impugnar as eleições antecipadas marcadas pela bastonária para todos os órgãos da Ordem dos Advogados (OA). A medida cautelar foi entregue pelo advogado Vítor Marques Moreira e mais seis advogados que chegaram a ser pré-candidatos ao Conselho Superior da OA, mas que acabaram por desistir. Os requerentes alegam que a convocação das eleições antecipadas é “ilegal e inconstitucional”.

As providências cautelares são ações judiciais mais expeditas para acautelar ou suspender atos de forma urgente e que não podem, por isso, aguardar pelo normal desfecho de uma ação principal. Esta medida não dispensa o requerente de intentar uma ação principal para fazer valer o seu direito em termos definitivos. Uma vez decidida, a providência cautelar tem elevada força jurídica, e a sua infração constitui um crime de desobediência qualificada, ou seja, agravada.

O advogado -e mais colegas – já tinha feito um requerimento ao Conselho Superior da Ordem dos Advogados. Mas este órgão não deu seguimento ao pedido de impugnação de Pedro Carrilho Rocha e Vítor Marques Moreira, que pediam que fosse declarada a ilegalidade da convocatória de eleições marcadas para março, “por vício de competência e violação do Estatuto da Ordem dos Advogados”. Mas o Conselho Superior não considerou que o pedido tinha fundamento por ser considerado extemporâneo, garantindo que não é ao Conselho Superior da OA que cabe avaliar os atos da bastonária.

Os dois advogados queriam ainda que fosse reconhecida a inconstitucionalidade dos atos que determinaram o fim antecipado dos mandatos iniciados em janeiro de 2023 e que fossem adotadas medidas para anular a convocatória e garantir que as eleições fossem realizadas no período eleitoral previsto no estatuto. Ou seja, de 15 a 30 de novembro.

A convocatória para as eleições para os órgãos da Ordem dos Advogados, feita pela bastonária da OA, Fernanda de Almeida Pinheiro, no final de novembro 2024, foi efetuada fora do período eleitoral ordinário, estabelecido no artigo 13.º, n.º 1 do Estatuto da Ordem dos Advogados, que prevê que as eleições devem ocorrer entre os dias 15 e 30 de novembro de cada triénio.

Tomada de posse da nova bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro - 09JAN23
Tomada de posse da nova bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida PinheiroHugo Amaral/ECO

Esta convocatória “viola o princípio da legalidade, bem como normas e princípios constitucionais, configurando uma situação de grave irregularidade e atentando contra a autonomia democrática da Ordem dos Advogados e os direitos dos seus membros”, diziam os dois advogados, que defendem ainda que esta função é competência do Conselho Superior e não da bastonária.

A 27 de novembro, um comunicado da bastonária deixou a classe surpreendida, numa manobra política que poucos anteciparam. Num vídeo publicado nas redes sociais, Fernanda de Almeida Pinheiro convocava eleições um ano antes do suposto. As razões? O novo Estatuto dos advogados, em vigor desde abril deste ano, e que obriga a criação de dois novos órgãos na estrutura da Ordem dos Advogados. Ou a convocação de eleições antecipadas.

À data, Fernanda de Almeida Pinheiro decidiu dar posse ao dito Conselho de Supervisão, um desses órgãos previstos no Estatuto.“Porém, tal decisão gerou alguma divisão na nossa classe, com críticas públicas àquela designação (incluindo de titulares de órgãos da Ordem), apresentação de recursos daquela deliberação e ameaças públicas de ações judiciais. A Ordem dos Advogados não pode viver refém de controvérsias internas, litígios judiciais ou debates infindáveis sobre a regularidade de atos administrativos. O cenário atual não só cria desconfiança e insegurança quanto aos atos praticados pelo Conselho de Supervisão, como compromete a capacidade da Ordem de se focar nos verdadeiros desafios da advocacia”, disse, anunciando de seguida que iria convocar eleições antes do previsto, alterando toda uma tradição relativamente aos atos eleitorais, previsivelmente marcados em novembro e com tomada de posse em janeiro seguinte.

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Porto de Leixões recebeu maior número de sempre de cruzeiros em 2024

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2025

O Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor de passageiros com 34% do total, seguido pelos EUA (24%) e pela Alemanha (23%).

O porto de Leixões, em Matosinhos, recebeu 152 cruzeiros e 196 mil passageiros em 2024, os maiores números de sempre e aumentos superiores a 30% face a 2023, divulgou esta quarta-feira a administração portuária.

“O Terminal de Cruzeiros recebeu, ao longo de 2024, 152 escalas de navios de cruzeiro, o que representou a chegada de aproximadamente 196.000 visitantes ao Porto e Norte de Portugal”, pode ler-se num comunicado enviado às redações pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

Em 2023, o porto de Leixões tinha recebido 116 cruzeiros e quase 150 mil pessoas, pelo que no ano passado “verificou-se um crescimento de 32% no número de passageiros e de 31% no número de escalas de cruzeiros”, refere a APDL.

“O Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor de passageiros com 34% do total, seguido pelos Estados Unidos da América (24%) e pela Alemanha (23%)”, de acordo com a administração portuária liderada por João Pedro Neves.

Também a dimensão média dos navios aumentou, “atingindo um valor recorde de 8,9 milhões de GT (arqueação bruta), o que representa um crescimento de 28% face ao ano anterior”.

Na atividade de 2024, a APDL destaca “15 escalas inaugurais e a estreia da companhia Princess Cruises, que iniciou operações em Leixões com o navio Island Princess”, bem como “seis operações de ‘turnaround‘ (início e fim de viagem no Porto Cruise Terminal), duas das quais protagonizadas pelo navio português World Explorer, construído nos Estaleiros Navais do Porto de Viana do Castelo”.

Apesar da “sazonalidade da atividade de cruzeiros na Costa Atlântica” continuar a ser “um desafio”, “em 2024, de abril a novembro, o movimento de cruzeiros foi constante, com exceção de junho”, e “setembro foi o mês mais movimentado, com 30.409 passageiros, enquanto maio registou o maior número de escalas (28 escalas)”.

Citado no comunicado, o presidente da APDL, João Pedro Neves, refere que os números “refletem a crescente procura pelo Porto e Norte de Portugal por um número cada vez maior de passageiros de cruzeiros e das principais companhias de cruzeiro a nível mundial”.

O responsável destaca ainda que “a região é um dos destinos mais procurados da Europa, como comprovam também os números recordes registados na Via Navegável do Douro, que cresceu 11% no número de passageiros face a 2023”.

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Emmanuel Macron discursa na Assembleia da República a 27 de fevereiro

  • ECO
  • 22 Janeiro 2025

Sessão solene, que surge na sequência de uma visita de Estado, vai contar com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Emmanuel Macron vai discursar na Assembleia da República numa sessão solene, no próximo dia 27 de fevereiro no âmbito de uma visita de Estado a Portugal para reforçar as relações bilaterais entre os dois países e assinar um Tratado de Amizade entre Portugal e França, detalha o Observador.

O presidente francês será recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro mas não irão discursar.

Além do discurso de Macron, está também prevista uma intervenção do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco. Esta sessão solene foi comunicada aos jornalistas, esta quarta-feira, pelo porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira.

Jorge Paulo Oliveira referiu que, na história recente das relações franco-portuguesas, sempre que se realizou uma visita de Estado de um Presidente de França a Portugal houve também uma sessão solene na Assembleia da República. Tal aconteceu, apontou, com as visitas de Estado de François Mitterrand, Jacques Chirac, e Giscard d’Estaing.

Notícia atualizada pela última vez às 16h43

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Bombeiros sapadores em início de carreira com aumento de 379 euros até 2027

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2025

O acordo prevê uma revisão faseada da tabela remuneratória, entre janeiro de 2025 e janeiro de 2026, e a criação de um novo suplemento do bombeiro sapador.

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial considerou “um bom acordo” para os bombeiros sapadores o documento assinado esta quarta-feira com seis sindicatos, avançando que terão um aumento de 379 euros até 2027 no início de carreira.

É claramente um bom acordo”, disse aos jornalistas Manuel Castro Almeida, depois de ter assinado o acordo sobre aumentos salariais e criação do suplemento de risco, designado por suplemento do bombeiro, com seis sindicatos que representam estes profissionais. O ministro frisou que a carreira dos bombeiros sapadores não era revista há 22 anos, sustentando que estavam “a ser injustiçados ao longo de demasiado tempo”.

O acordo prevê uma revisão da tabela remuneratória, que se vai processar de forma faseada entre janeiro de 2025 e janeiro de 2026, e a criação de um novo suplemento, designado por suplemento do bombeiro sapador, que será calculado sobre o vencimento base com um aumento faseado – 10% em 2025, 15% em 2026 e 20% em 2027, no caso dos praças.

O acordo foi assinado pelos sindicatos que apresentaram uma proposta conjunta – Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP), Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), Sindicatos dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) e Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) – e pelo Sindicato Nacional da Proteção Civil (SNPC).

Fora do acordo ficaram o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS), que diz ser o mais representativo, e o Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil.

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Governo reitera conclusões da CreSAP sobre ex-CEO do SNS: “Perfil era adequado”

Com a ministra da Saúde ausente, a secretária de Estado respondeu aos deputados sobre a demissão do ex-CEO do SNS, garantindo que o Governo não tinha conhecimento das incompatibilidades.

A secretária de Estado da Saúde reiterou que o Governo não tinha conhecimento da acumulação de funções do ex-diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), desconhecendo consequentemente que António Gandra d’Almeida tivesse recebido mais de 200 mil euros à boleia dessa incompatibilidade.

“O Governo não tinha conhecimento da acumulação de funções por parte do senhor diretor executivo do SNS“, garantiu Ana Povo, esta quarta-feira, durante um debate de urgência sobre o SNS a pedido do PS, que não contou com a presença da ministra da Saúde cuja agenda do dia foi cancelada. Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, desvalorizou a ausência, afirmando que o facto de Ana Paula Martins não estar presente “não significa menos respeito [pela Assembleia da República], porque o Governo é só um” e pode fazer-se representar por outros membros.

Na Assembleia da República, a secretária de Estado garantiu que embora não existam “dúvidas relativamente à acumulação de funções”, existem, no entanto, questões por responder quanto “aos termos em que a acumulação de funções poderia ter sido realizada”, evitando, assim, pronunciar-se “sobre a legalidade, ou não, das funções”.

Ainda assim, Ana Povo aproveitou para recordar as conclusões do relatório de avaliação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) sobre a competência do ex-CEO.

No documento, citou, o organismo concluiu que o perfil de Gandra d’Almeida sugeria tratar-se de uma pessoa “empática, determinada, leal, empenhada e com elevado sentido público” reunindo simultaneamente “competências técnicas, positivas para o desempenho do cargo”. Desta forma, recorda a secretária de Estado, a CReSAP concluiu que Gandra d’Almeida era “adequado” para substituir Fernando Araújo na direção executiva do SNS.

A resposta da secretária de Estado surge na sequência de um pedido de debate de urgência pelo PS, que, na sua intervenção inicial começou por acusar o primeiro-ministro de “manobra de diversão” e de “cair no ridículo” ao responsabilizar o anterior Governo pelas eventuais incompatibilidades do diretor demissionário do SNS.

O diretor executivo do SNS demissionário foi uma escolha do atual Governo. Não queiram atirar as responsabilidades para o anterior Governo de uma escolha deste Governo. Foi a senhora ministra da Saúde que escolheu e propôs o doutor Gandra D’ Almeida para diretor executivo”, disse o deputado socialista João Paulo Correia.

Segundo o deputado do PS, competia à ministra Ana Paula Martins “escrutinar minimamente o currículo da personalidade que propôs”, considerando que aconteceu “o de sempre” e a ministra “passou as culpas para outros”, desta vez para a CReSAP.

As declarações de Ana Povo rejeitam assim a notícia avançada pelo Correio da Manhã, esta terça-feira, na qual sugeria que a ministra da tutela ignorou o histórico de acumulação de funções de António Gandra d’Almeida que constava do relatório de avaliação curricular e de competências aquando da nomeação.

Gandra terá exercido funções como médico tarefeiro em Faro e em Portimão enquanto era diretor da delegação regional do Norte do INEM, violando o estatuto do pessoal dirigente dos serviços e organismos da administração central, regional e local do Estado, tendo recebido mais de 200 mil euros pelos turnos.

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Governo, ANA, Mota-Engil e APA chamados ao Parlamento sobre avaliação ambiental das obras na Portela

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2025

O objetivo é perceber “se efetivamente é necessário e obrigatório fazer nova avaliação de impacto ambiental".

A comissão parlamentar de Economia aprovou esta quarta-feira as audições do ministro das Infraestruturas, ANA, Mota-Engil, Agência Portuguesa do Ambiente (APA), regulador da aviação e Zero sobre necessidade de avaliação de impacto ambiental para obras no aeroporto da Portela.

Os deputados daquela comissão aprovaram por unanimidade o requerimento do grupo parlamentar do Chega, para audição do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, do presidente do Conselho de Administração da ANA Aeroportos, José Luís Arnaut, bem como do diretor da Vinci para Portugal e Brasil, Thierry Ligonnière.

Vão também ser chamados para esclarecimentos o presidente da Mota-Engil, Carlos Mota Santos, o presidente do Conselho Diretivo da APA, José Pimenta Machado, a presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), Ana Vieira da Mata, e o responsável da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável Acácio Pires.

Segundo o deputado Filipe Melo, do Chega, o objetivo é perceber “se efetivamente é necessário e obrigatório fazer nova avaliação de impacto ambiental [AIA] e, se for o caso, passando pela APA, teremos aqui um processo muito mais demorado e que vai atrasar muito mais uma infraestrutura que é de especial relevo e importância para o país”.

O Jornal de Negócios avançou, em 9 de janeiro, que o Ministério Público entregou uma ação de impugnação no Supremo Tribunal Administrativo que pode levar à suspensão das obras que tinham arrancado em dezembro de 2024. Esta ação não suspende as obras no imediato, mas poderá levar a atrasos caso a APA tenha de realizar o estudo de impacto ambiental (AIA).

Na base do processo está a interpretação do Ministério Público sobre a necessidade da realização de um AIA na primeira fase dos trabalhos de melhoria da Portela que prevê, por exemplo, a expansão do terminal 1 e a criação de uma placa de estacionamento de aviões. O Ministério Público sustenta ainda a necessidade de um estudo já nesta fase uma vez que desde 2006 nenhum projeto na Portela foi sujeito a uma avaliação ambiental.

Por sua vez, a APA defende que não seria necessária uma avaliação ambiental nesta fase, uma vez que não iria alterar o aumento da capacidade da infraestrutura, prevendo realizar um estudo apenas para o aumento da capacidade de voos. No mesmo dia, o Governo anunciou que iria apresentar uma contestação à ação administrativa avançada pelo Ministério Público.

A concessionária, e as outras entidades notificadas, entre as quais APA, NAV – Portugal, vários ministérios e a ANAC, têm 30 dias (a contar da data da notificação) para apresentar contestação. As obras no aeroporto Humberto Delgado, adjudicadas ao consórcio da Mota-Engil e da Vinci, preveem um investimento de mais de 233 milhões de euros e visam mitigar o atual congestionamento da infraestrutura até ao arranque do novo aeroporto Luís de Camões, em Alcochete.

Na reunião de hoje, a comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação fez ainda um ponto de situação das respostas do ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, sobre privatização da ANA Aeroportos, em 2012, antes de fazer parte do Governo. O presidente da comissão, o social-democrata Miguel Santos, indicou que, após pedido de João Galamba para que lhe fossem enviadas perguntas por escrito, as respostas, que se tinha comprometido a enviar até à segunda semana de dezembro, ainda não chegaram.

Estamos num ponto em que não vejo fim à vista, em termos de cumprir o objetivo da comissão, que era obter respostas e em termos do doutor João Galamba cumprir aquilo com que se comprometeu connosco, que era enviar respostas. Não sei o que fazer mais, […] os mecanismos estão esgotados, que eu conheça, e não vejo que outra atitude se pode adotar”, afirmou Miguel Santos.

O presidente salientou que, enquanto ex-governante, João Galamba não é obrigado a apresentar-se à comissão para esclarecimentos, conforme atesta o parecer pedido à comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. O deputado Filipe Melo propôs que o caso seja levado ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, por considerar que João Galamba “está a brincar com esta comissão, com estes deputados e com este parlamento”.

Miguel Santos informou que a questão será colocada na próxima reunião de presidentes de comissão, que acontecerá em breve, para tentar consensualizar um procedimento a adotar não só neste caso em particular, mas também em futuras situações semelhantes que possam acontecer.

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