Vulcão italiano Etna entra em erupção

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

O presidente da região da Sicília, Renato Schifani, excluiu "de momento" qualquer perigo para a população.

O vulcão italiano Etna entrou novamente em erupção com fortes explosões, dele se elevando uma densa coluna de fumo e um jorro de material piroclástico (cinzas, rocha e magma) na vertente sudeste.

As autoridades asseguraram que a erupção do Etna – o maior vulcão ativo da placa europeia, situado na ilha da Sicília, no sul de Itália – não é perigosa para a população, porque não ultrapassou um vale a 2.800 metros de altitude.

O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) está a acompanhar a situação e, no seu mais recente boletim, confirmou com as suas câmaras térmicas a presença de fluxos piroclásticos, jorros com lava e gases em movimento ao nível do solo.

O fluxo, explicou o observatório, foi provavelmente causado pelo desmoronamento de uma parte da cratera sudeste, mas “o material quente não parece ter ido além” do Vale do Leão, que os caminhantes costumam atravessar na sua subida ao Etna.

A primeira notificação do INGV foi feita às 02:39 locais (01:39 de Lisboa) de domingo, altura em que alertou para “uma variação súbita dos parâmetros” a uma altitude de 2.800 metros no enorme e muito ativo vulcão siciliano. Em seguida, constatou uma atividade de tipo estromboliano – explosiva, mas libertando uma energia “modesta” – na cratera sudeste, bem como “um aumento progressivo” dos tremores.

No último relatório, o INGV refere que a atividade explosiva na cratera sudeste deu origem a erupções de lava e que os tremores vulcânicos atingiram “valores muito elevados”.

Esta erupção do Etna pode ser perfeitamente observada a partir da cidade vizinha de Catânia (sul), que, no entanto, mantém o seu aeroporto operacional. O presidente da região da Sicília, Renato Schifani, excluiu “de momento” qualquer perigo para a população, segundo informações recebidas da Proteção Civil.

“De acordo com os primeiros dados, o material não ultrapassou o limite do Vale do Leão e, segundo me garantiram, não há perigo para a população”, afirmou. Contudo, o responsável da Proteção Civil siciliana, Salvo Cocina, recomendou aos caminhantes para terem “extremo cuidado” e “evitarem a zona em torno do cume do vulcão”. Pelo menos “até novo aviso”, devido à “potencial evolução do fenómeno”, sublinhou.

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Cabo Verde inicia candidatura do campo de concentração do Tarrafal à UNESCO

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

A candidatura será apresentada "de forma conjunta por Cabo Verde, Portugal, Angola e Guiné-Bissau, num gesto de afirmação da memória histórica comum e de compromisso com a valorização do património".

O Governo cabo-verdiano inicia esta segunda-feira o processo de divulgação da candidatura do Campo de Concentração do Tarrafal a Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

“A candidatura será apresentada de forma conjunta por Cabo Verde, Portugal, Angola e Guiné-Bissau, num gesto de afirmação da memória histórica comum e de compromisso com a valorização do património ligado à resistência e à luta pela liberdade”, lê-se em comunicado.

A divulgação vai ser feita junto de entidades públicas e parceiros estratégicos, com vista à “mobilização institucional e comunitária” em torno de uma “causa de elevada importância histórica e patrimonial”, acrescentou. A ideia da candidatura conjunta foi reforçada há um ano, durante as celebrações dos 50 anos de libertação dos presos políticos do Tarrafal e que juntaram no local os chefes de Estado dos quatro países (o Presidente angolano, João Lourenço, fez-se representar pelo ministro da Defesa).

O antigo Campo de Concentração do Tarrafal tem sido beneficiado enquanto espaço museológico, seguindo propostas da UNESCO. O campo foi criado em 1936 e recebeu os primeiros 152 presos políticos, portugueses, em 29 de outubro do mesmo ano, tendo funcionado até 1956.

Reabriu em 1962, com o nome de “Campo de Trabalho de Chão Bom”, destinado a encarcerar os anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Ao todo, foram presas no “campo da morte lenta” mais de 500 pessoas. Numa lápide evocativa erguida no interior do campo estão inscritos os nomes de 36 pessoas que ali morreram: 32 portugueses, dois guineenses e dois angolanos.

Após a sua desativação, o complexo funcionou como centro de instrução militar e desde 2000 alberga o Museu da Resistência. Em 2004 foi classificado Património Cultural Nacional e integra a lista indicativa de Cabo Verde a património da UNESCO.

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Concorrência autoriza Luz Saúde a comprar hospitais de Loulé e da Covilhã

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

A operação de concentração consiste na aquisição, pela Luz Saúde, juntamente com o MEdCapiutal gerido pelo Capital Partners, do Grupo Hospitalar das Beiras da Infrapetagi e do Hospital de Loulé.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde à compra do Grupo Hospitalar das Beiras (GHB) e do Hospital de Loulé (HL) pela Luz Saúde e o fundo de capital de risco MedCapital.

A operação de concentração consiste na aquisição, pela Luz Saúde, S.A juntamente com o MedCapital, gerido pelo Capital Partners, do Grupo Hospitalar das Beiras (GHB) da Infrapetagi, S.A. e do Hospital de Loulé (HL).

A Luz Saúde é uma sociedade anónima que opera no setor dos cuidados de saúde no mercado português.

O Capital Partners tem por objeto principal a gestão de fundos de capital de risco, fundos de investimento alternativos especializados e outros fundos. O MedCapital é um fundo de capital de risco, gerido pela C2 Capital Partners.

O HL detém o controlo exclusivo sobre o Hospital de Loulé e sobre as sociedades, Saúde Cubista, que opera a Clínica Internacional de Olhão, a Justcare, que opera a Clínica Internacional de Vilamoura, a CCA, que opera o Centro Clínico de Almancil, a HL Plaza, que opera a Clínica Internacional de Tavira e o Horizonte Rigor.

Já o GHB detém duas sociedades na Beira Interior e o Hospital Privado da Covilhã.

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Sérgio Frade eleito CEO do Crédito Agrícola e substitui Licínio Pina

  • Lusa e ECO
  • 2 Junho 2025

O administrador da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo desde 2013 vai suceder a Licínio Pina na liderança do grupo.

Sérgio Raposo Frade foi eleito presidente do Conselho de Administração Executivo da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, sucedendo a Licínio Pina, que liderou o grupo nos últimos 12 anos.

A eleição decorreu no sábado, em assembleia geral, onde a lista única para os órgãos sociais do triénio 2025-2027 foi aprovada com mais de 96% dos votos pelos associados, informou esta segunda-feira a entidade em comunicado.

Sérgio Frade é administrador do Crédito Agrícola desde 2013, tendo desde então feito parte das administrações lideradas por Licínio Pina.

Ainda para administradores executivos foram propostos Ana Paula Freitas, Ana Rodrigues, Filomena Oliveira, João Laranjeira, José Henriques e Rodolfo Pinto.

Face à equipa atualmente em funções, apenas Sérgio Frade e Ana Paula Freitas se mantêm, sendo os restantes novas entradas na administração do grupo.

Já Licínio Pina, que é desde 2013 presidente executivo da Caixa Central do Crédito Agrícola, é proposto para presidente do conselho superior (órgão consultivo do grupo). Segundo o Público, o gestor vai auferir de um rendimento mensal de 9.450 euros brutos ao abrigo de um regime de “exceção”, quando o normal seria 1.650 euros por senha de presença.

A tomada de posse do novo Conselho de Administração Executivo está ainda sujeita à autorização do Banco de Portugal.

O grupo Crédito Agrícola é composto pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (atualmente são 67) e pela Caixa Central. Além de atividade bancária, também atua nas áreas seguradora, de gestão de ativos e capital de risco.

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Sérvulo reforça equipa de Público com Mariana Afonso e Cunha e Miguel Dias das Neves

A equipa de Direito Público da Sérvulo acaba de integrar Mariana Afonso e Cunha, na qualidade de associada sénior, e Miguel Dias das Neves, enquanto associado.

A equipa de Direito Público da Sérvulo & Associados acaba de integrar Mariana Afonso e Cunha, na qualidade de associada sénior, e Miguel Dias das Neves, enquanto associado.

Mariana Afonso e Cunha transita da VdA, onde exercia desde 2016, tendo participado em diversas operações no domínio da contratação pública, concessões administrativas, Parcerias Público-Privadas e regulação pública, nomeadamente nos setores das telecomunicações e dos transportes. Licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tem um Mestrado Forense, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e uma Pós-graduação em Law Enforcement, Compliance e Direito Penal, nas Atividades Bancária, Financeira e Económica, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em parceria com a Autoridade da Concorrência.

Miguel Dias das Neves transita da Cuatrecasas, onde exercia desde 2022, com enfoque nas áreas do contencioso administrativo, contratação pública e arbitragem. Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 2021, Miguel é Mestre em Direito Administrativo, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

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Alemã Gabor despede 222 trabalhadores na fábrica de calçado em Barcelos

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

Gerente da fábrica de Barcelos, que passará a ter 760 trabalhadores, já confirmou o despedimento coletivo, justificando-o com o contexto económico de crise e a consequente redução de encomendas.

A multinacional alemã de calçado Gabor vai avançar com o despedimento coletivo de 222 trabalhadores na fábrica de Silveiros, no concelho em Barcelos.

Segundo Maria José Ferreira, delegada sindical e dirigente do Sindicato do Calçado, Malas e Afins, Componentes, Formas e Curtumes do Minho e Trás-os-Montes, a intenção de despedimento foi comunicada na sexta-feira, deixando entre os trabalhadores “um clima de funeral”.

“É gente a chorar, é gente a desmaiar, é um autêntico clima de funeral”, referiu, sublinhando que entre os visados há trabalhadores com mais de 30 anos de casa e jovens casais que, “de um momento para o outro, veem cair por terra todos os seus sonhos”.

Contacto pela Lusa, o gerente da fábrica de Barcelos, Ralf Rasemann, confirmou o despedimento, justificando-o com o contexto económico de crise e a consequente redução de encomendas. “Nós trabalhamos direta e exclusivamente para a casa-mãe, na Alemanha, e o problema tem a ver principalmente com o mercado alemão”, referiu.

A empresa vê-se, assim, forçada a reduzir a produção diária e, consequentemente, o número de trabalhadores, “adequando a capacidade instalada da empregadora às necessidades de trabalho atuais”.

Nesse sentido, considera o despedimento em curso “uma medida de gestão adequada, proporcional e racional”.

Segundo Rasemann, a Gabor emprega atualmente cerca de 1.000 trabalhadores em Barcelos, sendo a intenção da administração reduzir esse número para 760.

A delegada sindical disse que a empresa “tem tudo em dia” com os trabalhadores, desde salários a subsídios e prémios de produção. “Nisso são muito certos”, referiu Maria José Ferreira.

Acrescentou que a empresa, há cerca de dois meses, já tinha dispensado 67 trabalhadores, uns que estavam em fim de contrato e outros por acordo mútuo.

O Jornal de Notícias avança que o setor da produção é o mais afetado, com a dispensa de 193 funcionários, mas também encarregados de montagem, pré-montagem, acabamento e costura.

A Gabor está em Portugal desde 1986, tendo começado por se instalar na Trofa, mas entretanto mudou-se para Barcelos.

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Renováveis abastecem 77% do consumo de eletricidade em maio

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

Energia solar a representar 17% do total, enquanto a produção não renovável foi responsável por 16%, enquanto os restantes 7% foram de energia importada, revelou a REN.

A produção de energia renovável abasteceu 77% do consumo de eletricidade em maio, com a energia solar a representar 17% do total, a contribuição mais elevada de sempre, de acordo com dados da REN divulgados esta segunda-feira.

Já a produção não renovável foi responsável por 16%, enquanto os restantes 7% foram de energia importada, num mês em que houve limitações à importação de eletricidade de Espanha, na sequência do apagão energético de 28 de abril.

Paralelamente, em maio, “o consumo de energia elétrica recuou 0,1%, ou uma variação nula considerando a correção dos efeitos da temperatura e número de dias úteis“, sendo que no final do mês, “o consumo acumulado anual registou uma evolução homóloga de 1,8%, o mesmo valor com correção de temperatura e dias úteis”.

Os dados da REN apontam ainda que no mesmo período, as hidroelétricas tiveram um índice de produtibilidade de 1,52 (média histórica igual a 1), “ao contrário das eólicas e solares, com condições abaixo da média e índices de 0,73 e 0,93 respetivamente”.

Já no acumulado entre janeiro e maio, a produção renovável abasteceu 82% do consumo, dividida pela hidroelétrica com 40%, eólica com 27%, fotovoltaica com 10% e biomassa com 5%.

Já a produção a gás natural “abasteceu 12% do consumo, com os restantes 6% a corresponderem ao saldo importador”.

No caso do mercado de gás registou-se “uma evolução homóloga global de 40%, impulsionada pelo crescimento do segmento de produção de energia elétrica, enquanto o segmento convencional registou uma quebra homóloga de 2,1%”.

No mês em análise, o aprovisionamento do sistema nacional foi efetuado integralmente a partir do terminal de GNL de Sines.

Os dados da REN mostram ainda que “o consumo acumulado de gás registou uma variação homóloga de 7,1%, com o segmento de produção de energia elétrica a crescer 81%, contrariando a contração de 6% no segmento convencional”.

De acordo com a empresa, 96% do aprovisionamento nacional foi assegurado através do terminal de Sines e os restantes 4% através da interligação com Espanha, sendo que a Nigéria e os Estados Unidos são “as principais origens do gás consumido em Portugal, representando respetivamente 52% e 34% do total”.

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Betclic faz “Arraial Mega Santos” no Campo Pequeno e lança campanha

  • + M
  • 2 Junho 2025

Além de marcar presença no arraial, José Malhoa dá vida a campanha da Betclic com a música “Aposta, aposta com ela”, que marca presença em televisão e redes sociais.

O Arraial Betclic Mega Santos é realizado este ano numa nova localização, no Grande Arraial do Campo Pequeno. De acesso livre, a iniciativa acontece no dia 10 de junho e conta com a atuação de José Malhoa.

“É com muito entusiasmo que vemos o Betclic Mega Santos chegar a um dos principais centros das festas de Lisboa, num palco ainda maior. Mudámos de sítio e trazemos para a festa do Campo Pequeno a criatividade que caracteriza a Betclic, acompanhados mais uma vez do grande José Malhoa e de ainda mais surpresas que esperamos que tornem o Campo Pequeno no bailarico mais animado dos Santos Populares“, diz Tiago Simões, country manager da Betclic, citado em comunicado.

O cantor é também autor da música “Aposta, aposta com ela” — uma versão da sua canção “Baile de Verão” — que dá vida à campanha da Betclic que marca presença em televisão e redes sociais. A criatividade é da Coming Soon e o planeamento de meios da OMD.

O Grande Arraial do Campo Pequeno tem início dia 30 de maio e prolonga-se até 15 de junho, sendo o dia 10 reservado ao Betclic Mega Santos. Contará com “inúmeros momentos especiais em que os melhores e mais animados dançarinos do público podem ganhar prémios, brindes e experiências únicas”, refere a marca.

 

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Airbus ganha altitude em Portugal com nomeação de Nathalie Hellard-Lambic para “head of country”

Com fábrica de Santo Tirso e centros de serviços em Lisboa e Coimbra, a gigante da aeronáutica passa a ter uma responsável para "coordenar a definição e execução da estratégia nacional da empresa".

Com mais de 30 anos de “casa”, Nathalie Hellard-Lambic é, desde o dia 1 de junho, “head of Airbus” para Portugal, um cargo que vai acumular com a liderança da Airbus Global Business Services (GBS) no país. Esta nomeação vem reforçar a aposta da gigante aeronáutica no país, onde conta já com uma unidade industrial de Santo Tirso, que produz partes de aviões para o grupo, e centros de serviços partilhados em Lisboa e Coimbra.

Na qualidade de “Head of Airbus” para Portugal, Nathalie Hellard-Lambic será responsável por “coordenar a definição e execução da estratégia nacional da empresa, em estreita articulação com as divisões Airbus Commercial Aircraft, Airbus Helicopters e Airbus Defence and Space”, explicou a empresa em comunicado.

O principal objetivo da responsável, enquanto “head of country” da gigante francesa, passará por “impulsionar o crescimento sustentável da presença da Airbus no país”, assim como fazer a representação institucional da empresa em Portugal.

Nascida em França, Nathalie Hellard-Lambic conta com uma carreira de mais de 30 anos na Airbus, tendo assumido no ano passado a liderança da Airbus GBS em Portugal, através da qual o grupo opera a unidade industrial Airbus Atlantic e os dois centros em Lisboa e Coimbra, em que emprega 1.000 trabalhadores no país.

Já no Norte, mais concretamente em Santo Tirso, a Airbus Atlantic está a expandir a superfície industrial em cerca de 30% para dar resposta aos pedidos da Airbus e continua a reforçar equipas.

Com um doutoramento em Ciência e Engenharia de Materiais pela Université Paul Sabatier Toulouse III, a nova head of Airbus em Portugal já trabalhou nas áreas de engenharia, desenvolvimento do programa A350, serviços ao cliente e gestão de custos, liderando equipas globais com mais de 500 pessoas.

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Ex-emigrante em França aluga máquinas e ferramentas no Norte

Nos próximos cinco anos, o fundador da Akiloc, Ilídio Lourenço, pretende abrir até mais cinco lojas nos distritos de Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal e Faro.

Natural do Sabugal, Ilídio Lourenço emigrou para França com apenas dez anos e trabalhou durante 25 anos num grupo de transportes e logística francês, o Norbert Dentressangle. Ao longo do seu percurso profissional apercebeu-se que o conceito de aluguer de equipamentos e veículos de curta duração era “muito habitual em vários países europeus, ao contrário de Portugal”.

Em 1995 regressou a Portugal para criar uma filial do grupo francês em território nacional, onde trabalhou até 2017, dois anos depois de a empresa ter sido comprado pelo grupo americano XPO Logistic. Nesse mesmo ano, inspirado no que viu noutros países, decidiu investir num negócio por conta própria e abrir a Akiloc, que emprega atualmente 18 pessoas e fatura aproximadamente 1,5 milhões de euros.

A empresa portuguesa que se dedica ao aluguer de equipamentos e veículos de curta duração abriu em fevereiro uma loja em Santa Maria da Feira, localizada no parque do Centro Comercial E. Leclerc. O objetivo é abrir mais cinco unidades até 2030 nos principais distritos do país.

“Santa Maria da Feira tem uma geografia interessante por estar perto de regiões como Oliveira de Azeméis, São João da Madeira ou Ovar”, conta ao ECO o fundado da Akiloc. A loja feirense, com 100 metros quadrados, representou um investimento de cem mil euros e deu emprego a três pessoas.

Equipa da loja da Akiloc em Santa Maria da FeiraAkiloc

Ilídio Lourenço acrescenta ainda que a loja da Feira “surgiu devido a uma oportunidade que se enquadrava no conceito da marca: zona de atividades comerciais, com parque de estacionamento, estação de lavagem e num eixo de passagem”.

A Akiloc abriu o primeiro espaço em 2017 na Maia e, passados apenas dois anos, inaugurou uma segunda unidade em Braga, devido à elevada procura por este tipo de serviços de aluguer. Em 2023, expandiu o modelo de negócios para o franchising.

Nos próximos cinco anos, o fundador revela ao ECO que pretende abrir entre quatro a cinco novas lojas próprias ou em regime franchising nos principais distritos (Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal e Algarve). Um plano que representará um investimento de cerca de meio milhão de euros.

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Garland Transport Solutions cria filial em Paris com escritório e armazém

Nova filial tem como objetivo reforçar o serviço de transporte entre Portugal e França. "Paris, enquanto mundial da moda, representa um ponto estratégico para a atividade da Garland", diz o grupo.

A Garland Transport Solutions (GTS), empresa transitária do Grupo Garland, anunciou a abertura de uma filial em Paris com escritório e armazém. O grupo explica que a “decisão de avançar com uma operação própria em França surge depois de vários anos de sucesso no transporte de têxteis e calçado entre Portugal e Paris, dois setores altamente exigentes e nos quais a Garland se afirmou como um dos principais operadores”.

“Tendo em conta que, no mercado nacional, a Garland Transport Solutions é um dos principais players na área transitária, a expansão para França, onde transportamos muita mercadoria, afigurou-se como uma estratégia para nós, já que podemos alargar a nossa operação a um mercado significativamente maior, com uma população cerca de sete vezes maior que a portuguesa e com um PIB dez vezes superior”, explica Giles Dawson, administrador do Grupo Garland e CEO da Garland Transport Solutions, citado em comunicado.

O grupo explica ainda que “Paris, enquanto capital mundial da moda, representa um ponto estratégico para a atividade da Garland, que se especializou no apoio a este setor, tanto através dos seus contratos de logística 3PL em Portugal, como através dos seus serviços de transporte internacional em toda a Europa”.

“Grande parte da mercadoria com destino ao setor da moda em França é produzida em Portugal, pelo que a presença local permitirá assegurar uma cadeia logística mais fluida, controlada e eficiente, desde a origem até ao destino final“, afirma o grupo liderado por Giles Dãwson.

Para dar suporte a esta nova operação, a Garland arrendou um armazém com cerca de 1.750 metros quadrados de área e três cais de carga/descarga, estrategicamente localizado perto do Aeroporto Charles de Gaulle, um dos principais hubs logísticos da Europa.

No ano passado, a Garland TransportSolutions foi a empresa do grupo com maior peso na faturação global. Com um volume de negócios aproximado de 58 milhões, a área transitária representa quase 53% dos cerca de 110 milhões faturados pelo Grupo Garland, que se assume como um dos grupos líderes nacionais nas áreas de logística, transportes e navegação.

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Bruxelas multa Glovo e o seu maior acionista em 329 milhões pela prática de cartel

A Comissão Europeia aplicou uma multa superior a 223 milhões de euros à Delivery Hero e de quase 106 milhões à Glovo, acusando as duas empresas de terem formado um cartel entre 2018 e 2022.

A Comissão Europeia multou a Glovo e a Delivery Hero em 329 milhões de euros no total pela prática de um cartel no mercado online das entregas de refeições. Durante quatro anos, as duas empresas terão mantido um acordo ilegal para não contratarem trabalhadores uma da outra, partilhar informação sensível e alocar mercados geográficos em todo o Espaço Económico Europeu.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, a Comissão Europeia sublinha que as duas empresas “admitiram o seu envolvimento no cartel e concordaram em fechar o caso”. “Esta é a primeira decisão em que a Comissão encontra um cartel no mercado de trabalho e a primeira vez que sanciona o uso anticompetitivo de uma posição minoritária num negócio concorrente”, aponta na mesma nota.

A alemã Delivery Hero detém, desde julho de 2022, a maioria das ações da espanhola Glovo, uma das maiores plataformas de entregas de refeições da Europa, a operar também em Portugal. Mas esta história começa em julho de 2018, quando a Delivery Hero adquiriu uma primeira posição minoritária na Glovo. A Comissão Europeia descobriu que, no período de quatro anos em que os alemães detinham a posição minoritária na Glovo, foi estabelecido um cartel em violação das regras europeias.

Por um lado, ambas acordaram não ‘roubar’ trabalhadores uma à outra. Por outro, iniciaram uma partilha de informações sensíveis, incluindo estratégias comerciais, preços, capacidade, custos e características dos produtos. Ademais, as duas plataformas de entregas decidiram dividir entre si o mercado no espaço europeu, removendo todas as sobreposições e evitando entrar nos respetivos mercados nacionais, explica a Comissão Europeia.

Fonte: Comissão Europeia

“Cartéis como estes reduzem a escolha aos consumidores e parceiros de negócios, reduzem as oportunidades para os trabalhadores e reduzem os incentivos a concorrer e inovar”, argumenta a Comissão. A Delivery Hero terá de pagar 223,285 milhões de euros, enquanto a Glovo foi alvo de uma multa de 105,732 milhões de euros.

No âmbito deste processo, a Comissão realizou inspeções não anunciadas às instalações da Delivery Hero e da Glovo em junho de 2022 e novembro de 2023. A investigação formal foi aberta em julho de 2024.

No rescaldo da notícia sobre as multas, as ações da Delivery Hero estavam a subir 1,15%, para 24,66 euros, na bolsa de Frankfurt.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h56)

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