Japonês SoftBank estuda investir até 25 mil milhões de dólares na OpenAI

Grupo do multimilionário Masayoshi Son pode vir a tornar-se no maior investidor da criadora do ChatGPT, superando a Microsoft.

Masayoshi Son, líder do SoftBankEPA/AARON SCHWARTZ / POOL

O grupo japonês SoftBank está a planear um investimento de até 25 mil milhões de dólares (24 mil milhões de euros) na OpenAI, podendo vir a tornar-se no maior investidor da criadora do ChatGPT, superando a Microsoft.

O Financial Times e a Bloomberg noticiam que o montante a investir na OpenAI poderá situar-se entre os 15 mil milhões e os 25 mil milhões de dólares, embora a decisão final ainda não esteja tomada e a intenção possa acabar por não sair do papel.

Este investimento do SoftBank na OpenAI somar-se-ia aos mais de 15 mil milhões de dólares que o grupo liderado pelo empreendedor Masayoshi Son já se comprometeu a canalizar para o projeto Stargate.

O projeto é uma joint venture entre o SoftBank e a OpenAI, que inclui outros investidores, anunciada este mês pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, que contempla um financiamento de pelo menos 100 mil milhões de dólares para construção de infraestruturas para IA, como data centers.

A própria OpenAI comprometeu-se a investir cerca de 15 mil milhões no Stargate, pelo que o investimento do SoftBank na empresa comandada por Sam Altman cobriria este valor. O projeto ambiciona chegar aos 500 mil milhões de dólares de investimento, como anunciou Trump.

Atualmente, a Microsoft é de longe o maior financiador da OpenAI, tendo investido já 13 mil milhões de dólares na empresa que inventou o ChatGPT e que é vista como líder nos últimos avanços na IA generativa.

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Euribor cai em todos os prazos. Taxa a três meses atinge novo mínimo desde fevereiro

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

Esta quinta-feira, a Euribor desceu a três meses para 2,606%, a seis meses para 2,593% e a 12 meses para 2,531%.

A Euribor desceu esta quinta-feira a três, a seis e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde fevereiro de 2023, mas manteve-se acima de 2,5% nos três prazos. Com estas alterações, no dia em que os mercados esperam que o Banco Central Europeu (BCE) desça de novo as taxas diretoras, a taxa a três meses, que baixou para 2,606%, continuou acima da taxa a seis meses (2,593%) e da taxa a 12 meses (2,531%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou para 2,593%, menos 0,005 pontos do que na quarta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou, para 2,531%, menos 0,004 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu, ao ser fixada em 2,606%, menos 0,006 pontos e um novo mínimo desde 7 de fevereiro de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

Na reunião de política monetária desta quinta-feira, o BCE deverá baixar de novo, pela quarta vez consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base, segundo os analistas. Na anterior reunião, em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, a instituição liderada por Christine Lagarde cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo em todos os prazos, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no mais curto: a três meses desceu 0,182 pontos, para 2,825% (contra 3,007% em novembro); a seis meses caiu 0,156 pontos, para 2,632% (contra 2,788%); e a 12 meses cedeu 0,070 pontos, para 2,436% (contra 2,506%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Governo cria grupo de trabalho para reformar formação profissional

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Janeiro 2025

Novo grupo de trabalho vai ter de apresentar proposta ao secretário de Estado do Trabalho até ao final de setembro.

O Governo criou mais um grupo de trabalho. Desta vez, o objetivo é elaborar uma proposta de reforma da formação profissional, que deverá ser apresentada à tutela “até 30 de setembro de 2025, de acordo com um despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Além de “realizar um diagnóstico” e “identificar as lacunas e ineficiências” do sistema, nomeadamente “as áreas de sobreposição ou de omissão nas atribuições e competências de regulação da formação profissional”, o grupo de trabalho terá como missão “definir um quadro conceptual sobre formação profissional, estabilizando um glossário comum e mobilizável para fins estatísticos, legislativos e de reporte“.

Segundo o despacho assinado pelo secretário de Estado do Trabalho, Adriano Rafael Moreira, os objetivos incluem, também, “estabelecer normas para a certificação de competências e reconhecimento de qualificações“, “definir um quadro de indicadores comuns de monitorização e avaliação da formação profissional” e “mapear os sistemas de informação de suporte à formação profissional e propor medidas que garantam a sua interligação operacional e de dados”.

Adicionalmente, a proposta a ser elaborada pelo grupo de trabalho terá de integrar “critérios de planeamento e concertação das redes de formação profissional”, bem como uma “proposta de Regime Jurídico da Formação Profissional”, que inclua “diferentes modalidades e percursos formativos e sua relação com as vias profissionais de ensino e formação; formas de organização; formação inicial e contínua de formadores, mediadores e tutores; formação em contexto de trabalho; certificação de entidades formadoras; estatuto do formando; certificação formal das modalidades formativas com recurso aos instrumentos existentes (SIGO); e financiamento da formação profissional”.

O Governo justifica a necessidade de reformar a formação profissional com o facto de esta ser “frequentemente desajustada às necessidades“, carecendo, por isso, “de um alinhamento estratégico com as potencialidades da economia portuguesa e do tecido empresarial”, para otimizar o seu contributo na melhoria da empregabilidade dos jovens e do desempenho dos trabalhadores e das empresas.

O grupo de trabalho, de “natureza temporária” e que irá vigorar “até 31 de outubro de 2025”, será constituído por nove membros, a ser designados “no prazo máximo de dez dias” a partir desta quinta-feira. Os nomes selecionados não terão direito “a qualquer prestação ao pagamento de qualquer remuneração, independentemente da respetiva natureza”.

O grupo de trabalho cessa com a apresentação de um relatório, que deve ocorrer até 31 de outubro ou depois, caso o seu mandato seja prolongado.

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BPI lucra valor recorde de 588 milhões e vai dar até 75% ao acionista

Apesar da descida das taxas, BPI registou em 2024 "o maior resultado de sempre". Atividade em Portugal contribuiu com 556 milhões de euros, mais 15% em comparação com o ano anterior.

O BPI registou lucros de 588 milhões de euros em 2024, subindo 12% em comparação com o ano anterior. “Foi o maior resultado de sempre”, anunciou o CEO João Pedro Oliveira e Costa esta quinta-feira em conferência de imprensa, revelando que entre 55% e 75% do resultado irá para o acionista Caixabank.

“Foi um resultado acima do que esperávamos. Resultou de mais negócio e de uma queda mais lenta das taxas de juro do que aquela que prevíamos”, explicou aos jornalistas.

“O tema [dos dividendos] ainda não foi abordado. É tema da assembleia geral do acionista. Diria que a expectativa de acordo com o payout médio dos últimos anos. Entre 55% e 75%, aquilo que o grupo tem vindo a distribuir”, adiantou João Pedro Oliveira e Costa. Contas feitas, entre 320 milhões e 440 milhões de euros irão para o acionista espanhol.

Portugal contribuiu com 556 milhões de euros, com o resultado a subir 15%. Já as operações em Angola e Moçambique deram menos: o BFA lucrou 39 milhões, menos 5%, e o BCI deu menos 3%. João Pedro Oliveira e Costa deu conta da preocupação com os acontecimentos em Moçambique.

Margem sobe 4% mas está a travar

Apesar da descida das taxas de juro ao longo de 2024, a margem financeira subiu 4% para 977 milhões de euros, mas o banco já sentiu um forte travão no final do ano passado que deverá ser mais sentido este ano. As comissões aumentaram 12% para 327 milhões, ajudando o produto bancário a superar os 1,3 mil milhões de euros (+12% em termos anuais).

Os custos operacionais baixaram 1% para 490 milhões, o que permitiu sustentar os resultados e ainda uma melhoria do rácio de eficiência para os 37%, três pontos percentuais abaixo do final de 2023.

Um milhão de clientes digitais

Para o aumento da receita contribuiu a subida do volume de negócios. Nomeadamente a carteira de crédito que cresceu 3% para os 31,1 mil milhões de euros, com os empréstimos da casa a subirem 5% para 15,2 mil milhões (compensando a quebra no crédito pessoal). Já o crédito às empresas aumentou 4% para 12 mil milhões.

No lado dos recursos, os depósitos aumentaram 4% para 30,5 mil milhões de euros, sendo que os recursos fora de balanço tiveram uma subida mais expressiva: mais 10% para 9,5 mil milhões.

O banco destaca ainda que atingiu a “marca mágica” de um milhão de clientes digitais.

750 pedidos ao abrigo da garantia pública

O banco revelou ainda que tem 750 pedidos de jovens para aceder ao mecanismo da garantia pública no crédito à habitação, correspondendo a 140 milhões de euros em empréstimos. O administrador Francisco Matos explicou que 40% destes pedidos já foram aprovados pelo banco, sendo que decisão final está agora do lado dos clientes.

“Este processo iniciou-se no começo do ano. Por essa razão os níveis de contratação no sistema não são ainda relevantes. No BPI, 40% dos pedidos feitos estão agora do lado dos clientes em reflexão, a obter documentos, decisão de escritura”, explicou Francisco Matos.

(Notícia atualizada às 11h47)

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Governo deixa cair gestora do IGCP que saiu do Novobanco após denúncias de trabalhadores

Valéria Cunha estava apontada para a agência que gere a dívida pública, mas Governo retirou a nomeação. Deixou o Novobanco após ter sido denunciada (e investigada) por bullying.

O Ministério das Finanças retirou a nomeação de Valéria Cunha para a próxima administração do IGCP, após ter conhecimento das razões que levaram à sua saída do Novobanco. A gestora chegou a acordo para a saída do Novobanco depois de ter sido denunciada (e investigada) internamente por maltratar os trabalhadores do departamento que liderava, segundo informações recolhidas pelo ECO junto de várias fontes.

As fontes relatam que se tratou de um caso “muito grave” e de um “escândalo” que foi mantido em segredo pelo banco no verão passado, manifestando-se incrédulas com a notícia do ECO sobre a escolha do Ministério das Finanças para um cargo tão relevante como a agência que gere a dívida pública.

Oficialmente, as Finanças escusaram-se a fazer comentários, mas o ECO apurou junto de outra fonte governamental que a gestora terá omitido o percurso e as razões que levaram à saída do Novobanco — terá havido um processo em meados do ano passado, suspensão de funções e posterior acordo de saída já no final do ano –, mas perante os dados entretanto conhecidos, e as perguntas do ECO, o Governo decidiu deixar cair o convite à gestora.

Valéria Cunha entrou no Novobanco em fevereiro de 2023 para assumir o cargo de diretora do Departamento de Recuperação de Crédito de Empresas, liderando uma equipa de cerca de 30 trabalhadores. Saiu no final do ano passado após ter chegado a um acordo com o banco na sequência de uma investigação interna, desencadeada por uma denúncia anónima, ter exposto a relação problemática que mantinha com os trabalhadores. Neste período, alguns deles (com muitos anos de casa) acabaram por deixar o banco ou apresentar baixa devido à forma como foram maltratados com ofensas e injúrias em frente aos colegas pela diretora.

Também o Novobanco e a própria Valéria Cunha foram confrontados com as informações do ECO. O banco não comenta e Valéria Cunha não respondeu apesar das várias tentativas de contacto.

Valéria Cunha, Pedro Cabeços e Rui Amaro.

A expectativa do Governo é que a nova equipa inicie funções na próxima semana. A Cresap ainda terá de avaliar os nomes do novo presidente, Pedro Cabeços, e da pessoa for convidada para substituir Valéria Cunha, embora os seus pareceres não sejam vinculativos. A administração do IGCP irá contar ainda com Rui Amaral, que transita da atual equipa de Miguel Martín.

“Espero que a Cresap não aprove [Valéria Cunha]”, confidenciou uma das fontes, que terá sido alvo de ‘bullying’, ainda antes da desistência do processo pelo Governo. Outra das fontes lembrou o percurso profissional de Valéria Cunha, sobretudo ligado à área de recuperação de crédito e reestruturação (no Novobanco e, anteriormente, na Interpath Advisory e na EY Parthenon), que não corresponderá exatamente ao perfil do que o IGCP necessitará.

Valéria Cunha iria substituir Maria Rita Gomes Granger, que estava no IGCP há mais de 11 anos e que tinha a área dos recursos humanos a seu cargo, embora os pelouros de cada um dos novos membros do conselho de administração ainda não tenham sido definidos.

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Confiança dos consumidores aumenta no arranque do ano, mas clima económico interrompe subidas

Confiança dos consumidores subiu após ter recuado em dezembro. Clima económico interrompeu ciclo de subidas que registava desde setembro.

A confiança dos consumidores aumentou em janeiro, depois de ter caído no último mês de 2024. Já o clima económico, que vinha a subir desde setembro, diminuiu ligeiramente no início do ano, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os consumidores arrancaram o ano mais otimistas. Para esta melhoria contribuíram as perspetivas sobre a evolução futura de realização de compras importantes por parte das famílias e da situação financeira do agregado familiar, indica o INE.

O instituto adianta ainda que “o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços aumentou em janeiro, depois das diminuições observadas nos dois meses anteriores, enquanto o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços diminuiu, após ter atingido no mês anterior o máximo desde dezembro de 2022“.

Já o indicador de clima económico interrompeu uma série de subidas, que registava desde setembro. Segundo o INE, o indicador de confiança diminuiu ligeiramente no comércio e nos serviços e de forma moderada na indústria transformadora, tendo aumentado na construção e obras públicas.

As perspetivas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentaram em janeiro, em todos os setores, sendo que no caso da construção e obras públicas, este saldo aumentou de forma significativa nos últimos três meses, atingindo o máximo desde abril de 2023.

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Salários sobem até 5% este ano. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

Os desafios e incertezas à espreita são muitos, mas os empregadores nacionais estão abertos a aumentar os salários este ano. Sabe que reforços estão em cima da mesa? Este é um dos temas do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques do mundo laboral em menos de cinco minutos. Falamos também sobre a polémica em torno das reformas antecipadas e ainda sobre o subsídio de refeição.

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Desemprego em Portugal ligeiramente acima da Zona Euro no final de 2024

Desemprego da Zona Euro regista fixou-e em 6,3%, equivale a uma subida em relação aos 6,2% registados em novembro e uma queda comparativamente aos 6,5% em dezembro de 2023.

A taxa de desemprego na Zona Euro fixou-se em 6,3% em dezembro de 2024, o corresponde a uma subida em relação aos 6,2% registados em novembro e uma queda comparativamente aos 6,5% homólogos. Desta forma, a taxa de desemprego dos países da moeda única ficou abaixo da portuguesa (6,4%), de acordo com os dados publicados esta quinta-feira pelo Eurostat.

Na União Europeia (UE), a taxa de desemprego foi de 5,9% no último mês do ano passado, o que também implicou um aumento em cadeia, comparativamente aos 5,8% de novembro de 2024, e uma redução perante os 6% de dezembro de 2023, segundo os dados publicados pelo gabinete de estatísticas.

O Eurostat prevê que cerca de 13 mil milhões de europeus, dos quais 10.830 milhões na Zona Euro, se encontravam desempregados em dezembro de 2024. Trata-se de uma redução homóloga de 261 mil indivíduos na UE e de 266 mil pessoas na Zona do Euro.

Já o desemprego jovem registou uma queda homóloga e em cadeia, o que significa que mais jovens europeus estavam a trabalhar no final do último ano. “Em dezembro de 2024, 2.927 milhões de jovens (com menos de 25 anos) estavam desempregados na UE, dos quais 2.359 milhões na Zona Euro. Em dezembro de 2024, a taxa de desemprego jovem era de 15% na UE, abaixo dos 15,2% em novembro de 2024, e de 14,8% na Zona Euro, abaixo dos 14,9% do mês anterior”, informa o Eurostat.

Ao analisar a variação de cada tipologia de género, denota-se que o desemprego se manteve estável face a novembro tanto para os homens como para as mulheres no conjunto dos 27 Estados-membros: 5,7% e 6,1%, respetivamente. Na zona euro, a taxa de desemprego das mulheres foi de 6,5% em dezembro acima dos 6,4% de novembro, enquanto a dos homens continuou nos 6,1%

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Montepio Crédito tem uma nova identidade de marca

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  • 30 Janeiro 2025

“Damos Valor ao Futuro” é o mote da nova identidade de marca do Montepio Crédito. Uma iniciativa que marca um novo ciclo estratégico.

O Montepio Crédito tem uma nova identidade de marca, que de acordo com o Grupo Banco Montepio marca “o início de um novo ciclo estratégico, alinhado com o compromisso de evolução e adaptação”. Sob o mote “Damos Valor ao Futuro”, esta foi mudança focada na inovação, na adaptação às exigências do mercado e na melhoria da experiência do cliente.

A nova imagem do Montepio Crédito reflete uma evolução alinhada com a identidade visual do Banco Montepio, reforçando a coesão entre ambas as marcas. Esta atualização mantém o respeito pelo legado da instituição, enquanto projeta um futuro de crescimento e transformação. Segundo a instituição, os valores centrais da sua cultura organizacional – humanismo, transparência e sustentabilidade – continuam a ser a base do seu posicionamento, agora reforçados por uma abordagem mais ágil e inovadora no atendimento a clientes e parceiros.

"O rebranding do Montepio Crédito reforça o nosso compromisso com a inovação, com a especialização e com a excelência do serviço ao cliente no atendimento”

Pedro Leitão, CEO do Grupo Banco Montepio

Além da renovação da identidade visual, o Montepio Crédito prepara-se para lançar um novo site institucional, concebido para proporcionar uma experiência digital mais intuitiva e eficiente. O objetivo é oferecer maior simplicidade e conveniência aos clientes, garantindo soluções financeiras ajustadas às suas necessidades.

“O rebranding do Montepio Crédito reforça o nosso compromisso com a inovação, com a especialização e com a excelência do serviço ao cliente no atendimento. É fundamental respeitar o nosso passado enquanto olhamos para o futuro, colocando sempre os nossos clientes e parceiros em primeiro lugar. Este rebranding resulta de uma atualização estratégica que visa consolidar os traços que definem a empresa Montepio Crédito e garantir a sua evolução em sintonia com as exigências dos clientes e do mercado”, afirma Pedro Leitão, CEO do Grupo Banco Montepio.

 

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Zona Euro cresceu 0,7% em 2024. Portugal teve o terceiro maior crescimento na reta final do ano

No último trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco avançou 0,9% em termos homólogos, com Portugal a registar a terceira maior taxa.

A economia da Zona Euro cresceu 0,7% em 2024, de acordo com a estimativa provisória do Eurostat divulgada esta quinta-feira. No último trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco avançou 0,9% em termos homólogos, com Portugal a registar a terceira maior taxa.

De acordo com a primeira estimativa do crescimento anual para 2024, baseada em dados trimestrais corrigidos de sazonalidade e de calendário, o PIB aumentou 0,7% na Zona Euro e 0,8% na União Europeia. Contudo, o Eurostat dá nota que os dados são ainda incompletos e, por isso, sujeitos a revisões.

No quarto trimestre, a economia da moeda única cresceu 0,9% em termos homólogos e a da União Europeia avançou 1,1%. Entre os países com dados disponíveis, Portugal registou a terceira maior taxa (2,7%), apenas superado pela Lituânia (3,6%) e por Espanha (3,5%). Em sentido inverso, a Alemanha e a Áustria registaram uma contração de 0,2% e Estónia de 0,1%.

Na comparação com o trimestre anterior, o PIB da Zona Euro estagnou (0%) e a da União Europeia subiu 0,1%. Portugal registou a maior taxa de crescimento na comparação em cadeia (1,5%), seguido pela Lituânia (0,9%) e Espanha (0,8%), enquanto a Irlanda (-1,3%), a Alemanha (-0,2%) e França (-0,1%) verificaram os maiores declínios.

Fonte: Eurostat

(Notícia atualizada com mais informação às 10h26)

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Governo vai mudar regras no concurso para a linha de alta velocidade Lisboa-Madrid

  • ECO
  • 30 Janeiro 2025

O Governo pretende que o modelo de contratação da ligação entre Lisboa e Madrid inclua também a operação, o que difere do concurso definido para a linha Lisboa-Porto.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, revelou a intenção de alterar o modelo do concurso que vier a ser lançado para a ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. Segundo o Jornal de Negócios (acesso pago), a mudança passa por incluir não apenas a conceção e a construção, mas também a responsabilidade pela gestão e a operação da linha.

Isto porque, no entender do Governo, poderá atrair outro tipo de candidatos ao projeto, como a Brisa ou o grupo Vinci, que se desinteressaram da linha entre Lisboa e Porto por o modelo do concurso ter sido orientado para o financiamento e a construção e não para a operação. Neste caso, a Infraestruturas de Portugal (IP) definiu que o projeto seria realizado através de três contratos de concessão da conceção, construção, manutenção e financiamento — Porto-Oiã, Oiã-Soure e Soure-Carregado –, excluindo a operação, que ficará nas suas mãos.

Em maio do ano passado, o Executivo mandatou a IP a antecipar todos os estudos necessários para garantir a concretização da ligação entre Lisboa e Madrid em 2034, com o objetivo de atingir um tempo de percurso de três horas entre as duas capitais. Neste momento, os estudos estão em curso, sendo que a primeira fase deste projeto, a ligação entre Évora e Elvas, está já em construção e deverá ficar concluída este ano.

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Sondagens revelam AD e PS taco a taco

  • ECO
  • 30 Janeiro 2025

Sondagens publicadas esta quinta-feira revelam que Partido Socialista e Aliança Democrática (PSD e CDS-PP) continuam muito perto nas intenções de voto.

As duas maiores forças políticas – Partido Socialista e Aliança Democrática (coligação formada pelo PSD e o CDS-PP) – continuam taco a taco, sem que nenhum consiga descolar, de acordo com as duas sondagens publicadas esta quinta-feira.

Se as eleições fossem hoje, de acordo com a sondagem feita pelo ICS e o ISCTE, com trabalho de campo da GFK Metris, para o Expresso e a SIC, 26% dos inquiridos dizem que votariam na AD e 24% no PS; outros 14% apontam que votariam no Chega e 16% dizem não saber ainda em quem votaria. Como a margem de erro da sondagem é de 3,5%, estes resultados representam, na verdade, um empate.

Mesmo que seja feita a distribuição estatística dos indecisos, nada muda: AD e PS ficam separados por apenas três pontos percentuais, com 33% e 30%, respetivamente. De sublinhar que o trabalho de campo desta sondagem foi feito entre 9 e 20 de janeiro, ou seja, após a demissão de António Gandra d’Almeida da direção executiva do SNS, mas antes da demissão do secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território ou da entrevista de Pedro Nuno Santos, na qual mostrou uma mudança de posição relativamente à imigração.

Já o barómetro da Intercampus de janeiro, realizado para o Jornal de Negócios, o Correio da Manhã e a CMTV e cujo trabalho de campo decorreu entre 21 e 26 de janeiro — ou seja, já depois da entrevista –, coloca os socialistas à frente com 24,7% das intenções de voto, enquanto a coligação dos sociais-democratas com os centristas recolhe 24,4%. Face ao barómetro anterior, ambas as forças políticas perdem adeptos: o PS tem menos 2,4 pontos percentuais e a AD menos 1,6 pontos percentuais, o que significa que não conseguem captar os eleitores descontentes com o partido da oposição.

Este barómetro revela ainda uma subida de 0,6 pontos percentuais, para 15,2%, das intenções de voto no Chega, mas o trabalho de campo foi feito antes da polémica com o deputado Miguel Arruda, constituído arguido por furto de malas no aeroporto de Lisboa. Em terceiro lugar surge a IL, com 6,1% das intenções de voto, uma queda face aos 7,5% de novembro. O Bloco de Esquerda mantém-se nos 5,2%, aparentemente imune à polémica que envolveu o despedimento de grávidas; o Livre sobe ligeiramente, para 3,4% (+0,4 pontos percentuais); a CDU mantém os 3%; o e PAN sobe uma décima, para os 3%, empatando com os comunistas. Ao mesmo tempo, aumentou significativamente o número de indecisos e de quem não sabe em quem votar (ou não quer responder ao barómetro), que passaram para 12,3% e 2,7%, respetivamente.

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