Mais de uma centena de famílias em risco de ser despejada de prédios em Loures

  • Lusa
  • 28 Março 2025

Os moradores de três torres em Santo António dos Cavaleiros, vendidas pela Fidelidade à imobiliária Zona Certa, estão a ser notificados do aumento de rendas, na ordem dos 200 euros.

Mais de uma centena de famílias que residem em prédios que pertenciam à companhia de seguros Fidelidade no concelho de Loures estão em risco de ser despejadas, devido ao aumento das rendas, e realizam este sábado uma manifestação. Em causa estão três torres, na localidade de Santo António dos Cavaleiros, que foram vendidas pela Fidelidade à imobiliária Zona Certa, e cujos moradores estão agora a ser notificados do aumento de rendas, em média em 200 euros.

Para chamar a atenção e contestar esta situação, que poderá implicar o despejo de mais de uma centena de famílias, a comissão de moradores das Torres Fidelidade realiza no sábado, a partir das 11:00, um protesto simbólico, disse à agência Lusa a porta-voz deste movimento, Ana Oliveira.

“Vamos fazer um pequeno-almoço, um convívio, digamos. Queremos mostrar que somos unidos e uma comunidade que está completamente inserida dentro do concelho (Loures) e que não queremos sair dali”, sublinhou a moradora. Ana Oliveira, residente há 22 anos numa das torres que pertencia à Fidelidade, referiu que o irmão foi um dos que recebeu também uma notificação de aumento da renda do T2 que poderá passar dos 400 para os 750 euros, “valores que passam a ser totalmente incomportáveis”.

Segundo a moradora, também se verificam noutras situações aumentos dos 715 para 975 euros. “Estão a chegar as oposições aos contratos com valores acima daquilo que nós podemos suportar. Podem ser valores de mercado, mas não são os valores que nós consigamos atualizar de uma só vez”, apontou.

Ana Oliveira explicou que existem moradores a viver há mais de 40 anos naqueles prédios e que tentaram exercer o direito de preferência quando a Fidelidade vendeu os imóveis, mas que isso lhes foi negado. “Nós tentámos aqui uma compra. Não percebemos em que é que a Fidelidade se agarrou para negar o direito de preferência. Agora tentamos perceber junto do município se ele exerceu ou não o direito de preferência, que está previsto na lei”, sublinhou.

A Lusa tentou contactar a imobiliária Zona Certa, mas sem sucesso. Em outubro de 2017 a Fidelidade anunciou que queria “reforçar a solidez” da empresa com a venda de 277 imóveis, localizados em várias partes do país, nomeadamente estes três prédios em Santo António dos Cavaleiros, no distrito de Lisboa.

Em 2018, os moradores das três torres de Santo António dos Cavaleiros tornaram público o risco de despejo e realizaram várias ações para contestar este processo. O mediatismo do caso, que chegou a motivar uma audição parlamentar, levou a que a Fidelidade tivesse aceitado renovar os contratos destes moradores.

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Indaqua vende primeiros créditos de água através de blockchain

Blockchain começa a ser utilizada em Matosinhos para empresas que pretendam reduzir a pegada hídrica. Plano é alargar a mais ETAR.

A Indaqua vendeu a primeira centena de créditos de água através da tecnologia blockchain por aproximadamente 400 euros. A empresa portuguesa de abastecimento de água e tratamento de águas residuais emitiu 122 créditos em dois dias, correspondentes a 122 m3 de água reutilizada, que estão no mercado a valer cerca de 3,50 dólares (3,23 euros).

Em causa estão créditos para empresas que não estão a conseguir reduzir o consumo de água e pretendem adquiri-los para compensar e reduzir a pegada hídrica. Ou seja, semelhantes aos créditos de carbono, que são utilizados para compensar emissões de gases com efeito de estufa.

Onde é que entra aqui a tecnologia? É possível transacionar esses ativos online como se de uma moeda virtual se tratasse. Neste caso, o recurso à blockchain (tecnologia descentralizada) deveu-se a uma parceria entre a Indaqua e a empresa suíça Hypercube, especializada em finanças regenerativas (modelos de investimento e gestão financeira amigos do ambiente).

Através de um projeto conjunto pioneiro em Portugal, as águas residuais reutilizadas na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Matosinhos – que chega até aos 90 metros cúbicos (m3) por dia – estão a ser convertidas em créditos hídricos tokenizados (digitais).

Na prática, por cada m3 de água reutilizada na ETAR é evitado o respetivo consumo de água da rede pública. A partir daí, é gerado um crédito tokenizado pela tecnologia da Hypercube e depois é comercializado para que possam reinvestir em tecnologia, infraestruturas, equipamentos e melhoria de processos.

É um negócio que faz mais sentido para indústrias consumidoras intensivas de água, entre as quais se encontram a agropecuária ou a têxtil. “A nível global, existem, inclusivamente, empresas que ambicionam ser water positive, isto é, recuperar mais água do que aquela que consomem. Para eles, este mercado pode ser essencial”, refere a Indaqua.

“Este processo tem vantagens para ambas as partes. Para quem compra créditos de água, há uma forma efetiva de contribuir para a melhoria ambiental, com investimentos na infraestrutura hídrica de Portugal, ao utilizar os créditos hídricos como uma forma transparente de compensação ambiental”, afirma Matheus Ferreira, responsável da Hypercube para os países da CPLP.

“Para as empresas de saneamento, por outro lado, há o reconhecimento das suas boas práticas ambientais e um incentivo económico adicional para reutilizar a água e expandir as operações de águas residuais”, acrescenta Matheus Ferreira.

A Hypercube contabiliza vendas de créditos hídricos no valor de 65 milhões de euros para reutilização de águas residuais, dessalinização, armazenamento de água da chuva e/ou extração de água da humidade do ar. Para a fintech suíça, esta entrada em Portugal é uma rampa de lançamento para o Brasil, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e outros países de língua portuguesa que estão a trabalhar na adoção do crédito hídrico.

O CEO do grupo Indaqua considera que “este sistema responde àquele que tem sido um dos desafios centrais: fazer com que os serviços e água e saneamento deixem de ser apenas consumidores de recursos e passem a gerar valor”.

“Na nossa sociedade, o recurso água é muito desvalorizado”, alerta Pedro Perdigão. A empresa com sede em Matosinhos – que no mês passado comprou a concorrente espanhola Hidrogéstion a uma filial da Vinci – planeia expandir este modelo a outras ETAR na região norte.

 

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Santander oferece curso da LSE a 50 mulheres em cargos de liderança

Meia centena de mulheres em cargos de liderança vão ter acesso a curso lecionado pela London School of Economics, no âmbito do programa W50 do Santander.

O Santander Portugal anunciou, esta sexta-feira, as 50 mulheres em cargos de liderança vencedoras da edição deste ano do W50, programa de liderança feminino que dá acesso, nomeadamente, a um curso lecionado pela London School of Economics and Political Science. No evento de apresentação das mulheres premiadas, Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal, frisou a importância da capacitação e da diversidade nas equipas de topo.

Santander Portugal anunciou hoje vencedoras desta edição do programa W50.

Com quase década e meia de existência, o W50 é composto por cinco fases. Primeiro, as candidaturas, que decorreram até 7 de janeiro, segundo a nota enviada no final do ano às redações.

Depois, a seleção de 50 líderes mulheres nos 11 países onde o Santander está presente (além de Portugal, Espanha, Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, México, Polónia, Reino Unido, Uruguai e Estados Unidos). Os 50 nomes destacados em Portugal foram anunciados esta sexta-feira, num evento em Lisboa (foto acima).

Estas 50 mulheres terão agora acesso a um curso online certificado sobre liderança feminina, que será lecionado pela London School of Economics and Political Science (LSE). Além disso, terão a oportunidade de participar num evento com as vencedoras dos outros países.

Já na quarta fase, as 550 selecionadas dos 11 países vão competir na edição global do programa. Destas, 50 serão, por fim, escolhidas e terão a oportunidade de frequentar um curso presencial em Londres também lecionado pela LSE. Além das propinas, também o alojamento é financiado pelo banco.

“Este curso irá ajudar as participantes a aperfeiçoar o seu estilo de liderança e oferecerá uma visão exclusiva das técnicas de liderança global. Terão também acesso a conferências de grande impacto e a sessões de coaching individuais e em grupo, para partilharem experiências e reforçarem a sua rede internacional”, explicava o Santander no referido comunicado.

Já no evento desta sexta-feira, o CEO do Santander Portugal fez questão de notar que esta é a 15.ª edição do W50, mas esta foi a primeira vez que lhe coube fechar a sessão. Fê-lo a pedido de Ana Botín, presidenta executiva do grupo Santander, explicou, frisando que os temas da diversidade e inclusão lhe são particularmente caros.

Na sua intervenção, Pedro Castro e Almeida disse também ser favorável a quotas, no sentido de reforçar a participação feminina nos lugares de topo, apesar de este ser, reconheceu, um assunto polémico.

Sobre o W50, sublinhou que é um incentivo à formação contínua e a que elas, através da capacitação, cheguem mais rapidamente a lugares de liderança.

Nunca se comparem, e não deixem que vos comparem. A única comparação possível é ir comigo própria. A outra comparação não tem interesse nenhum.

Laurinda Alves

Professora

A propósito, num painel composto por Mariana Branquinho da Fonseca, da Korn Ferry Portugal, Laurinda Alves, professora e autora, e Paula Perfeito, presidente da PWN Portugal, a primeira assinalou que a formação permite às pessoas saírem “do casulo das funções do dia a dia e abrir a cabeça”.

“E isso é fundamental”, afirmou a Mariana Branquinho da Fonseca, que defendeu que a aposta nas ações formativas tem de ser parte do plano das mulheres para progredirem na carreira.

Já Laurinda Alves deixou a seguinte mensagem: “Nunca se comparem, e não deixem que vos comparem. A única comparação possível é ir comigo própria. A outra comparação não tem interesse nenhum. O verbo comparar é proibido. Comparem mesas, mas nunca pessoas“.

Por sua vez, Paula Perfeito argumentou que as empresas têm de ter um pipeline de talentos nas suas várias unidades, para quando surgirem oportunidades. E alertou que é preciso dar uma chance aos novos talentos, em vez de apostar sempre nos mesmos. “Temos de ir à luta de forma determinada”, apelou ainda a presidente da PWN Portugal, perante a plateia composta pelas 50 mulheres líderes selecionadas pelo Santander.

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Altri aumenta preço da pasta de papel em abril

  • ECO
  • 28 Março 2025

Decisão surge depois da Suzano anunciar que vai aumentar o preço da pasta de papel para as encomendas de abril em 60 e 20 dólares por tonelada na Europa e Ásia, respetivamente. Altri acompanha subida.

A Altri, produtora de pasta de papel portuguesa, anunciou que vai aumentar o preço da pasta de papel para as encomendas de abril em 60 dólares por tonelada na Europa e em 20 dólares por tonelada na Ásia, avançou o Negócios e confirmou o ECO.

A decisão da portuguesa surge depois da Suzano, a maior produtora mundial de pasta branqueada de eucalipto, ter anunciado o mesmo aumento de preços para as encomendas de abril, tanto na Europa como na Ásia. Com este reajuste, o preço de referência para a pasta de papel na Europa passará para 1.280 por tonelada, avança a Reuters.

O grupo Altri, que detém as empresas Biotek, Caima e Celbi, mais que duplicou os lucros para os 107,2 milhões de euros em 2024. O resultado líquido da papeleira aumentou 150,6% em relação aos 42,8 milhões de euros registados em 2023.

As receitas totais da empresa de pasta e papel cresceram 8,5%, em termos homólogos, para 855,3 milhões de euros, devido à “evolução positiva” dos preços da pasta hardwood (produzida através de eucalipto) causada por “uma procura global mais favorável no conjunto do ano”, informa o relatório financeiro publicado esta quinta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O ano de 2024 ficou marcado por alguma volatilidade nos mercados internacionais, com ciclos cada vez mais rápidos, aos quais a Altri se procura ajustar, salvaguardando a sua rentabilidade, quer através de uma gestão ativa de produção e de stocks, quer através da implementação de planos de geração de eficiência operativa em todas as nossas unidades industriais”, comentou o CEO da Altri, José Soares de Pina.

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Blackrock volta a reforçar participação na EDP Renováveis

  • Lusa
  • 28 Março 2025

A maior gestora de ativos do mundo voltou a deter uma participação superior a 3% a EDP Renováveis, dias depois de ter reduzido a posição.

A Blackrock levou a cabo duas operações, em dias consecutivos, reduzindo e depois reforçando no capital da EDP Renováveis (EDPR) para 3,55%, segundo um comunicado, publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na nota, a empresa, que tem sede em Madrid, disse que no dia 25 de março de 2025, a Blackrock Inc. notificou a EDPR de que “em resultado de uma operação executada a 24 de março de 2025, reduziu a respetiva participação para 36.799.638 direitos de voto, correspondendo a 3,54% do total de direitos de voto na EDPR, reduzindo o patamar de 3% dos direitos de voto atribuídos às ações (2,99%)”.

No dia seguinte, 26 de março de 2025, a Blackrock notificou a EDPR de que, “em resultado de uma operação executada a 25 de março de 2025, aumentou a respetiva participação para 36.931.637 direitos de voto, correspondendo a 3,55% do total de direitos de voto na EDPR, ultrapassando o patamar de 3% dos direitos de voto atribuídos às ações (3,03%)”.

A EDPR fechou a sessão, esta sexta-feira, da bolsa de Lisboa com as ações a valer 7,97 euros, uma subida de 0,76%.

 

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Tribunal confirma prescrição de mais dois crimes de Ricardo Salgado

  • Lusa
  • 28 Março 2025

O tribunal confirmou a prescrição de mais dois crimes de Ricardo Salgado no processo BES, ficando agora o antigo presidente do banco a responder por 54 crimes, menos 11 do que no início do julgamento.

O tribunal confirmou a prescrição de mais dois crimes de Ricardo Salgado no processo BES, ficando agora o antigo presidente do Banco Espírito Santo a responder por 54 crimes, menos 11 do que no início do julgamento.

De acordo com os despachos assinados este mês, e a que a Lusa teve acesso, prescreveram dois crimes de infidelidade – um a 28 de fevereiro e outro a 8 de março.

Esta sexta-feira prescrevem mais dois crimes de infidelidade, mas ainda não foi proferido pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa o despacho que confirmará estas prescrições e que fará com que a lista de crimes do antigo banqueiro fique pelos 52.

Os dois crimes cuja prescrição foi confirmada pelo tribunal, e cuja pena pode ir até aos três anos de prisão ou multa, estão relacionados com a Espírito Santo International (ESI): um deles referente à venda de dívida da ESI aos clientes do BES e o outro com o pagamento, por parte do BES, da dívida colocada nos seus clientes, mesmo sabendo das potenciais perdas, já em 2014.

O Ministério Público acusou Ricardo Salgado de 65 crimes em julho de 2020, mas o ex-banqueiro chegou a julgamento, que começou em outubro de 2024, com 62 crimes, uma vez que já tinham prescrito dois crimes de falsificação e um de infidelidade.

Desde que começou o julgamento do processo BES/GES, a juntar às duas prescrições mais recentes, já caíram seis crimes de falsificação de documento, cuja pena pode ir também até aos três anos ou multa.

Ricardo Salgado continua a ser julgado pelos crimes de associação criminosa, burla qualificada, corrupção ativa, manipulação de mercado, branqueamento de capitais, falsificação de documento e infidelidade.

O antigo presidente do BES é um dos 18 arguidos deste processo, em que o Ministério Público estima que os atos alegadamente praticados entre 2009 e 2014 pelos arguidos, ex-quadros do BES e de outras entidades do GES, tenham causado prejuízos de 11,8 mil milhões de euros ao banco e ao grupo.

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McDonald’s mostra os efeitos da “Big Fome de Mac” em campanha

  • + M
  • 28 Março 2025

Portugal é o primeiro país a lançar a nova campanha global do Big Arch, que assenta no conceito "Big Fome de Mac". A criatividade é da TBWA\BBDO e o planeamento de meios da OMD.

A McDonald’s lançou uma nova campanha com o objetivo de “reforçar o posicionamento do Big Arch como a escolha ideal para os fãs da marca que procuram o sabor inconfundível da McDonald’s numa opção ainda mais saciante”.

Lançada a nível global, a campanha é adaptada pela TBWA\BBDO para Portugal, o primeiro país a transmitir a nova comunicação que irá também, posteriormente, decorrer noutros países. Marca presença em televisão, exterior, digital e suportes de comunicação nos restaurantes da marca, contando com o planeamento de meios da OMD.

O spot mostra uma reunião de trabalho prolongada, onde um dos colaboradores vê um colega com um saco da McDonald’s e um hambúrguer na mão. Esse momento desperta a sua “fome de Mac”, o que leva o seu estômago a roncar cada vez mais, captando a atenção de todos os que se encontram na sala.

O som ganha tanta intensidade que começa até a afetar o espaço, que começa a vibrar. “O desconforto acaba assim que o colaborador decide sair da reunião e dirigir-se ao restaurante McDonald’s mais próximo para satisfazer a sua ‘Big Fome de Mac’ com o Big Arch”, descreve-se em nota de imprensa.

“A ‘Fome de Mac’ é um conceito muito conhecido entre os nossos consumidores, uma expressão que nasce aliás dos próprios consumidores, que traduz aquele desejo único de comer McDonald’s que não nos sai da cabeça até que realmente consigamos satisfazer esta ‘fome’. Resulta da combinação do sabor inconfundível da nossa marca com os bons momentos que proporciona. É com base neste conceito, relevante a nível mundial, que nasce o mote ‘Big Fome de Mac’, que reforça o posicionamento de Big Arch — uma opção mais saciante, com todo o sabor a Mac de sempre”, diz Ana Freitas, gestora do departamento de marketing da McDonald’s Portugal, citada em comunicado.

“Este conceito faz parte da campanha global de Big Arch, que será lançada pela primeira vez em alguns dos mercados a partir do mês de março. Em Portugal, tivemos o privilégio de ser os primeiros a lançar este produto, e voltamos agora a ser pioneiros ao ser o primeiro país a lançar a nova campanha global associada a Big Arch. Não podíamos estar mais orgulhosos”, acrescenta.

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Ex-Benfica Javi García é o novo comentador da Dazn

  • + M
  • 28 Março 2025

A chegada de Javi García coincide com a saída de Daniel Carriço, que assumiu recentemente novas funções na direção da Federação Portuguesa de Futebol.

Javi García, ex-jogador e ex-treinador-adjunto do SL Benfica, é o novo comentador desportivo da Dazn em Portugal.

O antigo médio defensivo, que jogou também em clubes como Real Madrid ou Manchester City, será presença habitual no podcast Partidazo, totalmente dedicado à competição espanhola, e no programa Matchday, onde comentará a atualidade das principais competições europeias, com destaque para a Premier League. Além disso, fará parte da cobertura do novo Mundial de Clubes da Fifa, prova que será transmitida gratuitamente pela Dazn a nível global.

Javi García junta-se a uma equipa de comentadores que conta com nomes como Fernando Meira, Beto Pimparel, Luís Boa Morte e Marinho, “reforçando o compromisso da Dazn em oferecer uma cobertura premium e especializada das melhores competições do mundo”, refere-se em nota de imprensa.

A chegada de Javi coincide com a saída de Daniel Carriço, que assumiu recentemente novas funções na direção da Federação Portuguesa de Futebol.

“Estamos profundamente gratos ao Daniel Carriço pelo seu contributo na Dazn. Foi um privilégio tê-lo connosco e desejamos-lhe o maior sucesso no novo desafio. Esta transição marca também uma nova etapa para a Dazn com a chegada do Javi García — um nome de peso, com um percurso notável enquanto jogador e uma visão de jogo apurada pelo seu recente papel como treinador. Estamos muito entusiasmados e certos de que irá enriquecer os nossos programas e conteúdos“, diz Bruno Ferreira, diretor editorial da Dazn Portugal, citado em comunicado.

Formado no Real Madrid, Javi García estreou-se na equipa principal em 2004, com apenas 18 anos. Afirmou-se depois como titular indiscutível no Benfica, sob o comando de Jorge Jesus, rumando de seguida para o Manchester City. Jogou ainda no Zenit, no Real Betis e no Boavista. Como treinador, integrou a equipa técnica do Benfica nas épocas 2022/2023 e 2023/2024, ao lado de Roger Schmidt.

Sagrou-se campeão nacional em todos os países onde jogou e conquistou um total de 13 títulos ao longo da sua carreira.

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Criptoativos ganham terreno no sistema bancário americano

Os bancos supervisionados pelo regulador bancário dos EUA já não precisam de pedir permissão para explorar o universo das criptomoedas. Porém, isso não significa ausência de supervisão.

O Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), uma das principais entidades reguladoras bancárias nos EUA, anunciou esta sexta-feira uma decisão que promete agitar o setor financeiro: as instituições supervisionadas pela agência podem agora envolver-se em atividades relacionadas com criptomoedas sem necessidade de obter aprovação prévia.

A medida, descrita num novo documento oficial, representa uma reviravolta face à abordagem mais restritiva adotada nos últimos anos. “Com a ação de hoje, o FDIC está a virar a página sobre a abordagem falhada dos últimos três anos”, afirma Travis Hill, presidente interino da agência em comunicado.

A decisão surge como parte de um esforço para modernizar a supervisão bancária e preparar o setor para um futuro onde as tecnologias emergentes, como blockchain e ativos digitais, desempenham um papel cada vez mais central.

Até agora, as instituições financeiras interessadas em explorar atividades relacionadas com criptomoedas tinham de passar por um processo de aprovação prévia junto do FDIC.

Segundo o documento, “as instituições supervisionadas pelo FDIC podem envolver-se em atividades permitidas, incluindo aquelas envolvendo novas e emergentes tecnologias como criptoativos e ativos digitais, desde que gerem adequadamente os riscos associados”. Em outras palavras, os bancos têm agora maior liberdade para inovar no universo cripto, mas continuam obrigados a implementar práticas sólidas de gestão de risco.

A decisão do FDIC é um marco regulatório, gerando maior liberdade aos bancos, mas a agência sublinha que esta maior flexibilidade não significa ausência de supervisão.

O FDIC compromete-se a continuar a trabalhar com outras entidades reguladoras para desenvolver orientações adicionais que assegurem que as atividades relacionadas com criptoativos sejam conduzidas de forma responsável.

“O FDIC espera emitir orientações adicionais no futuro para fornecer maior clareza sobre o envolvimento dos bancos em atividades específicas relacionadas com criptomoedas”, lê-se no documento.

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Lusa com lucros de 2,05 milhões em 2024

  • Lusa
  • 28 Março 2025

O lucro "resulta, sobretudo, do registo do montante de 2,2 milhões de euros (incluindo juros moratórios) referente ao processo judicial de Macau e Timor relativo à titularidade de créditos".

Os acionistas da Lusa aprovaram esta sexta-feira as contas da Lusa relativas a 2024, em que a agência de notícias registou um lucro de 2,05 milhões de euros, e o orçamento para este ano, disse o presidente.

Em 2024, a Lusa registou um resultado líquido positivo de 2,05 milhões, “traduzindo-se numa evolução favorável de 2,3 milhões de euros”.

Esta variação “resulta, sobretudo, do registo do montante de 2,2 milhões de euros (incluindo juros moratórios) referente ao processo judicial de Macau e Timor relativo à titularidade de créditos“.

Caso não se considerasse este evento extraordinário e não recorrente, “o resultado líquido do exercício seria, também positivo, de cerca de 190 mil euros“.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) totalizou 3,2 milhões de euros em 2024, registando um crescimento de “2,5 milhões de euros face ao período homólogo, e seria de cerca de 949 mil euros sem o registo da verba referente ao processo acima mencionado”.

Dos oito pontos na ordem de trabalhos desta assembleia-geral, entre os quais a eleição dos membros dos órgãos sociais para o mandato do triénio 2025-2027.

Os primeiros cinco pontos da ordem de trabalhos da AG foram aprovados, incluindo o relatório de gestão e o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 (PAO 2025), tendo o acionista Estado proposto, por não haver condições, a realização de uma nova assembleia-geral ou deliberação unânime por escrito para a deliberação sobre os três últimos pontos, segundo a administração.

Da ordem de trabalhos constavam o relatório de gestão e documentos financeiros; relatório do governo societário; proposta de aplicação de resultados; apreciação da administração e da fiscalização da sociedade; Plano de Atividades e Orçamento para 2025; eleição dos membros dos órgãos sociais para o mandato 2025-2027; o estatuto remuneratório dos membros dos órgãos sociais da sociedade; e a dispensa de caução dos membros do órgão de administração.

A assembleia-geral da NP – Notícias de Portugal suspendeu o ponto sobre a apreciação da venda das ações que detém na agência de notícias portuguesa para 22 de abril, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo. Entre os pontos na ordem de trabalhos na reunião da NP constava a apreciação da venda das ações que a entidade tem na Lusa, de 2,72%.

A Lusa é detida em 97,25% pelo Estado, tendo a NP – Notícias de Portugal 2,72% e a RTP 0,03% da Lusa. A estrutura acionista foi alterada no último ano em consequência da aquisição das participações financeiras pelo Estado da Global Media das Paginas Civilizadas, do Público e do Diário do Minho, conforme medida referida no Plano de Ação para a Comunicação Social (PACS) de outubro.

“Para garantir que a única agência de notícias portuguesa tenha uma propriedade isenta e sólida, garantindo que continua a exercer as suas funções de forma livre, transparente e independente, o Governo tem ainda a intenção de adquirir o restante capital da Lusa, de acordo com o preço justo por ação e participação acionista”, lê-se no PACS.

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Miguel Albuquerque já foi indigitado presidente do governo regional

  • Lusa
  • 28 Março 2025

Depois da indigitação, Miguel Albuquerque entregou a constituição do governo ao representante da República.

O representante da República na Madeira, Ireneu Barreto, indigitou esta sexta-feira o social-democrata Miguel Albuquerque, vencedor das legislativas regionais de domingo, como presidente do executivo do arquipélago.

“Eu fui indigitado pelo senhor representante para constituir governo. Entreguei a constituição do governo ao senhor representante da República e às 20:55 será enviado a todos os órgãos de comunicação social o governo constituído”, declarou Miguel Albuquerque, numa curta declaração após uma audiência com Ireneu Barreto, no Palácio de São Lourenço, no Funchal.

O social-democrata acrescentou apenas que vai reunir esta tarde a comissão política do PSD/Madeira. Antes, Ireneu Barreto já tinha ouvido os seis partidos que asseguraram a representação parlamentar após as eleições regionais de domingo e tinha declarado que iria indigitar Miguel Albuquerque.

O PSD venceu o sufrágio com a eleição de 23 deputados, falhando por um a maioria absoluta, mas assinou esta semana um acordo de incidência parlamentar e governativa com o CDS-PP, que obteve um assento na Assembleia Legislativa. O JPP elegeu 11 deputados, passando a ocupar o lugar de líder da oposição, o PS oito, o Chega três e a IL um.

Miguel Albuquerque, que lidera o executivo desde 2015, foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção no início de 2024. Demitiu-se e foi reeleito em maio em eleições antecipadas, mas o seu executivo minoritário caiu com a aprovação de uma moção de censura em dezembro.

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CDU vai propor salário mínimo nos 1.000 euros a partir de 1 de julho

  • Lusa
  • 28 Março 2025

"Não vale a pena nós andarmos a vender a ideia de que Portugal está melhor, a vida está melhor e depois há quase 50% dos trabalhadores portugueses numa situação destas", disse Paulo Raimundo.

A CDU vai voltar a propor no seu programa eleitoral a fixação do salário mínimo nacional nos 1.000 euros, a partir de 1 de julho, indicou esta sexta-feira o secretário-geral do PCP, defendendo que seria “um sinal de futuro”.

Os 1.000 euros de salário mínimo nacional a 1 de julho é um sinal de futuro e é um sinal que se dá para a frente, para o aumento geral dos salários. É uma questão fundamental”, afirmou Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas em Lisboa, à margem da Manifestação Nacional dos Jovens Trabalhadores, promovida pela Interjovem-CGTP-IN.

O secretário-geral do PCP salientou que essa proposta vai constar no programa eleitoral da CDU para as eleições legislativas, que será apresentado em 08 de abril, ressalvando que não se trata de uma novidade, uma vez que, nas últimas legislativas, a coligação integrada por PCP e PEV também já tinha defendido a fixação do salário mínimo nacional nos 1.000 euros a partir de 01 de maio de 2024.

No entanto, Paulo Raimundo defendeu que continua a ser necessária, uma vez que disse haver atualmente em Portugal “dois milhões e meio de trabalhadores que ganham menos de mil euros de salário mínimo por mês”, o que significa que “levam para casa 750 ou 800 euros líquidos para gerir a sua vida”.

“Ora, isto não é possível continuar assim. Não vale a pena nós andarmos a vender a ideia de que Portugal está melhor, a vida está melhor e depois há quase 50% dos trabalhadores portugueses numa situação destas. Isto não é possível. Não pode e não vai continuar assim com esta proposta”, disse.

Questionado sobre o que é que é preciso fazer para responder às reivindicações dos jovens que se estão hoje a manifestar, Paulo Raimundo defendeu que “é preciso exigir a vida melhor a que os jovens têm direito”, garantindo que ficam em Portugal a estudar e a trabalhar.

“E, para isso, é preciso criar condições para responder a três questões fundamentais: fim da precariedade, aumento dos salários, fixar o salário mínimo nacional nos 1.000 euros em 1 de julho deste ano e, de uma vez por todas, responder à questão fundamental do acesso à habitação. Sem isto, não há volta a dar”, considerou.

Sobre se admite demitir-se caso o PCP venha a perder representação parlamentar, Paulo Raimundo respondeu que a CDU precisa “é de mais força para responder” às três questões que elencou. “E esta gente que está aqui a reivindicar isto sabe disso. E, portanto, não nos vai tirar força, vai-nos dar força porque esta é a única solução para responder aos problemas dos jovens trabalhadores e da juventude em geral no nosso país”, disse.

Nestas declarações aos jornalistas, Paulo Raimundo foi ainda questionado sobre as críticas que Rui Tavares, porta-voz do Livre, lhe fez por ter aceitado o modelo de debates televisivos proposto pela AD, a coligação seria representada pelo líder do CDS-PP, Nuno Melo, nos debates com o BE, Livre e PAN e não por Luís Montenegro.

Na resposta, o secretário-geral do PCP recordou que, na campanha para as legislativas de há um ano, Montenegro tinha-se igualmente recusado a participar no debate com a CDU, mas a coligação “encarou a situação” e disse que só iria debater com Luís Montenegro.

“E a verdade é que Luís Montenegro tinha [inicialmente] essa pretensão. Enrolou a corda e teve de debates connosco naquelas circunstâncias, comigo em Lisboa e Luís Montenegro no Porto, nos estúdios da RTP, mas debatemos cara a cara, frontalmente. É isso que eventualmente vai acontecer com outros”, antecipou.

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