OCDE revê em baixa PIB e inflação na Zona Euro em 2025

Os economistas da OCDE antecipam um crescimento de apenas 1,3% da economia do bloco europeu em 2025 e uma taxa de inflação de 2,1%. Em maio, previam um crescimento de 1,5% e uma inflação de 2,2%.

A economia global está a dar sinais de recuperação, mas os desafios persistem num cenário de grande incerteza, destaca esta quarta-feira o mais recente relatório “Economic Outlook” da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Segundo o documento, o PIB da Zona Euro deverá crescer 0,7% em 2024 — como já previa em maio, mas ligeiramente abaixo dos 0,8% previstos pelo Banco Central Europeu –, e crescer 1,3% em 2025 — menos 0,2 pontos percentuais face às projeções de maio que apontavam para um crescimento de 1,5% do PIB no próximo ano.

A equipa de economistas da OCDE liderada por Álvaro Santos Pereira destaca que o crescimento no bloco europeu será suportado por “uma recuperação dos rendimentos reais e uma melhoria da disponibilidade de crédito.”

Estas projeções contrastam com uma taxa de crescimento da economia global de 3,2% esperados para este ano e para o próximo, em consonância com o ritmo médio observado no primeiro semestre do corrente ano.

À medida que a inflação modera e as pressões do mercado de trabalho diminuem, as reduções das taxas diretoras [dos bancos centrais] devem continuar, embora o momento e o âmbito das reduções devam permanecer dependentes dos dados e ser cuidadosamente avaliados

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

Relatório Economic Outlook de setembro

“O impacto desfasado do aumento da restritividade da política monetária nas economias avançadas sobre o crescimento começou a moderar-se e uma nova flexibilização da política monetária, à medida que a inflação diminui, apoiará as despesas sensíveis às taxas de juro em 2025”, destacam os economistas da OCDE, sublinhando ainda que “a descida da inflação dará também um novo impulso ao crescimento do rendimento real e um impulso ao consumo privado em muitas economias.”

As previsões da OCDE apontam também uma descida significativa dos preços da generalidade de bens e serviços na Zona Euro este ano e em 2025, com os especialistas a anteciparem que a inflação global na Zona Euro abrande para 2,4% este ano e para 2,1% em 2025, aproximando-se assim da meta dos 2% do Banco Central Europeu, assim como das metas definidas pelas restantes autoridades monetárias.

A organização internacional sublinha que “a inflação está agora a aproximar-se, ou a atingir, as metas dos bancos centrais numa proporção crescente de países”. No entanto, alerta que “a inflação dos preços dos serviços ainda está a revelar-se particularmente persistente e abrandou apenas lentamente”.

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Riscos e desafios persistem

Apesar das perspetivas relativamente positivas, a OCDE adverte para a existência de riscos significativos. O relatório destaca “os conflitos geopolíticos em curso, o ritmo a que a inflação irá diminuir e o impacto persistente das taxas de juro reais ainda elevadas”.

Entre os principais desafios, destaca-se a possibilidade de um abrandamento mais acentuado do crescimento da economia à medida que os mercados de emprego arrefecem, bem como o risco de uma trajetória de desinflação mais lenta do que o esperado.

Face a este cenário, a OCDE apresenta várias recomendações. No plano da política monetária, a organização que tem como economista-chefe o ex-ministro da Economia Álvaro Santos Pereira considera que há margem para baixar as taxas de juro diretoras por parte dos bancos centrais, mas adverte que “a política monetária deve permanecer prudente”.

Os analistas da OCDE defendem que “são necessárias ações decisivas para garantir a sustentabilidade da dívida” pública, recomendando “esforços mais fortes para conter as despesas e aumentar as receitas, estabelecidos dentro de planos credíveis de médio prazo”.

O relatório sugere que “à medida que a inflação modera e as pressões do mercado de trabalho diminuem, as reduções das taxas diretoras devem continuar, embora o momento e o âmbito das reduções devam permanecer dependentes dos dados e ser cuidadosamente avaliados para garantir que as pressões inflacionistas subjacentes estão duradouramente contidas”.

Em termos de política orçamental, os analistas da OCDE defendem que “são necessárias ações decisivas para garantir a sustentabilidade da dívida” pública, recomendando “esforços mais fortes para conter as despesas e aumentar as receitas, estabelecidos dentro de planos credíveis de médio prazo”.

Além disso, a OCDE enfatiza a importância dos vários governos promoverem políticas estruturais para fortalecer as bases de um crescimento sustentável das economias domésticas. O relatório destaca que “reformas estruturais bem concebidas melhorariam as perspetivas de crescimento a longo prazo e também ajudariam a superar os desafios fiscais que os países enfrentam”.

A OCDE projeta assim um cenário de crescimento moderado e inflação em queda para a Zona Euro, mas alerta para a persistência de riscos e a necessidade de políticas económicas prudentes e reformas estruturais para garantir um crescimento sustentável a longo prazo.

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“Os carros a combustão não vão desaparecer”

  • ECO
  • 25 Setembro 2024

Carlos Barbosa, presidente da ACP, alertou para um desinteresse nos carros elétricos durante a conferência Outlook Auto, na qual especialistas falam dos desafios e futuro da mobilidade sustentável.

Há uma desaceleração do boom dos carros elétricos e as fábricas mudam os planos completamente. Eu acho que nós ainda não estamos totalmente preparados para a excitação que houve com o carro elétrico. O carro elétrico é fundamental, mas vai ser um modo de mobilidade como outro qualquer. Aliás, eu penso que os carros a combustão não vão desaparecer, até porque cada vez mais há combustíveis mais limpos. Inclusivamente, os carros clássicos já podem trabalhar com biodiesel“, começou por dizer Carlos Barbosa, presidente da ACP, durante a conferência Outlook Auto, a decorrer nos dias 24 e 25 de setembro, no estúdio ECO, onde especialistas debatem a transformação do setor automóvel. A mobilidade sustentável, que parecia seguir um rumo claro, enfrenta agora obstáculos.

No primeiro dia do evento, o primeiro painel, dedicado ao tema “Cenários de Mobilidade Sustentável – Presente e Futuro”, que contou com a presença de Carlos Barbosa, Presidente ACP; Mário Alves, Especialista em Transportes e Mobilidade; e Tiago Farias, Professor do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico, abordou alguns dos desafios que têm dificultado a transição para uma mobilidade mais sustentável.

"O parqueamento à superfície deve ser caríssimo, já o estacionamento por baixo da terra deve ser muito barato ou quase de borla. A mobilidade das pessoas à superfície não pode ser prejudicada pelos estacionamentos.”

Carlos Barbosa, presidente da ACP.

Além do abrandamento na compra de elétricos, Carlos Barbosa destacou, também, a necessidade de infraestruturas verdadeiramente preparadas para a circulação de carros elétricos: “Ou nós nos preparamos para efetivamente receber o carro elétrico e temos infraestruturas para o carregar, ou então é complicado“.

Carlos Barbosa, presidente da ACPHugo Amaral/ECO

Neste ponto, acrescentou ainda a importância de se ter “bons transportes públicos” e “rápidos”, bem como um “parque automóvel no meio da cidade”. “O parqueamento à superfície deve ser caríssimo, já o estacionamento por baixo da terra deve ser muito barato ou quase de borla. A mobilidade das pessoas à superfície não pode ser prejudicada pelos estacionamentos”, disse.

Estádio da Luz e Alvalade são soluções?

Sobre este tópico, Mário Alves, Especialista em Transportes e Mobilidade, referiu que “as cidades têm um problema em termos de espaço”: “A ideia de andarmos nas ruas dentro de uma tonelada e meia com quatro lugares vazios é um bocado absurda. Portanto, vamos ter que começar a repensar este tipo de coisas e, nos centros das cidades, vamos ter que começar a regular muito melhor. A questão do estacionamento é fulcral, como retirar estacionamento para evitar que as pessoas venham, e, obviamente, um investimento no transporte público, que é fundamental”.

No entanto, se, por um lado, é importante reduzir ao estacionamento, por outro lado é importante assegurar que ele exista para as pessoas que não têm outras opções, mas sem obstruir as vias públicas. Nesse sentido, Carlos Barbosa revelou uma proposta que a ACP fez ao anterior governo com uma solução para este problema. “O Estádio da Luz tem, durante a semana, quatro mil lugares disponíveis. E o Estádio de Alvalade tem cerca de três mil lugares. Nós propusemos aos governos anteriores um passe de 25 euros, que permitia que as pessoas deixassem lá o carro, já que são duas entradas importantíssimas de Lisboa, e têm, quer um quer outro, metropolitano praticamente dentro do estádio. Só aqui, em dois sítios, metíamos sete mil carros”, contou.

Mário Alves, Especialista em Transportes e MobilidadeHugo Amaral/ECO

"Temos de ter segurança para os peões e para as bicicletas chegarem às estações e às grandes interfaces da Área Metropolitana de Lisboa (AML).”

Mário Alves, Especialista em Transportes e Mobilidade.

Ainda assim, e apesar de ser uma solução para tirar os carros das ruas, Mário Alves reforçou a importância de se construírem vias seguras para atrair a população a deslocar-se até às estações de autocarro, metro ou comboio, a pé ou até mesmo de bicicleta: “Temos de ter segurança para os peões e para as bicicletas chegarem às estações e às grandes interfaces da Área Metropolitana de Lisboa (AML). É preciso começar a trabalhar muito melhor o urbanismo em torno dos interfaces”.

Por sua vez, Tiago Farias, Professor do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico, acrescentou que “as pessoas vêm para Lisboa porque têm onde estacionar”: “O automóvel está parado mais de 90% do seu dia-a-dia a ocupar espaço público. E isto significa que nós temos que trabalhar no que não queremos. E o ´nós´ são as cidades, que têm de ter mais visão e mais estratégia“.

Bicicleta como meio de transporte alternativo

A melhoria do acesso aos interfaces poderia permitir que mais de 70% da população da AML se deslocasse até ao centro da cidade sem utilizar carro, de acordo com o especialista, que referiu até um estudo da Universidade de Arquitetura, para demonstrar o ponto de vista. “Há estatísticas muito interessantes. David Vale, da Universidade de Arquitetura, fez um estudo com sistemas de informação geográfica, que revelou o seguinte: a 10 minutos a pé das estações ferroviárias de Lisboa só vive 25% das pessoas, mas a 10 minutos de bicicleta vive 75% das pessoas da AML. Portanto, se nós começarmos a fazer vias seguras para bicicletas, vai haver muita gente que vai poder alimentar os transportes públicos de bicicleta“, explicou.

"A 10 minutos a pé das estações ferroviárias de Lisboa só vive 25% das pessoas, mas a 10 minutos de bicicleta vive 75% das pessoas da AML. Portanto, se nós começarmos a fazer vias seguras para bicicletas, vai haver muita gente que vai poder alimentar os transportes públicos de bicicleta.”

Tiago Farias, Professor do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico.

De acordo com Tiago Farias, a bicicleta também fará parte da eletrificação urbana, que encara como “um todo”: “A tendência é para a mobilidade urbana se eletrificar como um todo. Não me refiro apenas ao automóvel, mas também à bicicleta, ao autocarro… No entanto, o setor tem tido uma enorme dificuldade em fazer a sua descarbonização. Aliás, se repararmos, os dois momentos em que houve alguma descarbonização palpável foram duas crises: no momento da Troika e no momento da Covid-19. Eu diria que há muito por fazer”.

Tiago Farias, Professor do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior TécnicoHugo Amaral/ECO

A solução passará, numa fase inicial, segundo o professor, coexistência de veículos elétricos e de veículos a motores de combustão, mas continuando a eletrificar a mobilidade urbana. Contudo, neste ponto, Carlos Barbosa alertou para a dificuldade que várias pessoas têm em aceder a carregadores elétricos ou, até, a pagar uma fatura de luz mais alta fruto dos carregamentos. “Eu considero que o carro elétrico é uma forma de mobilidade como é um carro híbrido e como é um carro a combustão. Quantas pessoas podem ter um carregador em casa e gastar mais eletricidade? É muito complicado”, questionou.

Impostos nos elétricos?

E, ainda na lógica das dificuldades, também referiu o peso do Estado na equação. “Isto da mobilidade elétrica é muito bonito, mas o Estado tira do setor automóvel 32% das receitas de impostos. Portanto, se ele está a ir buscar aos carros de combustão, quando isto passar para o elétrico, ele também vai querer ir lá”, lembrou.

"Isto da mobilidade elétrica é muito bonito, mas o Estado tira do setor automóvel 32% das receitas de impostos. Portanto, se ele está a ir buscar aos carros de combustão, quando isto passar para o elétrico, ele também vai querer ir lá.”

Carlos Barbosa, presidente da ACP.

A mesma opinião foi partilhada por Mário Alves, que afirmou: “Esta lua-de-mel dos preços também vai acabar, com certeza. E isso também vai dificultar”. Por essa razão, outras soluções de mobilidade, como transportes públicos, bicicleta e até mesmo andar a pé, continuaram a ser colocadas no debate, no qual se destacou a predisposição dos mais jovens a adotar estas medidas mais sustentáveis.A juventude prefere transportes públicos. Se nós lhes dermos condições para isso, eles não pegam nos carros”, referiu Carlos Barbosa.

Painel “Cenários de Mobilidade Sustentável – Presente e Futuro”Hugo Amaral/ECO

“Eu diria que a integração e a informação de tudo o que se está a passar na mobilidade tem de chegar ao smartphone. O setor dos transportes públicos e da mobilidade urbana comunica pouco. Investe milhões numa nova linha de metro e depois não investe o suficiente na sua divulgação como sendo um produto comercial. Não é possível continuar a achar que as pessoas vão para o transporte público se não fizermos um esforço de comunicar e de chegar às pessoas de uma forma diferente“, concluiu Tiago Farias.

Assista aqui à talk:

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JinkoSolar divulga Climate White Paper na New York Climate Week

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  • 25 Setembro 2024

A JinkoSolar divulga o seu primeiro Climate White Paper na New York Climate Week 2024.

A JinkoSolar, uma empresa de produção de painéis solares, está a participar na New York Climate Week e aproveitou o momento para divulgar o seu primeiro Climate White Paper. Este relatório descreve o compromisso da empresa com a sustentabilidade, as estratégias inovadoras que pretende abraçar para reduzir as emissões de carbono e as medidas que segue para criar um futuro mais verde e mais resiliente.

Sendo uma fabricante de painéis solares, a JinkoSolar pretende contribuir para um mundo sustentável e, nesse sentido, dedica-se a alinhar as suas operações com os objetivos climáticos globais. Nesse sentido, o Climate White Paper que agora apresenta destaca não só o progresso que a empresa fez neste campo, mas também identifica novas oportunidades que combinam indústrias, sempre com o objetivo de acelerar a descarbonização e melhorar os esforços de sustentabilidade.

Entretanto, a Jinko Solar, como membro do Conselho de Administração do Conselho Solar Global, fará parte da Mesa Redonda Financeira e, juntamente com o Conselho Solar Global, vai co-organizar a discussão sobre a redução do custo da energia solar fotovoltaica. Esta mesa redonda reúne bancos comerciais e de desenvolvimento, especialistas do setor, decisores políticos e líderes empresariais para moldar o futuro da ação climática.

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Japan Pulp and Paper quer comprar negócio da Inapa em França por 25 milhões

Caso o perímetro de aquisição seja insuficiente, a Japan Pulp and Paper poderá considerar incluir Portugal, o Centro de Serviços Partilhados e marcas no perímetro da transação.

A Japan Pulp and Paper apresentou na terça-feira uma proposta de compra da Inapa França por 25 milhões de euros. Nesta proposta, dada a conhecer ao mercado pelo gestor de insolvência, a empresa nipónica propõe adquirir indiretamente 100% da JJ LOOS, abrindo a porta a “incluir Portugal, o Centro de Serviços Partilhados e marcas no perímetro da transação”.

“A Japan Pulp and Paper Co., Ltd (JPP) apresentou a 24 de setembro uma nova proposta vinculativa para a aquisição por uma sociedade do grupo JPP à Inapa IPG das ações representativas de 100% do capital social da sociedade de direito francês Inapa France”, lê-se no aditamento ao relatório do administrador de insolvência publicado esta quarta-feira na CMVM. A empresa, “indiretamente”, pretende ainda adquirir “100% do capital social da sociedade JJ LOOS (sendo que, caso o perímetro de aquisição seja insuficiente para a qualificação para a próxima etapa da potencial transação, a JPP poderá considerar incluir Portugal, o Centro de Serviços Partilhados e marcas no perímetro da transação, sujeito à realização de uma due diligence em termos satisfatórios)”.

A proposta foi apresentada na terça-feira, mas estava sujeita a aprovação do conselho de administração da JPP, que só foi confirmada esta quarta-feira. “Segundo a JPP, tal aprovação foi obtida hoje 25 de setembro de 2024”, lê-se no documento.

A oferta de 25 milhões de euros tem por base um enterprise value de 73,1 milhões, que “superior às outras propostas recebidas para os mesmos ativos”. Mas, “esta proposta não contende com o perímetro da transação proposta pela Next Pack S.A.S.”, que oferece 20 milhões de euros pelo negócio de embalagens em França.

A proposta da JPP ainda está “sujeita a condições para a assinatura e conclusão da transação”, nomeadamente, “ser a proposta selecionada no processo de venda de ativos na Alemanha para a fase final de negociações, ser assegurado o uso contínuo da infraestrutura e serviços de IT e das marcas registadas, aos preços, termos e nível de serviço atuais até a assinatura e após o fecho da transação”.

A JPP ainda vai realizar uma due diligence “confirmatória satisfatória”, mas “não deverá ter impacto no preço fixo proposto”. E para que o negócio avance é também fundamental que ocorra “nenhum efeito material adverso no desempenho do negócio até à conclusão”.

O administrador de insolvência propõe que seja concedido um período de 30 dias para a negociação exclusiva com a JPP, de forma a conformar os exatos termos da potencial transação; e que a empresa seja vendida por 25 milhões de euros. Uma decisão que será tomada em assembleia de credores.

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736 políticos tiveram de corrigir declarações de rendimentos desde 2023

  • ECO
  • 25 Setembro 2024

Desde janeiro do ano passado, o Ministério Público fiscalizou 819 declarações de rendimentos e 958 registos de interesses. Documentos passaram a ser entregues à Entidade para a Transparência em março.

Entre janeiro de 2023 e setembro deste ano, 736 pessoas que ocupam cargos políticos foram notificadas para corrigirem ou entregarem novas declarações de rendimentos, de um total de 819 declarações alvo de escrutínio pelo Ministério Público (MP) junto do Tribunal Constitucional nesse período, revela o Correio da Manhã. Foram ainda fiscalizados 958 registos de interesses.

Da totalidade de 1.777 declarações de rendimentos e registos de interesses fiscalizados durante esse período, 1.203 foram escrutinados em 2023 — de acordo com o relatório anual do MP desse ano — e os restantes 574 foram analisados já este ano, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR). Estes números não deverão abranger grande parte da documentação entregue pelos novos deputados e membros do Governo na sequência das eleições legislativas de 10 de março, cuja fiscalização deverá acontecer no próximo ano.

As declarações de rendimentos (em que constam saldos de contas bancárias, imóveis ou participações em empresas) e os registos de interesses (que visam apurar eventuais incompatibilidades e impedimentos no exercício de funções no Estado) eram apresentados no Tribunal Constitucional, mas, a partir de março deste ano, a entrega desses documentos passou a ser feita à Entidade para a Transparência. O registo de interesses dos deputados e dos membros do Governo é também apresentado na Assembleia da República, mas, neste momento, não está disponível na página da internet do Parlamento.

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Hoje nas notícias: Salário mínimo, políticos e Alstom

  • ECO
  • 25 Setembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo vai propor aos parceiros sociais o aumento do salário mínimo nacional para 870 euros e a redução da taxa de tributação autónoma em 2025. Houve 736 titulares de cargos políticos alvo de notificação para corrigirem ou entregarem novas declarações de rendimentos entre janeiro de 2023 e setembro deste ano. Conheça as notícias em destaque esta quarta-feira na imprensa nacional.

Governo propõe salário mínimo de 870 euros e corte nas tributações autónomas

Na reunião de concertação social esta quarta-feira, o Governo deverá apresentar aos parceiros sociais uma proposta para aumentar o salário mínimo para 870 euros no próximo ano, tendo em vista atingir os 1.020 euros até ao final da legislatura, em 2028. Além disso, irá pôr em cima da mesa uma redução da taxa de tributação autónoma, em 5% ao ano, alcançando um total de 20% até 2028, bem como um decréscimo para metade da retenção na fonte do imposto sobre o trabalho extraordinário.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

736 políticos obrigados a corrigir declarações de rendimentos

Entre janeiro de 2023 e setembro deste ano, 736 pessoas que ocupam cargos políticos foram notificadas para corrigirem ou entregarem novas declarações de rendimentos, de um total de 819 declarações alvo de escrutínio pelo Ministério Público (MP) junto do Tribunal Constitucional nesse período. Foram ainda fiscalizados 958 processos de registos de interesses. Da totalidade de 1.777 processos fiscalizados, 1.203 foram escrutinados em 2023, de acordo com o relatório anual do MP desse ano, e os restantes 574 foram fiscalizados já este ano, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Alstom vai construir mais de 100 comboios em Portugal

Dos 117 comboios encomendados pela CP à Alstom, “mais de 100 serão seguramente construídos em Portugal”, assegurou o presidente da multinacional francesa na Europa, Gian Luca Erbacci, prometendo a instalação de uma fábrica da empresa em Matosinhos. O próprio presidente executivo da Alstom, Henri Poupart-Lafarge, confirmou que haverá uma unidade industrial no país e que aguarda apenas uma decisão do tribunal na sequência da impugnação do concurso pela CAF e a Stadler. “Serão umas instalações onde poderemos fazer também manutenção e outras atividades”, disse, assinalando que, mesmo após a produção de todos os comboios, a fábrica irá manter-se em funcionamento. Até lá, os primeiros comboios serão feitos na fábrica de San Perpétua de la Mogoda, em Barcelona.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

“Se falharmos a integração dos alunos estrangeiros, falhamos a política de imigração”, diz ministro Fernando Alexandre

O ministro da Educação disse que o Governo está a trabalhar em articulação com as autarquias para a contratação de vigilantes para as escolas, na sequência do caso de violência na Azambuja, comprometendo-se também a fazer concursos para psicólogos. Sobre os alunos estrangeiros, Fernando Alexandre considera que, se se falhar na sua integração escolar, significa que “falhamos a política de imigração”.

Leia a entrevista completa no Diário de Notícias (acesso pago)

KKR já está a “tomar decisões” na Greenvolt, garante Manso Neto

O fundo KKR, que passou a deter mais de 80% do capital da Greenvolt na sequência da oferta pública de aquisição (OPA), já tem lugar no conselho de administração da energética portuguesa. “As decisões já são tomadas com o apoio do KKR. Somos uma empresa detida por eles, o conselho de administração já é dominado por eles, já fazemos parte do KKR”, assegurou o CEO João Manso Neto, na call realizada na terça-feira com os analistas após a divulgação dos resultados do primeiro semestre. A empresa espera chegar ao fim do ano com “500 megawatts vendidos”, sendo que tem à venda cinco carteiras de renováveis — das quais já recebeu quatro ofertas não-vinculativas.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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JinkoSolar recebe “Overall Highest Achiever” da RETC

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  • 25 Setembro 2024

A JinkoSolar recebeu hoje, pelo quinto ano consecutivo, o prémio “Overall Highest Achiever” da RETC.

A JinkoSolar, uma das maiores e mais inovadoras fabricantes de painéis solares do mundo, anunciou hoje que foi reconhecida com o prémio “Overall Highest Achiever” no Relatório de Índice de Módulos (PVMI) FV 2024 do Renewable Energy Testing Center (“RETC”). Este é o quinto ano consecutivo em que a JinkoSolar recebe este prémio.

Desde o seu lançamento, em 2019, o PVMI do RETC reuniu resultados de testes abrangentes de bancabilidade, além da certificação, realizados em módulos, ao longo de 12 meses. Esses testes são realizados em laboratórios de última geração e usam equipamentos certificados em condições auditadas e controladas.

A designação “Overall Highest Achiever” é o prémio máximo, que reconhece os fabricantes que se destacam nas três categorias do PVMI: fiabilidade, desempenho e qualidade. O programa dá garantias aos proprietários de projetos, seguradoras, financiadores e engenheiros de que os produtos fotovoltaicos produzidos em massa terão um desempenho fiável durante as operações comerciais.

“Estamos honrados por receber o prémio Overall Highest Achiever pelo quinto ano consecutivo”, disse Nigel Cockroft, Diretor Geral da JinkoSolar (U.S.) Inc. “Este reconhecimento realça o nosso compromisso inabalável em fornecer módulos de alta qualidade, fiáveis e de elevado desempenho, reforçando a nossa posição como um dos principais fabricantes do setor.”

O nosso maior reconhecimento é uma fasquia excecionalmente alta para passar num determinado ano – quanto mais durante cinco anos consecutivos. Elogiamos a JinkoSolar pelo seu compromisso demonstrável com a excelência na produção de energia solar”, disse Cherif Kedir, Presidente e CEO da RETC.

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IBM Technology Summit Porto 2024 destaca IA e computação quântica

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  • 25 Setembro 2024

O IBM Technology Summit Porto 2024 reuniu especialistas em tecnologia para discutir a computação quântica, cloud híbrida e IA generativa, com foco em sustentabilidade e automação.

O IBM Technology Summit reuniu, esta quinta-feira, no WOW, em Vila Nova de Gaia, especialistas do setor tecnológico para discutir as últimas inovações e os seus impactos em diversas áreas, desde a computação quântica até à sustentabilidade empresarial. O evento foi marcado pela abordagem prática de como as empresas podem tirar proveito da cloud híbrida, da Inteligência Artificial (IA) e da automação para enfrentar os desafios do futuro.

Na sessão de abertura, Ricardo Martinho, Presidente da IBM Portugal, destacou o momento singular que se vive na área tecnológica, na qual três grandes paradigmas da computação — clássica, quântica e IA generativa — coexistem. “Vivemos hoje um momento singular e histórico porque é a primeira vez que conseguimos reunir três grandes paradigmas da computação”, afirmou, referindo-se à computação clássica, à computação quântica e à IA Generativa. O presidente da IBM explicou ainda que “a computação quântica vai mudar a vida de todos”, mencionando os avanços nas simulações moleculares e a crescente aplicação desta tecnologia em setores como o automóvel e o farmacêutico. Reforçou também que a IA Generativa não veio para substituir os humanos, mas sim para os ajudar: “A IA veio para ajudar a aumentar a Inteligência Humana, para tomar melhores decisões, não para nos substituir”.

"Quando se fala em IA Generativa, a nível empresarial tem de se falar de watsonx.”

Raul Liz, Business Unit Manager da Arrow ECS Portugal.

Seguindo o tópico da Inteligência Artificial, Raul Liz, Business Unit Manager da Arrow ECS Portugal, apresentou o watsonx, a plataforma de IA generativa da IBM. “Quando se fala em IA Generativa, a nível empresarial tem de se falar de watsonx”, afirmou, apelando às empresas para explorarem esta solução com os seus parceiros tecnológicos.

Victoria Gómez, Head of AI da IBM SPGI, focou a sua intervenção na confiança que as soluções de IA precisam de inspirar nas empresas. “Precisamos de gerar confiança na IA”, disse, explicando que a IBM prioriza a privacidade e a transparência nos seus processos, destacando a importância de modelos explicáveis.

A aplicação prática dessas soluções foi exemplificada por António Gil Machado, Diretor da Vida Imobiliária e Partner do Grupo Iberinmo. O diretor da Vida Imobiliária partilhou como a IA está a ser utilizada no setor imobiliário, revelando que o grupo tem implementado soluções de IA para aumentar a produção de conteúdos jornalísticos e apoiar decisões de negócios. “Estamos numa fase piloto, mas o nosso objetivo é expandir o uso da IA para otimizar processos e melhorar a qualidade da informação que disponibilizamos“, explicou.

"A IA não é uma ferramenta para tirar o trabalho a ninguém, é para acelerar processos. E isto é um game changing.”

Filipa Caldeira, Data & AI Sales, IBM Portugal.

Filipa Caldeira, Data & AI Sales, IBM Portugal, trouxe uma visão mais focada nas necessidades dos clientes e no impacto que a transformação digital pode gerar, ao mesmo tempo que reforçou a ideia de que “a IA não é uma ferramenta para tirar o trabalho a ninguém, é para acelerar processos. E isto é um game changing“.

A jornada para a automação foi um dos temas centrais abordados por Rui Garcia dos Santos, Automation Leader da IBM Portugal, que destacou: “A automação é a cola que faz com que as coisas consigam acontecer de forma ágil”. Num contexto de cloud cada vez mais complexo, Rui Garcia dos Santos referiu que “82% dos líderes empresariais referem que a complexidade é um dos maiores desafios a superar” e, nesse sentido, mencionou ainda a aquisição da Instana, uma empresa de Instant Analytics, que a IBM integrou para otimizar a gestão de redes e prever impactos futuros na infraestrutura tecnológica.

No painel dedicado à sustentabilidade, Ilda Santos, Sales Advisory IBM Sustainability & Maximo, apresentou a plataforma Envizi, uma ferramenta que permite às empresas monitorizar os seus critérios ESG. “O portfólio de sustentabilidade da IBM reúne um conjunto de ofertas baseadas em imperativos de negócio”, afirmou, sublinhando que tanto empresas movidas por estratégia como por obrigação podem beneficiar destas soluções. Referiu, ainda, a plataforma Tririga como uma solução modular que otimiza a gestão do local de trabalho, ajudando as empresas a reduzir a sua pegada de carbono.

"O FinOps traz disciplina financeira a ambientes cloud, permitindo o uso eficiente dos recursos e custos, sem impactar a capacidade de inovação.”

Pedro Rocha, CTO da Oramix.

Pedro Rocha, CTO da Oramix, trouxe à discussão o conceito FinOps, que permite otimizar os recursos financeiros em ambientes de cloud.O FinOps traz disciplina financeira a ambientes cloud, permitindo o uso eficiente dos recursos e custos, sem impactar a capacidade de inovação”, afirmou, reforçando que a visibilidade e otimização são os maiores desafios enfrentados pelas empresas ao adotar soluções cloud.

Na sessão sobre a infraestrutura da IBM, Lara Campos Tropa, Infrastructure & Cloud Leader da IBM Portugal, destacou a flexibilidade das soluções da IBM em cloud híbrida, computação quântica e armazenamento. “A nossa cloud tem um portfólio e catálogo alargado de ofertas”, mencionou, acrescentando que a IBM tem a plataforma “mais resiliente, mais segura e mais competitiva”.

Rui Ribeiro, IBM Brand Partner Specialist, apresentou três casos de sucesso de infraestruturas da IBM em empresas portuguesas. Gonçalo Heleno, da Asseco, Pedro Coelho, também da Asseco, David Cravinho e Rui Barroso, da Decsis, e Ricardo Oliveira, da Eurotux, mostraram como utilizam as infraestruturas da IBM para assegurar a segurança e eficiência nas suas operações.

"Já começam a haver ataques em que os atacantes roubam dados aos quais vão ter acesso daqui a uns anos, com a computação quântica.”

Rui Barata Ribeiro, IBM Security Leader.

No campo da cibersegurança, Rui Barata Ribeiro, IBM Security Leader, falou sobre a crescente ameaça de roubo de dados, alertando para os perigos da computação quântica nas mãos de cibercriminosos. “Já começam a haver ataques em que os atacantes roubam dados aos quais vão ter acesso daqui a uns anos, com a computação quântica”, explicou. No entanto, Rui Barata Ribeiro garantiu que a proteção de dados no presente pode ajudar a mitigar os riscos futuros.

Jorge Duarte, CEO da IT Peers, encerrou o evento com a apresentação de um caso prático da aplicação da solução IBM Security Guardium no cliente BNP Paribas. O CEO explicou que, com a ferramenta, conseguiram “saber onde residem os dados importantes” e ter “gestão do ciclo de vida dos dados” com uma fiabilidade de 80%.

O evento terminou com Gonçalo Costa Andrade, Software Director da IBM Portugal, que reforçou a importância de criar um impacto positivo junto dos clientes. “Quisemos despertar a curiosidade e apresentar soluções de alto nível”, concluiu, sublinhando que a IBM pretende continuar a liderar a transformação digital em Portugal.

À tarde, decorreram, ainda, algumas sessões técnicas, nas quais se exploraram em mais detalhe alguns tópicos mencionados durante as apresentações da manhã. Ao todo, foram quatro sessões, com os seguintes temas e oradores: “You can only protect what you know”, com Pedro Avelar Dias, Brand Technical Specialist, IBM Portugal; Como cortar os custos de Cloud e VMWare com IBM Turbonomic”, com Arlindo Dias, IT Automation – SME, IBM SPGI; “IBM Storage Fusion HCI: Simplificar a Infraestrutura com Hiperconvergência e Cloud-Native”, com Simão Moura, Storage Technical Specialist, IBM Portugal; e IBM watsonx – Melhorar o atendimento ao público utilizando Inteligência Artificial, com Bruno Januário, IBM Quantum Ambassador – GenAI Service Line Manager, Softinsa, e com José Ataíde, Sustainable Business DevelopmentSenior Consultant, Softinsa.

 

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Qual o contributo da inteligência artificial na cibersegurança? Saiba tudo a 2 de outubro

  • ECO
  • 25 Setembro 2024

Três especialistas vão falar do presente e futuro da relação entre a IA e a cibersegurança. Talk é revelada a 2 de outubro.

As empresas especializadas em cibersegurança adotam cada vez mais soluções que recorrem à inteligência artificial. Luís Martins, Diretor-Geral da Cipher Portugal, Mafalda Rebordão, Executive Board Member do Center for Responsible AI, e Pedro Xavier Mendonça, Responsável pelo Observatório do Centro Nacional de Cibersegurança vão debater este tema numa talk moderada por Shrikesh Laxmidas, Diretor-Adjunto do ECO.

Esta é a primeira de três talks gravadas no Estúdio ECO e que contam com o apoio da Prosegur. Esta primeira conversa será revelada no dia 2 de outubro, no site e redes sociais do ECO. Fique atento.

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Fundación Jiménez Díaz participa no Madrid Respira para sensibilizar para a saúde respiratória

  • Servimedia
  • 25 Setembro 2024

A Fundación Jiménez Díaz volta a participar no Madrid Respira, uma iniciativa da Neumomadrid e da Câmara Municipal de Madrid que terá lugar este sábado nos Jardines del Buen Retiro.

Foi o que explicou o Dr. Felipe Villar, chefe adjunto do Serviço de Pneumologia deste centro, que assinalou que se tratará de “um evento informativo, educativo e sustentável, onde se fará um apelo à ação e onde as pessoas poderão desfrutar de uma atividade divertida, lúdica e familiar”.

A jornada, sob o lema “Uma chamada à ação sobre a importância da saúde respiratória”, consiste num circuito pelo Retiro com uma série de atividades lúdicas e educativas nas quais os assistentes podem participar das 11h00 às 14h00 e das 16h00 às 19h00, recebendo no início o “Passaporte Madrid Respira” para preencher com os carimbos correspondentes à medida que vão percorrendo o percurso, e na meta podem receber uma t-shirt ou outros brindes comemorativos do evento.

No caso específico da Fundación Jiménez Díaz, e sob o nome “Marca y gol. Deixem o tabaco na bancada”, o hospital patrocina a zona para sensibilizar para o tabagismo e para a poluição atmosférica, para as alterações climáticas em geral e para a forma como estas afetam a nossa saúde respiratória.

Com a colaboração da Liga de Futebol Feminino, esta área terá uma baliza, um painel e mensagens motivacionais sobre como deixar de fumar e levar uma vida saudável; bem como um stand de informação e um espaço de sensibilização com mensagens contra o cancro, graças à colaboração da Associação Espanhola Contra o Cancro (AECC).

O centro de Madrid patrocina igualmente a iniciativa “Vida ativa. Hábitos para uma vida plena”, um espaço para medir a nossa capacidade de exercício através de um teste de esforço e para oferecer recomendações sobre a atividade física e a fisioterapia como estilo de vida. Nesta área desportiva, os participantes poderão fazer um cesto e participar num sorteio de bilhetes para assistir a um jogo de basquetebol do Movistar Estudiantes no WiZink Center.

A Fundação Jiménez Díaz também colabora em duas das outras quatro paragens do circuito: “Respírate. Vence o desafio respiratório”, onde os participantes poderão medir o nível de oxigénio no sangue, fazer espirometrias e receber aconselhamento médico sobre saúde respiratória, a fim de sensibilizar para a deteção precoce da DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica); e ”Oxineta. Oxigénio e aparelhos”, em que uma carrinha equipada como sala de consulta e equipada com diferentes aparelhos, cuja utilização será explicada por pneumologistas, que também fornecerão informações sobre a higiene do sono, e a partir da qual será também organizada uma série de mini-concertos.

O Dr. Villar explicou que, através de uma série de atividades didáticas, “mas também divertidas, queremos que os cidadãos se sintam envolvidos na prevenção de doenças respiratórias e, para tal, ofereceremos informação, formação e sensibilização relacionadas com medidas que previnam o aparecimento ou exacerbação de patologias respiratórias”.

De acordo com um comunicado, a participação da Fundação Jiménez Díaz nesta iniciativa é “mais um exemplo do seu compromisso com o cuidado do ambiente e a redução da pegada de carbono, no âmbito do qual em 2020 aderiu à declaração de emergência climática para sensibilizar para a necessidade de implementar um modelo sustentável com amplas repercussões que ajudará a reduzir a pegada de carbono, e que concretizou com a sua contribuição particular: o lançamento do programa MAS+, Ambiente e Saúde”.

Com o objetivo de conceber e desenvolver iniciativas em diferentes áreas de atividade do hospital para reduzir o impacto ambiental gerado pelos cuidados de saúde, o projeto abrange desde a implementação de sistemas energéticos sustentáveis e melhorias na utilização de gases anestésicos e inaladores, até à aplicação de protocolos de reciclagem e esforços de investigação, sensibilização, comunicação e promoção da digitalização.

“Esta declaração do hospital é, por um lado, um reconhecimento de que as alterações climáticas afetam a saúde da população e, por outro lado, um ato de responsabilidade, tanto da instituição como do seu pessoal, para ser o primeiro a defender e contribuir para melhorar as alterações climáticas e, assim, proteger a saúde dos nossos doentes”, sublinhou o Dr. Villar, o principal promotor da iniciativa.

A prevalência de patologias relacionadas com as vias respiratórias está a aumentar e os especialistas acreditam que uma melhor compreensão dos fatores de risco pode prevenir o aparecimento e a progressão destas doenças. Entre os principais conselhos dados pelos pneumologistas estão a prática de exercício físico, evitar fumar, seguir uma dieta adequada e manter bons hábitos de sono. Recomendam também a vacinação e o cuidado com a qualidade do ar.

As patologias agudas mais frequentes são a bronquite e a pneumonia e, entre as mais graves, o cancro do pulmão. Outras doenças, como a asma e a DPOC, têm um impacto direto na qualidade de vida dos doentes e dos seus cuidadores. “Estas patologias condicionam a vida das pessoas que delas sofrem. Manter hábitos saudáveis e medidas preventivas significa um melhor controlo destas doenças crónicas existentes”, afirmou o Dr. Villar.

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CUF procura startups e PME inovadoras na área de saúde

Candidaturas ao “Born - Encontros de Inovação: 1.º matchmaking Testbed ITeCS" até 11 de outubro. Empresas selecionadas têm a oportunidade de apresentar as suas tecnologias a 23 de outubro, no Porto.

A CUF está à procura de startups e PME nacionais com soluções inovadoras na área de saúde. As candidaturas ao “Born – Encontros de Inovação: 1.º matchmaking Testbed ITeCS” decorrem até 11 de outubro.

Para participar no “1.º matchmaking Testbed ITeCS”, as startups ou PME “devem estar sediadas em Portugal; desenvolver soluções tecnológicas alinhadas com as áreas de atuação do Testbed – ITeCS e necessitar de apoio especializado para desenvolver a sua solução e aumentar o nível de Technology Readiness Level (TRL) em pelo menos um nível com o apoio recebido”, explica a CUF em comunicado.

“As empresas selecionadas terão a oportunidade de apresentar as suas tecnologias, necessidades e objetivos a um painel de 36 membros do consórcio Testbed – ITeCS”, num encontro a realizar-se a 23 de outubro no Hospital CUF Porto, das 9h00 às 18h00.

A Testbed – ITeCS é dedicada exclusivamente à saúde digital e tem como objetivo “impulsionar inovações nas áreas da prevenção em saúde, cuidados primários, cuidados especializados e cuidados continuados, além de apoiar soluções que incorporem inteligência artificial”.

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Norrsken lança a Impact/100 2024, “os unicórnios de impacto de amanhã, identificados pelas principais empresas de capital de risco do mundo”

  • Servimedia
  • 25 Setembro 2024

A terceira lista anual Impact/100 da Norrsken destaca as startups mais inovadoras e “impactantes do mundo que estão a mudar o mundo para melhor”.

A Norrsken, uma fundação sem fins lucrativos, anunciou na quarta-feira o Impact/100 2024, a sua classificação anual que destaca as 100 principais empresas “que estão a mudar o mundo para melhor, selecionadas por uma lista exclusiva das principais empresas de capital de risco do mundo”. As empresas abordam questões globais como as alterações climáticas, a poluição, a pobreza e as perturbações da saúde mental.

“Criámos uma lista abrangente que prevemos conter os unicórnios de impacto de amanhã, tal como identificados pelas principais empresas de capital de risco do mundo”, afirmou Niklas Adalberth, fundador da Fundação Norrsken. Como parte do processo, descobrimos que todas as empresas de capital de risco com as quais temos parceria estão a procurar investir mais em impacto nos próximos anos, com quase metade a dizer que querem atribuir “muito mais” capital a empresas de impacto. Esta é uma boa notícia para o planeta”.

O Impact/100 foi criado com o objetivo de dar visibilidade aos empresários que estão a construir empresas com potencial para se tornarem “unicórnios” com impacto, empresas cujo trabalho teve um impacto positivo em mil milhões de pessoas em todo o mundo. A lista é compilada todos os anos através de nomeações rigorosamente selecionadas de investidores e organizações sem fins lucrativos. Foi pedido aos nomeadores que identificassem empresas emergentes e promissoras em fase inicial, com o objetivo de destacar empresários visionários e transformadores que ainda não chamaram a atenção das empresas mais estabelecidas.

“Queremos destacar o trabalho importante e entusiasmante que está a ser feito no domínio do impacto, impulsionando a mudança e descobrindo soluções para os nossos maiores desafios. O nosso objetivo é mostrar que fazer uma diferença positiva não só é bom para o mundo, como também é bom para os negócios. O planeta enfrenta enormes desafios. Para ajudar a enfrentá-los, precisamos de muitos mais empresários com ambição, visão e vontade de fazer uma diferença positiva, e que outros se inspirem neles. A Impact/100 pretende realçar a ousadia destas pessoas e reconhecer os seus feitos”, acrescentou Niklas Adalberth.

As empresas Impact/100 devem ser empresas orientadas para o valor económico que aspiram a gerar um progresso positivo, significativo e mensurável em relação a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas; organizações em que o impacto não é negociável e está inevitavelmente ligado ao crescimento das receitas; empresas de elevado risco e elevado potencial que procuram tirar partido da inovação e/ou da tecnologia para ganhar escala; capazes de demonstrar que entregaram ao mercado pelo menos um produto mínimo viável e/ou que angariaram fundos em rondas de financiamento de arranque ou da Série A; de propriedade privada ou com financiamento privado.

A Norrsken recebeu mais de 1 200 candidaturas, provenientes de 40 nomeadores selecionados entre muitas das principais empresas de capital de risco em fase inicial do mundo. Uma pequena equipa foi responsável pelo processo de seleção, que foi analisado pela equipa de gestão da Norrsken. O primeiro passo para obter credibilidade neste processo é o aval recebido das empresas de capital de risco que aprovam a nomeação. Entre as 100 empresas reconhecidas, destacam-se as espanholas 001h, Hydrogen Onsite (H2Site), Idoven e Inbrain Neuroelectronics.

“Ao colocarmos estas empresas no radar hoje”, continuou Adalberth, ‘podemos oferecer às empresas de capital de risco, quer já estejam a trabalhar nesta área ou a procurar entrar nela, uma lista das principais empresas de impacto em fase inicial que provavelmente estarão à procura de financiamento num futuro próximo’.

As empresas Impact/100 serão apresentadas hoje na Torre Nasdaq em Times Square, em Nova Iorque, para coincidir com a Semana do Clima de Nova Iorque. Serão também convidadas a juntar-se ao ecossistema da Norrsken, com uma adesão global na Norrsken House de Barcelona, Estocolmo e Kigali, e serão apresentadas durante a Impact/Week 2024, que terá lugar na Norrsken House de Barcelona, de 6 a 7 de novembro de 2024.

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