Câmara de Lisboa aprova dois novos hotéis na cidade

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

Lisboa vai ter mais dois novos hotéis, um na freguesia de Belém e outro em Arroios.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou esta sexta-feira dois novos hotéis na cidade, um na freguesia de Belém e outro em Arroios, viabilizados com o voto a favor da liderança PSD/CDS e a abstenção dos vereadores do PS.

Em reunião privada, o executivo municipal apreciou um conjunto de propostas da vereadora do Urbanismo, Joana Almeida (independente eleita pela coligação “Novos Tempos” – PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) relativo à implementação de três novos hotéis em Lisboa.

A construção de um empreendimento turístico de quatro estrelas na Rua Nova do Desterro, entre os números 14 e 22, na freguesia de Arroios, foi rejeitada com os votos contra de todos os vereadores da oposição – PS, PCP, Livre, BE e Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), informou à Lusa fonte do município.

Uma das propostas aprovadas, com a abstenção do PS, é a alteração da licença de um loteamento na freguesia de Belém, na Rua dos Cordoeiros a Pedrouços, para passar do uso “de habitação para turismo” e receber um estabelecimento hoteleiro de três estrelas, bem como para aumentar a superfície de pavimento – de 1.045 para 1.315,80 metros quadrados (m2) – e construir dois pisos em cave para estacionamento e serviços da unidade.

“São mantidos os restantes parâmetros do loteamento inicial, designadamente a área do lote, a área de implantação do edifício e o número de pisos acima do solo”, lê-se na proposta, indicando que a alteração não implica a realização de obras de urbanização além da realização de uma área de passeio e do reposicionamento de sumidouro.

Com a mesma votação, a câmara aprovou o projeto de arquitetura de alteração da obra em curso de reabilitação do antigo Hospital de Nossa Senhora do Desterro, outrora Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro, na Rua Nova do Desterro (números 6 a 12), em Arroios, com os usos previstos de habitação, terciário (comércio) e turismo, incluindo a construção do Hotel da Olaria do Desterro.

“O edifício apresenta uma área de implantação de 5.720,90 m2 e uma área de construção de 15.870,00 m2, desenvolve-se em seis pisos acima da cota de soleira”, segundo a proposta, que refere estar prevista uma superfície de pavimento de 13.934,20 m2, em que 1.552,40 m2 se destinam ao uso habitacional (residência especial), 8.280,50 m2 ao uso terciário e 4.101,30 m2 ao uso turístico.

Entre os documentos viabilizados está ainda uma proposta da Universidade Nova de Lisboa, aprovada com os votos a favor de PSD/CDS e PS, para a demolição de um conjunto de construções preexistentes na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, na Avenida de Berna, na freguesia de Avenidas Novas, e a sua substituição por uma obra de construção nova.

De acordo com a proposta, “o novo edifício, com uma área de implantação de 3.690,00 m2 e uma área de construção de 29.747,90 m2, desenvolve-se em sete pisos acima da cota de soleira e três pisos abaixo da cota de soleira”, com uma superfície de pavimento de 18.677,90 m2 que se destina aos usos de habitação e terciário (comércio e/ou serviços). Os pisos em cave são para estacionamento, prevendo-se a criação de 174 lugares de parqueamento privativo e 93 lugares públicos.

Contra todas estas propostas, a vereação do BE criticou a liderança de Carlos Moedas (PSD) por “continuar com o seu plano de uma cidade para turistas e ricos” e por ser “o motor da especulação na cidade“.

O BE criticou que, além de três novos hotéis, tenham sido apreciadas propostas de quatro novos condomínios de luxo, e referiu que a proposta da Universidade Nova pretende “valorizar o imóvel público para sua posterior alienação, contribuindo para a especulação imobiliária e perdendo-se mais uma oportunidade para habitação pública a preços controlados“.

Também os Cidadãos Por Lisboa lamentaram as prioridades de PSD e CDS, que governam sem maioria absoluta, por proporem mais três hotéis quando o que a cidade precisa “é mesmo de habitação acessível”.

O PCP defendeu ser “urgente conter a instalação hoteleira em Lisboa”, por a sobrecarga potenciar a especulação imobiliária, afirmando que “se hoje existe um Plano Diretor Municipal que permite a total liberalização dos solos da cidade, e, portanto, a implantação de hotéis de forma descontrolada, tal é exclusivamente responsabilidade dos partidos que o aprovaram, nomeadamente do PS e do PSD”.

O PS, que viabilizou os dois novos hotéis ao se abster, justificou o sentido de voto com o Plano Diretor Municipal (PDM), que obriga a aprovar projetos “se todas as normas urbanísticas forem cumpridas”.

Na terça-feira, na Assembleia Municipal de Lisboa, Carlos Moedas explicou que a abertura de novos hotéis na cidade corresponde a respeitar o PDM, porque “há um direito adquirido”, e sugeriu uma revisão do documento.

O executivo de Lisboa, com 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria –, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Binter vai continuar a assegurar rota aérea entre Porto Santo e Funchal

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

A concorrente Sevenair tinha pedido a impugnação do concurso público que a Binter venceu. Mas o Supremo Tribunal Administrativo decidiu pela não-impugnação do concurso.

A Binter vai continuar a assegurar a ligação aérea entre Porto Santo e o Funchal, disse esta sexta-feira à Lusa fonte do Governo, após o Supremo Tribunal Administrativo ter decidido pela não-impugnação do concurso público pedida pela concorrente Sevenair.

“Uma vez conhecida a decisão do Supremo Tribunal Administrativo, e tendo sido levantados os efeitos suspensivos anteriormente declarados, mantém-se a decisão de adjudicação à Binter no âmbito do concurso público internacional CP/3582/2022”, disse fonte do Ministério das Infraestruturas, em resposta à Lusa.

Até à formalização do novo contrato público, a Binter, que já assegura a rota desde 2018, continuará a explorar os serviços aéreos regulares Porto Santo/Funchal/Porto Santo, que são prestados por concessão do Estado, com obrigações de serviço público. O último destes contratos foi celebrado entre o Estado e a Binter em fevereiro de 2019, após concurso público, com duração de três anos, até abril de 2022, tendo sido entretanto aberto um novo concurso público internacional (com a designação CP/3582/2022).

No âmbito deste concurso, a Binter, com sede nas Ilhas Canárias, foi declarada novamente vencedora pelo Conselho de Ministros (CM), após avaliação de um júri. No entanto, a empresa Sevenair, que também concorreu, mas foi excluída, decidiu pedir a impugnação do processo, numa ação interposta contra a decisão do CM, na qual pedia a anulação da adjudicação e contestava a exclusão da sua proposta.

A exclusão da companhia foi justificada pela inexistência de um Certificado de Avaliação da Aeronavegabilidade (ARC) válido da aeronave Dornier 228-200, apresentada como aeronave de reserva, e o incumprimento de obrigações de serviço público estabelecidas no caderno de encargos. A ação da Sevenair teve efeitos suspensivos sobre o concurso público, o que levou a que o contrato celebrado com a Binter em 2019 tivesse sido sucessivamente prolongado até agora, para que fosse assegurada a prestação do serviço público naquela rota aérea.

Uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Administrativo em 06 de junho julgou a ação da Sevenair improcedente, considerando que a proposta da empresa foi bem excluída e dando razão ao Conselho de Ministros, e levantando também o efeito suspensivo da ação. A Binter realiza quatro voos diários entre as duas ilhas do arquipélago da Madeira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dupla conquista mercado residencial prime em Cascais, Lisboa e Comporta

Match Real Estate acaba de conquistar a mediação do Estoril Golf Residences, um projeto de 31 apartamentos de luxo, cujo volume de negócios ascende aos 56 milhões de euros.

Miguel Freitas e Manuel Perestrelo fundaram há pouco mais de um ano a Match Real Estate, uma agência boutique focada no segmento residencial prime nas zonas de Cascais, Lisboa e Comporta. Desde a criação da agência, a dupla já fez a a mediação de diversos imóveis de luxo como a Marinha Prime (Cascais), Alcântara Lofts (Lisboa) ou Pestana Comporta (Comporta). Emprega 12 pessoas e já transacionou um volume de negócios de quase 20 milhões de euros.

Temos a sorte de ter imóveis nos mercados mais quentes do país, com especial atenção ao cliente, focado num ticket alto e com clientes muito exigentes (…) Estamos a tentar “intrometer-nos” com os grandes players do mercado“, diz ao ECO/Local Online Miguel Freitas que já foi responsável de marketing de marcas da Sonae, como a Mo, Zippy, Sportzone e Worten. Acrescenta que a empresa tem um ticket médio de 650 mil euros por imóvel.

A Match acaba de conquistar a mediação do Estoril Golf Residences, um projeto de 31 apartamentos de luxo inserido no coração do Clube de Golf do Estoril, cujo volume de negócios ascende aos 56 milhões de euros. Com previsão de conclusão para outubro de 2025, os apartamentos de tipologia T2, T3, T4+1 rondam os 940 mil euros. A empreitada dispõe ainda de duas penthouses com valores a ascenderam os 4,9 milhões.

Além do projeto no Clube de Golf do Estoril, Miguel Freitas revela ao ECO que a empresa vai mediar um projeto de luxo em Oeiras.

Manuel Perestrelo e Miguel Freitas, fundadores da Match Real EstateMatch Real Estate

Sem loja física, os empreendedores apostaram as fichas todas no digital e recorrem à Inteligência Artificial para conectar compradores e vendedores de todo o mundo de forma mais “certeira e eficiente”.

Em vez de investirmos num espaço físico, optámos por apostar no digital, porque acreditamos que é a forma mais inteligente e atual de estar no mercado“, explica Miguel Freitas. “A nossa agência produz imagens, textos e campanhas digitais que conseguem mostrar às pessoas aquilo que elas estão à procura, trabalhando os clientes de forma mais eficiente”, explica Miguel Freitas. Paralelamente têm uma rede de contactos no Brasil e nos Estados Unidos da América que “tem alimentado a Match Real Estate de compradores”.

A dupla faturou 650 mil euros entre março e dezembro de 2023, estimando fechar este ano com 40 milhões de euros transacionados. Continuar a apostar no digital, ter um agente no Porto, consolidar a zona do Algarve e marcar presença na margem Sul são algumas das estratégias dos dois empreendedores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Custo do ‘pacotão’? “Impossível estimar o seu custo-benefício global”, dizem as Finanças

Ministério das Finanças considerou que neste momento é "ainda impossível estimar" o "custo-benefício global" do pacote de medidas para a economia anunciado pelo Governo.

O Governo não tem ainda estimado quanto vale o pacote de medidas para acelerar a economia, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros, justificando com o facto de serem aplicadas até 2028 e o desenho de algumas ainda não estar concluído.

As medidas anunciadas ontem [quinta-feira] serão implementadas ao longo de toda a legislatura e algumas delas ainda estão a ser desenhadas, pelo que a esta altura, será ainda impossível estimar o seu custo-benefício global“, disse fonte oficial do Ministério das Finanças, em resposta ao ECO.

O Governo anunciou um pacote de medidas com o objetivo de promover “o crescimento, a competitividade, a internacionalização, a inovação e a sustentabilidade”, composto por 60 medidas em áreas como fiscalidade, investimento, turismo ou ambiente.

Ao longo do documento constam diversas medidas previstas no Programa de Governo, como a redução gradual do IRC de 21% para 15% até 2027, com um impacto estimado de 1,5 mil milhões de euros.

Uma das principais novidades passa pela regulamentação do Incentivo Fiscal à Investigação Científica, Inovação e Capital Humano (IFICI1+), tendo como objetivo alargar o universo do incentivo fiscal à investigação científica e inovação​​ a um conjunto maior de profissões qualificadas e empresas, mas o Executivo não avançou com valores estimados.

Em causa está a norma introduzida pelo anterior Governo no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) para quadros qualificados, como docentes no ensino superior e investigação científica, depois de eliminado o Regime de Residentes Não Habituais. Para operacionalizar o novo regime, o Executivo vai regulamentar a medida através de portaria, avançou Miranda Sarmento, durante a conferência de imprensa.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu na quinta-feira que o pacote de medidas se resume a “decisões concretas”, destacando que cinco foram já consumadas na aprovação de cinco instrumentos legislativos – dois no IRC, um nos assuntos do mar, um no IVA e um nas indústrias de defesa. Ao seu lado, questionado sobre a disponibilidade dos partidos da oposição para aprovarem as medidas que precisam de ‘luz verde’ parlamentar, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, garantiu que o Executivo irá falar “com todos os partidos”.

No entanto, o programa não foi bem recebido pelos partidos da oposição. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou, esta sexta-feira, errada a política económica do Governo e avisou que a estratégia fiscal proposta, designadamente com a projetada descida do IRC, afasta cada vez mais os socialistas em matéria orçamental, citado pela Lusa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marine Le Pen critica “lições de moral” do futebolista Mbappé

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

Le Pen criticou ainda "as pessoas que têm a sorte de viver muito confortavelmente" e "de serem protegidas da insegurança, da pobreza e do desemprego" que afetam os seus compatriotas.

A líder do partido de extrema-direita União Nacional criticou esta sexta-feira as “lições de moral” do avançado da seleção francesa de futebol, Kylian Mbappé, que apelou ao voto que evite que o país caia “nas mãos dessa gente”.

“Os franceses estão cansados de receber lições de moral e instruções sobre como votar”, afirmou Marine Le Pen numa entrevista à CNN France, na qual também apelou à “moderação” dos “multimilionários” que se apresentam como porta-vozes contra as posições que representa. Le Pen criticou “as pessoas que têm a sorte de viver muito confortavelmente” e “de serem protegidas da insegurança, da pobreza e do desemprego” que afetam os seus compatriotas.

Laurent Jacobelli, porta-voz da União Nacional (Rassemblement Nationale, no original francês), também criticou o capitão da seleção francesa, aconselhando-o a “ficar no seu lugar”.

“Não vou entrar em campo para dar conselhos de treinador, acho que cada um deve ficar no seu lugar”, afirmou Jacobelli, em entrevista à TF1, depois de o avançado francês ter incentivado as pessoas a votar durante a conferência de imprensa de quinta-feira antes dos quartos-de-final do Euro2024 de futebol contra Portugal.

Referindo-se a uma das frases de Mbappé na conferência de imprensa, Jacobelli argumentou que o “lado bom” do jogador deveria ser estar na “seleção francesa”, vestindo “a camisola de todos, independentemente do seu voto”.

A segunda volta das eleições legislativas francesas antecipadas decorre domingo, depois de na primeira volta se ter registado a vitória da extrema-direita liderada por Jordan Bardella, com 33% dos votos. Seguiu-se a coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP, 28,5%) e os centristas Juntos pela República, que integra o partido do Presidente Emmanuel Macron (22%).

As eleições foram convocadas pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, após a derrota do seu partido (Renascimento) e a acentuada subida da União Nacional (extrema-direita), nas eleições para o Parlamento Europeu de 9 de junho. A escolha de um novo executivo deveria ocorrer apenas em 2027.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Indústria têxtil e moda com maioria de processos de insolvência até junho

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

Nos primeiros seis meses deste ano, o aumento dos processos de insolvência, na ordem dos 11%, em termos homólogos, “não é transversal” a todos os setores.

Os processos de insolvência de empresas em Portugal tiveram um crescimento homólogo de 11% até junho, para 1.074 casos, com a indústria têxtil e moda a ser maioritária, anunciou esta sexta-feira a Informa D&B.

Nos primeiros seis meses deste ano, o aumento dos processos de insolvência, na ordem dos 11%, em termos homólogos, “não é transversal” a todos os setores, sendo que se “concentra maioritariamente” na indústria têxtil e moda, segundo o barómetro elaborado pela consultora.

A Informa D&B dá ainda nota de que no semestre analisado, este subsetor apresenta 196 empresas em insolvência.

Já as empresas da indústria têxtil e moda que abriram insolvência até junho aumentaram em 110, representando um crescimento homólogo de 128%, com destaque para a fabricação de calçado (+58 insolvências e +414% empresas que abriram processos de insolvência) e a confeção de outro vestuário exterior em série (+31 insolvências e +78% empresas que abriram processos de insolvência)”.

Os concelhos portugueses de Guimarães e Felgueiras são aqueles onde as insolvências da indústria têxtil e moda têm um peso maioritário, salienta o barómetro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carolina Deslandes protagoniza campanha do Montepio Associação Mutualista

  • + M
  • 5 Julho 2024

A campanha do Montepio Associação Mutualista foca-se na importância da poupança e da proteção e futuro dos jovens, abordando a experiência pessoal de Carolina Deslandes.

A nova campanha do Montepio Associação Mutualista, que se centra na poupança e na proteção e no futuro de crianças e jovens, conta com Carolina Deslandes como protagonista.

“Carolina Deslandes é uma artista influente, é mãe e uma mulher com voz ativa. Considerámos que seria a representante perfeita para o que pretendemos comunicar: que é possível preparar bem e de forma segura o futuro dos mais jovens”, diz Rita Pinho Branco, diretora de comunicação, marketing e digital do Montepio Associação Mutualista, citada em comunicado.

A campanha, que tem “Faça como a Carolina. Não poupe nos afetos, poupe nas economias” como uma das mensagens em destaque, foi desenvolvida pela VML, com planeamento da Wavemaker. A mesma marca presença até 30 de setembro nas plataformas digitais, redes sociais e rádio.

Ao longo dos próximos meses, a cantora “partilhará a sua experiência de relação com a instituição, a vivência associativa, a importância das soluções de poupança e proteção que subscreveu para os filhos, orientadas para a construção de um futuro mais seguro e protegido”, refere-se em nota de imprensa, onde se adianta que no futuro vão também ser divulgados outros projetos a desenvolver entre a artista e a mutualidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Homem mais rico do mundo está em Portugal

  • ECO
  • 5 Julho 2024

Jato particular de Elon Musk aterrou esta sexta-feira no aeródromo de Tires, avançou o Observador. Os motivos da viagem não são conhecidos.

O patrão da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, viajou para Portugal esta sexta-feira, tendo aterrado num jato privado no Aeródromo de Tires, pouco antes da uma da tarde, alegadamente acompanhado pelo seu filho de três anos, de acordo com o jornal Observador.

O voo teve origem em Austin (Texas) e desconhecem-se os motivos desta deslocação. O Observador captou fotografias da aeronave na pista e de uma carrinha Mercedes negra onde diz que o empresário seguiu após sair do jato privado, “sem se deixar fotografar”.

Elon Musk controla a fabricante de automóveis Tesla, a empresa espacial privada SpaceX e a rede social X, antigamente conhecida por Twitter, além de várias outras empresas. É atualmente o homem mais rico do mundo, de acordo com a lista atualizada da Bloomberg, com uma fortuna estimada em 252 mil milhões de dólares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal de Contas transfere arquivo histórico de 635 anos para a Torre do Tombo

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou para acentuar "a diferença que há entre instituições e aqueles que as servem" e defendeu que "a força das nações reside na vitalidade das instituições".

O Tribunal de Contas (TdC) oficializou esta a transferência do arquivo histórico para a Torre do Tombo, em Lisboa, com o presidente do TdC, José Tavares, a assegurar que o tribunal vai continuar a gerir o acervo.

Numa cerimónia na Torre do Tombo, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e dos presidentes do Tribunal Constitucional e Supremo Tribunal de Justiça, José João Abrantes e João Cura Mariano, respetivamente, José Tavares enalteceu a “muito longa” história da instituição, passando em revista os 635 anos de atividade, desde a instalação em 1389 da Casa dos Contos, instituição antecessora do TdC, no reinado de D. João I.

O Presidente da República assinalou, também, que a transição do arquivo é “um momento histórico”, e realçou o papel atual deste tribunal em relação aos fundos europeus. No discurso de encerramento destas sessão, na Torre do Tombo, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou para acentuar “a diferença que há entre instituições e aqueles que as servem” e defendeu que “a força das nações reside na vitalidade das instituições”.

Carta de quitação passada a Ildefonso da Costa Ribeiro, Almoxarife da Fortaleza de São Lourenço, 1692. A carta está escrita num pergaminho assinada pelo rei atestando a boa gestão dos dinheiros públicos, Portanto, estava “quite”.Hugo Amaral/ECO

 

O chefe de Estado referiu-se ao Tribunal de Contas como “uma instituição muito antiga, muito rica e muito forte”, em que se recorda “o tempo do nascimento de Portugal, que é dos países mais antigos do mundo com a configuração que o caracteriza neste momento”.

Marcelo Rebelo de Sousa realçou que este tribunal “hoje tem um papel relevantíssimo no domínio do acompanhamento da gestão dos fundos europeus, num momento em que esses fundos europeus ganham uma importância peculiar no quadro posterior à pandemia e de tentativa de recuperação das economias afetadas pelas crises subsequentes”.

Ao longo do seu discurso, o Presidente da República falou do enquadramento histórico em que surgiu a Casa dos Contos, em 1389, e dos séculos que se seguiram. “Esta é uma história que é contada pelo arquivo que já cá estava na Torre do Tombo e pelo arquivo que chega à Torre do Tombo. E por isso o momento é histórico, nós estamos a viver História”, reforçou.

Sobre o papel atual do Tribunal de Contas, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “tem uma componente de intervenção concreta” que não se encontra noutros pares europeus e “um grau de iniciativa no concreto muito ampla”. “Não só através de um controlo de outras instituições em momentos sucessivos de tempo, como até na formulação de recomendações, inclusive em decisões administrativas, sugerindo aditamentos a processos administrativos, contratuais ou não contratuais”, acrescentou.

Segundo José Tavares, “este momento estão a ser expurgados e transferidos cerca de 1.000 metros” do arquivo do TdC: “Aqui nunca se perderá, continuando, porém, a ser gerido pelo tribunal. É o local certo”.

“A celebração deste aniversário na Torre do Tombo tem um duplo significado: por um lado, a primeira sede da instituição foi na Torre do Tombo, no Castelo de São Jorge; por outro lado, celebramos com a Torre do Tombo um protocolo para depósito do rico arquivo histórico do Tribunal de Contas, com cerca de três quilómetros lineares”, disse.

No evento foi ainda apresentado o livro “A História que as Contas nos contam”, editado em versão bilingue pelo TdC, cuja apresentação esteve a cargo do antigo presidente do tribunal Guilherme d’Oliveira Martins (2005-2015) e que foi dedicado à memória de António Sousa Franco, que morreu há 20 anos e também presidiu a esta instituição entre 1986 e 1995.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ribeira de Pena acusa APA de inviabilizar investimentos na albufeira de Daivões

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

O autarca de Ribeira de Pena fala num "potencial adiado" porque ainda não há um plano de ordenamento. E culpa a APA por isso.

O presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena acusou, esta sexta-feira, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de um atraso incompreensível na elaboração do Plano de Ordenamento da albufeira da Barragem de Daivões, inviabilizando a concretização de investimentos. “Começa a ser um prejuízo incalculável”, afirmou João Noronha.

O autarca do distrito de Vila Real salientou os vários projetos e intenções de investimento que têm chegado à autarquia desde a construção da barragem de Daivões, e consequente criação de uma nova albufeira no rio Tâmega, e fala num “potencial adiado” porque ainda não há um plano de ordenamento.

João Noronha exemplificou com um projeto para a construção de um hotel de charme, na margem da albufeira, na zona de Santo Aleixo, que iria criar emprego, atrair turistas e que foi classificado como de interesse público municipal, elencando também a criação de um parque aquático.

Começa a ser um prejuízo incalculável.

João Noronha

Presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena

Investimentos que estão, frisou, em suspenso, correndo-se o risco dos investidores desistirem. “E não nos dão qualquer tipo de satisfação, o que começa a ser deselegante para quem esteve sempre na procura de soluções em todo o processo de construção desta barragem”, sublinhou.

A elaboração do plano que define regras e usos para os terrenos envolventes à albufeira e para a massa de água é da responsabilidade da APA. A Lusa tentou obter um esclarecimento por parte desta agência, mas não obteve resposta até ao momento.

A barragem de Daivões está inserida no Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET), concessionado à espanhola Iberdrola, e iniciou a exploração comercial no verão de 2022.

“Aliás, o plano já devia estar pensado antes de a barragem estar em funcionamento, porque já sabíamos, desde o início, quando é que ela iria estar concluída”, frisou João Noronha. O autarca salientou ainda que a Iberdrola disponibilizou, inclusive, estudos e o levantamento pormenorizado de que dispõe sobre este território.

O presidente disse que o sentimento é que o concelho “está a ser roubado” e que, neste momento, “não há perspetivas de futuro”.

“Não é só Ribeira de Pena que está a perder, é o país. Estamos a falar de recursos importantíssimos, cada vez mais procurados, e que nós não estamos a pôr ao serviço das nossas populações”, frisou.

Com o IMI, com o IVA, com todo este potencial nós podíamos ser um dos concelhos mais ricos do país. É algo a que nós temos direito e que não podemos abrir mão.

João Noronha

Presidente da Câmara Municipal de Ribeira da Pena

O autarca lembrou que a construção do empreendimento hidroelétrico obrigou à demolição de 48 habitações, num “processo doloroso” para as famílias expropriadas. E frisou que, até ao momento, a barragem apenas “trouxe expectativas” para o concelho.

O SET, que inclui as barragens de Daivões, Gouvães e Alto Tâmega, é considerado um dos maiores projetos hidroelétricos na Europa nos últimos 25 anos, e, segundo foi divulgado pela Iberdrola, representa um investimento total de 1.500 milhões de euros.

Com uma capacidade de 1.158 megawatts (MW), o sistema de eletroprodutor do Tâmega é capaz de armazenar 40 milhões de quilowatts-hora (kWh), o equivalente à energia consumida por 11 milhões de pessoas durante 24 horas nas suas casas, tornando-se um dos maiores sistemas de armazenamento de energia da Europa.

Também em Ribeira de Pena se reclama o pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) pela barragem de Daivões, um processo que, segundo João Noronha, “está em avaliação”, não sabendo quanto tempo vai demorar.

“Com o IMI, com o IVA, com todo este potencial nós podíamos ser um dos concelhos mais ricos do país. É algo a que nós temos direito e que não podemos abrir mão. A riqueza está aqui e onde são pagos os impostos? Em Ribeira de Pena não são”, frisou.

O Governo anunciou na semana passada que vai criar um grupo de trabalho para chegar a uma “solução técnica e estrutural” para alterar o código de IMI relativo à avaliação das barragens. O objetivo é que este grupo de trabalho apresente uma solução para alterar o código de IMI por forma a estabelecer regras claras para a avaliação de aproveitamentos hídricos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal de Contas autoriza município de Santarém a pedir 12 milhões de euros à banca

Tribunal de Contas (TdC) deu visto para o município de Santarém contrair empréstimo à banca de 12 milhões de euros para avançar com investimentos estratégicos no concelho.

A Câmara Municipal de Santarém obteve o visto do Tribunal de Contas (TdC) para pedir dois empréstimos à banca, no valor de 12 milhões de euros, para financiar a construção de infraestruturas “estratégicas” que contribuirão para a dinamização da economia local e uma melhor qualidade de vida da população, avançou a autarquia liderada por Ricardo Gonçalves.

A autorização destes dois empréstimos, um de 7,4 milhões de euros e outro de 4,56 milhões de euros, vem responder aos anseios do município no sentido do desenvolvimento económico e social do território.

“Estamos neste momento em condições de dar continuidade aos processos que permitirão a concretização destas importantes empreitadas; investimentos que irão introduzir melhorias significativas na qualidade das infraestruturas desportivas e no desenvolvimento e crescimento económico do concelho”, frisou João Teixeira Leite, vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém.

O empréstimo mais alto, de 7,4 milhões de euros, será pago durante 20 anos à banca e destina-se a financiar a construção de três “infraestruturas estratégicas para as freguesias e para a cidade”. Em causa estão o Pavilhão Empresarial de Alcanede (3,1 milhões de euros) a requalificação do Pavilhão Multiúsos de Amiais de Baixo (2,7 milhões de euros) e a remodelação do Pavilhão Desportivo na antiga Escola Prática de Cavalaria de Santarém (quase 1,6 milhões de euros).

Em causa está igualmente um contrato de empréstimo no valor de 4,56 milhões de euros com um prazo de dez anos, destinado à construção do Campo Municipal de Rugby (2,6 milhões euros), além do Campo de Jogos da Ribeira de Santarém (mais de 1,2 milhões de euros). Este bolo financeiro destina-se ainda a custear os 639 mil euros da empreitada do relvado natural da Escola Superior Agrária de Santarém.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Diogo Freitas fora da empresa que vai comprar JN e TSF

A participação de Diogo Freitas vai ser comprada pela Ilíria, que se torna a maior acionista da Verbos Imaculados, empresa que junta os empresários que assumiram a compra dos títulos da Global Media.

Diogo Freitas, que começou por dar a cara pelo grupo de empresários que vai comprar o Jornal de Notícias e a TSF, está fora do negócio. A decisão foi avançada pelo próprio ao +M e acontece cerca de três meses após ter deixado a administração da Notícias Ilimitadas, empresa que vai ficar com os títulos.

“A OTI investimentos tomou a decisão de desinvestir nos media, vendendo a sua participação de 25% na empresa Verbos Imaculados. O comprador é um sócio, a Iliria, que assim passará a deter 35% do capital”, explica ao +M.

Esta decisão de desinvestir neste negócio pretende libertar meios para investimentos em áreas onde seremos capazes de fazer a diferença e acrescentar valor, algo que não vislumbrávamos ser capazes neste negócio“, justifica Diogo Freitas. “Temos a agradecer aos sócios da Verbos Imaculados, nomeadamente ao Jorge Ribeiro, ao Alexandre Bobone, ao Samuel Farinha e ao José Rogeira, por todo o apoio”, conclui. A OTI investimento teria investido, até ao momento, menos de um milhão de euros na operação, adianta o responsável, sendo esse o montante que vai reaver.

A sua participação de 25% na Verbos Imaculados — empresa que vai cerca de 60% da Noticias Ilimitadas — será então comprada pela Ilíria, que passa dos 10% para os 35%. Parsoc (30%), Domingos de Andrade (20%) e Mesosytem (15%) são os restantes acionistas da empresa que vai ficar com o Jornal de Notícias, O Jogo, Revistas JN História, Notícias Magazine, Evasões, Volta ao Mundo e TSF. A Notícias Ilimitadas terá também uma participação dos atuais donos da Global Media, que ficam com 30%, sendo os restantes 9% de uma cooperativa de jornalistas.

Como o +M avançou no final da semana passada, a assinatura do contrato definitivo de venda do Jornal de Notícias, Jornal de Notícias História, sites NTV e Delas, da Notícias Magazine, d’O Jogo, da Volta ao Mundo, da Evasões e também da empresa dona da TSF foi adiada para a segunda quinzena de julho.

Entretanto, o consórcio fez nova transferência para a Global Media, para assegurar o pagamento dos salários de junho. Este montante, recorde-se, junta-se aos cerca de 4,3 milhões adiantados até junho.

A administração da nova estrutura terá um representante da Global Media e três indicados pelo consórcio fundador do novo grupo. A liderança será de Domingos de Andrade que, na prática, desempenhará as funções de administrador executivo da empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.