Consumidores entendem que anúncios gerados por IA são mais “chatos” e “confusos”, revela estudo

Elementos visuais de baixa qualidade em anúncios gerados por IA aumentam o esforço cognitivo necessário ao seu processamento, distraindo da mensagem pretendida, alerta ainda a NielsenIQ.

Os consumidores identificam de forma intuitiva a maioria dos anúncios gerados através de inteligência artificial (IA), encarando-os como menos envolventes e mais “irritantes”, “chatos” e “confusos” do que os anúncios tradicionais.

As conclusões são de um estudo da NielsenIQ (NIQ) que envolveu a participação de mais de duas mil pessoas, que assistiram a um conjunto de anúncios, sobre os quais deram depois a sua opinião.

As opiniões partilhadas pelos inquiridos sugerem assim que os anúncios gerados por IA podem ter um efeito negativo nas perceções do consumidor, tanto em relação ao anúncio como em relação à marca.

Além disso, os anúncios gerados por IA — incluindo aqueles que foram percecionados como de “alta qualidade” — provocaram uma “ativação de memória mais fraca no cérebro, em comparação com os anúncios tradicionais“, numa reação que “sugere um desalinhamento entre o conteúdo e as estruturas de memória existentes, uma lacuna que pode impedir a motivação dos consumidores para agir”, refere-se numa nota de divulgação do estudo.

Os elementos visuais de baixa qualidade em anúncios gerados por IA aumentam o esforço cognitivo necessário ao seu processamento, distraindo da mensagem pretendida, alerta ainda. Neste sentido, “a execução de alta qualidade é essencial para uma narrativa eficaz e comunicação de marca“, refere-se.

Marta Cyhan-Bowles, chief communications officer and head of global marketing da NIQ, sublinha que apesar de a IA oferecer um potencial empolgante em fases iniciais e em testes de ativos de marca, o conteúdo gerado através desta tecnologia que seja mal executado pode prejudicar o valor da marca.

Mas, embora esta tecnologia emergente possa não substituir imediatamente a criação de anúncios de forma tradicional, as suas possibilidades podem, ainda assim, “aprimorar os processos criativos quando integrados de forma cuidadosa“, acrescenta.

Já Ramon Melgarejo, president, strategic analytics & insights da NIQ, alerta para o facto de as marcas e agências precisarem de ser cautelosas neste campo uma vez que, tal como foi demonstrado no estudo, os consumidores “são bastante sensíveis à autenticidade dos anúncios”. “As marcas devem dar prioridade à avaliação criativa orientada por insights para produzir anúncios eficazes“, acrescenta.

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U.A.X., Universidade Alfonso X el Sabio, pioneira na formação de competências digitais para contribuir para uma abordagem One Health na Medicina Veterinária

  • Servimedia
  • 13 Fevereiro 2025

A UAX incorpora as disciplinas de Produção Animal de Precisão e Gestão da Vida Selvagem, duas disciplinas fundamentais para o futuro do sector, no seu programa de Licenciatura em Veterinária.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) informou que incorporou duas disciplinas “inovadoras” na sua licenciatura em Veterinária: Produção Animal de Precisão e Gestão da Vida Selvagem.

“Estas disciplinas não só respondem às necessidades do setor face às possibilidades oferecidas pela tecnologia, como também estão alinhadas com a abordagem One Health que reconhece a interligação entre a saúde humana, animal e ambiental, sublinhando assim a importância da colaboração interdisciplinar para enfrentar eficazmente desafios como a segurança alimentar, a propagação de doenças ou a conservação dos ecossistemas. Esta é uma visão global promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pela Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que a UAX apoia através da formação”, explicou.

A disciplina de Produção Animal de Precisão, lecionada como optativa no último ano da Licenciatura em Veterinária, introduz os alunos numa das tendências mais inovadoras da indústria agrícola: a pecuária de precisão ou a relevância da gestão de dados na medicina veterinária. Trata-se de uma disciplina-chave que permite um conhecimento e um controlo mais rigorosos das espécies pecuárias, o que permite agir com maior agilidade, aumentar a eficiência na produção pecuária e prestar os cuidados necessários aos animais, graças à digitalização dos processos e à utilização de tecnologias avançadas em explorações conectadas.

Miguel Ángel Higuera, coordenador e professor da disciplina de Produção Animal de Precisão na UAX, sublinha que “a pecuária de precisão permite monitorizar em tempo real o estado dos animais, facilitando a tomada de decisões com base em dados objetivos. Desta forma, otimiza-se a produção, melhora-se o bem-estar animal e facilita-se a comunicação entre veterinários e agricultores.

Para além de fornecer ferramentas para a tecnificação do setor, o curso responde a uma necessidade real do mercado: a falta de profissionais formados na interpretação de dados no setor pecuário. “As novas gerações de veterinários devem estar preparadas para liderar esta mudança e aplicar a tecnologia para melhorar e evoluir o setor”, conclui Higuera.

Graças à utilização de sensores e sistemas de monitorização, os estudantes aprendem a recolher e a analisar dados sobre a saúde, a alimentação e as condições ambientais do gado. O curso oferece uma formação alinhada com o modelo educativo da UAX, que combina teoria e prática para preparar os futuros veterinários para trabalhar em situações reais que encontrarão na sua inserção no mundo do trabalho. Inclui também visitas a instalações de vanguarda, como a Granja 5.0 em Lérida, que está na vanguarda da digitalização da pecuária.

Este é um tema muito relevante se tivermos em conta que o setor pecuário espanhol é o segundo maior exportador de suínos do mundo, apenas atrás dos Estados Unidos, com um volume de negócios de cerca de 38.000 milhões de euros por ano. Por isso, é essencial que os futuros veterinários compreendam o impacto da digitalização na gestão das explorações.

GESTÃO DA VIDA SELVAGEM E DOS ANIMAIS SELVAGENS

A UAX salientou que é a primeira universidade em Madrid a introduzir a disciplina de Vida Selvagem e Gestão da Vida Selvagem como uma opção no terceiro ano da Licenciatura em Veterinária, o que reforça a sua liderança na formação sob a abordagem One Health. “A relação entre a vida selvagem e a saúde pública é cada vez mais relevante. Mais de 70% das doenças emergentes nos seres humanos têm a sua origem em animais, muitas delas transmitidas através de espécies selvagens. Este contexto realça a necessidade de veterinários com formação em epidemiologia, gestão de espécies e conservação da biodiversidade”, afirma.

O curso aborda áreas fundamentais como sustentabilidade, legislação ambiental, manejo de espécies, epidemiologia e saúde pública, proporcionando uma formação abrangente em conservação da fauna silvestre. “É uma disciplina que até agora não tinha formação específica nos currículos e que é essencial para garantir a sustentabilidade dos ecossistemas”, explica Jaime Galán, Coordenador de Biologia e Gestão da Vida Selvagem na Licenciatura em Veterinária da UAX. “A crescente procura de especialistas nesta área reflete-se na elevada inscrição de alunos nesta disciplina opcional, que atinge um terço dos inscritos”, acrescenta Galán.

Além disso, quem opta por esta disciplina tem acesso a uma formação transversal que o prepara para uma maior empregabilidade com oportunidades profissionais em centros de recuperação de animais selvagens ou de controlo de doenças da fauna selvagem, bem como em consultoria ambiental, gestão de recursos naturais, segurança alimentar, cargos em organismos públicos responsáveis pela fiscalização do estado dos ecossistemas e pela proteção da fauna selvagem ou alfândegas.

A incorporação destes temas demonstra a aposta da UAX numa formação adaptada aos novos desafios do setor veterinário. Com uma abordagem inovadora e prática, a UAX está a consolidar a sua posição como uma referência no ensino de competências digitais e específicas que impulsionam o desenvolvimento profissional dos seus alunos.

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Esta plataforma faz “match” entre emprego tecnológico e talento fora do setor

Se o LinkedIn "é o oceano", a ambi.careers "é uma piscina". E é mais fácil pescar numa piscina, atira o fundador desta nova plataforma que "casa" empregos tecnológicos e talento não "tech".

Nem só de talento tecnológico vivem as empresas desse setor. À medida que crescem, precisam de profissionais de vendas, marketing, recursos humanos ou operações. Mas recrutar não é tarefa fácil. Para dar resposta a esse problema, a portuguesa ambi.careers acaba de lançar um novo marketplace, que promete fazer a ponte entre talento não tecnológico e empresas da área tech. Tem três mil candidatos inscritos e duas mil vagas já registadas.

Leo Capelossi é CEO da ambi.careers.

“A ambi.careers começou como uma consultora de recrutamento especializado. Vamos continuar a fazer esse trabalho, mas estamos a lançar agora um marketplace focado em posições não tecnológicas dentro de empresas de tecnologia“, explica o fundador e CEO, Leo Capelossi, em conversa com o ECO.

Ao contrário de plataformas como o LinkedIn, este marketplace faz uma seleção prévia tanto dos candidatos, como das vagas de emprego, de modo a garantir a qualidade das oportunidades e a adequação do perfil de quem procura trabalho.

“Quando se vê uma vaga no LinkedIn, há 300 candidatos, sendo que muitos não são qualificados. As chances de o candidato não ser visto são maiores. A ideia é que, na ambi.careers, há uma curadoria de empresas e candidatos. O profissional compete com menos pessoas e num ambiente controlado“, sublinha o CEO.

Leo Capelossi entende que essa seleção é vantajosa tanto para os candidatos — é mais fácil pescar numa piscina do que num oceano, atira –, como para as empresas.

Por agora, essa seleção é feita por humanos, mas Leo Capelossi admite que, no futuro, poderá ser feita por inteligência artificial.

O LinkedIn é o oceano e temos aqui uma piscina. É mais fácil pescar numa piscina do que num oceano.

Leo Capelossi

CEO da ambi.careers

Também por ter essa seleção, a ambi.careers consegue evitar as tentativas de fraude, que têm tomado conta de várias plataformas online de recrutamento, conforme o ECO já escreveu.

Quanto às vagas disponíveis nesta nova plataforma, o fundador adianta que estão registadas duas mil ofertas de emprego para áreas como vendas, marketing, operações, finanças, recursos humanos e investimento em “empresas tecnológicas em Portugal, Espanha e espalhadas pelo mundo”. Grande parte das vagas são para posições intermédias ou de liderança, aponta o responsável.

Por outro lado, neste momento, a ambi.careers já conta com três mil candidatos inscritos, sendo que o objetivo é chegar aos 20 mil até ao fim do ano.

Importa explicar que o candidato não paga — basta preencher um formulário, que não tem qualquer custo associado –, mas as empresas têm de pagar por cada vaga divulgada diretamente na plataforma.

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Lisboa proíbe “tuk-tuk” em mais 67 ruas e cria 51 locais para parar. Veja o mapa

Despacho da autarquia aponta as ruas que deixarão de receber os "tuk-tuk" turísticos e limita locais de estacionamento ou paragem no serviço de rua. Novo regulamento discutido na câmara já em março.

 

Conjunto de “tuk-tuk” estacionados na Praça da Figueira. A partir de 1 de abril, restringe-se a possibilidade de estacionar legalmente a 51 locais de Lisboa, entre os quais esteRODRIGO ANTUNES/LUSA

A circulação de “tuk tuk” em Lisboa vai seguir novas regras a partir do dia 1 de abril, com base nas regras impostas por um despacho da autarquia, a que o ECO/Local Online teve acesso. A paragem ou estacionamento será limitada a 51 locais, onde haverá 251 lugares para “tuk tuk”, e o número de ruas com proibição de circulação aumentará em 67, para um total de 337 arruamentos da cidade.

Este é o passo possível no imediato para travar a desordem dos “tuk tuk” em vários pontos da cidade, considerando a limitação legal das autarquias no licenciamento da atividade turística. Adicionalmente, ainda este ano, o Executivo de Carlos Moedas espera ter em vigor o novo regulamento a que os operadores destes veículos terão de se sujeitar, conta ao ECO/Local Online o vice-presidente e responsável pelo pelouro da Mobilidade no Executivo de Carlos Moedas.

Filipe Anacoreta Correia, responsável pelo despacho a lançar a 1 de abril, defende as novas limitações de circulação e estacionamento com a necessidade de regularizar a presença dos “tuk tuk” em Lisboa. Estando o licenciamento da atividade turística sob a tutela do Ministério da Economia, a alternativa imediata do Executivo de Carlos Moedas foi avançar através de um despacho.

“Estamos confrontados com uma dificuldade, a de esta atividade ser licenciada por entidades nacionais a que a câmara é alheia. Somos confrontados com dificuldades dos moradores, mas não temos poder de limitar os veículos licenciados”. Filipe Anacoreta Correia identifica as novas restrições a impor a 1 de abril como um “modelo pioneiro, que, a ter sucesso, poderá ser exportado”, considera.

MAIS 67 RUAS CORTADAS À CIRCULAÇÃO DE “TUK TUK”

Desenvolvemos um projeto inovador. Parte dos problemas radica na escassez de lugares de estacionamento de ‘tuk tuk’, que são 87 para um universo que será superior a mil” veículos. Sem essa faculdade legal para limitar o licenciamento dos veículos, a câmara de Lisboa preparou restrições na ocupação do espaço público sob sua alçada.

Os operadores deste tipo de veículos terão agora apenas 250 lugares de estacionamento e paragem para apanhar e largar passageiros quando trabalham em angariação no espaço público. A estes acrescentam-se serviços a hotéis e alojamentos locais e também as situações em que a reserva do transporte é efetuada online. A câmara atribuirá 400 dísticos para os veículos que façam a angariação de passageiros em espaço público. Numa segunda fase poderão somar-se mais 100. Número que Anacoreta Correia considera “razoável”.

Uma das zonas da cidade onde se tornou visível a ocupação desenfreada é o Terreiro do Paço, junto ao Cais das Colunas, com o passeio geralmente ocupado por estes veículos turísticos. Algo em que a câmara pretende intervir: “queremos limitar os ‘tuk tuk’ estacionados no espaço público e conseguir maior convivência na cidade”.

Aproveitando recursos da própria câmara, EMEL e Polícia Municipal, a câmara vai “aumentar a fiscalização”, assegura o vice-presidente de Moedas. “A partir do momento em que criamos condições de estacionamento, estamos a dizer que passaremos a ter fiscalização mais efetiva”.

O estacionamento de tuk tuk só pode ser feito em lugares determinados. Pode haver serviços a um hotel, venda através da internet, mas angariação no espaço público passa a ser limitado a 400 e depois a 500.

Filipe Anacoreta Correia

Vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa

“O que queremos não é inviabilizar a atividade, mas criar condições de maior convivência com a cidade. É uma etapa nova”, diz.

Os operadores, explica o vice-presidente, “davam conta da dificuldade de estacionamento na cidade. Fomos ao encontro setor nesse pedido e simultaneamente exigimos maior observância de regras. Acreditamos que é um modelo equilibrado”.

A distribuição geográfica dos novos lugares de parqueamento está articulada com as novas artérias onde será proibido circular, designadamente na zona do castelo, que passa a ficar vedada ao trânsito destes veículos, mas contará com estacionamento na periferia, a partir do qual os passageiros poderão deslocar-se aos pontos turísticos e regressar à viatura.

“Tivemos grande empenho em fazer este trabalho com os operadores. Não temos licenciamento da atividade, mas temos obrigação de regular o espaço público. É possível e desejável para o setor. Uma atividade que não convive bem com a comunidade, não tem futuro”, considera o vereador da mobilidade.

51 LOCAIS PARA PARAGEM OU ESTACIONAMENTO EM ANGARIAÇÃO NO ESPAÇO PÚBLICO

Regulamento para a atividade vai a discussão na câmara em março

Quanto ao regulamento que Carlos Moedas já prometeu, a sua discussão em reunião de câmara acontecerá em março, revela o vice-presidente lisboeta. A ser aprovado, seguirá para consulta pública durante 30 dias. Anacoreta Correia assegura abertura para “acertos”. Os trâmites do processo implicam que o documento tenha de voltar a reunião de câmara após a consulta pública e depois daí siga para votação na Assembleia Municipal, onde, recorde-se, a coligação Novos Tempos, que governa Lisboa, não tem maioria absoluta, tal como acontece na câmara. Nos planos do Executivo está a implementação “o mais rapidamente possível”, preferencialmente ainda durante 2025, afirma o governante autárquico.

Para o desenho deste regulamento, a autarquia tem dialogado com agentes do setor, assegura o vice-presidente, e estas “percebem que é necessária a boa convivência dos ‘tuk tuk’ com a cidade”.

Ainda assim, está preparado para uma posição de desagrado. “Acredito que este diálogo é sempre tenso. É natural que os operadores, quando confrontados com limitação, possam reagir de forma negativa. Temos feito esforço de ir ao encontro da atividade de forma dialogante”. Anacoreta Correia faz um paralelo com o negócio das trotinetas, para as quais também foi feito um regulamento. “As cidades onde tal não aconteceu acabaram por proibir a atividade”, nota.

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Advance acrescenta a sua fórmula Active Defense para o cuidado da microbiota intestinal às suas principais dietas veterinárias

  • Servimedia
  • 13 Fevereiro 2025

Os cães e gatos com problemas gastrointestinais e excesso de peso, entre outras patologias comuns, podem beneficiar de uma dieta que ajuda a proteger o seu sistema imunitário.

Advance, marca com mais de três décadas de experiência em nutrição animal, reforçou as suas principais dietas veterinárias para cães e gatos com a fórmula Active Defence, destinada a cuidar da microbiota intestinal. Oferece aos animais de estimação com excesso de peso e problemas gastrointestinais e articulares um apoio nutricional específico através de ingredientes como probióticos, prebióticos e fibras.

De acordo com um estudo da GFK realizado para a Advance em 2024, 9 em cada 10 pais de animais de companhia consideram importante fornecer alimentos que apoiem as defesas dos seus animais de companhia com patologias e protejam o seu sistema imunitário. Assim, a marca adicionou o Active Defense às principais dietas da gama Advance Veterinary Diets: Gastroenteric e Gastroenteric Sensitive, Weight Balance e Articular (esta última apenas para cães).

Até há poucos meses, a fórmula Active Defense com probióticos, prebióticos e fibras estava presente apenas nos alimentos fisiológicos para animais saudáveis, contribuindo para as boas defesas naturais dos cães e gatos através do cuidado da sua microbiota. Agora, esta inovação também faz parte de algumas das dietas para animais de companhia com patologias.

“Como especialistas em nutrição animal e veterinários, o nosso principal objetivo é poder influenciar positivamente a saúde dos cães e gatos através da alimentação. Neste sentido, as novas dietas Advance ajudam a reforçar a saúde da microbiota, favorecendo o estado geral de saúde do animal, para além de apoiar a patologia”, explica o veterinário e especialista em produtos Advance, Toñi Reales.

A marca destaca que a microbiota intestinal desempenha um papel fundamental na saúde de cães e gatos, especialmente naqueles com patologias. Tal como no ser humano, 70% das defesas destes animais encontram-se no intestino e constituem uma barreira de defesa essencial, pelo que a manutenção de uma microbiota saudável e equilibrada é essencial para um bom sistema imunitário, salientam.

Estudos recentes revelam que 40% dos cães e gatos sofrem de algum tipo de doença. Os distúrbios gastrointestinais, o excesso de peso e os problemas articulares são as patologias mais comuns nos cães, enquanto nos gatos se destacam os problemas digestivos e o excesso de peso, este último afetando mais de 65% dos felinos esterilizados.

Para os cães, a Advance incorpora a sua fórmula Active Defense ao Gastroenteric, uma dieta altamente digerível que ajuda a melhorar a consistência das fezes em 24 horas e contribui para equilibrar a microbiota; ao Weight Balance, que ajuda a perder peso em dois meses graças ao seu elevado teor de fibras saciantes e aumenta a riqueza da microbiota para a tornar menos obesogénica; e ao Articular, para o tratamento de problemas articulares, incluindo ácido hialurónico e ómega 3, bem como prebióticos e probióticos que contribuem para uma microbiota saudável.

Josep Campmany, veterinário e responsável pelo ecossistema digital de conteúdos para veterinários VETS & Clinics da Advance, explica que “a reduzida diversidade da microbiota pode contribuir para o desenvolvimento de problemas intestinais que conduzem à diarreia”. Neste sentido, “o novo Advance Gastroenteric com probióticos e prebióticos vivos é um excelente suporte nutricional para o tratamento da diarreia aguda. A sua eficácia foi clinicamente comprovada num estudo multicêntrico com excelentes resultados, o que nos permite confirmar que resolve a diarreia em três dias, e também reduz para metade o risco de sofrer desequilíbrios na microbiota”, diz Campmany.

Para os gatos, a Advance adicionou também a Active Defense à sua dieta Weight Balance, que ajuda os gatos a perder peso em três meses e aumenta a riqueza da sua microbiota. Além disso, a marca já dispõe da sua gama Gastroenteric Sensitive para problemas digestivos, uma fórmula de fácil digestão elaborada com ingredientes que ajudam a reduzir o risco de intolerâncias alimentares e com prebióticos que contribuem para uma microbiota saudável.

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Governo não vai pedir, para já, mais informação à ANA sobre novo aeroporto

Informação avançada pela ANA para justificar o custo e forma de financiamento do aeroporto Luís de Camões foi considerada muito insuficiente. Executivo vai aguardar por entrega de novo relatório.

“Omisso” ou “manifestamente insuficiente” foram expressões usadas na resposta dos ministérios das Infraestruturas e das Finanças para qualificar a informação prestada pela ANA sobre o custo ou a forma de financiamento do novo aeroporto de Lisboa (NAL). Ainda assim, nesta fase, o Governo não vai solicitar mais informação e aguardará pela entrega do relatório financeiro por parte da concessionária.

O ECO questionou o Ministério das Infraestruturas sobre se iria ser solicitada mais informação à ANA e este remeteu os esclarecimentos para os documentos que terão de ser entregues pela concessionária na nova fase do processo.

“Com a resposta ao relatório da ANA, enviada em 17 de janeiro, o Governo deu início a uma nova fase processual, na qual se prevê que a Concessionária elabore a candidatura completa ao NAL. Esse processo inclui a apresentação de vários relatórios, entre eles o relatório financeiro, que deverá conter, nesta fase, todas as informações necessárias para uma análise detalhada dos pressupostos financeiros do projeto”, respondeu o Ministério liderado por Miguel Pinto Luz.

“Ainda assim, conforme comunicado na resposta do Governo à Concessionária, o Executivo manterá a sua posição de discutir com a Concessionária todos os aspetos que considerar relevantes para a defesa do interesse público“, acrescenta.

A entrega do relatório financeiro está prevista para o final de 2026, segundo o cronograma que a ANA coloca no Relatório Inicial. Para já, desenrola-se a auscultação das partes interessadas, entre elas as companhias aéreas, estando prevista a entrega de um Relatório das Consultas pela concessionária até 17 de junho.

"Não acreditamos no valor, não acreditamos no prazo e não acreditamos na curva de aumento das taxas.”

Miguel Pinto Luz

Ministro das Infraestruturas e Habitação

Na resposta em que confirma que pretende que a ANA prossiga com o processo do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, os ministérios das Infraestruturas e das Finanças deixam vários reparos à proposta inicial da concessionária.

  • Por um lado, consideram que “contém elementos que extravasam, largamente, o âmbito definido” para o Relatório Inicial.
  • Por outro, apontam, por várias vezes a insuficiência na informação apresentada, considerando que o documento é “omisso quanto a certos elementos, comprometendo a possibilidade de analisar adequadamente os pressupostos e fundamentação das propostas apresentadas (por exemplo, no que diz respeito aos pressupostos financeiros usados para a elaboração da proposta de financiamento da construção, mas também nos pressupostos do investimento e das previsões de tráfego)”.

A ANA, que é detida pela francesa Vinci, estima que o futuro aeroporto Luís de Camões esteja a funcionar em 2037 e custe 8,5 mil milhões de euros. Para financiar a obra, defende um aumento significativo das taxas aeroportuárias a partir de 2026 e o alargamento em 30 anos da atual concessão, que terminaria apenas em 2092.

“Não acreditamos no valor, não acreditamos no prazo e não acreditamos na curva de aumento das taxas”, afirmou esta quarta-feira o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, durante a audição na Comissão de Economia e Obras Públicas do Parlamento.

“As taxas de 26 a 30 é uma das questões que pomos em causa, nomeadamente a legalidade”, disse ainda o governante, garantindo que o Ministério tem “os seus próprios dados para contrapor aos da Vinci”.

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EY abre centro de inteligência artificial para apoiar empresas

"Junta negócio, design e tecnologia para acelerar a transformação digital e gerar impacto real. As empresas poderão trabalhar lado a lado com especialistas", diz ao ECO o líder de IA da consultora.

A consultora Ernst & Young (EY) vai inaugurar esta quinta-feira um novo centro de inovação em Lisboa destinado a apoiar as empresas a acelerarem a implementação de Inteligência Artificial (IA) nos seus modelos de negócio. O EY.ai Hub destina-se aos gestores que pretendam investir na transformação digital e precisem de um braço direito.

Integrado na rede global da EY, este espaço de inovação e desenvolvimento empresarial vai priorizar a adoção de IA de uma forma ética e responsável e com confiança e transparência, de acordo com a Big Four. “Junta negócio, design e tecnologia para acelerar a transformação digital e gerar impacto real. As empresas poderão trabalhar lado a lado com especialistas da EY para cocriar soluções, testá-las rapidamente e implementá-las em escala”, disse ao ECO o líder de IA da EY.

Sérgio Ferreira diz que o hub, dentro da nova sede da consultora em Alcântara, responde às principais necessidades identificadas pelos executivos: aumento da eficiência e produtividade, tomada de decisão baseada em dados, inovação de produtos e serviços, redução de custos e melhoria da experiência do cliente. “Simultaneamente, endereça preocupações como a fiabilidade da IA, o défice de competências, as questões éticas e regulatórias, a confiança do cliente e os custos de implementação”, assegura.

Como? Inclui um estúdio de design para criar experiências de utilizador (UX/UI), design de serviços e prototipagem rápida, uma mostra (showcase) tecnológico, onde são feitas demonstrações de IA, realidade aumentada, robótica e outras tecnologias emergentes, e também uma espécie de incubadora onde são testadas as aplicações. Prevê-se ainda a organização de pequenos cursos (workshops) e sessões de formação de/para empresas.

“Num momento em que 74% das empresas enfrentam desafios na adoção de IA em escala e apenas 16% estão preparadas para a reinvenção habilitada por IA, o EY.ai Hub posiciona-se como um catalisador essencial para o futuro digital”, destaca Sérgio Ferreira, em declarações ao ECO.

Sem mencionar o valor de investimento, o partner (sócio) da EY detalha que o trabalho desde centro assenta em seis pilares associados à IA, dos quais as organizações carecem para maximizar a competitividade e digitalização: estratégia, responsabilidade, literacia, acesso rápido a dados de qualidade, experimentação e modelo operacional. A saber:

  • Estratégia: Desenvolvimento de uma abordagem clara e orientada ao negócio para maximizar o valor da IA e impulsionar a inovação.
  • IA Responsável: Implementação de princípios éticos e de conformidade para garantir uma utilização seguro e transparente da IA.
  • Literacia: Capacitação das equipas empresariais para compreender e aplicar IA de forma eficaz no quotidiano.
    Prontidão de dados: Garantia de qualidade, acessibilidade e segurança dos dados para maximizar o impacto da IA.
  • Laboratório: Ambiente experimental onde as empresas podem testar soluções de IA em cenários reais.
  • Fábrica de IA: Modelo operacional para escalar soluções de IA de forma ágil e eficiente.

A EY vai inaugurar o hub a partir das 17h00, no Allo Alcântara Lisbon Offices, em Lisboa.

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Só 21% das candidaturas aos vouchers para startups foram aprovadas

A tipologia de pagamento foi alterada do primeiro para o segundo concurso “de forma a diminuir o número de tranches”. Reprogramação do PRR corta ambição destes apoios.

O programa Vouchers para Startups, lançado em novembro de 2022, com uma dotação de 90 milhões de euros, só aprovou 21% das cinco mil candidaturas recebidas, o que corresponde a um incentivo de 31,5 milhões de euros. Às empresas, no conjunto dos dois avisos, já foram pagos 10,98 milhões de euros, avançou ao ECO fonte oficial da Startup Portugal.

Este é um programa de vales destinado a apoiar empresas com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Foram realizados dois concursos. O primeiro recebeu 1.502 candidaturas, das quais foram selecionadas 739 que já receberam 10,38 milhões de euros. O segundo recebeu 3.499 candidaturas, mas ainda falta analisar 1% deste montante, avançou fonte oficial, sem especificar quantas foram aprovadas. No entanto, é possível perceber que apenas cerca de 300 terão recebido luz verde.

A opção para operacionalizar a análise de candidaturas foi dividir as 3.499 por dez lotes, que foram distribuídos aleatoriamente pelos técnicos, e cujos resultados foram sendo comunicados a partir do terceiro trimestre de 2024. Não só as dimensões dos lotes foram muito díspares como também os resultados. O ECO teve acesso a sete desses lotes e os valores variaram, por exemplo, entre 420 candidaturas analisadas e 100 aprovadas e 388 analisadas e 12 aprovadas, ou ainda 542 analisadas e 54 aprovadas.

Relativamente a este segundo concurso, que arrancou a 15 novembro de 2023, ainda só foram transferidas para as startups 600 mil euros.

O objetivo da medida é atribuir um voucher de 30 mil euros a startups sediadas em Portugal. A execução do projeto deverá ocorrer no prazo máximo de 12 meses, não podendo ultrapassar a data de 30 de setembro de 2025.

A tipologia de pagamento foi alterada do primeiro para o segundo concurso “de forma a diminuir o número de tranches”. No primeiro aviso passaram a ser três adiantamentos (em vez de cinco de cinco mil euros) e um pagamento final, com a submissão do pedido de pagamento e despesas associadas ao projeto”. As empresas passam a receber dez mil euros nos adiantamentos trimestrais.

E no segundo “passaram a ser dois adiantamentos (em vez de três) e um pagamento final com a submissão do pedido de pagamento e despesas associadas ao projeto”, explicou ao ECO fonte oficial. Neste caso, o adiantamento inicial e o pagamento final são de 7.500 euros e a tranche intermédia (paga quatro meses após o adiantamento inicial) é de 15 mil euros. “A presente alteração constituiu uma vantagem para as entidades, dado que recebem os fundos com maior celeridade”, justifica a mesma fonte.

Governo reduz ambição da medida do PRR

A meta desta medida do PRR era apoiar até 3.000 entidades beneficiárias até 30 de setembro de 2025. Mas perante estes resultados, amplamente contestados pelas entidades que se candidataram, a opção do Executivo na reprogramação do PRR foi reduzir a ambição desta componente (C16).

De acordo com o texto da proposta de reprogramação do PRR “tendo por base o número de empresas apoiadas até ao momento”, o Governo propõe a “redução de ambição de 8.600 para 5.600 PME e incubadoras de empresas diretamente apoiadas por programas de digitalização, através da redução do valor nas medidas de “Coaching 4.0” e “Vouchers para Startups”.

Esta redução de ambição implica um “impacto financeiro de cerca de 50 milhões de euros”. No entanto não é especificado qual o corte aplicado aos Voucher para Startups e fonte oficial da Startup Portugal diz que aguardam “indicações sobre eventuais novas decisões referentes ao programa”.

No PRR existe ainda um programa Vales para Incubadoras e Aceleradoras, com apoios de 30 mil a 150 mil euros, a distribuir em quatro momentos a entidades públicas ou privadas que apoiam startups em estágio inicial e fornecem programas para induzir o seu rápido crescimento.

Em causa está um apoio de 20 milhões de euros para que “as incubadoras/aceleradoras possam investir no seu desenvolvimento, nomeadamente tecnológico” e “terem à sua disposição mais recursos e estarem mais atualizadas no seu conhecimento e nas suas capacidades, nomeadamente no apoio a startups com modelos de negócio assentes no digital”.

O primeiro aviso, lançado em janeiro de 2023, contou com 94 demonstrações de interesse, mas só 64 (67%) foram aprovadas, com um incentivo de 9,12 milhões de euros, avançou o Expresso em setembro do ano passado.

Fonte oficial da Startup Portugal avançou ao ECO que no âmbito do primeiro aviso “foi transferido para as entidades o valor de 3,9 milhões de euros” e do segundo, lançado em novembro de 2023, foram transferidos 800 mil euros, sem no entanto precisar quantas candidaturas foram aprovadas.

Nota: Artigo corrigido nos novos valores das tranches pagas aos beneficiários.

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Novartis reforça a sua presença em Espanha com seis Centros de Excelência que empregam mais de 500 pessoas

  • Servimedia
  • 13 Fevereiro 2025

Espanha é um líder europeu em ensaios clínicos de novos medicamentos. A Novartis está firmemente empenhada no país e, em 2023, realizou 296 ensaios clínicos que envolveram mais de 7.000 doentes.

A Novartis indicou que está a consolidar o seu compromisso com Espanha como um centro estratégico de inovação e talento a nível mundial através dos seus Centros de Excelência, que já empregam 511 profissionais no país.

A empresa está a promover o estabelecimento e a expansão destes centros, que são constituídos por equipas multidisciplinares altamente qualificadas que operam a partir de diferentes países para impulsionar o crescimento da empresa em todo o mundo e acelerar a chegada de tratamentos inovadores através da excelência operacional.

Nas palavras de Jesús Ponce, presidente da Novartis em Espanha, “na Novartis, estamos empenhados em reimaginar a medicina impulsionada pela inovação, colaboração, excelência e talento, e Espanha tornou-se uma alavanca crucial nesta missão. Somos um país líder mundial em inovação biomédica e um verdadeiro centro de profissionais especializados, bem como um forte promotor do empreendedorismo e da digitalização. Na Novartis Espanha, estamos muito orgulhosos de ser um enclave estratégico para continuar a estabelecer a nossa rede de Centros de Excelência e avançar na transformação da nossa empresa com o objetivo de continuar a melhorar a vida dos doentes em todo o mundo.

Localizados em Barcelona, os centros acolhem profissionais de 43 nacionalidades diferentes e 53,4% são mulheres. Os Centros de Excelência estão a registar um aumento constante de posições internacionais, à medida que o compromisso da empresa com o país continua a crescer, a fim de estabelecer a sua reserva de talentos.

Com um enfoque na medicina de precisão, a Novartis está a liderar a introdução de três plataformas terapêuticas pioneiras: terapias com radioligandos, terapia genética e celular e tecnologia de ARN. Os Centros de Excelência estão a conduzir uma reformulação de estruturas, metodologias e processos para assegurar a integração adequada destas terapias disruptivas no modelo operacional da organização e para garantir que chegam à sociedade de forma eficaz, equitativa, rápida e sustentável.

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Os bastidores da defesa de Manuel Pinho, pelo seu advogado Sá Fernandes

O advogado Sá Fernandes lança o livro "O caso de Manuel Pinho" em que conta todas os pormenores do processo judicial contra o ex-ministro, que culminou na sua condenação a 10 anos de prisão.

Em junho de 2017, Manuel Pinho bateu à porta do advogado Ricardo Sá Fernandes. Fora convocado para ir à Polícia Judiciária. “Falava-se de corrupção. Começava a pressão mediática que o assola até hoje. Eu respondi à chamada, como amigo e como advogado”. Ricardo Sá Fernandes, advogado conhecido dos holofotes mediáticos, lança o livro “O Caso Manuel Pinho”, que esta semana estará nas livrarias. Uma obra lançada antes de ser conhecida a decisão de recurso que está desde agosto nas mãos do Tribunal da Relação de Lisboa

Em quase 700 páginas, o advogado (e amigo de infância) do ex-ministro da Economia – que o acompanha desde 2017 no caso que culminou numa condenação, em dezembro do ano passado – reúne conteúdo da maior parte das peças processuais do chamado caso EDP e tenta explicar em que é que Pinho errou (pouco) mas também explana a forma como foi “perseguido” pelas autoridades judiciárias portuguesas e pela comunicação social, que terão ajudado a uma “falsa perceção” de um Pinho corrupto. Certo é que o ex-ministro de Economia de José Sócrates – também este arguido mas no âmbito da Operação Marquês – foi o primeiro arguido a ser punido em Portugal por corrupção no exercício das suas funções públicas.

Precisamente sete anos depois do dia em que Pinho pediu ajuda a Sá Fernandes, viria a ser condenado a dez anos de prisão efetiva por dois crimes de corrupção passiva para ato ilícito, um crime de fraude fiscal e um crime de branqueamento de capitais. Um processo – que viria a ser chamado de EDP – em que ‘dividiu’ o banco dos arguidos com Ricardo Salgado e que decorreu do processo principal dos CMEC que envolve António Mexia, João Manso Neto e João Conceição.

A condenação de Manuel Pinho ficou a dever-se, no essencial, a um pacto corruptivo celebrado com Ricardo Salgado, que presidia ao BES e ao GES. A troco de benefícios ilegítimos, Manuel Pinho teria passado a funcionar como uma espécie de “agente infiltrado” do ex-homem forte do BES – e mais tarde, no âmbito da Federação Portuguesa de Golfe, na comissão executiva
da candidatura de Portugal à Ryder Cup – para conceder vantagens indevidas ao BES e ao GES. “Este foi o cenário criado, mas que não corresponde à realidade”, diz Sá Fernandes.

Ricardo Sá Fernandes e Manuel PinhoLUSA

“Aqui, falarei dos factos, dos argumentos e das provas que me levam a afirmar que Manuel Pinho não praticou o crime de corrupção pelo qual foi condenado. Caberá ao leitor ajuizar se tenho razão”, diz o advogado na obra que vai estar nas livrarias nos próximos dias.

Ricardo Sá Fernandes admite que o seu cliente cometeu o que chama de “dois erros censuráveis” e que, “sem subterfúgio, reconhece e lamenta”. E que esta “assunção de responsabilidades ficou clara desde a primeira hora em que foi chamado
à justiça. Tanto perante mim, como seu advogado, como perante as autoridades judiciárias e tributárias”.

O primeiro erro – explica Sá Fernandes – foi partilhado com dezenas de outros administradores, funcionários, colaboradores e parceiros do Grupo Espírito Santo (GES) ao aceitar receber, desde que ingressou no BES em 1994, parte das suas remunerações e prémios de desempenho em contas sediadas no estrangeiro, sem ter incluído esses rendimentos nas suas declarações fiscais. Segundo a obra – um argumento aliás repetido ao longo do julgamento- esta era uma prática instituída no GES desde a privatização do Banco Espírito Santo, “por razões que não cumpre aqui debater, mas obviamente errada, ilícita e indesejável”.

O segundo erro foi o ter assumido um cargo ministerial sem revelar ao Tribunal Constitucional que possuía um património financeiro relevante não declarado fiscalmente, tendo, além disso, créditos pendentes sobre o GES, que igualmente
viria a receber por aquela via durante o tempo em que foi ministro. O recebimento de tais quantias nesses termos constituía um ilícito fiscal, punível, como crime de fraude fiscal, pelo Regime Geral das Infrações Tributárias. Porém, “aproveitando a oportunidade facultada pelo Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT III), aprovado em 2011, durante o Governo de Passos Coelho – em linha com os RERT I e II, aprovados durante os Governos de José Sócrates –, Manuel Pinho regularizou a sua situação fiscal em 2012 relativamente aos rendimentos auferidos até 2010”, escreve o advogado.

Por outro lado, em 2013, fazendo declarações de substituição do IRS, “saneou as suas faltas fiscais referentes aos anos de 2011 e 2012. A partir daí, não mais deixou de participar fiscalmente aquilo que lhe competia declarar”. Avisando que, regularizado esse passado, “deixou de poder ser punido em matéria fiscal (o que, de resto, o Ministério Público e o tribunal também aceitam, com exceção do IRS referente a 2011, já depois de ter cessado as suas funções públicas)”.

Sá Fernandes garante que o que chamou de “cenário criado” pelo Ministério Público e pelo juiz que o condenou, “não corresponde à realidade”. Porquê? Porque não é simples descortinar os factos com “olhos de ver”, tendo em conta que Manuel Pinho é, desde 2017, apresentado ao país como um caso evidente de um político corrupto. A multiplicidade de notícias e opiniões, generalizadamente da responsabilidade dos órgãos de comunicação social, foi “tão enviesada e persecutória que inquinou a opinião pública e o tribunal. Não há nada mais difícil de desfazer do que uma ideia feita, sobretudo quando essa é a ideia que a comunidade espera que se dê como provada, mesmo que não seja verdade”. Por isso, este livro não pretende discutir “a convicção íntima dos juízes que subscreveram o acórdão, mas sim o erro judiciário que praticaram”, garante.
E chama o seu cliente de “bode expiatório de um país que ilusoriamente se julga consequente na luta contra a criminalidade económica e financeira. Seja como for, isso não pode ser feito à custa da condenação de quem não tem essa culpa, mas
dá jeito que pareça que tem”.

O advogado aponta ainda mais o dedo acusando o Estado de falhar no escrutínio da justiça : do trabalho de juízes, procuradores, advogados e dos serviços que asseguram a função – e que está na raiz dos seus problemas e da sua incapacidade para se regenerar. “Fala-se do que não se conhece. Emaranha-se o acessório com o principal. Confunde-se moral e crime. Mistura-se numa amálgama a competência e a incompetência, a seriedade e a desonestidade, a dedicação e a preguiça. Generaliza-se sem atender à individualidade de cada situação. Troca-se a verdade impopular pela ficção conveniente. Prefere-se a aparência à substância. Toma-se a nuvem por Juno. Denunciar e combater este jogo de enganos será sempre a minha prioridade”, concluiu.

Os argumentos dos juízes que condenaram Pinho e o recurso que ainda não aconteceu

Em junho de 2024, Manuel Pinho foi condenado a dez anos de prisão efetiva por corrupção, fraude fiscal e branqueamento. E Ricardo Salgado condenado a seis anos e três meses por corrupção e branqueamento. Já Alexandra Pinho, mulher de Pinho, foi condenada a quatro anos e oito meses de prisão. A juíza decidiu penas superiores às pedidas pelo Ministério Público — nove anos para Pinho e seis anos para Salgado.

No acórdão de 700 páginas, a magistrada do processo EDP deu como provados “1030 factos” que considerou serem “imensos”, defendendo que o ex-ministro da Economia de Sócrates atuou sempre a favor dos interesses de Ricardo Salgado e não dos interesses públicos, usando “um cargo público, violando a lei (…) e mercadejou com o cargo, pondo em causa a confiança do cidadão no Governo.” Através de um “esquema previamente delineado”, violando deveres funcionais de ministro.

A magistrada judicial disse ainda que os três arguidos “tinham conhecimento de que ao transferir montantes para a Suíça encobriram a origem dos montantes pagos a Manuel Pinho”, acrescentou a juíza. A tese apresentada por Manuel Pinho “não convenceu o tribunal” por ser “inverosímil, incoerente e ilógica”, fazendo parte de uma espécie de “realidade virtual”.

Na lista dos factos provados, a juíza considerou que Pinho e a mulher abriram uma offshore no Panamá para ocultar dinheiro de forma ilícita e que o casal recebeu ilegalmente quase cinco milhões de euros (4 milhões e 943 mil euros). Referindo-se à relação com Ricardo Salgado, a magistrada disse: “quando foi escolhido para ocupar o cargo de ministro, Ricardo Salgado prometeu a Pinho, para beneficiar indevidamente de forma direta e indireta os interesses do BES e GES, estar sempre disponível para receber 15 mil euros por mês”. O que “ocorreu mensalmente até junho de 2012″. Adicionalmente, houve um pagamento de 500 mil euros a 11 de maio de 2005, já Manuel Pinho era ministro há dois anos, explicou a magistrada.

Ricardo Espírito Santo, 15 Octutubro de 2024. TIAGO PETINGA/LUSATIAGO PETINGA/LUSA

Dois meses depois do acórdão de condenação, a defesa de Pinho apresentou recurso na Relação de Lisboa e espera ainda uma decisão. Alega que o tribunal cometeu “erros crassos” na análise das provas, descrevendo-os como “graves e inaceitáveis”, e refuta todos os crimes pelos quais foi condenado, nomeadamente o pacto corruptivo com Ricardo Salgado ao deixar o Grupo Espírito Santo (GES), em 2005, para entrar para o Governo. “Não existiu o pacto corruptivo imputado a Manuel Pinho e Ricardo Salgado. Esta é a grande questão destes autos e o foco da luta do arguido, que, mesmo para além da questão jurídica, não merece ser conspurcado por condenação tão infamante, que já lhe destruiu boa parte da sua vida”, lê-se no documento, que sustenta que Manuel Pinho não atuou de forma contrária aos deveres do cargo e que não agiu como “agente infiltrado” de Salgado no Governo.

O recurso reitera também o direito do antigo governante às verbas recebidas do BES/GES durante e após a sua passagem pelo Governo, como o pagamento de 500 mil euros e as transferências mensais de cerca de 15 mil euros para uma conta ‘offshore’, assegurando que “é ilógica e inverosímil a conclusão do tribunal” de que as verbas pagas fossem o resultado de um alegado suborno e não dos prémios a que teria direito na saída do BES/GES.

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Preços dos restaurantes e hotéis aqueceram mais em janeiro

Taxa de inflação homóloga dos restaurantes e hotéis foi a mais elevada entre as classes consideradas pelo Índice de Preços no Consumidor, seguida pelas comunicações.

O aumento dos preços desacelerou em janeiro, mas a tendência não foi favorável em todas as áreas. A taxa de inflação homóloga dos restaurantes e hotéis e a das comunicações continuam a ser mais elevadas, tendo subido face a dezembro, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados na quarta-feira.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) fixou-se em 2,5%, em termos homólogos, no arranque do ano, uma descida de 0,5 pontos percentuais (pp.) face ao mês anterior. Esta evolução resultou sobretudo das descidas dos bens alimentares essenciais e da eletricidade, devido ao efeito de base.

Porém, a desaceleração não foi transversal a todos os segmentos que contam para o cabaz da inflação. A taxa de inflação homóloga nacional na restauração e hotéis acelerou pelo quarto mês consecutivo, fixando-se em 5,6% no primeiro mês do ano, acima dos 5,24% registados em dezembro, e tornando-se a mais elevada entre os agregados considerados. Ainda assim, ficou abaixo do nível alcançado em janeiro de 2024.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Seguindo de perto a restauração e hotéis, também os preços das comunicações registaram aumentos consideráveis. A taxa de inflação homóloga deste agregado subiu para 5,5% em janeiro, ligeiramente acima dos 5,39% registados em dezembro e próximo dos 5,43% em janeiro de 2024.

Acima da taxa geral está ainda a inflação do lazer, recreação e cultura, que subiu para 4,04% (taxa de 2,46% em dezembro), a da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis para 3,48% (taxa de 7,1% em dezembro) e a da saúde 3,29% (taxa de 3,29% em dezembro). O único agregado com uma variação negativa foi o dos acessórios para o lar, equipamentos domésticos e manutenção da habitação, com uma queda de 0,94%.

No entanto, janeiro trouxe outra novidade. Ao contrário do habitual, a inflação dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas desacelerou, fixando-se em 1,44%, ou seja, abaixo dos 3,41% registados em dezembro e dos 2,7% em janeiro de 2024.

No bolo global, nas classes com maiores contribuições positivas para a variação homóloga do IPC destacam-se a dos restaurantes e hotéis, a dos transportes (taxa de 2,41%), a dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas e da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis.

Inflação do chocolate com o maior aumento mensal

Em janeiro de 2025, o IPC registou uma taxa de variação mensal de -0,5%. Entre as contribuições positivas relevantes, destacam-se os restaurantes, cafés e estabelecimentos similares, os jogos e apostas, o gasóleo, o peixe fresco ou frigorificado e o chocolate, que já reflete a subida do preço do cacau nos mercados internacionais.

Em relação às contribuições negativas, realça-se o vestuário, em consequência do habitual período de saldos de fim de época, dos voos internacionais e da eletricidade.

No entanto, entre estes o chocolate registou a mais variação mensal: 9,87%, sendo seguida na lista pelos jogos e apostas que subiram 6,14%. Por outro lado, a maior queda verificou-se no vestuário de criança e de bebé (-19,76%) e nos voos internacionais (-18,16%).

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IGF deteta insuficiências no sistema de controlo interno de entidades do Ministério das Finanças

Auditoria da Inspeção-Geral das Finanças conclui que as 12 entidades que integram o Ministério das Finanças adotaram um plano de prevenção da corrupção, mas há "insuficiências" no controlo interno.

A Inspeção-Geral das Finanças (IGF) concluiu que as entidades que integram o Ministério das Finanças avançaram com um plano de prevenção de riscos de corrupção e infrações, conforme previsto na lei. No entanto, detetou insuficiências no sistema de controlo interno em alguns destes organismos, de acordo com uma auditoria sobre o cumprimento das obrigações previstas no Regime Geral de Prevenção da Corrupção.

A auditoria incidiu sobre as 12 entidades que, em 2024, integravam o Ministério das Finanças, e concluiu que existiu uma adoção generalizada dos instrumentos e medidas do programa para prevenção da corrupção. Neste sentido, destaca que todas as entidades têm “um plano de prevenção de riscos de corrupção e infrações conexas (PPR)”, ainda que assinale que algumas das entidades não identificam ou classificam da melhor forma os riscos, e que todas dispõem de um Código de Conduta.

A IGF assinala ainda que, todas as entidades têm um canal de denúncia interna ativo e um canal de denúncia externa, apesar de, neste último caso, apenas oito assim estarem obrigadas.

Contudo, considera que existem “insuficiências” no sistema de controlo interno de algumas entidades. A nota de conclusões do relatório identifica que “uma entidade refere que não promove, nem acompanha regularmente, a implementação do sistema de controlo interno”.

Aponta ainda que uma “entidade não tem aplicações informáticas que permitam o cruzamento da informação, com garantia da sua fiabilidade, oportunidade e utilidade” e que seis “não têm implementados mecanismos de rotação de trabalhadores, alegando a insuficiência de recursos humanos e/ou pela incapacidade de retenção de trabalhadores e/ou pela sua dimensão”. Existem também duas entidades que tinham em curso processos de revisão do sistema.

“As 12 entidades dispõem de um conjunto de normas internas/procedimentos sobre a organização e funcionamento, visando uma verificação quanto à legalidade, regularidade e boa gestão associada aos atos praticados”, refere.

A auditoria conclui ainda que existem “insuficiências pontuais” no cumprimento das obrigações de publicitação no website e de comunicação e “alguns casos” de não elaboração dos relatórios de avaliação anual e intercalar.

Neste sentido, a IGF recomenda o aprofundamento do programa de cumprimento normativo e das obrigações de publicitação e reporte e de reforço do sistema de controlo interno. A nota indica ainda que “as entidades auditadas aceitaram as recomendações formuladas e o prazo de execução para a sua implementação (que estão em curso), tendo algumas reportado recentemente diversas diligências já adotadas visando a adoção integral das recomendações”.

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