Há mais de 53% de candidaturas de agricultores por submeter ao Pedido Único de 2025

Novos prazos permitem a entrega do Pedido Único até 26 de maio sem penalização. É possível a apresentação tardia, durante mais cinco dias (1 de junho) com penalização de 1% por dia útil.

Há mais de 53% de candidaturas por submeter ao Pedido Único de 2025, tendo em conta o número de candidaturas de 2024, segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) que pede, por isso, uma prorrogação do prazo até ao dia 6 de junho.

O prazo para a submissão de candidaturas terminava a 15 de maio, mas o IFAP revela que o prazo já foi prorrogado até 26 de maio. Ainda assim, a CNA, num comunicado enviado às redações, pede a extensão até 6 de junho porque estão “mais de 53% de candidaturas por submeter. Tendo em conta o número de candidaturas de 2024, são 93.054 agricultores que ainda não conseguiram submeter o seu Pedido Único”, revela.

Segundo a confederação, são várias as razões são pelas quais se verifica este atraso: instabilidade na aplicação de submissão das candidaturas criou estrangulamentos; indefinição das regras das ajudas, o que que “gera desconfiança nos agricultores que, assim, vão adiando a deslocação à sua organização para formalizar o PU”, “complexidade de todo o sistema de ajudas, introduzida no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), aumentou de forma significativa (mais do que triplicou) o tempo necessário para concluir o processo de candidatura”, mas também as “condições climatéricas adversas que se registaram condicionaram as opções de sementeira para os agricultores”.

A estes constrangimentos acrescem, segundo a CNA, “graves problemas ao nível do controlo das ajudas de 2024”. A confederação diz que os agricultores reportam que “ainda existem controlos a serem marcados, quando toda essa informação já devia estar carregada no sistema pelo menos antes do início da campanha”, que arrancou a 17 de fevereiro. “Este constrangimento implica que muitos agricultores tenham de repetir a sua candidatura”, explica a CNA.

Neste contexto, a confederação agrícola enviou um ofício ao Ministério da Agricultura propondo a prorrogação do prazo até 6 de junho, sem penalização, seguido de mais um período para submissão de Pedido Único com penalização. Caso contrário, alerta a CNA, “seria necessário submeter 7.754 candidaturas por cada dia útil, o que é impossível de concretizar”.

Os novos prazos em vigor permitem a entrega do Pedido Único até 26 de maio sem penalização, sendo possível a apresentação tardia, durante mais cinco dias (1 de junho) com penalização de 1% por dia útil.

O Pedido Único é um pedido de pagamento direto das ajudas que fazem parte dos regimes sujeitos ao SIGC – Sistema Integrado de Gestão e Controlo. Este pedido abrange os pagamentos diretos, os apoios associados, ecorregimes, desenvolvimento rural, pagamentos da rede natura, a manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas e as medidas florestais.

Os beneficiários podem apresentar o Pedido Único na área reservada do portal do IFAP, mas o instituto recomenda que, previamente, cada agricultor verifique se a sua informação de beneficiário (IB) e da sua exploração, nomeadamente as suas parcelas (SIP) e os seus animais (SNIRA), se aplicável, está atualizada nas bases de dados do IFAP.

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Clube Chapas abre portas do museu para o Dia Nacional do Seguro

  • ECO Seguros
  • 30 Abril 2025

Em 10 de maio, data anual da promulgação da bolsa de mercadores por D. Dinis em 1293, será comemorado o Dia Nacional do Seguro. O Clube Chapas convida todos para o Museu do Seguro, no Barreiro.

O Clube Chapas vai celebrar o Dia Nacional do Seguro, no próximo dia 10 de maio, um sábado pelas 15 horas, no espaço do Museu do Seguro, situado na Cidade dos Arquivos, no Barreiro. A entrada é livre e a inscrição pode ser realizada aqui.

Esta comemoração do Chapas (Clube História e Acervo Português da Actividade Seguradora), e o dia escolhido, segue uma petição do Clube à Assembleia da República no sentido de decretar como dia nacional do seguro o dia 10 de maio, face à data da promulgação da bolsa de mercadores por D. Dinis em 1293. Entretanto a dissolução da AR colocou este pedido em suspenso.

Uma visita guiada ao Museu do Seguro e a atuação do Coral TAB e do grupo Cant´Alburrica , estão agenda da comemoração promovida pelo Chapas.

Os seguros não têm fixado um dia comemorativo mundial pela ONU sendo, na América do Sul e em Espanha, aproveitado o dia em que se realizou a 1.ª Conferência Hemisférica de Seguros, que ocorreu em 14 de maio de 1946, em Nova Iorque, para determinar o Dia Continental dos Seguros. Outro motivo argumentado é de nesse mesmo dia ter sido fundada a Federação Interamericana de Seguros (FIDES).

Em Portugal será o 10 de maio e para a comemoração pode inscrever-se aqui.

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Abreu Advogados assessorou a aquisição de participação maioritária no Real Sport Clube SAD

A operação foi liderada por Fernando Veiga Gomes, sócio da área de Desporto, com o apoio da Inês Cortez Elói, associada sénior da Abreu Advogados.

A Abreu Advogados assessorou a aquisição de uma participação maioritária no Real Sport Clube SAD, uma sociedade desportiva de futebol de Massamá, Portugal, pela empresa Futebol com Força, Lda., composta por investidores norte-americanos.

A operação foi liderada por Fernando Veiga Gomes, sócio da área de Desporto, com o apoio da Inês Cortez Elói, associada sénior da Abreu Advogados. A transação envolveu uma reestruturação financeira complexa, que exigiu uma abordagem técnica especializada, aproveitando a experiência da Abreu Advogados em transações corporativas e M&A, especialmente no setor do desporto.

“A Abreu Advogados tem consolidado a sua posição como uma das principais sociedades de advogados envolvidas nas grandes operações desportivas e na representação das equipas de futebol em Portugal, reforçando o seu papel como referência neste mercado”, segundo comunicado do escritório.

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“Coligação negativa contribuiu para achatar salário mínimo e médio”, diz ministra do Trabalho

Maria do Rosário Palma Ramalho deixou críticas ao PS e ao Chega, durante a discussão do OE2025, sobre uma norma de bonificação fiscal, por parte do Estado, para as empresas que aumentam salários.

A ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social disse esta quarta-feira que uma “coligação negativa contribuiu para o achatamento do salário mínimo e médio” na discussão do Orçamento do Estado para 2025.

Maria do Rosário Palma Ramalho deixou críticas ao PS e ao Chega a propósito da norma de bonificação fiscal, por parte do Estado, para as empresas que aumentam salários, enquanto o Governo não tem “qualquer complexo em que umas pessoas ganhem mais e outras menos”.

Em causa está o benefício em IRC para as empresas que subam salários que também abrange as que agravem a diferença entre os ordenados mais baixos e mais elevados. Tem estado definido que só pode ser aplicado àquelas que não registem aumentos do leque salarial dos trabalhadores face ao anterior, mas a proposta de OE2025 previa a revogação desta norma e uma coligação negativa (PS, BE, PCP, Livre e Chega votaram contra, o PAN absteve-se) travou a anulação.

“Era indispensável ir aumentando o salário mínimo, mas para isso não era preciso acordo nenhum, porque é aumentado por decreto, portanto tinha de existir uma trajetória para valorizar salários na sua globalidade, nomeadamente o salário médio, que não se aumenta por decreto“, referiu Maria do Rosário Palma Ramalho, na 2ª edição da Conferência Anual do Trabalho, promovida pelo ECO.

A governante com a pasta do Trabalho fez uma ‘radiografia’ aos 11 meses de Executivo AD e salientou o trabalho “muito dinâmico” em sede de concertação social e a “maturidade” dos parceiros sociais, que se materializou no acordo tripartido “em tempo recorde” (cinco meses) e no aumento do salário mínimo em mais 15 euros do que estava estipulado, passando a subida de 35 para 50 euros. “O que ficou acordado foi transposto na íntegra”, disse.
“Trouxe para a mesa a CIP, que tinha recusado o acordo anterior, e foi assinado por todos exceto um”, assinalou Maria do Rosário Palma Ramalho a propósito do acordo tripartido.

Maria do Rosário Palma Ramalho na intervenção de abertura da 2ª Conferência Anual do Trabalho do ECO / © Henrique Casinhas

 

Em relação à Segurança Social, além de assegurar que “está bem” mas requer uma análise “para daqui a 20 anos”, foi pragmática: “Quero deixar claro que o Governo protegeu as pensões dos portugueses o melhor que pode (…) Não haja dúvidas que o Governo protegeu as pensões dos portugueses”.

Deu como exemplo o facto de, em fevereiro, a Segurança Social ter transferido quatro mil milhões de euros para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), também conhecido como a ‘almofada das pensões’. “Já não tínhamos obrigação legal, porque tínhamos atingido o limiar”, ressalvou Maria do Rosário Palma Ramalho.

A ministra adiantou ainda que o programa de digitalização da Segurança Social retirou 450 mil pessoas das filas do atendimento presencial até abril. Explicando que a transformação digital desta instituição foi iniciada “discretamente, porque não é preciso fazê-lo através de muitas medidas”, garantiu que os cidadãos e as empresas “já estão a sentir” os efeitos desse processo de desburocratização. E continuarão a sentir, porque a iniciativa “vai reduzir custos de contexto” das organizações.

Segundo Maria do Rosário Palma Ramalho, quando o Governo tomou posse, existiam 62 programas do PRR para transformação digital. “Perguntei qual era o prioritário Todos, disseram-me. Não pode ser assim. Porque é que as pessoas estão na fila? O que fizemos? Tentámos saber o top 5 das perguntas e era obter comprovativo de morada”, afirmou. Para conferir o resultado do programa, que está em marcha desde janeiro, “basta comparar com a Autoridade Tributária”, exemplificou.

Nesta Conferência Anual do Trabalho, na véspera do Dia do Trabalhador, vão ser abordados temas como o aumento dos salários além do mínimo, as mudanças na lei laboral, a sustentabilidade e o futuro da Segurança Social a partir do auditório da sociedade de advogados PLMJ, em Lisboa.

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Carnaval e Páscoa tardia encolhem dormidas turísticas em março, com recuo de 5,2% nos estrangeiros

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 30 Abril 2025

Depois da queda de 2,5% em fevereiro, as dormidas no setor do turismo voltaram a cair em março. INE justifica o decréscimos com o efeito das férias associadas ao Carnaval e à Páscoa.

O número de hóspedes e de dormidas no setor do alojamento turístico caiu em março, o que o Instituto Nacional de Estatística (INE) justifica com o efeito dos períodos de férias associados ao Carnaval e à Pascoa.

Segundo a estimativa rápida divulgada esta quarta-feira pelo gabinete estatístico, o alojamento turístico acolheu 2,3 milhões de hóspedes em março, menos 0,1% face a igual mês do ano passado, enquanto as dormidas, que totalizaram 5,6 milhões, registaram uma queda de 3% em termos homólogos.

Evolução homóloga das dormidas no turismo

Fonte: INE

A diminuição das dormidas deve-se, sobretudo, à quebra de 5,2% observada nos não residentes, num total de 3,9 milhões de euros, sendo que já em fevereiro tinham caído 3,1%. As dormidas de residentes, por sua vez, tiveram um crescimento de 2,4% em março, para 1,7 milhões, quando no mês anterior caíram 1,2%.

Apesar do decréscimo observado no setor, as receitas totais cresceram ligeiramente (+0,3%), para 406,9 milhões de euros, face a março de 2024, mas os proveitos de aposento recuaram 0,4%, atingindo os 302,1 milhões de euros.

O INE assinala que estes resultados “foram influenciados pela estrutura móvel do calendário”, visto que o período do Carnaval, que este ano ocorreu em março, concentrou-se em fevereiro no ano passado, e o período da Páscoa ocorreu este ano em abril, enquanto em 2024 se concentrou, essencialmente, em março.

Entre os dez principais mercados emissores (73,8% do total de dormidas de não residentes), destacam-se os aumentos homólogos expressivos de turistas polacos (+35,9%) e canadianos (+11,4%) e, em sentido oposto, a queda de 37% de turistas espanhóis.

O mercado de maior peso, o britânico, equivalente a 16,5% do total das dormidas de não residentes em março, teve, no entanto, um decréscimo de 4,6% face ao mês homólogo. Seguiram-se as dormidas de hóspedes alemães (13,5% do total), o segundo principal mercado, que diminuíram 7,5%, e as de norte-americanos (9,5% do total), com uma subida ligeira de 0,5%.

Maioria dos principais municípios com diminuições das dormidas

As regiões registaram evoluções distintas nas dormidas, com os maiores aumentos a serem registados nos Açores (+6%) e na Península de Setúbal (+3,6%), enquanto o Algarve registou o maior decréscimo (-8,7%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-5,2%).

O município de Lisboa concentrou 23,3% do total de dormidas, atingindo 1,3 milhões (-2,5%, após -6,5% em fevereiro), e representou 28,2% do total de dormidas de não residentes. O Funchal foi o segundo município com maior número de dormidas (504,5 mil dormidas, peso de 9,1%) e registou um decréscimo de 2,1% (-0,8% em fevereiro).

Já no Porto, as dormidas totalizaram 481,7 mil (8,7% do total), tendo-se observado uma diminuição de 1,1% (+0,6% em fevereiro), em resultado da dinâmica dos não residentes (-3,8%), dado que as dos residentes cresceram 13,6%.

Entre os 10 principais municípios, destacaram-se ainda Cascais (1,8% do total), com um decréscimo de 17,6% (+5% nos residentes e -24,6% nos não residentes) e Albufeira (6,5% do total), com uma descida de 17,3% (-40,3% nos residentes e -12,6% nos não residentes).

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 48,7 euros (-2,1%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 96,5 euros (-0,1%).

(Notícia atualizada às 11h56)

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Candidata franco-neerlandesa à privatização da TAP reduz prejuízos para 249 milhões até março

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

“O ambiente cada vez mais incerto pode gerar novos ventos contrários”, admite o CEO da Air France-KLM, que no primeiro trimestre reduziu m 48% as perdas face ao mesmo período de 2024.

A Air France-KLM teve prejuízos de 249 milhões de euros até março, menos 48% face às perdas do mesmo período de 2024, num contexto mais favorável de aumento da atividade, anunciou hoje o grupo aéreo franco-neerlandês. No primeiro trimestre de 2024, o grupo aéreo, que é um dos três grandes europeus interessados na compra da TAP (a par da Lufthansa e da IAG), tinha registado um prejuízo de 480 milhões de euros.

Entre janeiro e março deste ano, o lucro operacional manteve-se significativamente negativo, com perdas de 328 milhões de euros entre janeiro e março, mas este défice foi 33% inferior ao do ano anterior, avançou a companhia aérea, em comunicado.

A receita trimestral cresceu 7,7% para 7,165 mil milhões de euros, graças aos volumes de tráfego de passageiros que cresceram 3,3% e à receita unitária de passageiros que aumentou 2,6%.

No total, a Air France-KLM transportou 21,81 milhões de passageiros no primeiro trimestre, mais 4,5% do que no mesmo período de 2024, e os seus aviões voaram com uma taxa de ocupação média de 86%.

Esta queda na taxa de ocupação foi particularmente acentuada na companhia aérea de baixo custo Transavia (queda de dois pontos percentuais) devido ao efeito de um forte aumento de 13,6% na disponibilidade de lugares, que não se refletiu num aumento correspondente do tráfego (10,7%). O défice do resultado operacional da Transavia aumentou para 205 milhões de euros, em comparação com 40 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024.

Já a Air France reportou um resultado operacional negativo de 183 milhões de euros (menos 66 milhões) e a KLM reportou também um défice de 199 milhões de euros (menos 92 milhões). A dívida da Air France-KLM caiu 400 milhões de euros durante o primeiro trimestre, para 6,9 mil milhões de euros.

O grupo franco-neerlandês manteve as suas metas para o ano, entre elas aumentar a capacidade em entre 4% e 5% e fazer investimentos líquidos entre 3,2 mil milhões e 3,4 mil milhões de euros.

O presidente executivo da companhia aérea, Benjamin Smith, admitiu, em comunicado, que “o ambiente cada vez mais incerto pode gerar novos ventos contrários”, mas, apesar de tudo, manifestou a sua convicção de que a sua empresa está “bem posicionada para se adaptar e continuar a melhorar graças à sua rede diversificada e à sua oferta de produtos e serviços”.

 

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A beleza está nos detalhes

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 30 Abril 2025

Com o Dia da Mãe à porta, celebramos a beleza com novidades de skincare, perfumes, maquilhagem e cabelos que transformam o quotidiano em luxo. Porque cada detalhe importa.

Descubra séruns de rosto que são verdadeiros elixires de juventude, fragrâncias que contam histórias, paletas de maquilhagem que parecem obras de arte. Porque o luxo não está apenas no que se vê, mas no que se sente — e na forma como cada detalhe pode tornar o quotidiano extraordinário. E não esqueça – domingo, dia 4 de Maio, é dia de celebrar todas as mães.

Moradas
Dior – Avenida da Liberdade, nº85 – Lisboa; Givenchy Beauty, Guerlain, Lancôme e MAC Cosmetics no El Corte Inglés Lisboa – Avenida António Augusto de Aguiar, nº31; Kérastase – nos cabeleireiros Kerastase; Kilian Paris na Skin Life – Rua Manuel Jesus de Coelho 4A, Lisboa; Nuxe Paris na Sephora Chiado, Armazéns do Chiado, Rua do Carmo, Lisboa; PradaParfums, Shiseido e YSL na Perfumes & Companhia – Amoreiras Shopping Center, Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, Lisboa.

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Euribor cai a 3 meses para novo mínimo e fecha abril com médias mensais a descerem

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

Com as alterações desta quarta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,156%, ficou acima da taxa a seis meses (2,129%) e da taxa a 12 meses (2,049%).

A Euribor desceu esta quarta-feira a três, seis e 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde dezembro de 2022, e termina abril com as médias mensais a caírem fortemente nos três prazos.

Em termos mensais, a média da Euribor em abril voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais intensamente que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses). Com as alterações desta quarta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,156%, ficou acima da taxa a seis meses (2,129%) e da taxa a 12 meses (2,049%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta quarta-feira, ao ser fixada em 2,129%, menos 0,002 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,52% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,50% e 25,72%, respetivamente.

  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também baixou, ao ser fixada em 2,049%, menos 0,027 pontos do que na terça-feira.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, baixou esta quarta-feira para 2,156%, menos 0,020 pontos e um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022.

A média da Euribor a três, seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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China diz que relações com UE trazem “estabilidade valiosa” à economia mundial

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

Pequim e Bruxelas enfrentam atualmente uma tempestade causada pela campanha tarifária dos Estados Unidos, que mergulhou os mercados mundiais na instabilidade.

A China afirmou esta quarta-feira que a sua relação com a União Europeia “trará uma estabilidade valiosa” à economia e ao comércio mundiais, numa altura em que Pequim procura reforçar parcerias para fazer frente a Washington.

“Ao defenderem conjuntamente o sistema comercial multilateral no contexto atual, a China e a União Europeia trarão uma estabilidade valiosa e uma maior previsibilidade à economia e ao comércio global”, afirmou Guo Jiakun, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa.

Pequim e Bruxelas enfrentam atualmente a tempestade causada pela campanha tarifária dos Estados Unidos, que mergulhou os mercados mundiais na instabilidade.

Os produtos chineses são o principal alvo do Presidente norte-americano, Donald Trump, com sobretaxas que atingem os 145%.

O bloco europeu, por seu lado, pretende diversificar os seus parceiros comerciais face a um aliado que considera cada vez mais imprevisível.

No início deste mês, o presidente chinês, Xi Jinping, propôs que UE e China unam forças para “resistir à coerção”.

A UE e a China deverão também realizar uma cimeira simbólica em julho, para assinalar o 50.º aniversário das suas relações.

No entanto, persistem muitos pontos de discórdia entre Bruxelas e Pequim.

A UE lançou várias investigações aos subsídios estatais atribuídos por Pequim à produção doméstica, nomeadamente de veículos elétricos, acusando a China de concorrência desleal.

Bruxelas também impôs sanções contra funcionários chineses por “graves violações dos direitos humanos” contra minorias étnicas muçulmanas em Xinjiang.

Pequim retaliou com sanções contra deputados europeus, investigadores e instituições da UE.

Citando um funcionário do Parlamento Europeu, o jornal Politico noticiou esta quarta-feira que a China está a considerar levantar estas sanções.

Questionado durante uma conferência de imprensa regular, o porta-voz da diplomacia chinesa não confirmou esta informação, mas disse que as relações com a União Europeia atravessam uma “dinâmica positiva”.

“Os membros do Parlamento Europeu são calorosamente encorajados a visitar a China com mais frequência”, afirmou.

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Sociais democratas alemães aprovam coligação governamental com a CDU

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

Este acordo abre caminho para que o Parlamento de Berlim eleja o líder conservador Friedrich Merz como novo chanceler alemão.

Os sociais-democratas da Alemanha aprovaram esta quarta-feira um acordo para se juntarem a um novo governo de coligação, abrindo caminho para que o Parlamento de Berlim eleja o líder conservador Friedrich Merz como novo chanceler alemão.

O SPD, partido do chanceler cessante, Olaf Scholtz, vai juntar-se a uma coligação liderada pela União Democrata-Cristã (CDU), de direita, de Merz, e pelo partido parceiro da Baviera, a União Social Cristã.

A União Democrata-Cristã (aliada à sua congénere bávara União Social-Cristã) venceu as eleições com 28,6% dos votos, seguida da força de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD, com 20,8%), do SPD (16,4%), dos Verdes (11,6%) e da Esquerda (8,8%).

Os sociais-democratas do SPD tiveram o pior resultado desde a Segunda Guerra Mundial (1945), ficando em terceiro lugar.

Os conservadores precisam de apoio para reunir uma maioria parlamentar que exclua a Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita e anti-imigração, que ficou em segundo lugar.

Os sociais-democratas submeteram o acordo de coligação alcançado no início de abril a uma votação eletrónica junto dos mais de 358 mil membros, que votaram nas últimas duas semanas.

O partido anunciou esta quarta-feira que 56% dos membros votaram, dos quais 84,6% a favor da coligação.

O acordo prevê que os sociais-democratas venham a ocupar os ministérios das Finanças, da Justiça e da Defesa, entre outros cargos governamentais.

A CDU e a CSU aprovaram previamente o acordo.

A Câmara Baixa do Parlamento alemão vai reunir-se no dia 06 de maio para eleger Merz como o 10.º líder do país desde a Segunda Guerra Mundial.

A coligação pretende estimular o crescimento económico, aumentar as despesas com a defesa, adotar uma abordagem “mais rigorosa” em relação à migração e recuperar a modernização.

A coligação tem uma maioria relativamente condicionada: com 328 dos 630 lugares do Bundestag (Parlamento).

O mesmo tipo de coligação já governou a Alemanha no passado: uma vez na década de 1960 e depois em três dos quatro mandatos da ex-chanceler Angela Merkel (CDU), que liderou o país de 2005 a 2021.

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PIB da Zona Euro cresce 1,2% no primeiro trimestre. Portugal sem dados por causa do apagão

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

Boletim do Eurostat não tem dados de Portugal porque o INE adiou a publicação do crescimento da economia no primeiro trimestre devido ao apagão que paralisou na segunda-feira o país.

A economia da Zona Euro avançou, no primeiro trimestre, 1,2% na comparação homóloga e a da União Europeia (UE) cresceu 1,4%, estima esta quarta-feira o Eurostat num boletim sem dados para Portugal devido ao apagão.

Face ao último trimestre de 2024, entre janeiro e março, o Produto Interno Bruto (PIB) da área do euro, corrigido de sazonalidade, avançou 0,4% e o dos 27 Estados-membros 0,3%, estima o serviço estatístico europeu.

Taxa homóloga de crescimento do PIB

Fonte: Eurostat

Entre os 14 Estados-membros para os quais há dados disponíveis, a Irlanda (10,9%), a Lituânia (3,2%) e a República Checa (2,9%) registaram os melhores desempenhos.

As economias da Áustria (-0,7%) e da Alemanha (-0,2%) mantêm-se em recessão, tendo o PIB da Hungria recuado 0,4%, na variação homóloga.

Nos primeiros três meses do ano, face ao quarto trimestre de 2024, a Irlanda (3,2%) registou o maior aumento, seguida da Espanha e da Lituânia (ambas com 0,6%).

A Hungria (-0,2%) foi o único Estado-membro que registou um recuo em relação ao trimestre anterior.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) adiou a divulgação de três destaques estatísticos, nomeadamente a estimativa rápida do crescimento do PIB devido ao apagão de segunda-feira.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do “apagão”.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu na terça-feira de manhã que o serviço estava totalmente reposto e normalizado.

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Arte e história reunidas na Cordoaria Nacional com a LAAF

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 30 Abril 2025

A Lisbon Art & Antiques Fair regressa à Cordoaria Nacional para a sua 22ª edição, reunindo galeristas, antiquários e colecionadores em torno da arte clássica e contemporânea.

De 9 a 17 de maio, a Cordoaria Nacional volta a abrir as portas à arte, à história e à criatividade contemporânea, com a realização da 22ª edição da Lisbon Art & Antiques Fair (LAAF). Organizada pela APA – Associação Portuguesa dos Antiquários, a feira, referência no calendário cultural português e internacional, promete surpreender ao combinar o peso da tradição com uma visão atual e ousada do mundo das artes e das antiguidades.

Este ano, com 35 expositores nacionais e internacionais – entre antiquários, galerias de arte moderna e contemporânea, designers e joalheiros – a LAAF ocupa 1380 m² com uma seleção criteriosa de peças que atravessam épocas e estilos: da Antiguidade Clássica aos séculos XVII e XVIII, passando pela escultura, pintura, mobiliário, pratas, joalharia e design contemporâneo.

Pedro Calapez é o artista convidado deste ano.

 

Um convite à paisagem portuguesa: Pedro Calapez
A grande novidade de 2025 é a participação do prestigiado artista Pedro Calapez, convidado de honra desta edição. À entrada da mostra, o visitante será recebido por quatro obras da série Lameiros, em que o pintor revisita, de forma poética e sensorial, a paisagem do nordeste transmontano ao longo das estações do ano. Calapez, cuja carreira internacional inclui participações nas Bienais de Veneza e São Paulo e exposições em instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian e o Kunstmuseum Bonn, traz à LAAF um diálogo subtil entre natureza, memória e matéria — numa ponte perfeita entre a antiguidade e a contemporaneidade.

Conversas, lançamentos e visitas especiais
Fiel à sua missão de fomentar o pensamento crítico e a partilha de saberes, a feira volta a apostar nas já reconhecidas Conversas Sobre Arte. Em vários painéis e eventos especiais ao longo da semana, o público poderá assistir a lançamentos de livros, palestras e visitas guiadas, numa programação eclética e inspiradora.

9 de maio, 18h00: Lançamento do livro “Cadernos da Minha Vida, Número 16”, com Joana Vasconcelos e Lucia Bertazzo.
9 de maio, 19h30: Apresentação de “Arte Chinesa. Dos Mares do Sul da China à Corte Imperial (1580-1900)”, com o Professor Doutor Luís Urbano Afonso e Hugo Miguel Crespo.
12 de maio, 18h00: Palestra “Azulejo: Um Património com Futuro”, com a Professora Doutora Rosário Salema de Carvalho, Diretora do Museu Nacional do Azulejo.
13 de maio, 18h00: Lançamento da edição Primavera 2025 da A Magazine, dirigida por Susana Jacobetty.
14 de maio, 18h00: Visita especial a uma coleção particular de arte moderna e contemporânea (mais detalhes a anunciar).
Além disso, nesta edição, a LAAF contará com a colaboração de parceiros culturais de peso como o Museu Nacional de Etnologia, o MUDE – Museu do Design e da Moda e a Fundação Joana Vasconcelos.

A Lisbon Art & Antiques Fair carrega consigo a herança de uma história sólida. Criada em 1995 como Bienal de Antiguidades da APA, transformou-se em evento anual em 2012 e, em 2019, assumiu o nome atual, reforçando o seu posicionamento global. Ao longo das décadas, consolidou a sua reputação como um espaço onde tradição e inovação se encontram, sempre com um rigoroso processo de verificação das peças em exposição — garantido por uma comissão de peritos.

Se a arte é, como dizia Oscar Wilde, “a mentira que nos permite perceber a verdade”, então a LAAF é o palco ideal para esse encantamento. Um evento onde colecionadores, curadores, designers, amantes da beleza ou simples curiosos encontrarão um motivo para se apaixonar por uma peça, por uma história, por uma emoção. Em maio, Lisboa volta a ser o epicentro de quem acredita que o passado tem futuro — e que o presente se constrói também com a memória, o talento e a capacidade de sonhar.

LAAF – LisbonArt & Antiques Fair
De 9 a 17 de Maio na Cordoaria Nacional, Lisboa
Horário: todos os dias, das 15h00 às 21h00; sextas-feiras, das 15h00 às 23h00

 

 

 

 

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