O que está em jogo para os pequenos investidores na OPA da Greenvolt

Os pequenos acionistas da Greenvolt têm até 24 de outubro para decidirem se aceitam a oferta de 8,31 euros. Os fundos de ações nacionais não quiseram esperar e já venderam grande parte dos títulos.

Os norte-americanos da Kohlberg Kravis Roberts (KKR) deram mais um passo decisivo na intenção de adquirirem e retirarem de bolsa a Greenvolt GVOLT 0,00% , com a concretização do registo da operação pública de aquisição (OPA) sobre a empresa liderada por João Manso na sexta-feira, na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A oferta, que representa um investimento potencial de 452,7 milhões de euros por parte dos gigantes norte-americanos do private equity, foi lançada através da GVK Omega (uma empresa da KKR), e visa adquirir cerca de 54,5 milhões de ações da Greenvolt, representativas de 33,37% do capital social, a um preço de 8,3107 euros por ação, que estão na mão dos pequenos acionistas.

Este valor, que avalia a empresa em cerca de 1,36 mil milhões de euros, representa um prémio de 11,6% face ao preço de fecho das ações da Greenvolt no dia anterior ao anúncio preliminar da oferta, a 21 de dezembro de 2023. E é também um preço 13,8% superior à contrapartida mínima e 7,7% abaixo da contrapartida máxima fixada pelos consultores da EY como perito independente nomeado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para avaliar a operação.

Com o registo da oferta, inicia-se a contagem decrescente de 14 dias úteis para a concretização da OPA. O período da oferta decorrerá entre esta segunda-feira e 24 de outubro, podendo os acionistas da Greenvolt decidir se aceitam vender as suas ações à KKR.

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A KKR já detém, direta e indiretamente, 85,42% dos direitos de voto na Greenvolt. Se atingir 90% dos direitos de voto, poderá avançar para um squeeze-out, forçando a venda das ações remanescentes através de uma oferta potestativa e retirando a empresa de bolsa.

Mesmo que não atinja esse patamar, a KKR admite convocar uma assembleia-geral para propor a perda de qualidade de sociedade aberta. Isto significa que os acionistas que não vendam na OPA poderão ver-se numa posição minoritária numa empresa não cotada, com menor liquidez para as suas ações. Face a este cenário, os pequenos acionistas da Greenvolt têm essencialmente duas opções:

  1. Aceitar a oferta: Vendem as ações a 8,3107 euros cada, garantido a realização de um encaixe financeiro imediato.
  2. Manter as ações: Apostam no potencial de valorização futura da empresa, mas arriscam ficar numa posição minoritária numa empresa não cotada, caso a KKR seja bem-sucedida nos seus planos.

Entre os investidores que se têm desfeito dos títulos da Greenvolt estão os gestores dos seis fundos nacionais de ações portuguesas (em que se inclui o ibérico Caixa Ações Portugal Espanha), que reduziram, em média, para metade a sua exposição à empresa de energias renováveis desde o anúncio preliminar da OPA.

Os “mais drásticos” foram o Optimize Portugal Golden Opportunities e o GNB Portugal Ações, que eliminaram completamente a sua exposição à empresa, não detendo qualquer título da Greenvolt no final de agosto. No caso do GNB Portugal Ações, liderado por Pedro Barata, a Greenvolt passou de uma das cinco maiores posições do fundo no final de novembro do ano passado como resultado de um aumento de 20% do número de ações da empresa em 2023, para uma posição nula desde abril.

“Chegámos à conclusão que o preço oferecido poderia não sofrer grandes alterações e haver outras alternativas de investimento que nos pareceram mais interessantes na altura”, revela Pedro Barata ao ECO.

Esta reação generalizada por parte dos fundos de ações nacionais pode ser interpretada como um sinal de que os gestores consideram improvável uma contraoferta ou uma melhoria significativa das condições por parte da KKR.

Os planos da KKR para a Greenvolt

Os planos dos norte-americanos da KKR para a Greenvolt não são conhecidos de forma detalhada. No entanto, o prospeto da OPA refere que pretendem “contribuir para o desenvolvimento a longo prazo e crescimento sustentável da Greenvolt”, não descartando com isso uma revisão do plano estratégico anunciado em 2022 pela administração de João Manso Neto.

O private equity norte-americano que fechou 2023 com mais de 500 mil milhões de euros de ativos sob gestão (quase o dobro do PIB de Portugal) e pretende duplicar esse montante nos próximos cinco anos acredita que poderá acelerar o crescimento da Greenvolt através de três vertentes:

  • Venda cruzada de produtos entre o Grupo KKR e a Greenvolt, começando pela geração distribuída.
  • Disponibilização de fundos pela KKR para acelerar o crescimento da Greenvolt, como sucedeu no início deste mês por via da contratação de um financiamento sindicado no montante de 350 milhões de euros e com reembolso bullet em três anos. Entretanto, esta operação foi aumentada em mais 50 milhões adicionais que foram subscritos por “dois bancos, um dos quais é um novo financiador da Greenvolt”, refere a empresas num comunicado publicado na CMVM este domingo.
  • Acesso da Greenvolt a um vasto leque de empresas parceiras da KKR, permitindo à empresa portuguesa obter e negociar soluções de financiamento com bancos e outras entidades.

João Manso Neto, CEO da Greenvolt, numa recente entrevista ao ECO, confirmou que já existem sinergias em desenvolvimento com a KKR: “Já temos um contrato assinado com um cliente do grupo KKR”. Esta afirmação sugere que a estratégia de venda cruzada já está a ser implementada.

O CEO da Greenvolt também destacou o potencial de crescimento que a parceria com a KKR pode trazer: “A KKR tem uma capacidade de investimento brutal e tem uma carteira de empresas muito grande. Portanto, há aqui um potencial de crescimento muito grande”.

Quanto à continuidade da gestão e estratégia atual da Greenvolt, o prospeto da OPA indica que se perspetiva que a empresa de Manso Neto (que foi reconduzido como CEO da empresa em junho), continue “a exercer as suas atividades de acordo com a orientação estratégica definida pelo conselho de administração da sociedade visada [Greenvolt] em 2022”.

No entanto, a KKR também deixa em aberto a possibilidade de ajustes futuros, mencionando que “não sendo de excluir que tal aceleração do crescimento (a ter lugar) possa levar, no futuro, a uma revisão do plano estratégico anunciado em 2022 pela administração da sociedade visada [Greenvolt”].

A sociedade norte-americana fundada em 1976 por Henry Kravis, Jerome Kohlberg e George Roberts parece estar a posicionar-se para impulsionar o crescimento da Greenvolt, aproveitando as sinergias entre as duas empresas e fornecendo recursos financeiros e experiência adicional, mantendo, por enquanto, a orientação estratégica existente, mas com a flexibilidade para adaptações futuras conforme necessário.

À medida que o relógio avança para o período crucial da OPA da KKR sobre a Greenvolt, os pequenos acionistas encontram-se numa encruzilhada decisiva. Por um lado, a oferta de 8,3107 euros por ação representa um prémio atrativo de 11,6% face ao preço anterior ao anúncio da oferta. Por outro, a promessa de um futuro potencialmente brilhante sob a égide da KKR, com a sua “capacidade de investimento brutal”, como destacado pelo CEO Manso Neto na entrevista ao ECO, pode fazer alguns investidores hesitarem em vender.

Com os fundos nacionais a reduzirem drasticamente as suas posições na Greenvolt ao longo deste ano, parece haver um sinal claro do mercado. No entanto, a decisão final recai sobre cada investidor, que deve avaliar o seu apetite ao risco e as suas expectativas para o futuro da empresa.

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África e as Américas unem-se numa cimeira histórica para planear um futuro comum para o turismo

  • Servimedia
  • 7 Outubro 2024

Os líderes do turismo de África e das Américas comprometeram-se a trabalhar em conjunto para tornar o setor um pilar do desenvolvimento coletivo sustentável e inclusivo em ambos os continentes.

A “Declaração de Punta Cana” foi adotada na primeira reunião conjunta das Comissões Regionais de Turismo das Nações Unidas para África e para as Américas, após dois dias de diálogo em torno dos temas-chave da educação e do investimento no setor. Reconhecendo os laços históricos entre as duas regiões, bem como as suas culturas únicas e complementares, a Cimeira proporcionou um quadro para o reforço da cooperação, capitalizando a inovação, a educação, o investimento e as indústrias criativas para o futuro desenvolvimento do turismo.

“Esta Cimeira proporciona uma plataforma única para construir ligações e pontes entre África e as Américas, criar parcerias inter-regionais estratégicas e promover projetos de cooperação Sul-Sul, tudo em benefício do setor do turismo em ambas as regiões”, afirmou o Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, dando as boas-vindas aos mais de 200 participantes de alto nível, incluindo 14 ministros, em representação de 27 países (15 das Américas e 12 de África),

David Collado, Ministro do Turismo do Ministério do Turismo da República Dominicana e Presidente da Comissão Regional para as Américas, e Auxillia Mnangagwa, Primeira Dama da República do Zimbabué, juntaram-se aos líderes do Turismo da ONU para dar as boas-vindas aos delegados e incentivar a construção de pontes entre as duas regiões.

“África e as Américas são dotadas de um rico património cultural, de paisagens diversas e de profundas ligações históricas. No entanto, reconhecemos que, devido a múltiplos desafios – como a conetividade limitada, as barreiras regulamentares e administrativas e a falta de conhecimento mútuo do mercado – a nossa relação turística não é tão forte como poderia e deveria ser. O nosso objetivo hoje é enfrentar estes desafios de frente, fomentando uma parceria que impulsione o desenvolvimento económico, promova o intercâmbio cultural e fomente práticas sustentáveis que beneficiem todas as nossas comunidades”, afirmou a Diretora Executiva do Turismo da ONU, Natalia Bayona.

DECLARAÇÃO DE PUNTA CANA

Como sinal da cooperação Sul-Sul, a Declaração de Punta Cana estabeleceu um conjunto de compromissos partilhados para o desenvolvimento do turismo como motor do desenvolvimento inclusivo. Através da Declaração, os líderes do setor do turismo de ambas as regiões reconhecem a importante necessidade de “intensificar os esforços conjuntos para promover o desenvolvimento sustentável” através do turismo, com uma forte incidência em “investimentos estratégicos, educação, inovação e indústrias criativas”. Encarnando o espírito da histórica Cimeira de Punta Cana, a Declaração sublinha igualmente a importância do turismo como instrumento de preservação da cultura e do património comuns e únicos.

Os signatários da Declaração manifestaram a intenção de “redobrar os seus esforços”, nomeadamente em questões como os investimentos estratégicos para reforçar as parcerias público-privadas, estimular os investimentos no setor e dar prioridade aos investimentos através da formulação de políticas eficazes. Além disso, a fim de aumentar a conetividade entre as duas regiões, tanto em termos de melhoria das ligações aéreas como de reforço do intercâmbio cultural.

Os trabalhos centrar-se-ão igualmente no reforço das capacidades e na formação, dando prioridade ao investimento na educação e formação no domínio do turismo, ao acesso à aprendizagem em linha e fora de linha e à promoção da utilização da inovação e das novas competências digitais para melhorar as competências da mão de obra no setor do turismo.

Será também dado apoio a concursos para empresas em fase de arranque e empresários em ambas as regiões, bem como a microempresas e PME, incluindo em comunidades rurais, promovendo soluções inovadoras centradas na sustentabilidade e na ação climática.

A promoção do papel das indústrias culturais e criativas no setor do turismo, nomeadamente através do financiamento de projetos com potencial para atrair turistas e desenvolver destinos e rotas culturais novos e diversificados, e a garantia de que os benefícios trazidos pelo setor se centram no desenvolvimento social e inclusivo, serão outras linhas de ação.

Além disso, para promover a cooperação inter-regional, serão apoiadas análises de mercado e outros estudos para identificar potenciais áreas de crescimento e oportunidades comuns, e serão desenvolvidas estratégias partilhadas para o desenvolvimento do turismo, nomeadamente através dos meios digitais, de novos produtos e de feiras internacionais de turismo.

Em consonância com a abordagem mais ampla do Turismo das Nações Unidas ao investimento no turismo, a cimeira reuniu líderes dos setores público e privado, juntamente com os principais representantes das instituições financeiras, para avaliar o panorama atual e as tendências e perspetivas para África e as Américas.

Os oradores de alto nível chamaram a atenção para o enorme potencial de iniciativas de investimento conjunto entre as duas regiões, salientando o papel crescente dos bancos públicos e privados. A Cimeira também se centrou na importância vital do investimento para impulsionar a transição ecológica do turismo tanto em África como nas Américas, em particular nas infra-estruturas e no setor hoteleiro.

Para além da inovação, a cimeira também deu ênfase à educação e à formação, salientando a necessidade urgente de trabalhadores qualificados em ambas as regiões. Centrando-se nos “Jovens Talentos que Lideram a Transformação”, os líderes do turismo reconheceram a necessidade de iniciativas de formação conjuntas, desenvolvimento de currículos e parcerias entre instituições académicas, partes interessadas da indústria e agências governamentais.

 

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 7 Outubro 2024

O Governo assina acordos com os municípios para a transferência da gestão de imóveis, o Eurogrupo analisa a evolução da economia e o Eurostat divulga a variação do volume de comércio a retalho.

O Governo assina, esta segunda-feira, acordos com os municípios para a transferência de competências na gestão de imóveis, o Eurostat divulga a evolução do volume de comércio a retalho e a variação da produção nos serviços. Saiba ainda que o Eurogrupo reúne-se para analisar a situação económica antes dos encontros anuais do Banco Mundial e do FMI e que os combustíveis vão ficar mais caros a partir desta segunda-feira.

Governo transfere a gestão de imóveis para os municípios

O Governo assina esta segunda-feira acordos com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) para a transferência de competências na gestão e imóveis do Estado que estão, neste momento, sob a administração da Estamo. A cerimónia terá lugar na sede da ANMP, em Coimbra, e contará com a presença do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, do secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, e do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes.

Eurostat divulga evolução do comércio a retalho

O Eurostat divulga, esta segunda-feira, a evolução do comércio no retalho, em agosto, na União Europeia (UE) e na Zona Euro. No mês anterior, em julho, o volume do comércio a retalho aumentou 0,1% na Zona Euro e 0,2% na UE, em comparação com junho, sobretudo no seguimento de alimentos, bebidas e tabaco. No caso de Portugal, assistiu-se a uma diminuição de 0,8% no volume total do comércio a retalho.

Produção nos serviços em Portugal e na UE

O gabinete de estatísticas UE também publica os dados sobre a evolução da produção nos serviços do espaço comunitário e do Euro relativa a julho. No mês anterior, este indicador caiu 0,8%, na Zona Euro, e recuou 0,9% na União Europeia, face a junho. Em termos homólogos, aumentou 1,2% na Zona Euro e 1% na União Europeia.

Eurogrupo reúne para analisar a situação económica mundial

O Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças do espaço do Euro, vai debater o ponto da situação do projeto do Euro digital e a competitividade do espaço da moeda única, com base em debates anteriores, e analisar os progressos realizados na união dos mercados de capitais. Os ministros das Finanças também vão estudar a evolução da economia internacional e das taxas de câmbio antes das reuniões anuais do Banco Mundial e do FMI.

Gasóleo sobe dois cêntimos e a gasolina 2,5 cêntimos

Os combustíveis vão ficar mais caros a partir desta segunda-feira. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá subir dois cêntimos e a gasolina 2,5 cêntimos, tal como noticiou o ECO. Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,562 euros por litro de gasóleo simples e 1,684 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

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Agências de rating desvalorizam ‘novela’ do Orçamento e elogiam contas públicas

DBRS e Fitch destacam a posição orçamental de Portugal e consideram que permite ao país enfrentar uma eventual instabilidade política sem que tal se reflita nos custos de financiamento.

A melhoria das contas públicas nos últimos coloca Portugal numa posição confortável mesmo perante a instabilidade política, levando as agências de notação financeira a desvalorizarem a ‘novela política’ em torno da viabilização do Orçamento do Estado e a acreditarem que não terá impacto nos custos de financiamento do país.

Em declarações ao ECO, Javier Rouillet, senior vice-president de Global Sovereign Ratings da Morningstar DBRS, assinala que a agência já esperava que a viabilização do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) fosse “um desafio” quando a agência melhorou, em julho, o outlook da dívida soberana portuguesa de estável para positivo, com rating A.

“A falta de maioria do Governo no Parlamento complicou a aprovação das suas iniciativas políticas e em alguns casos resultaram na aprovação de medidas propostas pela oposição. A perspetiva de aprovação do Orçamento do Estado para 2025 continua estreita”, considera. Apesar de assinalar que “o intervalo de tempo está a diminuir”, acredita que “ainda há espaço para chegar a um acordo”.

“A não aprovação do Orçamento para 2025 poderá precipitar eleições antecipadas e aumentar a incerteza política. Nenhum dos dois partidos parece particularmente interessado em precipitá-lo, portanto, não podemos descartar um acordo de última hora“, advoga, admitindo que se as discussões do Executivo com o PS fracassarem, ainda existe a possibilidade de o Chega aprovar o documento.

Também a Fitch, em declarações ao ECO, destaca que o “atual panorama político, a posição minoritária do governo de centro-direita do PSD introduz um certo grau de política e incerteza política, especialmente no que diz respeito à aprovação do OE2025” e admite que num cenário de chumbo da proposta orçamental o Governo governasse em duodécimos.

Ambas as agências realçam a evolução das contas públicas nos últimos anos, descartando que tenha impacto nas avaliações dos investidores.

Não esperamos que esta situação prejudique materialmente a imagem ou posição externa do país. A instabilidade política não é incomum nos sistemas parlamentares europeus

Javier Rouillet

Analista da DBRS

Não esperamos que esta situação prejudique materialmente a imagem ou posição externa do país. A instabilidade política não é incomum nos sistemas parlamentares europeus. Além disso, a forte posição orçamental e o desempenho económico de Portugal em comparação com a zona euro ajudarão muito provavelmente o país a enfrentar um período de incerteza política“, argumenta Javier Rouillet.

O analista da DBRS acrescenta que, “mais importantes ainda, apesar das recentes turbulências políticas no país, os indicadores de governação de Portugal estão relativamente bem posicionados em comparação com a média da União Europeia”.

Mesmo que o país fosse para eleições, Javier Rouillet não acredita que existisse um “impacto significativo nos custos de financiamento do Governo”.

A forte posição orçamental e a dinâmica favorável do rácio da dívida pública significam que Portugal está bem colocado para enfrentar um período de incerteza política. O desempenho orçamental no primeiro semestre de 2024 surpreendeu positivamente, aumentando as probabilidades de que o excedente orçamental anual de Portugal para 2024 exceda 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) previstos pelo governo”.

Uma opinião partilhada pela agência Fitch: “A não aprovação do Orçamento e subsequentes eleições antecipadas poderão introduzir incerteza política em Portugal. No entanto, Portugal tem um compromisso e um histórico crescente de prudência orçamental, o que, na nossa opinião, reduz os riscos em torno de potenciais desequilíbrios orçamentais e macroeconómicos decorrentes de desenvolvimentos políticos“, indica.

Portugal tem um compromisso e um histórico crescente de prudência orçamental, o que, na nossa opinião, reduz os riscos em torno de potenciais desequilíbrios orçamentais e macroeconómicos decorrentes de desenvolvimentos políticos.

Fitch

A dívida de longo prazo de Portugal tem sido negociada abaixo das Obrigações espanholas desde o início de 2023. Além disso, os spread com as obrigações alemãs têm estado perto de mínimos históricos. A estabilidade no mercado obrigacionista durante as eleições antecipadas de março de 2024 indica que a confiança dos investidores permanece robusta, apesar das incertezas políticas”, justifica.

Para a Fitch, que avalia atualmente o rating de Portugal em ‘A-‘, com outlook positivo, a desalavancagem externa de Portugal também contribuiu para a sua posição financeira favorável. “O país reduziu a sua dívida externa, melhorando a solvabilidade e reduzindo as vulnerabilidades a choques externos. Este processo de desalavancagem apoia ainda mais a resiliência dos custos de financiamento de Portugal, apesar de potenciais incertezas políticas”, aponta.

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Mais salários, menos impostos. O que querem ver os sindicatos no Orçamento?

Proposta de Orçamento do Estado para 2025 dá entrada esta semana no Parlamento. Centrais sindicais ouvidas pelo ECO exigem que se reforce rendimento que chega ao bolso dos portugueses.

Já só faltam três dias para se conhecer a proposta de Orçamento do Estado para 2025 e o Governo ainda não tem garantida a aprovação. Do lado dos representantes dos trabalhadores, a reivindicação principal é o aumento do rendimento que chega ao bolso dos portugueses, seja pela via da subida dos ordenados e pensões em termos brutos, seja pela via do alívio fiscal.

Com as negociações do novo acordo tripartido sobre valorização salarial e crescimento económico a tomar as atenções durante as últimas semanas, a UGT ainda não aprovou a sua política reivindicativa, explica ao ECO o secretário-geral adjunto, Sérgio Monte, que sinaliza que essa discussão será feita durante este mês.

Ainda assim, há medidas que esta central sindical já sabe que quer ver no Orçamento do Estado para 2025, como a manutenção da neutralidade fiscal face aos aumentos salariais que ficaram previstos no entendimento assinado na Concertação Social, identifica o dirigente sindical.

Importa explicar que o novo acordo prevê, por um lado, o aumento anual de 50 euros do salário mínimo em todos os anos da legislatura — o que significa que a retribuição mínima garantida passará dos atuais 820 euros para 870 euros já em janeiro — e, por outro, referenciais para as subidas dos demais ordenados do setor privado (para 2025, está fixado um referencial de 4,7%).

Defendemos a manutenção da neutralidade fiscal, para não haver a situação de alguém acabar a receber menos, em termos líquidos, após o aumento.

Sérgio Monte

Secretário-geral adjunto da UGT

Se os escalões do IRS não forem revistos, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025, esses aumentos salariais arriscam resultar num agravamento do imposto a pagar por cada trabalhador, mas o Governo tem garantido que fará essa atualização. Aliás, do próprio acordo de Concertação Social consta esse compromisso. “Para não haver a situação de alguém acabar a receber menos, em termos líquidos, após o aumento“, sublinha Sérgio Monte.

Ainda no que diz respeito ao IRS, o secretário-geral adjunto da UGT lembra que esta central sindical tinha proposto um novo desdobramento dos escalões, dos atuais nove para dez, o que aumentaria a progressividade. Sérgio Monte recorda, porém, que ainda este ano foi aprovada um alívio do imposto sobre os rendimentos e sinaliza que agora está atento às negociações em curso.

CGTP quer mexer no IRS para aliviar rendimentos baixos e intermédios

O secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, participa na manifestação nacional de jovens trabalhadores, organizada pela CGTP-IN/Interjovem em protesto por melhores condições de trabalho e de vida para os jovens trabalhadores, do Rossio para a Assembleia da República.CARLOS M. ALMEIDA/LUSA

Nas prioridades de política reivindicativa que aprovou recentemente, a CGTP defende alterações ao IRS, ao nível do mínimo de existência e dos escalões de rendimento, com o objetivo de “reduzir a taxação dos rendimentos mais baixos e intermédios“.

“Ainda ao nível do IRS, o englobamento obrigatório de todos os rendimentos, garantindo que a progressividade se aplica, independentemente da origem dos rendimentos”, defende a central sindical liderada por Tiago Oliveira.

No entanto, a CGTP deixa claro que uma redução do IRS não substitui o aumento dos salários (brutos). “O que valoriza o trabalho e os trabalhadores são salários dignos e respeito pelos direitos e por todas as carreiras e profissões, e não a substituição de aumentos salariais por insuficientes reduções de impostos sobre quem trabalha”, explica a central sindical.

Ainda a nível fiscal, mas do lado das empresas, a CGTP quer a aplicação da “taxa efetiva de IRC às grandes empresas”, a exclusão dessas empresas “dos privilégios atribuídos ao abrigo do estatuto dos benefícios fiscais” e o fim dos paraísos fiscais, “instrumento usado para fugir aos impostos, branquear capitais e facilitar atividades ilícitas e criminosas“, considera.

A propósito, o IRC, a par do o IRS Jovem, tem sido dos temas mais difíceis da negociação orçamental, tendo o secretário-geral da CGTP atirado esta segunda-feira que, se “são só estas” as linhas vermelhas entre os partidos, “estamos muito mal”. “Está-se a tentar colocar a discussão do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) em duas matérias, o IRS jovem e o IRC. Há mais a discutir do que isso, o OE não está assente nestas duas questões que querem transformar como essenciais e as tais linhas vermelhas que não podem ser ultrapassadas”, defendeu Tiago Oliveira, citado pela Lusa.

Por outro lado, quanto às pensões, a central sindical defende um “aumento significativo” das reformas “para responder às necessidades”. E critica o suplemento que será pago esta semana pelo Governo aos portugueses com pensões mais baixas. “O anunciado suplemento extraordinário não pode servir de pretexto a um aumento das reformas aquém do necessário e possível”, salienta CGTP.

A lei prevê que as pensões devem ser atualizadas todos os meses de janeiro com base na inflação e no crescimento económico. O Governo de Luís Montenegro já garantiu que irá cumprir essa atualização e, na negociação com o PS, mostrou abertura para ir mais longe, atribuindo um novo “bónus” aos reformados.

Ou seja, há, sim, a possibilidade de o Orçamento do Estado para 2025 trazer aumentos dos rendimentos dos pensionistas acima do previsto na lei, mas não de forma permanente, isto é, o suplemento seria pago uma única vez, e não incorporado no valor permanente da pensão.

Questionado sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, Tiago Oliveira diz ao ECO que “aquilo que é conhecido, nomeadamente por via do Programa de Governo, indicia o aprofundamento da política que há décadas tem sido implementada no país, com o negócio a ganhar terreno em prejuízo da garantia de direitos (na saúde, mas também na habitação) ou as grandes empresas a terem consagradas maiores isenções fiscais”. “Ou seja, um caminho que não serve os trabalhadores e não garante o desenvolvimento do país“, declara o líder da CGTP, central sindical que decidiu ficar de fora do referido acordo de Concertação Social.

Função Pública só reúne com Governo na véspera do OE

Além dos rendimentos, a CGTP defende, por exemplo, o reforço do pessoal e dos meios do Serviço Nacional de Saúde. “É urgente a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, técnicos superiores de saúde, técnicos auxiliares de saúde, trabalhadores das carreiras gerais, entre outros, bem como o aumento significativo dos salários e a valorização das respetivas carreiras. Acresce ainda a necessidade de consolidar e reforçar a estrutura do SNS“, defende a central sindical.

No que diz respeito aos ordenados dos trabalhadores do SNS e da Administração Pública em geral, o Governo convocou para 9 de outubro — ou seja, na véspera da entrega da proposta de Orçamento do Estado — uma reunião com os sindicatos.

Regra geral, os reforços remuneratórios são feitos num diploma autónomo, mas discutidos a par do plano orçamental, sendo que o Governo já garantiu que irá cumprir o acordo celebrado pelo Executivo anterior com as estruturas sindicais, que aponta para um aumento de 2% dos salários de todos os funcionários públicos.

Notícia atualizada às 10h57

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Novo IRS Jovem do Governo deixa de penalizar salários baixos e favorece salários de 2.000 euros. Veja as simulações

Nos primeiros dois anos, a isenção é igual à vigente para vencimentos até 1.500 euros mas depois sobe. Trabalhadores a ganhar 2.000 poupam logo mais 398 euros assim que entram no mercado de trabalho.

A nova proposta de IRS Jovem, que o primeiro-ministro classificou de “irrecusável” para convencer o líder do PS a viabilizar o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), deixa de penalizar ordenados mais baixos até 1.500 euros nos primeiros dois anos em comparação com o regime atual. Mas favorece mais trabalhadores a ganhar 2.000 euros brutos mensais que conseguem poupar, logo no primeiro ano de atividade, mais 398 euros, face às regras vigentes, segundo as simulações da EY para o ECO.

No modelo anterior, que o Executivo fez entrar no Parlamento sob a forma de pedido de autorização legislativa e que vai cair, um jovem com um vencimento de 1.000 euros brutos mensais teria um benefício anual de 882 euros, ou seja, menos 190 euros face ao mecanismo em vigor que gerava uma poupança de 1.072 euros.

O novo IRS Jovem do Governo deixa de castigar estes ordenados e equipara o ganho do regime atual, ou seja, dá igualmente 1.072 euros a este colaborador. Mas, daí em diante, passa a ser mais vantajoso, dando um ganho adicional de 113 euros, anuais, no terceiro e quarto anos de atividade. No quinto, este salário consegue poupar mais 592 euros em relação ao regime em vigor.

As simulações da EY forma realizadas para um trabalhador dependente solteiro e sem filhos e sem contar com as contribuições de 11% para a Segurança Social.

De salientar que, na proposta anterior do Executivo, estes trabalhadores saíam a perder até ao quarto ano de atividade face ao modelo em vigor. Só a partir do quinto ano é que a poupança era superior em 402 euros.

Na versão inicial, o Governo queria aplicar uma nova tabela ao IRS Jovem, com taxas que iam até 15%, para trabalhadores até aos 35 anos e com ganhos salariais até ao 8.º e penúltimo escalão, que abrange rendimentos anuais coletáveis até 80.000 euros ou cerca de 6.000 euros mensais.

O novo modelo que o primeiro-ministro apresentou ao líder do PS é totalmente diferente. Passa a adotar o regime em vigor assente em isenções faseadas, que é da autoria dos socialistas, e aprofunda-o. Alarga o benefício a todos os jovens e não apenas a quem tem uma licenciatura, a idade limite é alargada dos 30 para os 35 anos e a duração do benefício sobe de cinco para 13 anos.

Tal como reivindicava o PS, limita o regime a quem tem rendimentos até ao 6.º escalão de rendimentos, quando na proposta inicial o benefício ia até ao 8.º escalão. Ainda assim, é um avanço significativo quer no teto dos ganhos salariais quer nas isenções.

O modelo atual dá uma isenção até 40 vezes o IAS (20.370 euros), no primeiro ano de trabalho, de 30 IAS (15.277 euros), no segundo, de 20 IAS (10.184 euros), no terceiro e quarto anos de atividade, e de 10 IAS (5.095 euros), no quinto. A nova proposta do Governo abrange, nos 13 anos do benefício, rendimentos até 55 IAS (ou 28.009 euros anuais).

E o faseamento da isenção do novo IRS Jovem também é mais vantajoso do que aquele que está em vigor. Assim, em vez de dar 100% de isenção, no primeiro ano, 75%, no segundo ano, 50%, no terceiro e quarto anos, e 25%, no último ano, com os limites acima referidos, o Governo propõe atribuir 100%, no primeiro ano, 75%, entre o segundo e quinto anos, 50% entre o sexto e nono anos, e 25% de isenção, entre o 10º e 13º anos de atividade.

No caso de vencimentos brutos mensais de 1.500 euros, a proposta do Executivo iguala o benefício, de 2.509 euros, que os jovens têm atualmente no primeiro e segundo ano de trabalho. A partir daí, estes trabalhadores conseguem obter um ganho superior com o novo IRS Jovem do Governo. No terceiro e quarto anos, poupam mais 821 euros, e, no quinto, conseguem ficar com mais 1.665 euros na carteira.

Com a proposta anterior do Governo, salários de 1.500 euros eram penalizados em 669 euros nos dois primeiros anos em comparação com o IRS Jovem atual. Só nos anos seguintes, a poupança gerada passava a ser superior: de 152 euros, no terceiro e quarto, e de 996 euros, no quinto. Ainda assim, a nova verão do Governo é bem mais generosa.

Mas são os salários de 2.000 euros que mais saem a ganhar com o novo IRS Jovem. Logo no primeiro ano de atividade, um trabalhador com este vencimento poupa 4.422 euros, ou seja, mais 398 euros face ao benefício, de 4.024 euros gerado pelo modelo em vigor. Na proposta anterior do Governo, este contribuinte conseguia um ganho de 3.114 euros, isto é, menos 909,47 euros.

Nos anos seguintes, a poupança continua a ser superior face ao regime vigente e também em relação à proposta anterior do Governo. No segundo ano, este trabalhador obtém um benefício de 4.148 euros: são mais 1.130 euros face à poupança de 3.018 euros dada pelo IRS Jovem atual. No terceiro e quarto anos, o ganho é superior em 2.136 euros e, no quinto, este trabalhador consegue ficar com mais 3.142 euros no bolso em comparação com o modelo em vigor.

Caso o Governo aceite baixar a duração do benefício de 13 para sete anos, como propôs o líder do PS, Pedro Nuno Santos, a nova versão do IRS Jovem terá o OK dos socialistas. “A proposta do Governo prevê um IRS Jovem durante 13 anos. Há, portanto, um salto muito significativo dos cinco anos para os 13. Isto comporta um custo ainda muito relevante, estamos a falar de 645 milhões euros e não podemos ignorar a desigualdade intergeracional que a medida comporta”, afirmou o secretário-geral do PS, na passada sexta-feira à noite, quando divulgou a contraproposta dos socialistas.

Pedro Nuno Santos argumentou ainda que o IRS Jovem em vigor “é uma medida muito recente e que carece de avaliação”. “Por isso, nós propomos que o alargamento temporal do IRS Jovem seja gradual, que seja de apenas mais dois anos, isto é, que seja de sete anos em vez dos cinco anos, sem prejuízo da avaliação que se fizer no futuro”, defendeu. Resta agora saber se o Executivo de Luís Montenegro vai aceitar este requisito que Pedro Nuno classificou de “razoável” como resposta ao “irrecusável” de Luís Montenegro.

O IRS Jovem a par da descida condicionada do IRC são as duas chaves fundamentais para a viabilização do Orçamento do Estado por parte do PS.

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Já ouviu falar do Hub de Investimentos?

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  • 7 Outubro 2024

Este Hub é uma novidade na App Millennium, cujo objetivo é oferecer uma experiência de navegação mais intuitiva, fluída e eficiente para o utilizador.

Num mundo onde cada segundo importa, as apps bancárias precisam de ser fáceis de usar, permitindo que qualquer pessoa faça transferências e outras operações sem grande esforço. A ideia é que qualquer um, mesmo sem ser um expert em tecnologia, possa pagar contas, ver o saldo ou realizar uma transferência sem se perder nos menus. Esta máxima também se deve aplicar a assuntos mais complexos, como é o caso dos investimentos.

A pensar nestas temáticas, o Millennium bcp lançou recentemente o Hub de Investimentos, com o objetivo de oferecer uma experiência de navegação mais fluida e eficiente para o utilizador através do design, sem que a performance da aplicação seja prejudicada.

Mais inteligente, rápido e automático

O Hub de Investimentos é a nova área na App Millennium para investir de forma mais inteligente, mais rápida e mais automática. Mas, afinal, o que é que permite este novo Hub de Investimentos?

Em primeiro lugar, permite o acesso a uma área única com todos os seus investimentos agregados, onde pode ver a valorização global. Além disso, o investidor pode investir por família de produto, ou seja, ter acesso a produtos de investimento diversificados e com exposição a várias geografias, setores e temas (fundos de investimentos, certificados e ETF).

Já tem as suas metas de investimento traçadas? Agora na app Millennium pode criar objetivos personalizados a partir de 30€ com os produtos de Reforma e Investimento Automatizado. Além disso, pode consultar as ordens de investimento nos últimos 30 dias com possibilidade de cancelamento (se for aplicável) sem sair do sofá.

Se ainda não começou a investir, pode começar por aceder à área de literacia financeira com artigos sobre vários temas de investimentos e preencher (ou atualizar) o questionário de investidor para conseguir investir. Este questionário permite ao banco evitar que compre um produto que não compreende ou em relação ao qual não está consciente dos riscos.

Além destas funcionalidades, a app Millennium tem todo um conjunto de opções que promete facilitar a vida dos seus utilizadores. O Appropósito, uma websérie com diferentes episódios, explica de uma forma descontraída como pode aplicar estas funcionalidades em contexto de vida real.

MTrader para investidores mais experientes

A MTrader é a app do Millennium para quem já tem alguma experiência e quer investir na Bolsa. Mais do que uma simples plataforma de negociação, a MTrader oferece uma ampla gama de funcionalidades e conteúdos que ajudam os investidores a tomar decisões informadas.

Com a MTrader, tem acesso a análises de especialistas sobre os principais temas que estão a influenciar o mercado, permitindo-lhe estar sempre atualizado. Além disso, a app oferece informações sobre as empresas com maior potencial de valorização, baseadas no consenso dos analistas, e apresenta um ranking das empresas mais negociadas.

Para facilitar a sua pesquisa, pode também explorar os separadores temáticos, que destacam as empresas e os títulos mais comentados entre os grandes investidores globais.

Se deseja otimizar as suas decisões de investimento, a MTrader é a solução certa.

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Foco na saúde mental: no final, todos ficamos a ganhar

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  • 7 Outubro 2024

A existência de um ambiente positivo e de entreajuda é essencial para que os colaboradores se sintam bem na empresa. Fazer parte da MindAlliance tem sido fundamental neste caminho.

Em pleno 2024, a saúde mental já está longe de ser um tema tabu, mesmo no seio empresarial. E ainda bem. No entanto, é certo que ainda há muito caminho para desbravar. Felizmente, muitas empresas já adotam políticas de saúde mental, mas é necessário aprofundar estas medidas. Naturalmente que o acesso a consultas de psicologia ou a oferta de uma linha de apoio são um passo importante e foi algo que também decidimos implementar na AstraZeneca Portugal, através de uma uma aplicação que permite a todos os colaboradores terem acesso gratuito e ilimitado a consultas de psicologia.

Porém, é preciso estarmos conscientes de que é preciso fazer mais.

A existência de um ambiente positivo e de entreajuda é essencial para que os colaboradores se sintam bem na empresa e, sobretudo, no dia a dia com os colegas. Um mau ambiente de trabalho é o suficiente para espoletar o declínio da saúde mental. Afinal, quem é que gosta de trabalhar num ambiente tóxico, onde não há espírito de equipa e de entreajuda e onde está cada um por si? As empresas e, mais concretamente, os gestores de topo devem estar atentos a estas questões e procurar promover o melhor ambiente de trabalho possível.

Um bom ambiente de trabalho acaba por ser, assim, propício à partilha, seja de opiniões, feedback, sentimentos e até mesmo de situações não diretamente relacionadas com trabalho. E isso é fundamental para uma boa saúde mental do colaborador e, sobretudo, permite perceber como é que este se sente e se existe algum tema que o preocupe. É nesse sentido que, na AstraZeneca, procuramos promover vários momentos de proximidade entre colaboradores, com o intuito de incentivar a partilha de feedback, o speak-up e reforçar a união entre todos.

Além disso, temos realizado ações de formação sobre segurança psicológica com todos os managers, enquanto base fundamental para as pessoas se sentirem bem, seguras e para poderem mostrar a sua vulnerabilidade; e promovemos duas sessões de formação para line managers sobre saúde mental, para saberem como identificar sinais de alerta nas equipas e como prevenirem e tratarem de si próprios.

Maria João Maia, diretora de Recursos Humanos da AstraZeneca

Já mais direcionado a todos os colaboradores, realizámos uma sessão sobre técnicas de respiração para acalmar e dormir melhor, pois as questões relacionadas com o sono impactam a saúde mental e física.

Fazer parte da MindAlliance tem sido fundamental neste caminho e na organização de várias iniciativas que, além de unirem os colaboradores, procuram reforçar o nosso compromisso com a construção de uma cultura mentalmente saudável. Uma dessas iniciativas foi uma avaliação em saúde mental, realizada pela McKinsey Health Institute, a todos os nossos colaboradores, sendo que, nos próximos tempos, iremos ter formação em primeiros socorros psicológicos direcionada aos colaboradores licenciados em Psicologia.

O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é um elemento crucial para promover o bem-estar e a saúde mental dos colaboradores. Neste sentido, temos criado, na AstraZeneca, várias iniciativas e políticas que reforçam este importante compromisso. A mais recente foi a extensão da licença parental exclusiva do pai e permitiu que todos os casais possam desfrutar em simultâneo de 120 dias de licença parental paga a 100%. Esta é uma medida aplicável a casais do mesmo sexo, bem como a casos de adoção, e surge no âmbito da política de Inclusão e Diversidade da companhia. Graças a esta medida, os colaboradores podem dedicar-se a 100% às suas famílias, permitindo que regressem ao trabalho mais motivados, descansados e focados.

Como é sobejamente reconhecido, os colaboradores são o maior ativo das empresas e, nesse sentido, é fundamental que as mesmas estejam atentas às suas pessoas e adotem políticas que contribuam e reforcem o bem-estar mental de todas as equipas. Afinal, colaboradores que têm uma boa saúde física e mental são colaboradores mais felizes, o que se traduz numa melhor produtividade e sucesso organizacional. Assim sendo, a conclusão é só uma: todos ficamos a ganhar.

Maria João Maia
Diretora de Recursos Humanos da AstraZeneca

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Greenvolt aumenta empréstimo sindicado para 400 milhões de euros

Empresa liderada por João Manso Neto diz que elevado interesse levou a aumento do empréstimo em 50 milhões, com duas instituições a juntarem-se ao sindicato, perfazendo agora um total de oito.

A Greenvolt GVOLT 0,00% aumentou o financiamento obtido via empréstimo sindicado para 400 milhões de euros, dos anteriores 350 milhões, informou a empresa de energia renovável, sublinhando que a operação colheu “elevado interesse” junto da comunidade financeira, bancária e institucional.

Duas novas instituições juntaram-se ao sindicato bancário, elevando para oito o total de entidades internacionais que participaram nesta operação de financiamento”, adiantou a empresa liderada por João Manso Neto em comunicado divulgado no site da CMVM, este domingo.

Na passada quarta-feira, a Greenvolt informou que garantiu um financiamento de 350 milhões de euros, executado com o apoio do Kohlberg Kravis Roberts (KKR), o fundo norte-americano que na sexta-feira deu mais um passo na intenção de comprar e retirar de bolsa a Greenvolt, com a concretização do registo da operação pública de aquisição (OPA) sobre a empresa.

A oferta, que arranca esta segunda-feira e representa um investimento potencial de 452,7 milhões de euros pela GVK Omega (uma empresa da KKR) visa adquirir cerca de 54,5 milhões de ações da Greenvolt representativas de 33,37% do capital social a um preço de 8,3107 euros por ação, que estão na mão dos pequenos acionistas.

Os 400 milhões de euros de financiamento contribuirão para fortalecer o balanço do grupo Greenvolt para acelerar o desenvolvimento do seu pipeline de 9,3 gigawatts (GW) em projetos eólicos, solares e de baterias em Utility Scale, sublinhou a empresa no mais recente comunicado.

“O reforço deste financiamento sindicado, que conta com um bullet em três anos, estando sujeito a termos e condições, incluindo garantias, habituais em operações semelhantes, contou com duas novas instituições, sendo uma delas uma estreia na colaboração com o Grupo Greenvolt”, explicou.

Inicialmente, o sindicato era composto por um investidor institucional e cinco bancos, com quatro novas instituições financeiras a juntarem-se ao grupo Greenvolt como parceiros a nível corporativo. “Com o reforço do financiamento, esta operação contou com um total de oito entidades internacionais distintas”, acrescentou.

“O reforço do financiamento reflete a confiança que as instituições financeiras têm na nossa estratégia no setor das energias renováveis. E também vem sublinhar os benefícios de ter a KKR como um acionista de referência, permitindo-nos alargar o nosso alcance dentro da comunidade financeira”, refere João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt.

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Governo indisponível para aceitar proposta de IRC do PS

O Governo não está disponível para trocar a descida do IRC por um novo crédito fiscal, está mais próximo de um acordo no IRS Jovem, mas negociações vão continuar.

O Governo deverá responder hoje negativamente à proposta de Pedro Nuno Santos para deixar cair o corte de IRC em um ponto percentual e trocar esse medida pela recuperação do Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI), um mecanismo fiscal que só foi utilizado em situações de crise, revelou ao ECO uma fonte conhecedora do processo ao ECO. Há um processo negocial em curso em torno do IRC e também do IRS Jovem — a resposta do Governo à última contraproposta do PS deve ser apresentada esta segunda-feira –, o Governo mantém o objetivo de haver um acordo com os socialistas para viabilizar o orçamento, mas sem tocar na redução do imposto sobre os lucros.

Depois da apresentação da proposta do Governo — que limitou o corte da taxa geral de IRC a um ponto percentual em 2025 e até 17% em 2027 e mudou o IRS Jovem, adotando uma espécie de modelo revisto e aumentado do regime aprovado pelo PS –, Pedro Nuno Santos veio apresentar uma contraproposta. Admite que o Governo fez cedências, mas em particular no IRC, continuou a sinalizar as divergências. “Todos devem compreender que esta redução do IRC para 17% nunca terá o apoio do PS, de acordo com o nosso programa e a nossa estratégia para o IRC”, disse o secretário-geral do PS. E apresentou duas alternativas:

  1. A primeira solução passa por substituir a redução do imposto em um ponto, em 2025 pela “reintrodução do Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento”, ficando o Governo livre de baixar o IRC nos anos seguintes, mas sem o apoio do PS.
  2. A segunda alternativa “é o PS viabilizar a redução de um ponto do IRC em 2025, com o compromisso de que, nos três anos seguintes, em 2026, 2027 e 2028, não haverá reduções adicionais da taxa nominal de IRC, que podem ser substituídas pela reintrodução do crédito fiscal extraordinário de apoio ao investimento”.

As negociações vão continuar, essa é o ponto de partida dos dois lados a poucos dias da apresentação da proposta de Orçamento para 2025, mas se as propostas em sede de IRS Jovem estão próximas, as mudanças propostas pelo PS para o IRC dificilmente passarão. No entendimento do Governo, o Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento foi usado em 2013 e em 2020, na sequência de crises económicas severas como o resgate financeiro e a pandemia, para antecipar o investimento a partir de um nível baixo. Ora, neste momento, o PRR está em execução e o nível geral de investimento a subir. De resto, lembra outra fonte ao ECO, já há outros mecanismos como este crédito fiscal — uma dedução à coleta de IRC –, nomeadamente o RFAI e o SIFIDE II.

O Governo tem outro trunfo para justificar a posição contra a recuperação do crédito fiscal extraordinário. De acordo com os números a que o ECO teve acesso, a despesa gerado por aquele regime em 2013 ascendeu a 380 milhões de euros, enquanto o chamado CFEI II, relativo a 2020, ascendeu a 433 milhões de. euros. Assim, o entendimento do Governo é o de que este mecanismo, a ser introduzido, deveria ser sempre por um período curto, desde logo pela despesa fiscal que acarreta.

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Thea Utoft Høj Jensen sucede a Michaela Koller como diretora-geral da Insurance Europe

A insurance Europa terá nova diretora-geral a partir de 4 de novembro. Jensen sai da empresa global FTI Consulting, onde foi diretora-geral sénior e responsável pelos serviços financeiros.

A federação das seguradoras europeias vai ter nova diretora-geral a partir de 4 de novembro, Thea Utoft Høj Jensen vai suceder a Michaela Koller, que ocupou o cargo ao longo de 18 anos. “Senti que era o momento certo para renunciar o cargo de diretora-geral”, explica Michaela Koller.

Michaela Kooler, diretora-geral cessante da Insurance Europe, Frédéric de Courtois, presidente da Insurance Europe e diretor-geral adjunto do grupo AXA e Thea Utoft Høj Jensen que irá assumir as funções de diretora-geral da Insurance Europe no início de novembro.

Jensen leva consigo “quase duas décadas de experiência no setor dos serviços financeiros e nos assuntos europeus, tendo trabalhado tanto no setor privado como no público, incluindo para o governo dinamarquês.”, lê-se no comunicado da Insurance Europe.

Ao longo dos cerca de 13 anos em serviços e políticas governamentais, representou o governo dinamarquês em Bruxelas como conselheira para os serviços financeiros na representação permanente da Dinamarca junto da União Europeia (UE).

Neste cargo, negociou propostas legislativas com impacto no setor financeiro, como financiamento sustentável e regras prudenciais para empresas de investimento.

Antes disso, foi conselheira especial da autoridade de supervisão financeira dinamarquesa, onde trabalhou em negociações com o Conselho da União Europeia. Segundo o jornal Politico, enquanto diplomata, destacou-se pela sua compreensão da política das iniciativas de combate ao branqueamento de capitais.

Thea Utoft Høj Jensen estava desde maio de 2019 na empresa global FTI Consulting, onde foi diretora-geral sénior e responsável pelos serviços financeiros, tendo dirigido os trabalhos no domínio das fintech e da banca com clientes como a Ciatdel e Shopify. Deixo este cargo deixou para trás este mês.

“A sua vasta experiência de trabalho dentro e fora das instituições da União Europeia, aliada ao seu vasto conhecimento do setor dos serviços financeiros, será um grande trunfo para a federação.”, assinalou Frédéric de Courtois. O presidente da Insurance Europe e diretor-geral adjunto do grupo AXA lamenta a saída de Michaela referindo que “deixou uma federação mais forte, muito respeitada e incrivelmente bem gerida, alicerces que não tenho dúvidas de que Thea irá desenvolver no futuro”.

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Ex-CESCE nomeado para head of credit solutions da Verlingue Portugal

  • ECO Seguros
  • 6 Outubro 2024

Esta nomeação insere-se no novo plano estratégico da corretor que visa duplicar o volume de negócios do grupo nos próximos quatro anos, atingindo os 800 milhões de euros.

A Verlingue Portugal nomeou Orlando Coutinho para o cargo de head of credit solutions. O gestor vai entrar em funções ainda este mês, depois de 19 anos na Companhia Espanhola de Seguros de Crédito à Exportação (CESCE), onde desempenhou funções de diretor de clientes preferentes e estava desde janeiro deste ano como diretor regional da zona norte.

Orlando Coutinho será o novo head of credit solutions da Verlingue Portugal e vê o novo cargo como uma oportunidade concedida “neste contexto de progressivas competitividade nos ramos de seguros que me ficarão adstritos” e assinala ainda que quer “acrescentar e contribuir” para os objetivos do grupo.

Segundo o comunicado da corretora, enquanto head of credit solutions, Orlando Coutinho “será o responsável nacional pelo departamento de Seguros de Caução, Seguros de Crédito e Factoring, fazendo o acompanhamento e gestão dos clientes com seguros nestes ramos.”. A sua missão serádesenvolver e implementar políticas e estratégias para gestão destes ramos de seguro identificando novas oportunidades de cross selling e upselling”.

Orlando Coutinho vai reportar operacionalmente a Ricardo Santos, diretor-geral da área técnica da corretora.

Há mais de 25 anos no setor segurador, o gestor passou pela administração de várias empresas do setor público e privado. O gestor iniciou a sua carreira com uma licenciatura em Ciências Sociais e Políticas, é pós-graduado em Economia e mestre em Filosofia Política. O especialista conta ainda com várias especializações na área dos seguros, coaching e gestão de equipas.

A sua vasta experiência e profundo conhecimento no setor segurador serão fundamentais para fortalecer ainda mais o nosso compromisso em oferecer soluções inovadoras e de alta qualidade aos nossos clientes, identificar novas oportunidades de crescimento e contribuir para o sucesso contínuo da Verlingue em Portugal.”, declara Luiza Fragoso Teodoro, CEO da Verlingue Portugal.

Esta nomeação insere-se no novo plano estratégico da corretora – ‘Better Future 28′ (traduz-se para Futuro Melhor 28) – que visa duplicar o volume de negócios do grupo nos próximos quatro anos, atingindo os 800 milhões de euros. A estratégia é composta por quatro eixos estratégicos: crescimento orgânico e externo; desenvolveste do capital humano; inovação tecnológica e impacto positivo.

Nesse sentido, Orlando vê a proposta como uma oportunidade concedida “neste contexto de progressiva competitividade nos ramos de seguros que me ficarão adstritos” e assinala ainda que quer “acrescentar e contribuir” para os objetivos do grupo.

A corretora entrou em Portugal em 2020 e, ocupa o quinto lugar no ranking nacional em volume de negócios e lucros.

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