Taxas à importação de carros elétricos chineses vão mesmo avançar. Portugal e mais 11 países abstêm-se na votação

Proposta foi votada esta sexta-feira. Portugal e mais 11 Estados-membros deverão ter-se abstido e cinco votado contra, mas proposta está em condições de avançar. Taxas chegam aos 45%.

As novas taxas da União Europeia (UE) sobre a importação de carros elétricos chineses vão mesmo avançar, depois de a proposta da Comissão Europeia ter sido votada, esta sexta-feira. Apesar de os resultados não serem públicos, a Euronews revela que Portugal e 11 Estados-membros abstiveram-se de votar e cinco países, um deles a Alemanha, votaram contra.

“A proposta da Comissão Europeia de instituir direitos de compensação definitivos sobre as importações de veículos elétricos provenientes da China obteve hoje o apoio necessário dos Estados-Membros da UE para a adoção de direitos aduaneiros. Este facto representa mais um passo no sentido da conclusão do inquérito antissubvenções da Comissão”, lê-se no comunicado divulgado esta sexta-feira.

Estando agora em condições de avançar, os Estados-membros deverão adotar a partir de novembro novas taxas sobre a importação de veículos elétricos chineses, às quais acrescem os 10% atualmente em vigor. Isto significa que, na prática, alguns fabricantes de automóveis chineses serão em breve confrontados com taxas aduaneiros superiores a 45% quando tentarem introduzir os seus produtos no mercado da União Europeia.

A taxa mais elevada, 35,3%, será aplicada aos modelos elétricos produzidos pela SAIC Motor Corporation, uma das maiores produtoras de automóveis na China, e aos restantes produtores que não colaboraram na investigação anti subsídios levada a cabo pelo executivo comunitário, em 2023.

Seguem-se os produtores de automóveis eléctricos na China que embora tenham colabordo no inquérito não foram visados individualmente, tendo sido aplicada uma taxa adicional de 20,7%. Já os veículos da Geely serão taxados em 18,8%, e os da BYD em 17%.

Além dos modelos chineses, também os carros produzidos pela Tesla na China serão visados pelos novos imposto da União Europeia. No entanto, a penalização será mais leve, 7,8%.

Segundo a Euronews, além de Portugal, também a Bélgica, a República Checa, a Grécia, a Espanha, a Croácia, o Chipre, o Luxemburgo, a Roménia, a Suécia e a Finlândia ficaram de fora da votação. Embora a maioria dos 27 Estados-membros se tenham abstido de votar, o facto de representarem, no seu conjunto, 31,36% da população da União Europeia, faz com que esta abstenção não tenha força o suficiente para bloquear a proposta. Para a sua aprovação 10 Estados-membros que representam 45,99% da população da UE, incluindo a França e a Itália, votaram a favor. Perante este cenário, os regulamentos da UE permitem que a Comissão avance com a proposta.

Já a Alemanha, juntamente com a Hungria, Malta, Eslovénia e Eslováquia, votaram contra. O posicionamento do chanceler alemão Olaf Scholz já era esperado, uma vez que nos últimos dias Berlim lançou vários apelos ao executivo comunitário para que reconsiderasse a proposta por receios de uma guerra comercial com Pequim. Espanha chegou a assumir a mesma posição, mas no final optou por abster-se da votação.

Da China será expectável algum tipo de retaliação, e a própria Comissão Europeia está ciente disso. Na mesma nota, o executivo comunitário informa que os dois blocos “continuam a trabalhar arduamente para explorar uma solução alternativa totalmente compatível com a Organização Mundial do Comércio (OMC)”.

Numa conferência de imprensa, o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer escusou-se a fazer comentários sobre uma eventual retaliação chinesa, frisado que “as negociações entre os dois agentes estão a decorrer no sentido de encontrar uma solução que vá em linha com a OMC”.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h12)

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Regras de transferência de jogadores da FIFA violam lei da UE, diz justiça europeia

  • ECO
  • 4 Outubro 2024

Em causa está a tentativa de contratação do jogador francês Lassana Diarra por um clube belga. TJUE considera que as regras em vigor podem dificultar a liberdade de circulação dos futebolistas.

As atuais regras de transferência da FIFA não respeitam as leis da União Europeia (UE). A deliberação foi tomada esta sexta-feira pelo Tribunal de Justiça da UE (TJUE) a propósito de um caso que remonta a 2014 e que envolve o antigo jogador francês Lassana Diarra, nomeadamente a sua tentativa de contração pelo clube belga Charleroi.

De acordo com o Regulamento sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadores (RSTP) da FIFA, um jogador que rescinda um contrato antes do seu termo “sem justa causa” é responsável pelo pagamento de uma indemnização ao clube. Quando o jogador se junta a um novo clube, este é solidariamente responsável pelo pagamento dessa indemnização.

No entanto, numa nota divulgada, o TJUE considera que “as regras em questão são suscetíveis de dificultar a liberdade de circulação dos futebolistas profissionais que pretendam desenvolver a sua atividade, indo trabalhar para um novo clube”.

Perante esta realidade, os juízes do TJUE consideram que as regras sujeitam os jogadores e os clubes que os pretendem contratar “a riscos jurídicos significativos, a riscos financeiros imprevisíveis e potencialmente muito elevados”, bem como a “riscos desportivos consideráveis”, que, no seu conjunto, “são suscetíveis de dificultar a transferência internacional dos referidos jogadores”.

No que respeita ao direito da concorrência, o Tribunal de Justiça declara que as regras têm por objetivo restringir, “ou mesmo impedir”, a concorrência transfronteiriça que poderia existir entre todos os clubes de futebol profissional estabelecidos no bloco.

O caso de Diarra remonta a 2013. O jogador francês tinha assinado um contrato de quatro anos com o Lokomotiv Moscovo nesse ano, que foi rescindido um ano depois, após Diarra ter ficado insatisfeito com alegados cortes salariais.

O antigo jogador do Arsenal, Chelsea e Real Madrid alegou que a sua procura de um novo clube, e a tentativa de contratação pelo Charleroi, foi dificultada pelas regras que estipulam que qualquer nova equipa seria solidariamente responsável com ele pelo pagamento de uma indemnização ao Lokomotiv.

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Filipa Franco entra na nova administração da Parpública. Nuno Pereira da Cruz vai liderar Assembleia Geral

Filipa Franco entra para o conselho de administração como vogal executiva para o mandato 2024-2026, enquanto Nuno Pereira da Cruz é o novo presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Filipa Franco

A Parpública informou esta sexta-feira, em comunicado à CMVM que foram eleitos, com efeitos a 1 de outubro de 2024, dois novos membros titulares dos órgãos sociais. Filipa Franco entra para o conselho de administração como vogal executiva para o mandato 2024-2026, enquanto o advogado Nuno Pereira da Cruz é o novo presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Filipa Franco, que entre 2017 e 2021 assumiu o cargo de head of listing na Euronext Lisbon, sendo responsável pela promoção do mercado de capitais em Portugal e acompanhamento das empresas cotadas, entra na nova equipa liderada por Joaquim Cadete, que substituiu José Realinho de Matos, afastado em agosto.

Este era o nome que faltava para completar a nova administração da Parpública, comandada agora pelo antigo diretor do mestrado de Finanças da Católica Lisbon School of Economics. João Pinhão regressa ao cargo de administrador financeiro da Parpública, que desempenhou entre 2020 e 2023, quando saiu para CFO da Companhia das Lezírias. Da equipa fazem ainda parte João Ferreira, que vem da Mercer Portugal, e Cristina Carvalho, jurista da Estamo e antiga sócia da sociedade de advogados CMS – Rui Pena, Arnaut.

Licenciada em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa, Filipa Franco era até agora gestora e consultora nas áreas da mobilidade elétrica, do setor financeiro e do mercado de capitais, e dá aulas na pós-graduação de Análise Financeira e no MBA do lisboeta ISEG.

Foi também diretora de Corporate Finance do Banco EFISA e subdiretora de Corporate Finance do Banco de Investimento Global (BIG). Entre 2012 e 2015, durante o Governo de Pedro Passos Coelho, foi adjunta do secretário de Estado das Finanças, tendo estado envolvida em vários processos de privatização e concessão de serviços públicos.

Parpública gere participações do Estado em 19 empresas

A Parpública, sociedade de capitais públicos criada em 2000 e sucessora da Partest, concentra as participações empresariais do Estado. Atualmente tem sob a sua alçada as participações em 19 empresas, oito das quais com controlo exclusivo: Estamo (gestora dos ativos imobiliários do Estado), Florestgal, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, a exploração agropecuária e florestal Companhia das Lezírias, o Circuito do Estoril, a Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores (SIMAB), a Fundiestamo e a Sagesecur (Sociedade de Estudos, Desenvolvimento e Participação em Projetos de Investimento Valores Mobiliários).

Já a participação na Águas de Portugal é de 81%, seguindo-se a CVP, que gere o Hospital da Cruz Vermelha em Lisboa (45%) e a falida Inapa com 44,89%. As participações geridas pela Parpública em outras empresas incluem a Galp Energia (8,02%), a MGI Capital (5%), o Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana (4,77%) e a Lisnave – tanto a divisão de estaleiros navais como de infraestruturas navais (2,97% e 2,08%, respetivamente).

É também de destacar a TAP, com uma participação de 1%, um dos dossiês mais ativos, nomeadamente numa altura em que se espera que o Governo avance com a privatização da companhia aérea. Na lista encontra-se ainda uma participação de 0,25% nos CTT – conhecida no início deste ano, embora tenha ocorrido entre 2020 e 2021 por ordem do anterior Governo -, assim como na Nos, ainda que a dimensão desta última não seja detalhada.

(Notícia em atualização)

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Negociação coletiva cresce e garante aumento salarial de 6,9%

Foram publicados 706 instrumentos de regulamentação coletiva do trabalho em 2023, mais 201 do que há um ano. É mais um ano de recuperação depois do recuo causado pela pandemia. Salários aceleram.

Num ano marcado por uma “extensa reforma” da lei do trabalho, a negociação coletiva cresceu. Em 2023 foram publicados mais 201 instrumentos de regulamentação coletiva do trabalho do que em 2022, o correspondente a um salto de quase 40%. O balanço é publicado esta sexta-feira pelo Centro de Relações Laborais, que também dá conta de que a contratação coletiva garantiu aumentos salariais de 6,9% no último ano. Mas grande parte desse reforço foi absorvida pela inflação.

“Portugal termina o ano de 2023 com um crescimento dos instrumentos de regulamentação coletiva (706) face a 2022 (505)”, lê-se no sumário executivo do relatório que está a ser apresentado esta sexta-feira de manhã no Ministério do Trabalho.

Aliás, o Centro de Relações Laborais analisou o período compreendido entre 2010 e o último ano e destaca que 2023 foi mesmo o melhor ano em termos de instrumentos de regulamentação coletiva publicados. “Os melhores anos da série são 2010, 2019, 2022 e 2023, respetivamente 534, 524, 505 e 706 instrumentos”, realça o estudo agora conhecido.

Por outro lado, os aumentos salariais garantidos pela negociação coletiva aceleraram no último ano. Em 2022, os salários tinham crescido 5,5%, neste âmbito. Já em 2023, dispararam 6,9%.

Ainda assim, em termos reais, a subida dos vencimentos foi de apenas 0,1% face a 2022, quando no ano anterior o aumento real tinha sido de quase 4%. Ou seja, grande parte do aumento nominal dos ordenados acabou por ser absorvida pela inflação em 2023.

O nível de crescimento nominal dos salários foi elevado (6,9%), mas, em termos reais, baixou significativamente (0,1%) face a 2022.

Centro de Relações Laborais

Também no que às remunerações diz respeito, o estudo divulgado nota que em 2023 o período médio de eficácia das tabelas salariais foi de 19,7 meses, o que corresponde a uma “descida assinalável comparativamente ao ano anterior (29,5 meses em 2022)”.

Já em linha com um relatório divulgado no verão pelo mesmo centro, com um período de análise mais alargado, conclui-se que em 2023 as convenções coletivas tiveram as condições salariais como um dos seus grandes focos. É de assinalar, contudo, que as cláusulas remuneratórias “raramente se cingem à definição da retribuição e por profissões“, sublinha o Centro de Relações Laborais.

Além do salário base, a negociação coletiva abrangeu a remuneração do trabalho suplementar, do trabalho por turnos e da isenção de horário, bem como os prémios e as regras de progressão.

“Em 2023, as diversas vias de valorização salarial do trabalhador são, de facto, um ponto importante da negociação coletiva, dada a multiplicidade de atualizações remuneratórias que podem conduzir à valorização salarial do trabalhador”, é salientado, assim, na análise apresentada esta manhã.

Dez convenções debruçam-se sobre direito a desligar

O direito a desligar está na lei do trabalho desde o arranque de 2022. Tem ainda fraca expressão na negociação coletiva, mas já começa a dar sinais de vida.

De acordo com o relatório do Centro de Relações Laborais, dez convenções debruçaram-se em 2023 sobre este tema. “Com a particularidade de, em todas elas, o tema ser disciplinado pela primeira vez“, destaca-se.

Por outro lado, quanto ao teletrabalho, o estudo agora publicado observa de que em 2023 foram “17 as primeiras convenções e revisões globais que disciplinam as condições de prestação de trabalho” neste regime.

“No essencial, a lei determina o recorte da figura do teletrabalho, permitindo a definição por regulamento interno da empresa das atividades e das condições em que a adoção do teletrabalho poderá ser aceite e prevê, ainda, a celebração de acordo escrito com o trabalhador, onde deve constar um conjunto de elementos de natureza operativa que possibilita a aplicação do regime à situação concreta”, sublinha o Centro de Relações Laborais.

A análise adianta também que “é digno de nota a pluralidade de soluções convencionais encontradas em 2023“, no que diz respeito aos modelos que combinam trabalho presencial e remoto. “Os modelos híbridos são muito frequentes“, salientou, na apresentação desta manhã, Paula Agapito, coordenadora executiva do referido centro.

Outro tema presente na contratação coletiva de 2023 foi o descanso, com 32% das convenções a regularem o período de férias. “Há várias modalidades dentro da matriz habitual. Cumpre assinalar o papel da negociação coletiva num conjunto de majorações atribuídas para além dos 22 dias úteis de férias concedidos pela lei“, enfatizam os especialistas do Centro de Relações Laborais.

Quanto ao impacto das dezenas de alterações feitas no ano passado à lei do trabalho na negociação coletiva, às autoras do estudo esclareceram, na sessão que decorreu no Ministério do Trabalho, que procuraram apurar esse efeito, mas chegaram à conclusão que não tinha sido significativo, no que diz respeito ao conteúdo da contratação coletiva.

Ministra destaca “soluções inovadoras” na negociação coletiva

A ministra do Trabalho considera que “não é de estranhar” que a chamada Agenda do Trabalho Digno ainda não tenha tido grandes reflexos na contratação coletiva. Maria do Rosário Palma Ramalho destaca, porém, que foram encontradas “soluções inovadoras” na negociação coletiva, que merecem destaque.

Por exemplo, a negociação entre sindicatos e empregadores relativamente aos sistemas complementares de segurança social, identificou a governante, que notou que estas soluções são particularmente importantes tendo em conta que “os valores das pensões são baixíssimos”.

Por outro lado, no que diz respeito ao teletrabalho, Palma Ramalho atirou que o regime previsto na lei do trabalho olha para este regime como “um sucedâneo do trabalho presencial”. “Está desfasado da realidade e as convenções coletivas regulam o trabalho híbrido“, salientou.

O Governo está ativamente empenhado na promoção coletiva e até em retirar alguns condicionalismos que ela tem tido. Não o fará, contudo, sem ser pela via da Concertação Social.

Maria do Rosário Palma Ramalho

Ministra do Trabalho

A ministra do Trabalho afirmou que estes são “pontos em que se evidencia a capacidade de inovação da negociação coletiva“.

Palma Ramalho aproveitou também para sublinhar que “o Governo está ativamente empenhado na promoção coletiva e até em retirar alguns condicionalismos que ela tem tido“. “Não o fará, contudo, sem ser pela via da Concertação Social“, garantiu.

Notícia atualizada às 11h08

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Fundo espanhol compra shoppings em Loures, São João da Madeira e Seixal por 176,5 milhões

  • Lusa
  • 4 Outubro 2024

LoureShopping (Loures), 8ª Avenida (São João da Madeira) e Rio Sul (Seixal) passam para as mãos fundo de investimento imobiliário espanhol Castellana Properties, que pagou 176,5 milhões de euros.

LoureShopping (Loures), 8ª Avenida (São João da Madeira) e Rio Sul (Seixal). O fundo de investimento imobiliário espanhol Castellana Properties fechou esta sexta-feira a compra das empresas proprietárias de três centros comerciais no país por 176,5 milhões de euros.

A operação, realizada através da subsidiária portuguesa Caminho Propício, foi financiada maioritariamente com 108,4 milhões de euros em empréstimos de curto prazo concedidos pelo fundo Vukile Property Fund, disse a Castellana Properties em comunicado enviado à bolsa de Madrid.

Em troca, a partir de janeiro de 2025, 20% das ações da Caminho Propício serão detidas pela RMB Investments and Advisory Proprietary, uma empresa constituída na África do Sul e que faz parte do grupo de serviços financeiros FirstRand.

A Castellana Properties celebrou ainda um contrato de financiamento hipotecário com o Banco Santander Totta no valor de 72,5 milhões de euros, com a duração de cinco anos e taxa de juro fixa em condições de mercado.

A operação conta ainda com a participação do Banco BPI, da Caixa Geral de Depósitos e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo.

Com este acordo, a Castellana Properties sublinhou que está a diversificar as suas fontes de financiamento.

O LoureShopping está localizado em Loures e conta com mais de 29 mil metros quadrados, enquanto a 8ª Avenida fica em São João da Madeira e tem uma área de quase 22 mil metros quadrados e a Rio Sul está localizada no Seixal e tem mais de 23.500 metros quadrados.

A Castellana Properties possui centros comerciais e galerias. O fundo conta atualmente com 15 ativos que totalizam 373.815 metros quadrados distribuídos pelas várias regiões de Espanha.

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Nova greve dos funcionários fecha várias escolas no país

  • Lusa
  • 4 Outubro 2024

Trabalhadores não docentes realizam uma greve nacional, exigindo a criação de carreiras especiais, aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

A greve dos trabalhadores não docentes obrigou ao fecho das cinco escolas do Agrupamento Dona Mafalda, em Gondomar, “e de muitas outras pelo país fora”, disse o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.

“Estas [do agrupamento] estão todas fechadas como se previa. Este é também um dos concelhos onde há mais falta de trabalhadores. Mas há mais e muitas pelo país todo (…). Os trabalhadores [não docentes] estão tristes porque veem algumas carreiras a serem valorizadas, nomeadamente na educação, mas eles nada”, disse Orlando Gonçalves, do STFPSN.

À Lusa, sem precisar dados e remetendo para o ponto de situação que a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) fará a meio da manhã, o dirigente sindical indicou que no Porto também estão fechadas as escolas Escola António Nobre e Filipa de Vilhena, e em Vila Nova de Gaia, a Secundária de Canelas.

“Estamos num momento de aprovação e negociação do Orçamento do Estado para 2025. Era fundamental termos reunido antes desta data até porque se houvesse medidas que o Governo quisesse assumir deveriam estar previstas no orçamento”, disse.

Orlando Gonçalves lamentou que tenha estado agendada uma reunião entre a tutela e os sindicatos para 28 de agosto que, disse, “foi desconvocada pelo ministro que não voltou a marcar data” e apontou o dedo à “injusta desvalorização” desta classe profissional.

“O pessoal não docente é fundamental para o funcionamento das escolas e para o bem-estar dos alunos”, referiu.

Após uma concentração em Rio Tinto, no concelho de Gondomar, dezenas de trabalhadores não docentes do Norte seguiram de autocarro para Lisboa, onde vão participar na manifestação marcada para as 14:30 junto à Basílica da Estrela, iniciativa seguida de uma marcha até ao edifício do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, que funciona junto à Avenida 24 de Julho.

Os trabalhadores não docentes exigem a criação de carreiras especiais, aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

Na quarta-feira, Artur Sequeira, dirigente do FNSTFPS, antecipou uma greve muito participada, que levará ao encerramento da maioria das escolas, mantendo-se abertas apenas uma minoria que não conseguirá garantir a segurança dos alunos.

A FNSTFPS também pede uma revisão da portaria de rácios que aumente o número de trabalhadores, defendendo que é preciso desenhar uma portaria que “não seja baseada em princípios economicistas mas sim em números reais para que a escola pública possa ser de qualidade”.

O fim da precariedade e um reverso no processo de municipalização são lutas dos trabalhadores, que lembram que “neste momento, a escola pública tem uma leitura de 297 municípios, em que cada um vê a escola à sua maneira”, além de as escolas estarem dependentes do orçamento das autarquias: “As que têm muito dinheiro podem fazer algumas coisas, mas depois há outras que não podem”, alertou.

Na sequência do processo de descentralização, os trabalhadores não docentes passaram a ser contratados pelas autarquias, mas o próprio ministro da educação já defendeu a necessidade de repensar a situação desses profissionais.

Numa carta enviada aos não docentes no início do ano letivo, Fernando Alexandre referia que o seu ministério iniciará trabalhos com a Associação Nacional de Municípios Portugueses e com representantes sindicais.

Notícia atualizada às 9h48 com mais informações

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Passe ferroviário, Agência para o Clima e simplificação de regras nas renováveis. Vem aí novo pacote para o ambiente

  • ECO
  • 4 Outubro 2024

No Conselho de Ministros extraordinário agendado para esta sexta-feira, o Governo irá apresentar um "pacote" de medidas ligadas ao ambiente. Conheça as medidas já conhecidas.

O Governo vai realizar esta sexta-feira, no Entroncamento, um Conselho de Ministros extraordinário que servirá para apresentar um pacote de medidas na área do ambiente. Além de apresentar os detalhes sobre o novo passe ferroviário, o Executivo vai ainda anunciar um alargamento do passe social gratuito para os jovens até aos 23 anos. Com esta alteração na medida, que será suportada, em parte, com 35 milhões de euros do Fundo Ambiental, modalidade passará a abranger mais 200 mil jovens, avança o Expresso.

Incluído no pacote de medidas estará a oficialização da nova “Agência para o Clima“, considerada por fonte oficial do Ministério do Ambiente e Energia (MAEn) como o “braço operacional na transição climática, tendo por missão assegurar a gestão e a coordenação geral dos fundos, programas e projetos nacionais, europeus e internacionais, a cargo da área governativa do Ambiente e Energia”.

Será ainda aprovada uma simplificação das regras nos licenciamentos de projetos de grande e pequena dimensão na área das energias renováveis. O MAEn esclarece que a simplificação da lei servirá para “facilitar a criação de mais comunidades de energia para autoconsumo e duplicar a distância permitida entre os consumidores que as vão criar nas regiões de baixa densidade populacional, incentivando a sua criação no interior do país”. A simplificação será dirigida a pequenos consumidores, como condomínios, universidades e pequenas empresas.

Passe no Intercidades com reserva obrigatória

O Passe Ferroviário Verde vai ser válido no serviço Intercidades, em segunda classe, sendo obrigatória a “reserva de lugar antecipada”, mas com um limite de antecedência máxima de 24 horas. Será ainda permitido reservar lugar, sem custos, no máximo para duas viagens distintas por dia.

Segundo um documento da CP, a que a Lusa teve acesso, a reserva “terá de ser feita nas bilheteiras da CP e nas novas Máquinas de Venda Automática instaladas nas estações da área Metropolitana de Lisboa”. Posteriormente – num prazo que o documento indica que será em breve – a reserva de viagem para o Intercidades ficará disponível na bilheteira online e na App da CP.

De fora do alcance deste passe ferroviário ficam os serviços Alfa Pendular e Internacional Celta, e a primeira classe dos serviços Intercidades e InterRegional.

Relativamente aos comboios urbanos, o documento indica que o Passe Ferroviário Verde pode ser usado em todos os urbanos de Coimbra, mas nos de Lisboa e do Porto a utilização está limitada às viagens fora das respetivas áreas metropolitanas.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 4 de outubro

  • ECO
  • 4 Outubro 2024

Ao longo desta sexta-feira, 4 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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“Não é irrecusável”. PS vai apresentar “em breve” contraproposta ao Governo para viabilizar Orçamento

  • ECO
  • 4 Outubro 2024

Pedro Nuno Santos "quer evitar eleições", mas Alexandra Leitão assinala que o partido “não concorda” com as modulações propostas pelo Governo no IRS Jovem e que no IRC “o ponto não é ser 2% ou 1%”.

Pedro Nuno Santos vai apresentar “em breve” uma contraproposta à que foi entregue pelo Governo para as negociações do Orçamento do Estado. Propôs ao PS a redução do IRC para 20% em 2025 e modelação do IRS Jovem, isto é, não deixou cair as duas linhas vermelhas apontadas pelos socialistas, mas avançou com algumas cedências.

Na quinta-feira à noite, à saída da sede do PS, para onde se deslocou depois do encontro ao final da tarde com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, o secretário-geral socialista deixou uma porta aberta à negociação. “Nós queremos evitar eleições e queremos evitar um chumbo do Orçamento. Daremos o nosso contributo”, respondeu.

Nós queremos evitar eleições e queremos evitar um chumbo do Orçamento. Daremos o nosso contributo.

Pedro Nuno Santos

Secretário-geral do PS

Também a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, reconheceu a “aproximação”, mas assinalou que a contraproposta do Executivo “não é irrecusável”. Sobre o IRS Jovem, a deputada indicou que o partido “não concorda” com as modulações propostas: o alargamento da aplicação dos 30 para os 35 anos e da duração da medida de cinco para 13 anos.

quanto ao IRC, Alexandra Leitão resumiu que “o ponto não é ser 2% ou 1%”, mas “uma política pública de que o PS discorda”, recordando que o objetivo final do Executivo é chegar aos 17% no final da legislatura. “Esta é uma linha vermelha que não foi cumprida”, sentenciou.

Pedro Delgado Alves, outro destacado dirigente do PS, em declarações na SIC Notícias, corroborou que no IRS Jovem “continua a haver uma perda de receita substancial” e que só o alargamento da medida a não licenciados foi proposta pelo PS, indiciando igualmente que os socialistas farão finca-pé no que toca ao alargamento na idade e no tempo.

Pedro Delgado Alves, Pedro Nuno Santos e Alexandra Leitão durante o debate quinzenal na Assembleia da RepúblicaHugo Amaral/ECO 3 outubro, 2024

Já numa intervenção no canal Now, Fernando Medina reconheceu que o Governo “fez um esforço sério de aproximação”, falando numa “vitória do PS”, mas repetiu as críticas de outros responsáveis socialistas à ideia “excessiva” de passar dos cinco para os 13 anos de aplicação do IRS Jovem. Ainda assim, o ex-ministro das Finanças confia que “estamos no bom caminho para a viabilização do Orçamento do Estado”.

O Governo fez um esforço sério de aproximação ao PS. (…) Estamos no bom caminho para a viabilização do Orçamento do Estado.

Fernando Medina

Ex-ministro das Finanças

Segundo adiantou à Lusa fonte do partido, Pedro Nuno Santos vai reunir-se na terça-feira à noite com o grupo parlamentar socialista sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), ou seja, dois dias antes de terminar o prazo para o Governo entregar o documento na Assembleia da República.

O Expresso noticia esta sexta-feira que a estratégia do líder do PS tem sido definida mais em conversas privadas com os dirigentes do que em reuniões da direção – ainda não houve qualquer encontro depois das férias – e cita dirigentes do partido a assinalar que “ir para eleições por causa de um ponto de IRC não é sustentável” e “seria muito difícil de explicar”. Uma situação que poderia ser “trágica” para o partido, por dar a Montenegro o argumento ao eleitorado de que quis baixar os impostos e o PS não deixou.

Miranda Sarmento: IRS Jovem e IRC “idealmente fora” da discussão do OE

Esta sexta-feira, num artigo de opinião publicado no Jornal Económico, o ministro das Finanças sublinha que “é necessário baixar o IRS sobre os jovens” e também “fundamental baixar a carga fiscal das empresas”, notando que “Portugal tem a segunda taxa nominal marginal, em sede de IRC, mais elevada da OCDE e uma das taxas efetivas marginais mais elevadas”. “Os investidores estrangeiros olham para estes números antes de tomarem decisões de investimento”, argumenta o governante.

Por outro lado, defende Joaquim Miranda Sarmento, “como temos defendido desde o início, estas duas alterações estruturais aos impostos devem ser discutidas de forma autónoma, com um debate sério e rigoroso, dando tempo ao Parlamento para se pronunciar, idealmente fora do âmbito da discussão do Orçamento do Estado”.

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Albert Zorrilla, novo Diretor Geral da Zitro Espanha

  • Servimedia
  • 4 Outubro 2024

A Zitro nomeou Albert Zorrilla como seu novo Diretor Geral para Espanha, com o objetivo de reforçar a sua posição num dos mercados-chave da empresa.

Com uma sólida formação em negócios internacionais, marketing, comércio eletrónico e estratégias multicanal, Zorrilla traz consigo mais de dez anos de experiência no setor, onde se destacou pelo seu profundo conhecimento do mercado e pela obtenção de importantes resultados em operações de retalho e digitais.

Ao longo da sua carreira, Albert Zorrilla demonstrou as suas capacidades de gestão empresarial e de liderança de equipas, qualidades que coloca agora ao serviço da Zitro. Além disso, o seu conhecimento da legislação do jogo e a sua estreita colaboração com os reguladores regionais e as associações do setor reforçam o seu perfil como o líder certo para esta nova fase.

Com a sua chegada, Albert Zorrilla contribuirá para a inovação e a implementação de novas estratégias que consolidarão ainda mais a posição da empresa como fornecedora do setor. Segundo a empresa, a sua experiência permitir-lhe-á liderar o crescimento da Zitro em Espanha e enfrentar os desafios do futuro “com uma abordagem de vanguarda e estratégica”.

“A entrada de Albert Zorrilla na Zitro representa uma oportunidade única para desenvolver ainda mais a liderança da empresa no mercado espanhol, mantendo o compromisso da empresa com a inovação e a excelência em todos os seus produtos e serviços”, acrescentou.

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Hoje nas notícias: offshore da Madeira, ambiente e malparado

  • ECO
  • 4 Outubro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Portugal só recuperou 66 milhões de ajudas ilegais da zona franca da Madeira. Passe social até aos 23 vai ser alargado e abranger mais 200 mil jovens. Governo vai iniciar negociações sobre alterações ao modelo de gestão das escolas a 21 de outubro. Estas são algumas das notícias em destaque esta sexta-feira.

Portugal ainda só recuperou 66 milhões de ajudas ilegais na Zona Franca da Madeira

O Estado português ainda só recuperou 66 milhões dos cerca de 840 milhões de euros que está obrigado a exigir às empresas da Zona Franca da Madeira que beneficiaram de uma redução do IRC durante vários anos de forma ilegal, por não cumprirem as regras de acesso a esse incentivo fiscal especial. Há contribuintes que se recusam a pagar e isso já obrigou a Autoridade Tributária e Aduaneira a emitir perto de 500 certidões de dívidas para tentar cobrar cerca de 450 milhões de euros em falta.

Leia a notícia completa em Público (acesso pago).

Governo aprova passe social gratuito até aos 23 anos e simplifica regras para energias renováveis

No Conselho de Ministros extraordinário desta sexta-feira, o Governo vai anunciar um alargamento do passe social gratuito para todos os jovens até aos 23 anos, independentemente de estudarem ou não. Com esta alteração, a medida passa a abranger, pelo menos, mais 200 mil jovens. Ademais, irá oficializar a “Agência para o Clima”, “o braço operacional na transição climática, tendo por missão assegurar a gestão e a coordenação geral dos fundos, programas e projetos nacionais, europeus e internacionais, a cargo da área governativa do Ambiente e Energia”. O pacote de medidas do Ministério do Ambiente, a serem anunciadas esta tarde, inclui ainda a simplificação das regras nos licenciamentos de projetos de grande e pequena dimensão na área das energias renováveis.

Leia a notícia completa em Expresso (acesso pago).

Governo vai mudar gestão das escolas

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação vai rever o modelo de gestão das escolas. Manuel Teodósio, vice-secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE) indicou que um novo modelo de gestão começará a ser discutido com os sindicatos no dia 21 de outubro, com vista a estar concluída no primeiro trimestre de 2025. “Em cima da mesa estará a forma de eleição dos diretores, o grau de autonomia das escolas e outros temas. A FNE está a auscultar os professores sobre estas matérias”, lê-se na notícia.

Leia a notícia completa em Correio da Manhã (acesso pago).

Santander vende 160 milhões de malparado

O Santander Portugal colocou à venda uma carteira de malparado no valor de 160 milhões de euros, com a maioria a ser crédito malparado (unlikely to pay) de grandes devedores. Esta carteira de non-performing loans (NPL) é mista, entre secured e unsecured, mas as grandes posições são créditos com garantias. O mercado de venda de crédito malparado pelos bancos acontece numa altura em que o Governo diz ter uma proposta legislativa de transposição da diretiva relativa aos gestores e compradores de créditos, com a finalidade de salvaguardar a proteção dos consumidores.

Leia a notícia completa em Jornal Económico (acesso pago).

Grupo dinamarquês despede uma centena em Gaia após incêndio na fábrica

Três meses depois de ter sofrido um incêndio, a DAT-Schaub Portugal, sediada em Vila Nova de Gaia, vai avançar com um lay-off, 25 rescisões amigáveis e um despedimento coletivo de 125 trabalhadores. Na altura do incêndio, a administração da empresa dinamarquesa garantiu que os funcionários continuariam em funções até finais de agosto, com os salários e subsídios de férias assegurados, apesar de toda a área de produção ter ficado destruída. No entanto, e face à duração das obras de recuperação da produção e a intenção de vir a construir uma fábrica de menor dimensão, a administração comunicou aos funcionários uma redução dos quadros.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

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Alsea, RBI, Restalia, McDonald’s e Areas lideram por número de restaurantes no ranking da restauração organizada

  • Servimedia
  • 4 Outubro 2024

A restauração organizada está a atravessar um bom momento em Espanha.

No ano passado, o setor registou um volume de negócios superior a 10.000 milhões de euros, consolidando e crescendo em relação aos níveis anteriores à pandemia e demonstrando a solidez de um setor que conquistou o favor dos consumidores e também dos investidores e empresários.

25% dos 16.000 restaurantes que fazem parte de uma grande cadeia em Espanha pertencem a 5 grandes grupos, com um total de mais de 4.000 restaurantes. Estes operadores, que lideram um mercado em plena expansão, são a Alsea, a RBI, a Restalia, a McDonald’s e o Grupo Areas.

Embora o nome do principal operador em Espanha não seja muito reconhecido pelos consumidores, as marcas que gere são-no. A Alsea é o operador de restauração responsável por marcas tão populares como a Domino’s Pizza, Starbucks, Ginos e Vips. Presente na América Latina e na Europa, possui um total de 13 marcas a nível mundial. Em Espanha, opera 7 marcas, incluindo, para além das VIPs acima mencionadas, a Foster’s Holywood e a TGI Fridays, com um total de 1.125 restaurantes.

O segundo operador por número de estabelecimentos em Espanha é a RBI, sigla de Restaurant Brands Iberia, propriedade do fundo de investimento Cinven, que detém a Master Franchise da Burger King, Tim Hortons e Popeyes em Espanha e Portugal. Os seus 905 restaurantes no nosso país conferem-lhe a posição de prata neste ranking.

Em terceiro lugar está a Restalia, o nome da holding que detém marcas nacionais tão conhecidas como 100 Montaditos, The Good Burger, Cervecería La Sureña e as mais jovens Pepe Taco e Panther. Com mais de 700 pontos de venda, este grande operador tem também uma característica distintiva, pois é a exceção no setor, uma vez que continua a ser, após 25 anos de história, o único grande grupo que continua a pertencer ao seu fundador. O controlo do grupo continua nas mãos do empresário José María Capitán, que não cedeu nenhuma percentagem do seu capital aos investidores.

A cadeia americana McDonald’s, que conta com 600 pontos de venda em Espanha, é a quarta da lista. A marca anunciou ambiciosos planos de expansão no nosso país que incluem a abertura de 200 novas franquias nos próximos 4 anos, com o objetivo de chegar aos 800 restaurantes em 2028.

O top 5 é completado pelo Grupo Areas, um operador que agrupa diferentes marcas com presença em aeroportos, estações, áreas de serviço e postos de gasolina. Conta com um total de 605 pontos de venda em Espanha.

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