Bloom lança concurso para selecionar três embaixadoras no TikTok

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  • 24 Dezembro 2024

No concurso podem participar mulheres entre os 18 e 30 anos, residentes em Portugal, com perfis no TikTok focados em conteúdos de beleza e que tenham, pelo menos, entre dois mil e 20 mil seguidores.

A Bloom lançou o concurso “Embaixadoras Bloom 2025”, com o objetivo de selecionar três criadoras de conteúdo no TikTok para representar a marca ao longo do próximo ano.

“Com foco na criatividade, autenticidade e paixão pelo universo da beleza, esta ação reforça o compromisso da Bloom e da Wells em conectar-se com um público jovem e digital, dando origem à primeira Bloom Squad em 2025“, explica a marca exclusiva da Wells em nota de imprensa.

No concurso podem participar mulheres entre os 18 e os 30 anos, residentes em Portugal, com perfis no TikTok focados em conteúdos de beleza e que tenham, pelo menos, entre dois mil e 20 mil seguidores. As inscrições estão abertas até dia 5 de janeiro de 2025 e podem ser efetuadas na página oficial.

As participantes devem “demonstrar a sua criatividade”, com a publicação de um vídeo no TikTok que recrie o lançamento ou a apresentação de um produto de skincare ou acessório de beleza, utilizando o hashtag oficial do concurso #WellsBloomSquad.

Até 15 de janeiro serão selecionadas 20 finalistas, que receberão produtos Bloom para poderem desenvolver conteúdos entre 20 e 31 de janeiro de 2025. As três vencedoras serão anunciadas a 6 de fevereiro de 2025.

As vencedoras irão receber em primeira mão os novos lançamentos da Bloom, participar em eventos exclusivos e ter os seus conteúdos amplificados no TikTok oficial da Wells. Terão também a possibilidade de ganhar um prémio monetário no valor de mil euros para a criação de conteúdos exclusivos, “a atribuir no final de parceria e mediante os objetivos de colaboração definidos pela marca”.

Além disso, a vencedora que ficar em primeiro lugar terá a oportunidade de participar como modelo oficial num shooting da marca em Madrid, com voo e estadia de duas noites incluídos, com a possibilidade de levar um acompanhante.

O passatempo conta com o apoio das influenciadoras digitais Mariana Bossy, Inês Ribeiro e BU (brunaroqueneves), que estão a promover a iniciativa nas suas redes sociais, bem como a divulgar a coleção de Natal da marca.

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Israel prolonga por um ano estado de emergência

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

Os deputados aceitaram a recomendação do gabinete de segurança e prorrogaram a medida até 16 de dezembro de 2025

O parlamento de Israel prolongou esta terça-feira por um ano o estado de emergência imposto após os atentados perpetrados em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a atual ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

Os deputados aceitaram, assim, a recomendação do gabinete de segurança e prorrogaram a medida até 16 de dezembro de 2025, segundo o jornal The Times of Israel.

O estado de emergência já tinha sido prorrogado em maio, embora nessa ocasião tenha sido apenas por um período de seis meses. O Knesset aprovou igualmente uma expansão do Orçamento para 2024 e um aumento do limite máximo do défice para fazer face aos custos do conflito.

O limite máximo do défice está agora fixado em 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB), 1,1 pontos acima do nível atual.

A medida permitirá ao Governo israelita acrescentar cerca de 33 mil milhões de shekels (cerca de 8,645 mil milhões de euros) ao Orçamento de 2024, sendo a grande maioria destes fundos destinada a despesas militares, no meio de tensões na região e receios de uma maior desestabilização.

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Euribor a 6 meses volta a cair para mínimos desde dezembro de 2022

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

A taxa a três meses fixou-se assim em 2,715%, acima da taxa de seis meses (2,597%) e da de 12 meses (2,471%).

A Euribor voltou esta terça-feira a descer para mínimos a três e a seis meses, desde março de 2023 e dezembro de 2022, respetivamente, tendo avançado ligeiramente a 12 meses. A taxa a três meses fixou-se assim em 2,715%, acima da taxa de seis meses (2,597%) e da de 12 meses (2,471%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, desceu hoje para 2,597%, um novo mínimo em relação ao dia 19 de dezembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu esta terça, ao ser fixada em 2,715%, um novo mínimo desde 16 de março de 2023. Já no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, avançou hoje para 2,471%, face a segunda-feira.

A média da Euribor em novembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio. Neste período, a média da Euribor desceu 0,160 pontos para 3,007% a três meses (contra 3,167% em outubro), 0,214 pontos para 2,788% a seis meses (contra 3,002%) e 0,185 pontos para 2,506% a 12 meses (contra 2,691%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez este ano e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Norte, Lisboa e Algarve estão entre os destinos mais populares de inverno da Europa

A Comissão Europeia analisou as regiões mais populares no inverno, no ano inteiro e nos dois períodos em simultâneo e destacou a região do Norte, AML e Algarve como os mais populares.

Mesmo nos meses mais frios, o turismo em Portugal não arrefece. De acordo com os dados da Comissão Europeia, a região do Norte surge como uma das regiões da Europa que registou maiores níveis de concentração de estadias durante os meses de inverno, mais concretamente entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023.

Já a região de Lisboa além de ser dos destinos mais populares o ano inteiro, é também um dos destinos de eleição durante os meses mais frios, à semelhança do sul de Andaluzia e Catalunha, em Espanha.

Por seu turno, a região do Algarve, como é costume, é dos destinos mais populares na Europa durante o ano todo.

As 20 regiões com mais dormidas nos meses de inverno e no ano inteiroComissão Europeia

 

Os dados foram divulgados este ano, referentes ao 2022 e 2023, são da autoria da Comissão Europeia e servem para assinalar a época de Natal. Ao todo foram analisados três parâmetros: as regiões mais populares durante o ano inteiro; as regiões mais populares durante o ano inteiro e nos meses de inverno e as regiões com maior concentração de estadias durante os meses de inverno.

De acordo com os dados, em 2023, Maiorca foi a região mais visitada entre dezembro de 2022 e novembro de 2023, registando mais de 51 milhões de dormidas, seguida de Paris, com quase 44 milhões, e Roma, com 41 milhões. Berlim, a península da Ístria, na Croácia, Amesterdão e as ilhas Cíclades gregas registaram entre 25 e 29 milhões de dormidas em 2023.

No mesmo ano, registaram-se aumentos significativos em comparação com 2019 (entre 5,5 e 3,1 milhões de dormidas) em Copenhaga, na segunda maior cidade da Irlanda, Cork, em Munique, na ilha de Lanzarote, no Porto e na região francesa de Seine-et-Marne, revela a Comissão Europeia.

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Empresa de inteligência artificial de Elon Musk angaria mais de 5.700 milhões

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

A xAI quer aumentar a capacidade do seu supercomputador de IA, Colossus, duplicando o número de chips gráficos fabricados pelo líder da indústria Nvidia, de 100.000 para 200.000.

A empresa de inteligência artificial (IA) de Elon Musk, a xAI, anunciou que concluiu uma nova ronda de financiamento, no valor de 6.000 milhões de dólares (mais de 5.700 milhões de euros), para “acelerar o seu desenvolvimento”.

Num comunicado, citado pela AFP, a empresa do bilionário, que desenvolve produtos de inteligência artificial generativa e pretende ser um concorrente direto da OpenAI (ChatGPT), disse que o financiamento seria utilizado em particular para reforçar a “infraestrutura de ponta” da xAI.

A xAI quer aumentar a capacidade do seu supercomputador de IA, Colossus, duplicando o número de chips gráficos fabricados pelo líder da indústria Nvidia, de 100.000 para 200.000, a fim de treinar os seus modelos de inteligência artificial, como o Grok.

A Nvidia é um dos investidores desta última ronda, juntamente com a AMD, outro fabricante americano de semicondutores, bem como a Blackrock, a Sequoia Capital e a Morgan Stanley.

Lançada em julho de 2023, a xAi já tinha angariado 6.000 milhões de dólares em maio passado e está agora avaliada em cerca de 50.000 milhões de dólares (48.000 milhões de euros), segundo a CNBC. Elon Musk disponibilizou recentemente no X a Grok 2, capaz de gerar texto e todo o tipo de imagens a partir de uma simples consulta em linguagem corrente, suscitando debates sobre o risco de desinformação.

O multimilionário está a travar uma batalha com outros gigantes da tecnologia para estar na vanguarda do desenvolvimento da inteligência artificial generativa, que irrompeu na cena mundial com o lançamento do ChatGPT em 2022.

A Microsoft (principal investidor da OpenAI), a Google, a Amazon, a Meta e outros gastaram milhares de milhões de dólares e lançaram ferramentas que produzem facilmente textos, imagens e vídeos de qualidade surpreendente, e que agora também conduzem conversas orais.

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Mais de 25 mil refugiados sírios na Turquia regressaram ao seu país

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

A Turquia, que partilha uma fronteira de mais de 900 quilómetros com a Síria, continua a albergar cerca de 2,92 milhões de sírios que fugiram da guerra que assolou o país a partir de 2011.

Mais de 25 mil refugiados sírios atravessaram a fronteira turca para regressar ao seu país nos últimos 15 dias, após a queda do regime do presidente Bashar al-Assad, disse esta terça-feira o ministro do Interior turco, Ali Yerlikaya.

Um número anterior, divulgado pelas autoridades turcas, indicava 7.621 regressos da Turquia entre 9 e 13 de dezembro, os quatro dias que se seguiram à queda de Bashar al-Assad. A Turquia, que partilha uma fronteira de mais de 900 quilómetros com a Síria, continua a albergar cerca de 2,92 milhões de sírios que fugiram da guerra que assolou o país a partir de 2011, disse Yerlikaya à agência noticiosa estatal Anadolu.

Mais de 500.000 sírios vivem em Istambul, a maior cidade da Turquia, acrescentou. O ministro do Interior turco adiantou que serão criados gabinetes de gestão da migração na embaixada turca em Damasco, capital síria, e no consulado turco em Alepo, segunda maior cidade síria, para facilitar o processo de reinstalação dos refugiados na Síria.

Perante o forte sentimento anti-sírio da população, as autoridades turcas esperam que um grande número de refugiados regresse à Síria. Ancara vai permitir que um membro de cada família de refugiados viaje para a Síria e regresse três vezes durante o primeiro semestre de 2025, a fim de preparar a sua reinstalação.

Os refugiados sírios poderão também levar consigo os seus veículos, o que era impossível até agora, acrescentou Yerlikaya.

Numa ofensiva relâmpago iniciada em 27 de novembro, grupos rebeldes e ‘jihadistas’ liderados pela Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham – HTS, em árabe), tomou as posições das tropas governamentais sírias e, em poucos dias, apoderou-se de Alepo, a segunda maior cidade do país e, em grande parte, controlada pelo regime.

Bashar al-Assad, que esteve no poder 24 anos, foi derrubado no dia 8 de dezembro e fugiu com a família para a Rússia. A HTS é herdeira da antiga afiliada síria do grupo extremista Al-Qaida e classificada como grupo terrorista por países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e ainda a União Europeia.

O novo poder instalado em Damasco nomeou o político Mohammed al-Bashir como primeiro-ministro interino do Governo sírio de transição, cargo que assumirá até março de 2025.

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Municípios pedem verbas para recolher novos resíduos a partir de dia 1

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

Têxteis, resíduos perigosos e mobiliário também terão de passar a ser recolhidos pelas autarquias a partir de 1 de janeiro.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) considera que a falta de financiamento é o principal obstáculo ao avanço da recolha seletiva de resíduos pelas autarquias, que em 1 de janeiro passam a recolher também têxteis, resíduos perigosos e mobiliário.

Em resposta a questões da Lusa, a presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, defendeu ainda que “é imprescindível” suspender o previsto aumento em 2025 da Taxa Geral de Resíduos (TGR) para 35 euros por tonelada, porque “não há nada que legitime, minimamente, um agravamento tão acentuado e incomportável desta taxa” nos últimos anos, uma vez que “os governos não planearam nem investiram o suficiente em alternativas a aterros”.

Segundo a representante, as entidades responsáveis pelos sistemas municipais de gestão de resíduos urbanos “têm vindo a desenvolver o trabalho necessário para conseguirem cumprir” o objetivo de operacionalizar, a partir de 1 de janeiro de 2025, uma rede de recolha seletiva de resíduos têxteis, resíduos perigosos e resíduos de mobiliário e outros volumosos, conforme determina o Regime Geral de Gestão de Resíduos, mas “têm esbarrado num grave problema: a falta de financiamento”.

Apesar de já haver experiência em alguns territórios, a recolha obrigatória de resíduos têxteis, especificou, “vem estabelecer novos desafios aos municípios, a diferentes níveis, desde logo quanto à necessidade de financiamento adequado para garantir os investimentos na implementação de novos sistemas de deposição e de novos circuitos de recolha para estes novos fluxos ou ainda para a ampliação dos sistemas existentes”.

“O Fundo Ambiental, em 2024, não contemplou qualquer apoio financeiro para a implementação da recolha seletiva deste novo fluxo, e de outros, o que complicou a missão dos municípios. Neste momento, em que o ano está a acabar, aguardamos com expectativa que o Fundo Ambiental para 2025 contemple este fluxo de resíduos, à semelhança do que já acontece com os biorresíduos”, acrescentou.

Segundo a associação, as autarquias “estão empenhadas em alcançar as metas definidas pelo Governo”, contidas no Plano Estratégico de Resíduos Urbanos (PERSU 2030), e elaboraram os seus próprios planos de ação, mas precisam do apoio financeiro para os executarem no terreno, “o que até agora ainda não aconteceu”.

As metas da União Europeia para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos são de 55% até 2025 e de 65% até 2035, mas o relatório mais recente da Agência Portuguesa do Ambiente (divulgado em outubro) revelou que, em 2023, a percentagem registada em Portugal foi de 32%, muito longe dos objetivos fixados.

Dados oficiais referentes a 2022 revelam que a deposição de resíduos urbanos em aterro foi de 57% em Portugal (cerca de 2,9 milhões de toneladas), ou seja, a maior parte destes resíduos ainda tem como destino os aterros, que estão a esgotar a sua capacidade.

A situação para os municípios tem vindo a ser progressivamente “mais insustentável” com o aumento, nos últimos anos, da TGR, uma taxa que os municípios pagam ao Estado pelo tratamento e depósito de toneladas de resíduos em aterro, e que acaba por se refletir na tarifa que os consumidores pagam na fatura da água.

Com o objetivo de reduzir o depósito em aterro, o Regime Geral da Gestão de Resíduos estabeleceu que o depósito em aterro iria ficar mais caro progressivamente: em 2022 a TGR “duplicou, passando de 11 euros (€) para 22€ por tonelada”, em 2023 subiu para 25€ por tonelada e em 2024 passou para 30€ por tonelada.

A previsão de mais um aumento da TGR, em 2025, para 35€ por tonelada, a verificar-se, representará um aumento de 218% em três anos, o que é inaceitável.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses

“A previsão de mais um aumento da TGR, em 2025, para 35€ por tonelada, a verificar-se, representará um aumento de 218% em três anos, o que é inaceitável”, considerou Luísa Salgueiro.

Para a ANMP, “é imprescindível refletir sobre esta taxa e suspender o aumento” previsto para o próximo ano, até porque “os governos não planearam nem investiram o suficiente em alternativas a aterros”.

Em matéria de resíduos, temos um grande trabalho pela frente. É preciso adotar estratégias para reduzir a quantidade de resíduos e é necessário estudar as infraestruturas existentes atualmente para percebermos se podem ser ampliadas ou se é preciso construir novas. Uma coisa é certa: não podemos continuar a enviar lixo para aterro como se os aterros fossem poços sem fundo. Esta é uma responsabilidade que é de todos nós: cidadãos, decisores, entidades gestoras e sistemas de gestão de resíduos urbanos. Há que repensar todo o circuito dos resíduos”, concluiu Luísa Salgueiro.

Devido ao atraso no cumprimento das metas, no final de novembro o Governo criou o Grupo de Trabalho para os Resíduos para encontrar soluções que ajudem a reduzir a deposição de resíduos urbanos em aterros, de modo a alcançar as metas previstas no PERSU 2030.

Este grupo, do qual a ANMP faz parte, terá até 31 de janeiro de 2025 para apresentar um plano de emergência “que atenda ao esgotamento previsível dos aterros nos próximos anos e, a médio prazo, de identificar as situações relativas a ampliações e ou criação de novas infraestruturas de tratamento de resíduos”.

Não podemos continuar a enviar lixo para aterro como se os aterros fossem poços sem fundo. Esta é uma responsabilidade que é de todos nós: cidadãos, decisores, entidades gestoras e sistemas de gestão de resíduos urbanos. Há que repensar todo o circuito dos resíduos.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portiugueses

A ANMP realiza em 23 de janeiro de 2025, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, um encontro nacional sobre a temática dos resíduos, para discutir, de uma forma profunda, os desafios emergentes e a necessidade de financiamento para o setor.

Em 1 de janeiro de 2024 os municípios começaram a recolher obrigatoriamente biorresíduos, mas também neste fluxo a realidade está aquém dos objetivos. Um relatório da Entidade Reguladora do Setor da Água e Resíduos (ERSAR) de junho de 2024 concluiu que se verifica uma “fraca implementação da recolha seletiva de biorresíduos”.

Apenas 79 (43%) das 185 Câmaras que responderam a um inquérito da entidade reguladora informaram estar a recolher seletivamente biorresíduos e a maioria indicou que o sistema de recolha “não abrange toda a sua área de intervenção”.

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Operação da PSP no Martim Moniz leva IGAI a abrir processo administrativo

  • ECO
  • 24 Dezembro 2024

A IGAI abriu "por sua iniciativa um processo administrativo, com solicitação de informações à PSP sobre a referida operação", apesar de não ter recebido nenhuma queixa relativa à ação da PSP.

Embora não tenha recebido qualquer queixa relacionada com a atuação da PSP na operação policial na Rua do Benformoso, no Martim Moniz, a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu, “por sua iniciativa, um processo administrativo, com solicitação de informações à PSP sobre a referida operação“, disse ao Expresso o inspetor-geral da Administração Interna, o juiz desembargador Pedro Figueiredo.

Em causa está a ação da PSP, na última quinta-feira, quando um forte dispositivo policial cercou a rua do Benformoso, em Lisboa, onde há uma grande comunidade de cidadãos do subcontinente indiano, e revistou centenas de pessoas, tendo detido duas. A atuação da PSP tem sido fortemente criticada por associações de imigrantes, grupos antirracistas e várias forças políticas, que acusaram a força policial de estar ao serviço da propaganda do Governo contra os cidadãos estrangeiros irregulares.

Vinte e uma personalidades da área da política e da Justiça acusaram mesmo o Governo, numa carta aberta ao primeiro-ministro, de “ataque ao Estado social e de direito” com a operação policial da semana passada, que consideram intolerável. Já o Observatório de Segurança Interna (OSI) considera que a operação policial obedeceu às boas práticas de ações deste tipo e rejeitou as críticas de excesso por parte de vários setores da sociedade civil.

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Número de Identificação do Prédio avança em janeiro em Alfândega da Fé e Lousã

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

O projeto-piloto será adotado em Alfândega da Fé e na Serra da Lousã e o "objetivo é que se estenda a todo o território nacional até ao final do ano".

O Número de Identificação do Prédio (NIP), espécie de “cartão do cidadão” da propriedade, vai ter, a partir de janeiro, um projeto-piloto em Alfândega da Fé e Lousã, antes de ser alargado ao resto do país, revelou fonte oficial.

“Aquilo que faremos agora é um mero piloto, no início do ano, em duas áreas integradas de gestão da paisagem [AIGP], para permitir testar o sistema, afinar efetivamente aquilo que depois vai ser a sua evolução e a expansão”, até ao fim do ano, “a todo o território nacional”, afirmou Carla Mendonça, coordenadora da eBUPi – Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado, em declarações à Lusa.

A também responsável pelo Balcão Único do Prédio (BUPi) acrescentou que, a partir de janeiro, o projeto-piloto do NIP será adotado nas AIGP de Alfândega da Fé (distrito de Bragança) e da Serra da Lousã (Coimbra), que possuem operações integradas de gestão da paisagem com investimento previsto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“É um projeto completamente disruptivo, inovador” e “o objetivo é que se estenda a todo o território nacional até ao final do ano”, naturalmente, “não só em municípios sem cadastro onde estamos a fazer essa identificação, como também aos municípios que já têm cadastro”, explicou.

“É aquilo que nós chamamos de uma espécie de ‘cartão de cidadão’ que vai permitir que a propriedade seja identificada com um número único e deixarmos de ver aqueles identificadores variados que temos da propriedade em função de cada entidade, o número da descrição, o número da matriz, o número do parcelário”, salientou Carla Mendonça.

O NIP, considerou, vai garantir “uma maior segurança da informação que cada entidade tem sobre a propriedade”.

A AIGP de Alfândega da Fé, com uma área de 7.788 hectares, é promovida pela Associação de Produtores Florestais do Concelho de Alfândega da Fé, enquanto a da Serra da Lousã, com 897,2 hectares, partiu da iniciativa da câmara municipal local.

As AIGP, de acordo com a definição da Direção-Geral do Território (DGT), visam “uma abordagem territorial integrada para dar resposta à necessidade de ordenamento e gestão da paisagem e de aumento de área florestal gerida a uma escala que promova a resiliência aos incêndios”, a valorização do capital natural e a “economia rural”.

“A propriedade é uma realidade física única, não faz sentido ser identificada com vários identificadores” e o NIP permitirá também, com a propriedade identificada, promover “uma visão holística do território”, que o BUPi procura alcançar, para “poder contribuir para políticas territoriais”, como a “transformação da paisagem, da prevenção e combate aos incêndios”, e da reorganização fundiária, frisou Carla Mendonça.

Para a coordenadora, o BUPi “é um projeto verdadeiramente estrutural para o país, que acaba por redefinir” o paradigma administrativo de fazer cadastro, mas que permitirá “o desenvolvimento económico e social dos territórios”, principalmente dos “mais vulneráveis”, e permitirá “ao Estado, principalmente às autarquias”, fazerem uma gestão territorial e planear “através de modelos adequados a cada região”.

O BUPi, que abrange 156 municípios dos 173 que não possuem cadastro, foi utilizado por cerca de 380 mil pessoas que “já identificaram cerca de 2,5 milhões de propriedades até ao momento”, o que representa “32% da área total” para identificar, com o apoio de 800 técnicos inscritos no programa e “mais de 400” que trabalham diariamente na assistência presencial aos balcões ou ‘online’.

“No fundo, ainda não aderiram os 15 municípios dos Açores” e “não aderiu Lisboa, […] só para servir o cidadão”, uma vez que “não tem propriedade rústica para identificar”, além de São João da Madeira, que também ainda não aderiu“, sublinhou Carla Mendonça, confiante que, “no princípio do próximo ano”, estarão “reunidas as condições para que a região autónoma dos Açores também adira”.

“O BUPi operacionaliza aquilo que é o Sistema de Informação Cadastral Simplificado, a e-BUPi, enquanto estrutura de missão, e o próprio projeto” têm um financiamento de “cerca de 45 milhões de euros”, e até já foram cumpridas as duas metas de desembolso que tinham de ser cumpridas no âmbito do PRR, referiu.

Para Carla Mendonça, o maior obstáculo ao registo de terrenos rústicos, processo gratuito até ao final de 2025, reside na dificuldade “em localizar a sua propriedade e definir os seus limites” e, por isso, o BUPi desenvolveu uma aplicação móvel, gratuita e muito intuitiva, que permite “no território fazer o levantamento” das coordenadas, e depois descarregar o ficheiro num balcão ou ‘online’.

O apoio comunitário em 2025 para investimento “no cadastro da propriedade rústica e sistema de monitorização da ocupação do solo”, enquadrado na componente Florestas do PRR será de 20,8 milhões de euros e, como a eBUPi não tem autonomia administrativa e financeira, a operacionalização do projeto será concretizada através da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça.

O investimento nas Florestas, na tutela do Ministério da Agricultura e Pescas, destina-se à DGT, na Coesão do Território, que assegura a interoperabilidade dos sistemas de informação relativos às geometrias cadastrais (carta cadastral), gerido pela DGT, do registo predial, gerido pelo Instituto de Registos e do Notariado (IRN), e das matrizes fiscais, pela AT, enquanto o BUPi entregará aos cidadãos, empresas e entidades da Administração Pública o NIP.

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Governo quer fixar valor máximo para a taxa de ocupação do subsolo

  • ECO
  • 24 Dezembro 2024

Visando acabar com a enorme disparidade de custos entre concelhos, a tutela está a preparar uma lei para definir o valor máximo e mínimo da taxa de ocupação do subsolo que pode ser cobrado.

Embora as câmaras municipais possam continuar a definir a taxa de ocupação do subsolo (TOS), que cobram aos comercializadores de gás natural, o Governo vai fixar, por lei, o valor máximo que pode ser aplicado em todo o território, avança o Jornal de Notícias.

O objetivo do Ministério do Ambiente, liderado por Maria da Graça Carvalho, passa por acabar com a enorme disparidade de custos entre concelhos, tendo também em conta que a taxa aplicada pelos municípios é depois refletida na fatura de gás dos consumidores. Uma família no Barreiro com um consumo mensal de 200 killowatts-hora (kWh), por exemplo, paga 10,64 euros por mês de taxa de ocupação do subsolo, enquanto em Famalicão esse custo baixa para 17 cêntimos. A tutela pretende assim avançar, no próximo ano, com uma lei que incluirá uma fórmula de cálculo a ser aplicada a nível nacional,

O modelo a adotar deve ser semelhante ao do imposto municipal sobre imóveis (IMI). Na prática, a receita é municipal, mas é o Estado Central que define, por lei nacional, qual o valor máximo e mínimo que pode ser cobrado. No entanto, ainda não se sabe quem pagará a taxa, se serão os consumidores através da fatura de gás natural ou se os comercializadores vão ficar impedidos de repercutir esse custo aos clientes.

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Marcas aproveitam o Natal para comunicar. Conheça algumas das campanhas lançadas lá fora

Com o Natal a ser um ponto alto na comunicação para as marcas, são inúmeras as campanhas lançadas a nível internacional. O +M compilou alguns dos spots lançados.

A época do Natal – que é também uma altura de muito consumo – representa uma oportunidade para as marcas chegarem aos consumidores, algo que estas parecem inclusive estar a fazer este ano através de um investimento reforçado.

No Reino Unido, por exemplo, é notável uma tendência crescente no investimento publicitário a propósito do Natal. De acordo com a Advertising Association, os anunciantes devem gastar um valor recorde de 10,5 mil milhões de libras (cerca de 12,6 mil milhões de euros) no Reino Unido durante a época natalícia.

Este valor representa um crescimento de 7,8% em relação ao valor investido no ano passado (9,7 mil milhões de libras). Excluindo o ano pós-pandemia de 2021, este é, na verdade, o maior aumento registado desde 1982.

São muitas, portanto, as marcas que aproveitam a época natalícia para comunicar, apostando em diferentes estratégias para contagiar os consumidores com a “magia” da quadra e com as suas mensagens.

Conheça algumas das campanhas que estão a marcar o Natal de 2024:

“The Gift” – da JvM Hamburg para a BMW

“Smell Like Santa” – da 10 Days para a Fussy

“40 years of Christmas on The Nation’s Network”, da Leo Burnett para a Vodafone

“Santastrophe”, da equipa interna da Airbnb

“The Gift of McDonald’s” – da Leo Burnett London para a McDonald’s

“Delivering a show-stopping season” – da equipa interna da Amazon

“Asda Gnome of Christmas” – da Havas London para a Asda

“Give a Little Love” – da Leo Burnett para a Morrisons

“Christmas lights” – da Atomic London para a Greater Anglia

“Magic Down Every Aisle” – da Mythology para a Target

“M&S Christmas Clothing & Home” – da Mother para a M&S

“Rockstar” – da T&P para a Argos

“Shaun the Sheep x Baa-bour” – da Aardman para a Barbour

“Embrace The World Of Tim Burton” – da The Berry para a Harvey Nichols

“Rainfall”, da Pol para o The Norwegian Postal Service

“The Boy & The Octopus” – da Adam&EveDDB para a Disney

“The Gifting Hour” – da Saatchi & Saatchi para a John Lewis

“Drink In, Breathe Out” – da TBWA\London para a Starbucks

“Seasons Bleedings” – da LD Creative Team para a Liquid Death

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Patrões pedem responsabilidade partilhada à tutela e querem “período de fidelização” dos imigrantes às empresas

  • ECO
  • 24 Dezembro 2024

A CIP sugere que os contratos laborais definam um período mínimo de permanência ou, em alternativa, que o Governo garanta um mecanismo de reembolso dos custos contraídos com os trabalhadores.

Perante o protocolo para as migrações apresentado pelo Governo às confederações patronais no início do mês e que propõe que as empresas forneçam habitação e formação aos migrantes em troca de vistos em 30 dias, os patrões apresentam uma contra-proposta a pedir garantias e uma responsabilidade partilhada à tutela: ou os imigrantes ficam no país por um período mínimo ou o Estado reembolsa as empresas pelos custos com o trabalhador, avança o Diário de Notícias.

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defende que seja garantido um tempo de permanência mínima dos trabalhadores estrangeiros no país de forma a evitar que estes profissionais migrem para outras geografias na Europa. Armindo Monteiro, presidente da CIP, frisa ainda ao Diário de Notícias que deverá ser encontrado um mecanismo que permita calcular o investimento das empresas “sem, no entanto, colocar em causa o cumprimento das leis europeias”.

A proposta do líder da CIP é de que os contratos laborais celebrados definam um período mínimo de permanência ou, em alternativa, que o Governo garanta um mecanismo de reembolso dos custos contraídos com os trabalhadores. No início de janeiro, o ministério liderado por Leitão Amaro voltará a sentar-se à mesa com os representantes das empresas e, ainda esta semana, as confederações irão reunir-se para alinhar as propostas a apresentar ao Executivo.

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