EDP Renováveis ganha contratos para armazenamento de energia na Polónia

  • ECO
  • 18 Dezembro 2024

A empresa ganhou em leilão contratos de 17 anos para dois projetos de armazenamento de energia com capacidade de 160 MW.

A EDP Renováveis anunciou esta quarta-feira que ganhou contratos de 17 anos para armazenar energia no mercado polaco. Segundo os “resultados preliminares do leilão”, os dois projetos de armazenamento de energias por baterias “tem uma capacidade instalada total de 160 MW (641 MWh)”, indica a nota divulgada através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O primeiro projeto, que deve ter início em 2026, tem capacidade de 60MW (241 MWh) e o segundo, com 100MW (400MWh), está previsto iniciar-se em 2029.

“Com estes projetos, a EDPR reforça a sua presença no mercado de armazenamento, tendo já assegurado 100% do seu objetivo de 0,7 GW de adições de armazenamento para 2024-26 e com 57 MW já em operação”, avança a empresa, no mesmo comunicado.

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Montenegro tem uma “relação distante com o Parlamento e Presidente”, acusa Pedro Nuno Santos

  • ECO
  • 18 Dezembro 2024

Pedro Nuno Santos afirmou que o primeiro-ministro "desrespeitou profundamente o parlamento e a democracia parlamentar" no discurso desta terça-feira.

O secretário-geral do Partido Socialista (PS) afirmou que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, tem “uma relação distante com o Parlamento” e também “uma relação distante com o Presidente da República”, disse Pedro Nuno Santos à margem do jantar de Natal do grupo parlamentar do PS esta quarta-feira.

Referindo-se ao discurso de Luís Montenegro, na noite anterior durante o jantar do grupo parlamentar do PSD, o líder socialista afirma que “desrespeitou profundamente o Parlamento e a democracia parlamentar”.

No mesmo discurso onde reitera que “faltou vergonha e descaramento” a Montenegro na associação do PS ao Chega, Pedro Nuno Santos compara a relação dos dois maiores partidos do Parlamento com o liderado por André Ventura. Declara que o PS não se apropria nem integra “a agenda da extrema-direita”, acusando o Governo de o fazer.

“A extrema-direita não entra no Governo só quando se fazem acordos governativos”, mas “nas propostas políticas”, disse o líder socialista. Nesse sentido, Pedro Nuno reforça que o Governo tem adotado e defendido políticas para disputar o eleitorado do Chega.

Quanto à visão do Governo sobre a imigração afirma que “entende que a única forma de combater o avanço do Chega é incorporar a sua agenda” e por isso “fez uma eliminação da lei da imigração sem a ter substituído por nenhuma figura alternativa”.

O líder socialista aponta para a segurança como um dos temas onde o partido do Governo “faz uma grande ação de propaganda”, mas “não apresenta nada que não seja um programa ou uma política que já tenha sido lançada pelo PS”. Responsabilizou também o Governo de se “apropriar da imagem e do trabalho das forças de segurança”.

Também na saúde, Pedro Nuno acusa o Governo de inventar “problemas que não existem”, preocupados em disputar “com o Chega território eleitoral”. “São incapazes de resolver os problemas do Serviço Nacional de Saúde”, declara.

“Mas onde o ridículo atinge proposições do absurdo” é quando fala o primeiro-ministro fala sobre a Madeira, disse Pedro Nuno. Defende que o partido que lidera é coerente contra a constituição do governo regional e relembra que foi o PSD que fez acordos com o Chega para governar na Madeira e nos Açores.

Pedro Nuno repetiu que o Governo é “incompetente” e que “manipula os dados para esconder incapacidade e incompetência”. “Temos um problema grave de credibilidade” e recorda a diferença entre as promessas eleitorais da Aliança Democrática e os resultados governativos.

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Presidente da AIMA afirma que Portugal está abaixo da média europeia na imigração

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2024

"Há uma margem de acomodação ou de capacidade de população migrante" em Portugal, disse o presidente da Agência para a Imigração e Asilo.

O presidente da Agência para a Imigração e Asilo (AIMA) admitiu esta quarta-feira que Portugal tem ainda capacidade de acomodação de população migrante, uma vez que está abaixo da média europeia, que se situa nos 15%. Pedro Portugal Gaspar respondeu assim a perguntas dos jornalistas à saída da cerimónia de assinatura de um protocolo entre o Turismo de Portugal, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e a AIMA.

O presidente da AIMA recusou-se a responder a uma pergunta acerca da conclusão de um inquérito alargado da Fundação Francisco Manuel dos Santos divulgado por ocasião do Dia Internacional das Migrações, no qual 63% dos inquiridos querem uma diminuição dos imigrantes do subcontinente indiano, afirmando que essa questão “ultrapassa a função da instituição, que é uma autoridade administrativa”.

Contudo, Pedro Portugal Gaspar destacou como de importância superior que o estudo revela que Portugal tem uma média de receção de migrantes entre os 10 e os 11%, ficando aquém dos 15% dos países da União Europeia (UE), com exceção do Luxemburgo. “Significa que estamos dentro dessa média ou um pouco mais abaixo, o que se poderia permitir a ideia de que há uma margem de acomodação ou de capacidade de população migrante”, declarou aos jornalistas.

O mesmo responsável salientou que, ao contrário do que aconteceu no século XX, sobretudo nos anos 60 e 70, a Europa, no seu todo, foi um ponto essencial de migração para o exterior, designadamente para o continente americano, no século XXI tornou-se um local de destino de população migrante de vários países.

“Isto coloca novos desafios de compreensão dessas perceções mais imediatas ou reativas e é importante perceber esse quadro”, afirmou, acrescentando que, “em concreto, para a sociedade portuguesa é importante ver o que foram os anos 60 ou 70 (do século passado) com o destino de migrantes para a Europa e fora da Europa e hoje o país está a ser destino de chegada de imigração e isso faz toda a diferença neste enquadramento”.

Pedro Gaspar adiantou que, dos cerca de 440 mil pedidos de legalização que estavam pendente no final do verão, 150 mil estão ainda para ser apreciados. Segundo os dados, desses cerca de 440 mil processos, 250 mil já tiveram apreciação, sendo que 150 mil estão em tramitação e outros 108 mil estão ao abrigo de uma segunda oportunidade ao requerente, ou porque não compareceu ou não pagou as taxas.

“Neste segundo semestre houve uma inversão da situação. A pendência não está a zero, as pendências existirão sempre, agora há um caminho de inflexão da mesma situação, o que era uma meta para 2024″, disse, acrescentando que a AIMA está a um “bom ritmo para resolver as pendências”, com um objetivo até meados de 2025.

O protocolo assinado refere-se a um programa destinado aos imigrantes que queiram trabalhar no setor do turismo e tenham a situação regularizada, disponibilizando apoio personalizado aos cerca de mil formandos, bem como bolsa de formação, subsídio de transporte e alimentação.

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“É como conduzir no nevoeiro”. Incertezas sobre políticas de Trump afetaram alguns membros da Fed, diz Powell

Presidente da Fed admitiu que alguns membros do banco central já incorporaram nas decisões sobre as taxas as eventuais políticas de Trump, mas alertou que é prematuro chegar a conclusões.

Alguns membros do Federal Open Market Committee (FOMC) disseram na reunião de dois dias que tiveram em conta estimativas de impactos de eventuais politicas económicas a implementar por Donald Trump, afirmou esta quarta-feira Jerome Powell, presidente do banco central norte-americano, alertando no entanto que é cedo demais para chegar a conclusões.

“Algumas pessoas deram um passo muito preliminar e começaram a incorporar estimativas altamente condicionais dos efeitos económicos das políticas e disseram-no na reunião”, admitiu Powell, em conferência de imprensa depois da reunião em que a Fed decidiu cortar as taxas de juro em 25 pontos base para um intervalo de 4,25% a 4,50%.

“Algumas pessoas disseram que não o fizeram e outras pessoas não disseram se o fizeram ou não, portanto, há pessoas que fazem uma série de abordagens diferentes a esta questão”.

Powell explicou que alguns identificaram a incerteza política como uma das razões que os levaram a registar uma maior incerteza em relação à inflação.

“A questão da incerteza é que é do senso comum pensar que, quando o caminho é incerto, é preciso ir um pouco mais devagar“, vincou. “Não é muito diferente de conduzir numa noite de nevoeiro ou de entrar numa divisão escura de mobiliário, abrandamos”.

O chair da Fed falou ainda da questão das tarifas comerciais que a administração poderá implementar. “Quanto é que os direitos aduaneiros irão influenciar a inflação no consumidor, quão persistente será essa inflação, não sabemos, de facto, muito sobre as políticas atuais”.

“Por isso, é muito prematuro tentar tirar qualquer tipo de conclusão. Não sabemos o que é que vai ser imposto a partir de que países, durante quanto tempo e de que forma”, explicou. “Não sabemos se haverá tarifas retaliatórias, não sabemos qual será a transmissão de tudo isto aos preços no consumidor”.

“Podemos ser mais cautelosos”

Os membros do FOMC projetam agora que farão apenas duas reduções de taxas de um quarto de ponto percentual até ao final de 2025. Isto representa menos meio ponto percentual de flexibilização da política no próximo ano do que os previam em setembro.

“Com a decisão de hoje, reduzimos a nossa taxa diretora em um ponto percentual em relação ao seu máximo e a nossa orientação política é agora significativamente menos restritiva”, sublinhou Powell. “Por conseguinte, podemos ser mais cautelosos ao considerarmos novos ajustamentos à nossa taxa diretora”.

O presidente da Fed sublinhou os “grandes progressos”, com a inflação subjacente a 12 meses até novembro estimada em 2,8%, contra um máximo de 5,6%. “No entanto, a inflação a 12 meses tem estado a mover-se lateralmente, uma vez que estamos a ultrapassar os valores baixos registados no final do ano passado”.

Recordou que o setor da habitação está agora a descer de forma constante, embora a um ritmo mais lento, mas desceu substancialmente e está a progredir mais lentamente do que o esperado. ”

“Lembrem-se de que associámos esta decisão de hoje à linguagem de calendarização na declaração pós-reunião, que indica que estamos num ponto ou perto de um ponto em que será apropriado abrandar o ritmo de novos ajustamentos“, vincou.

Em relação a 2025, Powell disse que o ritmo mais lento de cortes reflete tanto as leituras de inflação mais elevadas deste ano como a expectativa de que a inflação será mais elevada.

Segundo as projeções do staff da Fed, a inflação, medida pelo Personal Consumption Expenditures (PCE) Price Index, deverá terminar este ano nos 2,8%, acima da projeção de 2,6% em setembro, antes de desacelerar ligeiramente para 2,5% em 2025 (também acima da projeção anterior de 2,1%).

Os progressos mais lentos ao nível da inflação, que não deverá regressar ao objetivo de 2% antes de 2027, traduzem-se num ritmo mais lento de redução das taxas e num ponto final ligeiramente mais elevado de 3,1%, também atingido em 2027, contra a anterior taxa “terminal” de 2,9% prevista em setembro.

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Trabalhadores da distribuição em greve a 24 e 31 de dezembro

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2024

"Lutamos por aumentos salariais justos, que reconheçam o esforço e dedicação, a conciliação entre a vida familiar e profissional", indica o sindicato.

Os trabalhadores da distribuição convocaram uma greve para os dias 24 e 31 de dezembro, em luta por aumentos salariais, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (Sitese).

Numa nota divulgada no seu site, a estrutura sindical disse que enviou “para o Governo e parceiros sociais um aviso prévio de greve para os trabalhadores de empresas filiadas na APED [Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição] para os dias 24 e 31 de dezembro de 2024”.

“Lutamos por aumentos salariais justos, que reconheçam o esforço e dedicação, a conciliação entre a vida familiar e profissional, um direito essencial para a qualidade de vida dos trabalhadores”, indicaram. No ano passado, o Sitese também avançou com uma greve, na altura do Natal.

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Costa admite “frustração” dos Balcãs sobre adesão mas fala em “novo impulso”

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2024

"Devemos aproveitar ao máximo o novo impulso e criar todas as condições necessárias para o alargamento porque não há dúvida de que o futuro dos Balcãs Ocidentais está na nossa União", disse Costa.

O presidente do Conselho Europeu admitiu esta quarta-feira “as frustrações” dos Balcãs Ocidentais relativamente ao processo de adesão à União Europeia (UE), dado que estes aguardam há vários anos, destacando, porém, um “novo impulso” para avançar no alargamento à região.

Todos sabemos que persistem alguns desafios, que os diferendos bilaterais e os dilemas da vizinhança ainda têm de ser resolvidos. Temos de nos concentrar em reformas credíveis e sustentáveis (…). Hoje, ouvimos falar das frustrações da região, mas acredito que, juntos, podemos superá-las e temos agora um novo impulso”, disse António Costa.

Em declarações aos jornalistas em Bruxelas no final da cimeira UE-Balcãs Ocidentais, a primeira por si presidida, António Costa realçou os “progressos significativos no último ano” dos países da região, bem como o “sentido coletivo de responsabilidade e uma nova vontade de trabalhar mais e mais depressa.”.

“Por isso, devemos aproveitar ao máximo o novo impulso e criar todas as condições necessárias para o alargamento porque não há dúvida de que o futuro dos Balcãs Ocidentais está na nossa União”, salientou.

Depois de se ter reunido, ainda antes da cimeira com líderes dos Balcãs Ocidentais em Bruxelas, o novo líder da instituição que junta os chefes de Governo e de Estado da UE vincou que “o momento da cimeira de hoje não poderia ter sido melhor”.

“Foi a primeira reunião que partilhei enquanto presidente do Conselho Europeu e isto põe em evidência a prioridade política de reforçar a cooperação com os Balcãs Ocidentais”, concluiu.

A primeira cimeira presidida pelo novo presidente do Conselho Europeu, António Costa, juntou esta quarta em Bruxelas líderes da UE e dos Balcãs Ocidentais, que pretendem reforçar a parceria estratégica num contexto de tensões geopolíticas, numa altura em que países da região se encontram à espera há vários anos para entrar no bloco comunitário.

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Santander cumpre requisitos mínimos determinados pelo BCE para 2025

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2024

O banco assegura que cumpre os requisitos definidos pelo BCE para os rácios de capital (CET1, de Tier 1 e rácio total) para o próximo ano.

O Santander Totta adiantou esta quarta-feira que os seus rácios de capital, com referência em 30 de setembro, cumprem “plenamente” os novos requisitos mínimos do Banco Central Europeu (BCE) para 2025, segundo um comunicado enviado ao mercado.

Além dos requisitos mínimos, “o Banco de Portugal comunicou a reserva adicional que é exigida à SGPS”, lê-se em comunicado. “A SGPS cumpria plenamente, considerando os rácios de capital (fully loaded) registados em 30 de setembro de 2024, os requisitos definidos, em termos de CET1 (Common Equity Tier 1), de Tier 1 e rácio total”, indica o banco.

O banco divulgou também os requisitos mínimos prudenciais para 2025, que são de 9,581% no CET1, 11,391% no Tier 1 e 13,803% totais.

Segundo o Santander, “os ‘buffers‘ [amortecedores] incluem a reserva de conservação de fundos próprios (2,5%), a reserva O-SII (0,75%), a reserva de risco sistémico setorial (0,85%, em vigor desde 01 de outubro, sendo calculada trimestralmente) e a reserva contracíclica específica (0,05%, sendo atualizada trimestralmente)”.

“O requisito de Pilar 2, em 2025, definido no âmbito do SREP, manteve-se em 1,65%”, acrescenta o banco.

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Portway e sindicatos não se entendem e greve no Natal e fim de ano mantém-se

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2024

Sindicatos acusaram a empresa de “desonestidade e má-fé”. A empresa reconheceu que “ficou em aberto a possibilidade de um aumento adicional de 1%".

A empresa de handling Portway e os sindicatos Sindav, STHAA, Sitava e Simamevip não se entenderam numa reunião que ocorreu esta terça-feira, mantendo-se a greve convocada pelas estruturas para o período de Natal e fim de ano. Num comunicado, divulgado esta quarta, a Portway disse que “guardou reserva quanto à sua posição oficial porque esperava que os sindicatos revissem a sua postura e desconvocassem a greve”, o que não aconteceu.

Numa nota publicada o Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (Sindav), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHAA), Sindicato dos Trabalhadores de Handling, da Aviação e Aeroportos (Sitava) e Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pescas (Simamevip), por sua vez, acusaram a empresa de “desonestidade e má-fé”.

Na sequência do encontro, no Ministério do Trabalho, a Portway disse que “aplicou escrupulosamente o acordo firmado com as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores”, tendo procedido “a um aumento de 4% das tabelas salariais”.

A empresa reconheceu que “ficou em aberto a possibilidade de um aumento adicional de 1%, condicionado ao atingimento de um objetivo operacional de 60 mil voos assistidos, a 31 de outubro, fixado por ser alcançável consoante o histórico e as perspetivas, e seria garantia de que a Portway teria as condições financeiras para aumentar as tabelas em mais 1%”. No entanto, indicou, “infelizmente, esse objetivo não foi atingido e, como tal, não foi possível à empresa proceder a esse aumento adicional”.

A Portway disse ainda que “a métrica utilizada para avaliar o cumprimento do objetivo é inequívoca e nunca mudou”, destacando que “o número de voos sempre serviu de base a todas as negociações fundamentadas em critérios operacionais”.

“A palavra voo é utilizada, comummente, no handling [assistência em terra a voos e passageiros] e por todos os seus trabalhadores quando se refere a uma rotação. Querer agora fazer crer que a Portway negociou voos a serem diferentes de rotações não teria consistência com a realidade da atividade”, referiu.

Já os sindicatos fazem uma leitura diferente do processo, apontando que em novembro de 2024 a empresa realizou, “mais uma vez, uma subversão, dizendo algo absolutamente estapafúrdio, ridículo e absurdo, como os tribunais certamente se encarregarão de demonstrar”, querendo convencer os trabalhadores de que “voos e rotações são a mesma coisa”.

As estruturas lembraram que a Portway propôs 1% de aumento na tabela em janeiro de 2025 e uma gratificação de balanço no valor de 100 euros para todos os trabalhadores. Os sindicatos disseram que aceitaram o princípio, “mas nunca o valor de 100 euros”, tendo proposto 180 euros para todos. “A Portway subiu até aos 120 euros, tendo estes sindicatos proposto como valor fixo, 150 euros”, disseram, salientando que acabou por ficar inviabilizado o acordo “que desconvocaria a greve pela módica quantia de 60 mil euros”.

“Recordamos que este aumento que a Portway se recusa agora a cumprir tem efeitos práticos no salário base atual dos trabalhadores, mas também em todas as componentes que lhe estão associadas: subsídio de turnos, feriados, horas extraordinárias, subsídios de férias e Natal”, remataram.

A greve convocada pelos sindicatos abrange todo o trabalho suplementar, com início às 00:00 do dia 24 de dezembro de 2024 e até às 24:00 de dia 01 de janeiro de 2025. Decorrerá ainda a partir das 00:00 horas do dia 24 de dezembro de 2024 até às 24:00 do mesmo dia e a partir das 00:00 horas do dia 31 de dezembro até às 24 horas deste último dia do ano.

A paralisação irá também abranger o trabalho em dia feriado que seja dia normal de trabalho, a partir do dia 24 de dezembro e até 02 de janeiro de 2025.

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Agência para o Clima arranca em janeiro com orçamento de mais de 2 mil milhões

O novo organismo vai agregar vários fundos da área do ambiente e energia, o que lhe confere um orçamento significativo na ordem dos 2 mil milhões de euros já em 2025.

A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, deu esta quarta-feira mais detalhes sobre a Agência para o Clima, um organismo que vai absorver o Fundo Ambiental e outros fundos ligados à energia e ambiente. O Fundo Ambiental, que já era considerado um “mega fundo”, junta-se então a outros pacotes, que ditam que a Agência para o Clima arranque com um orçamento anual de mais de 2 mil milhões de euros.

Debaixo do chapéu da Agência para o Clima, vão reunir-se o Fundo Ambiental, que para o ano tem um orçamento estimado de 1,2 mil milhões de euros e cuja dotação anual varia consoante as receitas do comércio das licenças de dióxido de carbono, o Fundo Social do Clima, que tem também 1,2 mil milhões de euros para distribuir, entre 2026 e 2030, e os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, destinados ao ambiente e energia, que somam 2 mil milhões, para executar até junho de 2026. Por seu lado, o Fundo da Modernização tem 2,1 mil milhões para aplicar até 2030.

Fora estes gigantes, conta-se ainda o Fundo Azul, que traz 55 milhões anualmente ao bolo total, os EEA Grants, que somam 37 milhões por ano e, finalmente, o Fundo da Transição Justa, que ainda não tem uma verba específica destinada a Portugal mas conta com 8,4 mil milhões de euros para distribuir pelos Estados membros da União Europeia, até 2027. “Se houver bons projetos podemos obter bastante [do total], já que é concorrencial”, indicou a ministra, à margem da conferência de imprensa.

Maria da Graça Carvalho confirmou que a perspetiva é que, já no primeiro ano, a Agência arranque com um orçamento, “muito provavelmente”, de mais de 2 mil milhões de euros em 2025. Dependerá da alocação e implementação dos fundos disponíveis.

A agência foi apresentada esta quarta-feira, em sede de Conselho de Ministros, após a reunião que decorreu durante a manhã e depois de, no Conselho de Ministros de 4 de outubro, a ministra ter anunciado a criação desta agência. Também no comunicado do Conselho de Ministros de dia 12 de dezembro, já estava registada a aprovação de alguns diplomas relacionados com a criação da Agência para o Clima e com os fundos que esta irá integrar.

Esta integração pressupõe ainda um reforço das equipas que gerem estes fundos, e novas lideranças. A ministra adiantou que o conselho diretivo da entidade será constituído por quatro pessoas: um presidente, um vice-presidente e dois vogais. Um dos vogais será indicado pelo ministro das Finanças, enquanto para as restantes vagas o Governo está à procura de “pessoas com muita experiência em gestão de fundos europeus”, dentro da administração pública, na gestão de outros fundos – como os Fundos de Coesão, Agricultura e Compete.

A Agência para o Clima deverá arrancar no início de janeiro e o objetivo é ter os dirigentes escolhidos até ao final desse primeiro mês, adiantou Maria da Graça Carvalho. Quanto aos trabalhadores, serão destacados 49 funcionários da Agência Portuguesa do Ambiente e entre 70 a 80 da secretaria-geral do Ambiente.

A nova agência vai servir para apoiar a formulação e concretização das políticas públicas de ação climática, para desenvolver e monitorizar o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030) e fomentar a adaptação às alterações climáticas. Em paralelo, terá sob a sua tutela as funções de Autoridade Nacional no Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), a supervisão do Mercado Voluntário de Carbono e a gestão do Registo Português de Licenças de Emissão (RPLE).

Num panorama mais internacional, a Agência para o Clima servirá para a preparação de posições nacionais para negociações climáticas europeias e internacionais, para a participação nas negociações no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC) e do Acordo de Paris e, finalmente, para a gestão dos compromissos financeiros internacionais no contexto da ação climática.

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Fed volta a cortar taxas de juro em 25 pontos base

Terceiro corte seguido pelo banco central dos EUA leva taxas de juro para o intervalo de 4,25%-4,50%. Em 2025 o ritmo de reduções deverá abrandar, segundo projeções dos membros da Fed.

A Reserva Federal norte-americana (Fed) cortou esta quarta-feira as taxas de juro em 25 pontos base (pb), para um intervalo de 4,25%-4,50%, numa decisão amplamente esperada pelos economistas e investidores.

A descida é a terceira seguida, depois de a 18 de setembro o banco central liderado por Jerome Powell ter interrompido uma pausa de um ano nas taxas de juro com um corte ‘jumbo’ de 50 pb e depois a 7 de novembro ter reduzido em mais 25 pb o custo do dólar.

“Para apoiar os seus objetivos, o FOMC (Comité de Política Monetária) decidiu reduzir o intervalo do objetivo para a taxa dos fundos federais em um quarto de ponto percentual para 4,25% a 4,50%”, informou a Fed, em comunicado.

“Indicadores recentes sugerem que a atividade económica continuou a expandir-se a um ritmo sólido“, adiantou o banco central, num comunicado cujo conteúdo é praticamente inalterado face ao de novembro. “Desde o início do ano, as condições do mercado de trabalho têm, de um modo geral, abrandado, e a taxa de desemprego subiu, mas permanece baixa”.

A Fed explicou que a inflação progrediu em direção ao objetivo de 2% do Comité, mas permanece ligeiramente elevada.

Os membros do FOMC projetam agora que farão apenas duas reduções de taxas de um quarto de ponto percentual até ao final de 2025. Isto representa menos meio ponto percentual de flexibilização da política no próximo ano do que os previam em setembro.

O staff da Fed subiu as projeções para o crescimento para 2,5% em 2024 (de 2% em setembro) e para 2,1% em 2025 (também de 2%). Para a taxa de desemprego as novas projeções apontam para 4,2% este ano (face a 4,4% em setembro) e 4,3% no próximo.

A inflação, medida pelo Personal Consumption Expenditures (PCE) Price Index, deverá terminar este ano nos 2,8%, acima da projeção de 2,6% em setembro, antes de desacelerar ligeiramente para 2,5% em 2025 (também acima da projeção anterior de 2,1%).

Na versão core deste índice, ou seja sem contar com preços de energia e bens alimentares. a projeção sobe para 2,8% este ano (de 2,6% em setembro) e 2,5% no próximo (face à anterior projeção de 2,2%).

Os progressos mais lentos ao nível da inflação, que não deverá regressar ao objetivo de 2% antes de 2027, traduzem-se num ritmo mais lento de redução das taxas e num ponto final ligeiramente mais elevado de 3,1%, também atingido em 2027, contra a anterior taxa “terminal” de 2,9% prevista em setembro.

Os responsáveis da Fed também aumentaram a estimativa da taxa de juro neutra a longo prazo para 3%.

O índice S&P 500 cai 0,77 %, face a um ganho de cerca de 0,2% pouco antes da declaração do FOMC, com todos os setores do índice acionista a deslizarem durante este curto período, com o sector imobiliário a sofrer o maior golpe.

A yield das obrigações dos EUA a 10 anos negoceia nos 4,45% contra cerca de 4,39% pouco antes da decisão..

Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities em Nova Iorque, afirmou à Reuters que não houve surpresa. “A redução foi de 25 pontos de base, o que indica apenas dois cortes nas taxas no próximo ano, indicando também uma pausa, provavelmente em janeiro e talvez prolongada até ao primeiro trimestre”.

Cardillo acrescentou: “Mas o mercado está a virar para sul agora, e a razão para isso é que o ritmo dos cortes nas taxas foi reduzido, uma pausa está próxima e a incerteza sobre a inflação está certamente na mente da Fed”.

(Notícia atualizada às 19h36)

 

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Grândola aprova proposta final de alteração do Plano Diretor Municipal

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2024

Autarca diz que se procurou disciplinar a "construção turística, sobretudo nas freguesias de Melides e Carvalhal, e canalizar alguns investimentos na área do turismo para o interior do concelho”.

A proposta final de alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) de Grândola, no distrito de Setúbal, com a inclusão de contributos da população, foi aprovada esta semana em Assembleia Municipal, por maioria.

“Terminámos um processo longo, muito participado e com muita contestação sobre algumas das medidas que estávamos a propor, mas, neste momento, permite parar com um processo de especulação imobiliária que aconteceu desde 2021 e até 2022”, afirmou esta quarta-feira à agência Lusa o presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes (CDU).

O documento com a versão final de alteração do PDM foi aprovado, na segunda-feira, por maioria, na Assembleia Municipal de Grândola, com os votos a favor da bancada da CDU, contra da bancada do PSD e de três eleitos do PS e as abstenções da restante bancada socialista. “Neste momento, procuramos disciplinar essa área da construção turística, sobretudo nas freguesias de Melides e Carvalhal, e canalizar alguns investimentos na área do turismo para o interior do concelho”, sustentou Figueira Mendes.

De acordo com o autarca, o município procura também “a sustentabilidade do território, a defesa dos recursos hídricos e do ambiente”. Com a aprovação deste instrumento de gestão territorial, cuja proposta de alteração foi contestada por diversas organizações e movimentos ligados ao ambiente, o autarca comunista argumentou que o município volta a ter “regras definidas para quem quiser investir em Grândola”.

“E também para aqueles que já tinham investido, que agora têm alguma possibilidade de ampliar algumas das suas construções para efeitos de equipamentos”, acrescentou. Esta aprovação significa “um passo importante neste processo”, porque “muitos destes projetos ficaram suspensos durante dois anos e agora [a câmara vai] começar a desbloquear tudo aquilo que esteve parado todo este tempo”, afiançou.

Ainda de acordo com o autarca, para a proposta final do PDM foram acolhidos “vários contributos” das mais de 80 participações da população e das diversas entidades durante a fase de consulta pública. No relatório, que vai ser publicado no site da câmara, “podem ser consultados os contributos, [tendo] boa parte deles sido acolhida”, assim como as conclusões da “Comissão de Ordenamento do Território que foi constituída, no âmbito da Assembleia Municipal, com representação de todas as forças políticas”, explicou.

“Houve também uma discussão do documento no âmbito dessa comissão e um consenso de todas as forças políticas que conduziu à apresentação final” do PDM, precisou.

O autarca rejeitou a contestação que a proposta de alteração do PDM foi alvo, durante a discussão pública, por parte do PS e de organizações de defesa do ambiente e ligadas ao ordenamento do território, que alegaram que o documento vai agravar a pressão turística local e ‘abrir portas’ ao aumento do número de camas turísticas.

Reduzimos significativamente os riscos que corríamos de ultrapassar a densidade que estava prevista, com as camas que estavam a ser construídas e com as camas pré-PROTA [Programa Regional de Ordenamento do Território do Alentejo]”, alegou. Como exemplo, Figueira Mendes apontou que “quem tinha projetos aprovados ou pré-aprovados de 200 camas vai passar a 110”.

Em abril de 2022, a Assembleia Municipal de Grândola aprovou a suspensão parcial do PDM nas freguesias de Carvalhal e de Melides e na União das Freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra e a adoção de “medidas preventivas” para impedir a especulação imobiliária.

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Município de Valongo compra 44 casas inacabadas ao IHRU para arrendamento acessível

O ato de compra ao IHRU das 44 casas inacabadas há mais de 20 anos para reabilitação e posterior arrendamento acessível é oficializado esta quinta-feira no município.

O município de Valongo toma as rédeas da construção inacabada de 44 casas para habitação social em Ermesinde, comprando o empreendimento ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para posterior reabilitação e arrendamento a preços acessíveis. O processo envolve um investimento de seis milhões de euros, financiado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A formalização da aquisição destas habitações é mais uma etapa decisiva para se resolver um problema com décadas, pois só podemos intervir tendo a propriedade plena dos imóveis“, assinala o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro.

“Desde que se iniciou o atual ciclo governativo, em 2013, a Câmara Municipal de Valongo foi alertando ao longo dos anos o IHRU para aquela situação, tendo desde logo manifestado disponibilidade para encontrar uma solução para o problema daquele conjunto de casas inacabadas”, detalha o autarca.

A formalização da aquisição destas habitações é mais uma etapa decisiva para se resolver um problema com décadas, pois só podemos intervir tendo a propriedade plena dos imóveis.

José Manuel Ribeiro

Presidente da Câmara Municipal de Valongo

O município tem vindo a trabalhar no projeto de reabilitação e na candidatura do projeto, devendo em breve lançar o concurso público da empreitada para concluir estas 44 casas, que serão atribuídas em regime de renda apoiada às famílias mais carenciadas do concelho inscritas na lista de espera para habitação.

As 44 frações do empreendimento de habitação social Mirante de Sonhos vão ser reabilitadas pela autarquia no âmbito do Programa 1.º Direito como resposta à Estratégia Local de Habitação com vista a dar melhores condições de vida aos munícipes.

O ato público da outorga da escritura de aquisição pela autarquia de Valongo ao IHRU acontece esta quinta-feira, na câmara municipal.

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