Grupo Paulo Duarte investe 11 milhões para renovar e aumentar frota de camiões

A transportadora de mercadorias com sede em Torres Vedras comprou 120 novos veículos para modernizar e melhorar a sustentabilidade da frota.

O grupo de transportes Paulo Duarte fez um investimento de 11 milhões de euros na compra de 120 novos veículos para modernizar e melhorar a sustentabilidade da frota. A aquisição deve-se à estratégia da empresa para melhorar a segurança e eficiência dos seus transportes e torná-los mais amigos do ambiente.

Os primeiros camiões desta nova encomenda já foram entregues e a previsão é que, até ao final do primeiro semestre deste ano, toda a nova frota esteja em circulação. “A nossa ambição é seguir a rota de crescimento do grupo e, para isso, assumimos o investimento na sustentabilidade como um fator de diferenciação e aumento de eficiência”, começou por explicar o CEO do grupo Paulo Duarte.

“Temos apostado significativamente em novas tecnologias, que já nos permitem monitorizar, gerir e tomar decisões mais eficazes na nossa operação e na renovação da nossa frota, tornando-a mais eficiente e com menor impacto ambiental”, comentou Gustavo Paulo Duarte, numa nota de imprensa.

A empresa de transporte de mercadorias, uma das maiores em Portugal, tem também previsto abrir uma nova base operacional no concelho de Almeirim ainda neste primeiro trimestre de 2025, depois de investir quatro milhões de euros para dar resposta ao “forte crescimento” que verificado nesta zona do país (distrito de Santarém).

Fundada em 1946, a Paulo Duarte tem sede no Ramalhal, em Torres Vedras, emprega aproximadamente 1.300 pessoas e tem mais de 2.000 viaturas para fazer transporte nacional e internacional de energia, líquidos alimentares, e-commerce, logística e distribuição.

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Caixa já aprovou 300 milhões ao abrigo da linha de garantia pública

Paulo Macedo adianta que, em cerca de um mês, a Caixa já aprovou pedidos ao abrigo da linha de Estado para os jovens que ascendem a 300 milhões de euros.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) adianta ao ECO que já aprovou 1.630 pedidos ao abrigo da garantia pública no crédito à habitação para jovens, correspondendo a um montante total de empréstimos para a compra de casa de 304 milhões de euros.

“Temos aprovadas 1.630 operações de crédito ao abrigo da Garantia Pública, com um valor total de 304 milhões de euros”, esclareceu o banco público ao ECO.

Esta manhã, na conferência Observatório do Imobiliário, em Lisboa, Paulo Macedo referiu que a Caixa já tem “mais processos aprovados do que os valores que estão contratualizados na garantia, embora a execução seja lenta.

Com base nas declarações do CEO da Caixa, foi noticiado inicialmente que o banco tinha esgotado a sua quota de 257 milhões de euros na linha do Estado, mas o banco esclareceu entretanto que o valor dos processos já aprovados corresponde à totalidade dos créditos aprovados no âmbito da linha, não tenho ainda usado toda a quota atribuída.

“Dado que a garantia era de 257 milhões para a Caixa, o valor total de crédito total para estas operações (304 milhões) já ultrapassou o montante reservado para ser concedido em garantia, mas não esgotou o montante da garantia pública que a Caixa pode usar, pois esta representa apenas 15% dos 304 milhões, cerca de 45 milhões”, explicou fonte oficial do banco.

Desde o final do ano passado que os bancos estão a aceitar pedidos de crédito para a compra de casa no âmbito da linha de garantia de Estado no valor de 1,2 mil milhões de euros.

Além da Caixa, mais 17 bancos aderiram à linha de garantia do Estado que se destina a a jovens entre os 18 e os 35 anos que pretendam adquirir a sua primeira habitação própria permanente.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, já mostrou disponibilidade para aumentar a linha da garantia em caso de haver forte interesse da parte do mercado.

(Notícia atualizada às 15h53 com esclarecimento do banco sobre a garantia pública)

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Banco de Inglaterra volta a cortar taxas de juro em 25 pontos base

O banco central de Inglaterra reduziu a taxa de juro da libra para 4,5%, numa altura em que a economia britânica apresenta sinais de estagnação e está sob um ambiente de pressões inflacionistas.

O Banco de Inglaterra anunciou esta quinta-feira uma nova redução da sua taxa de juro de referência em 25 pontos base, passando de 4,75% para 4,5%. Esta decisão, amplamente antecipada pelos mercados, marca apenas o terceiro corte desde o início da pandemia em 2020.

Esta decisão, tomada pelo Comité de Política Monetária na reunião de 5 de fevereiro, marca mais um passo na gradual retirada do estímulo monetário implementado durante o período de alta inflação. “É importante adotar uma abordagem gradual para a flexibilização”, referiu Andrew Bailey, governador do Banco de Inglaterra, no decorrer da conferência de imprensa após o anúncio da decisão do Comité de Política Monetária, notando ainda a expectativa que possa reduzir ainda mais a taxa de referência num futuro próximo.

Em comunicado, o Banco de Inglaterra revela que a decisão não foi unânime, com sete membros do Comité de Política Monetária a votarem a favor do corte de 25 pontos base, enquanto dois membros preferiam uma redução mais acentuada de 50 pontos base, para 4,25%. Esta divisão reflete as diferentes perspetivas sobre o ritmo adequado de normalização da política monetária.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

A entidade liderada por Andrew Bailey justifica esta decisão com o “progresso substancial na desinflação ao longo dos últimos dois anos, à medida que os choques externos anteriores recuaram e a postura restritiva da política monetária conteve os efeitos de segunda ordem e estabilizou as expectativas de inflação a longo prazo”.

O Banco de Inglaterra sublinha que este progresso permitiu “retirar gradualmente algum grau de restrição política, mantendo a taxa bancária em território restritivo de modo a continuar a eliminar pressões inflacionistas persistentes”.

Andrew Bailey revelou inclusive que “a tendência para a desinflação está instalada”, notando inclusive que “os dados sugerem que as empresas estão relutantes em repercutir os custos nos preços aos consumidores.”

A decisão do Banco de Inglaterra surge num contexto económico complexo para o Reino Unido, com o governador do Banco de Inglaterra a assumir que”o contexto é de enfraquecimento da atividade económica.”

Os dados mais recentes mostra que a economia britânica tem apresentado sinais de estagnação desde meados de 2024, que tem sido pressionada por vários fatores. Incluindo o aumento de impostos sobre as empresas anunciado pela ministra das Finanças, Rachel Reeves, e os receios de uma guerra comercial global liderada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Por outro lado, as pressões inflacionistas persistem, limitando a margem de manobra do governador Andrew Bailey e dos seus colegas do Comité de Política Monetária.

A política monetária terá de continuar a permanecer restritiva durante tempo suficiente até que os riscos de a inflação regressar de forma sustentável à meta de 2% no médio prazo se tenham dissipado ainda mais.

Banco de Inglaterra

Comunicado do Comité de Política Monetária de 6 de fevereiro2025

A inflação no Reino Unido atingiu 2,5% no quarto trimestre de 2024, aproximando-se da meta de 2% definida pelo governo. No entanto, o banco central alerta que “custos globais de energia mais elevados e alterações reguladas de preços deverão empurrar a inflação do IPC para 3,7% no terceiro trimestre de 2025, mesmo que se espere que as pressões inflacionistas domésticas subjacentes continuem a diminuir”.

O crescimento da economia britânica tem sido mais fraco do que o esperado, com o Banco de Inglaterra a notar que “o crescimento do PIB foi mais fraco do que o esperado na altura do Relatório de Política Monetária de novembro, e os indicadores de confiança empresarial e do consumidor diminuíram“. Apesar disso, o banco central prevê uma recuperação a partir de meados deste ano.

O mercado de trabalho em Inglaterra continua a mostrar sinais de abrandamento, com os membros do Comité de Política Monetária a considerarem que está “amplamente equilibrado”. No entanto, o banco central observa que “o crescimento da produtividade tem sido mais fraco do que anteriormente estimado, e o Comité considera que o crescimento da capacidade de oferta da economia enfraqueceu”.

Em comunicado, o Banco de Inglaterra revela novamente uma abordagem cautelosa para as próximas reuniões do Comité de Política Monetária, afirmando que é apropriado manter “uma abordagem gradual e cuidadosa para a retirada adicional da restrição da política monetária”. O banco central sublinha que “a política monetária terá de continuar a permanecer restritiva durante tempo suficiente até que os riscos de a inflação regressar de forma sustentável à meta de 2% no médio prazo se tenham dissipado ainda mais”.

Esta decisão do BoE ocorre num contexto de incerteza global, com o banco a notar que “houve já um aumento da incerteza económica a nível global e um aumento da volatilidade dos mercados financeiros” em resposta a várias políticas anunciadas pela administração dos EUA.

O corte da taxa de juro pelo Banco de Inglaterra reflete um equilíbrio delicado entre o controlo da inflação e o apoio ao crescimento económico. O banco central mantém-se vigilante, pronto para ajustar a sua política conforme necessário para garantir a estabilidade dos preços e apoiar a economia britânica num ambiente global incerto.

(Notícia atualizada às 13h12 com declarações de Andrew Bailey)

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Savannah confirma suspensão da prospeção de lítio em Boticas. “Esperamos regressar ao trabalho rapidamente”

Na sequência de uma providência cautelar interposta por proprietários de terrenos aos quais o Governo autorizou o acesso à Savannah, em Boticas, a empresa suspendeu os trabalhos no local.

A Savannah Resources confirma que foi notificada da providência cautelar que dita uma interrupção dos trabalhos de prospeção de lítio no terreno e que efetivamente suspendeu os trabalhos, mas espera regressar “rapidamente”.

Os proprietários interpuseram uma providência cautelar contra o Ministério do Ambiente, de forma a suspender a servidão administrativa que permitia à Savannah Resources fazer prospeções mineiras em terrenos de aldeias de Boticas.

Esta ação avançou após a secretária de Estado Energia ter assinado um despacho, publicado a 6 de dezembro, que autoriza a constituição de servidão administrativa, pelo prazo de um ano, o que permite à empresa Savannah aceder a terrenos privados para a prospeção de lítio.

Com serenidade, trataremos este processo como os tantos outros já intentados pelo mesmo grupo opositor. Esperamos regressar ao trabalho rapidamente”, escreve a Savannah Resources, em resposta ao ECO/Capital Verde.

As equipas no terreno pararam já temporariamente o trabalho que têm vindo a fazer nos últimos dois meses, estando hoje apenas a fazer manobras de segurança.

Fonte oficial da Savannah Resources

A empresa afirma que já esperava esta ação — “um direito estabelecido na lei” — e diz que recebeu esta ordem “com normalidade”. “As equipas no terreno pararam já temporariamente o trabalho que têm vindo a fazer nos últimos dois meses, estando hoje apenas a fazer manobras de segurança”, descreve fonte oficial.

A providência cautelar foi entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, segundo um comunicado da associação Unidos em Defesa de Covas de Barroso (UDCB). Contactado pela Lusa, o presidente, Nelson Gomes, explicou que foram três proprietários que interpuseram a providência cautelar para travar a servidão, mas que o efeito suspensivo abrange todos os terrenos afetados pela decisão governamental.

Contactado, o ministério do Ambiente afirma que estas são “questões administrativas, que seguirão o seu curso, o qual tem de ser respeitado” e portanto, para já, não fará mais comentários.

(Notícia atualizada às 16h34 com a reação do ministério do Ambiente)

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Deputado municipal do Chega acusado de prostituição de menores renuncia ao mandato

  • Lusa e ECO
  • 6 Fevereiro 2025

O caso foi denunciado à Polícia Judiciária pelos pais do jovem de 15 anos, depois de terem tido acesso às mensagens do WhatsApp no telemóvel do filho.

O deputado do Chega à Assembleia Municipal de Lisboa Nuno Pardal foi acusado pelo Ministério Público de dois crimes de prostituição de menores. Segundo noticiou esta quinta-feira o Expresso, praticou “sexo oral ‘mútuo'” com um rapaz de 15 anos, a troco de 20 euros.

Entretanto, em declarações ao Observador, o deputado de 51 anos disse que iria renunciar ao mandato na Assembleia Municipal devido a esta situação “muito delicada” do ponto de vista pessoal e político, dizendo-se ainda focado em “provar a inocência”.

Nuno Pardal e o jovem conheceram-se no Grindr, uma aplicação usada para convívio entre homossexuais, passando depois a comunicar via Whatsapp, relata o semanário com base na acusação do Ministério Público.

No dia 11 de julho de 2023, após um encontro junto a uma estação de comboios, os dois seguiram no carro do homem em direção a um pinhal. Durante o trajeto, o conselheiro nacional do Chega perguntou ao rapaz que idade tinha e este respondeu 15, segundo a acusação.

O caso foi denunciado à Polícia Judiciária pelos pais do menor depois de terem tido acesso às mensagens do WhatsApp no telemóvel do filho. Segundo o Expresso, algumas dessas mensagens são citadas na acusação do procurador Manuel dos Santos, do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Cascais.

A idade legal para dar consentimento a relações sexuais com adultos é de 16 anos e, no caso de haver pagamento, 18 anos, pelo que, neste caso, o Ministério Público considera estar-se perante dois casos de recurso à prostituição de menores agravado, um consumado e outro na forma tentada, uma vez que Nuno Pardal procurou um segundo encontro, que foi recusado pelo jovem.

Ao Expresso, Nuno Pardal não negou o encontro com o adolescente, mas disse desconhecer que era menor de idade. “Irei serenamente preceder à minha defesa, lamentando profundamente a situação desagradável para todas as partes”, afirmou ao jornal.

Deputado açoriano do Chega apanhado a conduzir com álcool

Num outro caso, o jornal Açoriano Oriental noticia também que o deputado do Chega no parlamento açoriano José Paulo Sousa foi apanhado numa operação stop da PSP na ilha das Flores, tendo acusado 2,25 gramas de álcool no sangue, uma situação que configura crime.

Esta situação acontece depois de o presidente do Chega, André Ventura, ter criticado fortemente um deputado do PSD que foi protagonista de um atropelamento e que acusou também uma taxa de alcoolemia superior à permitida por lei.

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Gestora de ativos Hipoges promove Margarida Maia a diretora-geral

Gestora de ativos nomeou 'prata da casa' para reforçar a estratégia de consolidação em Portugal, Espanha, Itália e Grécia e expansão internacional.

A gestora de ativos Hipoges anunciou esta quinta-feira a nomeação de Margarida Maia como nova general manager (diretora-geral) com responsabilidades de supervisão das operações globais do grupo. A promoção da gestora, que está na empresa desde 2015, insere-se na estratégia de reforço da gestão do grupo no início de um ano que será de consolidação em Portugal, Espanha, Itália e Grécia.

Tanto Hugo Velez como Claudio Panunzio continuarão como presidentes executivos (CEO), embora fiquem com um maior enfoque no desenvolvimento do negócio, até porque a Hipoges pretende cumprir os objetivos de expansão internacional e de diversificação dos serviços de forma a manter o crescimento a dois dígitos. “Ambos terão agora um papel mais estratégico centrado no desenvolvimento global do grupo e da atividade, analisando novas oportunidades de expansão geográfica e de diversificação dos serviços”, esclarece a empresa, em comunicado de imprensa.

Margarida Maia irá estar focada no plano estratégico da Hipoges, otimização da estrutura – que tem mais de 1.800 pessoas – e expansão com novas linhas de negócio e geografias. “Esta mudança representa um desafio emocionante, que reforça a nossa capacidade de liderança e nos posiciona para atingir os nossos objetivos globais de forma mais eficaz. Acreditamos firmemente que esta alteração é essencial para nos mantermos na vanguarda do setor e continuarmos a posicionar-nos como uma referência internacional”, disse a nova general manager da gestora de ativos no sul da Europa, Margarida Maia.

Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 1999, Margarida Maia tem experiência em operações e gestão de pessoas após 25 anos de carreira. Na Hipoges desde novembro de 2015, quando entrou como diretora de operações (COO) para Portugal, passou para o cargo de country manager entre 2018 e 2021. À data, desempenhava a função de Global Chief Services Officer.

Fundada em 2008, a Hipoges tem mais de 50 mil milhões de euros em ativos sob gestão, onde se incluem hipotecas residenciais e ativos executados, empréstimos a promotores, empréstimos ao consumo sem garantia, empréstimos a PME e grandes empréstimos a empresas com vários tipos de garantias e faturas do Estado.

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A boémia ainda brilha no Cais do Sodré<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 6 Fevereiro 2025

O Brilhante estava na nossa lista de restaurantes must-try da capital há um tempo. Decidimos preencher essa lacuna e a opinião é unânime: o Brilhante é mesmo brilhante.

Este artigo integra a 12.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI. Normalmente, os conceitos gastronómicos nascem muito antes de se materializarem num espaço. O chefjunta a um sonho décadas de experiência, pratos- fetiche, referências culinárias e desenvolve o seu conceito de restaurante. Só depois procura o espaço adequado à sua ideia e, se tiver a sorte de o encontrar, forma equipa e lança-se à aventura. No caso do Brilhante, aconteceu ao contrário: “o espaço veio primeiro e o conceito nasceu, depois, à sua volta”. Assim explica Rui Sanches, fundador e CEO do Plateform, o grupo de restauração que detém o Brilhante e outros restaurantes de sucesso como o Sala de Corte e o Rocco. A estratégia revelou-se vencedora, mostrando a importância de oferecer a Lisboa um restaurante

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Providência cautelar suspende trabalhos de prospeção de lítio da Savannah em Boticas

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2025

A providência cautelar foi interposta por três proprietários, mas a suspensão abrange todos os terrenos afetados pela decisão do Governo.

Proprietários interpuseram uma providência cautelar contra o Ministério do Ambiente que suspendeu a servidão administrativa que permitia à Savannah Resources fazer prospeções mineiras em terrenos de aldeias de Boticas.

A providência cautelar foi entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela e, em comunicado, a associação Unidos em Defesa de Covas de Barroso (UDCB) explica que o “despacho de admissão suspende todos os trabalhos na área de servidão até decisão futura do tribunal“.

A UDCB disse que esta decisão é tomada ao abrigo do artigo 128.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos (CPTA).

A secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, emitiu um despacho, publicado em 6 de dezembro em Diário da República, que autoriza a constituição de servidão administrativa, pelo prazo de um ano, o que permite à empresa Savannah aceder a terrenos privados para a prospeção de lítio.

Esta decisão foi contestada por proprietários afetados e autarcas.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da UDCB, Nelson Gomes, explicou que foram três proprietários que interpuseram a providência cautelar para travar a servidão, mas que o efeito suspensivo abrange todos os terrenos afetados pela decisão governamental.

A UDCB disse ainda que o Ministério do Ambiente foi notificado durante o dia de quarta-feira e que “está obrigado por lei a cumprir a decisão”.

Por isso, a partir desta quinta-feira, segundo referiu, as comunidades de Covas do Barroso e Romainho “estarão no terreno para assegurar a suspensão imediata dos trabalhos e travar um projeto que ameaça o seu bem-estar, as serras e o futuro do Barroso”. “O tempo da servidão acabou”, pode ler-se no comunicado.

À Lusa, Nelson Gomes disse que a providência foi admitida pelo tribunal no dia 30 de janeiro, mas, segundo explicou, só produz efeito a partir do momento em que as partes são notificadas da decisão, o que aconteceu na quarta-feira. Por isso, frisou, por agora “os trabalhos têm que parar”.

“O nosso objetivo é precisamente travar o projeto porque, neste momento, está a haver uma destruição total quer de terrenos particulares, quer de terrenos baldios. Esta invasão que está a acontecer para nós não faz sentido nenhum, é um processo muito pouco democrático e que não entendemos”, afirmou o presidente da associação.

Após o anúncio da servidão administrativa, em dezembro, a empresa Savannah Resources anunciou poder “retomar o trabalho de campo e as perfurações necessárias” para o estudo definitivo (DFS) e o processo de conformidade ambiental do projeto lítio do Barroso, prevendo concluir estas etapas em 2025. A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

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Hoje nas notícias: emprego, Tutti Frutti e lares de idosos

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Apesar do aumento do desemprego, o número de pessoas empregadas também cresceu, à boleia, sobretudo, do trabalho por conta própria, que subiu 10,3% nos últimos três meses de 2024. Os quatro autarcas do PSD acusados no caso Tutti-Frutti vão manter-se nos respetivos cargos. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Trabalho por conta própria sobe mais e segura emprego

O último trimestre de 2024 registou uma subida da taxa de desemprego para 6,7%, bem como um aumento do número de pessoas empregadas, para um novo recorde de 5,149 milhões. Este crescimento do emprego, no entanto, deveu-se principalmente à subida de 10,3% dos trabalhadores por conta própria (contributo líquido de mais de 55,4 mil pessoas), visto que o trabalho por conta de outrem quase estagnou, tendo aumentado apenas 0,3%, de acordo com os dados (não ajustados de sazonalidade) divulgados na quarta-feira pelo INE.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Tutti-Frutti. Acusados do PSD continuam como autarcas e dirigentes partidários

Os autarcas do PSD acusados no âmbito do caso Tutti-Frutti vão continuar a desempenhar os cargos autárquicos para os quais foram eleitos. Em causa estão os presidentes das juntas de freguesia da Estrela, Luís Newton, do Areeiro, Fernando Braancamp, e de Santo António, Vasco Morgado, e ainda o vereador da Câmara de Barcelos, Carlos Eduardo Reis. A direção do partido exigiu apenas a saída dos dois deputados envolvidos (Luís Newton já saiu, enquanto Carlos Eduardo Reis deverá fazê-lo quando regressar do estrangeiro), mas não vai retirar a confiança política nas autarquias, sendo que a vontade dos acusados também é de resistir nos cargos.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Um em cada seis lares fiscalizados não tem condições para se manter aberto

Entre 2020 e 2024, houve 3.245 ações de fiscalização a lares de idosos em todo o país, que resultaram em 568 ordens de fecho (119 dos quais a ordem foi urgente e o fecho compulsivo). Significa que, por cada seis lares fiscalizados nos últimos cinco anos, um teve ordem de encerramento. Os dados, do Instituto da Segurança Social, mostram que em 2024, em que foram encerrados 130 lares, verificou-se o número mais elevado de fechos no período em análise.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Sondagem: opiniões sobre Ventura e Mortágua pioram no último mês

A mais recente sondagem da Pitagórica para a CNN Portugal, TVI, JN e TSF mostra que a opinião sobre o líder do Chega, André Ventura, piorou para 42% no último mês, marcado pelo caso das malas envolvendo o deputado Miguel Arruda, enquanto 37% assume que a sua opinião acerca de Mariana Mortágua, coordenadora do BE, também piorou no meio do caso dos despedimentos no partido. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, teve 36% de opiniões que pioraram, sendo Rui Tavares, do Livre, o único líder partidário a conseguir o feito de ficar neutro entre as opiniões positivas e as negativas.

Leia a notícia completa na CNN Portugal (acesso livre)

Motorista de Ferro Rodrigues trabalhou 20 horas por sábado

O motorista do Eduardo Ferro Rodrigues, na altura em que este era presidente da Assembleia da República (entre 2015 e 2022), regista o maior número de horas extras trabalhadas em comparação com os motoristas de outros presidentes e vice-presidentes do Parlamento na última década. Só em 2021, apresentou para pagamento 1.065 horas suplementares, realizadas apenas ao sábado, o que dá uma média de 20 horas trabalhadas em cada um destes dias. Ainda registou 923 horas extraordinárias em 2020 (o que equivale a trabalhar uma média de 19 horas por sábado) e 916 horas em 2016 (média de quase 18 horas por sábado).

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Tesla alinha na guerra de preços por carros elétricos na China. Aplica incentivos inéditos no Model 3

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2025

Preço inicial do Model 3 de tração traseira baixa para cerca de 30.000 euros após marcas como a Xpeng, Nio e IM Motors anunciarem promoções com reduções de preços, na entrada ou pagamentos sem juros.

O fabricante norte-americano de veículos elétricos Tesla anunciou esta quinta-feira a maior redução de preços de sempre para o seu Model 3 na China, parte de uma guerra de preços feroz entre as principais marcas no país.

A partir de hoje, a Tesla está a oferecer um subsídio de seguro equivalente a cerca de 1.100 dólares (1.060 euros) e um plano de pagamento de cinco anos sem juros. Esta é a primeira vez que os dois incentivos são combinados.

O preço inicial do Model 3 de tração traseira será assim reduzido na China para cerca de 31.200 dólares (30.000 euros).

Os compradores beneficiarão de programas especiais de carregamento para os veículos e serão elegíveis para outros subsídios públicos e ofertas da Tesla no valor de até 8.000 dólares (7.700 euros).

Nos últimos dias, outras marcas, como a Xpeng, a Nio e a IM Motors, anunciaram igualmente planos de pagamento sem juros, reduções no pagamento da entrada ou reduções de preços em alguns dos seus modelos.

De acordo com fontes do setor citadas pelo portal de notícias Yicai, as vendas das principais marcas em vários concessionários caíram mais de 40% em janeiro, em termos homólogos, afetadas pela aproximação da época alta de dezembro e pelo habitual abrandamento durante o Ano Novo Lunar, a principal época festiva do país.

O secretário-geral da associação de empregadores CPCA, Cui Dongshu, previu que a guerra de preços entre os fabricantes de automóveis na China continuará ao longo deste ano, num contexto de concorrência “extremamente feroz”, embora também tenha sublinhado que as vendas poderão aumentar graças ao “plano de renovação” multimilionário promovido pelo Governo, que prevê a atribuição de subsídios na troca de artigos velhos por novos.

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Tiago Farias: “As cidades têm um papel fundamental em termos de liderança e futuro da mobilidade”

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2025

O professor Tiago Farias é o convidado do segundo episódio ECO Auto. Destaca a sustentabilidade das nossas cidades, a importância dos transportes e a mudança de comportamentos.

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Tiago Farias, professor do departamento de engenharia mecânica do Instituto Superior Técnico de Lisboa, é o segundo convidado do podcast ECO Auto. O antigo presidente do Metro, Carris e Transtejo partilhou a sua visão sobre o papel fundamental das cidades na mobilidade do futuro destacando os desafios das áreas metropolitanas onde se concentra grande parte da população mundial “numa população mundial de 8 mil milhões, mais de 50% vive em áreas metropolitanas e até 2050 vamos ter um acréscimo de mais de 2 mil milhões de habitantes nessas áreas“.

O impacto das novas tecnologias obriga a alterações no planeamento das cidades e a novas formas de mobilidade sustentável que irão determinar mudanças de comportamento que considera inevitável “a mudança deve ser liderada por quem decide nas cidades e deve oferecer elevada qualidade de acesso, maior proximidade, melhor conectividade e um sistema de mobilidade mais integrado, eficiente e sustentável,” diz.

Tiago Farias, professor do departamento de engenharia mecânica do Instituto Superior Técnico de Lisboa, é o segundo convidado do podcast ECO Auto

Tiago Farias aponta ainda a necessidade de reduzir o transporte individual para atingir os objetivos da sustentabilidade ambiental. “Na área metropolitana de Lisboa cerca de 60% das viagens pendulares são em transporte individual, no Porto são 70% e há regiões em Portugal com números ainda superiores”, refere.

O professor considera difícil prever o futuro da mobilidade urbana, mas destaca os drivers principais da mudança que passarão pela conectividade, veículos autónomos, serviços mais partilhados e maior eletrificação.

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As autorizações concedidas a Mina Muga estão em suspenso após a decisão do Tribunal Superior de Navarra

  • Servimedia
  • 6 Fevereiro 2025

Os governos de Espanha, Navarra e Aragão, juntamente com o promotor Geoalcali, apresentaram um recurso contra esta decisão.

Após mais de doze anos de trâmites, as licenças concedidas a Mina Muga estão em risco na sequência da sentença do Tribunal Superior de Justiça de Navarra, que alegou um vício “de forma”, discordando da repartição de competências entre as três administrações públicas envolvidas no projeto (Navarra, Aragão e governo central).

Embora o projeto tenha sido analisado na sua totalidade conjuntamente pelas três administrações, no acórdão, o TSJN conclui que deveria ter sido assinada uma única licença pelo MITERD que abrangesse tudo, em vez de três licenças coordenadas das três administrações. Assim, o projeto da mina de Muga, o maior projeto mineiro de Espanha para a extração de potássio, enfrenta uma situação de insegurança jurídica após esta decisão do TSJN sobre a licença de Goyo, situada em Navarra.

Um investimento de mais de 700 milhões de euros e a criação de cerca de 1800 postos de trabalho diretos e indiretos na região estão pendentes da clarificação do processo administrativo por parte do MITERD.

Situado entre Sangüesa e Javier (Navarra) e Undués de Lerda (Aragão), o projeto beneficiou desde o início de um consenso institucional por parte das administrações nacionais e locais, que o consideram fundamental pelo seu impacto socioeconómico numa região com um elevado risco de despovoamento. A região de Sangüesa, em particular, caracteriza-se por uma baixa densidade populacional, um elevado índice de envelhecimento e uma presença escassa de jovens.

Os apoiantes do projeto defendem que Mina Muga é uma referência em matéria de sustentabilidade e respeito pelo ambiente no setor mineiro e que será a única mina de potássio de câmara e pilar do mundo concebida para ser “zero resíduos” no final da sua atividade, graças à tecnologia de “backfilling”, que consiste na reutilização dos materiais escavados para preencher os espaços subterrâneos após a extração do potássio. Este sistema não só minimiza a quantidade de resíduos gerados, como também estabiliza as estruturas subterrâneas e atenua o impacto ambiental, em conformidade com os princípios da Economia Circular.

Desde 2012, a Mina Muga tem estado a trabalhar para consolidar a sua posição como uma das maiores minas de potássio do mundo. Prevê-se que a mina produza mais de 1 milhão de toneladas de potássio por ano, assegurando, segundo as autoridades, uma fonte sustentável e segura deste recurso essencial para a produção de fertilizantes utilizados em culturas alimentares de base como o trigo, o milho e a soja. O projeto foi financiado por um empréstimo de 320 milhões de euros concedido por bancos europeus e por um capital de risco de 200 milhões de euros concedido por investidores asiáticos.

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