Espanha lança modelo de linguagem de Inteligência Artificial em espanhol

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2025

O Alia (conhecido como "o ChatGPT em espanhol") é um "grande modelo de linguagem" (LLM, na sigla em inglês) em castelhano e noutras línguas oficiais em Espanha.

O primeiro “grande modelo de linguagem” de Inteligência Artificial em espanhol foi esta segunda-feira colocado à disposição dos utilizadores em Espanha, anunciou o Governo liderado por Pedro Sánchez. “Estão publicados desde há uns minutos os primeiros modelos do Alia, o modelo fundacional da Inteligência Artificial em espanhol”, disse o próprio Sánchez, numa conferência de manhã em Madrid dedicada, precisamente, à Inteligência Artificial (IA).

Sánchez realçou que são modelos de IA “públicos e abertos”, que podem começar a ser usados a partir desta segunda. O Alia (conhecido como “o ChatGPT em espanhol”) é um “grande modelo de linguagem” (LLM, na sigla em inglês) em castelhano e noutras línguas oficiais em Espanha (galego, catalão, valenciano e basco).

Como é uma ferramenta de código aberto, pode ser usado, por exemplo, por empresas como ponto de partida para desenvolverem os seus próprios modelos. O próprio Governo espanhol vai avançar, para já, com dois projetos-piloto, que visam a aplicação do Alia na Agência Tributária nacional e na área da saúde.

No primeiro caso, o objetivo é agilizar o trabalho da agência e, no segundo, melhorar o diagnóstico das insuficiências cardíacas, segundo o Governo. O executivo de Sánchez já tinha anunciado no ano passado que Espanha teria o primeiro LLM treinado em espanhol – e nas outras línguas oficiais do país –, o Alia, cujos primeiros modelos foram lançados esta segunda.

Na conferência em Madrid, Pedro Sánchez anunciou, em paralelo, 150 milhões de euros para potenciar o uso da IA nas empresas espanholas, 20 dos quais destinados a pequenas e médias empresas. Sánchez defendeu as potencialidades e oportunidades da IA, mas realçou a necessidade de uma aplicação e utilização responsável.

O Governo espanhol aprovou em maio do ano passado uma nova “Estratégia de Inteligência Artificial 2024-2025”, que prevê um investimento de 1.500 milhões de euros. O LLM português, que vai chamar-se Amália, foi anunciado em novembro do ano passado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e deverá ser lançado em 2026.

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Montenegro assume que Governo está “a arriscar” nas soluções para a habitação

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2025

Luís Montenegro assumiu esta segunda-feira que o Governo está "a arriscar" nas suas soluções para a habitação, rejeitando "deixar tudo na mesma" e dirigindo críticas à anterior ação do IHRU.

“Querem resolver o problema da habitação mantendo tudo na mesma? Pois eu acho que não deve ser assim. Nós estamos aqui para arriscar as nossas soluções. Para arriscar com a sociedade, com as autarquias, com os engenheiros, com os arquitetos, com os técnicos, para arriscar com as instituições públicas, sim”, assumiu esta segunda-feira, no Porto, o primeiro-ministro Luís Montenegro.

O primeiro-ministro falava perante um auditório lotado na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, onde participou na apresentação do livro Políticas de Habitação Acessível: no Norte de Portugal e na Europa, de Álvaro Santos e Miguel Branco Teixeira.

Luís Montenegro frisou que a ideia de “arriscar” se estende à relação “com o Tribunal de Contas, com o IHRU [Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana], e com todos aqueles que têm intervenção nos processos”.

“Estamos aqui para o fazer conjuntamente. Mas não vamos ficar aqui a contemplar o problema nem vamos ficar a eternizar discussões. Quem gosta de contemplar problemas e eternizar discussões é quem quer que fique tudo na mesma“, vincou.

Luís Montenegro já tinha também deixado críticas à anterior prática do IHRU, dizendo que agora o instituto “está a deixar de ser uma casa onde os processos emperravam” sob a liderança de Benjamim Pereira, presidente nomeado pelo Governo e ex-autarca do PSD de Esposende (distrito de Braga).

“Não há como ignorar isto. Não estou a criticar as pessoas. A estrutura não tinha capacidade. Os projetos, que deviam ser despachados em semanas, demoravam e demoram, muitas vezes, meses ou anos. Não é possível, é preciso ter uma administração pública mais eficiente”, sublinhou o chefe do Governo PSD/CDS-PP.

Luís Montenegro mostrou-se ainda “um pouco surpreendido pelas reações tão avessas à mudança” quando “se quer mudar para melhorar”.

Para o primeiro-ministro, o problema da habitação é transversal à sociedade portuguesa, associando-o, por exemplo, à falta de médicos, de professores, e à emigração de jovens, por falta de condições de acessibilidade na habitação que os fixem nos territórios.

O chefe do Governo rejeitou ainda, relativamente às mudanças nas lei dos solos, que estas estimulem “comportamentos corruptivos” nos autarcas, por parte da responsabilidade de alterações urbanísticas passar a ser decidida pelas câmaras e assembleias municipais.

O Governo fixou como objetivo construir 59 mil casas até ao final da década.

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A imparável indústria dos videojogos. Ouça o podcast “À Prova de Futuro”

Francisco Moreira, gaming lead da Unicorn Factory Lisboa, explica como Portugal pode passar para o próximo nível na gigantesca (e acelerada) indústria global dos videojogos.

Nas consolas, nos computadores, nos tablets e nos telemóveis, a indústria dos videojogos não para de crescer à escala global, com receitas anuais estimadas acima dos 190 mil milhões de dólares, ou seja, mais do dobro das receitas combinadas das indústrias do cinema e da música.

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Com mais jogadores e mais jogos, o crescimento do e-sports e da monetização através das compras durante os jogos, várias consultoras projetam receitas globais anuais de 600 mil milhões de dólares no final desta década.

Neste episódio do À Prova de Futuro, um podcast do ECO apoiado pelo Meo Empresas, conversámos com Francisco Moreira, gaming lead da Unicorn Factory Lisboa, sobre o papel e o potencial de Portugal nesta indústria, especialmente no desenvolvimento de jogos.

Francisco Moreira, gaming lead da Unicorn Factory Lisboa, em entrevista ao podcast do ECO “À Prova de Futuro”Hugo Amaral/ECO

 

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“A era dourada dos EUA começa agora”, promete Trump. O primeiro dia do 47º Presidente dos EUA

  • ECO
  • 20 Janeiro 2025

Donald Trump já é o 47º presidente dos EUA. "O declínio dos EUA acabou", disse, no primeiro discurso após a tomada de posse.

Esta segunda-feira, 20 de janeiro, Donald Trump regressou a Washington para tomar posse como 47º presidente dos Estados Unidos. Desta vez, o novo chefe da Casa Branca vem acompanhado de J. D. Vance, que será o seu vice-presidente.

O chamado “Dia da Inauguração” aconteceu este ano no interior do Capitólio, devido às baixas temperaturas, mas isso não impediu que centenas de milhares de apoiantes assistissem à cerimónia a partir de algumas zonas do parque National Mall. A Comissão Conjunta do Congresso para as Cerimónias Inaugural indicou que os 220 mil bilhetes para a assistir à tomada de posse no interior do edifício estavam esgotados. Por motivos de segurança, foram mobilizados mais de oito mil efetivos da Guarda Nacional.

A tomada de posse começou às 12 horas locais (17 horas em Lisboa) diante de membros do Congresso, do Supremo Tribunal, corpo diplomático, futuros membros da administração, líderes internacionais e CEO de gigantes tecnológicas como Mark Zuckerberg da Meta, Jeff Bezos, da Amazon, Shou Zi Chew, do Tik Tok e Elon Musk, da Tesla e que fará parte da administração Trump.

Seguiu-se o desfile presidencial até à Casa Branca. Já na Sala Oval, o novo líder norte-americano assinou várias ordens executivas, em áreas desde a segurança das fronteiras à produção de petróleo e gás, dando início ao seu segundo mandato presidencial.

Acompanhe aqui em direto.

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Novo perfume Tom Ford foi criado com ajuda de Inteligência Artificial

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Janeiro 2025

"Bois Pacifique" é o novo perfume fresco e amadeirado da Tom Ford e nasceu da combinação da visão do perfumista com a ajuda da Inteligência Artificial. John David Washington é a estrela da campanha.

A nova aventura olfativa Tom Ford, promete dar que falar. Não só por ser uma ode à natureza, um aroma amadeirado que faz lembrar a intensidade de bosque; mas também por o processo de criação desta fragrância ter contado com a ajuda de uma tecnologia de Inteligência Artificial pioneira.

Bois Pacifique – é este o nome do perfume – é um amadeirado intenso que combina madeiras terrosas – akigalawood, sândalo, cedro e carvalho -, resina – essência de olíbano – e especiarias – cardamomo e curcuma – para evocar uma sensualidade fresca. Rica e luminosa, a fórmula complexa deste aroma é fruto não só da arte e da sensibilidade intransigente do criador Tom Ford, mas também das possibilidades infinitas permitidas por uma plataforma interativa de IA que, durante o processo de experimentação, re-imagina a fragrância, fornecendo ao perfumista uma inspiração selecionada. Esta colaboração visionária resulta num reequilíbrio único das notas amadeiradas, captando a grandeza do Big Sur, a região costeira localizada no centro da Califórnia, nos Estados Unidos, e nas antigas sequóias que habitam a zona, onde Bois Pacifique vai buscar as suas notas de madeira.

John David Washingtom foi o rosto escolhido para a campanha de lançamento desta nova fragrância de assinatura Tom Ford. O ator, nomeado para o Screen Actors Guild (SAG) e para os Golden Globes, tem uma carreira feita de disciplina, perseverança e um constante desejo de se desafiar, tendo chamado a atenção dos mais proeminentes realizadores da indústria. Foi protagonista em “Tenet”, de Christopher Nolan; “Malcolm & Marie”, de Sam Levinson; “Amsterdam”, de David O. Russell; e “The Creator”, de Garreth Edwards. É atualmente também protagonista da adaptação cinematográfica da obra de August Wilson, “The Piano Lesson” para a Netflix. Nesta campanha, fotografada por David Sims, o ator personifica a busca pela paz interior, mergulhando na grandeza do Big Sur e das suas sequóias.

O perfume Bois Pacifique, disponível em edições de 50 ml. (145 euros) e 100 ml. (203 euros), apresenta-se numa embalagem com uma placa de metal em tom bronze e uma tampa dourada.

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Efacec ganha novo contrato na Dinamarca para fornecer pontos de carregamento elétrico

A empresa, que assinou na semana passada um contrato de "dezenas de milhões de euros" na Alemanha, vai fornecer 186 novos pontos de carregamento elétrico e assegurar a sua manutenção.

Menos de uma semana depois de ter informado que ganhou um contrato de “dezenas de milhões de euros” na Alemanha, a Efacec acaba de comunicar que conquistou um novo cliente na Dinamarca, país onde tem captado novos negócios. A empresa, que foi comprada pelo fundo alemão Mutares, vai fornecer 186 novos pontos de carregamento elétrico ao longo de 2025 à GoCollective, uma das principais operadoras de transporte dinamarquesas.

O contrato foi assinado com a Wennstrom, parceira local da Efacec e da GoCollective, e abrange o fornecimento dos carregadores QC180, com 180 kW de potência, assim como a manutenção da infraestrutura de carregamento rápido ao longo dos próximos 15 anos, adianta a empresa em comunicado.

A companhia detalha ainda que as soluções de carregamento serão geridas pelo EVCore, a plataforma de gestão da Efacec, que não divulgou o valor do contrato.

“É uma honra contar com a confiança da GoCollective e da Wennstrom para este projeto, que reflete o nosso know-how técnico, bem como a dedicação das nossas equipas em desenvolver soluções avançadas e fiáveis. Este contrato representa um passo importante no nosso compromisso de acompanhar o desenvolvimento de infraestruturas de mobilidade sustentável no norte da Europa, alinhando inovação tecnológica com os desafios específicos da transição energética na região” referiu Michael Silva, Chief Commercial Officer da Efacec, citado no comunicado.

Já Henrik La Cour, Diretor-Geral da GoCollective Bus A/S, destaca que “a Efacec está comprometida com o progresso e a inovação, por isso nós, na GoCollective, estamos orgulhosos de poder colaborar com a empresa na construção de um futuro mais promissor e mais sustentável”.

A Efacec comunicou na passada terça-feira, na véspera da tomada de posse da comissão parlamentar de inquérito que vai investigar o que se passou na nacionalização e privatização da Efacec e que vai ser liderada pelo Chega, que ganhou um contrato de cinco anos com uma empresa alemã para o fornecimento de milhares de transformadores de distribuição, “com um valor potencial de dezenas de milhões de euros”.

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Fusão da Haitong Securities com rival Guotai Junan aprovada por regulador chinês

O regulador dos mercados chinês aprovou o acordo mediante a absorção e emissão de 5.985.871.332 novas ações e deu o aval à Guotai Junan para se financiar em até 1,3 mil milhões.

A proposta de fusão entre a Haitong Securities, dona do banco de investimento com o mesmo nome em Portugal, e a concorrente chinesa Guotai Junan Securities recebeu aprovação do regulador dos mercados chinês e conseguiu concluir a etapa regulatória final neste acordo que deverá criar uma corretora avaliada em mais de 220 mil milhões de euros.

A China Securities Regulation Commission (CSRC), que regula o mercado de valores mobiliários na China, deu o OK à transação na sexta-feira e foi comunicada esta segunda-feira pelo Haitong à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O regulador chinês aprovou a fusão da Guotai Junan com a Haitong Securities mediante absorção e emissão de 5.985.871.332 novas ações e deu o aval à Guotai Junan para emitir novas ações de forma a levantar fundos para esta transação no valor de até 10 mil milhões de remimbi (cerca de 1,3 mil milhões de euros), segundo a informação transmitida à CMVM.

Em dezembro, o acordo entre a Guotai Junan Securities e a Haitong Securities já tinha tido alguns avanços, nomeadamente a ‘luz verde’ do pedido de fusão por outras autoridades, quatro dias após a aprovação das deliberações em assembleias gerais extraordinárias. Estes foram também importantes progressos no acordo de união entre rivais do mercado financeiro (gestão de ativos, banca de investimento, etc.).

“A SSE [Shanghai Stock Exchange] analisou os documentos de pedido apresentados pela Guotai Junan Securities e pela Haitong Securities de acordo com as regras e regulamentos aplicáveis, considerou que tais documentos de pedido estão completos e em conformidade com o formato exigido pelas leis aplicáveis, e decidiu aceitar e processar o pedido de acordo”, adiantaram as partes, no final do ano passado.

“O CSRC decidiu aceitar e processar o pedido de aprovação administrativa (…) incluindo o que diz respeito à fusão da Guotai Junan Securities com a Haitong Securities, à dissolução da Haitong Securities, às alterações no acionista maioritário e controlador de facto da HFT Investment Management”, acrescentaram.

A Haitong Securities, dona do antigo BESI e detentora de uma avaliação bolsista de 16,16 mil milhões de dólares, anunciou, no início de setembro, que iria ser comprada pela Guotai Juan Securities, avaliada em cerca de 18,5 mil milhões, através de uma operação de troca de ações. No âmbito desta operação, o Guotai Junan planeia emitir novas ações para os acionistas do Haitong.

Em Portugal, o Haitong comprou o antigo BESI (atual Haitong Bank) em 2015 por 380 milhões de euros, após a medida de resolução aplicada ao BES, em agosto de 2014.

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Diretor da formação José Tavares assume comando interino do FC Porto

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2025

Horas depois de iniciar negociações para a saída de Vítor Bruno, SAD liderada por André Villas Boas informa que o plantel principal será orientado por uma equipa técnica dirigida por José Tavares.

O diretor da formação do FC Porto, José Tavares, vai assumir o comando interino do terceiro classificado da I Liga de futebol, anunciaram os ‘dragões’, horas depois de iniciarem as negociações para a saída de Vítor Bruno.

“A FC Porto – Futebol, SAD informa que o plantel principal será interinamente orientado por uma equipa técnica dirigida por José Tavares, o atual diretor da formação do clube”, pode ler-se numa nota publicada no sítio oficial dos ‘azuis e brancos’ na Internet.

Às 18:00, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, o sucessor provisório de Vítor Bruno orientará o treino do FC Porto, que perdeu no domingo na visita ao Gil Vicente (1-3), da 18.ª jornada, e desceu ao terceiro lugar da I Liga, com 40 pontos, quatro abaixo do líder isolado e campeão nacional Sporting e a um do Benfica, segundo classificado.

“José Tavares contará com Sérgio Ferreira, treinador dos sub-19, e Silvestre Varela, adjunto no mesmo escalão, como assistentes neste período. Pedro Silva, atual diretor de performance, desempenhará o cargo de preparador físico. Diogo Almeida, que já ocupava estas funções no plantel principal, orientará os guarda-redes”, detalharam os ‘dragões’.

José Tavares

A sessão vespertina marcará o arranque da preparação para a receção ao Olympiacos, líder isolado do campeonato grego e detentor do troféu da Liga Conferência, da sétima e penúltima jornada da fase de liga da Liga Europa, agendada para quinta-feira, às 17:45, no Estádio do Dragão, no Porto.

José Tavares, de 44 anos, tinha regressado ao FC Porto em junho do ano passado para liderar o departamento de formação do clube, após passagens como treinador das equipas de sub-15 (2010/11), sub-19 (2020-2022) e B (2013-2017), coordenador dos escalões jovens (2017-2020) e observador de adversários no conjunto principal (2011-2013).

Na madrugada de hoje, o FC Porto anunciou ter iniciado negociações para a saída com efeitos imediatos de Vítor Bruno, primeira aposta técnica da presidência de André Villas-Boas e com vínculo extensível por mais uma temporada e meia, até junho de 2026.

Promovido em junho de 2024 como sucessor de Sérgio Conceição, com quem trabalhou como adjunto nos últimos 12 anos, mas teve uma rutura laboral ao fim de sete épocas no FC Porto, Vítor Bruno não resistiu à segunda sequência de três derrotas nas diversas competições em 2024/25.

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Amazon estabelece parceria com Omnicom Media Group para mapear dados de navegação

  • + M
  • 20 Janeiro 2025

O "atual cenário de pesquisa fragmentada e o aumento da preferência de compra do consumidor nas plataformas de comércio eletrónico" justifica esta aposta na monitorização dos hábitos de consumo.

O Omnicom Media Group vai mapear os dados de navegação dos consumidores da Amazon, bem como identificar hábitos de consumo. Trata-se de um “acordo exclusivo” e por um período de cinco anos.

Esta monitorização dos hábitos de consumo dos clientes torna-se “cada vez mais fundamental”, tendo em conta o “atual cenário de pesquisa fragmentada e o aumento da preferência de compra do consumidor nas plataformas de comércio eletrónico“, justifica-se em nota de imprensa.

Neste sentido, e “reconhecendo a importância deste desafio para as estratégias de comunicação das marcas”, o Omnicom Media Group aliou-se à Amazon “para otimizar o acesso aos dados de navegação na plataforma de e-commerce, armazenados na Amazon Marketing Cloud, e reunir um histórico de cinco anos, que permite que as empresas analisem os outputs e mudanças de hábitos de consumo, de forma mais clara e eficaz”.

Esta solução pretende que as marcas “tenham uma visão mais aprofundada sobre a jornada de compra dos produtos do seu portefólio, acompanhando o trajeto de pesquisa por bens complementares ou da mesma categoria de produto“.

Além disso, permite também “calcular o customer lifetime value com maior precisão, sem que seja necessário extrapolar o valor dos dados e que seja possível ajustar as estratégias de marketing aos verdadeiros interesses, desejos e expectativas dos clientes”, lê-se também na mesma nota.

Com este acordo, o Omnicom Media Group “reforça o compromisso de liderar a transformação digital no setor do marketing, com um avanço significativo na personalização das estratégias de comunicação e na maximização do impacto das campanhas”, conclui-se.

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Centros do IEFP fecham 2024 com mais 18 mil desempregados inscritos

Desemprego registado pelo IEFP em dezembro subiu 5,7% em termos homólogos e 4,1% em cadeia. No total estavam inscritos nos centros mais de 335 mil indivíduos.

O número de desempregados inscritos nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a subir no último mês de 2024. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, no final do dezembro estavam registados mais de 335 mil indivíduos. São mais 18 mil pessoas face ao verificado no mesmo mês de 2023.

“No fim do mês de dezembro de 2024, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 335.665 indivíduos desempregados. O total de desempregados registados no país foi superior ao verificado no mesmo mês de 2023 (+18.006; +5,7%), bem como ao do mês anterior (+13.117; +4,1%)”, informa o IEFP, numa nota publicada esta manhã.

Apesar de o mercado de trabalho português continuar a dar provas de estabilidade e resiliência, há sinais que têm merecido o acompanhamento dos especialistas. No caso do desemprego registado pelo IEFP, por exemplo, é de notar que dezembro foi o terceiro mês consecutivo de subidas em cadeia, como mostra o gráfico abaixo.

Mas nem todas as regiões do país têm seguido a mesma tendência. Segundo o destaque publicado pelo IEFP esta manhã, os Açores e a Madeira foram a exceção à regra, tendo o número de desempregados inscritos recuado, em termos homólogos, nestas regiões. Em causa estão quebras de 3% e 10,1%, respetivamente.

Em contraste, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou a subida mais acentuada dos desempregados inscritos (10,3% face a dezembro de 2023).

Já na comparação entre meses (isto é, entre novembro e dezembro), não houve exceções: o desemprego subiu em todo o país, destaca o IEFP.

Quanto às diferenças entre setores de atividade, há a realçar que enquanto as atividades agrícolas viram o desemprego crescer 4,6% em termos homólogos, o setor secundário (o que tem sido mais afetado pelo abrandamento das economias europeias) registou um disparo de 10,4%. Já no setor terciário a subida foi de 5,2% entre dezembro de 2024 e dezembro de 2023.

Outro dado relevante diz respeito às ofertas de emprego por satisfazer, que no final de dezembro totalizaram 9.655 oportunidades. São menos 698 vagas do que no ano anterior e menos 3.305 do que no mês precedente.

(Notícia atualizada às 12h14)

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Ministério do Trabalho com novo inspetor-geral a partir de fevereiro

Inspeção-geral do Ministério do Trabalho vai ter novas lideranças a partir de fevereiro. Ministra designou esta manhã novo inspetor-geral e nova sub-inspetora-geral.

O Ministério do Trabalho tem um novo inspetor-geral. De acordo com o despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República, José Carlos Figueiredo — que até aqui exercia funções no Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social — vai suceder a Paulo Carvalho de Brito, a quem é atribuído louvor num diploma publicado também esta manhã.

O concurso para o cargo de inspetor-geral do Ministério do Trabalho decorreu em agosto, tendo a Comissão de recrutamento e seleção para a Administração Pública (CReSap) enviada à ministra da tutela, Maria do Rosário Palma Ramalho, uma shorlist com três candidatos. A governante escolheu José Carlos Figueiredo.

“Designo o licenciado José Carlos Batista Figueiredo, em comissão de serviço, pelo período de cinco anos, para exercer o cargo de inspetor-geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social”, lê-se, assim, no despacho publicado esta manhã, que produz efeitos a 1 de fevereiro de 2025.

Com 50 anos de idade e uma licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o novo responsável tem exercido funções no Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social desde junho de 2022, como diretor do departamento de gestão e administração.

Sucede a Paulo Carvalho de Brito, a quem a ministra Palma Ramalho decidiu atribuir louvor. “Ao cessar funções de inspetor-geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social no dia 31 de janeiro de 2025, presto público louvor ao licenciado Paulo Jorge Carvalho de Brito como reconhecimento de apreço pelo modo exemplar como desempenhou as suas funções“, lê-se num diploma publicado esta segunda-feira.

Também o cargo de subinspetor-geral do Ministério do Trabalho vai “mudar de mãos” a partir de fevereiro. Sai Luís Oliveira e entra Maria Susana dos Santos, licenciada em Economia e chefe de equipa na Inspeção-geral do Ministério há quase década e meia.

Farrajota passa de substituição a comissão de serviço

Esta segunda-feira, foi publicado em Diário da República também o despacho que “confirma” o nome de Luís Farrajota na presidência do Instituto de Informática da Segurança Social. Estava em substituição, depois da saída de Sérgio Carvalho, e fica agora em comissão de serviço de cinco anos.

“Designo o mestre Luís Miguel Bernardo Farrajota, em comissão de serviço, pelo período de cinco anos, para exercer o cargo de presidente do conselho diretivo do Instituto de Informática”, é anunciado no despacho.

Luís Farrajota foi nomeado em regime de substituição em novembro, depois de Sérgio Carvalho ter pedido demissão por “motivos pessoais” e com “efeitos imediatos” a Maria do Rosário Palma Ramalho.

Na última audição parlamentar, a ministra do Trabalho foi questionada pelos deputados sobre as mudanças nas lideranças que têm sido feitas nas entidades que estão sob a sua alçada.

Palma Ramalho notou que, em nove meses de legislatura, “houve um conjunto de movimentações nos quadros dirigentes da Segurança Social e do Trabalho”, mas precisou que, num total de 40, apenas sete foram nomeações feitas por cessação das comissões de serviço por iniciativa da tutela.

As outras nomeações foram feitas ou porque o lugar está vago ou porque a pessoa que estava não podia continuar. “Rotação normal”, garantiu a governante.

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Governo disponível para usar mecanismo de correção e travar subida dos combustíveis

Caso o aumento dos preços dos combustíveis se prolongue, o primeiro-ministro mostrou disponibilidade para travar a subida usando um mecanismo de correção.

O primeiro-ministro disse esta segunda-feira estar disponível para usar um mecanismo de correção para travar a subida dos preços dos combustíveis, caso esta se prolongue. Este tipo de compensação já foi usado no passado e tem sido criticado pela Comissão Europeia, mas Luís Montenegro admite retomar o apoio, embora sublinhe que “ainda não é tempo para isso”.

Enquanto “os preços forem descendo, alternados com algumas subidas, o Governo vai manter a sua política sobre os combustíveis”, explicou Montenegro à margem do evento Maia Capital Portuguesa do Voluntariado, sublinhando que é necessário esperar para ver qual será a evolução dos preços nas próximas semanas.

No entanto, o chefe do Executivo avançou que se for atingido “em algum momento um valor se subida constante, permanente que coloque em causa este equilíbrio, o Governo tomará as medidas para diminuir o impacto fiscal sobre a formação do preço, por forma a não criar uma oscilação demasiada”.

“O Governo pode intervir através de um mecanismo de correção se, nas próximas cinco a dez semanas, o preço registar uma subida permanente”, garantiu o primeiro-ministro. “O Governo vai intervir com um mecanismo de correção, diminuindo o impacto, entre outras coisas, que o IVA tem sobre o preço. Quanto maior for o preço maior é a arrecadação de receita, nessa altura podemos usar o ISP para corrigir essa anomalia”, explicou. “Estamos disponíveis para isso”, acrescentou.

Estas declarações surgem numa altura em que os preços dos combustíveis vão sofrer esta semana um aumento que não se assistia desde o verão de 2023, no caso do gasóleo. A subida é explicada pelo aumento de 6,15 dólares no preço do brent desde o início do ano.

Tudo aponta para que o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vá subir 5,5 cêntimos esta semana. É preciso recuar a 7 de agosto de 2023 para encontrar um aumento mais significativo, de 6,2 cêntimos na altura. Mas a 18 de setembro desse mesmo ano também houve uma subida muito próxima, de 5,3 cêntimos. Já a gasolina deverá subir três cêntimos. Neste caso, desde 25 de março do ano passado que não havia uma subida tão grande (3,5 cêntimos), de acordo com os preços médios e taxas divulgados pela Direção geral de Energia e Geologia.

Mas “ainda não é tempo para isso”, disse Montenegro, apontando o dedo “aos agentes políticos” que, este fim de semana, “levantaram um alarme que não é justificado”, numa referência as declarações do secretário-geral do PS. Pedro Nuno Santos acusou o primeiro-ministro de mentir quando disse que o Orçamento do Estado para 2025 “era o primeiro sem aumento de impostos”, alertando para “um dos maiores aumentos dos últimos anos” no preço dos combustíveis. Confrontado com estas declarações, Montenegro optou por não fazer qualquer comentário.

Montenegro reconheceu que está “preocupado com o efeito do aumento dos combustíveis tem na vida das pessoas, na sua mobilidade, nos orçamentos das famílias e com os efeitos que traz para a economia, porque o aumento do custo do transporte vai-se repercutir no custo final dos produtos”. Mas frisou que “não há razão para alarme” e que “não é possível comprar isto com a escalada de preços que se viveu há dois ou três anos”.

O primeiro-ministro recordou que face à primeira semana de abril, quando o seu Executivo entrou em funções, “a gasolina está ligeiramente abaixo” e “o gasóleo um pouco acima”.

Em 2022, o então Governo de António Costa decidiu passar a devolver os potenciais aumentos da receita fiscal em sede de IVA, por força do aumento dos preços da energia, por via de uma redução do ISP. Todas as semanas era aplicada uma fórmula que permitia calcular os descontos a vigorar a semana seguinte. Além disso, a atualização da taxa de carbono foi suspensa. Ao longo dos meses, os apoios foram sendo modelados de forma diferente. Depois da atualização semanal, o cálculo do desconto passou a ser mais espaçadamente.

A partir de janeiro deste ano o Executivo de Luís Montenegro decidiu agravar a taxa de Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) através da retirada de apoios que ainda estão em vigor. Mas para os consumidores esta medida não se traduziu num agravamento fiscal porque a taxa de carbono que incide sobre os combustíveis desceu.

Governo sem garantias se Bruxelas autorizará mecanismo de correção

Momentos mais tarde, em Bruxelas, o ministro das Finanças reiterou o compromisso do Governo em acompanhar a evolução dos preços do petróleo nos mercados internacionais e da cotação do euro face ao dólar, não afastando a hipótese de voltar a ser acionado o mecanismo de correção de preços se assim for necessário.

“Teremos de avaliar nas próximas semanas se esta subida é contínua ou se é temporária, e se depois se reflete numa descida. O mercado tem estado volátil”, respondeu Joaquim Miranda Sarmento em declarações aos jornalistas, após a reunião do Eurogrupo, detalhando não haver um valor mínimo nem um prazo que possa voltar a acionar este mecanismo de correção de preços.

Joaquim Miranda Sarmento recordou que o executivo comunitário deixou notas ao Governo sobre a necessidade de pôr termo aos apoios de 2022. EPA/OLIVIER MATTHYS

“Quando foram criados mecanismos temporários de apoio, o preço do petróleo estava acima dos 120 dólares por barril e o gasóleo a dois euros por litro. Se chegarmos a isso, reverteremos o aumento da receita do IVA por via do aumento dos preços numa redução do outro imposto sobre os combustíveis“, respondeu, relembrando, porém, que ainda “é cedo”. “Vamos aguardar para ver o que se vai passar”.

Segundo o responsável, os preços dos combustíveis “estão em linha com os níveis de abril” de 2024, altura em que o Executivo de Luís Montenegro tomou posse, e que, por isso a “expectativa” é de que os “preços possam estabilizar e até reduzir”, muito por causa da situação geopolítica. “O acordo de cessar-fogo cria menos pressão” nos mercados internacionais, acrescenta.

Questionado sobre se o Governo terá de pedir autorização à Comissão Europeia para voltar a acionar o mecanismo, Joaquim Miranda Sarmento recordou que aquando da entrega do programa orçamental de médio prazo, em outubro, o executivo comunitário deixou notas ao Governo sobre a necessidade de pôr termo aos apoios de 2022.

Em princípio não [será necessário pedir autorização] mas teremos de avaliar. Não consigo dar uma resposta taxativa”, admitiu o ministro das Finanças, recordando que embora Bruxelas tivesse concluído que Portugal cumpria as regras orçamentais, “não deu uma avaliação completa [ao programa] por causa dos apoios de 2022”.

Torna a decisão um pouco difícil, mas vamos aguardar”, rematou.

PS acusa Governo de aumentar impostos

Já após as declarações de Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos reiterou que “parte do aumento que os portugueses estão a enfrentar hoje parte de uma decisão que o Governo tomou de aumentar o ISP”.

“O Governo fez o que disse que não ia fazer: aumentou impostos”, acrescentou em declarações à margem de uma reunião com empresários têxteis em Barcelos, transmitidas pela RTP3.

Confrontando com a recusa por parte do primeiro-ministro da tese de que houve um aumento de imposto, o secretário-geral do PS, afirmou de forma perentória: “É bom que todos tenhamos consciência e que não nos enganemos uns aos outros. Aumentou a taxa unitária do ISP, portanto é um aumento de imposto. Não há volta a dar”, concluiu.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h17 com as declarações do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento)

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