Câmara de Lamego cria passe mensal gratuito para seniores

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

Cidadãos seniores de Lamego têm passe mensal gratuito para fazer face ao aumento do custo de vida e aos baixos rendimentos desta faixa etária.

A Câmara de Lamego anunciou, esta terça-feira, a criação de um passe mensal gratuito para que os cidadãos seniores residentes neste concelho do distrito de Viseu possam utilizar os transportes públicos de forma ilimitada.

A autarquia justificou a medida com o aumento do custo de vida e os “baixos rendimentos usufruídos por esta faixa etária“.

“Os lamecenses aposentados já beneficiavam de uma redução de metade do custo do passe, mas agora será 100% gratuito para que deixe de ser um encargo financeiro”, explicou o presidente da autarquia, Francisco Lopes.

Esta “será uma importante ajuda e que motivará os idosos a viajarem mais, promovendo a sua participação ativa na vida social e cultural da comunidade”, sustentou.

Os lamecenses aposentados já beneficiavam de uma redução de metade do custo do passe, mas agora será 100% gratuito para que deixe de ser um encargo financeiro.

Francisco Lopes

Presidente da Câmara Municipal de Lamego

A tarifa social gratuita do Cartão Sénior Viaja pode ser pedida por pessoas com idade igual ou superior a 65 anos ou com menos idade, desde que apresentem o documento que comprova a sua situação de reformado ou aposentado.

A autarquia avançou também que, no que respeita à população em geral, o passe do Verdinho passa a ser válido em todas as carreiras urbanas e municipais.

“Esta alteração permitirá que todos os cidadãos, quer usem mais os transportes públicos ou as carreiras municipais, possam utilizar livremente em toda a rede de transportes públicos municipais”, justificou.

Francisco Lopes recordou que os passes para os transportes públicos também são gratuitos para os menores de 23 anos.

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Descontos da Lusa avançam depois da revisão do contrato de concessão, diz ministro Pedro Duarte

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

“Quando conseguirmos [adquirir a totalidade da agência], vamos partir para a revisão do contrato de concessão da Lusa e vamos poder introduzir a matéria dos descontos”, afirmou o governante.

O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou esta terça-feira que existe uma “nuance” para que a agência Lusa avance com descontos no seu serviço para os demais órgão de comunicação social, que passa pela revisão do contrato de concessão.

Vamos primeiro alterar aquilo que é a estrutura acionista da Lusa, depois então vamos alterar o contrato de concessão“, porque “tem que ser no âmbito do contrato de concessão de serviço público que esta matéria de descontos vai estar prevista“, sublinhou.

O ministro Pedro Duarte falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, na Assembleia da República, no âmbito de uma audição regimental.

Os descontos para aliviar os media nacionais nos custos associados aos serviços prestados pela Lusa variam entre 50% a 75% para órgãos de comunicação social regionais e locais e entre 30% e 50% para nacionais. Atualmente, a Lusa já disponibiliza três serviços gratuitos referentes a temas de identidade de género, desinformação e cultura.

Pedro Duarte reiterou ainda que está “a tentar que o Estado fique detentor da totalidade das ações” da agência Lusa, acrescentando que vai “consegui-lo num curto prazo”, tendo já o Estado adquirido as participações “do Público [1,38%], da RTP [0,03%] e do Diário do Minho [0,01%]”.

Está assim em falta a aquisição da parte da cooperativa NP – Notícias de Portugal (2,72%), cujo processo “deve estar concluído no final deste mês [janeiro] ou início do próximo”, uma vez que esta entidade necessita de realizar assembleia geral, tinha referido Joaquim Carreira, presidente do conselho de administração da Lusa, no início de janeiro.

Quando conseguirmos [adquirir a totalidade da agência], vamos partir para a revisão do contrato de concessão da Lusa e vamos poder introduzir a matéria dos descontos”, afirmou o governante.

Assinaturas digitais para alunos do secundário estão em “fase bastante avançada”

Já sobre a oferta de assinaturas digitais para alunos do ensino secundário, Pedro Duarte disse que esta medida está numa fase bastante avançada, estando a ser resolvidas questões técnicas levantadas pela Comissão de Proteção de Dados.

Pedro Duarte respondia ao deputado do PSD Alexandre Poço, fazendo o ponto de situação do Plano de Ação para a Comunicação Social, que contém 30 medidas e foi apresentado em outubro.

“Em matéria das assinaturas digitais para alunos do ensino secundário entre os 15 e os 18 anos”, a medida “está numa fase bastante avançada“, afirmou o governante. “Diria que só não está já em funcionamento, até antecipando os prazos que tínhamos, porque uma das entidades que ouvimos foi a Comissão Nacional de Proteção de Dados [CNPD] que colocou algumas questões pertinentes a que estamos a dar resposta”, explicou Pedro Duarte.

Do ponto de vista técnico, “tem a ver com a utilização de dados dos jovens envolvidos”, sendo que enquanto o parecer vai e vem, isso pode demorar algumas semanas, acrescentou.

A oferta de assinaturas digitais a alunos do ensino secundário, público e privado (cerca de 400 mil), tem a duração de dois anos e é uma medida estratégica que o Governo pretende criar para fomentar a literacia mediática e o pensamento crítico entre os jovens, de acordo com a medida prevista no plano de apoio aos media.

Quanto à duplicação do porte pago, “a iniciativa legislativa está preparada, mas no âmbito daquilo que a lei obriga estamos a ouvir diferentes entidades a esse respeito e estamos à espera do parecer para depois podermos aprovar”, prosseguiu Pedro Duarte.

Segundo a medida prevista no plano de apoio aos media, o Governo vai alargar o apoio no âmbito do regime de incentivo à leitura (vulgo porte pago), nomeadamente duplicando – de 40% para 80% – a comparticipação nas publicações periódicas, através da alteração do decreto-lei n.º 22/2015. O custo estimado desta medida é de 4,5 milhões de euros, segundo o plano.

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Grupo para coordenar estratégia para o biometano tem de concluir trabalhos até 2026

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

O grupo criado pelo Governo para coordenar a estratégia nacional para o biometano vai ser constituído por 26 representantes de várias entidades, e terá até ao final de 2026 para concluir os trabalhos.

O grupo criado pelo Governo para coordenar a estratégia nacional para o biometano vai ser constituído por 26 representantes de várias entidades, e terá até ao final de 2026 para concluir os trabalhos.

No despacho, publicado em Diário da República, o executivo anuncia a constituição do Grupo de Acompanhamento e Coordenação do Plano de Ação para o Biometano (GAC-PAB) “com o objetivo de acompanhar e coordenar a sua implementação“, em linha com a resolução aprovada em Conselho de Ministros em 15 de março de 2024.

Este plano estratégico, que assenta em 20 linhas de ação, tem como objetivo principal promover a utilização de biogás e biometano provenientes de resíduos no esforço nacional de descarbonização dos consumos energéticos.

Numa primeira fase, até 2026, estão previstas medidas para iniciar a produção e o fornecimento do gás renovável, principalmente a partir de resíduos urbanos e de unidades de produção no setor agropecuário e agroindustrial, começa por lembrar o Governo.

Numa segunda fase, entre 2026 a 2040, estão previstas medidas de médio prazo centradas na consolidação do mercado e no aumento da escala de produção de biometano.

Nesse sentido, o Governo sublinha que, para assegurar a concretização deste plano, que ainda carece de um cronograma detalhado, é necessário e “prioritário” uma “liderança institucional e uma estrutura de governança adequada face à dimensão do desafio operacional, havendo também que promover a concertação entre setores de atividade”.

É neste contexto que foi criado este grupo de trabalho que terá, entre as principais tarefas, a identificação de instrumentos regulamentares e económico-financeiros de apoio à produção de biometano; avaliar as necessidades infraestruturais, em especial as ligações à rede de transporte de gás para injeção de biometano, ou, por exemplo, definir metas específicas, incluindo de incorporação de biometano na rede pública de gás.

O grupo será constituído por 26 representantes de várias entidades e coordenado pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG).

A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), Agência para a Energia (ADENE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV), Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), o Grupo Águas de Portugal (AdP), REN e Confederação Empresarial de Portugal (CIP) são algumas das entidades que vão integrar o grupo.

Da lista de representantes fazem ainda parte a Associação Portuguesa de Produtores de Bioenergia (APPB), a Associação Bioenergia Avançada (ABA) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP). Do lado do executivo, contará com um representante dos ministérios da Economia, Ambiente e Energia, bem como da secretaria de Estado da Energia, do Ambiente, Agricultura e Florestas.

O grupo anunciado tem agora três meses para apresentar um cronograma detalhado para as linhas de ação previstas no plano nacional para o biometano, “incluindo priorização de medidas, distribuição de competências pelas entidades representadas e identificação de recursos necessários para a sua concretização”.

Até 31 de dezembro de 2026, terá de ser apresentada uma proposta de revisão do Plano de Ação para o Biometano, data em que o grupo cessará as suas funções. O despacho publicado hoje produz efeitos a partir do dia seguinte ao da data da sua publicação, ou seja, a 5 de fevereiro.

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Justiça abre recrutamento de 58 Conservadores e 240 Oficiais de Registo

Desbloqueado concurso aberto em 2023, com a publicação das listas definitivas. Contratados 58 Conservadores e 240 Oficiais de Registo.

Ficaram concluídos esta terça-feira os procedimentos abertos em 2023 para o recrutamento de Conservadores e Oficiais de Registo, o que vai permitir a contratação de profissionais de registo pela primeira vez em mais de 20 anos, para reforçar e renovar os serviços de todo o país, anuncia o Ministério da Justiça.

O Instituto de Registos e Notariado (IRN) acaba de disponibilizar as listas definitivas com a classificação dos candidatos, encerrando assim os concursos abertos há dois anos. Estas listas ordenam os candidatos aprovados para preencher os 50 lugares de Conservador no Continente, oito lugares de Conservadores na Madeira e 240 lugares de Oficial de Registo. As duas listas estão publicadas na área de Recurso Humanos do site do IRN.

Maria José Barros, Secretária de Estado da Justiça, considera o dia de hoje uma data marcante para os profissionais de registo: “O Ministério da Justiça compreende a impaciência destes profissionais, que aguardam há duas décadas por novos recrutamentos e há dois anos pela conclusão de concursos. Agradeço a espera, a confiança e o respeito. Sabemos que os resultados não são, ainda, suficientes, mas penso que este primeiro passo já vai resolver muitos problemas.”

Maria José Barros, que tutela o IRN, autorizou, ainda, o recrutamento de mais 70 Conservadores e 380 Oficiais de Registo, através de concursos que vão abrir proximamente.

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Portugal acompanhará portugueses caso sejam deportados dos EUA, diz Rangel

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que "muitos estabelecimentos comerciais dos portugueses" nos EUA estão "vazios, porque as pessoas têm medo de sair à rua".

O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou esta terça-feira que ainda não foram deportados portugueses ou luso venezuelanos dos Estados Unidos, desde que Donald Trump anunciou uma campanha de deportações, e assegurou que, se regressarem, terão “um acompanhamento próprio”.

Paulo Rangel falava na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, onde decorre uma audição regimental, em resposta ao deputado socialista Paulo Pisco, que acusou o Governo de “desvalorização da situação”.

“Há uma situação de verdadeiro terror, de medo por parte da comunidade portuguesa que está nos vários estados dos Estados Unidos e que têm medo de sair à rua”, disse Pisco. E adiantou: “Muitos estabelecimentos comerciais dos portugueses, e que os portugueses estão habituados a frequentar, estão vazios, porque as pessoas têm medo de sair à rua”.

Rangel recusou visões “catastróficas” e referiu que o Governo português está a acompanhar, “ao milímetro, através dos postos consulares, das embaixadas e do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a situação dos portugueses indocumentados e ilegais”. O ministro indicou que o executivo já tem uma ideia de quantos portugueses se encontram nesta situação, escusando-se a revelar um número.

Rangel subscreveu as preocupações de Paulo Pisco em relação ao impacto que a “incerteza” tem nestes portugueses, afirmando que a mesma “é perturbadora e exige ação da parte do apoio português”.

“Estamos a preparar e a acompanhar dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, a situação”, afirmou o governante, esclarecendo: “Não passa pela cabeça de ninguém que o Governo português e os serviços periféricos do Governo português tenham abandonado esses portugueses”. Rangel disse acreditar que “há casos em que se podem resolver as situações”.

“Até agora não há nenhuma razão para pensar que está em vias de ser tomada alguma decisão e, se vier a acontecer, cá estaremos para acompanhar essas pessoas, preferencialmente ficando nos Estados Unidos, ou se regressarem com um acompanhamento próprio”, referiu.

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Companhia aérea polaca LOT inaugurou ligação entre Varsóvia e Lisboa

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

A partir de 24 de fevereiro de 2025, os voos entre as duas capitais passam a ser diários. Até lá têm uma frequência de cinco vezes por semana.

A companhia aérea polaca LOT Polish Airlines deu início esta segunda-feira aos voos da nova ligação direta entre Varsóvia e Lisboa, com uma frequência de cinco voos semanais, que passarão a ser diários no fim do mês.

Segundo um comunicado, divulgado pela transportadora, na segunda-feira, “descolou o primeiro voo da LOT Polish Airlines do Aeroporto Chopin de Varsóvia com destino ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa”.

“Inicialmente, os passageiros poderão viajar para a capital mais ocidental da Europa cinco vezes por semana – às segundas, terças, quintas, sextas e domingos” –, mas “a partir de 24 de fevereiro de 2025, os voos passarão a ser diários”.

Segundo a companhia aérea, “a rota Varsóvia-Lisboa será servida por aviões Boeing 737 MAX 8, sete dos quais se juntaram à frota da LOT no último ano”. A oferta da LOT inclui voos diretos de longo curso para aeroportos nos Estados Unidos, Canadá, Índia, Japão e Coreia do Sul.

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Norte 2030 apoia 13 áreas protegidas da região com 31,7 milhões de euros

Programa Norte 2030 apoia com 31,7 milhões de euros investimentos na proteção da natureza e da biodiversidade em13 áreas protegidas da região nortenha.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês e os parques naturais do Alvão e do Montesinho são algumas das 13 áreas protegidas do país que vão receber 31,7 milhões de euros do programa regional Norte 2030 para investimentos na proteção da natureza, biodiversidade e património natural. O anúncio foi feito, esta terça-feira, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) sob a liderança de António Cunha.

O concurso “Conservação da natureza, biodiversidade e património natural”, com uma dotação global FEDER de 31,7 milhões de euros, já foi lançado e as candidaturas decorrem até 31 de março de 2025.

Esta verba destina-se a apoiar investimentos nas 13 zonas do país que estão integradas na Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP). Entre as intervenções a desenvolver constam a recuperação e proteção de habitats naturais, ecossistemas degradados e espécies ameaçadas, além da conservação e valorização de geossítios e monumentos naturais. Acresce a prevenção, controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras, a criação de infraestruturas verdes para a promoção da conectividade ecológica.

Intervenções de adaptação às alterações climáticas em áreas relevantes para a biodiversidade, assim como a criação e dinamização de novos espaços de conservação da natureza também serão abrangidos pelo apoio.

O presidente da CCDR-N, António Cunha, considera que este aviso é relevante para a “coesão territorial”, advertindo, contudo, que se “trata de um processo muito exigente, pelo grande volume de verbas que está a ser mobilizado”.

Conheça as áreas protegidas da região Norte abrangidas pelo concurso:

  • Parque Nacional da Peneda-Gerês
  • Parque Natural do Litoral Norte
  • Parque Natural do Alvão
  • Parque Natural de Montesinho
  • Parque Natural do Douro Internacional
  • Paisagem Protegida Regional do Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica de Mindelo
  • Reserva Natural Local do Estuário do Douro
  • Paisagem Protegida Regional do Corno do Bico
  • Paisagem Protegida Regional das Lagoas de Bertiandos e São Pedro d’Arcos
  • Paisagem Protegida Regional da Albufeira do Azibo
  • Parque Natural Regional do Vale do Tua
  • Paisagem Protegida Regional do Parque das Serras do Porto
  • Área Protegida Privada Fraga Viva – Reduto do Batráquio

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Governo compromete-se a apresentar lei de financiamento do setor social até final do ano

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

O compromisso foi assumido pela ministra numa reunião com "todas as confederações" do setor social, que serviu para iniciar "formalmente as negociações para a revisão do protocolo de cooperação".

O Governo comprometeu-se esta terça-feira a apresentar uma Lei do Financiamento do Setor Social e Solidário até ao final do ano, na qual ficam definidas as atualizações dos acordos de cooperação, deixando de ficar dependentes de aumentos extraordinários.

De acordo com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), o compromisso foi assumido numa reunião com “todas as confederações” do setor social, que serviu para iniciar “formalmente as negociações para a revisão do protocolo de cooperação”, e que teve a presença da ministra Maria do Rosário Palma Ramalho.

“O Governo quer assegurar a estabilidade e previsibilidade financeira do setor social, tendo-se comprometido a apresentar até ao final do ano uma Lei do Financiamento do Setor Social e Solidário”, lê-se numa nota enviada à agência Lusa.

Acrescenta que “o objetivo é que as atualizações dos acordos de cooperação com o Estado sejam definidas por lei e não dependam de aumentos extraordinários, permitindo que o setor social invista com confiança, valorizando mais os seus trabalhadores e melhorando as respostas sociais”.

Tanto a Lei do Financiamento do Setor Social e Solidário como a renegociação dos protocolos de cooperação são medidas incluídas no Orçamento do Estado para 2025. Segundo o MTSSS, o protocolo de cooperação, que começou esta terça-feiraa ser negociado, irá incluir a atualização do valor das comparticipações financeiras do Estado às respostas sociais, “que se prevê ser superior à atualização acordada na anterior legislatura”.

“Recorde-se que esta atualização será feita sobre o valor da atualização extraordinária de 2 de outubro, que foi de 32,7 milhões de euros”, refere o MTSSS. Acrescenta que as negociações de hoje serviram também para alterar a metodologia de atribuição dos apoios às respostas sociais, “através de uma fórmula definida com os parceiros do chamado terceiro setor, tornando menos arbitrária a decisão”.

A expectativa do MTSSS é que o acordo com o setor social entre em vigor ainda no início deste ano, previsivelmente entre fevereiro e março, e que isso altere a prática instalada, em que as atualizações eram aprovadas no segundo semestre com retroativos a janeiro, o que, segundo a tutela, obrigava as instituições do setor social “a suportar durante todo o ano os encargos decorrentes do aumento do salário mínimo e da inflação”.

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Tiago Neto é o novo diretor de M&A da Aon Portugal 

  • ECO Seguros
  • 4 Fevereiro 2025

Entre as suas principais responsabilidades está o desenvolvimento da estratégia da Aon no mercado de M&A focada na "assessoria na contratação de apólices de seguro ligadas a transações empresariais".

Tiago Neto é o novo diretor da área de fusões e aquisições de empresas (Mergers & Aquisitions, ou ainda M&A) e de Transactional Services da Aon Portugal, integrando também a equipa ibérica desta linha de negócio. O responsável substitui Filipa Martinho que ocupou o cargo durante quase três anos, mas em julho do ano passado “abraçou um novo desafio”, indicou a corretora ao ECOseguros.

Após uma década na CS’Associados, onde acumulou experiência em transações de M&A, Tiago Neto entrou na Aon Portugal como diretor da área de fusões e aquisições de empresas (Mergers & Aquisitions, ou ainda M&A) e de Transactional Services.

Há riscos associados à compra e venda de um ativo, muitas vezes desconhecidos para os envolvidos na transação, e por isso, a corretora conta este departamento para a gestão dos produtos que dão cobertura nestas situações. Um dos seguros neste âmbito é o W&I (Warranty & Indemnity), que cobre danos que resultam do incumprimento de declarações e garantias que o vendedor dá ao comprador em contratos de operações de fusão e aquisição.

Por isso, entre as principais responsabilidades do novo diretor está o desenvolvimento da estratégia da Aon no mercado de M&A em Portugal. O foco da estratégia estará na “assessoria na contratação de apólices de seguro ligadas a transações empresariais, como o seguro de W&I, bem como na criação de soluções de cobertura de riscos fiscais, de litígio e outras contingências”, informa a Aon Portugal.

O novo diretor possui cerca de 10 anos de experiência na área de Corporate e de M&G, tendo já prestado assessoria jurídica a clientes nacionais e internacionais em processos de fusões e aquisições, reorganizações societárias, joint-ventures e matérias de corporate governance.

Licenciado em Direto pela Faculdade de Direito da Universidade Católica e mestre em Direito e Gestão pela mesma instituição, Tiago Neto iniciou a sua carreira num estágio na Vieira de Almeida e Associados, seguiu-se o cargo de jurista na Timor Telecom. No entanto, foi na empresa que esteve antes de se juntar à corretora, CS’Associados, onde acumulou experiência em transações de M&A, em particular nos setores do turismo, imobiliário, energia, saúde e tecnologia.

“A integração do Tiago na área de M&A, dada a sua experiência como advogado nesta área, permitirá à Aon Portugal oferecer uma assessoria especializada na gestão e mitigação dos riscos associados às fusões e aquisições de empresas”, afirma Carlos Freire, CEO da Aon Portugal. “O seu conhecimento do mercado português será essencial para aumentarmos a oferta de soluções personalizadas e inovadoras aos nossos clientes.”, conclui o diretor-geral da corretora.

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Vistos emitidos em São Tomé para Portugal diminuíram em 2024

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

Os vistos nacionais – que incluem os de estada temporária, para a obtenção de autorização de residência ou para procura de trabalho – baixaram dos 9.000 pedidos em 2023 para 7.500 em 2024.

Os vistos nacionais concedidos pela Embaixada de Portugal em São Tomé em 2024 diminuíram em relação a 2023, de 9.000 para 7.500, mas, em contrapartida, aumentaram os vistos Schengen, de 9.000 para 9.531, segundo dados fornecidos esta terça-feira à Lusa.

Os vistos nacionais – que incluem os de estada temporária, para a obtenção de autorização de residência ou para procura de trabalho – baixaram dos 9.000 pedidos em 2023 para 7.500 em 2024, enquanto os vistos Schengen – de escala aeroportuária ou estadas de curta duração no território de um ou mais dos 29 Estados membros da Área Schengen – passaram dos 9.000 para os 9.531, tendo o total sido de 17.031, contra os 18.000 do ano anterior.

“O visto de procura de trabalho passou a ser mais rigoroso e demorado, daí a diferença”, sublinha a embaixada, em resposta à Lusa, admitindo que “a procura se mantém e é mais intensa a partir de agosto por causa do início do ano letivo em Portugal”. No entanto, a embaixada portuguesa sublinha que “2024 foi o segundo maior ano na emissão de vistos de sempre, apenas superado por 2023”.

Quanto a 2024, refere-se ainda “que a larga fatia das saídas são jovens em idade laboral”, sendo cerca de 55% homens e 45% mulheres.

A embaixada sublinha que tem intensificado a colaboração com o Ministério Público são-tomense “para deteção de irregularidades e no combate à fraude documental”, nomeadamente “de documentos oficiais, bilhetes de identidade, autorizações de saída de menores, extratos bancários”.

O visto de estada temporária permite a permanência em Portugal por um período inferior a um ano, válido para múltiplas entradas nesse período. O visto para obtenção de autorização de residência é válido para duas entradas e por quatro meses, período durante o qual deve ser pedido, junto da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), um título para fixação de residência.

Já o visto para procura de trabalho permite entrar e permanecer em território nacional para procura de trabalho, autoriza a exercer atividade laboral dependente, até ao termo da duração do visto ou até à concessão da autorização de residência.

O visto Schengen destina-se a estadas de curta duração até 90 dias em cada período de 180 dias e podem ser concedidos para efeitos de turismo, visita familiar, negócios, trabalho sazonal, trânsito, entre outros, lê-se no site do Ministério dos Negócios Estrangeiros, no qual se sublinha que um visto de curta duração não confere automaticamente o direito de entrar no espaço Schengen, apenas habilita o seu titular a apresentar-se num posto de fronteira e a solicitar a entrada no país.

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Setor do calçado “apreensivo” com potenciais tarifas mas recusa desistir dos EUA

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

"Estamos apreensivos, [mas] não tencionamos deixar cair o mercado”, indica a APPICAPS, que aponta os EUA “são um mercado estratégico”.

O setor português do calçado está “apreensivo” face à potencial imposição de tarifas pelos EUA às transações com a União Europeia, mas garante não tencionar “deixar cair” um mercado estratégico para onde quase duplicou as exportações em cinco anos.

Estamos apreensivos, [mas] não tencionamos deixar cair o mercado”, afirmou o diretor de comunicação da Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS) em declarações, esta terça-feira, à agência Lusa.

Afirmando-se, “do ponto de vista do princípio, frontalmente contra medidas protecionistas, porque penalizam o comércio internacional e limitam a evolução das sociedades”, Paulo Gonçalves enfatizou a importância de um “comércio livre, justo e equilibrado”.

E, ainda que o setor exporte 90% da sua produção para 170 países, aponta os EUA “são um mercado estratégico”, que se destaca como “o maior importador mundial de calçado” e “um mercado de elevado potencial”.

“Ainda que não estejamos dependentes de nenhum mercado, acreditamos que, em circunstâncias normais, continuaremos a afirmar-nos nos EUA pela qualidade e serviço do nosso calçado”, afirmou Paulo Gonçalves. Nos últimos cinco anos, as exportações de calçado português para os EUA praticamente duplicaram, tendo crescido 25% nos últimos três anos e totalizado dois milhões de pares e 94 milhões de euros em 2024.

A campanha presidencial de Donald Trump baseou-se em promessas de protecionismo económico, incluindo junto de economias como a canadiana, a mexicana ou a chinesa. Além destes países, Trump já ameaçou aplicar tarifas às transações com União Europeia (UE), Bolívia ou Dinamarca – devido ao território da Gronelândia.

O Presidente norte-americano disse este mês aos líderes empresariais reunidos no Fórum Económico Mundial, em Davos (Suíça), para fabricarem os seus produtos nos EUA, caso contrário “terão de pagar tarifas”.

As exportações de calçado português aumentaram 3,3% em volume, mas caíram 6,5% em valor, em 2024 face a 2023, somando 1.702 milhões de euros num ano “muito difícil no plano externo”, segundo estimativas da APICCAPS com base nos dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“É o reflexo da dinâmica do mercado. O ano que terminou foi muito difícil no plano externo”, afirmou o presidente da associação, Luís Onofre, citado num comunicado divulgado na segunda-feira.

As estimativas da APICCAPS apontam ainda para um novo máximo histórico das exportações do setor de artigos de pele e marroquinaria, que em 2024 terão aumentado 8,5% para 351 milhões de euros, destacando-se o segmento “malas e bolsas”, com um crescimento de 10,6% para 175 milhões.

Em 2024, a indústria portuguesa de calçado exportou 67 milhões de pares de calçado para todo o mundo, tendo vendido mais de 90% da sua produção para 170 países de todos os continentes.

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GC&C, Descartes Underwriting e Twelve Capital unem-se para novo fundo exposto ao mercado segurador

  • ECO Seguros
  • 4 Fevereiro 2025

O fundo está disponível para investidores profissionais em Portugal e será gerido pela Twelve Capital, a Descartes Underwriting contribui com avaliação de risco e a Lumyna fornece a infraestrutura.

A Generali Global Corporate & Commercial (GC&C), subsidiária do grupo Generali que oferece soluções de seguro a médias e grandes empresas, une-se à Descartes Underwriting e à Twelve Capital para o lançamento de um novo fundo de investimento ligado a seguros paramétricos denominado Lumyna – Twelve Capital Parametric ILS Fund.

Christian Kanu, CEO da Generali Global Corporate & Commercial (GC&C) afirma que esta solução proporciona “oportunidades únicas para investidores e clientes, enquanto ajuda empresas e comunidades a construírem resiliência contra riscos naturais”.

Os títulos ligados a seguros (mais conhecidos por Insurance-Linked Securities e ILS) são ativos de investimento cujo valor está relacionado com riscos não financeiros ligados a seguros, como desastres naturais e outros riscos especializados seguráveis.

Nesse sentido, investidores “terão acesso a um portfólio que inclui obrigações catastróficas (‘Cat Bonds’) e apólices de seguros paramétricos para perigos naturais, aproveitando a experiência de mercado de liderança da GC&C e Descartes”, lê-se no comunicado que apresenta o produto. O fundo destina-se a investidores profissionais de 17 países, incluindo Portugal, esclarece a Twelve Capital.

Este fundo é gerido pela Twelve Capital, enquanto a Descartes Underwriting contribui com a sua capacidade de avaliação de risco e de desenvolvimento dos seguros paramétricos e a Lumyna, parte da Generali Investments, fornece a infraestrutura e apoio em marketing.

Importa salientar que os seguros paramétricos são uma cobertura personalizada de acordo com a intensidade de um evento e a perda calculada previamente, relacionada com o fluxo de receitas ou a estrutura de custos do cliente. Por isso, os especialistas calculam os riscos para uma seguradora em cobrir determinado risco e acorda com o cliente e corretor ou mediador o montante de indemnização tendo em conta as características específicas do risco.

Para o CEO da GC&C este produto proporciona “oportunidades únicas para investidores e clientes, enquanto ajuda empresas e comunidades a construírem resiliência contra riscos naturais”, afirma Christian Kanu.

No comunicado o grupo segurador indica que o objetivo desta iniciativa é expandir o uso de soluções de seguros para catástrofes naturais paramétricas. Além disso, as companhias visam melhorar a sua capacidade de subscrição de riscos e reforçar a sua posição neste segmento de seguros.

O grupo segurador destaca ainda que esta iniciativa combina mecanismos tradicionais de resseguro com tecnologias avançadas como inteligência artificial para combater a lacuna de proteção contra desastres naturais.

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