Plano de despedimentos da Siemens sem “impacto relevante” em Portugal, adianta empresa

A multinacional alemã informou que vai avançar com um plano para reduzir a sua força de trabalho em seis mil pessoas em todo o mundo. Em Portugal, a empresa já contratou 80 nos últimos 5 meses.

O plano anunciado esta terça-feira pela Siemens para cortar 6.000 postos de trabalho a nível global não deverá ter um “impacto relevante” em Portugal, adiantou fonte oficial da Siemens Portugal ao ECO. Ao contrário dos anúncios de despedimentos lá fora, a multinacional alemã, que já emprega 4.170 pessoas no país, continua a reforçar as suas equipas em Portugal e contratou 80 pessoas nos últimos cinco meses.

“A Siemens AG anunciou hoje um plano para adaptar a organização à situação global do mercado. Não é esperado um impacto relevante na operação da Siemens Portugal“, disse fonte oficial da Siemens em Portugal, ao ECO.

A mesma fonte adiantou que “o Grupo Siemens em Portugal continua a reforçar as suas equipas na maior parte das áreas em que atua, tendo nos primeiros cinco meses do corrente ano comercial recrutado cerca de 80 colaboradores adicionais, contando já com mais de 4.170 trabalhadores diretos.”

A gigante tecnológica alemã tem vindo a reforçar a aposta em Portugal. No passado mês de novembro, numa altura em que já eram conhecidos os planos para dispensar milhares noutras geografias, a empresa confirmou ao ECO que a operação em Portugal “é, e sempre foi, sinónimo de criação de emprego”. No “ano fiscal de 2024, terminado a 30 de setembro, registou mais de quatro mil colaboradores, uma subida superior a 300 colaboradores no país”, adiantava fonte oficial da empresa, acrescentando que, no ano fiscal de 2025, previa “aumentar a equipa em Portugal em, pelo menos, cerca de 200 colaboradores”.

À semelhança do que tem acontecido com outras multinacionais alemãs, a Siemens tem sentido um travão nos negócios. Segundo adiantou o grupo em comunicado esta terça-feira, o corte de postos de trabalho é justificado pela necessidade de ajustamento da capacidade de produção do grupo à queda da procura. “A queda na procura, principalmente nos mercados chinês e alemão, associada a um aumento de pressão da concorrência, reduziu significativamente as encomendas e as receitas do setor da automatização industrial”, referiu o grupo.

A área de negócio de soluções de transporte de mercadorias poderá também ser afetada neste processo de redução de postos de trabalho. A redução do número de trabalhadores na Alemanha deverá ser feita com recurso a saídas voluntárias e não a despedimentos.

Portugal tem escapado aos despedimentos de grandes multinacionais alemãs com atividade no país. Já antes da Siemens, empresas como a Bosch, Continental e a Volkswagen – que escolheu recentemente Portugal para produzir o seu novo modelo elétrico – anunciaram planos para despedir no estrangeiro, mas as unidades nacionais escaparam a estes cortes.

(Notícia atualizada)

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Cinco pessoas acusadas de corrupção no Parlamento Europeu no caso Huawei

  • Lusa
  • 18 Março 2025

O juiz de instrução acusou, até agora, quatro pessoas de corrupção ativa e organização criminosa. Uma quinta pessoa foi acusada de branqueamento de capitais, indicou o Ministério Público belga.

Cinco pessoas foram acusadas de corrupção ativa ou branqueamento de capitais no âmbito da investigação que visa a empresa chinesa Huawei, por suspeitas de corrupção no Parlamento Europeu, anunciou esta terça-feira o Ministério Público federal belga.

O juiz de instrução acusou, até agora, quatro pessoas de corrupção ativa e organização criminosa. Uma quinta pessoa foi acusada de branqueamento de capitais. As quatro pessoas foram colocadas sob custódia e a quinta foi libertada condicionalmente”, indicou o Ministério Público belga.

No âmbito desta investigação, foram efetuadas novas buscas na segunda-feira nas instalações do Parlamento Europeu em Bruxelas, precisaram as autoridades judiciais belgas. Uma primeira vaga de buscas decorreu a 13 de março na Bélgica e em Portugal. Uma pessoa foi também detida em França.

Na mira dos investigadores, estão os lobistas que trabalham para a Huawei e os assistentes parlamentares suspeitos de terem transmitido pedidos de intervenção a eurodeputados.

De acordo com o Ministério Público, os subornos foram praticados “regularmente e de forma muito discreta” desde 2021, “disfarçados de lobbying comercial” e assumindo várias formas, como remunerações por cargos políticos ou “presentes excessivos”, despesas de alimentação e de deslocação, ou convites regulares para jogos de futebol.

A empresa reagiu afirmando ter uma política de “tolerância zero” em relação à corrupção. “A Huawei leva estas acusações a sério e vai comunicar urgentemente com os investigadores para compreender melhor a situação”, afirmou um porta-voz da empresa, citado pela agência de notícias France-Presse.

Esta é a segunda vez em menos de três anos que o Parlamento Europeu, a única instituição eleita da União Europeia (UE), é afetado por um escândalo de corrupção. No âmbito do caso ‘Qatargate’, a justiça belga investiga desde 2022 factos que envolvem vários antigos eurodeputados socialistas suspeitos de terem sido corrompidos por duas potências estrangeiras, o Qatar e Marrocos.

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Porto investe meio milhão de euros em jardim para evitar inundações

Município do Porto transforma Jardim Paulo Vallada numa zona de retenção de água, para evitar inundações em alturas de chuva intensa.

Com o propósito de mitigar os efeitos das alterações climáticas, o município do Porto está investir meio milhão de euros na transformação do Jardim Paulo Vallada num exemplo de integração de soluções de drenagem sustentável. A autarquia vai criar cinco pequenas bacias — incluindo o campo de futebol que será rebaixado –, que servirão de áreas de armazenamento de água em condições extremas de chuva.

Segundo o Executivo, “este efeito «esponja» fará com que a água perca força, reduzindo a possibilidade de inundações pelo caminho e a turbulência das águas na sua chegada ao rio Douro, junto à Avenida Gustavo Eiffel”.

A Águas e Energia do Porto, empresa municipal, é a entidade responsável pela obra de transformação deste jardim numa zona de retenção de água e que deverá estar concluída durante o mês de abril deste ano. Serão ainda renovados os equipamentos existentes.

“Este espaço verde, que une a Avenida Fernão de Magalhães à Rua de Santos Pousada, esconde, no seu subsolo, o troço de água responsável pelas inundações de janeiro de 2023 e que causa o chamado efeito cascata, na zona das Fontainhas, em alturas de chuva intensa”, explana o município liderado pelo independente Rui Moreira.

Este efeito «esponja» fará com que a água perca força, reduzindo a possibilidade de inundações pelo caminho e a turbulência das águas na sua chegada ao rio Douro, junto à Avenida Gustavo Eiffel.

Câmara Municipal do Porto

“A ribeira do Poço das Patas tem uma bacia de cerca de 1,6 Km2 e percorre vários arruamentos importantes da freguesia do Bonfim, passando por este jardim e pelo do Campo 24 de Agosto”, detalha.

Esta solução, inserida no Plano de Valorização e Reabilitação das Linhas de Água (PVRLA), está a ser aplicada noutras intervenções na cidade, designadamente no Parque da Asprela, no polo universitário do Porto.

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Proteção Civil avisa para agravamento de chuva, vento e agitação marítima no continente

  • Lusa
  • 18 Março 2025

Nas próximas 48 horas, na bacia do Tejo "poderá ocorrer uma subida de caudais, possibilidade de inundações", indica a proteção civil.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou esta terça-feira para o agravamento da situação meteorológica no território do continente, nos próximos dias, devido à depressão “Martinho”, com precipitação por vezes forte, vento e agitação marítima.

Em comunicado, a ANEPC referiu que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê, para os próximos dias, “precipitação, por vezes forte e persistente, podendo ser de granizo e acompanhada de trovoada, em especial nas regiões do litoral Centro e Sul” e “vento forte, com rajadas até 75 km/h na generalidade do território, podendo atingir os 120 km/h nas terras altas”.

Além de “condições favoráveis à ocorrência de fenómenos extremos de vento, sobretudo nas regiões Centro e Sul”, as previsões apontam para “agitação marítima forte a sul do Cabo Mondego” e “queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela”.

De acordo com informação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Proteção Civil salientou que, nas próximas 48 horas, na bacia do Tejo, “nas bacias urbanas poderá ocorrer uma subida de caudais, possibilidade de inundações” e, nas bacias urbanas e ribeiras do Oeste, com base nos valores de precipitação horária obtidos das previsões meteorológicas, “nas bacias urbanas (Cascais, Oeiras, Lisboa, Loures, Odivelas, Setúbal) poderão ser atingidos caudais com um período de retorno entre os cinco e 10 anos”.

Na bacia do Sado prevê-se a “possibilidade de subida dos caudais afluentes às barragens” e “os caudais no rio Sado poderão aumentar”, na bacia do Guadiana, “as afluências a Monte Novo poderão aumentar” e “ocorrer um aumento dos caudais no rio Guadiana”, enquanto que na bacia das ribeiras do Algarve (Sotavento) “poderá ocorrer uma subida de caudais”.

“Este quadro meteorológico deverá ser mais gravoso a partir da tarde do dia 19 de março e a manhã do dia 20 de março”, destacou a ANEPC, sendo previsível “a ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro” e “de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

A instabilidade de vertentes, “conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo” também é referido na nota, assim como o “piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água” e “possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima”.

A Proteção Civil alertou ainda para a possibilidade de “arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte”, ameaçando causar acidentes com veículos em circulação ou pessoas na via pública, bem como “desconforto térmico na população devido ao aumento da intensidade do vento”.

O impacto dos efeitos do mau tempo pode, de acordo com a ANEPC, ser “minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados”, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, nomeadamente através da “desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais”.

A “fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, ‘placards’ e outras estruturas suspensas” e “especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas” ou “junto da orla costeira e zonas ribeirinhas” fazem também parte das medidas preventivas enunciadas pela ANEPC.

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Lotes do maior parque empresarial de Leiria vão a hasta pública em abril

  • Lusa
  • 18 Março 2025

Os 22 lotes têm entre quatro mil e oito mil metros quadrados. O preço base são 25 euros o metro quadrado, “com a soma de um euro o metro quadrado em cada licitação”, referiu a autarca.

O município de Leiria aprovou esta terça-feira, por unanimidade, a realização da hasta pública dos primeiros nove lotes do Parque Empresarial de Monte Redondo, o maior do concelho, que está prevista para 22 de abril.

“Dia 22 de abril, fazemos conta de começar a primeira hasta pública”, disse aos jornalistas a vereadora Catarina Louro, que tem o pelouro da economia, no final da reunião do executivo municipal, descentralizada em Regueira de Pontes. Os lotes em causa têm desde quatro mil a oito mil metros quadrados.

Segundo a autarca, o município tem 22 lotes da primeira fase do parque empresarial, tendo o município optado “por colocar apenas nove” em hasta pública, para “perceber como é que responde o mercado”.

“Temos muitas pessoas interessadas, tentamos privilegiar aqui a metalúrgica, a metalomecânica, os moldes, os plásticos, são aquelas empresas mais típicas da nossa zona e que temos, realmente, um grosso de pessoas interessadas”, adiantou a vereadora. Se for concretizada a alienação dos nove lotes, o município fará uma segunda hasta pública logo a seguir.

O preço base são 25 euros o metro quadrado, “com a soma de um euro o metro quadrado em cada licitação”, referiu a autarca. “Portanto, numa segunda licitação ficará a 26 euros o metro quadrado, numa terceira a 27 euros o metro quadrado e por aí fora”, especificou.

Catarina Louro salientou que “estes lotes estão limpos, não têm sobreiros, estão preparadíssimos para receber as empresas se assim fosse possível e, portanto, é avançar já com estes nove” para aqueles setores empresariais. Quando todos os lotes desta primeira fase estiverem praticamente vendidos, o município inicia a segunda fase de construção do parque.

“Ainda não colocámos no mercado a empreitada, mas temos o projeto aprovado”, declarou, explicando que a segunda fase do Parque Empresarial de Monte Redondo contempla 24 lotes. Catarina Louro afirmou que a expectativa é que “haja uma grande procura nessa hasta pública”.

Também queremos ter um processo sustentável, portanto vamos tentar perceber quem é que procura nesta fase, para nos prepararmos para a segunda hasta pública devidamente enquadrados com a procura que temos”, sublinhou.

Catarina Louro acrescentou que, a partir do momento em que for feita a adjudicação provisória, as empresas “têm 90 dias para fazer o contrato de promessa de compra e venda e aí vão ter de pagar um valor elevado, que são os 45%”, e depois têm mais seis meses para a celebração do contrato final.

“Durante todo este tempo, vão conseguir visitar o local, fazer o projeto para o local, para também dar tempo que a empreitada [das acessibilidades] termine até conseguirem entrar”, prevendo-se que esta empreitada termine no verão, disse. A autarca admitiu ainda que gostaria que “as empresas, até ao final do ano, entrassem no parque”.

De acordo com informação da Câmara de Leiria, o Parque Empresarial de Monte Redondo tem 59 hectares. “Toda a área ficará dotada de rede viária, redes de abastecimento de água, de águas residuais domésticas e de águas residuais pluviais (em sistema separativo), sinalização, sistemas de gás, de telecomunicações e de eletricidade, e também de elementos paisagísticos, incluindo uma zona verde com 68 mil metros quadrados”, segundo uma nota de imprensa.

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Putin suspende ataques à infraestrutura energética ucraniana por 30 dias

Depois da conversa telefónica de uma hora e meia com Trump, o presidente russo aceitou a proposta de suspender os ataques a infraestruturas energéticas ucranianas durante 30 dias.

O presidente russo Vladimir Putin aceitou a proposta de Donald Trump e suspendeu durante 30 dias os ataques militares às infraestruturas energéticas ucranianas. O acordo surge na sequência da conversa por telefone entre os dois líderes mundiais, esta terça-feira, que durou mais de uma hora e meia.

“Hoje, o presidente Trump e o presidente Putin falaram sobre a necessidade de paz e de um cessar-fogo na guerra da Ucrânia. Ambos os dirigentes concordaram que este conflito tem de terminar com uma paz duradoura“, refere a Casa Branca em comunicado.

Os presidentes sublinharam também a necessidade de melhorar as relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Rússia que podem trazer enormes vantagens, como negócios económicos e estabilidade geopolítica. “O sangue e o tesouro que tanto a Ucrânia como a Rússia têm gasto nesta guerra seriam mais bem empregues nas necessidades dos seus povos”, lê-se.

Assim, os dois líderes concordaram que o caminho para a paz começará com um cessar-fogo em relação às infraestruturas energéticas e com negociações técnicas sobre a implementação de um cessar-fogo marítimo no Mar Negro, “de um cessar-fogo total e paz permanente”.

Este conflito nunca deveria ter começado e deveria ter terminado há muito tempo com esforços de paz sinceros e de boa-fé“, sublinha a Casa Branca em comunicado.

Após a conversa entre os dois líderes, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia apoiaria uma proposta dos EUA para interromper os ataques à infraestrutura energética russa e que esperava falar com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a conversa que teve com o presidente russo.

Vamos apoiar estas propostas, mas é muito interessante saber os detalhes e o que está realmente a ser proposto“, afirmou o líder ucraniano numa conferência de imprensa. Zelensky advertiu, por outro lado, que as condições estabelecidas por Putin para uma trégua alargada com Kiev visam enfraquecer a Ucrânia e mostram que não está pronto para acabar com a guerra.

Todo o seu jogo é enfraquecer-nos o mais possível“, declarou o presidente ucraniano, no seguimento das condições divulgadas pelo Kremlin, que incluem o fim do rearmamento da Ucrânia e a interrupção do apoio militar ocidental a Kiev, bem como a partilha de dados dos serviços de informações.

Acho que será correto termos uma conversa com o presidente Trump e saberemos em detalhe o que os russos ofereceram aos americanos ou o que os americanos ofereceram aos russos“, disse Zelensky aos jornalistas. No entanto, voltou a salientar que conversas sobre a Ucrânia sem a própria não levará a resultados.

Na plataforma Truth Social, o presidente dos Estados Unidos descreveu a conversa com Putin como “muito boa” e “produtiva” e que estão a trabalhar para um rápido entendimento para conseguirem alcançar um cessar-fogo “completo” e o fim da “guerra horrível” entre a Rússia e a Ucrânia.

Esta guerra nunca teria começado se eu fosse presidente! Foram debatidos muitos aspetos de um contrato para a paz, incluindo o facto de milhares de soldados estarem a ser mortos e, tanto o presidente Putin como o presidente Zelensky gostariam de ver o fim da guerra. Esse processo está agora em pleno vigor e efeito, e esperemos que, para bem da Humanidade, consigamos levar a tarefa a bom porto [get the job done]”, lê-se na publicação.

Entre os assuntos abordados, Trump e Putin discutiram, em “termos gerais”, sobre o Médio Oriente como uma região de potencial cooperação para evitar futuros conflitos e a necessidade de pôr termo à proliferação de armas estratégicas. Segundo a Casa Branca, os líderes partilham da opinião de que o Irão “nunca deverá estar em condições de destruir Israel”.

Moscovo anunciou ainda que chegou a acordo para uma troca de 175 prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia, que deverá acontecer já na quarta-feira. Em comunicado, revelou que existe uma “condição essencial” para a paz que poderá motivar resistência não só da Ucrânia, mas também da Europa.

“Foi enfatizado que a condição essencial para prevenir uma escalada do conflito e um trabalho em prol da sua resolução política e diplomática é a de que deve existir uma cessação total do apoio militar estrangeiro a Kiev”, refere o comunicado do Kremlin revelado pela Reuters.

A semana passada, a Ucrânia aceitou a proposta dos EUA para um cessar-fogo imediato de 30 dias.

(Notícia atualizada às 20h27)

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Von der Leyen propõe compras conjuntas de armas

  • Lusa
  • 18 Março 2025

Depois do plano "Rearmar a Europa", a presidente da Comissão defende o programa "Prontidão 2030" que abre a porta à compra conjunta de armas da UE.

A Comissão Europeia quer que os países da União Europeia (UE) comecem a trabalhar já para que a base industrial de defesa esteja pronta até 2030 e seja reforçada a segurança do bloco comunitário, disse esta terça-feira a presidente.

“Em 2030, a UE tem de ter uma atitude defensiva forte. O ‘Prontidão 2030’ [nome da estratégia] significa o rearmamento e o desenvolvimento das capacidades para ter uma dissuasão credível. O ‘Prontidão 2030’ significa ter a base industrial de defesa que é uma vantagem estratégia”, disse Ursula von der Leyen, em Copenhaga (Dinamarca).

A presidente do executivo comunitário considerou que a “resposta é clara” e que “não há outra escolha”.

“A União Europeia tem de estar pronta para se chegar à frente. Precisamos de tomar o controlo de uma alteração que é inevitável”, comentou a antiga ministra da Defesa da Alemanha de Angela Merkel.

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Coimbra posiciona-se como “destino de elite” do triatlo internacional

Município de Coimbra espera ter um retorno económico significativo com as provas de triatlo a partir de 2026. O Campeonato Europeu de 2024 gerou 3,8 milhões de euros e atraiu 4.000 atletas.

Coimbra na elite mundial do triatlo a partir de 2026Câmara Municipal de Coimbra/| João Pedro Lopes 18 março, 2025

A cidade de Coimbra reforçou, esta terça-feira, a sua posição como “destino de elite” do triatlo internacional, ao assinar com a Multisport Portugal e a Federação de Triatlo de Portugal “um compromisso histórico”, como o designa a autarquia. O acordo prevê a realização anual, a partir de 2026, de um grande evento desta modalidade desportiva na cidade. É esperado um significativo impacto económico na região.

“Os benefícios são claros para a economia local, turismo e [ao nível da] projeção internacional” da cidade, assinala Carlos Lopes, vereador do desporto. E os números falam por si: o Campeonato Europeu de Triatlo Multisport, que se realizou em 2024, gerou um retorno económico na ordem dos 3,8 milhões de euros e atraiu mais de 4.000 atletas a Coimbra, contabiliza.

Esta terça-feira, o vereador do desporto da autarquia, o presidente da Federação de Triatlo de Portugal, Fernando Feijão, e os representantes da Multisport Portugal, Ricardo Lacerda, Mauro Azevedo e Rui Silva, assinaram um compromisso que visa colocar Coimbra na rota do triatlo internacional.

As três entidades antecipam uma prova europeia em 2026 e um evento mundial em 2027. “O compromisso do município em termos mais e melhores provas de triatlo em Coimbra, com um grande evento internacional já em 2026, mantém-se”, assegurou o vereador do desporto.

Os benefícios são claros para a economia local, turismo e [ao nível da] projeção internacional.

Carlos Lopes

Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra

As intervenções em curso no âmbito do projeto do Sistema de Mobilidade do Mondego, com percursos não preparados, assim como a indisponibilidade de datas no calendário da Federação de Triatlo são os fatores que fazem com que o evento não se realize no presente ano. No entanto, a aposta no futuro é clara”, ressalvou Carlos Lopes.

Enquanto os eventos não arrancam, a cidade já tem um plano B para este ano: a realização de provas de atletismo e de ciclismo, nos dias 14 e 15 de junho, no canal do Sistema de Mobilidade do Mondego.

Ricardo Lacerda anunciou, por sua vez, que o Campeonato Europeu de Coimbra é um dos três finalistas para a distinção de “Melhor Prova de Triatlo da Europa do Ano”. O vencedor será anunciado, esta sexta-feira, no Jantar de Gala da União Europeia de Triatlo, em Istambul.

“Para nós e para Coimbra, estarmos nomeados é já uma vitória”, frisou o representante da Multisport Portugal. “Vamos aproveitar esta presença na Turquia para negociar com a Federação Europeia e a Federação Mundial de Triatlo a organização de uma grande prova europeia, em 2026, e possivelmente uma grande prova mundial, em 2027. É essa a nossa intenção”, prosseguiu.

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PS/Açores acusa governo regional de querer esconder prejuízos recorde na SATA

  • Lusa
  • 18 Março 2025

Nos últimos quatro anos, segundo PS/Açores foram injetados 453 milhões de euros na companhia aérea que originaram “200 milhões de prejuízo”.

O PS/Açores acusou esta terça-feira o governo regional de criticar o presidente dos socialistas açorianos para “esconder prejuízos recorde” na SATA e lamentou que se anunciem privatizações sem explicar como vão ser assegurados os serviços públicos.

Em comunicado, o maior partido da oposição nos Açores condenou as declarações do secretário das Finanças do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), Duarte Freitas, que criticou os “buracos” deixados nas finanças da região pelos executivos do PS (1996 a 2020).

“As mais recentes declarações de Duarte Freitas são reveladoras de quem vive num mundo paralelo e de quem, para além de não conseguir distinguir entre as funções de governante e de dirigente partidário é, também, responsável por dívidas e atrasos recorde nos pagamentos às empresas e famílias”, lê-se na nota de imprensa.

O secretário das Finanças do Governo dos Açores acusou o PS de radicalismo e de ter deixado “buracos” nas finanças da região, defendendo que as privatizações anunciadas pelo executivo servem para dar “impulso” à economia privada. Para o PS/Açores, as declarações do secretário regional têm o intuito de “esconder prejuízos da SATA” e os “atrasos nos pagamentos”, alertando que nos últimos quatro anos foram injetados 453 milhões de euros na companhia aérea que originaram “200 milhões de prejuízo”.

“O importante era que o secretário regional das Finanças tivesse aproveitado a oportunidade para dar a conhecer os resultados do grupo SATA em 2024, com prejuízos recorde e com desvios significativos face ao plano de reestruturação”, defendeu. O partido visa a atitude do governo açoriano ao anunciar privatizações sem explicar “como ficarão assegurados os serviços públicos prestados por essas entidades, em setores que enfrentam grandes dificuldades”.

“O que temos assistido, infelizmente, é à falsa narrativa de poupança em órgãos sociais de entidades do setor público empresarial regional com grande instabilidade na rotação dos mesmos, para depois gastar o dobro ou triplo em nomeações de técnicos especialistas e em consultorias”, acusou o PS/Açores.

Esta terça, o secretário regional Duarte Freitas criticou a “herança” deixada pelo PS, que governou a região de 1996 a 2020, rejeitando que o plano de privatizações do Governo Regional seja motivado pela situação financeira da região. “Se fosse para pagar buracos já tinham sido feitas [as privatizações], porque os buracos nós herdamos das governações socialistas”, afirmou o governante.

No domingo, o presidente do PS/Açores, Francisco César, acusou o Governo Regional de querer privatizar empresas públicas para “conseguir ter algum dinheirinho para pagar os buracos nas contas” e para privilegiar um “conjunto de grupos económicos” que pretendem ser “dominantes a nível do mercado”.

O Governo dos Açores anunciou em 12 de março que encomendou um estudo sobre a melhor forma de privatizar várias entidades públicas, como o Teatro Micaelense, a Atlânticoline, o IROA, o IAMA, a Portos dos Açores ou a Lotaçor.

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+M

Mais de uma dúzia de instituições unidas na promoção da consignação do IRS

  • + M
  • 18 Março 2025

A agência Cupido é a responsável pela campanha que aposta num forte apelo à ação para "sensibilizar a população para a facilidade com que pode fazer a diferença na vida de milhares de pessoas".

Foram 13 as instituições que se uniram na promoção da consignação do IRS, através da campanha “Assino de Cruz”. O principal objetivo passa por “desmistificar conceitos errados e reforçar a mensagem de que a consignação do IRS não implica qualquer custo para o contribuinte“.

A Acreditar, a Aldeias de Crianças SOS, a APAV, a Associação Salvador, a Cáritas Portuguesa, a Cruz Vermelha Portuguesa, a Fundação Gil, a Fundação Rui Osório de Castro, a Just a Change, a Make-A-Wish, o Novo Futuro, a Operação Nariz Vermelho e a SIC Esperança são as instituições que resolveram unir esforços para levar esta mensagem a diversos grupos da sociedade e garantir que mais portugueses aderem à consignação do IRS.

Em conjunto, as 13 instituições envolvidas “alcançam diretamente mais de 410 mil beneficiários anualmente, gerando um impacto social profundo e contribuindo para a sustentabilidade das respostas de apoio a quem mais necessita”, refere-se em nota de imprensa.

Para simplificar a ideia e o processo, foi criada a plataforma assinodecruz.org, onde os contribuintes podem “encontrar informações detalhadas sobre como a consignação do IRS funciona”. No site, é ainda possível ler histórias e testemunhos de beneficiários apoiados e consultar um tutorial passo a passo sobre como preencher a secção de consignação aquando da entrega da declaração de IRS.

A agência criativa Cupido é a responsável pela campanha de sensibilização. “É imperativo que todos compreendam que a consignação do IRS é um gesto simples, sem custos, que pode ter um impacto significativo na vida de milhares de pessoas. A nossa missão foi criar uma campanha que transmitisse essa mensagem de forma clara, de forma a aumentar a consciencialização e incentivar os cidadãos a apoiar as causas que mais lhes tocam, sem qualquer custo adicional“, diz João Goulão, diretor-geral, citado em comunicado.

A campanha “Assino de Cruz. Sem custos para si com vantagem para todos”, conta com o apoio de Rui Bairrada, charmain do Doutor Finanças, e estará no ar até maio. Com um forte apelo à ação, a iniciativa pretende “sensibilizar a população para a facilidade com que pode fazer a diferença na vida de milhares de pessoas”.

A partir deste ano, a percentagem do IRS que pode ser consignada duplica para 1%, permitindo que os contribuintes reforcem o apoio às causas que escolhem, sem qualquer custo.

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Startup de Elon Musk compra empresa de IA Hotshot

  • Lusa
  • 18 Março 2025

A xAI, divisão de inteligência artificial do X, comprou uma empresa de geração de vídeos com recurso a IA e que rivaliza com a Sora da OpenAI.

A xAI, divisão de inteligência artificial (IA) do X, comprou a Hotshot, uma startup de geração de vídeos com recurso a IA e que rivaliza com a Sora da OpenAI.

O presidente executivo e cofundador da Hotshot, Aakash Sastry, e o diretor de tecnologia John Mullan anunciaram a aquisição em comunicado, referindo que, nos últimos dois anos, desenvolveram três modelos básicos de vídeo.

Estes são o Hotshot-XL, o Hotshot Act One e o Hotshot, cuja formação lhes permitiu “compreender como a educação, o entretenimento, a comunicação e a produtividade irão mudar globalmente nos próximos anos”.

“Estamos entusiasmados por continuar a expandir os nossos esforços no Colossus, o maior cluster do mundo, como parte da xAI”, afirmaram os executivos em comunicado, agradecendo aos programadores, investidores e clientes por se juntarem a eles.

O Colossus é um dos maiores supercomputadores do mundo construído pela startup xAI de Elon Musk e que é utilizado para treinar modelos de inteligência artificial.

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Designação do novo presidente do INEM interrompida devido às eleições

  • Lusa
  • 18 Março 2025

A designação para cargos de direção superior não pode ocorrer entre a convocação de eleições para a Assembleia da República e a investidura parlamentar do novo Governo.

O processo de nomeação do novo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foi interrompido devido à marcação das eleições antecipadas de maio, mantendo-se em funções Sérgio Janeiro, que foi nomeado em julho por 60 dias.

A informação foi avançada esta terça-feira à Lusa pelo Ministério da Saúde, que adianta que, nos termos do Estatuto do Pessoal Dirigente, a designação para cargos de direção superior não pode ocorrer entre a convocação de eleições para a Assembleia da República e a investidura parlamentar do novo Governo.

O Ministério de Ana Paula Martins já tinha recebido as propostas da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) sobre os candidatos que se apresentaram para o cargo e teria, de acordo com o prazo de 45 dias a contar a partir da receção desses pareceres, de nomear o novo presidente do Conselho Diretivo do INEM até 23 de abril.

Este prazo de 45 dias é suspenso na data da convocação das eleições para a Assembleia da República, sendo retomado com a investidura do próximo executivo, adiantou ainda o gabinete da ministra, referindo que se mantém em funções Sérgio Janeiro, como também está previsto no Estatuto do Pessoal Dirigente dos Serviços e Organismos da Administração Pública.

O concurso abriu em 6 de janeiro e terminou no dia 19 do mesmo mês, depois de um primeiro concurso que não teve candidatos suficientes. Sérgio Dias Janeiro, então diretor do Serviço de Medicina Interna do Hospital das Forças Armadas, foi nomeado em 12 de julho em regime de substituição por 60 dias, depois de o anterior nomeado, Vítor Almeida, ter recuado na decisão de aceitar o cargo.

Vítor Almeida fora nomeado no dia 4 de julho para a presidência do INEM, após Luís Meira se ter demitido do cargo, na sequência de uma polémica com o concurso dos helicópteros de emergência médica. Na última semana, o Governo publicou um despacho a determinar que a comissão técnica independente para avaliar o funcionamento do INEM tem nove meses para apresentar uma proposta de modelo de organização para o instituto.

Esta comissão independente foi nomeada com o objetivo de estudar e enquadrar as competências legais do instituto, que está na dependência direta da ministra da Saúde e que tem defendido a sua refundação, na sequência da falta de recursos humanos e de alegadas falhas no socorro à população.

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