“O futuro está em Portugal”. Vasco de Mello e Ilídio Pinho recebem honoris causa da Católica

Fundador da COLEP diz ter mais esperança do que nunca em Portugal, "com o mundo em convulsão e a Europa em crise". Presidente da José de Mello quer vocação empresarial na família "mais 120 anos".

Os empresários portugueses Vasco de Mello e Ilídio Pinho receberam esta sexta-feira o grau de doutor honoris causa da Universidade Católica Portuguesa (UCP), a distinção honorífica mais elevada que uma instituição de ensino superior pode atribuir.

“Com o mundo em convulsão e a Europa em crise, tenho esperança, mais do que nunca, em Portugal. A nossa geografia e a nossa história permitem-me dizer que o futuro está aqui. Da minha parte, vou continuar a trabalhar. Não me reformo, nem mesmo quando morrer”, afirmou Idílio Pinho na cerimónia doutoramento honoris causa.

Vasco de Mello enalteceu as suas raízes familiares e os valores que ainda hoje partilham de “união, integridade e excelência”. “O legado que transportamos dá-nos uma responsabilidade de continuarmos a ser uma família com vocação empresarial. Queremos continuar a sê-lo, pelo menos, mais 120 anos”, garantiu, preconizando também o “principal ativo” do grupo: os colaboradores.

A homenagem aos dois empresários de renome foi dada numa sessão solene do Dia Nacional da UCP, que se realizou esta tarde sob o lema “O saber como esperança”, no Auditório Cardeal Medeiros, em Lisboa. “Apesar de não ter estudado aqui, sinto que a Católica faz parte da minha biografia”, reconheceu Idílio Pinho, remetendo para o histórico de formados nesta universidade com os quais conviveu.

Já a família e o grupo José de Mello fizeram uma doação milionária à Católica, no valor 12 milhões de euros, para a construção do novo campus da UCP em Lisboa, o Veritati, que irá acolher a Católica Lisbon School of Business and Economics e a reitoria. Para agradecer o donativo, a UCP chamará ao principal edifício do Veritati “José Manuel de Mello”.

O evento contou ainda com a intervenção do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, que destacou que “as qualificações dos portugueses são incomparáveis com as que existiam há alguns anos”, porque a universidade “transformou a capacidade de o país gerar conhecimento e dar resposta aos problemas da economia”.

O Governo aprovou ontem a proposta de lei que procede à revisão de fundo do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES). Segundo o governante, este diploma é “transformador”, porque reforça a autonomia das instituições para gerir e para definirem o seu caminho. “Porque é que é isto importante? Se há instituições que têm a responsabilidade de pensar o futuro – e Portugal, durante muito tempo, deixou de pensar o futuro – e projetar o médio e longo prazo são as do ensino superior e tecnológico”, defendeu.

Na plateia, estava António Horta Osório, Nuno Amado, João Vieira da Almeida, Eduardo Catroga, Francisco Lacerda, entre outros.

A reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil, subiu ao palco para deixar uma mensagem de esperança, que acredita ser possível ter através da sabedoria, uma condição que vai além do raciocínio e entendimento do mundo à nossa volta, mas “ensina-nos a ser pessoas. No discurso de abertura da cerimónia, alertou que é necessário “conceber o saber”, o conhecimento que se adquire nas salas da Católica, “além da lógica tecnocrática que instrumentaliza” e colocá-lo ao serviço da emancipação, da transformação societal e do combate às “profundas” desigualdades da atualidade.

O programa previa também um discurso de D. José Tolentino de Mendonça, mas o cardeal acabou por não estar presente e deixou uma mensagem de vídeo.

Das embalagens aos químicos e portagens

Ilídio Pinho fundou em 1964 a COLEP, a Ilídio Pinho Holding e a Fomentinvest, e lançou uma fundação com o seu nome. Já foi homenageado com o Grã-Cruz da Ordem do Mérito e a Medalha de Mérito Cultural pelos apoios que tem prestado à arte nacional. A COLEP Portugal – Embalagens, Produtos, Enchimentos e Equipamentos é o projeto empresarial mais emblemático de Ilídio Pinho, que tem o cunho das aprendizagens do seu pai e lhe gerou o interesse pela atualidade económica. “Sabe de cor os preços das matérias-primas nos mercados à vista e nos futuros”, admitiu o seu ‘padrinho’, o professor João Pinto.

Vasco de Mello é, desde 2004, presidente do conselho de administração da José de Mello Capital, holding de controlo do grupo José de Mello, que tem participações em grandes empresas portuguesas de infraestruturas e mobilidade (Brisa), saúde (CUF), indústria química e tratamento de águas (Bondalti), lares e serviços para séniores (José de Mello Residências e Serviços) e vinhos (Winestone).

É também presidente da Fundação Amélia de Mello, presidente da mesa da Assembleia Geral da COTEC Portugal, membro da direção da Associação Business Roundtable Portugal (BRP) e faz parte do Conselho Superior da Universidade Católica Portuguesa.

A universidade destacou ainda as funções de supervisão e gestão em empresas como Banco Crefisul de Investimento do Brasil, União Industrial Têxtil e Química, Sociedade Transitec-Lausanne, CUF Finance, Banco Mello de Investimentos e Banco Mello, SIC, Companhia de Seguros Império, José de Mello SGPS, BCP, ONI, União Internacional Financeira e Bank Millennium na Polónia.

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Tribunal alemão ordena X a fornecer dados para investigação sobre manipulação eleitoral

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2025

Com o acesso aos dados pedidos, poderá investigar-se possíveis tentativas de interferência eleitoral no X, contribuindo para uma maior transparência no espaço digital.

O Tribunal de Berlim ordenou à plataforma X que fornecesse dados à organização Democracy Reporting International (DRI), que está a investigar possíveis tentativas de manipulação das eleições legislativas alemãs de 23 de fevereiro através daquela rede social.

“Esta decisão é uma grande vitória para a liberdade académica e para a nossa democracia! Garantimos o acesso a dados essenciais para a investigação e estamos a bloquear as tentativas de manipulação das eleições. É um sinal forte para a proteção dos direitos fundamentais na era digital”, afirmou Simone Ruf, advogada e diretora-adjunta do Centro para os Direitos dos Utilizadores da Sociedade para os Direitos Civis (GFF, na sigla em alemão), referindo-se à decisão do tribunal.

A ordem do tribunal é o resultado de um recurso apresentado em conjunto pela DRI e pela GFF, com base na Lei dos Serviços Digitais. A rede social X havia-se recusado a fornecer à DRI dados como o alcance, o número de “gostos” e as vezes que as publicações públicas foram partilhadas, impedindo uma análise sistemática da plataforma.

Com o acesso a estes novos dados, a organização poderá investigar possíveis tentativas de interferência eleitoral no X, contribuindo para uma maior transparência no espaço digital.

Nas últimas semanas, o proprietário do X, o multimilionário Elon Musk, tem interferido regularmente na política interna da Alemanha e de outros países europeus, publicando comentários na sua rede social e apoiando abertamente a Alternativa para a Alemanha (AfD), chegando mesmo a falar num evento no início da campanha do partido, através de uma videochamada.

No passado, Musk também chamou o chanceler social-democrata, Olaf Scholz, de “louco” e “imbecil incompetente” e o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, de “tirano”.

A Alemanha tem eleições legislativas antecipadas marcadas para 23 de fevereiro, depois de o Presidente ter dissolvido o parlamento a pedido de Scholz, na sequência do colapso da coligação governamental.

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BE pede audições do Governo e IHRU sobre atrasos ou cortes no apoio à renda

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2025

Os bloquistas querem esclarecer os atrasos ou cortes significativos do apoio à renda "empurrando as pessoas para situações de quase incumprimento e mesmo de risco de perda de habitação”.

O Bloco de Esquerda (BE) deu entrada no parlamento com um requerimento para uma audição das secretárias de Estado da Habitação e dos Assuntos Fiscais e do presidente do IHRU sobre problemas no recebimento do apoio extraordinário à renda. O BE deu ainda entrada com uma pergunta ao Governo sobre o mesmo assunto, destacou.

“O apoio extraordinário à renda foi apresentado pelo governo anterior, através do Decreto-Lei n.º 20-B/2023, de 22 de março, como um ‘apoio eficaz’ para fazer face à crise da habitação”, disse o partido, lembrando que se aplica “a um conjunto de cidadãos elegíveis, cujos agregados familiares tenham uma taxa de esforço superior a 35%, com rendimentos até ao sexto escalão do IRS (38 632 euros), podendo chegar aos 200 euros mensais”.

No entanto, assegurou, “acumulam-se as notícias, bem como as denúncias recebidas pelo Bloco de Esquerda, de cortes significativos ou mesmo a completa falta de recebimento do apoio à renda, empurrando as pessoas para situações de quase incumprimento e mesmo de risco de perda de habitação”.

De acordo com o BE, “convergem cenários muito diferentes, não estando claro os diferentes universos, como se sobrepõem, e o que falha em cada um”, indicando que “a todos é urgente dar resposta”.

“Contamos as mais de 35 mil pessoas que foram consideradas elegíveis, mas que não recebem o apoio por não terem conta bancária, segundo o parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado de 2023”, assegurou, apontando ainda quem relata “o insucesso na recuperação do apoio apesar da alteração da lei pelo atual Governo para pessoas que se mantêm na mesma casa e viram o seu contrato de arrendamento ser renovado pelo senhorio depois de 15 de março de 2023”.

“Contamos com as que cumprem com os critérios, mas que não conseguem aceder ao subsídio por falha dos senhorios na declaração das rendas e comunicação dos contratos de arrendamento à AT [Autoridade Tributária]”, destacou.

O BE destacou ainda “os relatos mais recentes e alarmantes de inquilinos que, apesar de manterem os seus rendimentos e contrato de arrendamento, perderam o apoio sem qualquer justificação”. Segundo o partido, o IHRU reconhece “que 87 mil pessoas deixaram de receber apoio face ao ano passado, justificando que deixaram de reunir as condições necessárias”.

Contudo, ressalvou, “os muitos relatos pessoais desmentem a alteração da sua situação”, acrescentando que quem tenta contactar o IHRU e a Segurança Social “para obter esclarecimento sobre a sua situação desesperante, não obtém qualquer resposta”. O BE questionou ainda o Governo sobre se tem “conhecimento dos atrasos e dos cortes no pagamento do apoio extraordinário e os seus vários motivos” e que medidas pretende implementar “para garantir o pagamento expedito dos apoios em falta”.

O partido quer saber também “por que razão excluiu o Governo do apoio extraordinário à renda pessoas que seriam beneficiárias desta medida por não terem conta bancária aberta ou não pretenderem abrir, não possibilitando o pagamento por vale postal”, e como tenciona “acautelar a situação de pessoas que perderam o apoio por mera atualização do contrato de arrendamento e que mantenham os restantes requisitos de acesso ao apoio”.

O BE questionou ainda o Governo sobre se tem conhecimento da falta de capacidade de resposta do IHRU e “que medidas pretende implementar para solucionar a questão”.

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Fundo Ambiental financia nova ponte na Figueira da Foz

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2025

Pedro Santana Lopes confirmou que Bruxelas tinha chumbado o financiamento no âmbito da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência. Ponte tem custos de cerca de 10 milhões.

O Fundo Ambiental vai suportar integralmente a construção da ponte Eurovelo sobre o rio Mondego na Figueira da Foz, distrito de Coimbra, no montante de 7,6 milhões de euros (com IVA), anunciou esta sexta-feira o presidente da Câmara.

Questionado pela oposição, em sessão de Câmara, Pedro Santana Lopes confirmou que a Comissão Europeia chumbou o financiamento no âmbito da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O autarca adiantou, no entanto, que a ministra do Ambiente garantiu total financiamento da obra através do Fundo Ambiental, que inicialmente comparticipava com dois milhões de euros. “Desde que paguem não há problema”, enfatizou o presidente do município, salientando que até existem mais vantagens nesta situação, por causa dos prazos.

Após cinco concursos públicos, a proposta de adjudicação da empreitada foi aprovada esta sexta-feira, por unanimidade, pelo valor de 7,6 milhões de euros (com IVA), a que devem acrescer posteriormente mais 2,5 milhões de euros para a construção dos acessos à nova ponte. Após a consignação, a construção da ponte tem um prazo de execução de 18 meses.

A infraestrutura, que esteve para não avançar por falta de condições financeiras do município, vai ser construída a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda do rio Mondego.

A nova ponte integra-se na rota europeia da Costa Atlântica Eurovelo 1 e prevê uma faixa de rodagem para automóveis e uma via ciclável e pedonal.

 

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Banco de Portugal aprova gestão do Banco de Fomento

O Banco de Portugal já aprovou a equipa de gestão do Banco de Fomento, que será liderada por Gonçalo Regalado. Carlos Leiria Pinto é o chairman.

O Banco de Portugal aprovou esta sexta-feira os nomes propostos por Pedro Reis, para o conselho de administração do Banco Português de Fomento, apurou o ECO. O chairman é Carlos Leiria Pinto e o CEO é Gonçalo Regalado. Com o ‘fit and proper’ atribuído, o ministro da Economia garante assim o início de uma nova fase de relançamento do Banco de Fomento.

A comissão executiva do Banco de Fomento passa agora a ser composta por seis gestores. Além de Gonçalo Regalado, integram a gestão Bruno Rodrigues como administrador financeiro, Tiago Mateus, Luís Guimarães, Teresa Fiúza e Marta Penetra.

Pedro Reis, ministro da Economia, em entrevista ao ECOHugo Amaral/ECO

O nosso objetivo é fechar um ciclo, o da operacionalização em definitivo e até reestruturação do banco e robustez e depois mais vertente comercial, melhor operativa e mais agilidade. Propusemos ao Banco de Portugal, que aguarda o fit and proper, uma belíssima equipa, muito experiente, muito profissional, complementar onde tem de ser. Alguns com experiência internacional, outros nacional e muita base da banca. Aumentámos o board e a comissão executiva para segregar ainda mais funções e, com isso, ter tempo de gestão, para que se possa atacar as frentes todas“, afirmou o ministro Pedro Reis em entrevista recente ao ECO.

Na mesma entrevista, Pedro Reis defendeu a manutenção do Banco de Fomento, mas noutros moldes. Passados estes anos, o ministro da Economia considera que continua a justificar-se um Banco de Fomento? “Se funcionar. Essa é a pergunta do milhão de dólares. Gostava muito de ver o país a discuti-lo e estou à vontade porque sou tido como um liberal. Com as características da economia portuguesa, a sua dimensão e as suas fragilidades, justifica-se existir um Banco de Fomento. Com o mundo como está, com as agendas de fomento, de planificação económica e internacionalização, justifica-se haver um Banco de Fomento. Com o trabalho, recursos já investidos pelo Estado justifica-se não queimar tudo isso”, justificou.

O ministro da Economia reconheceu que é preciso “fazer em cima do que já existe, nomeadamente, grandes parcerias estratégicas com o Fundo Europeu de Investimento (FEI) e com o Banco Europeu de Investimento (BEI), a operacionalização do seu braço de Export Credit Agency (ECA) no apoio à exportação e internacionalização, a colocação de garantias do Estado em cima do Banco de Fomento para suportar a parte não apoiada por fundos europeus, a componente privada das empresas“.

Ainda esta semana, o ministro da Coesão admitiu no Parlamento o falhanço do Banco de Fomento. “O BdF desde a sua fundação não teve o impacto na economia portuguesa que todos esperávamos”, disse Manuel Castro Almeida na comissão eventual de acompanhamento do PRR e do Portugal 2030. Contudo, “este Governo não pretende deixar cair o Banco de Fomento”, garantiu o governante, acrescentando que “está apostado em relançá-lo e procurar que tenha o impacto que é suposto ter”. Agora, com a aprovação da nova equipa, uma escolha do ministro da Economia, Pedro Reis, estão criadas as condições para uma nova espécie de refundação daquele banco.

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Consumo de combustíveis líquidos sobe 2% e GPL 5,4% no último trimestre de 2024

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2025

Na gasolina, o consumo no último trimestre do ano passado foi superior ao trimestre homólogo (8,5%), mas baixou 9,8% em cadeia. Já o gasóleo subiu 0,2% em termos homólogos e caiu 5,1% em cadeia.

O consumo de combustíveis rodoviários líquidos subiu 2% no quarto trimestre, em relação ao mesmo período de 2023, enquanto o de GPL cresceu 5,4%, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pela EPCOL — Empresas Portuguesas de Combustíveis e Lubrificantes.

O mercado total dos combustíveis rodoviários líquidos subiu 27,7 milhares de toneladas (+2%) em relação ao trimestre homólogo e desceu 94,7 milhares de toneladas (-6,1%) em relação ao trimestre anterior”, informou a antiga Apetro em comunicado.

A associação detalha que, no caso das gasolinas, o consumo nos três últimos meses do ano passado foi superior ao trimestre homólogo em 25,1 milhares de toneladas (+8,5%), atingindo 320 milhares de toneladas. Face ao trimestre anterior houve uma descida de 34,6 milhares de toneladas, ou de 9,8%.

Por sua vez, o consumo de gasóleo rodoviário foi ligeiramente superior ao período homólogo em 2,6 milhares de toneladas (+0,2%), tendo atingido um total de 1127 milhares de toneladas. “Em relação ao período anterior, verificou-se uma descida de 60,1 milhares de toneladas (-5,1%)”, segundo o mesmo relatório que tem como base os dados publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

No que toca ao consumo dos combustíveis gasosos (que inclui autogás, butano e propano), no período em análise observou-se uma subida de 6,1 milhares de toneladas (5,4%) em relação ao trimestre homólogo, e de 19,9 milhares de toneladas (+20%) face ao trimestre anterior.

No entanto, como a EPCOL recorda, os dados da DGEG incluem vendas para a petroquímica, “pelo que não são possíveis conclusões claras sobre este mercado”. Analisando por segmento, o consumo de autogás aumentou 23,7% para 15 milhares de toneladas, o de propano 5,5% tendo atingido um total de 73 milhares de toneladas, enquanto o de butano caiu 1,5%para 32 milhares de toneladas.

Em relação às vendas anuais acumuladas em 2024 e 2023, a EPCOL sublinha que “todos os produtos registaram uma variação negativa, exceto a gasolina (+6,1%) e o autogás (+28,2%)”.

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Inquilinos já podem validar dados para apoio à renda

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2025

Há 46.364 inquilinos para os quais o apoio não é atribuído de forma automática pelo IHRU, estando sujeitos a validação prévia.

O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) disponibilizou a aplicação que permite aos inquilinos proceder à validação prévia dos seus dados para que o apoio à renda lhes seja atribuído ou o valor recalculado.

Em causa está uma funcionalidade – disponível desde esta quinta-feira no Portal da Habitação – sobretudo relevante para aquelas pessoas que são elegíveis para o apoio à renda mas para as quais o apoio não é atribuído de forma oficiosa pelo IHRU, estando sujeito a validação prévia.

Estão neste caso as pessoas que apresentam um valor de rendimentos inferior à renda que pagam ou ainda as situações em que existem desconformidades entre as declarações fiscais do rendimento de rendas do senhorio, as declarações fiscais relativas ao recebimento ou faturação de rendas, as participações dos contratos de arrendamento e as declarações fiscais dos inquilinos.

Segundo dados do IHRU, em resposta à Lusa, há 46.364 inquilinos nesta situação e para os quais o apoio não é atribuído de forma automática pelo IHRU com base na informação que lhe é remetida pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Segurança Social (SS), Caixa Geral de Aposentações (CGA) e Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. (FCT).

Para efetuar esta validação prévia, os inquilinos devem aceder ao “Portal Consulta Cidadão” do Apoio Extraordinário à Renda, efetuar a autentificação no Portal Consulta Cidadão com o Cartão de Cidadão, Chave Móvel Digital ou através do NIF (utilizando a senha de acesso ao Portal das Finanças), para consultar a informação da sua situação.

“Caso não integre o universo de locatários elegíveis e entenda reunir as condições legais de elegibilidade poderá apresentar a sua reclamação e pedido de esclarecimento, corrigindo de seguida os elementos de informação na sua entidade de origem, se aplicável”, indica a informação disponível no Portal da Habitação.

O apoio à renda foi criado pela lei do Mais Habitação, que entrou em vigor em outubro de 2023. Dirige-se a pessoas cujo pagamento da renda de casa lhes exige uma taxa de esforço acima dos 35%, podendo ir no máximo até aos 200 euros mensais.

São elegíveis os contratos de arrendamento existentes até 15 de março para 2023, sendo que o atual Governo aprovou, entretanto, uma alteração à lei que permite a manutenção (ou reingresso) do apoio por parte dos inquilinos que não mudaram de casa nem de senhorio, mas que foram confrontados com uma alteração contratual para aumento de renda – o que, à luz das regras iniciais, era considerado um novo contrato e motivo para perder o apoio.

A Lusa questionou por diversas vezes o IHRU sobre o universo de inquilinos nesta situação, mas não obteve resposta.

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Antiga country leader da Eurofirms lança consultora de recursos humanos iU Talent

Até ao final do ano, a consultora que arranca com foco no recrutamento e seleção, quer recrutar 20 profissionais para a consultora.

Sara Pimpão, antiga country leader da Eurofirms, acaba de lançar com David Sanglas uma consultora de recursos humanos, a iU Talent. Focada em recrutamento e seleção, a consultora pretende expandir a sua atuação para trabalho temporário e outsourcing. Até ao final do ano quer recrutar 20 profissionais para a consultora.

“Somos movidos pelo talento especializado, consultivo e disruptivo, que melhora diariamente e em equipa. Acreditamos que o recrutamento vai muito além de preencher vagas e que criamos impacto real nas empresas e na vida profissional das pessoas”, afirma Sara Pimpão, cofundadora na iU Talent, consultora que a antiga country leader da Eurofirms fundou juntamente com David Sanglas, antigo International Leader e country manager de Itália da Eurofirms.

Com cobertura nacional, a iU Talent diz apostar “num modelo inovador de recrutamento, estando em contacto constante com clientes e candidatos, para garantir processos seletivos ágeis e eficazes, de mãos dadas com a inteligência artificial”, libertando os quadros da consultora para se “focarem no que realmente interessa: o contacto humano e a tomada de decisões estratégicas.”

“O compromisso com os 4 C (candidatos, colaboradores, clientes e colegas) é o que nos faz avançar e, por isso, contamos com a melhor tecnologia. Crescemos em conjunto e somos felizes no nosso local de trabalho, celebrando as conquistas de todos os que nos rodeiam”, afirma David Sanglas, citado em comunicado.

Focada numa primeira fase em recrutamento e seleção, a consultora pretende expandir a sua atuação para trabalho temporário e outsourcing, bem como contratar até ao final do ano mais 20 colaboradores, reforçando a atual equipa de cinco elementos. Procuram administrativos, gestores de operações, comerciais, técnicos de recrutamento, process managers e gestores de clientes. O modelo de trabalho é híbrido.

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Noruega rejeita criticas de associação portuguesa sobre bacalhau russo

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2025

A empresa pública, Norwegian Seafood Council, explica que "o aumento dos preços resulta do funcionamento normal dos mercados numa situação em que há menos produto disponível e uma procura elevada".

O Norwegian Seafood Council (NSC), empresa pública que pertence ao Ministério do Comércio, Indústrias e Pescas da Noruega, rejeitou críticas da portuguesa Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB) sobre a importação de bacalhau da Rússia.

Em declarações, por escrito, à Lusa, o NSC respondeu a críticas da AIB, que acusou alguns industriais noruegueses de “falta de ética” e “concorrência desleal” devido à “continuação da importação de bacalhau russo pela Noruega, isento de direitos aduaneiros, que é depois reprocessado e exportado para a Europa”, num comunicado divulgado esta quarta-feira.

A associação explicava assim a sua decisão de não participar no seminário “O Futuro do Bacalhau”, que decorreu na quarta-feira, em Lisboa, promovido pelo NSC. “Lamentamos que a AIB e seus associados tenham optado por não estar presentes, mas ninguém tem um ‘lugar garantido’ ou pode reivindicar um espaço para intervenção”, indicou, por sua vez a empresa pública norueguesa.

“Naturalmente, nós, que trabalhamos em nome da indústria de produtos do mar da Noruega, não podemos aceitar diretrizes de uma associação comercial portuguesa que reivindique um lugar no palco”, salientou. O NSC disse que no passado teve “excelentes apresentações da AIB” e que provavelmente continuará “a contar com essas contribuições no futuro”, porque acredita “que a organização da indústria em Portugal deseja manter” um “diálogo contínuo”.

“Os produtos do mar da Noruega e, especificamente, o bacalhau, têm uma tradição secular em Portugal, e queremos continuar a fortalecer essa relação”, salientou. O NSC disse ainda que, no ano passado, se “verificou uma redução das quotas de pesca do bacalhau, uma situação que se prende com gestão de stocks e consequentemente, com a garantia de sustentabilidade e preservação da espécie”.

Para a empresa, “esta gestão é um compromisso base da Noruega, pois é essencial para garantir o futuro do bacalhau”.

“A tendência de redução das quotas mantém-se em 2025 e 2026, de acordo com dados divulgados ontem [na quarta-feira] no seminário ‘O Futuro do Bacalhau'”, sendo que “a partir de 2027 poderemos contar com uma ligeira subida das quotas, resultado do aumento dos stocks“, destacou.

Segundo o NSC, “o aumento dos preços resulta do funcionamento normal dos mercados numa situação em que há menos produto disponível e uma procura elevada”. A empresa disse ainda que, em 2024, a Noruega “exportou 283 mil toneladas para vários países sendo que Portugal foi o destinatário de 38% das mesmas com 110.304 toneladas”.

Em relação às importações da Rússia, “com quem a Noruega partilha a mesma área de pesca, representaram 35 mil toneladas. Por sua vez, Portugal também fez importações diretas da Rússia, com 26 mil toneladas”, assegurou a empresa pública norueguesa.

Já a AIB considera que, com a compra de bacalhau à Rússia pela Noruega, estas empresas estão a financiar a economia russa, “que é atualmente uma economia de guerra”, enquanto as outras indústrias europeias, incluindo as portuguesas, “cumprem rigorosamente as sanções impostas contra a Rússia”.

“A importação de bacalhau russo por parte da Noruega e a sua subsequente exportação para a União Europeia tem graves consequências”, como a distorção de mercado e inflação artificial dos preços, concorrência desleal e quebra de confiança e parcerias abaladas, referiu, no comunicado.

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Revista blue Travel volta às bancas este sábado

Bimestral e com um preço de capa de seis euros, a publicação regressa às bancas este sábado, pela mão da Essência Company, editora da Revista de Vinhos, e, no Brasil, também da revista Gula.

A revista blue Travel, editada entre 2003 e 2011, vai ser relançada. A publicação chega às bancas este sábado, pela mão da Essência Company, editora da Revista de Vinhos e, no Brasil, também da revista Gula.

O relançamento da blue Travel é um passo natural dentro da estratégia da Essência Company para consolidar a sua presença no setor editorial. Sempre acreditámos no valor da informação de qualidade e na importância de criar conteúdos que acrescentem valor ao público”, justifica Nuno Guedes Vaz Pires, dono da editora e publisher da revista, recordando que a blue Travel “foi uma referência no jornalismo de viagens e lifestyle, e sentimos que havia espaço e necessidade para o seu regresso”.

O turismo e a cultura são áreas em constante evolução e queremos dar-lhes o destaque que merecem, sempre com o rigor, criatividade e profundidade”, acrescenta.

“Este relançamento insere-se num projeto editorial mais amplo, onde Living, Cooking, Wine e Design desempenham um papel fundamental, reforçando a nossa visão de um jornalismo especializado, atento às tendências e com uma identidade própria”, diz ainda o responsável.

Bimestral, com uma tiragem de 15 mil exemplares e sem avançar objetivos em termos de circulação paga, Nuno Guedes Vaz Pires diz que, em termos de modelo de negócio, a ideia é apostar numa abordagem multiplataforma.

“Para além da edição impressa, teremos um site atualizado diariamente, newsletters, eventos, conteúdos audiovisuais e uma loja online com experiências e produtos selecionados. Esta diversificação permite-nos criar novas fontes de receita e chegar ao público de diferentes formas, garantindo a sustentabilidade do projeto”, aponta.

Nuno Guedes Vaz Pires assume também a direção da revista, que tem Célia Lourenço como editora. O projeto gráfico é de João Oliveira e a equipa, descreve, tem cerca de 15 profissionais, entre jornalistas, fotógrafos, designers, cronistas e especialistas.

Com o lançamento do site previsto para o final de fevereiro, o objetivo é até ao final do ano chegar à televisão e rádio. “Ainda estamos a definir os parceiros de difusão, mas prevemos que os programas sejam lançados ainda este ano. O formato televisivo será focado em viagens, cultura, lifestyle e tendências, enquanto o programa de rádio trará conversas sobre destinos, experiências e novidades do setor”, antecipa.

A ligação às marcas Blue vem dos primeiros anos da revista. “Em 2006 lançamos em conjunto com a blue Media, a revista blue Wine, conhecíamos muito bem o projeto blue”, recorda.

Agora, “o título estava disponível e entendemos que era o momento certo para o trazer de volta. Fizemos um investimento estratégico para recuperar a marca e dar-lhe uma nova vida, mantendo a identidade que a tornou icónica, mas adaptando-a às novas exigências do mercado e às preferências dos leitores de hoje”, refere.

“Parar é viver” é o lema da publicação, que tem um preço de capa de seis euros.

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Super Bock Group investe mais de 80 milhões para atingir neutralidade carbónica até 2030

O grupo cervejeiro vai criar cinco unidades de produção para autoconsumo e comunidades de energia e prevê atingir neutralidade carbónica nas suas fábricas até 2030.

O Super Bocks Group vai investir 80 milhões de euros, ao longo desta década, na descarbonização do grupo, implementando um conjunto de medidas que inclui a modernização de infraestruturas e a criação de cinco unidades de produção para autoconsumo e comunidades de energia. O objetivo da empresa com sede em Leça do Balio é atingir a neutralidade carbónica direta em todas as suas fábricas em 2030.

O investimento foi anunciado esta tarde pelo CEO da empresa, Rui Lopes Ferreira, num evento que contou com a presença do ministro da Economia, Pedro Reis, do Secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, do CEO da Greenvolt, João Manso Neto, e do Presidente do Conselho de Administração do Super Bock Group, Manuel Violas. “O nosso roteiro da descarbonização vai permitir alcançar a neutralidade carbónica em todas as unidades até 2030“, adiantou Rui Lopes Ferreira.

“Este é um plano de investimentos claro e muito bem sustentado, que continua a mostrar o nosso compromisso com a sustentabilidade e foi definido após uma rigorosa avaliação da pegada de carbono e hídrica do Grupo. Por isso, priorizamos projetos pluridimensionais que seguem a hierarquia de mitigação”, destacou o líder do grupo de bebidas.

Segundo adiantou o mesmo responsável, além dos esforços para atingir emissões neutras em 2030, a empresa também pretende “intervir no chamado scope 3”, ou seja, reduzir a generalidade das emissões na cadeia de valor.

As emissões indiretas representam cerca de 90% das 450 mil toneladas de CO2 emitidas pelo grupo. “É um maior desafio porque trabalhar nas emissões indiretas exige trabalho com parceiros, fornecedores, clientes”, explicou o CEO do grupo.

Para atingir os seus objetivos, o Super Bock Group está a apostar no uso de energias renováveis, nomeadamente através da instalação de caldeiras de biomassa e painéis solares fotovoltaicos em cinco unidades, que vão produzir energia para autoconsumo e criar comunidades de energia, em parceria com o Grupo Greenvolt.

O plano de descarbonização, que conta com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), prevê a implementação de painéis solares nas unidades de Matosinhos, Santarém e nos Centros de Produção de águas minerais naturais em Pedras Salgadas, Castelo de Vide e Ladeira de Envendos, em parceria com a Greenvolt.

A par disto, o grupo está ainda a substituir o gás natural como fonte de energia e a reduzir resíduos, assim como apostar na automação, na digitalização e investimentos no contexto fabril – smart plant – e no investimento em tecnologia.

Estão ainda previstos dois projetos locais de restauro ecológico e reflorestação, em terrenos contíguos ao Pedras Salgadas Spa & Nature Park e à sua fábrica de cerveja em Leça do Balio (Quinta da Sabina), que, segundo o grupo, vão contribuir para compensar o consumo de água e as emissões de carbono.

Para o CEO do grupo, este investimento mostra que a Super Bock quer “ser a maior empresa de bebidas em Portugal que tem ambição de levar as suas marcas ao mundo de forma sustentada”.

Manuel Violas, chairman do grupo, realçou que este é um “projeto de futuro que demonstra o pioneirismo” que marca a história da empresa, que está prestes a completar 135 anos e que é líder no mercado de bebidas em Portugal.

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Acciona, Clece, Menzies e Swissport passam à próxima fase no concurso de handling para os três aeroportos

  • ECO
  • 7 Fevereiro 2025

Dos seis concorrentes, ficaram de fora a Aviator e Aviapartner, dispondo os candidatos agora de cinco dias para se pronunciarem. O concurso público lançado pela ANAC conta com mais duas fases.

Acciona, Clece, SPdH/Menzies e Swissport. Foram estas as quatro candidatas que passaram à próxima fase do concurso público internacional para a atribuição de licenças de assistência em escala (handling) nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro por um período de sete anos. Aviator e Aviapartner foram desconsideradas.

Os candidatos têm agora cinco dias para se pronunciarem. A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), que lançou o concurso público internacional de handling dos três aeroportos em setembro, emitirá então a sua decisão final sobre esta fase do concurso, refere o Jornal Económico.

Segundo o Caderno de Encargos o procedimento conta com três fases (de apresentação das candidaturas e qualificação dos candidatos; de apresentação das propostas e seleção dos concorrentes; e de de atribuição das licenças), sendo que na primeira fase nenhum candidato apresentou ainda a sua proposta. Isso só acontece na segunda fase para os candidatos habilitados, sendo depois as propostas avaliadas conforme os critérios que constam do Caderno de Encargos.

Importa ter em consideração que será selecionado um prestador de serviços com capacidade para assegurar a operação nas três categorias restritas (categoria 3, 4 e 5), bem como nos três maiores aeroportos nacionais (Lisboa, Porto e Faro). Ou seja, é essencial ao bom funcionamento das três infraestruturas aeroportuárias, que o prestador de serviços selecionado tenha experiência de gestão de operações em alguma das categorias restritas, em aeroportos como elevados níveis de tráfego (como é o caso do Aeroporto Humberto Delgado), e em vários aeroportos em simultâneo, uma vez que é precisamente esse tipo de complexidade de operação que está a concurso”, refere a ANAC.

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