Kgsa assessora a Litehaus, uma startup do setor da construção e tecnologia imobiliária

A operação contou com a assessoria da sócia Cláudia Raposo Correia, responsável pelas áreas de Societário e M&A, Tecnologia & Media na kgsa.

A kgsa – Sociedade de Advogados assessorou a Litehaus, uma startup inovadora no setor da construção e tecnologia imobiliária, na sua ronda de investimento pre-seed no valor de €1,46M, que envolveu investidores de referência como a portuguesa Explorer Investments, a Cornerstone VC do Reino Unido.

A operação contou com a assessoria da sócia Cláudia Raposo Correia, responsável pelas áreas de Societário e M&A, Tecnologia & Media na kgsa.

Este investimento vai permitir à Litehaus acelerar o desenvolvimento do seu negócio pelo qual se propõe transformar o modo como se concebem, constroem e adquirem imóveis, através de uma plataforma digital que liga proprietários de terrenos, promotores imobiliários e empresas de construção a arquitetos, engenheiros e designers, permitindo uma gestão integrada e transparente de prazos, custos e progresso das obras.

Para a sócia da kgsa, que tem já assessorado a Litehaus em outras operações no mercado de investimentos, “estamos muito contentes por continuar a participar no desenvolvimento da Litehaus e de contribuir para o objetivo de ser tornar a empresa com o mais rápido crescimento do sector de construction tech na Europa. A assessoria a este tipo de transações é mais uma prova do envolvimento da kgsa no ecossistema de venture capital e de startups, tanto em Portugal como no mercado europeu.”

A transação mereceu a referência da TechCrunch, umas das principais publicações digitais sobre tecnologia e startups, o que sublinha a crescente atenção dada ao setor de construction tech e ao modelo inovador da Litehaus.

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CMVM assina protocolo com 45 gestoras para alargar resolução alternativa de litígios

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

As gestoras comprometem-se a acolher pedidos de resolução de litígios, com valores até 30.000 euros, apresentados pelos investidores.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) assinou esta segunda-feira um protocolo com 45 sociedades gestoras de organismos de investimento coletivo para alargar a resolução alternativa de litígios.

“A CMVM assinou hoje um protocolo com 45 sociedades gestoras de organismos de investimento coletivo com o objetivo de alargar o âmbito de aplicação dos mecanismos de resolução alternativa de litígios (RAL), promovendo práticas mais eficientes na resolução de conflitos entre estas entidades e os investidores não profissionais”, anunciou, em comunicado.

No âmbito deste protocolo, as gestoras comprometem-se a acolher pedidos de resolução de litígios, com valores até 30.000 euros, apresentados pelos investidores e sobre atividades associadas à gestão de organismos de investimento coletivo ou outros serviços prestados por estas.

As sociedades podem recorrer à rede de arbitragem de consumo ou assegurar a ligação a pelo menos uma entidade que ofereça serviços de mediação e arbitragem. Este protocolo está inserido no objetivo de disponibilizar procedimentos alternativos aos meios judiciais, que sejam eficazes e acessíveis.

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Concorrência abre investigação aprofundada à compra do portal imobiliário Kyero pelo Idealista

Regulador adianta que "operação de concentração em análise suscita sérias dúvidas", o que justificou a abertura de uma investigação, para avaliar o impacto na concorrência.

A Autoridade da Concorrência decidiu abrir uma investigação aprofundada na operação de aquisição da sociedade britânica Portal47, que detém a plataforma imobiliária Kyero, pelo Idealista, por considerar que existem “sérias dúvidas” sobre se a operação vai criar entraves à concorrência.

A entidade informou esta segunda-feira que “adotou uma decisão de passagem a investigação aprofundada na operação de concentração Idealista/Portal47“.

A AdC considera que “a operação de concentração em análise suscita sérias dúvidas, à luz dos elementos recolhidos, e em atenção aos critérios definidos no artigo 41.º, quanto à sua compatibilidade com o critério estabelecido no n.º 3 do artigo 41.º do mesmo diploma, no que respeita ao(s) mercado(s) relevantes identificados”.

Este artigo – nº 3 do artigo 41 – refere que “são autorizadas as concentrações de empresas que não sejam suscetíveis de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”. Ora, isto significa que o regulador tem dúvidas sobre o impacto desta concentração na concorrência.

O portal de anúncios imobiliários Idealista notificou, em janeiro, a AdC sobre a aquisição da sociedade britânica que detém o portal Kyero, uma plataforma online de anúncios classificados imobiliários, destinada a particulares que residam na Alemanha, no Reino Unido e no norte da Europa que pretendam comprar ou arrendar um imóvel em determinados países do sul da Europa, mais concretamente, em França, Itália, Portugal e Espanha.

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Leitão Amaro garante que “praticamente todas as manifestações de interesse estão decididas”

Imigração. Governo "herdou" 446 mil pendências de manifestações de interesse, dos quais 165 mil foram logo extintas. As demais deram lugar a 252 mil atendimentos e 150 mil pedidos já foram deferidos.

O ministro da Presidência garantiu esta segunda-feira que, neste momento, “praticamente todas as situações de manifestações de interesse estão decididas“, sendo que cerca de metade dos pedidos foi rejeitado. O balanço foi feito no dia em que se assinala um ano do plano para as migrações desenhado pelo Governo de Luís Montenegro.

“Praticamente todas as situações de manifestações de interesse estão decididas, com um pequeno grupo que será resolvido nos dois meses que faltam até cumprir um ano“, sublinhou esta tarde António Leitão Amaro, em conferência de imprensa.

Já o secretário de Estado Adjunto da Presidência, Rui Freitas, detalhou que o atual Governo “herdou” 446.921 pendências de manifestações de interesse, “e não as 300 mil de que se falava”.

Destas, 165 mil pedidos foram extintos num primeiro momento, enquanto 274 mil deram lugar a agendamentos. Esses agendamentos resultaram em cerca de 253 mil atendimentos, enquanto 21 mil outras pessoas falharam o atendimento, isto é, até pagaram as taxas, mas não compareceram nos serviços na data marcada, nem pediram o reagendamento.

Entre os 252 mil atendimentos, 184 mil já têm uma decisão, dos quais 150 mil receberam “luz verde”, até ao momento. Restam, assim, cerca de 69 mil processos de manifestação de interesse que aguardam decisão, indicou o secretário de Estado.

Balanço das manifestações de interesse

Das 446.921 das pendências, resultaram 274 mil agendamentos;
Destes, resultaram 253 mil atendimentos;
Destes, 184 mil já foram decididos (e 69 mil aguardam decisão);
Destes, 150 mil receberam resposta positiva.

Rui Freitas salientou ainda que as nacionalidades mais preponderantes nas manifestações de interesse são o Brasil, a Índia, o Bangladesh, o Nepal e o Paquistão.

No caso dos cidadãos brasileiros, já foram decididas quase 74 mil pendências de manifestação de interesse, das quais 68 mil receberam “luz verde”. Ou seja, neste caso, a taxa de rejeição foi de 7,4%.

Já nas demais nacionalidades referidas, a taxa de rejeição foi mais expressiva. Entre os cidadãos da Índia, por exemplo, dos quase 29 mil pedidos decididos, só 15 mil foram deferidos, situando-se a taxa de rejeição em 46,4%.

Questionado sobre estas diferenças, o ministro da Presidência explicou as rejeições dizem respeito a casos em que existem ordens precedentes de outros países de que estas pessoas não podem estar no espaço Schengen.

“Com a mobilização de toda a sociedade, levamos a cabo durante estes meses das mais fortes e bem sucedidas operações de resposta do Estado a processos atrasados“, sublinhou ainda Leitão Amaro, defendendo que esta operação “dá confiança aos portugueses de que o Estado consegue fazer bem”.

Num ano, fez-se muito, mudou-se de forma drástica, mas com bom senso e ponderação a política de imigração, sabendo que ainda há muito para fazer.

António Leitão Amaro

Ministro da Presidência

“Num ano, fez-se muito, mudou-se de forma drástica, mas com bom senso e ponderação, a política de imigração, sabendo que ainda há muito para fazer“, acrescentou o mesmo.

Uma das tarefas ainda por concluir é relativa aos títulos CPLP. Depois de ter atendido todas as pendências de manifestações de interesse, a estrutura de missão já começou, entretanto, a lidar com esses títulos: de 210 mil processos pendentes, 115 mil já foram atendidos, realçou o ministro da Presidência.

Por outro lado, o referido secretário de Estado destacou que foi possível “multiplicar por sete a capacidade de atendimento da AIMA”. “É um aumento sem precedentes na Administração Pública. Foi conseguido em tempo recorde e com a entrega de resultados”, assinalou.

No total, esta operação da AIMA custou 25 milhões de euros ao Estado, tendo gerado, contudo, 82,3 milhões de euros em receitas (taxas que o Estado até já devia ter recebido, se os processos tivessem sido agendados no tempo devido), acrescentou Rui Freitas.

“Balanço não se pode fazer pela quantidade”

Na conferência de imprensa desta segunda-feira, o ministro da Presidência foi também questionado sobre o protocolo de cooperação para a migração laboral regulada, conhecida como “via verde” para contratar imigrantes.

Como o ECO avançou em primeira mão, na construção, esse regime já permitiu a atribuição de um visto, havendo outros processos pendentes. E na agricultura, dois processos (referentes a 12 trabalhadores) também já foram enviados para a Direção-Geral dos Assuntos Consulares.

Não fizemos o acordo para que se entrasse à vontade em Portugal. Não fixamos nenhum objetivo [de atribuição de vistos]. Podemos ter é ideias sobre a capacidade de integração do mercado de trabalho português”, argumentou Leitão Amaro. “O balanço não se pode fazer pela quantidade“, insistiu.

(Notícia atualizada às 17h50)

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Fundação Millennium bcp e Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros celebram 30 anos de atividade em campanha

  • + M
  • 2 Junho 2025

Para comemorar estas três décadas, o Millennium bcp apostou no lançamento da campanha “30 Anos# a partilhar consigo”, desenvolvida pela sua direção de comunicação e pela DCE Loving Brands.

A Fundação Millennium bcp e o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (NARC) estão a comemorar 30 anos de atividade, data assinalada em campanha.

Ao longo de três décadas, desde que obras de remodelação num edifício do bcp na baixa de Lisboa puseram a descoberto estruturas arqueológicas, a Fundação tem apoiado iniciativas de valorização cultural e patrimonial, com destaque para projetos museológicos e de recuperação de património.

Além disso, a Fundação Millennium bcp tem vindo também a “desenvolver atividades nas áreas da arquitetura, das artes plásticas, da música, da dança e do teatro, promovendo ainda projetos editoriais e literários, bem como iniciativas no campo do conhecimento e da solidariedade social, onde dedica especial atenção às crianças, à saúde, à deficiência e ao combate à pobreza”, refere-se em nota de imprensa.

“Nestes 30 anos, a Fundação tem procurado afirmar uma ação consistente e responsável, dedicada à valorização do património nacional, ao apoio às artes e à construção de uma sociedade mais justa, solidária e sustentável. O Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, um projeto pioneiro desenvolvido pelo Millennium bcp, é um claro exemplo do nosso compromisso com a preservação da memória coletiva“, diz António Monteiro, presidente da Fundação Millennium bcp, citado em comunicado.

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Para celebrar 30 anos destas atividades, o Millennium bcp apostou no lançamento da campanha “30 Anos# a partilhar consigo”, desenvolvida pela sua direção de comunicação e pela DCE Loving Brands. A mesma marca presença em imprensa, redes sociais e sucursais do banco.

Integrada também nas comemorações, a Fundação já inaugurou a exposição coletiva “Caminhos”, patente na Galeria Millennium bcp, no Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), com 31 obras da coleção Millennium bcp. Nesta mostra é abordado o tema da paisagem e da natureza, com inspiração no pensamento do escritor e naturalista Henry David Thoreau (1817-1862).

Em 2015 a Fundação Millennium bcp foi distinguida com a Medalha de Mérito Cultural e, em 2018, elevada a membro-honorário da Ordem do Infante D. Henrique.

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Pedro Nuno Santos assume “para já” mandato de deputado no parlamento

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

O ex-secretário-geral do PS vai assumir "para já" o mandato de deputado na Assembleia da República.

O ex-secretário-geral do PS Pedro Nuno Santos vai assumir “para já” o mandato de deputado na Assembleia da República, confirmou esta segunda-feira o próprio à agência Lusa.

Pedro Nuno Santos demitiu-se da liderança do PS na sequência da derrota eleitoral das legislativas, logo na noite das eleições, tendo então afirmando estar a avaliar se iria continuar como deputado. À agência Lusa, Pedro Nuno Santos confirmou que “para já” vai assumir o mandato de deputado na nova legislatura.

Na Comissão Política do PS de 24 de maio, na qual deixou a liderança do partido, o antigo secretário-geral do PS afirmou que a sua “vida política partidária” terminara, assegurando não estar arrependido do chumbo da moção de confiança ao Governo por considerar que “numa democracia avançada” Luís Montenegro não seria primeiro-ministro.

“Já não sou secretário-geral. Termino aqui um percurso de muitos anos de dedicação ao PS e ao país”, disse aos jornalistas à saída da Comissão Nacional do PS, considerando que tentou “fazer o melhor que sabia pelo povo português”. O ex-secretário-geral do PS disse que agora “a vida política partidária termina” e que ainda não tinha tomado uma decisão sobre o seu lugar de deputado.

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Reclamações no setor segurador caem 4% no segundo semestre de 2024

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

Os principais motivos das reclamações reportados ao mercado foram sinistros, com 53% do total. O seguro automóvel voltou a ser o mais visado, concentrando 36% das reclamações apresentadas ao mercado.

O número de reclamações no setor segurador caiu 4% no segundo semestre de 2024 face ao período homólogo, totalizando 12.928 queixas, revelou esta segunda-feira a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

O seguro automóvel voltou a ser o mais visado, concentrando 36% das reclamações apresentadas ao mercado.

Durante o mesmo período, foram encerradas 13.493 reclamações, de acordo com o Relatório de Gestão de Reclamações divulgado esta segunda-feira pela ASF, que apresenta uma análise detalhada das reclamações relativas ao setor segurador e dos fundos de pensões.

Os ramos Não Vida representaram 92% das reclamações, com destaque para o seguro automóvel, seguido do seguro de incêndio e outros danos, que somou 16%, e do seguro de doença, com 11% do total.

O ramo Vida, que representou 4% das reclamações, foi dominado pelos seguros de vida temporários, responsáveis por 53% das queixas.

As reclamações relativas a fundos de pensões mantêm-se residuais, com apenas 1%, sendo maioritariamente dirigidas a fundos de pensões abertos, que concentraram 78% desses casos.

Os principais motivos das reclamações reportados ao mercado foram sinistros, com 53% do total, questões relacionadas com o conteúdo ou vigência dos contratos, que representaram 24%, e problemas na formação do contrato, responsáveis por 11% das queixas.

Entre as reclamações analisadas e encerradas pelas entidades do mercado, 45% tiveram desfecho favorável ao reclamante, enquanto 55% resultaram em decisão desfavorável. O prazo médio de resposta foi de nove dias úteis, abaixo do limite estabelecido pela legislação em vigor.

A ASF recebeu diretamente 929 reclamações no segundo semestre de 2024, um valor semelhante ao registado no período homólogo do ano anterior, que contou com 934.

No que respeita aos motivos das reclamações recebidas pelo regulador do setor, os sinistros representaram 68% dos casos, seguidos por questões relativas ao conteúdo ou vigência dos contratos, com 18%, e pelos prémios, que motivaram 6% das queixas.

A maioria das 912 reclamações concluídas neste período chegou através do Portal do Consumidor da ASF, canal que acolheu 71% das submissões, seguido do correio eletrónico, com 21%.

Entre as reclamações concluídas diretamente pela ASF, 29% tiveram um desfecho favorável ao reclamante, enquanto 71% resultaram em decisão desfavorável.

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Ex-MNE alemã Annalena Baerbock eleita presidente da Assembleia-Geral da ONU

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

Baerbock será a quinta mulher a assumir o cargo, que é renovado anualmente, em comparação com os 75 homens que o ocuparam ao longo dos 80 anos de história das Nações Unidas.

A ex-ministra dos Negócios Estrangeiros (MNE) da Alemanha Annalena Baerbock foi eleita, esta segunda-feira, presidente da 80.ª sessão da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que terá início em setembro próximo.

Baerbock será a quinta mulher a assumir o cargo, que é renovado anualmente, em comparação com os 75 homens que o ocuparam ao longo dos 80 anos de história das Nações Unidas. A política alemã de 44 anos substituirá no cargo o camaronês Philémon Yang.

A eleição seguiu a rotação regional estabelecida, que para este ano determinou a escolha de um candidato do “Grupo da Europa Ocidental e Outros Estados”, para a qual a Alemanha garantiu o lugar após negociações com Estados-membros.

A presidência de Annalena Baerbock terá como base o lema “Melhor Juntos”, com a política alemã a afirmar que pretende dialogar com todos os Estados-membros da ONU para construir consensos para que “as Nações Unidas possam servir às gerações presentes e futuras”.

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Repórteres Sem Fronteiras alertam para transmissões de rádio falsas geradas por IA

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

A RSF aponta para a necessidade dos media adotarem tecnologias para autenticar o seu conteúdo, de forma a combater a falsificação de informação e alcançar um maior transparência nas plataformas.

Os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) alertaram esta segunda-feira para o aumento da desinformação, através de transmissões de rádio falsas geradas com ajuda de inteligência artificial (IA), como aconteceu recentemente com a Rádio França Internacional (RFI).

Deepfakes de jornalistas ou simples vozes sintéticas, a IA é usada para usurpar marcas de media, símbolos de confiança para manipular os cidadãos”, lê-se na nota informativa da organização, que acrescenta estar preocupada com esta “tendência crescente de desinformação, que nenhuma barreira técnica ou legal pode conter atualmente”.

Os deepfakes são conteúdos multimédia falsos, mas de aparência autêntica, resultantes da manipulação informática de sons e/ou imagens. A organização sem fins lucrativos (ONG) menciona o caso da rádio francesa RFI, vítima de um roubo de identidade fabricado com IA, em maio.

“Por mais de cinco minutos, vozes falsas debatem num vídeo, marcado com o logótipo da RFI, a possível candidatura do oponente Maurice Kamto nas eleições presidenciais em Camarões (…) o diálogo é trabalhoso, o tom grosseiramente robótico e o formato inconsistente com os padrões editoriais da rádio”, refere a ONG.

Contudo, esta não é a primeira vez que este tipo de conteúdo falsificado tenta fazer-se passar por meios de comunicação social. Em abril, na República Democrática do Congo (RDC), um programa de notícias de rádio falso utilizou as vozes de dois jornalistas franceses para dar substância e suposta credibilidade ao aparente conteúdo noticioso.

Neste caso, “o conteúdo não parecia ser gerado por IA e foi retransmitido via WhastApp, YouTube, TikTok e Facebook, acumulando mais de 100.000 visualizações”.

Para o responsável pela área de tecnologia e jornalismo dos RSF, Vincent Berthier, “esse conteúdo envenena o debate público, abrindo caminho para a era da dúvida permanente e corrói ainda mais a confiança nos media. As plataformas e ferramentas de IA generativa devem integrar medidas concretas para rastrear conteúdo e autenticá-lo, a fim de saber se é a produção de um media, se é gerada por IA ou se essa informação não está disponível”, afirmou.

Neste sentido, a organização alertou ainda para a necessidade dos meios de comunicação adotarem tecnologias para autenticar o seu conteúdo, de forma a combater a falsificação de informação e alcançar um maior transparência nas plataformas.

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Kiev e Moscovo acordam troca de todos os prisioneiros entre os 18 e 25 anos

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

O ministro ucraniano anunciou também outro acordo para a troca dos restos mortais de 6.000 soldados de cada lado que caíram atrás das linhas inimigas.

A Ucrânia e a Rússia concordaram esta segunda-feira trocar todos os prisioneiros de guerra gravemente feridos ou doentes e libertar a totalidade dos militares com idades entre os 18 e os 25 anos, anunciou o ministro da Defesa ucraniano.

“Concordámos em trocar todos os prisioneiros de guerra gravemente feridos e doentes”, disse Rustem Umerov, numa conferência de imprensa após a segunda ronda de negociações diretas entre as partes realizada em Istambul, Turquia.

O ministro ucraniano anunciou também outro acordo para a troca dos restos mortais de 6.000 soldados de cada lado que caíram atrás das linhas inimigas.

Umerov revelou ainda que a sua delegação entregou à parte russa uma lista com os nomes de centenas de crianças ucranianas deportadas por Moscovo dos territórios ocupados pela Rússia na Ucrânia.

Kiev considera o regresso destes menores uma condição fundamental para o progresso em direção à paz. “Esta questão é uma prioridade fundamental para nós. Se a Rússia estiver realmente empenhada no processo de paz, o regresso de pelo menos metade das crianças desta lista seria um sinal positivo”, observou Umerov.

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Chineses admitem construir fábricas automóveis em Portugal

  • ECO
  • 2 Junho 2025

Embaixador da China em Portugal revela que marcas automóveis chinesas como a BYD têm "ideias” de “investir em Portugal".

Fabricantes chineses têm interesse em construir fábricas automóveis em Portugal, começando pelo assembling, ou seja, a montagem, disse Zhao Bentang, embaixador da China em Portugal, em entrevista à CNN. Zhao Bentang detalha ainda que “há ideias” de empresas como a BYD em “investir em Portugal”.

“Esperamos que os governos europeus, e o português, possam tratar as empresas chinesas [de forma equitativa] e sem discriminação, porque as empresas vêm só para abrir mercado, para ganhar junto com as empresas europeias”, disse o embaixador.

O embaixador chinês afirma ainda que a “China também quer colaborar com a Europa não só para vender, para aprender, para conseguir um benefício recíproco, mútuo”, dizendo que acredita que “mais empresas chinesas vão colaborar [com o mercado europeu] não só com baterias, como com carros elétricos – a China tem carros, tem baterias, tem tecnologia, tem uma cadeia muito completa e isso ajuda a conseguir preços mais baratos”, afiança Zhao Bentang.

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Vulcão italiano Etna entra em erupção

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

O presidente da região da Sicília, Renato Schifani, excluiu "de momento" qualquer perigo para a população.

O vulcão italiano Etna entrou novamente em erupção com fortes explosões, dele se elevando uma densa coluna de fumo e um jorro de material piroclástico (cinzas, rocha e magma) na vertente sudeste.

As autoridades asseguraram que a erupção do Etna – o maior vulcão ativo da placa europeia, situado na ilha da Sicília, no sul de Itália – não é perigosa para a população, porque não ultrapassou um vale a 2.800 metros de altitude.

O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) está a acompanhar a situação e, no seu mais recente boletim, confirmou com as suas câmaras térmicas a presença de fluxos piroclásticos, jorros com lava e gases em movimento ao nível do solo.

O fluxo, explicou o observatório, foi provavelmente causado pelo desmoronamento de uma parte da cratera sudeste, mas “o material quente não parece ter ido além” do Vale do Leão, que os caminhantes costumam atravessar na sua subida ao Etna.

A primeira notificação do INGV foi feita às 02:39 locais (01:39 de Lisboa) de domingo, altura em que alertou para “uma variação súbita dos parâmetros” a uma altitude de 2.800 metros no enorme e muito ativo vulcão siciliano. Em seguida, constatou uma atividade de tipo estromboliano – explosiva, mas libertando uma energia “modesta” – na cratera sudeste, bem como “um aumento progressivo” dos tremores.

No último relatório, o INGV refere que a atividade explosiva na cratera sudeste deu origem a erupções de lava e que os tremores vulcânicos atingiram “valores muito elevados”.

Esta erupção do Etna pode ser perfeitamente observada a partir da cidade vizinha de Catânia (sul), que, no entanto, mantém o seu aeroporto operacional. O presidente da região da Sicília, Renato Schifani, excluiu “de momento” qualquer perigo para a população, segundo informações recebidas da Proteção Civil.

“De acordo com os primeiros dados, o material não ultrapassou o limite do Vale do Leão e, segundo me garantiram, não há perigo para a população”, afirmou. Contudo, o responsável da Proteção Civil siciliana, Salvo Cocina, recomendou aos caminhantes para terem “extremo cuidado” e “evitarem a zona em torno do cume do vulcão”. Pelo menos “até novo aviso”, devido à “potencial evolução do fenómeno”, sublinhou.

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