Confiança dos consumidores aumenta no arranque do ano, mas clima económico interrompe subidas

Confiança dos consumidores subiu após ter recuado em dezembro. Clima económico interrompeu ciclo de subidas que registava desde setembro.

A confiança dos consumidores aumentou em janeiro, depois de ter caído no último mês de 2024. Já o clima económico, que vinha a subir desde setembro, diminuiu ligeiramente no início do ano, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os consumidores arrancaram o ano mais otimistas. Para esta melhoria contribuíram as perspetivas sobre a evolução futura de realização de compras importantes por parte das famílias e da situação financeira do agregado familiar, indica o INE.

O instituto adianta ainda que “o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços aumentou em janeiro, depois das diminuições observadas nos dois meses anteriores, enquanto o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços diminuiu, após ter atingido no mês anterior o máximo desde dezembro de 2022“.

Já o indicador de clima económico interrompeu uma série de subidas, que registava desde setembro. Segundo o INE, o indicador de confiança diminuiu ligeiramente no comércio e nos serviços e de forma moderada na indústria transformadora, tendo aumentado na construção e obras públicas.

As perspetivas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentaram em janeiro, em todos os setores, sendo que no caso da construção e obras públicas, este saldo aumentou de forma significativa nos últimos três meses, atingindo o máximo desde abril de 2023.

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Salários sobem até 5% este ano. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

Os desafios e incertezas à espreita são muitos, mas os empregadores nacionais estão abertos a aumentar os salários este ano. Sabe que reforços estão em cima da mesa? Este é um dos temas do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques do mundo laboral em menos de cinco minutos. Falamos também sobre a polémica em torno das reformas antecipadas e ainda sobre o subsídio de refeição.

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Desemprego em Portugal ligeiramente acima da Zona Euro no final de 2024

Desemprego da Zona Euro regista fixou-e em 6,3%, equivale a uma subida em relação aos 6,2% registados em novembro e uma queda comparativamente aos 6,5% em dezembro de 2023.

A taxa de desemprego na Zona Euro fixou-se em 6,3% em dezembro de 2024, o corresponde a uma subida em relação aos 6,2% registados em novembro e uma queda comparativamente aos 6,5% homólogos. Desta forma, a taxa de desemprego dos países da moeda única ficou abaixo da portuguesa (6,4%), de acordo com os dados publicados esta quinta-feira pelo Eurostat.

Na União Europeia (UE), a taxa de desemprego foi de 5,9% no último mês do ano passado, o que também implicou um aumento em cadeia, comparativamente aos 5,8% de novembro de 2024, e uma redução perante os 6% de dezembro de 2023, segundo os dados publicados pelo gabinete de estatísticas.

O Eurostat prevê que cerca de 13 mil milhões de europeus, dos quais 10.830 milhões na Zona Euro, se encontravam desempregados em dezembro de 2024. Trata-se de uma redução homóloga de 261 mil indivíduos na UE e de 266 mil pessoas na Zona do Euro.

Já o desemprego jovem registou uma queda homóloga e em cadeia, o que significa que mais jovens europeus estavam a trabalhar no final do último ano. “Em dezembro de 2024, 2.927 milhões de jovens (com menos de 25 anos) estavam desempregados na UE, dos quais 2.359 milhões na Zona Euro. Em dezembro de 2024, a taxa de desemprego jovem era de 15% na UE, abaixo dos 15,2% em novembro de 2024, e de 14,8% na Zona Euro, abaixo dos 14,9% do mês anterior”, informa o Eurostat.

Ao analisar a variação de cada tipologia de género, denota-se que o desemprego se manteve estável face a novembro tanto para os homens como para as mulheres no conjunto dos 27 Estados-membros: 5,7% e 6,1%, respetivamente. Na zona euro, a taxa de desemprego das mulheres foi de 6,5% em dezembro acima dos 6,4% de novembro, enquanto a dos homens continuou nos 6,1%

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Montepio Crédito tem uma nova identidade de marca

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  • 30 Janeiro 2025

“Damos Valor ao Futuro” é o mote da nova identidade de marca do Montepio Crédito. Uma iniciativa que marca um novo ciclo estratégico.

O Montepio Crédito tem uma nova identidade de marca, que de acordo com o Grupo Banco Montepio marca “o início de um novo ciclo estratégico, alinhado com o compromisso de evolução e adaptação”. Sob o mote “Damos Valor ao Futuro”, esta foi mudança focada na inovação, na adaptação às exigências do mercado e na melhoria da experiência do cliente.

A nova imagem do Montepio Crédito reflete uma evolução alinhada com a identidade visual do Banco Montepio, reforçando a coesão entre ambas as marcas. Esta atualização mantém o respeito pelo legado da instituição, enquanto projeta um futuro de crescimento e transformação. Segundo a instituição, os valores centrais da sua cultura organizacional – humanismo, transparência e sustentabilidade – continuam a ser a base do seu posicionamento, agora reforçados por uma abordagem mais ágil e inovadora no atendimento a clientes e parceiros.

"O rebranding do Montepio Crédito reforça o nosso compromisso com a inovação, com a especialização e com a excelência do serviço ao cliente no atendimento”

Pedro Leitão, CEO do Grupo Banco Montepio

Além da renovação da identidade visual, o Montepio Crédito prepara-se para lançar um novo site institucional, concebido para proporcionar uma experiência digital mais intuitiva e eficiente. O objetivo é oferecer maior simplicidade e conveniência aos clientes, garantindo soluções financeiras ajustadas às suas necessidades.

“O rebranding do Montepio Crédito reforça o nosso compromisso com a inovação, com a especialização e com a excelência do serviço ao cliente no atendimento. É fundamental respeitar o nosso passado enquanto olhamos para o futuro, colocando sempre os nossos clientes e parceiros em primeiro lugar. Este rebranding resulta de uma atualização estratégica que visa consolidar os traços que definem a empresa Montepio Crédito e garantir a sua evolução em sintonia com as exigências dos clientes e do mercado”, afirma Pedro Leitão, CEO do Grupo Banco Montepio.

 

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Zona Euro cresceu 0,7% em 2024. Portugal teve o terceiro maior crescimento na reta final do ano

No último trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco avançou 0,9% em termos homólogos, com Portugal a registar a terceira maior taxa.

A economia da Zona Euro cresceu 0,7% em 2024, de acordo com a estimativa provisória do Eurostat divulgada esta quinta-feira. No último trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco avançou 0,9% em termos homólogos, com Portugal a registar a terceira maior taxa.

De acordo com a primeira estimativa do crescimento anual para 2024, baseada em dados trimestrais corrigidos de sazonalidade e de calendário, o PIB aumentou 0,7% na Zona Euro e 0,8% na União Europeia. Contudo, o Eurostat dá nota que os dados são ainda incompletos e, por isso, sujeitos a revisões.

No quarto trimestre, a economia da moeda única cresceu 0,9% em termos homólogos e a da União Europeia avançou 1,1%. Entre os países com dados disponíveis, Portugal registou a terceira maior taxa (2,7%), apenas superado pela Lituânia (3,6%) e por Espanha (3,5%). Em sentido inverso, a Alemanha e a Áustria registaram uma contração de 0,2% e Estónia de 0,1%.

Na comparação com o trimestre anterior, o PIB da Zona Euro estagnou (0%) e a da União Europeia subiu 0,1%. Portugal registou a maior taxa de crescimento na comparação em cadeia (1,5%), seguido pela Lituânia (0,9%) e Espanha (0,8%), enquanto a Irlanda (-1,3%), a Alemanha (-0,2%) e França (-0,1%) verificaram os maiores declínios.

Fonte: Eurostat

(Notícia atualizada com mais informação às 10h26)

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Governo vai mudar regras no concurso para a linha de alta velocidade Lisboa-Madrid

  • ECO
  • 30 Janeiro 2025

O Governo pretende que o modelo de contratação da ligação entre Lisboa e Madrid inclua também a operação, o que difere do concurso definido para a linha Lisboa-Porto.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, revelou a intenção de alterar o modelo do concurso que vier a ser lançado para a ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. Segundo o Jornal de Negócios (acesso pago), a mudança passa por incluir não apenas a conceção e a construção, mas também a responsabilidade pela gestão e a operação da linha.

Isto porque, no entender do Governo, poderá atrair outro tipo de candidatos ao projeto, como a Brisa ou o grupo Vinci, que se desinteressaram da linha entre Lisboa e Porto por o modelo do concurso ter sido orientado para o financiamento e a construção e não para a operação. Neste caso, a Infraestruturas de Portugal (IP) definiu que o projeto seria realizado através de três contratos de concessão da conceção, construção, manutenção e financiamento — Porto-Oiã, Oiã-Soure e Soure-Carregado –, excluindo a operação, que ficará nas suas mãos.

Em maio do ano passado, o Executivo mandatou a IP a antecipar todos os estudos necessários para garantir a concretização da ligação entre Lisboa e Madrid em 2034, com o objetivo de atingir um tempo de percurso de três horas entre as duas capitais. Neste momento, os estudos estão em curso, sendo que a primeira fase deste projeto, a ligação entre Évora e Elvas, está já em construção e deverá ficar concluída este ano.

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Sondagens revelam AD e PS taco a taco

  • ECO
  • 30 Janeiro 2025

Sondagens publicadas esta quinta-feira revelam que Partido Socialista e Aliança Democrática (PSD e CDS-PP) continuam muito perto nas intenções de voto.

As duas maiores forças políticas – Partido Socialista e Aliança Democrática (coligação formada pelo PSD e o CDS-PP) – continuam taco a taco, sem que nenhum consiga descolar, de acordo com as duas sondagens publicadas esta quinta-feira.

Se as eleições fossem hoje, de acordo com a sondagem feita pelo ICS e o ISCTE, com trabalho de campo da GFK Metris, para o Expresso e a SIC, 26% dos inquiridos dizem que votariam na AD e 24% no PS; outros 14% apontam que votariam no Chega e 16% dizem não saber ainda em quem votaria. Como a margem de erro da sondagem é de 3,5%, estes resultados representam, na verdade, um empate.

Mesmo que seja feita a distribuição estatística dos indecisos, nada muda: AD e PS ficam separados por apenas três pontos percentuais, com 33% e 30%, respetivamente. De sublinhar que o trabalho de campo desta sondagem foi feito entre 9 e 20 de janeiro, ou seja, após a demissão de António Gandra d’Almeida da direção executiva do SNS, mas antes da demissão do secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território ou da entrevista de Pedro Nuno Santos, na qual mostrou uma mudança de posição relativamente à imigração.

Já o barómetro da Intercampus de janeiro, realizado para o Jornal de Negócios, o Correio da Manhã e a CMTV e cujo trabalho de campo decorreu entre 21 e 26 de janeiro — ou seja, já depois da entrevista –, coloca os socialistas à frente com 24,7% das intenções de voto, enquanto a coligação dos sociais-democratas com os centristas recolhe 24,4%. Face ao barómetro anterior, ambas as forças políticas perdem adeptos: o PS tem menos 2,4 pontos percentuais e a AD menos 1,6 pontos percentuais, o que significa que não conseguem captar os eleitores descontentes com o partido da oposição.

Este barómetro revela ainda uma subida de 0,6 pontos percentuais, para 15,2%, das intenções de voto no Chega, mas o trabalho de campo foi feito antes da polémica com o deputado Miguel Arruda, constituído arguido por furto de malas no aeroporto de Lisboa. Em terceiro lugar surge a IL, com 6,1% das intenções de voto, uma queda face aos 7,5% de novembro. O Bloco de Esquerda mantém-se nos 5,2%, aparentemente imune à polémica que envolveu o despedimento de grávidas; o Livre sobe ligeiramente, para 3,4% (+0,4 pontos percentuais); a CDU mantém os 3%; o e PAN sobe uma décima, para os 3%, empatando com os comunistas. Ao mesmo tempo, aumentou significativamente o número de indecisos e de quem não sabe em quem votar (ou não quer responder ao barómetro), que passaram para 12,3% e 2,7%, respetivamente.

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Ex-secretário de Estado Hernâni Dias entregou declaração de rendimentos e património errada

  • ECO
  • 30 Janeiro 2025

O agora ex-governante enviou uma declaração de substituição à Entidade para a Transparência, em que referiu a MCRH Singular, mas omitiu a Prumo, da qual é proprietário indireto através da MCRH.

Hernâni Dias, que se demitiu na terça-feira do cargo de secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, tinha entregado à Entidade para a Transparência uma declaração de rendimentos e património errada, revela o Correio da Manhã (acesso pago).

Em 17 de janeiro, o agora ex-governante enviou uma declaração de substituição àquela entidade, em que é referida a MCRH Singular — na qual tem uma quota de 35% do capital social –, uma das duas empresas constituídas na altura em que o Governo preparou a alteração à lei dos solos. No entanto, omitiu a Prumo, Esquadria e Perspetiva, da qual é proprietário indireto por a MCRH Singular ter uma quota de 50% nessa empresa. Como as duas empresas são do setor imobiliário, Hernâni Dias ficou sob suspeita por poder beneficiar da alteração à lei dos solos.

Segundo a lei, quando entregar à Entidade para a Transparência a declaração de cessação de funções, Hernâni Dias tem de declarar também a Prumo, Esquadria e Perspetiva. Entretanto, a comissão parlamentar do Poder Local vai convidar o ex-secretário de Estado a prestar esclarecimentos sobre a criação das duas empresas que poderão beneficiar da lei dos solos, que entrou em vigor esta quarta-feira.

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Economia cresce 1,9% em 2024, acima da meta do Governo

Produto Interno Bruto cresceu 2,7% em termos homólogos e 1,5% em cadeia no quarto trimestre. Desempenho na globalidade do ano ficou uma décima acima do esperado pelas Finanças.

A economia portuguesa cresceu 1,9% na globalidade do ano, ligeiramente acima da meta de 1,8% do Governo e do esperado pela generalidade dos economistas. De acordo com a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o crescimento acelerou no quarto trimestre para 2,7% em termos homólogos e 1,5% na comparação em cadeia.

Após o aumento de 2,5% no conjunto de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% em 2024, fixando-se uma décima acima do previsto pelo Ministério das Finanças e em linha com o projetado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O desempenho ficou acima do esperado pela generalidade das restantes instituições económicas: o Conselho das Finanças Públicas estimava 1,8% e o Banco de Portugal, a Comissão Europeia e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico 1,7%.

A explicar a evolução está o contributo positivo da procura interna superior ao observado no ano anterior, refletindo “a aceleração das despesas de consumo final“, enquanto o investimento desacelerou. Por outro lado, o contributo da procura externa líquida foi negativo, após ter sido positivo nos dois anos anteriores, resultado de uma aceleração das importações de bens e serviços enquanto as exportações mantiveram um crescimento próximo do observado no ano anterior.

Na rede social X, após a divulgação destes dados, o primeiro-ministro sublinhou “uma economia a crescer para garantir melhores salários e salvar o Estado Social”. “A estabilidade financeira que consolidámos, a estabilidade política que conquistámos, e a confiança que temos são as condições para impulsionar um ciclo virtuoso de investimento e criação de riqueza”, lê-se na publicação feita pela conta oficial de Luís Montenegro.

Crescimento dispara na reta final de 2024

O crescimento homólogo da economia acelerou de 2% no terceiro trimestre para 2,7% nos últimos três meses do ano. Os indicadores conhecidos até então já sinalizavam um último trimestre com uma maior taxa, mas o desempenho foi mais favorável do que o previsto pelos economistas consultados pelo ECO.

A contribuir para esta evolução esteve principalmente a aceleração do consumo privado, enquanto o “contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB manteve-se negativo, refletindo o crescimento mais intenso das importações de bens e serviços em comparação com o das exportações”.

Na comparação face ao trimestre anterior, o PIB avançou 1,5%, após um crescimento de 0,3% entre julho e setembro. O INE destaca que o contributo positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB diminuiu no quarto trimestre devido à redução do investimento, “refletindo sobretudo o contributo negativo da variação de existências associado em grande medida ao comportamento dos fluxos de comércio internacional“.

Assim, “as importações de bens e serviços registaram uma diminuição em cadeia no quarto trimestre, conduzindo a um contributo positivo da procura externa líquida, após ter sido negativo nos dois trimestres anteriores”.

(Notícia atualizada às 09h52 com mais informação)

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Repetição de concursos públicos por falta de candidatos atinge recorde em 2023

  • ECO
  • 30 Janeiro 2025

Quase dois terços dos 85 concursos públicos em 2023 tiveram de ser repetidos por não ter sido possível encontrar três candidatos para apresentar uma proposta de designação ao Governo.

O peso dos concursos públicos repetidos no total de processos finalizados em cada ano tem vindo a aumentar desde 2014, tendo atingido uma dimensão sem precedentes em 2023, de acordo com uma análise aos relatórios de atividades da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

Segundo o jornal Público (acesso condicionado), 54 dos 85 concursos para dirigentes de topo de organismos públicos concluídos em 2023 tiveram de ser repetidos por falta de candidatos suficientes e, desses 54, mais de metade (42) continuou a não permitir obter uma lista de três nomes para o cargo, pelo que o Governo pôde escolher diretamente o dirigente, como prevê a lei.

Ainda não foram compilados os dados de 2024, mas os nove concursos abertos que constavam na página da CReSAP a 30 de janeiro de 2025, seis deles correspondem a repetições. O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, já anunciou que o Governo vai apresentar uma “proposta de revisão de critérios para melhorar a atratividade dos cargos de dirigentes públicos”.

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Hoje nas notícias: concursos públicos, linha Lisboa-Madrid e Hernâni Dias

  • ECO
  • 30 Janeiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Em 2023, a dificuldade em cativar candidatos para os lugares de topo da administração pública atingiu uma dimensão sem precedentes, com dois terços dos concursos a terem de ser repetidos por falta de candidatos. O Governo pretende que o modelo do concurso para a ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid inclua também a gestão e a operação da linha, e não apenas a conceção e construção, de modo a atrair outros interessados além de construtoras. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Concursos repetidos por falta de candidatos atingem máximo desde 2014

O peso dos concursos repetidos no total de processos finalizados em cada ano tem vindo a aumentar desde 2014, tendo atingido uma dimensão sem precedentes em 2023, de acordo com uma análise aos relatórios de atividades da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap). Nesse ano, quase dois terços dos concursos (54 em 85) tiveram de ser repetidos por falta de candidatos suficientes e, destes, mais de metade (42 em 54) continuou a não permitir obter uma lista de três nomes para o cargo, pelo que o membro do Governo pôde escolher diretamente o dirigente, como prevê a lei.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Governo vai mudar regras na alta velocidade Lisboa-Madrid

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, admitiu a intenção de alterar o modelo do concurso que vier a ser lançado para a linha ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid para incluir não apenas a conceção e a construção, mas também a operação. Isto porque, no entender do Governo, poderá atrair outro tipo de candidatos ao projeto, como a Brisa ou o grupo Vinci, que se desinteressaram da linha Lisboa-Porto devido ao modelo escolhido.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Hernâni Dias entregou uma declaração de rendimentos e património errada

Hernâni Dias, que se demitiu na terça-feira do cargo de secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, tinha entregado à Entidade para a Transparência (EpT) uma declaração de rendimentos e património errada. Em 17 de janeiro, o agora ex-governante enviou uma declaração de substituição àquela entidade, em que é referida a MCRH Singular — na qual tem uma quota de 35% do capital social –, uma das duas empresas constituídas na altura em que o Governo preparou a alteração à lei dos solos. No entanto, omitiu a Prumo, Esquadria e Perspetiva, da qual é proprietário indireto por a MCRH Singular ter uma quota de 50% nessa empresa. Como as duas empresas são do setor imobiliário, Hernâni Dias ficou sob suspeita por poder beneficiar da alteração à lei dos solos.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Vitória de Alexandra Leitão em Lisboa “não vai ser fácil”, diz Ricardo Leão

O presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão, antecipa que Alexandra Leitão vencer a corrida à Câmara de Lisboa “não vai ser uma tarefa fácil”, embora ressalve que “não é uma tarefa impossível”. Em entrevista ao programa “Hora da Verdade”, o também dirigente do PS, que até há pouco tempo liderava a distrital do partido em Lisboa, avisou a atual líder parlamentar socialista que “vai perceber que ser líder parlamentar de um partido com a importância do Partido Socialista é diferente de ser candidata à câmara”.

Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Fintech portuguesa vai ‘tokenizar’ propriedade na Gronelândia

A fintech portuguesa Lympid prepara-se para lançar uma nova opção de investimento fracionado através da blockchain, nomeadamente a tokenização de uma propriedade na Gronelândia, já a partir do mês de fevereiro. Localizada a uma hora do recém-inaugurado aeroporto internacional de Nuuk, a capital do território insular, a propriedade oferece aos investidores acesso às paisagens costeiras da Gronelândia, ao mesmo tempo que beneficia do potencial turístico e económico emergente.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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CaixaBank aumentou lucros em 20% no ano passado para 5.787 milhões de euros

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

"Não contemplamos qualquer operação de crescimento que não seja de crescimento puramente orgânico em Portugal", disse Gonzalo Gortázar, pondo de parte a possibilidade de compra do Novobanco.

O banco espanhol CaixaBank, dono em Portugal do BPI, teve lucros de 5.787 milhões de euros em 2024, mais 20,2% do que em 2023, anunciou esta quinta-feira a empresa.

O CaixaBank revelou, num comunicado, que no ano passado superou os 630 mil milhões de euros em ativos.

Os recursos dos clientes (20,3 milhões em Espanha e Portugal) alcançaram os 685.365 milhões de euros no final de 2024 (mais 8,7% do que um ano antes), incluindo um aumento de 6,4% nos depósitos.

A margem de juros (a diferença entre juros cobrados e juros pagos pelo banco) alcançou 11.108 milhões de euros em 2024 (mais 9,8%), “apoiada na intensa atividade comercial e o contexto das taxas de juro na primeira metade do ano”, antes da descida que tiveram no segundo semestre.

A margem bruta, que soma todas as receitas recorrentes, foi 15.873 milhões de euros, mais 11,5% do que em 2023.

Quanto ao crédito, o CaixaBank disse que “a carteira sã” de empréstimos concedidos pelo banco era de 351.511 milhões de euros no final de dezembro, o que se traduz num aumento de 2,2% num ano, “com uma contribuição positiva tanto de empresas como de particulares”.

Sublinhando “um contexto de bom comportamento da nova produção de crédito em Espanha em todos os segmentos de particulares”, o banco revelou que a produção de novas hipotecas (empréstimos para compra de casa) ascendeu a 14.375 milhões de euros, mais 53% do que em 2023.

A morosidade (atrasos e incumprimentos dos clientes no pagamento das prestações dos empréstimos) “manteve-se contida e em níveis historicamente baixos”, situando-se nos 2,6%, destacou o CaixaBank.

O banco realçou “o notável impulso da atividade” em 2024, que se refletiu “em todas as margens da conta de resultados do CaixaBank, com melhorias, além disso, na rentabilidade e na eficiência: a rentabilidade sobre fundos próprios (ROE) situou-se em 15,4% no fecho do exercício e a eficiência em 38,5%”.

“Foi um ano muito positivo que fecha um ciclo durante o qual alcançámos todos os objetivos que tínhamos estabelecido no nosso Plano Estratégico 2022-2024”, disse o presidente do executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, citado no comunicado do banco divulgado esta quinta-feira.

O grupo apresentou em novembro um novo plano estratégico, para o período 2025-2027, segundo o qual espera um crescimento de 4% ao ano até 2027 para o BPI, o banco português que comprou em 2016.

Não contemplamos qualquer operação de crescimento que não seja de crescimento puramente orgânico em Portugal. Queremos que o BPI continue a crescer de maneira orgânica e sem aquisições”, afirmou Gonzalo Gortázar, em resposta a perguntas dos jornalistas sobe a possibilidade de o CaixaBank comprar outros bancos em Portugal, como o Novo Banco.

Segundo o Plano Estratégico 2025-2027 do CaixaBank, o BPI deverá crescer 4% anualmente neste período tanto em concessão de crédito como em recursos de clientes, depois de crescimentos de 3% do volume de negócios entre 2016 e 2024.

No conjunto do grupo, o CaixaBank espera “acelerar o crescimento”, com taxas anuais de aumento no volume de negócio em redor aos 4% até 2027, com expansão na generalidade de todos os segmentos de atividade.

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