Aqui há muito espaço para ser feliz

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

Na costa atlântica, entre o campo e a praia, há um paraíso onde é possível reconectarmo-nos com a natureza. Falamos do Spatia Comporta, onde a noção do tempo se perde na infinidade de espaço.

  • Este artigo integra a 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI.

Não chega a uma hora de caminho, com partida de Lisboa, quase sempre por auto-estrada, a distância ideal para uma escapada a meio da semana, ou um fim-de-semana com sabor a férias. Basta fazer a mala com meia-dúzia de peças e rumar a Sul, para desfrutar de um tempo sem preocupações. O Spatia Comporta fica em Bicas, muito perto da Muda, a 15 quilómetros da Comporta. Assim que entramos o portão, a noção de espaço livre é imediatamente notória, não fosse spatia o mesmo espaço, em latim. O complexo edificado estende-se pelos cerca de 170 hectares de terreno, deixando uma distância suficiente para que haja privacidade sem se sentir isolamento. O equilíbrio certo entre sabermos que temos vizinhos sem precisarmos de os ver ou ouvir.

Inaugurado em 2019 com 21 quartos, o resort estreia agora a Clubhouse e 18 novas cabanas com telhados em colmo, rodeadas de oliveiras, pinheiros e lavanda selvagem, em perfeita harmonia entre os interiores decorados pela dupla Pura Cal. A esta oferta de alojamento – os 20 quartos e uma suite, pensados para o conforto das famílias; bem como as 18 cabanas, na nova zona adultsonly do Spatia – juntam-se as Villas e as Estates, propriedades privadas que são exploradas pelo Spatia, onde é possível alugar uma casa e passar uma temporada em família, com todos os luxos que o resort oferece.

Se os primeiros quartos já combinavam o conforto da vida moderna com a arquitetura tradicional da região, as novas cabanas vão ainda mais longe no convite ao descanso. São áreas espaçosas, com nunca menos de 40 metros quadrados, oferecendo, além de casas-de-banho luxuosas, um espaço de chuveiro exterior e zona de vestir. Os ambientes serenos – com a curadoria de Tiago Rodrigues e João Vilela da Pura Cal – são reforçados pelo uso do vidro e da madeira a delimitar os espaços, de linhas minimalistas combinadas com tons terracota (nas Cabanas Montado) ou tons de praia (nas Cabanas Dunas) e uma seleção de artesanato local, como potes de barro, candeeiros de vime, cestos nas paredes. Aqui e ali, esculturas de Iva Viana, tapeçarias de Diana Cunha, peças em têxtil de Maria Pratas ou apliques de cerâmica de Maria Castel-Branco. Escolhas que se alargam também às villas – são 27 as residências exclusivas, em modalidades de 2 ou 3 quartos com mais de 200 metros quadrados, cada uma com terreno de um hectare e piscina privada – e às Estates – compostas por 38 casas com entre três e quatro quartos, com lotes de 10 mil metros quadrados. Em ambas, tal como no hotel, a relação entre os interiores e o exterior é primordial. Porque esta ligação com a natureza dá essa sensação de que, aqui, o tempo anda mais lentamente, os dias não correm, saboreiam-se.

Tanto para fazer (ou não)

Se respirar o espaço e relaxar ao som do silêncio não for suficiente, os viciados em adrenalina têm muito com que se ocupar no Spatia. Não faltam experiências ligadas à natureza: vela, surf, ski aquático, equitação, passeios de bicicleta, caminhadas, pesca, observação de pássaros e de golfinhos, apanha de ostras, batismos de mergulho, provas de vinhos.

Os 40 quilómetros de praias semi-desertas, entre Tróia e Melides, permitem escolher uma paisagem diferente a cada dia. Os que optarem por ficar no resort também têm a garantia de andarem entretidos. Entre o lounge, o restaurante Nesto e as piscinas do Clube Spatia, mais familiar, para adultos e crianças; ou a área espaçosa do Clube Colmo, com o terraço, o bar com esplanada do restaurante ORA e a piscina aquecida durante todo o ano, não faltam opções. O resort dispõe ainda de dois campos de ténis, um campo de padel, um campo de pickleball e um pavilhão de yoga – que à noite se transforma em sala de cinema para as famílias, com pipocas incluídas. O ginásio está quase a ser inaugurado e, em 2025, há planos para a abertura de um spa. Para já, os hóspedes podem marcar massagens no quarto ou desfrutar da mesma no Clube Spatia, na sala de tratamentos criada para o efeito. Em 2026, o Spatia inaugura, mais a sul, o novo Spatia Melides, onde vai replicar toda esta experiência de espaço x tempo = felicidade.

Sabores alentejanos com um twist

Situando-se numa região com uma forte identidade gastronómica, nos dois restaurantes do Spatia Comporta – Nesto e ORA –, ambos liderados pelo talentoso chef Afonso Carvalho, mergulhamos nos ingredientes locais e nos sabores que a região tem para oferecer: o peixe e o marisco frescos, os arrozes cremosos, a carne e os legumes orgânicos. Os pratos são simples, mas de confeção apurada, inspirados nos aromas das planícies e do litoral alentejano e na tradição mediterrânica.

Começamos o dia com um luxuoso pequeno-almoço, com tudo a que temos direito: a fruta, o chá, o café, uma seleção de ovos feitos à carta, pudim de chia, iogurte, bolos, pães variados, sumos naturais, entre tantas iguarias, disponíveis tanto no Nesto como no ORA.

O almoço é servido no Nesto, que oferece refeições mais ligeiras, explorando a riqueza dos vegetais sem, no entanto, ter a ambição de “ser saudável”. Na carta encontramos o “Gaspacho de Tomate do Nosso Jardim” (sim, o Spatia tem a sua horta, onde o chef colhe diariamente os ingredientes), um “Bife de Atum com Legumes” ou uma “Canja de Garoupa”. Nas carnes, um “T-Bone Dry Aged” e, para finalizar, uma “Mousse de Chocolate com Azeite, Flor de Sal e Espuma de Lavanda”.

Guardamos a experiência mais requintada para a noite onde, no ORA, o chef Afonso Carvalho desconstrói e recria as tradições gastronómicas da região, dando-lhes um twist moderno. O resultado? Pratos inesquecíveis como, nas entradas, os “Croquetes de Borrego” e os “Pastéis de Cação e Ameijoa”, nos peixes o delicioso “Arroz Cremoso de Peixe e Lingueirão” ou, nas carnes, o “Wagyu Kobe A5 com Figo Frito e Molho Teriyaki”. A fechar, antes de seguir para o fire pit para tomar um digestivo a ver as estrelas, umas “Migas Doces” ou um “Triffle de Requeijão com Doce de Leite, Biscoitos e Morangos”.

Spatia Comporta

N 261-1, Estrada das Bicas, Marco da Saibreira, Bicas
7570-337 Grândola – Portugal
Tel.: +351 269 24 94 86

 

 

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Bem-vindos à caixa-forte da perfumaria de nicho<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

Uma vez dentro do mercado da perfumaria de nicho, o mais complicado é sair. Se é este o seu atual patamar, esta loja é para si.

Este artigo integra a 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI.Na vida, à medida que crescemos, vamos subindo de patamar olfativo. Em crianças, somos a personificação do cheiro a bebé das águas-de-colónia de supermercado. Na juventude rendemo-nos às fragrâncias-tendência, cheiramos igual a meio mundo, mas fazemos parte da tribo. Na idade adulta, descobrimos a nossa individualidade e somos mais assertivos nos aromas. Uma vez dentro do mercado da perfumaria de nicho, o mais complicado é sair. Foi o que nos aconteceu na nova Fragrance Room, uma shop-in-shopdentro da recém-inaugurada Fashion Clinic Flagship Store, na Avenida da Liberdade. Queríamos ficar a morar lá, neste espaço que reúne a melhor curadoria em alta-perfumaria. Sabemos, por experiência própria, que o olfato tem um

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Hoje nas notícias: Moedas, IMI das barragens e Amnistia

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Câmara de Lisboa tem uma vereadora irregular em funções desde maio, o que, segundo especialistas, pode anular as deliberações da autarquia desde então, bem como decisões da autarca em causa. A EDP e a Movhera vão ter de pagar o IMI das barragens em Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Moedas tem vereadora irregular e decisões da Câmara em risco

Especialistas em Direito Constitucional e Administrativo consideram que a vereação da Câmara Municipal de Lisboa, presidida por Carlos Moedas, está a funcionar ilegalmente desde maio, quando o vereador da Cultura, Diogo Moura, apresentou um pedido de suspensão por estar acusado num processo relacionado com eleições internas no CDS, partido pelo qual foi eleito. Carlos Moedas avocou então a pasta da Cultura e subiu à vereação Joana Oliveira Costa, também do CDS, e que era a quinta suplente na lista da coligação. O problema pode ser “grave” ao ponto de as deliberações tomadas nas reuniões camarárias desde então estarem em risco, assim como decisões da vereadora, cujo pelouro da Economia e Inovação abrange a Web Summit, o Espaço Público, a Fábrica dos Unicórnios ou o Mercado Abastecedor.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Fisco força EDP e Movhera a pagar IMI das barragens

As câmaras de Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães, municípios onde estão instalados os centros de produção de energia elétrica adquiridos pela francesa Engie à EDP há quatro anos, estão perto de receber mais de três milhões de euros em Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Isto porque a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) foi forçada a mudar a interpretação de que as barragens, por estarem registadas como bens do domínio público, ficam isentas do pagamento de imposto. O Fisco já emitiu as notas de liquidação, que a EDP e a Movhera ainda podem impugnar, mas terão de prestar de imediato uma garantia bancária correspondente ao valor do imposto a pagar, acrescida de 15%.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Ministério Público acusa Maude Queiroz Pereira de fraude fiscal qualificada

No final de 2013, Maude Queiroz Pereira, irmã do falecido empresário Pedro Queiroz Pereira, vendeu as suas ações nas empresas da família ao irmão por 60 milhões de euros. Entretanto, o Fisco apurou sete milhões de euros em impostos por liquidar e remeteu o caso para o Ministério Público (MP), que decidiu acusar Maude Queiroz Pereira por um crime de fraude fiscal qualificada. A procuradora Cláudia Lima afirma que Maude, para se furtar ao pagamento de impostos, “elaborou um plano” para simular uma mudança de residência para o Reino Unido, mas a irmã de Pedro Queiroz Pereira diz que sempre esteve disponível para pagar o imposto.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Lei da Amnistia não abrange sanções disciplinares das empresas, diz TC

O Tribunal Constitucional declarou inconstitucional a Lei da Amnistia — aprovada a propósito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e da visita do Papa a Portugal no ano passado — no caso de um trabalhador a quem foi aplicada, na sequência de um processo disciplinar, uma sanção de 25 dias de suspensão do trabalho com perda de retribuição e antiguidade, no valor de 743,33 euros. Embora a decisão se aplique apenas a um caso concreto, pode vir a influenciar os tribunais a interpretar a norma no sentido de não abranger as infrações e sanções disciplinares em empresas privadas. Se houver três decisões do Tribunal Constitucional no mesmo sentido, a inconstitucionalidade pode vir a ser declarada para todos, com força obrigatória geral.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

231 centros de saúde com horário prolongado para aliviar urgências até final de fevereiro

O plano de inverno lançado pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) integra uma medida que prevê que as Unidades de Saúde Familiar (USF) — os antigos centros de saúde — ajudem a aliviar as urgências hospitalares durante o período das festas natalícias e os meses de inverno. Neste momento, segundo o DN, já há 231 centros de saúde que vão funcionar com horários prolongados até ao final de fevereiro: 198 vão estar abertos ao domingo, 189 nos feriados, 32 a funcionar após as 20 horas aos fins de semana, 48 após as 20 horas nos dias úteis, 15 abertos durante 24 horas aos fins de semana e oito que estarão abertos as 24 horas nos dias úteis.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Futuros juízes dispensados de fazer a tese de mestrado

"Alargar a base de recrutamento de magistrados, simplificar o concurso de acesso e eliminar diferenças entre os candidatos que usam a via académica e a via profissional" são as intenções do MJ.

Os licenciados em direito que queiram ser futuros juízes — e ingressar no Centro de Estudos Judiciários, a chamada escola de juízes — têm de ter ou uma licenciatura em direito pré-Bolonha ou uma licenciatura pós-Bolonha e mestrado, mas sem necessidade de tese. Assim, o Governo promete “alargar a base de recrutamento de magistrados, simplificar o concurso de acesso e eliminar diferenças entre os candidatos que usam a via académica e a via profissional”, avança ao ECO/Advocatus fonte do Ministério da Justiça.

Esta sexta-feira, a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, estará na Assembleia da República para apresentação e discussão das alterações propostas pelo Governo ao regime de ingresso nas magistraturas, à formação de magistrados e à natureza, estrutura e funcionamento do Centro de Estudos Judiciários (“Lei do CEJ”).

Que mudanças prevê o Ministério da Justiça?

  • Para alargar a base de recrutamento, deixa de se exigir o mestrado completo aos licenciados pós-Bolonha (além da licenciatura, precisam apenas da parte curricular do mestrado).
  • Deixa também de ser exigida a parte da tese, que é a mais longa e desvia parte dos potenciais candidatos para outras carreiras com remuneração imediata mais atrativa.
  • Para simplificar o concurso, cria-se a figura da reserva de recrutamento (quem for aprovado e não quiser entrar logo, fica em “lista de reserva” para o concurso seguinte).
  • Ainda para simplificar o concurso, digitaliza-se a maioria dos atos do concurso (candidaturas, provas, correção das provas).
  • Para unificar as vias de acesso, os candidatos pela via académica ou pela via profissional (quem, sendo licenciado em Direito, tenha mais de cinco anos de exercício de uma profissão jurídica) passam a ser avaliados pelo mesmo júri e a fazer as mesmas provas.
  • Também se dão melhores condições aos auditores de Justiça (os que entram para o CEJ e têm de fazer o curso de formação e estágio antes de serem magistrados).
  • Na direção do CEJ acrescenta-se um quarto diretor adjunto para responder a uma organização mais descentralizada do CEJ, ainda para mais sendo criado em Vila do Conde, no final de 2025 um polo do CEJ no norte.

Retrato dos juízes em Portugal

No total, com estágio incluído, a formação para magistrados tem a duração de praticamente três anos. O 1.º ciclo do curso de formação teórico-prática realiza-se na sede do Centro de Estudos Judiciários e tem a duração de dez meses. Segundo dados do Conselho Superior da Magistratura, atualmente existem 1.917 juízes em funções.

Em 2023, eram 1.800 juízes em funções nos tribunais portugueses e a média de idades, dependente do grau, era de 32 anos a 63 anos. À data, encontravam-se colocados em efetividade de funções 1.790 juízes. Destes, 41 em regime de estágio, 1.301 juízes de direito (na primeira instância), 392 nos Tribunais da Relação e 56 no Supremo Tribunal de Justiça.

Apesar do crescimento consistente entre 1991 e 2013, desde 2014 que o número de juízes nos tribunais de primeira instância e superiores tem vindo a diminuir muito ligeiramente. Segundo dados da Pordata, em 2021, estavam em funções 1.735. O ponto mais alto dos últimos anos foi em 2013 com 1.816 juízes.

Relativamente à média de idades dos juízes em funções, varia de grau para grau. A média de juízes em regime de estágio é de 32 anos, de juízes de direito é de 47 anos, nos tribunais da Relação é de 58 anos e no Supremo Tribunal de Justiça de 63 anos, revelou o CSM.

Já o número de juízes nos tribunais judiciais de 1.ª instância reduziu entre 2015 e 2021. Segundo o relatório, a escassa admissão de magistrados entre 2011 e 2015 e o grande número de saídas por jubilação contribuiu para este decréscimo.

A despesa total do Estado português com o sistema judicial, em percentagem do PIB, diminui ligeiramente entre 2018 e 2019. Os tribunais são o setor da Justiça com uma maior alocação de despesa. Segundo os dados do Relatório Justiça 2015-2020, do Ministério da Justiça, a Bulgária é o país da Europa em que a despesa é maior e no Chipre a menor. Em termos comparativos com os restantes países europeus, Portugal encontra-se a meio da tabela, sendo a variação da despesa total do Estado muito pequena entre 2017 e 2019.

Supremo Tribunal de Justiça terá juízes mais novos

O Ministério da Justiça vai também apresentar, em janeiro, uma proposta de alteração ao Estatuto dos Magistrados Judicias e à Lei da Organização do Sistema Judiciário. Rita Alarcão Júdice tem como objetivo o “rejuvenescimento do corpo de juízes conselheiros, com a ampliação do universo dos concorrentes necessários no concurso de acesso ao STJ, viabilizando-o a magistrados mais jovens”.

A proposta de lei, após aprovação em Conselho de Ministros, será ainda remetida à Assembleia da República para a necessária discussão e aprovação.

Segundo dados oficiais do Conselho Superior da Magistratura (CSM), o STJ tem atualmente em funções um total de 57 juízes conselheiros, num quadro global de 60 magistrados previstos. Panorama que será agravado já que “há ainda 32 juízes conselheiros que reunirão condições para pedir a jubilação ou aposentação ao longo do ano de 2025”, assegura fonte oficial do órgão de gestão da magistratura judicial. Somando os anteriores 18 conselheiros jubilados ou com pedido de jubilação apresentado com estes 32 juízes em condições de acederem à jubilação no próximo ano, chegamos a um total de 50 juízes conselheiros com saída à vista no espaço de apenas um ano. Assim, há 87,7% de juízes conselheiros que podem deixar o STJ no espaço de apenas um ano. O que significa, do ponto de vista prático, nove em cada dez magistrados.

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Navigator distribui antecipadamente 100 milhões em dividendos

Navigator decidiu "efetuar um adiantamento sobre os lucros aos acionistas, a realizar em janeiro de 2025, no montante de 99.999.451,33 euros, equivalente ao valor ilíquido de 0,14061 euros por ação”.

A Navigator anunciou a distribuição antecipada de quase 100 milhões de euros de lucros aos acionistas, que correspondem a um valor bruto de 0,14061 por ação. O adiantamento dos dividendos será pago em janeiro.

“Considerando o desempenho da sociedade no corrente exercício de 2024, o conselho de administração da The Navigator Company informa que, em reunião realizada” na quinta-feira “deliberou efetuar um adiantamento sobre os lucros aos acionistas, a realizar em janeiro de 2025, no montante de 99.999.451,33 euros, equivalente ao valor ilíquido de 0,14061 euros por ação”. Lê-se na nota enviada ao mercado.

A Navigator fechou os primeiros nove meses do ano com um resultado líquido de 241,4 milhões de euros, o que representa uma subida de 20,3% face aos lucros obtidos no período homólogo. O EBITDA atingiu os 431,3 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, um aumento homólogo de 14,5%, enquanto a margem EBITDA subiu 1,7 pontos percentuais para 27,5%. Já o volume de negócios subiu 7,4% para 1.569 milhões de euros, face aos primeiros nove meses de 2023.

A empresa foi autorizada, esta semana, a laborar sem interrupções no complexo industrial de Cacia. O grupo liderado por António Redondo justificou que a “necessidade de laboração contínua resulta do volume de vendas anual, o qual seria comprometido com a paragem dos equipamentos”.

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As estâncias de esqui de Andorra preparam-se para o Natal com 200 quilómetros de pistas e previsão de nova queda de neve

  • Servimedia
  • 20 Dezembro 2024

A descida das tochas, a chegada do Pai Natal e dos Reis Magos e a primeira festa de fim de ano em L'Abarset marcam o início da época festiva em Andorra.

As estâncias de Andorra estão a preparar um vasto leque de atividades e experiências para as férias de Natal. A iluminação com tochas e luzes, a chegada do Pai Natal e dos Reis Magos, jantares de primeira classe sob as estrelas, atividades mágicas como o mushing ou o après-ski com DJs internacionais de renome são algumas das propostas mais destacadas para os próximos dias.

Sublinharam também que tudo isto terá como pano de fundo condições de esqui que se preveem muito favoráveis com a chegada de uma frente fria que trará novas quedas de neve nos próximos dias, o que permitirá que o estado das pistas continue a melhorar. Além disso, o número de quilómetros esquiáveis disponíveis em Grandvalira continuará a aumentar, onde existem atualmente quase 120 km de pistas disponíveis, e para este fim de semana prevê-se que sejam cerca de 130 km, dependendo também da queda de neve.

Uma das pistas que estará operacional a partir de 26 de dezembro é a pista noturna do setor Pas de la Casa. Será uma das duas opções para esquiar para além do habitual encerramento das pistas, uma vez que será complementada pelo Sunset Park Peretol de Henrik Harlaut para os amantes do freestyle.

Por seu lado, Pal Arinsal e Ordino Arcalís continuam com praticamente 100% das pistas e dos meios de elevação abertos, somando mais de 200 km de pistas esquiáveis entre as três estâncias. Além disso, prevê-se que continue a produzir neve crescente nos próximos dias graças às baixas temperaturas e que continue a aumentar progressivamente o número de pistas abertas.

DESCIDA DAS TOCHAS

Como já é tradição, no dia 31 de dezembro, às 18 horas, o sector Soldeu de Grandvalira encerrará o ano com um espetáculo de fogo e luz com uma descida de tochas nas pistas de Ós, Bosc Fosc e Avet. Além disso, no sábado, 4 de janeiro, Soldeu acolherá um novo espetáculo de luzes para que as crianças dos 6 aos 12 anos também possam participar. A Equipa de Demonstração estará presente nas duas pistas de descida de Soldeu para realizar uma descida incrível num fato de luzes LED, juntamente com as máquinas de retrac.

O setor Pas de la Casa acolherá também a sua tradicional descida de tochas no dia 5 de janeiro, coincidindo com a chegada dos Reis Magos. O desfile será acompanhado de fogo de artifício e o espetáculo visual será completado com um desfile dos Reis Magos pelas ruas da cidade.

Mas não são apenas os Reis Magos que visitarão as estâncias. O Pai Natal, entre 23 e 25 de dezembro, estará a esquiar em toda a estância de Ordino Arcalís e visitará o Jardí de Planells, antes de se encontrar com as crianças que lhe queiram entregar a sua carta no restaurante. Para as crianças de Grandvalira, na manhã de 24 de dezembro, o Pai Natal visitará os jardins de neve e as escolas de esqui dos diferentes setores. As crianças que o queiram visitar, lanchar com ele e entregar-lhe a sua carta podem fazê-lo na Cabaneta de Incles e no Parque Familiar Mon(t) Magic. No caso do Pal Arinsal, o Pai Natal também oferecerá visitas com lanches e jogos e atividades com os duendes no Restaurante Rústico a partir de 20 de dezembro.

O objetivo é viver o Natal e combiná-lo com a prática de esqui para toda a família, nas pistas ou aprendendo com as escolas das diferentes estâncias, que estarão a funcionar em esqui, snowboard, freestyle e freeride para todas as idades e níveis. De facto, no domingo, dia 21, na Plataforma de Soldeu, haverá um dia de iniciação gratuita ao Snowboard Burton Riglet para crianças dos 4 aos 10 anos.

FIM DE ANO

Uma das novidades deste Natal é que, pela primeira vez, L’Abarset, a principal estância de après-ski dos Pirinéus, organiza uma grande festa de passagem de ano. Assim, para dar as boas-vindas a 2025, haverá après-ski, um jantar e uma after party com quase 12 horas sem parar e várias opções de bilhetes para desfrutar de toda a proposta ou apenas de parte dela. Além disso, neste Natal, L’Abarset organiza outras grandes festas, como a Bresh, no dia 27, organizada pelo promotor argentino e denominada “a festa mais bonita do mundo”, ou The Trivute, no dia 29, uma iniciativa solidária em que as receitas dos bilhetes reverterão a favor do Banco Alimentar Caritas Andorrano e da Associação de Doenças Minoritárias de Andorra (AMMA).

Para além das propostas de L’Abarset, Ordino Arcalís levará a música aos seus utentes com uma festa na esplanada KoKoi no dia 28 de dezembro com o DJ John Holt e todos os sábados das 15h00 às 17h00 com o DJ Oscar Folch.

MOTOS DE NEVE ELÉTRICAS

Por outro lado, o ambiente natural das estâncias pode ser descoberto neste Natal através de diferentes atividades. A principal novidade serão as MoonBikes em Soldeu, as motos de neve elétricas 100% sustentáveis, que serão lançadas a partir de 26 de dezembro.

Outras opções para estas férias são atividades como o mushing (travessia dos bosques em trenós puxados por cães) ou excursões guiadas pelos Guias de Montanha de Grandvalira com esqui de montanha ou raquetes de neve. Além disso, se o tempo o permitir, também se pode aprender a escalar no gelo em Ordino Arcalís e Grau Roig. Tudo isto para além das atrações do Mon(t) Magic Family Park de Canillo, como o Màgic Gliss e a tirolesa, ou a possibilidade, por exemplo, de deslizar pelo tobogã de Pal Arinsal, entre muitas outras.

JANTARES COM SELO MICHELIN

A oferta gastronómica das estâncias é outro dos atrativos da época festiva. Este ano, os visitantes de Grandvalira poderão saborear as criações do chef Nandu Jubany, galardoado com uma estrela Michelin, no Vodka Bar e na Brasserie Piolet. Os amantes da cozinha gourmet terão muitas outras opções em Grandvalira, como o clássico Wine & Meat Bar de Jean Leon (Soldeu), o Racó de Solanelles (sector de Encamp), o Restaurante Llac de Pessons (Grau Roig) ou a Arrocería (El Tarter).

Quanto a Pal Arinsal, o restaurante Pla de la Cot, situado a 2.000 metros de altitude, oferece uma experiência gastronómica com vista para o céu estrelado no coração dos Pirenéus. De facto, para lá chegar, é preciso fazer esqui de montanha ou esqui de fundo. No Coll de la Botella, também se pode saborear os seus pratos de arroz e carnes grelhadas na pedra enquanto se aprecia a astronomia. Em Ordino Arcalís, o restaurante La Coma serve cozinha de montanha.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 20 de dezembro

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

Ao longo desta sexta-feira, 20 de dezembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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“Diversidade traz valor humano, mas também financeiro”. Milestone reforça aposta em 2025

Milestone já supera média de mulheres nas áreas STEM (ciência, tecnologia e engenharia) e garante que vai reforçar aposta na diversidade em 2025. Dará, por exemplo, formação contra enviesamentos.

Apostar na diversidade (nomeadamente, de género) não serve apenas para sair bem na fotografia. Impulsiona a inovação, abre a porta a soluções mais ricas e, à boleia, cria valor financeiro. Quem o diz ao ECO é Liliana Silva, diretora de pessoas da portuguesa Milestone, consultora que recentemente anunciou ter ultrapassado a média nacional de mulheres em áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

Milestone foi fundada em 2010 e já conta com quase 200 trabalhadores.

“Se queremos ser sustentáveis, crescer e liderar pelo exemplo, precisamos que as pessoas estejam no centro, mas também que as equipas sejam diversas. Sabemos que, quanto maior a diversidade, mais ricas serão as soluções que ofereceremos aos clientes“, sublinha Liliana Silva.

Na visão desta responsável, sem diferença nas equipas não há conflito e, sem isso, não há inovação. Portanto, “a diversidade de perspetivas” não é apenas positiva em termos de valor humano. Traz também valor financeiro e sucesso às empresas, assegura a diretora de pessoas da Milestone.

No caso desta empresa que foi fundada em 2010, hoje são 196 os empregados que a compõem, dos quais 39% são mulheres. Olhando especificamente para as áreas STEM, a taxa de participação feminina é de 36%, o que supera a média nacional de 35% (segundo consta de um estudo feito pela empresa de recursos humanos Manpower).

Para conseguir esse marco, Liliana Silva explica que a Milestone tem ido às faculdades passar a mensagem às alunas de que é possível fazer um percurso na área tecnológica, mesmo que não estejam a estudar, neste momento, esses tópicos. “Muitas vezes levamos também embaixadoras da Milestone para mostrar que é possível“, adianta.

Principalmente entre as alunas, não existia a perceção de que, mesmo não sendo da área tecnologia, é possível fazer carreira na área. Conseguíamos convencer os rapazes muito mais facilmente.
Hoje já não sentimos isso.

Liliana Silva

Diretora de pessoas da Milestone

E a boa notícia, aponta a mesma, é que hoje as alunas estão mais abertas a fazer carreira na tecnologia. Enquanto há três anos, entre as alunas, não existia a perceção de que, mesmo sendo de outra área, é possível fazer um percurso na tecnologia – “conseguíamos convencer os alunos muito mais facilmente”, recorda Liliana Silva –, hoje a abertura mudou. “Mas isto é recente”, assinala a mesma.

Além desta aposta na aproximação face à academia, a Milestone tem também olhado para os seus processos de recrutamento, tornando-os mais amigos da igualdade de género.

Por exemplo, a equipa responsável pela captação de talento era composta apenas por mulheres. “Mas não podemos pregar a diversidade e não ter uma equipa diversa”, argumenta a diretora de pessoas. A consultora tecnológica criou, por isso, uma equipa de recrutamento “diversa em termos de género, background académico e idade“.

Além disso, ficou estipulado que nenhum candidato seria avaliado apenas por uma pessoa. A análise passa sempre por vários olhos, para garantir que se combatem enviesamentos. “Pode ser mais demorado, mas é um investimento que temos de fazer“, garante a responsável.

Também a avaliação para efeito de progressão na carreira é feita por dois painéis de avaliação distintos, para garantir igualdade de oportunidades, relata a mesma.

Quanto à direção da Milestone, ainda menos de metade dos cargos são ocupados por elas (42%), sendo que a “falha” está a acontecer no início da cadeia, indica Liliana Silva. Isto é, é preciso atrair mais mulheres e retê-las, sublinha a responsável.

Para o ano, a nossa ideia é aproximarmo-nos mais de algumas organizações que trabalham estes temas, porque sentimos que precisamos de aprender mais sobre isto. Por exemplo, assinar a Carta para a diversidade.

Liliana Silva

Diretora de pessoas da Milestone

Quanto ao ano que já se aproxima, a diretora de pessoa explica que a intenção da Milestone é agora “aprender com os melhores“. Quer, portanto, aproximar-se mais “de algumas organizações que trabalham estes temas” da diversidade e assinar, por exemplo, a Carta para a diversidade (da Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão).

A consultora portuguesa quer também garantir formação a todos os seus quase 200 trabalhadores para combater os enviesamentos cognitivos. Os gestores responsáveis pelo recrutamento – os hiring managers – já a receberam, mas não basta. Liliana Silva revela que o plano passa por todos os empregados receberem este conhecimento, para que a Milestone continue o seu caminho rumo à desejada igualdade de género.

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Beat Therapeutics procura investimento para travar cancros agressivos com planta medicinal moçambicana

"Nesta área estamos sempre à procura de financiamento", desabafa Ângela Carvalho. "No próximo ano, vamos procurar ativamente investimento privado que nos permita escalar o desenvolvimento do composto"

A Beat Therapeutics tem o grande objetivo de transformar o tratamento do cancro, desenvolvendo terapias inovadoras para cancros agressivos. Esta startup, que nasceu de um spin-off da investigação da Universidade do Porto, em 2023, recebeu 75 mil euros do fundo Woman in Tech EU. No cerne de tudo está o composto (BBIT20) extraído de uma planta utilizada na medicina tradicional em Moçambique, a árvore Fruta Sapo.

“Um dos parceiros do projeto é a Universidade Pedagógica de Maputo, em Moçambique”, conta ao ECO Ângela Carvalho. “Colaboram há muitos anos com uma das minhas cofundadoras, a professora Maria José Ferreira, no estudo de plantas medicinais. Esta nova molécula surge como um derivado de um extrato de um produto natural”, explica a presidente executiva da Beat Therapeutics, sublinhando que este estudo já vinha a ser desenvolvido há vários anos.

“O que este nosso candidato a fármaco faz é inibir uma via de reparação do ADN nas células cancerígenas. E como tipicamente estas células já têm alguns erros associados, por causa da própria formação do cancro, ao inibir esta via, seletivamente, mata as células cancerígenas. Existe todo um leque de tumores em que o composto pode ser utilizado. Temos provas de conceito em quatro tipos de tumores, maioritariamente no ovário e no cancro pancreático, cancros com uma elevada densidade terapêutica”, conta Ângela Carvalho, frisando que o projeto ainda está numa fase pré-clínica.

“Neste momento, precisamos terminar todo o percurso pré-clínico, fazer o pack regulamentar, todos os ensaios obrigatórios, escalar a produção da molécula em laboratórios certificados e, após essa conclusão bem-sucedida, avançar para os ensaios clínicos”, acrescenta, frisando que são precisos pelo menos quatro anos para chegar aos ensaios em humanos.

Além de tempo, é preciso dinheiro. “Fomos apoiados pela Portugal Ventures no âmbito da call Inove ID e por alguns projetos europeus, como o EIT Health InnoStars. Foram essenciais para nos permitir ter um tempo de operação que nos permitisse procurar investimento e financiamento adicional e desenvolver alguns ensaios em laboratório para levarmos o projeto até um ponto em que ele se torne atrativo para investimento”, conta a responsável. “No próximo ano, vamos procurar ativamente investimento privado que nos permita escalar o desenvolvimento do composto”, revela.

Nesta área estamos sempre à procura de financiamento”, desabafa. “Fiz um mapeamento das candidaturas disponíveis e encontrei o programa Woman in Tech EU. Fazia todo o sentido candidatar-nos, porque apoia o desenvolvimento de projetos de deep tech, a área em que estamos”, sublinha.

E como é que se procura investimento? “Depende muito do projeto e da ambição do mesmo”, responde Maria do Céu Carvalho. “Existe uma série de oportunidades no Portugal 2030 para projetos na área da ciência e tecnologia e que nos dá algumas taxas de financiamento bastante interessantes”, diz a partner da KPMG, encarregue da inovação e desenvolvimento e dos incentivos. “Mas, em projetos mais disruptivos temos de ir à Liga dos Campeões na Europa, ou seja diretamente na Comissão Europeia”, afirma perentória.

Veja a entrevista na íntegra:

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Clubes da LALIGA exploram formas de melhorar a experiência dos adeptos nos estádios em dia de jogo

  • Servimedia
  • 20 Dezembro 2024

Os estádios da LALIGA oferecem aos adeptos, em dias de jogo, desde “fanzones” com música, menus gastronómicos extensos ou visitas guiadas em realidade virtual.

Os clubes da LALIGA partilharam as suas experiências e conhecimentos na Alemanha, numa visita organizada pelo Gabinete de Clubes com o Borussia Mönchengladbach, Bayern Leverkusen, Borussia Dortmund, Schalke 04, FC Köln, FC Köln e FC Köln.

Os clubes da LALIGA realizaram uma segunda viagem de trabalho internacional, após o sucesso do ano passado em Londres, ao Vale do Ruhr, na Alemanha, para criar sinergias com algumas das principais equipas da Bundesliga em termos de exploração comercial das infra-estruturas em dias de jogo.

A expedição visitou estádios emblemáticos como o Signal Iduna Park do Borussia Dortmund, um dos maiores da Europa, ou o BayArena do Bayer Leverkusen, equipa atualmente gerida pela lenda da LALIGA, Xabi Alonso.

Tanto os estádios espanhóis como os alemães dispõem de numerosas experiências que oferecem aos adeptos uma nova forma de viver o futebol. No caso do Valencia CF, foi lançada a Matchball Experience nos dias de jogo. Eduard Castell, Business Stadium Manager do Valencia CF, salienta que “esta é uma experiência única que consiste em os adeptos poderem receber a equipa junto ao balneário da casa, ver os cantos mais emblemáticos do Mestalla e poderem viver o jogo a partir da nossa SUPERBOX, um espaço que oferece uma experiência premium durante o jogo. Da mesma forma, com esta experiência, no pós-jogo, os adeptos podem despedir-se dos jogadores da zona mista e levar uma bola autografada pelos jogadores”.

A nível tecnológico, nos dias de jogo, o Valencia CF utiliza a tecnologia NFC desde a época passada, permitindo aos sócios e portadores de bilhetes de época acelerar a sua entrada no estádio. Esta medida inovadora está também a ser implementada pelo Girona FC. Aran Navarro, diretor comercial e de marketing do Girona FC, salienta que “a transformação digital chegou a todos os processos dos sócios e à aplicação do clube, onde têm o seu bilhete de época digital”.

Para além dos aspetos tecnológicos, o Girona FC também se concentra na criação de uma vasta gama de actividades pré-jogo para conseguir um maior envolvimento dos adeptos. “Duas horas antes de cada jogo, criamos uma fanzone, onde há um DJ e, por vezes, algumas bandas locais vêm tocar”, diz Navarro, que acrescenta que este tipo de ativação, que por vezes inclui provas de comida, ‘não existia antes e as pessoas vinham para o estádio apenas a tempo, mas nos últimos quatro anos temos vindo a fazê-lo todos os jogos e as pessoas habituaram-se e agora vêm com mais tempo’.

O clube catalão criou também duas áreas VIP anexas ao Montilivi, incluindo uma sala de chill out onde, entre outras coisas, um chefe de cozinha de um dos restaurantes mais conceituados da cidade prepara um menu com os melhores produtos locais, em colaboração com uma associação local. O objetivo “é dar uma qualidade extra à experiência de assistir a um jogo”, diz Navarro.

Na cidade de Nervión, o Sevilha CF quer oferecer aos seus adeptos uma experiência única quando visitam o Sánchez Pizjuán. Mariana García, diretora da Área Social e Bilheteira do Sevilha CF, salienta que este ano o clube lançou “cinco experiências de dia de jogo, com as quais os adeptos do Sevilha podem viver momentos únicos no próprio dia do jogo, como a chegada e aquecimento do autocarro, uma visita privada ao estádio, um Meet & Greet, uma fotografia no final do jogo no relvado do estádio e uma Experiência de Jogador”.

Este último encoraja os adeptos a virem algumas horas antes do jogo para descobrirem algumas das áreas mais desconhecidas do Sánchez Pizjuán, ou para acederem à zona mista após o jogo. Para além de todas estas experiências imersivas, o clube tem “cinco áreas de hospitalidade, com uma gama diferente de serviços e produtos, e 14 camarotes privados”, acrescenta García.

Outro dos clubes da LALIGA EA SPORTS que está a conceber um pré-jogo atrativo para os seus adeptos é o CA Osasuna. “O que estamos a trabalhar agora são todas as atividades que podemos oferecer antes dos jogos, como assistir à chegada dos jogadores ou mesmo ter um encontro com um jogador”, diz Iñigo Domeño, diretor de operações do CA Osasuna. No entanto, entre as opções já oferecidas pelo clube estão “visitas guiadas com óculos de realidade virtual onde se podem reviver momentos históricos do clube”, diz Domeño.

Os estádios LALIGA Hypermotion também não ficam para trás e os clubes também procuram reinventar a experiência do torcedor. Um dos clubes que se está a destacar neste aspeto é o Real Oviedo, que, tal como outros clubes da LALIGA, realiza uma visita guiada em dias de jogo no estádio Carlos Tartiere. “Esta visita inclui uma visita guiada ao museu, à sala de imprensa, à zona mista e ao balneário da equipa principal, bem como a visualização do aquecimento da equipa”, explica Estela Díaz, diretora de negócios e operações do Real Oviedo.

No entanto, os planos do clube de Oviedo não se ficam por aqui, uma vez que continua a trabalhar na modernização do estádio para oferecer ainda mais opções aos seus adeptos. “Estamos num período de mudança e evolução muito rápido, fizemos obras no estádio num tempo recorde de 50 dias. Todas as mudanças que conseguimos em tão curto espaço de tempo foram verdadeiramente espetaculares”, explica Díaz.

Por seu lado, o SD Eibar, um dos clubes mais carismáticos da competição devido à sua localização na cidade mais pequena de todas as que competem na LALIGA, tira o máximo partido do Ipurúa, apesar da sua pequena dimensão, e oferece uma experiência exclusiva nos dias de jogo.

“Temos serviços diferentes nos dias de jogo. Por um lado, temos seis camarotes de empresa, que vendemos durante toda a época, cada um composto por dez lugares, com um serviço muito personalizado para cada um deles. E também comercializamos duas experiências diferentes, uma na bancada principal e outra na bancada norte, que têm caraterísticas diferentes para viver os jogos”, salienta Andoni Aranzábal, diretor de desenvolvimento comercial do SD Eibar.

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Terminal de Santa Apolónia estreia novas regras para concessões nos portos. Há nove contratos a chegar ao fim em 2025

O prazo das novas concessões portuárias já pode ir até aos 75 anos. Uma alteração que, diz o setor, poderá incentivar o investimento e a renovação das infraestruturas e equipamentos.

O terminal de Santa Apolónia, em Lisboa, será o primeiro a testar as novas regras das concessões portuárias, que viram o prazo máximo dos contratos aumentar de 30 para 75 anos. Apenas em 2025, há nove contratos que chegam ao fim e que podem aplicar as novas regras. Além das concessões portuárias que vencem no próximo ano, há ainda grandes projetos, como o lançamento do novo terminal de contentores do Porto de Leixões, que podem aplicar prazos de contrato de mais longos, em troca de investimentos mais robustos.

Os contratos de concessão portuária — novos e em execução — podem ir até um prazo máximo de 75 anos, já incluindo eventuais prorrogações. A alteração já vinha a ser preparada pelo anterior Executivo de António Costa, mas foi aprovada pelo Governo de Luís Montenegro no passado mês de outubro e publicada em Diário da República no passado dia 25 de novembro. Esta medida era há muito reclamada pelo setor e pretende criar condições para incentivar maiores investimentos, dando tempo aos operadores portuários para recuperarem o seu investimento.

Com sete contratos a chegarem ao fim nos próximos 12 meses, Lisboa terá oportunidade para optar por prorrogações ou novos concursos com prazos mais extensos, caso o projeto assim o exija. O primeiro terminal que irá a concurso é “multipurpose” de Lisboa, de contentores de Santa Apolónia, com o fim da concessão a 8 de abril de 2025. O terminal de granéis alimentares do Beato e da Trafaria, ambos concessionados à Silopor, que está em liquidação desde 2001 e sem capacidade de fazer investimentos, vencem a 29 de junho.

SiloporSilopor

O terminal de granéis alimentares de Palença, o de granéis líquidos do Barreiro, assim como o multiusos do Beato e multiusos do Poço do Bispo são os outros terminais cujos contratos vencem apenas em Lisboa. Um pouco mais a Sul, o terminal de movimentação de granéis sólidos do Porto de Setúbal, inicialmente concessionado por 25 anos e que já conta com uma prorrogação de cinco anos, vence no final de junho. Em Sines, a concessão do Terminal Petroquímico, adjudicada à Repsol, termina no final de 2025.

Havia ainda outras duas concessões a vencerem no Porto de Setúbal, à Sadoport e à Tersado, mas que foram recentemente prolongadas por um período de dez anos.

Quanto às concessões a terminarem em Lisboa, Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração dos Porto de Setúbal (APSS) e Lisboa (APL), referiu no passado mês de setembro que idealiza a redução do número de concessões. “São concessões demasiadamente retalhadas que condicionam a sua operacionalidade. O que vamos propor é a redução do número de concessões. Idealizamos ali um terminal de contentores e um terminal multiusos — duas concessões. O secretário de Estado depois dirá”, comentou na Porto Maritime Week, que decorreu nos dias 23 e 24 de setembro.

A APSS pretende avançar com uma nova concessão que poderá já beneficiar da extensão do prazo máximo dos contratos portuários para 75 anos, uma vez que “30 anos não seriam suficientes para sustentar esses investimentos”, sustentou na mesma ocasião. Em cima da mesa está um projeto para uma nova concessão direcionada para o segmento automóvel de pesados. As novas concessões “estarão preparadas para suportar as eólicas offshore, mas não se esgotam nisso”. “Preveem possibilidade de ter outros tipos de movimentação de carga, associada a essas eólicas offshore“, explicou Carlos Correia.

Esta decisão estratégica do aumento do prazo máximo das concessões de 30 para 75 anos permitirá incentivar o investimento mais robusto nos portos, nomeadamente naqueles que necessitam de fazer face não só aos atuais desafios ambientais, mas também às necessidades infraestruturais.

Associação dos Portos de Portugal

Mais a Norte, o Porto de Leixões prepara-se para divulgar o seu novo plano estratégico, no qual tem estado a trabalhar ao longo do ano e que envolve a expansão do porto, para dar resposta às necessidades da região.

Ainda que não sejam conhecidos para já os detalhes deste plano, o organismo liderado por João Neves preparou um documento assente em três pilares: sustentabilidade económica e competitividade; sustentabilidade ambiental; sustentabilidade social. Segundo o responsável, está a apostar em “investimentos para que porto de Leixões esteja daqui a dez anos com a capacidade instalada de que precisa”.

Segundo adiantou o gestor, o Porto de Leixões está a trabalhar na modernização das vias rodoviárias do porto e da ponte móvel, na construção de novo centro inspetivo e na viabilização da conclusão do polo 2 da plataforma logística. “Há ainda um conjunto de projetos seletivos no âmbito do sustentável 2030 para serem apoiados”, sintetizou.

“Esta decisão estratégica do aumento do prazo máximo das concessões de 30 para 75 anos permitirá incentivar o investimento mais robusto nos portos, nomeadamente naqueles que necessitam de fazer face não só aos atuais desafios ambientais, mas também às necessidades infraestruturais, de forma a responderem, nomeadamente, ao aumento projetado de carga contentorizada e ao tamanho crescente dos navios”, comentou a Associação dos Portos de Portugal, em declarações ao ECO.

Porto de Leixões

A associação considera que, “no caso do Porto de Leixões, e tendo em conta os investimentos necessários, o prazo mais alargado permitirá aos concessionários obter um horizonte temporal mais ajustado para a recuperação dos investimentos”.

Ainda em relação ao porto nortenho, a Associação dos Portos de Portugal nota que “a opção pelo lançamento de novas concessões ou renegociação do prazo das concessões existentes será tomada em função da situação mais vantajosa na implementação do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Porto de Leixões que se encontra em fase de conclusão, bem como da necessidade da APDL em manter os seus níveis de eficiência na resposta diária às necessidades do seu hinterland, designadamente da indústria e comércio da região Norte”.

Maria Zagallo, sócia da PLMJ e antiga coordenadora da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP), reforça que os portos são um “setor estratégico para Portugal” e era necessário “fazer alguma coisa para atrair investimento, lembrando que o prazo dos contratos “deve ser suficientemente longo para pagar obras e investimentos realizados”. “Os 30 anos que existiam não permitiam os investimentos necessários”, realça, destacando que o prolongamento dos prazos máximos está em linha com o que se pratica noutros países.

Para a antiga coordenadora da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP), a existência de concursos desertos — como aconteceu com o lançamento de o concurso para a construção do novo terminal Vasco da Gama, em Sines — mostra que “não é só abrir concurso”. “Por exemplo, há muito tempo que se fala de um novo terminal para Leixões e para Sines, [com as novas regras] podem fazer-se concursos muito mais atrativos e atrair investimento mais sólido se houver mais prazo para amortizar investimentos“, remata.

As concessões portuárias necessitam de se modernizar e os atuais contratos eram de uma geração que não previa questões ambientais ou a utilização de novas tecnologias. Esta possibilidade de prorrogação pode permitir um maior investimento e modernização e eficiência dos nossos terminais.

José Luis Moreira da Silva

Sócio da SRS Legal

“Os investimentos atuais nas concessões portuárias podem ser muito avultados, como na aquisição de novos pórticos, na descarbonização da operação dos terminais, em obras nos terraplenos e nos cais, já sem falar em eventuais dragagens”, concorda José Luís Moreira da Silva, sócio responsável pelo Departamento de Administrativo e Contratação Pública da SRS Legal. Para o jurista, “as concessões portuárias necessitam de se modernizar e os atuais contratos eram de uma geração que não previa questões ambientais ou a utilização de novas tecnologias. Esta possibilidade de prorrogação pode permitir um maior investimento e modernização e eficiência dos nossos terminais”.

O sócio da SRS Legal destaca ainda que as novas regras para os contratos portuários colocam “Portugal em igualdade com os nossos principais concorrentes, pois quer Espanha, quer Marrocos, já permitem prazos mais alargados que os que antes se tinha como possível limite (30 anos)”.

Fonte do Ministério das Infraestruturas e Habitação sublinha que “o alargamento do prazo máximo de duração das concessões do serviço público de movimentação de cargas em áreas portuárias para 75 anos, à semelhança do que sucede noutros países, visa potenciar maiores investimentos e mais concorrência, em especial nos investimentos nas infraestruturas de raiz, nas acessibilidades e na descarbonização e novas energias verdes dos portos, impondo ao mesmo tempo equidade em relação aos terminais portuários de uso privativo que já beneficiam há vários anos deste prazo”.

Dito isto, a mesma fonte alerta que “este prazo será determinado em função do período necessário para amortização e remuneração, em normais condições de rendibilidade da exploração, do capital investido pelo concessionário”.

Apesar de ter promulgado a mudança nos prazos dos contratos portuários, Marcelo Rebelo de Sousa disse que espera que o alongamento do prazo “não seja uma solução paliativa ou de mera compensação de anteriores situações assimétricas, e tenha mesmo o efeito desejado de ultrapassar a estratégia invocada quanto à última década e permita aumentar a competitividade externa”.

Sobre este ponto, José Luís Moreira da Silva refere que “os contratos de concessão portuário são muito fiscalizados e regulados“. Antes de serem renegociados, passam pelo crivo do regulador AMT, “depois o Tribunal de Contas, nas auditorias regulares que efetua também se vai pronunciar, o que tem feito já no passado”, sendo que também se poderão pronunciar outras autoridades.

“Os contratos portuários são muito fiscalizados e transparentes, não me parecendo existir qualquer risco. Caso não se venham a verificar os níveis de investimento acordados, o prazo da concessão pode até ser reduzido, como já se veio a verificar, pelo menos numa ocasião”, defende o sócio da SRS Legal.

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5 coisas que vão marcar o dia

Presidente da República aprecia os processos de indulto com a ministra da Justiça. Há assembleia geral extraordinária no Novobanco. Mário Centeno participa no encontro do Conselho da Diáspora.

No dia em que o Presidente da República aprecia os processos de indulto com a ministra da Justiça, os acionistas do Novobanco reúnem-se em assembleia geral extraordinária. Ainda por cá, o Governador do Banco de Portugal é o orador principal do encontro anual do Conselho da Diáspora Portuguesa. Esta sexta-feira é igualmente dia de conhecer alguns indicadores do Banco de Portugal e do INE enquanto lá fora o Eurostat divulga dados sobre a eficiência energética na União Europeia.

Presidente da República recebe ministra da Justiça

O Presidente da República recebe pelas 18h, no Palácio de Belém, a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, para apreciação anual dos processos de indulto. Em 2023, Marcelo Rebelo de Sousa concedeu dois indultos por razões humanitárias, com base na proposta da então ministra Catarina Sarmento e Castro.

Novobanco em assembleia geral extraordinária

Os acionistas do Novobanco reúnem-se esta sexta-feira em assembleia geral extraordinária. Um dos pontos da ordem de trabalhos é a nomeação dos membros do Conselho Geral e de Supervisão para 2025-2028.

Mário Centeno no encontro da Diáspora Portuguesa

O Governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, é o orador principal do encontro anual do Conselho da Diáspora Portuguesa que acontece esta sexta-feira, no Palácio Cidadela Cascais. O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que também é vice-presidente honorário do Conselho da Diáspora Portuguesa, participa no evento. Marcam ainda presença o presidente da mesa da assembleia geral deste Conselho, Durão Barroso, e o presidente da direção do Conselho da Diáspora Portuguesa, António Calçada de Sá, além do autarca de Cascais, Carlos Carreiras.

Eurostat, INE e BdP divulgam dados económicos

Nesta sexta-feira, o Eurostat divulga dados sobre a eficiência energética na União Europeia referente a 2023. Já o Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta indicadores sobre a Avaliação Bancária na Habitação relativos a novembro deste ano, além das estatísticas do ambiente e dados da conta de fluxos de materiais, ambos referentes a 2023. O Banco de Portugal (BdP) apresenta, por sua vez, indicadores sobre o financiamento das administrações públicas e ainda a propósito do endividamento do setor não financeiro.

Ministro da Economia visita empresas em Gaia e Aveiro

O ministro da Economia, Pedro Reis, participa na inauguração de linha de produção na Cabelte – Cabos Elétricos, em Vila Nova de Gaia, seguindo-se uma visita à multinacional alemã Bosh, em Aveiro, onde inaugura um espaço de laboratórios de investigação e desenvolvimento de soluções sustentáveis de climatização.

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