Os desafios de Carneiro à frente do PS: Vencer autárquicas, abrir o partido e firmar acordos com o Governo

O ex-ministro lança este sábado a candidatura à liderança socialista. Para além de procurar consensos com o Executivo em áreas de soberania, dará prioridade ao SNS e ao sistema público de pensões.

O único que, para já, se chegou à frente para disputar a liderança do PS, José Luís Carneiro, apresenta a candidatura este sábado com o foco nas próximas autárquicas, que quer vencer, na abertura do partido à sociedade civil, para fortalecer a base de apoio eleitoral, e em possíveis pontes de entendimento com o Governo de Luís Montenegro em áreas de soberania.

Mas não só. Serviço Nacional de Saúde (SNS), sistema público de pensões, escola pública, crescimento sustentável da economia e dos rendimentos e habitação são outras das áreas prioritárias daquele que se perfila como o sucessor de Pedro Nuno Santos aos comandos do partido, pelo menos durante os próximos dois anos. A cerimónia que oficializa a candidatura decorre às 17h30, na sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa.

“Deputados, eurodeputados, autarcas, candidatos às câmaras e juntas de freguesias, dirigentes federativos e de concelhias vão estar presentes, assim como o presidente honorário do PS, Manuel Alegre”, adiantou fonte oficial da candidatura do ex-ministro ao ECO. Carneiro “vai fazer uma campanha que irá abranger todo o país”, sinalizou.

Depois de ter reunido com os fundadores do PS e com a UGT, “vai estar, ao longo das próximas semanas, com militantes de todas as federações, vai reunir e visitar universidades, escolas, IPSS, empresas e representantes do setor empresarial”, refere a mesma fonte. O objetivo é “repensar o PS e a sua relação com o país, lançar uma reflexão, ouvir e dar voz às pessoas”, isto é, abrir o partido à sociedade civil e ampliar a base de apoio eleitoral.

A par deste caminho de união e fortalecimento do partido, José Luís Carneiro estará empenhado em enfrentar aquele que será o primeiro desafio nas urnas: eleições locais, que devem ocorrer em finais de setembro e inícios de outubro. “As próximas semanas vão ser também ao lado dos candidatos autárquicos” e o futuro secretário-geral socialista vai aproveitar o trabalho de casa já feito “pelas estruturas locais e nacionais”.

A grande ambição é ganhar as autárquicas ou pelo menos manter o bom resultado de há cinco anos. Em 2021, o PS ficou à frente com 34,22% dos votos, conquistando 888 mandatos nas câmaras municipais, o PSD, em segundo, com 13,20% dos votos e 437 mandatos, e, em terceiro, a coligação PSD/CDS com 10,81% dos votos e 239 eleitos.

Na moção que vai apresentar este sábado, o antigo ministro da Administração Interna e ex-autarca de Baião vai lançar um repto ao Governo de Luís Montenegro: firmar pactos de regime em cinco áreas de soberania, designadamente na política externa e europeia, defesa, segurança, justiça e organização do Estado, confirmou fonte oficial da candidatura ao ECO, depois de o Expresso ter avançado com a notícia.

De recordar que quando se candidatou à liderança do PS em 2023, perdendo para Pedro Nuno Santos, com 37% dos votos, Carneiro já tinha como bandeira a necessidade de acordos de regime com o PSD. Nesta nova candidatura trilha o mesmo caminho.

Numa altura em que o Governo aposta forte na reforma do Estado, elevando-a à categoria de Ministério autónomo, o candidato a líder do PS quer lançar pontes de entendimento para uma maior descentralização da Administração Central, reforçando a legitimidade direta, ainda que não fale em regionalização.

Se há setores de soberania, que Carneiro conhece bem, até porque já foi secretário de Estado das Comunidades e depois ministro da Administração Interna, e em que há necessidade de consensos democráticos, noutras áreas, o socialista quer ser “oposição firme e responsável” e apresentar uma alternativa.

Neste sentido, “o SNS, o sistema público de pensões, a escola pública, o crescimento sustentável da economia e dos rendimentos, o acesso à habitação e o combate à pobreza e às desigualdades” serão as prioridades de José Luís Carneiro, na oposição.

Sem esquecer “os jovens, a qualificação do emprego e a dignidade do trabalho, a aposta no reforço dos meios das forças e serviços de segurança e proteção civil”, completa fonte oficial da candidatura do socialista.

Pedro Nuno Santos demitiu-se de secretário-geral do PS na sequência da pesada derrota nas eleições legislativas de 18 de maio. Pela primeira vez na história, os socialistas caíram para terceira força política no Parlamento e cederam o lugar de líder da oposição ao Chega. Na Comissão Política de 24 de maio, Pedro Nuno abandonou de imediato a liderança do partido, tendo ficado o presidente Carlos César como secretário-geral interino até às diretas que se vão realizar no Congresso de 27 e 28 de junho.

Para já, apenas José Luís Carneiro avançou com uma candidatura. Mariana Vieira da Silva ainda ponderou entrar na corrida, mas preferiu recuar em nome da união do partido, tendo em conta a proximidade com o novo embate eleitoral no outono, com as autárquicas.

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Proposta de alteração do PDM de Évora sobe índices de construção de habitação

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

Segundo o autarca, com esta alteração do Plano Diretor Municipal, a zona urbana passará a ter uma “capacidade para construir pelo menos 5.000 novas habitações”.

A proposta de alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) de Évora, já aprovada pela câmara, prevê o aumento dos índices de construção de habitação e de áreas para atividades económicas, revelou esta sexta-feira o presidente do município.

Em declarações à agência Lusa, o autarca de Évora, Carlos Pinto de Sá, afirmou que esta “é uma boa alteração do PDM”, frisando que “responde ao que a lei obrigava e permite ganhar espaços, requalificar zonas urbanas e dar respostas que não existiam”.

“Não é possível de uma forma direta” comparar com o atual PDM, que tem “terrenos urbanizáveis nos quais nunca houve intenções de construir, mas ficamos com mais capacidade para construir habitações do que tínhamos antes”, salientou. Segundo o autarca, com esta alteração do PDM, a zona urbana passará a ter uma “capacidade para construir pelo menos 5.000 novas habitações”, enquanto, nas freguesias rurais, serão “pelo menos 2.000”.

“Se estas habitações fossem construídas todas, teríamos um aumento populacional no mínimo de 15.000 habitantes”, apontou. A proposta de alteração do PDM de Évora foi aprovada, por maioria, na reunião de câmara realizada esta semana, com dois votos a favor da CDU e um do Movimento Cuidar de Évora, a abstenção dos dois eleitos PS e os votos contra dos dois eleitos do PSD.

Assinalando que esta alteração do PDM é “uma imposição da Lei dos Solos”, o presidente do município frisou que, se a câmara não desencadeasse este processo, teria penalizações, como a impossibilidade de aceder a financiamentos europeus. Pinto de Sá explicou que o aumento se deve à alteração de “algumas áreas que puderam passar de equipamentos para habitação e dos índices” de construção, referindo que, até agora, existiam “lotes muito grandes que não foram vendidos nos últimos anos”.

Para esses lotes, “propusemos um aumento do índice de construção, que triplicou, o que significa que, no mesmo terreno, se podem agora fazer mais habitações. E, portanto, há a possibilidade de ter uma maior edificabilidade”, reiterou. O autarca garantiu “nenhuma área onde houvesse intenções de investimento passou para [área] rústica”, realçando que a câmara vai esperar “que, nos prazos que a lei determina, essas construções possam vir a ser concretizadas”.

De acordo com Pinto de Sá, foram igualmente aumentadas as áreas para as atividades económicas, demarcadas novas e relocalizadas existentes, quer na cidade, quer nas freguesias rurais. “Temos agora também mais áreas para receber atividades económicas do que tínhamos anteriormente”, sublinhou.

A demarcação de um novo espaço monumental que abrange as zonas do Aqueduto de Água de Prata e do Alto de São Bento e a criação de novos zonamentos, juntando zonas urbanas separadas, são outras das medidas preconizadas na proposta de alteração ao plano.

Esta proposta, destacou o autarca, introduz ainda “faixas de proteção paisagística e sanitária de 150 metros nos perímetros urbanos, para evitar que monoculturas superintensivas e centrais fotovoltaicas sejam colocados em cima das casas”. Com a ‘luz verde’ da câmara, a proposta de alteração do PDM segue agora para discussão e votação em assembleia municipal, tendo Pinto de Sá previsto que, se for aprovada, possa vir a ser publicada em Diário da República em julho.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 250 milhões de euros

  • ECO
  • 6 Junho 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 250 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 250 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 6 de junho:

Números: 20, 21, 29, 30 e 35

Estrelas: 2 e 12

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Lula acusa França de “falta de sensibilidade” por não aceitar acordo UE-Mercosul

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

"Falta uma certa sensibilidade política, sensibilidade económica, sensibilidade de interesses, por parte dos produtores" franceses, afirmou o presidente brasileiro.

O Presidente do Brasil acusou esta sexta-feira a França de “falta de sensibilidade” por não aceitar o acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul e disse que irá pressionar o homólogo francês. “Falta uma certa sensibilidade política, sensibilidade económica, sensibilidade de interesses, por parte dos produtores” franceses, afirmou Luiz Inácio Lula da Silva no encerramento do Fórum Económico Brasil-França, no hotel Intercontinental, em Paris.

O chefe de Estado brasileiro voltou a insistir em juntar agricultores de ambos os países, “que terão mais afinidade do que os técnicos”, para que ambos os lados entendam que o acordo não será uma competição, tal como temem os franceses.

“Por que não posso comprar um dia um frango brasileiro e depois um francês?”, questionou Lula, para quem o acordo UE-Mercosul seria “uma demonstração diante daqueles que querem derrotar o multilateralismo”, palavra que afirmou ter acrescentado ao dicionário francês com a sua visita de Estado ao país.

Numa entrevista concedida à televisão brasileira Globonews e divulgada esta sexta, Macron afirmou que ratificará o acordo UE-Mercosul se for introduzido um protocolo adicional de “cláusulas espelho ou de salvaguarda” que iguale as condições para os agricultores dos dois lados do Atlântico.

Para Macron, não se trata de uma medida protecionista, mas de “justiça e coerência”, já que se exige aos agricultores europeus uma série de requisitos “para proteger a biodiversidade e a saúde humana” e os que querem produzir no Mercosul e exportar para a Europa “deveriam fazê-lo sob as mesmas condições”.

O Presidente brasileiro pediu à França que tenha “abertura suficiente” para validar um pacto que, no seu entendimento, “vai surpreender muito”, porque aqueles que o criticam “vão descobrir que os setores agrícolas [de ambas as regiões] são complementares”. Lula afirmou estar “otimista” ao assumir a presidência do Mercosul no dia 6 de julho, por seis meses, já que pretende convencer o Presidente francês a assinar o acordo que unirá a União Europeia e a América do Sul e que envolve “722 milhões de pessoas”.

“Vou aproveitar a amizade que tenho com Macron e vou ligar-lhe todas as semanas e dizer-lhe: ‘Macron, meu amigo, meu companheiro, vamos fazer o acordo'”, disse Lula, fazendo a plateia rir.

O Fórum Económico Brasil-França, que culminou a visita de Estado de Lula a Paris, terminou com o anúncio de compromissos de investimento de grandes empresas francesas da ordem dos 100.000 milhões de reais (cerca de 17.700 milhões de euros) durante cinco anos a partir de 2026, não tendo sido especificadas as empresas ou os setores.

Relativamente à expressão “a Amazónia é o pulmão do mundo”, Lula da Silva brincou afirmando que já refere há anos que enfrentam uma “pneumonia”, pedindo aos países mais ricos que começaram a “industrialização e emissão de gases há muito mais tempo” que os ajudem. O chefe de Estado brasileiro apelou à responsabilização de todos os países para assumirem o seu compromisso para com o planeta, defendendo que “a governança tem que ser um coletivo”.

Nós estamos destruindo o planeta, não é possível que sejamos a única espécie inteligente no mundo animal e sejamos tão ignorantes de destruir o mundo em que vivemos. Não tem outro mundo, é só aqui mesmo”, disse Lula, criticando ainda quem não acredita nos especialistas e nas alterações climáticas.

Para o Presidente brasileiro, o seu país pode assumir o controlo da mudança, como já tem vindo a fazer com a questão da descarbonização, mas continua a existir um grave problema no mundo relacionado com a pobreza e a fome, para o qual é necessário voltar a aprender a viver em comunidade, sem individualismos.

O Presidente brasileiro recebeu esta sexta o título de ‘doutor Honoris Causa’ na Universidade Paris 8, antes de se deslocar para a terceira conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos em Nice e depois a Lyon.

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Chega acusa Banco de Portugal de favorecer o Governo e chama Centeno ao parlamento

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

André Ventura acredita que Mário Centeno, ao rever em baixa as projeções para o crescimento só após as eleições, "quis fazer um favor ao sistema, porque PS e PSD são a mesma coisa".

O presidente do Chega anunciou esta sexta-feira que vai pedir a audição do governador do Banco de Portugal no parlamento, após questionar se a divulgação das previsões económicas depois das eleições teve como objetivo favorecer o Governo.

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, André Ventura disse “estranhar que apenas hoje, alguns dias depois das eleições, o Banco de Portugal [BdP] venha rever em baixa a previsão do crescimento da economia para o próximo ano”. O líder do Chega acusou o BdP de tentar “esconder a realidade dos portugueses durante a campanha eleitoral”, considerando que estes dados “eram importantes para a escolha dos portugueses”.

“Fizemos a campanha, as propostas e os debates com base num modelo de crescimento que afinal não era real, e com base em previsões económicas que afinal não eram reais. Se isto não é ser muleta do sistema, então não sei o que é. O Banco de Portugal tem de ser uma instituição independente, as instituições financeiras têm de ser independentes”, defendeu, considerando que se não forem capazes disso, terão de ser mudadas.

André Ventura sugeriu que o BdP, queria “fazer um favor ao governo”, andar “com o Governo ao colo”, e “ocultar a realidade dos portugueses”, apesar de o governador ser um ex-ministro de um governo socialista, e considerou estar em causa “uma fraude”. Questionado sobre o facto de Mário Centeno ter sido ministro das Finanças de um governo liderado pelo PS, Ventura respondeu: “Acho que quis fazer um favor ao sistema, porque PS e PSD são a mesma coisa”.

O presidente do Chega indicou que o partido vai chamar Mário Centeno à Assembleia da República, para “dar uma explicação sobre porque é que os números mudaram e o que é que aconteceu que levasse a uma mudança drástica destes números”. André Ventura disse que o partido vai também “questionar o Governo sobre os números que tem, porque já ninguém se entende” sobre as previsões “para o próximo ano”.

Vamos questionar hoje o ministro das Finanças sobre os valores reais da previsão de crescimento do Governo para o próximo ano, porque nenhuma política se pode fazer sem ter números coerentes e sérios em matéria de crescimento económico. O país precisa de crescer economicamente”, defendeu.

O Banco de Portugal (BdP) reviu em forte baixa a estimativa do crescimento da economia portuguesa este ano, de 2,3% para 1,6%, segundo o Boletim Económico de junho, divulgado esta sexta. Esta revisão face ao último boletim, de março, ocorreu depois da contração da atividade no primeiro trimestre do ano, com uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5% em cadeia, que “não foi antecipada”, segundo explica o BdP no documento.

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Concorrência dá luz verde à Salvador Caetano para comprar 75% da Multimoto

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

A operação, segundo a AdC, não é suscetível de criar “entraves significativos” à concorrência no mercado.

A Autoridade da Concorrência (AdC) não se opõe à compra de 75% do capital do grupo Multimoto pela Caetano 8, que pertence à Salvador Caetano. “O Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência […] delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”, lê-se na informação divulgada esta sexta-feira pela AdC.

O regulador justificou a sua posição com o facto de esta operação não ser suscetível de criar “entraves significativos” à concorrência no mercado. Em 19 de maio foi anunciado que a Caetano 8 pretendia comprar 75% do capital do grupo Multimoto.

A Caetano 8 é uma sociedade que pertence ao grupo Salvador Caetano que desenvolve a sua atividade no comércio e reparação de automóveis, assim como peças para os mesmos. O grupo Multimoto importa e distribui ciclomotores assim como trabalha a área da homologação de tratores e motas de água.

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Duas lojas do hotel Ritz assaltadas. Suspeitos fogem em trotinetas

  • ECO
  • 6 Junho 2025

Armados e encapuçados, os homens roubaram uma ourivesaria e uma loja de relógios, não sendo conhecido o valor nem a quantidade de objetos roubados. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.

Um grupo de quatro homens armados entrou esta sexta-feira no átrio do hotel Ritz, em Lisboa, e assaltou duas lojas, roubando joias. Os assaltantes fugiram em trotinetas, antes da chegada das autoridades, avançou o Correio da Manhã.

Armados e encapuçados, os homens assaltaram uma ourivesaria e uma loja de relógios, não sendo conhecido o valor nem a quantidade de objetos roubados. O alerta foi recebido pela Polícia de Segurança Pública (PSP), estando agora em curso uma investigação a cargo da Polícia Judiciária (PJ).

A PSP foi alertada, via 112, “para um homem armado no lobby” do hotel, sendo que “várias pessoas” estariam “a fugir do local”.

“De imediato foram acionados vários meios policiais da PSP, no entanto, à sua chegada, os suspeitos, (que se apurou serem quatro homens) já se teriam ausentado do local, apeados, recorrendo posteriormente a trotinetas para seguirem para parte incerta”, diz esta força policial, citada pelo Diário de Notícias.

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Associação de imprensa renegoceia acordo para distribuição de publicações com a Vasp

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

As condições do novo acordo, que estabelece um custo mínimo "significativamente inferior à proposta inicial apresentada pela Vasp", são equilibradas, entende a Associação Portuguesa de Imprensa.

A Associação Portuguesa de Imprensa (API) anunciou ter concluído o processo de renegociação do contrato de distribuição de publicações periódicas com a Vasp, considerando que as condições do acordo são equilibradas e salvaguardam os interesses dos associados.

Em comunicado, a API refere que o novo acordo estabelece um custo mínimo “significativamente inferior à proposta inicial apresentada pela Vasp”, a qual, acrescenta, “punha em causa a sustentabilidade financeira de muitos editores, em especial dos jornais diários e semanários de âmbito regional e local“.

Neste contexto, a API, que não refere valores, considera que o novo contrato garante melhores condições operacionais e financeiras para os seus associados.

O resultado alcançado, refere a mesma associação, é o culminar do processo negocial encetado pela API, em articulação com os seus associados, tendo sido possível chegar a um “entendimento mais equilibrado”, uma vez que o valor acordado “mitiga os impactos negativos previstos, preserva a capacidade de operação das publicações e respeita, em maior medida, os princípios da equidade e da proporcionalidade no tratamento entre editores de diferentes escalas e contextos“.

A API adianta ainda que, alcançado este acordo, caberá agora à Vasp proceder ao contacto individual com cada editor interessado em subscrever o novo contrato.

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Aeroporto do Porto retoma operação normal com visibilidade reduzida

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

O nevoeiro aliado à inoperacionalidade temporária do sistema de aterragem por instrumentos, devido às obras em curso no aeroporto, atrasou ou cancelou dezenas de voos nas últimas duas semanas.

O sistema de aterragem por instrumentos (ILS) do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, já está “totalmente operacional”, indicou esta sexta-feira a NAV Portugal, o que permite a retoma da normal operação aérea em condições de visibilidade reduzida.

O nevoeiro aliado à inoperacionalidade temporária do ILS, devido às obras em curso no aeroporto, fez com que, nas duas últimas semanas, dezenas de voos, entre aterragens e descolagens, tivessem de ser cancelados, atrasados ou divergissem para outros destinos.

“O sistema de aterragem por instrumentos (ILS) do Aeroporto Francisco Sá Carneiro encontra-se já totalmente operacional, após a realização com sucesso do respetivo flight check [voo de teste], que confirmou que todos os parâmetros de operação estão 100% calibrados face às novas condições da pista”, refere em comunicado a empresa responsável pela gestão do tráfego aéreo.

Fonte oficial da NAV Portugal salienta que “com o ILS agora plenamente disponível, o aeroporto retoma a sua normal capacidade de operação em condições de visibilidade reduzida”. As obras no Aeroporto do Porto estão previstas decorrerem até fevereiro de 2026.

Em 27 de maio de 2024, a ANA anunciou que o reforço da pista do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, distrito do Porto, teria início em 31 de julho desse ano, acrescentando que a empreitada demoraria 19 meses e teria um investimento de 50 milhões de euros.

A gestora aeroportuária explicou na ocasião que as obras visavam “reforçar as condições operacionais do aeroporto, sendo esta a maior intervenção realizada na pista desta infraestrutura”.

A intervenção na pista e áreas adjacentes inclui a repavimentação completa da camada de desgaste da pista 17-35, intervenções de reforço estrutural da pista, ajustamento da geometria da faixa da pista (strip), e na linha de aproximação (sinalização luminosa) das pistas 17 e 35, bem como a substituição dos sistemas de luzes da pista por LED.

A obra prevê ainda renovação integral do sistema de drenagem da pista e a instalação de infraestruturas civis para a implementação de equipamentos de navegação (ILS categoria II) na pista 35, que vão permitir operações em baixa visibilidade.

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Americanos da Davidson Kempner já detêm 20% da Pharol após comprar participação à brasileira Oi

  • ECO
  • 6 Junho 2025

Davidson Kempner tornou-se no maior acionista da Pharol, com quase 20%, depois de adquirir a participação de 10% que pertencia à brasileira Oi.

Os americanos da Davidson Kempner compraram a participação de 10% que os brasileiros da Oi tinham na Pharol e tornaram-se no maior acionista da empresa portuguesa com quase 20%.

A Davidson Kempner, através do veículo Burlington, já tinha comprado uma posição de 9,55% da Pharol ao Novobanco em 2023, por cerca de 6,5 milhões de euros.

Agora, o grupo americano reforçou a sua posição na antiga holding da Portugal Telecom para 19,55%, enquanto a Oi abandona a estrutura acionista da Pharol. Não foram revelados valores do negócio nos comunicados enviados ao mercado.

A Pharol está a explorar novos rumos para a sua atividade. Atualmente, limita-se a tentar recuperar o máximo possível do investimento ruinoso de 897 milhões de euros da PT em dívida da Rioforte, uma sociedade que pertencia ao Grupo Espírito Santo.

A empresa registou lucros de 24,2 milhões de euros em 2024, invertendo os prejuízos de 967 mil euros registados no ano anterior, uma evolução que se deve ao “desfecho favorável do processo de determinação da propriedade dos reembolsos fiscais“, segundo explica Palha da Silva no relatório e contas, que fala num novo capítulo da empresa.

Entre outros alvos, a Pharol irá privilegiar investimentos em projetos “em estádios mais embrionários no ciclo de desenvolvimento dos negócios, com planos de expansão consistentes e claramente delineados, ou em empresas em dificuldades (stressed assets) mas com sólidos fundamentais” e com “alguma inclinação por áreas de telecomunicações ou tecnológicas“.

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Filmes portugueses conseguiram este ano 1% dos 4,5 milhões de espectadores das salas de cinema

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

Este ano, até maio, os cinemas portugueses acolheram 4.525.468 espectadores, ou seja, mais 13% do que igual período de 2024. A receita cifrou-se em 28,5 milhões de euros, num aumento de 16,5%.

As salas de cinema somaram 4,5 milhões de espectadores entre janeiro e maio, num aumento de meio milhão face a igual período de 2024, mas apenas 1,1% viu cinema português, revelou o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

As estatísticas mensais de exibição comercial de cinema, divulgadas esta sexta-feira pelo ICA, dão conta de que este ano, até maio, os cinemas portugueses acolheram 4.525.468 espectadores, ou seja, mais 13% do que igual período de 2024.

Em termos de receita de bilheteira, somaram-se 28,5 milhões de euros, num aumento de 16,5% (cerca de quatro milhões de euros) face ao mesmo período de 2024.

Os filmes portugueses ou com coprodução nacional, estreados este ano, foram vistos por 48.449 espectadores, o que significa que representaram 1,1% da quota total do mercado. Em receitas de bilheteira, a quota é de 0,8%, com um total de 228 mil euros.

Dos 172 filmes estreados nos cinemas entre janeiro e maio, apenas 44 (25,6%) foram de produção ou coprodução norte-americana, mas são os que têm mais sucesso, ultrapassando a quota dos 67% do total da exibição, tanto em receita de bilheteira como em audiência.

Comparando apenas a prestação do mês de maio, este ano houve um aumento de 27,4% no número de espectadores face a 2024, para um total de 852.584 entradas, e uma subida de 37% em receitas de bilheteira, somando 5,3 milhões de euros.

Esta subida pode justificar-se pela realização da iniciativa “Cinema em Festa”, organizada durante três dias de maio pela Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas, com a venda de bilhetes a 3,5 euros em mais de 420 salas.

Este ano, e com dados contabilizados até maio, o filme mais visto nos cinemas foi “Um Filme Minecraft”, de Jared Hess, com 498.120 espectadores e três milhões de euros de receita.

O segundo filme mais visto continua a ser “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, com 383.829 entradas e 2,4 milhões de euros de bilheteira.

Já “On Falling”, de Laura Carreira, é o filme português mais visto este ano, com 12.531 espectadores e cerca de 75 mil euros de receita.

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Continente reforça aposta e comunicação na gama ‘Equilíbrio’. É um “compromisso” de oferecer soluções “equilibradas e mais saudáveis”

O Continente quer alavancar a gama 'Equilíbrio', assumindo-se como marca promotora de uma alimentação saudável. Filipa Appleton, diretora de brand & marketing, explica a estratégia.

Filipa Appleton, diretora de brand & marketing do Continente.

A celebrar o 40.º aniversário com o mote “a vida passa a comer”, o Continente avança agora com um reforço na aposta e comunicação na gama de produtos ‘Equilíbrio’, sob forma de um “compromisso”. Para isso, vai lançar uma campanha multimeios, promover a literacia alimentar e alargar a oferta, com a ambição de conseguir um incremento de 30% nas vendas desta gama até 2027.

“Ao longo destes 40 anos temos vindo a identificar as necessidades do consumidor e o mundo de hoje mostra-nos que temos de fazer escolhas mais conscientes, tanto por a obesidade estar a aumentar, quer porque há uma série de doenças associadas a maus hábitos de alimentação. Sendo o Continente líder no retalho alimentar em Portugal, cabe-nos assumir a responsabilidade de providenciar em todas as nossas lojas ofertas equilibradas, mais saudáveis, nutricionalmente estudadas e cuidadosamente selecionadas para que tornemos a vida dos consumidores mais fácil mas também mais saudável“, explicou ao +M Filipa Appleton, diretora de brand & marketing do Continente, à margem de um evento com jornalistas.

Com uma gama que já se materializa em mais de 200 produtos, o Continente assume assim que quer continuar a aumentar esta oferta, “para satisfazer não só as necessidades de um consumidor mais consciente, mas também do consumidor que precisa de ser mais saudável e de fazer melhores escolhas, sem com isso ter de ser um perito em nutrição ou em alimentação”.

“Basta [a um consumidor] ir a uma loja, escolher produtos Continente Equilíbrio e levá-los para casa, sabendo que já está a contribuir para uma vida mais saudável, mais longínqua e com menos doenças no futuro, de forma simples, económica e com o sabor que também é tão preciso na alimentação, “, acrescenta.

O reforço da aposta nos produtos mais saudáveis vai ser comunicado de forma “muito consciente”, através de “mensagens simples que enderecem exatamente o que são os proof points destes produtos“, como seja não conterem óleo de palma, gordura hidrogenada ou edulcorantes e contarem com mais fibra ou com mais cereais integrais, refere a responsável.

No âmbito desta comunicação, a marca avança com uma campanha sob o mote “O truque é encontrar o equilíbrio”. Presente em televisão, rádio e digital, a campanha arranca na segunda-feira, dia 9 de junho, e conta com a criatividade da Fuel e com o planeamento de meios da Arena Media.

Escolhemos um caminho de verdade e mais equilibrado na promessa, porque acreditamos que o país e consumidores merecem essa transparência. Podíamos ir para um statement mais extremista e purista, mas o consumidor também não está preparado para o receber. O objetivo é que a gama ‘Equilíbrio’ seja facilitadora e que as pessoas confiem nela“, enquadrou Filipa Appleton na conversa com alguns media.

Mas, até “pela importância que a gama Continente Equilíbrio assume na alimentação do país”, a insígnia do grupo Sonae vai continuar a comunicar ao longo de todo o ano, apostando depois numa segunda vaga da campanha no período de regresso às aulas e às rotinas. Além disso, a insígnia tem também levado cada vez mais produtos da gama ‘Equilíbrio’ para as suas ativações e patrocínios.

A ‘Equilíbrio’ é uma gama que já é comprada por dois milhões de clientes, indicou ainda Filipa Appleton, pelo que tem sido notória uma “evolução muito grande“. Para isto contribui o facto de alguns produtos como o achocolatado em pó para crianças ou os produtos super breakfast terem uma “aceitação inacreditável“.

A ambição da marca passa assim por “alargar a gama, democratizando o acesso a produtos nutricionalmente equilibrados” com um crescimento da oferta destes produtos na ordem dos 50% e almejando um incremento de 30% nas vendas da gama ‘Equilíbrio’ até 2027, superando os cem milhões de euros, explicou-se na apresentação aos jornalistas, onde também estiveram presentes Mayumi Delgado, nutricionista e responsável por desenvolvimento de produto Continente, e Tânia Lucas, diretora de marcas próprias Continente.

O Continente assume assim o “compromisso claro” na área da alimentação de “ser o parceiro das famílias na construção de uma alimentação mais equilibrada, saudável, acessível e transparente“, que começa desde logo por “cada vez mais trabalhar em prol da literacia alimentar e disponibilização de artigos”.

Isto desde logo pelo facto de a obesidade afetar 28,7% dos adultos portugueses, de mais de dois terços da população (67,6%) apresentarem excesso de peso e de este ser o segundo fator de risco que mais contribui para a perda de anos de vida saudáveis, indicou a marca. Perante este cenário, “o papel das empresas é cada vez mais preponderante” tendo o Continente “um papel grande a desempenhar no contributo para a reversão destes números”.

Neste âmbito, a marca vai também “reforçar a aposta nos próximos anos na promoção de uma alimentação saudável” nas escolas através da Escola Missão Continente, sendo que uma das dificuldades reside na triangulação entre escola, casa e loja. “O sucesso é mais difícil de ser conseguido porque os pais não estão envolvidos, pelo que os resultados demoram mais tempo a aparecer. É uma questão de educação e de mudança de mentalidade e isto leva tempo“, indicou Filipa Appleton.

Ainda relacionado com os mais novos, a retalhista vai, até ao ao final de 2025, deixar de comunicar imagens infantis nas embalagens de produtos com baixo equilíbrio nutricional. As “roupagens engraçadas” para agradar às crianças vão assim passar a estar apenas presentes em produtos da gama ‘Equilíbrio’ e, portanto, mais saudáveis.

Todo este trabalho no desenvolvimento da gama equilíbrio requer uma “reformulação constante” através de um trabalho “muito colaborativo” com os fornecedores, sendo que algumas reformulações nem sempre são comunicadas, como as de redução de açúcar, para que não haja uma rejeição por parte dos consumidores que depois pensam que os produtos “não vão saber a nada” só porque são apresentados como mais saudáveis, exemplificou-se no encontro.

O Continente procura assim posicionar a ‘Equilíbrio’ como uma gama de “produtos nutricionais mais equilibrados, aprovados por nutricionistas, que facilita a vida de todos os que querem comer melhor, sem abdicar do sabor e a um preço democrático“. Ou seja, que a ‘Equilíbrio’ seja “um facilitador credível” e “a marca que ajuda a comer bem, todos os dias e que se enquadra no quotidiano com confiança e sem complicações“.

Para isso, vai também desenvolver três “grandes bastiões”. Além do reforço de produtos para necessidades específicas para cada fase de vida (por exemplo, para um target infantil ou sénior), a marca vai trabalhar em produtos com benefícios funcionais mais específicos (acoplando cada vez mais os benefícios funcionais aos produtos, com sugestões de utilização, por exemplo) e também em soluções cada vez convenientes e práticas.

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