Criptomoedas afastam-se dos máximos de domingo após Trump anunciar “reserva estratégica”

Ripple, Solana e Cardano farão parte da futura "reserva estratégica" de criptomoedas dos EUA, anunciou Trump, puxando por preços das criptomoedas. As cotações afastam-se agora dos máximos de domingo.

As principais criptomoedas afastaram-se ligeiramente dos máximos alcançados este domingo, dia em que Donald Trump revelou que a nova reserva estratégica de criptomoedas dos EUA deve incluir outras moedas virtuais além de bitcoin, e numa semana que ficará marcada pela primeira “cimeira cripto” promovida na Casa Branca.

O valor das criptomoedas disparou este domingo, 2 de março, depois de o Presidente dos EUA ter publicado duas mensagens numa rede social a falar daquilo que deverá ser a “reserva estratégica” de criptomoedas da maior economia do mundo.

Segundo Trump, ativos virtuais como Ethereum, Solana, Ripple e Cardano irão integrar também esta reserva soberana norte-americana, além da bitcoin, a maior e mais popular criptomoeda do mundo. Uma decisão que, a confirmar-se, poderá levar o Tesouro norte-americano a adquirir diretamente estas criptomoedas no mercado.

  • Face ao anúncio, a bitcoin acelerou de pouco mais de 85 mil dólares para um máximo acima dos 94.800 dólares no domingo (ver gráfico). Já esta segunda-feira, pelas 10h30 de Lisboa, a criptomoeda mantinha parte dessa valorização, negociando nos 92 mil dólares, com uma subida de 7,23% nas últimas 24 horas, de acordo com a plataforma CoinMarketCap.

Preço da bitcoin afasta-se ligeiramente de máximos:

Fonte: CoinMarketCap
  • O Ethereum, por sua vez, chegou a transacionar-se a 2.541 dólares, depois de ter estado a trocar de mão por pouco mais de 2.181 dólares. Ora, esta segunda-feira de manhã, mantinha uma valorização de quase 5% nas últimas 24 horas, perto dos 2.356 dólares, segundo a mesma fonte.
  • O Ripple, outra das criptomoedas mencionadas por Trump, chegou a tocar nos 2,9641 dólares e mantinha, pelas 10h30, ganhos de mais de 16%, cotando nos 2,62 dólares.
  • A Solana, uma moeda virtual alternativa, valia 160,31 dólares, ligeiramente menos do que os cerca de 178 a que chegou a transacionar depois dos comentários de Trump.
  • Por fim, o Cardano acabou por ser o mais beneficiado em termos de valorização. Esta criptomoeda chegou a negociar a 1,1338 dólares e mantinha-se a valer 0,9741 dólares a meio da manhã desta segunda-feira, o que equivale a uma subida superior a 46% em 24 horas.

Donald Trump prometeu durante a campanha presidencial que iria tornar os EUA na “capital mundial das criptomoedas”, apesar de no passado ter classificado a bitcoin como “uma burla” e de, no seu mandato anterior, ter sido um crítico deste mercado, por competir com o dólar.

No entanto, na corrida à conquista deste novo mandato, o novo Presidente recebeu donativos de figuras ligadas a este setor e mudou radicalmente o seu discurso, apresentando-se agora como um apoiante das criptomoedas.

O anúncio de Trump neste domingo sucedeu-se a um período em que as principais criptomoedas estavam a perder o fôlego, surgindo dúvidas entre os investidores se o Presidente iria mesmo cumprir algumas das suas promessas eleitorais para este setor.

Antecede uma “cimeira cripto” que terá lugar esta sexta-feira, 7 de março, na Casa Branca, uma iniciativa inédita liderada por David Sacks, AI & crypto czar da atual administração, e na qual está previsto que Trump vá discursar sobre temas relacionados com o universo das moedas virtuais.

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Pedro Nuno Santos reúne esta tarde secretariado do PS para analisar situação política

  • ECO
  • 3 Março 2025

Pedro Nuno Santos já declarou que PS vai chumbar moção de censura, mas quer discutir momento político com secretariado. Assis diz que partido deve apresentar moção própria.

Pedro Nuno Santos convocou para esta tarde o secretariado do PS para analisar a atual situação política, dois dias depois da declaração ao país feita por Luís Montenegro sobre a empresa familiar Spinumviva, noticiou o Observador.

Na sequência da declaração, em que o primeiro-ministro desafiou os partidos da oposição avançarem com uma nova moção de censura – caso contrário, entregaria uma moção de confiança no Parlamento – o PCP respondeu ao desafio, submetendo este domingo uma moção contra o Governo.

A moção dos comunistas deverá ser chumbada na Assembleia da República, dado que Pedro Nuno Santos declarou (ainda no sábado) que o PS irá votar contra.

A posição não é, contudo, consensual no partido. No domingo, o eurodeputado socialista Francisco Assis desafiou o PS a apresentar uma moção de censura caso o Governo não avance com uma moção de confiança, alertando que o meio-termo significará “a opção pelo pântano fétido”.

Marcelo com “outros afazeres”

O Observador afirmou ainda, sem citar fontes, que Luís Montenegro só ligou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cerca de meia hora depois de comunicar ao país que admitia uma moção de confiança. O Presidente da República não atendeu a chamada do primeiro-ministro, pois estava com outros afazeres, apurou o mesmo jornal.

Já esta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa confirmou, de viva voz, que Montenegro não o consultou nem informou do conteúdo da comunicação ao país. “O primeiro-ministro tem o direito de não ligar, mas podia ouvir a minha opinião”, afirmou o Presidente da República, em declarações à SIC.

O Jornal Económico noticiou, também esta segunda-feira, que, apesar de a Spinumviva, empresa familiar que pertence a Luís Montenegro, prestar serviços à Solverde no âmbito do tratamento de dados pessoais, é possível verificar que a Política de Privacidade e Cookies do site da Solverde não é revista desde setembro de 2020. Recordou ainda que a avença mensal de 4.500 euros paga pela Solverde à Spinumviva teve início em julho de 2021.

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Governo estuda dar aumento salarial suplementar às novas carreiras da Função Pública

Técnicos superiores de orçamento, estatística e de políticas públicas na segunda posição também poderão ter uma valorização de 52 euros. Conselho de Ministros deverá aprovar diploma esta sexta-feira.

O Governo admite dar um aumento salarial suplementar de 52 euros aos funcionários públicos que estejam na segunda posição das carreiras de técnicos superiores especialistas em orçamento e estatística e da que vai ser criada para a área de administração e políticas públicas, revelou esta segunda-feira o dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) à saída de mais uma reunião no Ministério das Finanças com a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, no âmbito das negociações para a reforma do Estado e da criação das novas autoridades do Orçamento, Finanças e da Administração Pública.

A concretizar-se significa que quem está a ganhar 1.758,36 euros, que corresponde ao nível 22 da Tabela Remuneratória Única (TRU), vai dar um salto de 52,63 euros para os 1.810,99 euros (nível 23). “O Conselho de Ministros deverá aprovar o diploma esta sexta-feira”, que será depois objeto de discussão com os sindicatos, anunciou Catarina Simão, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), afeta à Frente Comum.

O projeto de diploma entregue pelo Executivo prevê apenas a valorização da posição de entrada, que de 1.495,20 euros (nível 17 da TRU) para 1.547,83 euros mensais brutos (nível 18), o que se traduz numa subida de 52,63 euros.

No entanto, o STE exigiu semelhante impulso remuneratório para os trabalhadores da segunda posição. E o Governo “vai estudar o aumento do segundo nível remuneratório para mimetizar, acompanhar as carreiras da Autoridade Tributária”, indicou José Fragoso.

O dirigente sindical sublinhou ainda a “abertura do Governo” para deixar cair a perda de pontos para quem transitar para as novas carreiras. Catarina Simão, do FNSTFPS, também reforçou intenção, afirmando que há “flexibilidade da parte do Governo para rever esta matéria”.

“Senti a expressão de que vão estudar, senti essa verbalização mas não podemos dizer que sentimos o mesmo em relação ao resto”, lamentou. O dirigente sindical referia-se à contraproposta que apresentou para atribui o novo suplemento remuneratórios de 25% sobre o salário base a todos os trabalhares das novas autoridades e não apenas aos técnicos superiores especialistas em orçamento, estatística e de administração e políticas públicas.

“Propusemos que este suplemento abrangesse todos os outros trabalhadores que estão neste organismo e sem esquecer a restante Administração Pública, nomeadamente nos trabalhos que estão nas cadeiras de informática”, defendeu. José Fragoso criticou ainda o facto deste bónus prever isenção de horário, condição que rejeita.

Trabalhadores têm 30 dias para se opor à integração na nova carreira

O projeto de diploma mantém no essencial a proposta que já tinha sido apresentada aos sindicatos com a valorização da posição salarial de entrada e a garantia de um aumento de 52 para todos os trabalhadores que transitem para a nova carreira. Mas o articulado que agora foi entregue tem uma novidade: os funcionários terão 30 dias para se opor à integração nas carreiras de técnicos superiores especialistas.

“Para se oporem à transição para a nova carreira, os trabalhadores que estão no regime geral da carreira de técnico superior têm 30 dias para o fazer”, indicou o dirigente do STE.

Catarina Simão, do FNSTFPS, teme que muitos técnicos superiores da carreira geral que estejam em condições de serem reintegrados recorram a este “direito de oposição”, porque, na transição perdem os pontos e a capacidade de progredir.

Por exemplo, um técnico superior da carreira geral a ganhar 1.442,57 euros mensais brutos (nível 16 que corresponde à primeira posição) e que esteja em condições de progredir, ao reunir os oito pontos necessários, passaria para a segunda posição da carreira (nível 21), com um salário mensal bruto de 1.705,73 euros. Se for reintegrado na nova carreira de regime especial perde os pontos e passa para a posição de entrada (nível 18) com um ordenado de 1.547,83 euros. Ou seja, fica com um vencimento inferior em cerca de 158 euros face ao que poderia ter se continuasse na carreira geral.

Face à preocupação demonstrada pela federação sindical, Catarina Simão salientou que o Governo está disposto a corrigir a situação: “Aquilo que nos foi dito pela senhora secretária de Estado da Administração Pública é que estão flexíveis e foi-nos entregue um documento que servirá de base para a reunião do Conselho de Ministros, que supostamente poderá acontecer na sexta-feira, dependendo dos trabalhos da Assembleia da República esta sexta-feira”. O diploma que sair do Conselho de Ministros voltará à mesa das negociações na próxima semana para depois ser objetivo de aprovação final pelo Governo.

O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesap), José Abraão, também chamou a atenção para essa “injustiça”: “Quem estava na primeira posição remuneratória, que é o nível 16, tinha a expectativa de mudar para o nível 21 e agora vai para a 18 e depois ter de esperar oito anos para poder progredir”. O líder sindical deu também nota que “o Governo está a analisar” a questão.

A dirigente sindical apontou ainda outros “problemas” como fazer depender da avaliação do serviço a atribuição de um suplemento aos técnicos superiores especialistas, como prevê o projeto de diploma.

Para além disso, olha com “preocupação” para a discriminação entre os trabalhadores que transitam e os que já se encontram nas carreiras especiais. Quem passa para o novo regime especial é automaticamente aumentado em 52 euros, subindo para o nível seguinte da respetiva carreira, mas os que já são técnicos superiores especialistas em orçamento e estatística, carreiras que já existem, ficam na mesma posição, não beneficiando de qualquer valorização salarial ou progressão.

“Para os que já são das carreiras especiais em orçamento e finanças e de estatística, não vai haver alterações, salvo aqueles que estejam na primeira posição remuneratória que vão passar para a segunda, para o nível para um nível acima, até ao nível 18″, alertou.

Prémio é reduzido para 10% se serviços falharem objetivos

Relativamente ao suplemento remuneratório de 25% do salário base dos técnicos superiores especialistas, que, a partir de 2026, estará sujeito a avaliação dos serviços, Abraão revelou que só quando as entidades cumprirem 75% dos indicadores é que os seus trabalhadores terão direito ao prémio.

“O Governo fez uma proposta no sentido de que sejam cumpridos 75% dos indicadores e nós questionamos: Por que é que são 75% e não 50% ou 60%?“, criticou. No entanto, e de acordo com o projeto de diploma a que o ECO teve acesso, mesmo que as entidades empregadoras não atinjam aqueles objetivos, os seus funcionários terão direito a um subsídio de 10%.

De lembrar que, este ano, e de forma excecional todos os funcionários vão receber o prémio com efeitos retroativos a abril, independentemente da avaliação.

O líder sindical notou que, “na primeira reunião, o Governo disse que este suplemento seria permanente, à semelhança de outros que já existem na administração pública”. Neste ponto, o Executivo está disponível para rever a proposta, sinalizou José Abraão.

“A atribuição do suplemento, num determinado ano civil, depende do cumprimento, no ano civil anterior, de, pelo menos, 75% dos indicadores, sem prejuízo de se assegurar, a cada trabalhador, o valor mínimo correspondente a 10% da sua remuneração base mensal“, lê-se no documento que o Governo entregou os sindicatos. Mas o regime de isenção não sujeito aos limites máximos dos períodos normais de trabalho.

Mas esta cláusula de salvaguarda não se aplica aos dirigentes que só terão direito a um bónus mensal entre 10% e 20% se os serviços cumprirem pelo menos 75% das metas, de acordo com o mesmo projeto de diploma.

(Notícia atualizada às 13h34)

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Stock da dívida pública volta a crescer pelo quarto mês seguido para mais de 274 mil milhões de euros

O stock da dívida pública teve um crescimento homólogo de 1,81% em janeiro, atingido o valor mais elevado desde julho. Foi o quarto mês consecutivo de aumento da dívida das administrações públicas.

Em janeiro, a dívida pública, na ótica de Maastricht, aumentou 3,6 mil milhões de euros, para 274,3 mil milhões de euros. “Esta evolução refletiu sobretudo o acréscimo dos títulos de dívida (3,1 mil milhões de euros), maioritariamente de longo prazo, e dos certificados de aforro (0,4 mil milhões de euros)”, refere o Banco de Portugal esta segunda-feira em comunicado.

Depois de 13 meses consecutivos marcados por correções homólogas, o stock da dívida pública contabilizou em janeiro o quarto mês seguido de aumentos, com a dívida das administrações públicas na ótica de Maastricht a registar um incremento homólogo de 1,81% e um aumento mensal de 1,34%. Atualmente, o stock da dívida pública está no valor mais elevado desde julho do ano passado.

Ao crescimento do stock da dívida registado no mês de janeiro não é alheio a emissão sindicada de 4 mil milhões de euros de uma obrigação a 10 anos, realizada pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) a 9 de janeiro.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Apesar desta tendência de subida nos últimos quatro meses, o rácio da dívida pública não aumentou. Segundo os dados do Banco de Portugal divulgados no início do mês de fevereiro, a dívida pública caiu para 95,3% do PIB no final do ano passado, ficando assim abaixo das previsões do Governo, que apontavam para os 95,9%. Um melhor desempenho económico em 2024 ajudou a baixar o rácio para o valor mais baixo desde junho de 2010, há 14 anos.

Esta segunda-feira, a entidade liderada por Mário Centeno refere ainda que “os ativos em depósitos das administrações públicas totalizaram 13,4 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 0,1 mil milhões de euros relativamente ao final de 2024”. Deduzida desses depósitos, a dívida pública subiu 3,5 mil milhões de euros, para 260,9 mil milhões de euros.

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Euribor mantém-se a 3 meses e desce a 6 e 12 começando março abaixo dos 2,5% nos três prazos

  • Lusa
  • 3 Março 2025

Esta segunda-feira, as taxas Euribor recuaram para 2,331% a seis meses e para 2,365% a 12 meses, enquanto a três meses se manteve de novo em 2,464%.

A Euribor manteve-se esta segunda-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde novembro de 2022, e inicia, assim, março abaixo de 2,5% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que se manteve em 2,464%, abaixo de 2,5% pela quarta sessão consecutiva em mais de um ano, continuou acima da taxa a seis meses (2,331%) e da taxa a 12 meses (2,365%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou para 2,331%, menos 0,024 pontos e um novo mínimo desde 21 de novembro de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu para 2,365%, menos 0,029 pontos.
  • Noutro sentido, a Euribor a três meses manteve-se, ao ser fixada de novo em 2,464%, um mínimo desde 25 de janeiro de 2023 e o mesmo valor registado na sexta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,64% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,69% e 25,6%, respetivamente.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%. A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em fevereiro de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses. A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro. Assim, a média da Euribor a três, seis e 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

A próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) realiza-se em 5 e 6 de março em Frankfurt. Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, a instituição liderada por Christine Lagarde baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Taxa de desemprego desceu para 6,2% em janeiro

Depois de um ano em que o mercado de trabalho teve um desempenho melhor do que o Governo previa, 2025 também arranca positivo com menos desemprego do que em dezembro e janeiro de 2024, segundo o INE.

O mercado de trabalho entrou em 2025 com o pé direito. A taxa de desemprego desceu para 6,2% em janeiro, revelou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). É o valor mais baixo desde outubro de 2022, quando foi de 6,1%.

A taxa de desemprego diminuiu 0,2 pontos percentuais (p.p.) em relação à registada em janeiro de 2024 e também em dezembro passado. Além disso, a população empregada terá atingido o valor mais elevado em 27 anos, desde que há registos na série, em fevereiro de 1998.

Ao contrário do que aconteceu em novembro, quando a taxa de desemprego subiu e a população empregada também, desta vez a tendência foi positiva nas duas vertentes: tanto o desemprego desceu como mais pessoas estavam empregadas em janeiro.

A população empregada (5167,3 mil) aumentou 0,7% em relação a dezembro passado (ou 33,9 mil pessoas), 1,2% face ao valor registado três meses antes (ou 59 mil pessoas) e 2,1% a janeiro de 2024 (ou 107,9 mil pessoas). Por outro lado, a população desempregada (342,1 mil) caiu 2,1% em cadeia (7,4 mil) e 1,4% em termos homólogos (5 mil).

População desempregada e taxa de desemprego

*Valores provisórios e ajustados de sazonalidade. Fonte: INE

“Em janeiro de 2025, a taxa de desemprego de mulheres (6,5%) superou a de homens (6%) em 0,5 p.p., enquanto a taxa de desemprego de jovens, estimada em 19,5%, foi a mais baixa desde junho de 2023 (18,7%)”, detalhou ainda o INE sobre a diferença de géneros.

A taxa de subutilização do trabalho também baixou para os 10,6%, o que correspondeu ao valor mais baixo desde fevereiro de 2011, segundo a estimativa provisória divulgada esta manhã pelo organismo de estatística nacional.

Quer a população ativa (5509,4 mil) quer a inativa (2484,8 mil) subiram comparativamente a dezembro de 2024.

“A população ativa aumentou relativamente a janeiro (102,9 mil; 1,9%), a outubro (42,4 mil; 0,8%) e a dezembro de 2024 (26,5 mil; 0,5%). A população inativa aumentou relativamente ao mês anterior (5,6 mil; 0,2%) e a três meses antes (7,5 mil; 0,3%), tendo-se mantido praticamente inalterada em relação ao mês homólogo”, lê-se no relatório do INE.

No ano passado, o mercado laboral teve um desempenho melhor do que o Governo estava a prever, tendo em conta que a taxa de desemprego se situou em 6,4% e o Executivo antecipava 6,6%. Para este ano, o Governo prevê 6,5% e o FMI está mais otimista: 6,4%.

Notícia atualizada às 11h33

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“Promiscuidade entre poder político e económico”. PCP já entregou moção de censura

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Março 2025

O PCP entregou no domingo a prometida moção de censura contra o Governo, que acusa de ser "o principal e primeiro problema" do país. O texto deverá ser debatido no final da semana.

Como prometido após as declarações do primeiro-ministro no sábado, o PCP entregou uma moção de censura ao Governo, que deverá ser debatida no final desta semana. Num texto com o título “Travar a degradação da situação nacional, por uma política alternativa de progresso e desenvolvimento”, os comunistas acusam o Executivo liderado por Luís Montenegro de ser “o principal e primeiro problema” do país.

O desenvolvimento da ação do Governo e a sucessão de factos que se acumulam envolvendo membros do Governo e o próprio primeiro-ministro – sem novos elementos que dissipem ou sanem factos que continuam por esclarecer – não são obra do acaso“, critica o partido liderado por Paulo Raimundo, apontando que “as opções políticas prosseguidas e o Governo que as concretiza merecem e requerem uma clara censura”.

No documento, entregue no Parlamento no domingo, o PCP escreve ainda que os casos que envolvem o líder e outros membros do Governo “traduzem e dão expressão a uma mistura entre exercício de funções públicas e interesses particulares, e à promiscuidade entre poder político e económico”.

O Regimento da Assembleia da República dita que o debate de uma moção de censura se inicia “no terceiro dia parlamentar subsequente à apresentação da moção de censura”, o que significa que, devido à tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval, deverá realizar-se na quinta ou na sexta-feira).

Contudo, é quase certo que a iniciativa do PCP seja chumbada, visto que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, anunciou que a bancada socialista vai votar contra, tal como os partidos do Governo, PSD e CDS.

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“Anora” vence Óscar de Melhor Filme e “Ainda estou aqui” Melhor Filme Internacional. Conheça todos os vencedores

  • Lusa
  • 3 Março 2025

"Anora", de Sean Baker, venceu o Óscar de Melhor Filme na 97.ª edição dos Óscares. "Ainda estou aqui", de Walter Salles, ganhou Melhor Filme Internacional.

“Anora”, de Sean Baker, venceu o Óscar de Melhor Filme na 97.ª edição dos Óscares da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

A par de “Anora”, que somou seis nomeações e cinco Óscares, estavam indicados para Melhor Filme “O Brutalista”, “A Complete Unknown”, “Conclave”, “Duna: Parte Dois”, “Emilia Pérez”, “Nickel Boys”, “A Substância”, “Wicked” e “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, que ganhou Melhor Filme Internacional.

Nesta categoria, apenas um filme foi realizado por uma mulher: Coralie Fargeat que assinou “A Substância”.

A 97.ª edição dos Prémios da Academia decorreu na noite deste domingo, no Dolby Theatre, em Hollywood, com 52 filmes nomeados em 23 categorias.

Lista de vencedores:

  • Melhor Filme – “Anora
  • ”Melhor Atriz – Mikey Madison, “Anora
  • Melhor Ator – Adrien Brody, “O Brutalista”
  • Melhor Ator Secundário – Kieran Culkin, “A Verdadeira Dor”
  • Melhor Atriz Secundária – Zoe Saldaña, “Emilia Pérez
  • Melhor Realização – Sean Baker, “Anora
  • Melhor Argumento Original – Sean Baker, “Anora
  • Melhor Argumento Adaptado – Peter Straughan, “Conclave”
  • Melhor Filme Internacional – “Ainda Estou Aqui”
  • Melhor Longa-metragem de Animação – “Flow – À Deriva”
  • Melhor Curta-Metragem de Animação – “In the Shadow of the Cypress”
  • Melhor Documentário em Longa-Metragem – “No Other Land
  • Melhor Documentário em Curta-Metragem – “The Only Girl in the Orchestra
  • Melhor Curta-Metragem em ‘Live Action“I’m Not a Robot”
  • Melhor Fotografia/Cinematografia – “O Brutalista”
  • Melhor Montagem – “Anora
  • Melhor Guarda-Roupa – “Wicked
  • Melhor Caracterização – “A Substância”
  • Melhor Banda Sonora Original – “O Brutalista”
  • Melhor Canção Original – “El Mal”, de “Emilia Pérez
  • Melhores Efeitos Visuais – “Duna: Parte Dois”
  • Melhor Som – “Duna: Parte Dois”
  • Melhor Design de Produção/Direção de Arte“Wicked

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Inflação na Zona Euro abranda para 2,4% em fevereiro

Índice de preços recuou face aos 2,5% registados no primeiro mês do ano, uma descida suportada pela energia, mostra uma estimativa rápida do Eurostat. Em Portugal, a inflação também se situou em 2,4%.

A taxa de inflação na Zona Euro desacelerou para 2,4%, face ao período homólogo, em relação aos 2,5% registados em janeiro, segundo uma estimativa rápida do Eurostat divulgada esta segunda-feira. Portugal deverá ter registado uma inflação em linha com a média da Zona Euro, com o índice de preços a situar-se em 2,4%, em fevereiro.

A maioria dos componentes registou uma descida face a janeiro, contudo coube à energia protagonizar o maior abrandamento nos preços.

“Olhando para os principais componentes da inflação da Zona Euro, espera-se que os serviços tenham a maior taxa anual em fevereiro (3,7%, em comparação com 3,9% em janeiro), seguidos pelos alimentos, álcool e tabaco (2,7%, em comparação com 2,3% em janeiro), bens industriais não energéticos (0,6%, em comparação com 0,5% em janeiro) e energia (0,2%, em comparação com 1,9% em janeiro)”, refere o gabinete de estatísticas europeu.

Portugal deverá ter registado uma quebra mais acentuada, com a taxa de inflação a recuar de 2,7%, em janeiro, para 2,4%, em fevereiro.

Esta evolução registada pela inflação vem dar força à política de cortes de juros do Banco Central Europeu, que esta semana deverá voltar a reduzir as taxas em 25 pontos base, colocando a taxa dos depósitos, a sua taxa de referência, em 2,5%, depois de a ter cortado para 2,75% no final de janeiro.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, referiu, na conferência de imprensa após a reunião de janeiro, que está confiante que a inflação vai descer para o target de 2% este ano e disse que as taxas de juro não estão “nem perto” de um nível neutral, indicando espaço para mais cortes.

Já depois destas declarações, o BCE publicou um estudo onde calcula que a taxa de juro que define o equilíbrio entre o crescimento económico e o controlo da inflação na Zona Euro situa-se atualmente entre 1,75% e 2,25%.

(Notícia atualizada às 10:40)

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Fosso salarial entre mulheres e homens agravou-se. “Empresas devem continuar a fazer esforço”

Em dez anos, diferença entre salário líquidos deles e delas "aumentou substancialmente", fixando-se agora nos 242 euros, aponta Randstad.

Apesar de a participação feminina no mercado de trabalho ter aumentado na última década e de haver maior sensibilização para a igualdade de género, nem tudo vai bem a esse nível. De acordo com uma nova análise da Randstad, o fosso entre o salário líquido deles e delas agravou-se em mais de 70% nos últimos dez anos, pelo que Isabel Roseiro, diretora de marketing dessa empresa de recursos humanos, apela a que as empresas continuam a “fazer um esforço” pelo caminho da igualdade.

“Em 2014, a média da diferença entre o rendimento médio mensal líquido de um homem e de uma mulher situava-se nos 141 euros, com o rendimento médio do homem a situar-se nos 892 euros e o da mulher nos 751 euros. Em dez anos, esta diferença aumentou substancialmente, fixando-se agora nos 242 euros: enquanto os homens recebem em média 1.311 euros por mês, as mulheres auferem apenas 1.069 euros”, explica a Randstad na análise divulgada esta segunda-feira, a poucos dias da data em que se assinala o Dia da Mulher.

De acordo com a empresa de recursos humanos, o maior crescimento do fosso salarial foi registado no setor da agricultura (mais de 700%), mas continua a ser o setor dos serviços aquele em que se verifica a maior diferença entre os rendimentos líquidos delas e deles (mais de 300 euros).

“As diferenças salariais continuam a aumentar, o que não só surpreende como nos deve deixar o alerta de que a igualdade de género no mercado de trabalho ainda não se alcançou e que as empresas devem continuar a fazer um esforço por este caminho“, sublinha Isabel Roseiro.

Por outro lado, no que diz respeito ao número de mulheres em cargos diretivos, Portugal registou uma melhoria de 25,2 pontos percentuais. “Em 2014, o país estava 10,3 pontos percentuais abaixo da média europeia na percentagem de mulheres em cargos de liderança, com 9,5%. Chegados a 2024, Portugal iguala já a média europeia, com 34,7% das mulheres em cargos diretivos”, destaca a Randstad.

Ainda assim, Portugal continua abaixo da média da União Europeia no Índice Global da Igualdade de Género. Cresceu de 53,7 pontos percentuais em 2013 para 68,6 em 2024. Continua, assim, 2,4 pontos percentuais abaixo dos 71 da média da União Europeia.

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Fuze Tea anuncia chegada a Portugal com campanha. Reforça aposta como “marca inovadora e diferenciadora”

A campanha surge a propósito do lançamento da marca em Portugal, integrada no alinhamento estratégico global da Coca-Cola. Diogo Martins, diretor de marketing, explica a estratégia e objetivos.

Para comunicar a sua recente chegada a Portugal, a Fuze Tea, marca de chá gelado da Coca-Cola, lançou uma campanha multimeios. O objetivo passa por “reforçar o posicionamento de Fuze Tea como uma marca inovadora e diferenciadora dentro da categoria de chás prontos a beber“, diz Diogo Martins, diretor de marketing da Coca-Cola para Portugal.

Além disso, a campanha procura também “chegar aos consumidores que valorizam produtos refrescantes, naturais e experiências únicas e impactantes”. Para isso, apostou numa campanha que se baseia no conceito “Made of Fusion” e que pretende “refletir o ADN” da marca.

“A campanha celebra a fusão dos contrastes e reflete o ADN da marca: uma fusão equilibrada entre chá, frutas e ervas, que resulta em combinações inesperadas e refrescantes. Todos somos uma fusão de experiências contrastantes – boas, más, lutas, ambições, avanços, recuos, sonhos, medos. É com base neste conceito que nasce a campanha“, explica o responsável ao +M.

“Assim como nós somos uma fusão de experiências contrastantes e é isso que nos torna únicos e especiais, também Fuze Tea é o resultado de uma combinação de chá, frutas e ervas para criar sabores inovadores e diferenciadores​. E é isso que Fuze Tea pretende, celebrar a fusão dos contrastes“, acrescenta.

Presente em televisão, social media, online e outdoor, a campanha, lançada a nível internacional e adaptada ao mercado português, contou com a criatividade do McCannWorldgroup e com o planeamento de meios da EssenceMediacom Portugal.

A campanha surge assim a propósito o lançamento da marca em Portugal, que foi feito no âmbito do alinhamento estratégico global da Coca-Cola de comercializar a categoria de chá pronto a beber sob uma única marca, que já está disponível em cerca de 90 países.

A marca pretende trazer uma “abordagem inovadora e diferenciadora” para o mercado português, através de uma “proposta que conjuga o melhor da fusão entre chá, frutas e ervas, com sabores naturais e refrescantes”. Do seu portefólio constam duas gamas: a Fusion, uma linha “inovadora e diferenciadora” que combina diferentes ingredientes (com os sabores pêssego & hibisco e lima & menta), e uma gama de sabores “clássicos” (pêssego, limão, limão zero açúcar e manga ananás).

Este lançamento representa um “investimento numa categoria com elevado potencial de crescimento no mercado português, assim como, um marco na estratégia de inovação e crescimento da empresa“, refere Diogo Martins, acrescentando que, em outros mercados, a Coca-Cola registou um “crescimento médio de 2,3 vezes na categoria de chás, além de um impacto muito positivo no seu desenvolvimento”.

O diretor de marketing mostra-se confiante que “Portugal não será exceção”, com a marca a posicionar-se como “um acelerador do crescimento desta categoria, atingindo tanto consumidores habituais de ice tea como novos públicos“.

“Esta é uma marca forte, e estamos confiantes de que irá conquistar os portugueses pela sua oferta diferenciadora que responde às necessidades, quer dos consumidores atuais da categoria, quer a novos consumidores através da gama de Fusion porque traz diferenciação e inovação”, acrescenta.

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Trump ainda vai definir valor das tarifas a aplicar ao México e Canadá

  • ECO
  • 3 Março 2025

Secretário do Comércio revela que taxas aduaneiras vão entrar em vigor na terça-feira, mas que ainda não é certo se serão de 25%.

O Secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse no domingo que as tarifas aduaneiras sobre o Canadá e o México vão entrar em vigor na terça-feira, mas que o Presidente norte-americano, Donald Trump, ainda vai determinar se irá manter o nível inicialmente planeado de 25%.

“Haverá tarifas na terça-feira [4 de março] sobre o México e o Canadá. Exatamente o que são, vamos deixar isso para o Presidente e a sua equipa negociarem. Essa é uma situação fluida”, afirmou Lutnick, em declarações a um programa da Fox News.

Esta é a primeira indicação da Administração Trump de que pode não impor tarifas de 25% sobre todos os produtos provenientes do México e as importações não energéticas do Canadá.

Lutnick disse que os dois países “fizeram um trabalho razoável” ao proteger as suas fronteiras com os Estados Unidos, embora o fentanil continue a fluir para território norte-americano.

Na semana passada, Donald Trump chegou a admitir que as tarifas sobre o Canadá e México poderiam ser aplicadas a partir de 2 de abril, mas depois reafirmou o prazo de terça-feira e avançou que acrescentaria mais 10% de tarifas sobre os produtos chineses também amanhã, duplicando efetivamente as tarifas de 10% impostas em 4 de fevereiro.

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