Estado passa a deter 99,9% da Metro do Porto

  • ECO
  • 9 Maio 2024

O Estado ficou com 99,9% da Metro do Porto depois de dois aumentos de capital no total de mais de quatro mil milhões de euros por conversão de dívida.

O Estado português passou a deter 99,9% da Metro do Porto, direta e indiretamente, através da CP, na sequência de uma operação que envolveu a conversão de dívida à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) em capital, avançou esta quinta-feira o Jornal de Negócios. Os sete municípios abrangidos pelo sistema de metro ficaram com 0,07% e a STCP com 0,03%.

O Estado realizou dois aumentos de capital no total de mais de quatro mil milhões de euros, por conversão de dívida, na Metro do Porto. O mesmo jornal adianta ainda que a reestruturação financeira, apesar de concretizada na sua maior parte já no corrente ano, já teve efeitos nas contas da Metro do Porto de 2023, permitindo uma redução do passivo superior a 94%.

Fonte oficial da Metro do Porto indicou que apesar da Área Metropolitana do Porto (AMP) ter um peso acionista reduzido, continuará a ter representação no conselho de administração da empresa, visto não estar prevista nenhuma alteração dos estatutos.

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“Ubers” manifestam-se em várias cidades para exigir melhores condições

  • Lusa
  • 9 Maio 2024

Parceiros e motoristas de TVDE manifestam-se pelo aumento da atual tarifa mínima por viagem ao cliente e pela descida da comissão cobrada pelas plataformas.

Parceiros e motoristas de transporte individual de passageiros em veículo descaracterizado (TVDE) voltam a manifestar-se esta quinta-feira em algumas cidades, numa “chamada de atenção e sensibilização” às plataformas e ao Governo para a situação do setor.

Cerca de um mês depois do último protesto, em 5 de abril, os motoristas e parceiros têm manifestações marcadas para Lisboa, Coimbra, Porto, Faro e Leiria por melhores condições de trabalho, novamente com o apoio institucional da Associação Movimento Nacional (AMN) — TVDE.

Em declarações à Lusa, o presidente da AMN-TVDE, Vítor Soares, explicou que o organismo apoia as reivindicações e está solidário com os parceiros e motoristas, adiantando que desde o último protesto “não houve grandes respostas” aos anseios do setor.

Há duas novidades na lista de reivindicações, nomeadamente a questão dos táxis nas aplicações TVDE e a suspensão das licenças de operadores TVDE até à revisão da lei 45/2018“, disse Vítor Soares.

Segundo Vítor Soares, na essência daquela que ficou conhecida como lei Uber, os TVDE são considerados veículos descaracterizados, pelo que “os táxis, sendo considerados transporte público e devidamente identificados, não podem estar disponíveis nas plataformas”, sendo que até ao momento só a Bolt tem essa opção.

“Não temos nada contra os táxis, mas estamos numa situação desleal, dado que os táxis têm vários apoios que os TVDE não têm“, disse, exemplificando com os valores dos seguros 50% mais baratos ou o facto de os táxis terem praças para aguardar clientes.

Entre outras questões que levam à manifestação está também a pretensão do pagamento de 50% do quilómetro da viagem até à recolha do cliente, dado que as plataformas atribuem, por vezes, viagens a 10 quilómetros da recolha dos passageiros sem que haja qualquer compensação para o motorista.

Os parceiros e motoristas pedem igualmente o aumento da atual tarifa mínima ao cliente por viagem de 4,25 euros até três quilómetros, a redução da comissão das plataformas de 25% para 15%, a fiscalização das licenças do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e que os motoristas façam exame nos centros de exame do IMT a nível nacional.

O grupo pretende ainda a revisão da lei 45/2018, lembrando Vítor Soares que a associação já está a ter reuniões com os partidos com assento parlamentar para apresentar as suas propostas de alteração.

Estão previstas manifestações em Lisboa, Coimbra, Porto, Faro e Leiria, sendo que na capital a concentração está marcada para as 7 horas na Avenida Dom João V, nas Amoreiras, indo depois até à Avenida da Liberdade, onde deverão permanecer até às 21 horas.

No Algarve, a concentração será entre as 8 horas e as 12 horas, junto ao aeroporto de Faro, e entre as 7h30 e as 12h30, junto ao Estádio do Algarve, enquanto no Porto o protesto está marcado para a Praça General Humberto Delgado, entre as 10 horas e as 14 horas.

Em Coimbra a concentração está agendada para as 16 horas na Praça da Canção, seguindo a pé, pelas 18 horas, até à Câmara Municipal. Já em Leiria, o protesto deverá decorrer entre as 14h30 e as 18h30, junto ao IMT.

Atualmente, a Associação Movimento Nacional — TVDE, que elegeu em março os novos órgãos sociais, conta com cerca de 200 associados, encontrando-se em processo de angariação de novos membros.

O número de certificados de motoristas TVDE registados em Portugal é, segundo o IMT, 68.068, de acordo com os dados mais recentes, relativos a 1 de abril.

São 13 os operadores de plataforma eletrónica de TVDE licenciados em Portugal, mas apenas dois (Bolt e Uber) estão em atividade, sendo os restantes Its My Ride, Vemja, Tazzi, Chofer, Klibber, Mobiz, Tarine, Ixat, Leb, Plink e Just Easy Mob!.

A revisão da lei que regula o TVDE, prevista para 2022, ainda não avançou, cinco anos após a sua entrada em vigor, em 1 de novembro de 2018.

Em 2023, o Governo PS liderado por António Costa adiou a revisão da lei que rege a atividade do setor, prevendo que estivesse concluída este ano, depois de conhecida a diretiva da União Europeia sobre o TVDE.

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Só dez professores recebem apoio à renda criado pelo anterior Governo

  • ECO
  • 9 Maio 2024

Em vigor desde o final de 2023, a medida recebeu 49 candidaturas, das quais 39 não cumpriam os requisitos necessários, diz a tutela. Apoio pode chegar aos 200 euros mensais.

Somente dez professores estão a receber o apoio extraordinário à renda, que foi criado no final do ano passado pelo anterior Governo para compensar os custos elevados com a habitação nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve, noticia esta quinta-feira o Público. A medida prevê um subsídio para contratos celebrados desde 1 de setembro de 2023 que pode chegar aos 200 euros mensais.

De acordo com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação do atual Governo, houve 49 candidaturas em quase cinco meses desde a entrada em vigor da medida, mas 39 “foram consideradas inválidas por não cumprirem os requisitos necessários”. Este apoio destina-se aos educadores de infância e aos professores do ensino básico e secundário que tenham sido colocados a mais de 70 quilómetros de casa “em linha reta” nas duas regiões e necessitem de arrendar ou subarrendar uma segunda habitação na sua zona de colocação.

Para os sindicatos dos professores e os diretores escolares, a parca adesão a esta medida é justificada pela sua fraca divulgação e pelos critérios apertados, que deixam muitos docentes de fora. “A maior parte dos professores que estão deslocados — alguns estão em quartos e, por vezes, até partilhados — não atinge aquele mínimo [de valor], mas não estão a viver com condições dignas para trabalhar no dia-a-dia”, denuncia o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, observando ainda que “muitos destes professores são mais novos e não têm hipótese de ter a sua própria residência” para terem sequer uma segunda habitação.

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Hoje nas notícias: AIMA, vistos gold e descida do IRS

  • ECO
  • 9 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A AIMA está a solicitar a migrantes com pedidos pendentes de residência o pagamento de taxas muito superiores ao esperado. O fim dos vistos gold não travou a compra de casas por estrangeiros. O PSD vai apresentar uma nova proposta de alívio do IRS que prevê que a descida maior se concentre nos escalões mais baixos. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Só dez professores recebem apoio à renda criado pelo anterior Governo

Quase cinco meses depois da entrada em vigor da medida, só dez professores estão a receber o apoio extraordinário à renda, criado no final do ano passado pelo anterior Governo para compensar os custos elevados com a habitação nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve. De acordo com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação, houve 49 candidaturas ao subsídio que pode ascender a 200 euros mensais, o que significa que 39 “foram consideradas inválidas por não cumprirem os requisitos necessários”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

AIMA pede a migrantes pagamento de taxas cinco vezes superiores ao esperado

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) começou a contactar, na quarta-feira, vários migrantes com pedidos pendentes de residência tendo em vista acelerar a sua regularização no país. Mas as taxas solicitadas a estas pessoas são cinco vezes superiores ao esperado, aproximando-se dos 400 euros, e o prazo para fazerem os pagamentos é muito curto, disseram alguns migrantes à Antena 1.

Leia a notícia completa na RTP (acesso livre).

Fim dos vistos gold não travou o investimento estrangeiro em casas

A concessão de vistos gold para fins imobiliários terminou em outubro do último ano, mas isso não travou o investimento estrangeiro em imóveis no país. O valor do edificado comprado por pessoas de outras nacionalidades bateu um novo recorde em 2023 e, só no quarto trimestre, já sem o programa em vigor, foram gastos 853 milhões de euros. O maior investimento veio de cidadãos britânicos, franceses e chineses.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

PSD admite calibrar redução do IRS e mexer nos escalões mais baixos

O PSD vai apresentar uma proposta alternativa que prevê que a descida maior de IRS se concentre nos escalões mais baixos, pressionando assim parte da oposição (sobretudo o PS) que tem exigido uma distribuição do peso da redução do imposto neste mesmo sentido. As negociações entre as bancadas parlamentares já arrancaram, com os socialistas a acreditarem que “haverá solução”.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Santa Casa deu garantias superiores a 14 milhões para internacionalização

Entre o final de 2021 e o início do ano passado, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa emitiu três cartas de conforto num valor total de 14,1 milhões de euros para a Santa Casa Global. O objetivo era garantir financiamentos do BPI para o braço internacional da instituição, de acordo com dados divulgados recentemente pela Inspeção-Geral das Finanças. Todas foram decididas no mandato do ex-provedor Edmundo Martinho, tendo recebido, segundo a ex-vice-provedora, validação das direções jurídica e financeira.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 9 de maio

  • ECO
  • 9 Maio 2024

Ao longo desta quinta-feira, 9 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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BBVA insiste e lança oferta hostil para tentar ficar com o Sabadell

Três dias depois de ver recusada a sua proposta de compra, o BBVA lança agora uma oferta hostil para tentar tomar o controlo do Sabadell. O Governo espanhol diz-se contra a fusão.

O banco espanhol BBVA lançou esta quinta-feira uma oferta hostil para tentar ficar com a totalidade das ações do Sabadell, três dias depois de a administração deste último ter rejeitado uma outra proposta de aquisição do BBVA que tinha termos semelhantes. O Governo espanhol reagiu e criticou a operação.

Num comunicado submetido à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), a administração do segundo maior banco de Espanha oferece aos investidores uma nova ação do BBVA por cada 4,83 ações do Sabadell, o mesmo rácio proposto na semana passada à administração do Sabadell, que foi rejeitado a 6 de maio. A nova oferta está condicionada à aceitação por parte de 50,1% dos acionistas.

“Estamos a apresentar aos acionistas do Banco Sabadell uma oferta extraordinariamente atrativa para criar um banco com maior escala num dos nossos mercados mais importantes. Juntos teremos um maior impacto positivo nas geografias onde operamos, com uma capacidade adicional de cinco mil milhões de euros para empréstimos por ano em Espanha”, diz o chairman do BBVA, Carlos Torres Vila, citado no comunicado.

A decisão de avançar com esta oferta voluntária surge três dias depois de a administração do Sabadell ter rejeitado a incursão do concorrente por considerar que “desvaloriza significativamente o potencial do Banco Sabadell e as suas perspetivas individuais de crescimento”. Na quarta-feira, o banco também tornou pública uma carta de Carlos Torres ao chairman do Sabadell, Josep Oliu, na qual o BBVA recusa melhorar a sua oferta.

Estamos a apresentar aos acionistas do Banco Sabadell uma oferta extraordinariamente atrativa para criar um banco com maior escala.

Comunicado do BBVA

A oferta hostil do BBVA sobre o Sabadell avalia este último em 12 mil milhões de euros, segundo a Bloomberg. Na oferta anunciada esta quinta-feira, o BBVA calcula também que a sua proposta “representa um prémio de 30% sobre o preço de fecho dos dois bancos no dia 29 de abril e um prémio de 50% sobre a média ponderada dos preços ao longo dos últimos três meses”.

“A operação criará um dos maiores bancos na Europa, com uma quota de mercado nos empréstimos próxima dos 22% em Espanha. Além disso, o BBVA manterá a atual política de distribuição acionista e o seu compromisso de distribuir qualquer excesso de capital acima dos 12%”, remata a mesma nota. Segundo a Bloomberg, a combinação dos dois bancos resultaria num gigante com mais de um bilião de euros em ativos e um valor de mercado combinado na ordem dos 70 mil milhões, praticamente equiparando a do Santander.

Em face da oferta hostil conhecida esta quinta-feira, o Governo espanhol reagiu com críticas à operação. Segundo o El País, o Ministério da Economia, Comércio e Empresas lamenta a oferta do BBVA “tanto na forma como em fundo” e adverte que acarreta uma série de consequências graves para o sistema financeiro espanhol. O Executivo está preocupado com o potencial impacto negativo da fusão no emprego, na estabilidade financeira e na coesão territorial.

À luz destas notícias, as ações do BBVA estão a cair 5,89% na bolsa de Madrid, para 9,68 euros, enquanto os títulos do Sabadell somam 4,78%, para 1,89 euros.

Esta é a segunda vez que o BBVA tenta ficar com o Sabadell depois de ter explorado esta opção no final de 2020. Na altura, as negociações caíram por terra por não haver acordo sobre o preço.

(Notícia atualizada às 8h33 com as críticas do Governo espanhol e evolução das ações dos dois bancos)

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Indra atinge máximos históricos após os resultados e os analistas preveem novas subidas da bolsa

  • Servimedia
  • 9 Maio 2024

Depois de a Indra ter apresentado os resultados do primeiro trimestre, com um aumento de 40% nos lucros e de 22% nas receitas, subiu 10% na bolsa, para máximos históricos.

Após as últimas subidas em bolsa, a empresa de defesa, aeroespacial e tecnológica acumula uma subida em 2024 de mais de 40%. Esta subida coloca-a entre as empresas mais otimistas do Ibex 35 este ano.

De facto, os analistas preveem uma subida ainda maior, principalmente graças à aposta da empresa no setor da defesa. A este respeito, o novo plano estratégico apresentado pela Indra em março, que delineou o roteiro da empresa até 2026, foi também recebido positivamente pelos investidores e analistas.

Por isso, o preço-alvo consensual está fixado em 21,5 euros por ação, o que representa um potencial de cerca de 10%. A casa de analistas mais otimista para a Indra é a Bernstein, que fixa o seu preço objetivo em 29 euros por ação, o que representaria uma revalorização de 47% face aos níveis atuais.

Outro banco que reviu a sua recomendação sobre a empresa foi o Santander, que recomenda a aquisição das suas acções com uma valorização de 24,2 euros. “Trata-se de resultados muito fortes que, na nossa opinião, confirmam uma vez mais o desempenho operacional muito positivo da Indra, que consideramos sustentável no futuro”, explica o banco.

A Bestinver explica que a Indra negoceia com um desconto em relação aos seus comparáveis e aos múltiplos históricos, “apesar das perspetivas positivas devido ao ambiente geopolítico favorável, à sua estrutura de governação bem estabelecida e a uma possível venda da Minsait, que impulsionaria a nossa avaliação”.

A empresa também confirmou o seu guidance para 2024, para o qual prevê um volume de negócios superior a 4,65 mil milhões de euros, um EBIT superior a 400 milhões de euros e um free cash flow superior a 250 milhões de euros, que os analistas esperam que a Indra supere.

“O facto de as previsões só terem sido confirmadas depois de um trimestre tão forte pode ser uma deceção para alguns que esperam um desempenho mais complicado para o resto do ano. Mas não acreditamos que seja esse o caso e que a Indra simplesmente não reveja o seu guidance tão cedo no ano. O grupo está à frente do seu guidance e estamos confiantes de que irá aumentar o seu guidance após o segundo trimestre”, explica Oddo.

 

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A Federação Espanhola de Parkinson apresenta a nova versão do seu Livro Branco sobre a doença, centrado nos direitos das pessoas

  • Servimedia
  • 9 Maio 2024

O objetivo é sensibilizar para a doença de Parkinson do ponto de vista e da experiência das pessoas que vivem com a doença, das suas famílias e dos prestadores de cuidados.

A Federação Espanhola de Parkinson (FEP) apresentou a versão atualizada do seu “Livro Branco sobre a doença de Parkinson em Espanha”, que aborda a realidade da doença do ponto de vista dos direitos das pessoas que vivem com ela e das suas experiências.

O “Livro Branco sobre Parkinson: uma atualização com enfoque nos direitos” inclui uma análise do atual contexto social e de saúde desta doença, que afeta mais de 160.000 famílias em Espanha. Assim, aborda o impacto da doença de Parkinson nas pessoas, aprofundando aspetos como o diagnóstico, o luto, o ciclo de adaptação e o estigma inicial.

O objetivo da FEP é que o livro seja um documento de referência com uma variedade de perspetivas, incluindo testemunhos de pessoas afetadas, bem como de familiares, cuidadores, representantes de associações e profissionais da área social, da saúde e da investigação.

O presidente da Federação, Andrés Álvarez Ruiz, garante que nesta nova edição do livro branco pretendem aproximar o conhecimento existente sobre a doença de Parkinson à sociedade. “O nosso objetivo é mostrar a realidade da doença e o seu impacto a qualquer pessoa interessada, utilizando uma linguagem informativa, inclusiva e com um enfoque nos direitos que nos permite colocar as pessoas no centro”, sublinha.

UM OLHAR APROFUNDADO

O livro foi apresentado no CaixaForum Madrid, que contou com a presença de numerosos representantes de organizações, como Josep Ramón Correal (membro do Conselho de Administração da FEP), Anxo Queiruga Vila (presidente da Confederação Espanhola de Pessoas com Deficiência Física e Orgânica, COCEMFE) e José Javier Verdasco Guerrero (delegado territorial da Fundação “la Caixa”). Rafael Rodríguez Álvarez, diretor do Instituto de Investigação Social CIMOP, apresentou a exaustiva investigação social que está na base do conteúdo dos diferentes capítulos do livro.

Realizaram-se ainda dois colóquios para debater a importância da rede de cuidados, explicada por profissionais da área social e da saúde, e foram também partilhadas as experiências das pessoas que vivem com Parkinson no seu quotidiano.

O projeto foi financiado graças à subvenção de 0,7% do Ministério dos Direitos Sociais, Consumo e Agenda 2030 e gerido pela Confederação Espanhola de Pessoas com Deficiência Física e Orgânica (Cocemfe). Também contou com a colaboração da Fundação “la Caixa”.

 

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Há 28 mil projetos do PT2020 ainda por encerrar

A última monitorização do PT2020 revela que o programa atingiu uma taxa execução de 100% no final do primeiro trimestre – 26,9 mil milhões de euros.

O Governo tem dramatizado o nível de execução dos fundos europeus. Todos os programas sem exceção, Portugal 2020, Plano de Recuperação e Resiliência e Portugal 2030 “estão muito mais atrasados do que o país tinha conhecimento”, disse o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, a semana passada. No PT2020, o quadro comunitário em conclusão, ainda estão 28 mil projetos por fechar.

De um universo total de cerca de 170 mil projetos aprovados do Portugal 2020, existem apenas cerca de 28 mil projetos por encerrar no Portugal 2020”, avançou ao ECO fonte oficial da Agência para o Desenvolvimento e Coesão.

A semana passada, o Governo aprovou um diploma que permitirá financiar despesas de projetos do Portugal 2020 até agosto deste ano com o objetivo de evitar a perda de fundos europeus, nomeadamente, cerca de 60 milhões de euros, de acordo com a quantificação feita pelo ministro da Coesão, que tem agora a tutela dos fundos comunitários, no debate do programa do Governo, em abril.

Manuel Castro Almeida precisou, na altura, que “há cerca de 500 milhões de despesa para pagar dos fundos de Coesão e mais 600 milhões destinados à Agricultura a executar até ao final de 2025”.

As regras em vigor até ao momento ditavam que, para financiamento do Portugal 2020, apenas eram elegíveis faturas de projetos até dezembro de 2023, ainda que as autoridades de gestão disponham de sete meses até solicitarem o último pedido de pagamento a Bruxelas.

Ou seja, até 31 de julho deste ano, os beneficiários do PT2020 ainda podem apresentar pedidos de reembolso às autoridades de gestão. Estas, por sua vez, ainda podem fazer verificações de gestão, validar despesas e pagá-las e, finalmente, endereçar o último pedido de pagamento à Comissão Europeia.

De acordo com as regras europeias, o encerramento final do PT2020 só acontecerá a 31 de maio de 2025 já depois da realização de auditorias e relatórios finais e aí sim será definida a taxa final de execução do Portugal 2020.

A última monitorização do PT2020 revela que o programa atingiu uma taxa execução de 100% no final do primeiro trimestre – 26,9 mil milhões de euros. “Em cada cinco euros de fundos aprovados, quatro e meio já foram executados e pagos aos beneficiários, o que corresponde a uma taxa de realização de 90%”, sublinha a AD&C.

O Compete, conhecido com o programa das empresas, é o programa operacional que apresenta a mais elevada taxa de execução (109%), seguido do Capital Humano (106%). Só o PO Centro, Açores e Norte apresentam taxas de execução inferiores a 100%. O Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, dos Açores e da Madeira fecham o ranking com taxas de execução de 90%, 85% e 79%, respetivamente. Mas estes fundos também têm mais tempo para serem executados (até final de 2025).

Assim, até março, foram transferidos 24.816 milhões de euros Comissão Europeia para Portugal.

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Deduções com rendas no IRS sobem para 700 euros já em 2025

A proposta do PS prevê um aumento progressivo das deduções e entra em vigor no início do próximo ano. Atualmente as famílias podem abater até 502 euros das despesas com renda no IRS.

O valor das deduções com despesas de habitação que as famílias podem abater em sede de IRS vai aumentar. A medida proposta pelo PS e aprovada esta quarta-feira pelos deputados na Assembleia da República prevê um aumento das deduções com rendas até 800 euros em 2028, sendo que as faturas vão poder deduzir já até 700 euros no IRS de 2025.

A medida aprovada com os votos a favor de todas as forças partidárias com assento parlamentar, à exceção do PSD e CDS-PP, que se abstiveram, vai permitir às famílias recuperar mais 300 euros face ao limite máximo de dedução de 502 euros atual, para quem está a entregar a declaração fiscal de 2023.

O Governo socialista já tinha, contudo, aprovado um aumento desta dedução máxima para 600 euros no Orçamento do Estado para 2024. Ou seja, no IRS que será entregue em 2025, relativo a este ano, os contribuintes já vão conseguir deduzir até 15% do valor suportado com rendas, com um máximo de 600 euros. Um limite que subirá nos três anos seguintes até aos 800 euros, em 2028.

A proposta do Governo, que entra em vigor a 1 de janeiro de 2025 e fazia parte do programa eleitoral do PS, prevê que o aumento das deduções seja de 50% em 2025 e 25% em 2026 e 2027, o que se traduz em mais 100 euros no próximo ano e outros 50 adicionais nos dois anos seguintes.

Assim, o valor de deduções com rendas aumenta para 700 euros no próximo ano, sendo aplicado um máximo a abater de 750 euros em 2026 e 800 euros em 2027. O teto da percentagem de despesas qualificáveis para as deduções com rendas mantém-se em 15% dos gastos suportados.

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BCP vende dívidas da Inapa e promotora do Autódromo do Algarve

Dívidas da Inapa e Parkalgar, com o valor de 80 milhões de euros cada, estão a ser vendidas na carteira de malparado que o BCP colocou à venda nas últimas semanas.

O BCP está a vender as exposições problemáticas que tem junto da Inapa e da Parkalgar, a promotora do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), com o valor contabilístico bruto (sem imparidades) de cerca de 80 milhões de euros cada uma, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO junto de fontes do mercado.

As dívidas das duas empresas integram a carteira de crédito malparado designada “Projeto Spring” que o banco liderado por Miguel Maya colocou no mercado nas últimas semanas, com o valor global de 265 milhões de euros, conforme o ECO adiantou na semana passada.

Esta não é a primeira vez que o BCP procura desfazer-se dos créditos tóxicos relacionados com a distribuidora de papel liderada por Frederico Lupi e com a Parkalgar, e também não é certo que o consiga fazer nesta operação, disse uma das fontes.

O banco não respondeu até à publicação deste artigo.

Frederico Lupi, CEO da InapaInapa

Banco já vendeu 25% da Inapa

Em relação à Inapa, onde chegou a deter uma participação de 30%, o banco vendeu quase 9% das ações ao longo do ano passado, mas ainda mantinha uma participação (que passou a ser não qualificada) de cerca de 4,7%, avaliada em menos de um milhão de euros a preços de mercado.

O relatório e contas de 2023 da Inapa dava conta de financiamentos bancários contraídos junto do BCP de 85,987 milhões de euros.

Com 1.400 trabalhadores, dos quais duas centenas em Portugal, a Inapa tem vindo a acelerar a execução do seu plano de reestruturação que passa pelo fecho de armazéns logísticos e saída de pessoal, sobretudo na Alemanha, onde emprega 800 funcionários, perante o declínio do negócio do papel – as vendas neste segmento caíram quase 23% no ano passado.

A Inapa fechou o ano passado com prejuízos de oito milhões de euros, devido às “condições de crédito mais exigentes” – taxas de juro mais elevadas — que penalizaram os resultados financeiros. Para atenuar a quebra das vendas de papel, a empresa pretende reforçar a aposta nos negócios de embalagem (packaging) e comunicação visual (viscom).

A Parpública é o maior acionista da Inapa com 44,89% do capital da empresa, seguindo-se a Nova Expressão (10,85%) e o Novobanco (6,55%).

Já perdoou 20 milhões na Parkalgar

Quanto à Parkalgar, o BCP já aceitou um perdão de dívida superior a 20 milhões de euros há mais de dez anos no âmbito de um Processo Especial de Revitalização (PER) da gestora do AIA.

Na sequência desse haircut, a exposição do banco junto da gestora do autódromo algarvio inaugurado em 2008 baixou dos 117,4 milhões de euros para 94,3 milhões.

As últimas contas disponibilizadas pela plataforma InformaDB relativas a 2019 dão conta de um passivo de 104,3 milhões de euros, com 81,9 milhões relativos a financiamentos obtidos. Nesse ano, antes da pandemia, as vendas caíram para 10,1 milhões e o resultado inverteu-se para negativo: teve prejuízos de quase 800 mil euros.

Naquele ano, a estrutura acionista da Parkalgar tinha dois grandes acionistas: Manuel Niza e Paulo Pinheiro (mentor do projeto do autódromo), ambos com mais de 30% do capital. O Estado detinha quase 12% através da Portugal Ventures.

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As massas infantis Gallo, reconhecidas como o melhor lançamento nos prémios AECOC Shopper Marketing Awards

  • Servimedia
  • 9 Maio 2024

As referências de massas em forma de personagens da Disney do Grupo Gallo alcançam um crescimento de 81% em valor no mercado de massas para crianças.

O Grupo Gallo foi reconhecido nos Prémios AECOC Shopper Marketing e Inovação com o primeiro prémio na categoria de Melhor Lançamento. O júri reconheceu a massa infantil do Grupo Gallo pelo seu valor disruptivo, pela sua capacidade de se relacionar com o público mais jovem de uma forma inovadora e divertida, e pelo seu compromisso com a qualidade e a excelência.

Em junho de 2023, o Grupo Gallo lançou quatro referências das suas novas massas para crianças em colaboração com a Disney e a Disney Pixar: Mickey Mouse, Nemo, Carros e Frozen. No final de 2023, a entrada de Gallo no mercado das massas infantis registou um crescimento de 81% em valor, após apenas meio ano neste segmento. Esta iniciativa permitiu à Gallo captar 300.000 consumidores no segmento das massas para crianças, muitos dos quais provenientes do MDD, segundo dados da Kantar.

Os Prémios AECOC Shopper Marketing e Inovação reconhecem e premeiam os esforços de colaboração das empresas do setor dos produtos de grande consumo que trabalham em conjunto para satisfazer o shopper/consumidor, através das suas ações de comunicação e marketing, ao longo de todo o processo de compra. Especificamente, a categoria “Melhor Lançamento” reconheceu as novas referências que trazem uma nova caraterística à categoria, cobrindo uma nova necessidade e valorizando especialmente os lançamentos que respondem às necessidades do comprador e uma oportunidade de crescimento para a categoria.

O júri destacou as raízes e a tradição das Pastas Gallo em Espanha e a forma como a marca conseguiu dinamizar e revalorizar uma categoria muito madura, com um lançamento baseado numa colaboração global com a Disney que lhe permitiu trabalhar todo o marketing mix com total coerência e muito focado no seu target.

Noemí García, Diretora de Marketing e Sustentabilidade do Grupo Gallo, agradeceu a todas as pessoas que tornaram este projeto possível no seu discurso na cerimónia de entrega do prémio: “O compromisso do Grupo Gallo com a inovação e a excelência permitiu-nos lançar um produto disruptivo, que traz magia às refeições e conseguiu despertar o entusiasmo dos mais pequenos. Gostaríamos de agradecer ao júri da AECOC por este reconhecimento e a toda a equipa Gallo e Disney por o terem tornado possível”.

A Pastas Gallo desenvolveu o projeto em tempo recorde, graças a todo o trabalho de equipa e à inestimável ajuda que a Gallo recebeu dos seus fornecedores e da Disney, tanto em Espanha como a nível mundial. Foram lançadas campanhas ambiciosas, tanto no digital como na televisão, e a Gallo organizou inclusivamente um evento de apresentação na sua fábrica de El Carpio com as crianças desta localidade cordovesa. Não há dúvida de que esta massa para crianças conseguiu levar a emoção aos pratos dos mais pequenos, mas também conseguiu atrair os adultos. O projeto não pára e esperam-se novos produtos interessantes em 2024.

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