Centeno quer ter uma palavra a dizer na venda do Novobanco

  • ECO
  • 16 Maio 2025

O Fundo liderado por Luís Máximo dos Santos fará a sua análise com base nas avaliações que vier a obter, mas a decisão final passará antes pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal.

A decisão do Fundo de Resolução sobre o destino da participação de 13,5% do Novobanco não tem “formalmente” de passar pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal (BdP). Porém, irá passar porque a administração liderada por Mário Centeno quer ter uma palavra a dizer no processo, avança o Jornal Económico (acesso pago).

Segundo fontes conhecedoras do assunto, o Fundo liderado por Luís Máximo dos Santos fará a sua análise com base nas avaliações que vier a obter, mas a decisão final passará antes pelo Conselho de Administração do BdP e há a possibilidade real de o Fundo de Resolução decidir acompanhar uma Oferta Pública Inicial (IPO), caso venha a realizar-se.

Mário Centeno já tinha revelado que está a seguir a operação de perto e tem opinião sobre a mesma. Em entrevista à Reuters, disse que a oferta pública inicial (IPO) do Novobanco, “seria benéfica para o setor bancário português”. “Vejo isto (o IPO) como um bom resultado para o funcionamento e competitividade do setor bancário português”, disse o governador, acrescentando que “seria muito bom ver o quarto maior banco de Portugal a abrir o capital, porque apenas um banco no país, o Millennium BCP, está cotado”.

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Poupe na fatura de eletricidade com a Tarifa Tendência Plus

  • Conteúdo Patrocinado
  • 16 Maio 2025

Com a Tarifa Tendência Plus da Plenitude, o consumidor paga a sua eletricidade a um preço de mercado que agora está em queda. Pode aderir a esta tarifa apenas até ao dia 1 de junho.

Num cenário de queda dos preços da eletricidade no mercado grossista, a Plenitude apresenta a Tarifa Tendência Plus, uma solução inovadora e transparente para os consumidores. Com esta tarifa, paga-se apenas a eletricidade que se consome, ao preço real praticado no mercado, sem margens, apenas com uma pequena taxa de comercialização.

A grande vantagem é a flexibilidade. Como é uma tarifa indexada, o preço da eletricidade segue as flutuações do mercado. Quando os preços caem, a fatura também diminui. E caso os preços subam no futuro? Também há solução! A qualquer momento, o consumidor pode optar por mudar para a tarifa fixa da Plenitude, sem custos ou penalizações.

Vantagens principais da Tarifa Tendência Plus:

  • Preço transparente e ajustado ao mercado: Apenas se paga a eletricidade ao preço real do mercado, sem taxas inesperadas ou margens comerciais.
  • Sem fidelização: É possível mudar de tarifa a qualquer momento, sem custos de rescisão ou períodos de fidelização.
  • Serviços gratuitos durante os primeiros dois meses: O consumidor pode contratar e aproveitar os dois primeiros meses grátis para serviços de assistência técnica 24h, reparação de avarias elétricas e cobertura de eletrodomésticos, sem custos adicionais.
  • Energia 100% renovável: A Plenitude fornece eletricidade certificada como 100% renovável, sem custos extra para os clientes.

Uma vez que se trata de uma tarifa ao preço do mercado, a poupança é ainda mais significativa em momentos de queda do preço da eletricidade. E, tendo em conta que os preços estão em queda neste momento, esta é uma das melhores alturas para aderir a esta opção.

A adesão à Tarifa Tendência Plus é simples e rápida, mas só está disponível até ao dia 1 de junho. Os interessados devem aceder à página oficial da Tarifa Tendência Plus para simular a poupança, comparar tarifas e aderir em poucos minutos. Se preferirem, também podem ligar para o número gratuito 800 45 01 55 e obter mais informações.

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Hoje nas notícias: Marcelo, legislativas e Banco de Portugal

  • ECO
  • 16 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Presidente da República está disposto a adiar a nomeação do novo primeiro-ministro por forma a dar tempo para que sejam feitas todas as negociações necessárias. A mais recente sondagem da Universidade Católica põe a Aliança Democrática com oito pontos de vantagem face ao PS. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Marcelo disposto a adiar nomeação do novo primeiro-ministro

O Presidente da República está a antecipar um processo pós-eleitoral longo, em que não terá pressa para nomear o novo primeiro-ministro, preferindo dar tempo para que se façam todas as negociações necessárias, ao contrário do que tem sido habitual. A única exigência de Marcelo para dar posse a um novo Executivo será, assim, saber que este consegue passar no Parlamento, onde o programa de Governo tem de ser discutido e só será votado se algum partido apresentar um projeto para a sua rejeição ou aprovação. Há uma semana, dissera que “o Presidente está à vontade para nomear um Governo, tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente. Não está à vontade para o nomear, não tendo essa certeza”.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

AD com vantagem de oito pontos sobre o PS aproxima-se da maioria absoluta com a IL

A mais recente sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica para o Público, a RTP e a Antena 1, cujo trabalho de campo foi realizado entre 6 e 13 de maio, mostra a Aliança Democrática (AD) com 34% das intenções de voto e a aproximar-se, juntamente com a Iniciativa Liberal (IL), do patamar da maioria absoluta, visto que os liberais recolhem 7% das intenções de voto. Já o PS surge com 26%, aumentando a distância para a coligação PSD/CDS, e o Chega (19%), embora estabilizado na terceira posição, pode não reforçar a representação parlamentar. À esquerda, o Livre (5%) ocupa o quinto lugar, seguindo-se a CDU (coligação entre PCP e PEV), com 3%, e o Bloco de Esquerda (BE), com 2%. O PAN recolhe 1% das intenções de voto. A percentagem de indecisos é de 12%.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

BdP quer ser ouvido antes da decisão do FdR de venda do Novobanco

A decisão do Fundo de Resolução sobre o destino da participação de 13,5% do Novobanco não tem “formalmente” de passar pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal (BdP). Porém, irá passar porque a administração liderada por Mário Centeno quer ter uma palavra a dizer no processo. Segundo fontes conhecedoras do assunto, o Fundo liderado por Luís Máximo dos Santos fará a sua análise com base nas avaliações que vier a obter, mas a decisão final passará antes pelo Conselho de Administração do BdP e há a possibilidade real de o Fundo de Resolução decidir acompanhar uma Oferta Pública Inicial (IPO), caso venha a realizar-se.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Fisco não dá isenção automática de IRS a quem arrendou casas ao Estado

A isenção de IRS é um dos principais fatores para a adesão ao Programa Arrendar para Subarrendar, no qual privados arrendam imóveis ao Estado para que este os subarrende a preço acessível. Mas, na hora de tratar deste imposto, os proprietários estão a descobrir que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) trata aquele rendimento como tributável e não dá isenção automática. “O valor pago pelo IHRU aparece como não estando isento, o sistema englobou os rendimentos [as rendas mais o produto do trabalho] e o resultado é que tenho, por ter recebido o valor de um ano de rendas no ato de assinatura do contrato, mais de 3800 euros para pagar”, relata o proprietário de um T3 em Cascais que aderiu ao programa.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Ex-governador do Banco de Portugal autorizado a revelar ata de reunião secreta com Isabel dos Santos

O Tribunal da Relação de Lisboa autorizou Carlos Costa a revelar a ata da reunião secreta que teve com Isabel dos Santos, no dia 12 de abril de 2016, no âmbito do processo cível que o ex-primeiro-ministro António Costa interpôs contra o ex-governador do Banco de Portugal (BdP). Foi nessa reunião que o antigo governador do banco central comunicou à empresária angolana, então acionista do BPI e do Banco BIC (agora EuroBic), que tinha de sair da administração do BIC, por questões relacionadas com o branqueamento de capitais. A decisão do tribunal contraria, assim, a posição do BdP, que recusara libertar este e outros documentos devido ao sigilo bancário.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Barcelona acolhe a partir deste domingo a cimeira do setor do luxo

  • Servimedia
  • 16 Maio 2025

A capital catalã tornou-se uma referência para o sector e um destino para turistas com elevado poder de compra.

Barcelona acolhe, a partir deste domingo, a cimeira do setor do luxo organizada anualmente pelo ‘Financial Times’, a chamada ‘Business of Luxury Summit’, um ponto de encontro de empresas e marcas líderes para refletir sobre tendências, perspetivas e desafios globais.

Até terça-feira, marcas de renome e executivos da indústria do luxo vão reunir-se no Arts Hotel para analisar a situação do mercado de luxo e responder a questões como o possível impacto das tarifas de Donald Trump no comércio global, o perfil e a evolução da procura dos consumidores mais exclusivos e como as marcas de luxo podem manter-se resilientes num contexto de elevada volatilidade, inflação e incerteza.

A última edição, realizada em 2024 em Veneza, contou com a presença de mais de 400 participantes. Agora, Barcelona assume o testemunho e acolhe pela primeira vez este evento empresarial de referência.

A agenda inclui oradores como Damien Bertrand, CEO da Loro Piana; Marc Puig, presidente e CEO da Puig; Kristina Blahnik, CEO da Manolo Blahnik; Kristian Teär, da Bang & Olufsen; Tina Edmundson, presidente da Luxury Marriott International; Evarist March, fundador da Naturalwalks; Fanny Moizant, co-fundadora da Vestiaire Collective, e Giovanna Vitelli, presidente do Grupo Azimut/ Benetti, entre outros.

As mais de trinta sessões, moderadas por jornalistas seniores do Financial Times, abordarão também questões mais atuais da indústria, como a atividade de fusões e aquisições no setor face ao interesse de compradores estratégicos, a tendência dos consumidores para o setor do luxo usado e a utilização da tecnologia para criar designs e promover coleções.

BARCELONA E PASEO DE GRACIA, EPICENTRO DO LUXO

A escolha de Barcelona como anfitriã desta cimeira está ligada à sua posição como cidade de grande tradição e oferta comercial de marcas de luxo – locais e internacionais – e como destino que tem vindo a ganhar interesse entre compradores de luxo e turistas. A capital catalã ocupou recentemente o segundo lugar no top 10 das melhores cidades do mundo para o turismo de luxo, de acordo com a rede mundial de agências de viagens de luxo, Virtuoso, apenas atrás de Paris.

Os compradores podem visitar os estabelecimentos da artéria comercial mais apreciada de Barcelona e a mais cara de Espanha, o Paseo de Gracia, onde se encontram as melhores marcas de moda, jóias, acessórios e perfumaria. Marcas consolidadas do grupo Inditex e empresas do conglomerado LVMH estão presentes ao lado de outras com tradição e prestígio, como a alta joalharia e relojoaria Rabat, Loewe, Carolina Herrera, Lladró e Santa Eulalia, entre outras.

Esta rua, com 200 anos de história, afirmou-se como uma montra para o setor do luxo, onde as principais empresas colocaram a tónica para expor as suas propostas.

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Expo FoodTech 2025 traz 8.527 profissionais a Bilbau e reforça o seu papel como centro de inovação alimentar

  • Servimedia
  • 16 Maio 2025

Food 4 Future - Expo FoodTech 2025 encerrou as suas portas reafirmando a posição de Bilbau como centro internacional de inovação alimentar, reunindo 8.527 gestores e profissionais do setor.

Food 4 Future – Expo FoodTech 2025 encerrou as suas portas reafirmando a posição de Bilbau como centro internacional de inovação alimentar, reunindo 8.527 gestores e profissionais do setor.

Desde a passada terça-feira até hoje, o evento deu a conhecer as últimas soluções tecnológicas que estão a revolucionar as unidades de produção do setor alimentar e das bebidas. Apresentou também as novas propostas em ingredientes e I&D que estão a conduzir o mercado para uma aposta na saúde, funcionalidade e qualidade dos produtos.

A principal feira de foodtech da Europa reuniu 247 empresas expositoras como AgroBank, AZTI, GOe Tech Center, Beckhoff Automation, Basque Food Cluster, Christeyns, CNTA, Cocuus, Eurecat, Ibernova, IFR, Leitat e Tecnalia, que mostraram os desenvolvimentos que realizaram para orientar a indústria alimentar para um modelo mais eficiente, produtivo, sustentável e inteligente. A Expo FoodTech 2025 também recebeu uma delegação da Alemanha, como país convidado, e do Japão, entre outros países, que vieram explorar oportunidades de negócio e descobrir inovações no setor foodtech.

Em simultâneo, o evento acolheu o Food 4 Future World Summit, o maior congresso europeu de inovação alimentar, que contou com a presença de 379 especialistas internacionais de empresas de renome como a PepsiCo, Campofrío, Hijos de Rivera, Delaviuda, Covap, Tutti Food Group, McCain, Angulas Aguinaga, Grupo Nueva Pescanova, Bodegas Eguren Ugarte e Familia Torres. Os líderes traçaram o roteiro para o sector, delineando os principais desafios e oportunidades num contexto marcado pela inflação, a situação geopolítica e as mudanças nos hábitos de um consumidor comprometido com a sustentabilidade, a saúde e a contenção de custos.

Entre os temas mais abordados, a tecnologia foi responsável por grande parte das 125 sessões realizadas no congresso. Neste sentido, foi dada ênfase ao potencial das iniciativas digitais em todos os elos da cadeia agroalimentar, desde o cultivo no campo, à distribuição, à logística e ao usufruto do consumidor. Um ciclo de vida em que os gémeos digitais, a aplicação de IA, a robótica, a automação, a impressão 3D, a análise de dados e outras soluções IoT estão a conduzir a avanços, como se ouviu no fórum.

No domínio da sustentabilidade, as sessões destacaram os esforços e as histórias de sucesso das empresas e cooperativas agro-alimentares na abordagem da descarbonização a partir do interior.

A Expo FoodTech 2025 também abordou outro dos desafios do setor: a retenção e a atração de talentos. A feira acolheu um encontro com responsáveis de recursos humanos de empresas do âmbito tecnológico e agroalimentar, que avaliaram estratégias para fazer deste setor uma área de emprego atrativa.

Paralelamente à feira, a Pick&Pack for Food Industry 2025, a única feira em Espanha sobre embalagem e logística para a indústria alimentar, apresentou as inovações e os casos de sucesso que estão a mudar a embalagem e o mundo da logística.

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Geoalcali nomeia Carles Alemán como novo diretor executivo para liderar o esforço final para a Mina Muga

  • Servimedia
  • 16 Maio 2025

Trata-se de um momento-chave para a empresa no seu objetivo de lançar uma iniciativa que considera ser “um dos grandes motores industriais do norte de Espanha e o principal projeto extrativo do país”.

Geoalcali, a filial espanhola da australiana Highfield Resources, nomeou Carles Alemán como seu novo CEO para reativar o arranque do projeto da Mina de Muga.

Com um investimento acumulado que já ultrapassa os 150 milhões de euros e uma previsão total de cerca de 700 milhões, a Mina Muga representa “uma oportunidade estratégica não só para Navarra e Aragão, mas também para a economia espanhola e europeia”.

Segundo um comunicado, a recente entrada da Qinghai Salt Lake Industry, filial do gigante China Minmetals, com uma intenção de investimento de 300 milhões de dólares no desenvolvimento do projeto, confirma a “atratividade internacional” de uma infraestrutura extrativa que poderia produzir até um milhão de toneladas de potássio por ano.

A empresa afirmou que a nomeação de Alemán marca “um ponto de viragem”, uma vez que possui mais de 30 anos de experiência em liderança industrial em empresas como a BASF, a CIBA-GEIGY e a ICL Iberia. Assume agora o desafio de transformar o potencial da Mina Muga numa realidade tangível.

Além disso, a reconfiguração da equipa fica completa com Olivier Vadillo, até agora responsável pelas relações com os investidores, que passa a liderar a estratégia empresarial e o desenvolvimento do negócio.

“É um desafio empolgante que resulta de uma visão partilhada que admiro profundamente e que estou convencido de que tem um enorme potencial para ter um impacto real”, afirmou Alemán após a sua nomeação. O novo CEO elogiou a força do projeto e a equipa que o apoia, destacando o papel da Highfield e dos investidores na criação das condições necessárias para avançar.

PROJETO CONTRA O DESPOVOAMENTO

Mina Muga não é apenas um investimento industrial, mas também um projeto sustentável com uma clara vocação social. Situada entre Sangüesa e Javier (Navarra) e Undués de Lerda (Aragão), a mina contribuirá para o enraizamento da população nas zonas rurais, gerando mais de 800 empregos diretos e milhares de empregos indiretos.

No atual contexto de despovoamento, a sua capacidade para atrair talento, gerar serviços auxiliares e consolidar a indústria é “inquestionável”, como sublinha a empresa.

Além disso, a sua produção de potássio – um nutriente essencial para a agricultura – reforçará a autonomia estratégica da Europa num contexto de tensões geopolíticas e de aumento dos preços das matérias-primas. Devido à sua natureza não localizável, estando diretamente ligada à geologia do ambiente, Mina Muga será uma garantia de estabilidade a longo prazo.

A ativação definitiva da Mina Muga pretende também ser “um exemplo de colaboração público-privada e de utilização inteligente dos recursos naturais”. A missão da nova equipa de gestão é desbloquear os últimos passos e tornar realidade um projeto que já conta com os apoios financeiros, técnicos e humanos necessários.

 

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Trabalhadores não olham só para o salário ao escolher emprego, mas ordenado é o que mais pesa

Além do salário, trabalhadores valorizam equilíbrio entre vida pessoal e profissional, ambiente de trabalho positivo, segurança no emprego e oportunidades de progressão, quando escolhem emprego.

Na hora de escolher um emprego, os trabalhadores portugueses não olham apenas para o salário, mas o vencimento continua a ser o fator que mais pesa nessa decisão. A conclusão consta de um novo estudo da empresa de recursos humanos Randstad, que indica que os trabalhadores valorizam também, nomeadamente, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, o ambiente de trabalho positivo e a segurança no emprego.

De acordo com essa nova análise, 74% dos trabalhadores ouvidos em Portugal identificam o salário e outros benefícios como o fator que torna uma empresa mais atrativa para se trabalhar.

Segue-se o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, com 64% dos trabalhadores a valorizar este fator. E, depois, o ambiente de trabalho positivo (também com 64% dos trabalhadores ouvidos).

A completar o top cinco estão a segurança no emprego (58% dos trabalhadores) e as oportunidades de progressão na carreira (também com 58% dos trabalhadores ouvidos).

Este ranking está estável face aos últimos três anos, o que reflete “uma consistência clara nas prioridades dos profissionais portugueses“, sublinha a Randstad, que ouviu mais de quatro mil trabalhadores em Portugal.

Se olharmos para a forma como os diferentes perfis de profissionais priorizam estes estes cinco fatores, vemos que embora o salário e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional sejam prioridades comuns a todas as especializações, os restantes critérios variam.

Randstad Employer Brand Research 2025

Há a destacar, contudo, que há diferenças relevantes entre os vários setores de atividade. “Embora o salário e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional sejam prioridades comuns a todas as especializações, os restantes critérios variam”, observa a Randstad.

Por exemplo, no caso dos profissionais da área digital, o ambiente de trabalho não consta entre os cinco fatores mais valorizados. Em vez disso, os profissionais valorizam a possibilidade de trabalhar remotamente.

Locais de trabalho abraçam IA

De acordo com a nova edição do “Randstad Employer Brand Research”, mais de metade dos trabalhadores em Portugal dizem-se motivados no seu emprego atual e 41% afirmam mesmo estar mais empenhados do que no ano anterior. “Reflete uma tendência positiva no compromisso profissional”, salienta a Randstad, que aponta uma ligação direta entre a motivação e a retenção dos trabalhadores.

Por outro lado, a análise agora conhecida revela “uma evolução significativa na adoção da inteligência artificial (IA) nos locais de trabalho em Portugal, com a percentagem de profissionais que utilizam esta tecnologia de forma regular a subir de 11% para 17% num ano”.

Este crescimento é liderado pelos profissionais da área digital (registam a maior taxa de utilização), enquanto “os talentos operacionais apresentam os níveis mais baixos de adoção“.

De notar também que, entre a Geração Z, 27% dos profissionais afirmam utilizar IA com regularidade, uma subida expressiva face aos 17% registados no ano anterior. “Esta geração mostra-se, assim, não só mais recetiva como também mais preparada para integrar novas ferramentas tecnológicas no seu dia a dia“, assinala a consultora de recursos humanos.

A Geração Z assume um papel de destaque neste avanço, com 27% dos jovens profissionais a afirmar utilizar IA com regularidade, uma subida expressiva face aos 17% registados no ano anterior.

Randstad Employer Brand Research

Por outro lado, a percentagem de pessoas que nunca usaram IA diminuiu em todas as gerações: a Geração X registou o maior recuo, passando de 61% para 49%, “o que revela uma maior familiarização intergeracional com estas ferramentas”.

“Paralelamente, o impacto esperado da IA no trabalho também aumentou: 37% dos profissionais preveem um efeito considerável nas suas funções nos próximos anos, face aos 31% do ano anterior”, acrescenta a Randstad, que detalha que a perceção é predominantemente positiva ou neutra em relação a esta tecnologia. Só uma minoria dos trabalhadores ouvidos antecipa efeitos negativos.

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Grupo Griñó promove a recuperação de recursos e a sustentabilidade com mais de 1,8 milhões de toneladas tratadas por ano

  • Servimedia
  • 16 Maio 2025

O Grupo Griñó, uma referência na gestão e valorização de resíduos, destacou o seu compromisso com a economia circular e a preservação do planeta por ocasião do Dia Mundial da Reciclagem.

A empresa trata mais de 1,8 milhões de toneladas de resíduos por ano, apostando na maximização da recuperação de recursos reutilizáveis e de energia verde.

Em 2024, a produção de biogás do Grupo Griñó gerou cerca de 62 milhões de kWh de energia renovável, evitando a emissão de 273 200 toneladas de CO₂ e contribuindo para reduzir a utilização de combustíveis fósseis. Cerca de 38% desta energia foi utilizada para consumo interno em processos industriais, enquanto 62% foi exportada para a rede. Além disso, 99% da eletricidade adquirida pelo grupo em Espanha é garantidamente de origem renovável.

De acordo com um comunicado, a empresa reutilizou 124 400 m³ de água tratada e pluvial para processos industriais e irrigação de espaços verdes, minimizando a utilização de água potável. Também descontaminou 2 milhões de m² de terrenos pertencentes a terceiros, reforçando o seu compromisso com a recuperação ambiental e a proteção dos ecossistemas.

Através da sua participação em projetos estratégicos de inovação, como o CARMA-H2, Refilpet, AluCSR, Humara e Greyparrot, o Grupo Griñó está empenhado em transformar resíduos em hidrogénio renovável, reciclar fibras de poliéster, otimizar a gaseificação de combustíveis sólidos, conceber instalações de tratamento de resíduos e utilizar a inteligência artificial para maximizar a recuperação de materiais.

O presidente do Griñó Group, Joan Griñó, destacou o compromisso da empresa: “A nossa estratégia não só otimiza a recuperação e a valorização dos materiais, como também minimiza o impacto ambiental global, favorecendo um modelo de produção mais limpo e um desenvolvimento sustentável e circular que coloca a preservação do planeta no centro”.

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Iberdrola e Telefónica lideram os resultados operacionais do IBEX no primeiro trimestre

  • Servimedia
  • 16 Maio 2025

Confirmam-se como líderes na bolsa espanhola entre as empresas que já apresentaram os seus resultados trimestrais, tendo atingido 4.636 milhões e e 3.014 milhões de euros, respetivamente.

Com a Solaria e a Inditex ainda sem apresentar os seus números, a companhia elétrica repete-se como a empresa com maior lucro operacional do índice espanhol, depois de acumular um Ebitda de 4.643 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior, excluindo os desinvestimentos na geração térmica no ano anterior.

Além disso, a Iberdrola continuou com a sua política de investimento, depois de alcançar um investimento recorde de 17.300 milhões de euros nos últimos doze meses, o que lhe permitiu impulsionar os seus resultados nos primeiros três meses do ano.

“O nosso investimento recorde neste trimestre, juntamente com os investimentos futuros previstos nas redes, demonstra como estamos focados em acelerar a eletrificação para reduzir a dependência energética externa, melhorar a competitividade, impulsionar a indústria local e o emprego, e garantir a estabilidade dos preços”, explicou o presidente da companhia elétrica, Ignacio Sánchez Galán, na apresentação dos resultados.

Telefónica consolida o seu segundo lugar nesta métrica. A teleco alcançou um Ebitda de 3.014 milhões de euros, o que representa um crescimento orgânico de 0,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, nos primeiros resultados com Marc Murtra à frente da companhia.

Este resultado Ebitda foi suportado pelo aumento orgânico das receitas, que cresceram 1,3% no trimestre para 9.221 milhões de euros. A empresa também ratificou os seus objetivos financeiros para o ano, antecipando um crescimento orgânico anual das receitas e do EBITDA em 2025. Também estabeleceu um objetivo de menos de 12,5% de capex, uma geração de caixa semelhante a 2024 e uma redução da alavancagem.

“Os resultados do primeiro trimestre estão em linha com as nossas expectativas, enquanto o fluxo de caixa livre reflete a sazonalidade habitual. Os resultados do Grupo irão melhorar ao longo do ano, em linha com a nossa orientação para 2025. Durante o segundo semestre do ano, apresentaremos as conclusões da revisão estratégica que estamos a realizar”, afirmou o CEO da Telefónica, Emilio Gayo.

A empresa tem estado imersa num processo de revisão estratégica desde a chegada de Marc Murtra à presidência, uma vez que o executivo tem defendido um processo de consolidação no setor. Esta mensagem foi inicialmente bem recebida pelo mercado e levou as ações da empresa a atingirem recentemente máximos não vistos desde 2022.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 16 de maio

Ao longo desta sexta-feira, 16 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Tecnológica americana Bitsight corta mais de 50 empregos em Portugal e troca funções por IA

A empresa de Boston, que tem base EMEA em Lisboa, diz ao ECO que fez “ajustes estratégicos” para “impulsionar a eficiência operacional", mas garante compromisso com Portugal, “hub-chave de talento”.

A tecnológica norte-americana Bitsight fez uma reestruturação na equipa em Portugal, onde se localiza a sede europeia, e rescindiu contratos com mais de cinco dezenas de trabalhadores para substituir algumas das suas funções na área de cibersegurança por uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA).

Pelo menos 54 pessoas que faziam parte da equipa nacional viram-se obrigadas a sair, sabe o ECO. A decisão foi tomada a nível internacional – a partir da sede global em Boston – e alguns coordenadores de equipas desconheciam o processo até ter sido agendada uma reunião de urgência, onde os motivos foram apresentados: a integração de um sistema moderno, à base de IA, que faz o trabalho de analistas de investigação e outros técnicos.

Fonte oficial da Bitsight disse ao ECO que a multinacional dos Estados Unidos fez “ajustes estratégicos para agilizar as suas operações, incluindo uma redução de funções, que teve algum impacto em Portugal”, mas continua “totalmente comprometida com Portugal enquanto sede para a EMEA [Europa, África e Médio Oriente] e um hub-chave para talento”.

“Esta decisão fez parte dos nossos esforços contínuos para impulsionar a eficiência operacional e posicionar a empresa para o crescimento futuro. Estamos a contratar ativamente para funções especializadas em áreas essenciais para a nossa inovação e sucesso contínuo”, explicou ainda a Bitsight, sem apresentar detalhes sobre os cargos em questão.

O processo de saídas começou ainda no ano passado e ocorreu pouco tempo antes de a empresa anunciar publicamente que havia chegado a acordo para a aquisição da Cybersixgill, uma fornecedora de dados sobre ameaças cibernéticas especializada em navegar pela deep web e dark web à procura de riscos para a segurança informática das empresas.

“A Bitsight planeia aplicar os modelos de IA generativa da Cybersixgill à sua vasta e altamente selecionada coleção de dados de exposição à cibersegurança, mapeados para milhões de empresas em todo o mundo, para oferecer valor adicional aos clientes”, informava a empresa à data, num comunicado. O negócio de 155 milhões de dólares (cerca de 139 milhões de euros) acabou por ficar concluído em meados de dezembro, seguindo-se a habitual integração das operações nos meses seguintes.

Esta é uma tecnologia na qual a empresa de cibersegurança tem vindo a investir internamente e para os clientes. Já este ano, a Bitsight apresentou o programa “Instant Insights” do seu pacote ‘Bitsight IQ’ com recursos de IA generativa para analisar e resumir questionários e relatórios de segurança, dando às equipas de segurança e de compliance das organizações ferramentas para tomada de decisões de risco mais rápidas e informadas.

A Bitsight possui a sede europeia, africana e do Médio Oriente em Lisboa, mas também tem escritórios em Raleigh (Carolina do Norte) em Israel e Singapura. No verão de 2022, a alta liderança da Bitsight optou por controlar mais de perto a base da EMEA, o que levou o cofundador da empresa e Chief Technology Officer, Stephen Boyer, a mudar-se para a capital portuguesa para supervisionar a expansão da BitSight nesta região do globo, onde tem mais de 600 clientes.

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Mercadão fecha operações após fim da parceria com Pingo Doce

Plataforma de entregas detida pela Glovo tinha como principal parceiro a cadeia de supermercados da Jerónimo Martins, que avançou esta semana com um canal de e-commerce próprio.

O Mercadão vai encerrar portas “gradualmente até finais de junho”. A decisão do encerramento da plataforma detida pela Glovo é conhecida depois de o Pingo Doce, principal parceiro do marketplace que assegurava serviço de entregas em casa da cadeia, ter avançado com o seu próprio canal de e-commerce.

“A incerteza da escalabilidade do negócio do Mercadão e rentabilidade para ser sustentável e viável a longo prazo levou à difícil decisão de encerrar a atividade do Mercadão em Portugal”, adianta fonte oficial da Glovo quando questionada pelo ECO sobre o impacto do fim da parceria com a cadeia de supermercados do grupo Jerónimo Martins.

“Todos os colaboradores e parceiros impactados já foram notificados e estamos dedicados a apoiá-los nesta fase. O Mercadão vai encerrar as suas operações gradualmente até meados de junho”, adianta.

Lançado em 2018 por empresários portugueses, tendo logo como parceiro âncora o Pingo Doce, o Mercadão foi comprado em 2021 pela espanhola Glovo após a plataforma de entregas ter fechado uma ronda de investimento de 450 milhões. A operação coincidiu com a compra da Lola Market, em Espanha, que encerrou portas em novembro de 2022.

O fecho do Mercadão não significa, no entanto, o fim da presença do Pingo Doce na aplicação da Glovo. “As operações do Mercadão e da Glovo sempre foram independentes uma da outra, pelo que a parceria da Glovo com o Pingo Doce, numa vertente de negócio distinta, mantém-se forte e sólida“, diz fonte oficial da empresa.

“A Glovo é líder de mercado neste segmento — quick-commerce — tendo sido pioneira em Portugal, e a presença do Pingo Doce na aplicação é crucial para esta estratégia, visão e crescimento”, reforça.

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