Oitante lucra 26,2 milhões de euros e dá metade ao acionista Fundo de Resolução

Fundo liderado por Máximo dos Santos prepara-se para receber um dividendo de 13,1 milhões de euros, correspondendo a 50% do lucro obtido pela Oitante no ano passado.

A Oitante lucrou 26,2 milhões de euros em 2024, menos 16,8% em relação ao ano anterior, e prepara-se para entregar metade desse resultado ao seu acionista, o Fundo de Resolução, segundo anunciou esta segunda-feira.

Mas o dividendo poderá ser mais alto, de acordo com o veículo que gere os ativos que eram do Banif e que o Santander não quis comprar.

“O conselho de administração propôs a distribuição de um dividendo no valor de 13,1 milhões de euros, montante que poderá ser revisto em alta até à totalidade do resultado do exercício”, refere a entidade.

De acordo com a Oitante, entre 2020 e 2024, já pagou dividendos de 150 milhões de euros ao Fundo de Resolução, o que corresponde a quase um terço (30,7%) do montante de 489 milhões de euros que o fundo teve de suportar aquando da resolução do Banif, em 2015.

A Oitante explica que a descida dos lucros se deveu ao facto de ter vendido menos imóveis no ano passado, o que fez com que os rendimentos caíssem 28,2% para 45,9 milhões de euros.

A tendência deverá continuar a ser esta na medida em que o stock de ativos imobiliários vai emagrecendo. Aliás, é essa a missão do conselho de administração liderada por Miguel Artiaga Barbosa e que ainda gere um ativo de 142,7 milhões.

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Agência de Energia Atómica antecipa “danos muito significativos” em instalações nucleares iranianas

  • Lusa
  • 23 Junho 2025

Teerão disparou esta segunda-feira vários mísseis e drones contra Israel, alertando também os EUA de que as suas Forças Armadas receberam "carta branca" para atacar alvos norte-americanos.

O responsável da Agência Internacional de Energia Atómica afirmou esta segunda-feira que são esperados “danos muito significativos” nas instalações subterrâneas de enriquecimento de urânio do Irão atacadas no fim de semana pelos Estados Unidos.

“Dada a carga explosiva utilizada e a extrema sensibilidade das centrifugadoras à vibração, espera-se que tenham ocorrido danos muito significativos” em Fordo, um dos locais atacados, disse Rafael Grossi, numa declaração feita em Viena.

Os Estados Unidos atacaram no domingo as instalações subterrâneas do programa nuclear iraniano em Fordo, em Isfahan e em Natanz.

Segundo o diretor da agência das Nações Unidas, “neste momento, ninguém, incluindo a AIEA [Agência Internacional de Energia Atómica], está em condições de avaliar completamente os danos subterrâneos em Fordo”.

O Irão afirmou que os EUA ultrapassaram “uma linha vermelha muito grande” ao atacar três instalações com mísseis e bombas destruidoras de bunkers de 13.660 kg.

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o general iraniano Abdolrahim Mousavi, descreveu o ataque norte-americano como uma violação da soberania do Irão e o equivalente a uma invasão do país, noticiou a agência de notícias estatal IRNA.

Na sequência dos bombardeamentos norte-americanos, surgiram apelos de todo o mundo para uma redução da tensão e o regresso à diplomacia para tentar resolver o conflito.

Teerão disparou esta segunda-feira vários mísseis e drones contra Israel, alertando também os Estados Unidos de que as suas Forças Armadas receberam “carta branca” para atacar alvos norte-americanos.

De acordo com a televisão estatal iraniana, as autoridades de Teerão descreveram o ataque como uma nova vaga da sua “Operação Verdadeira Promessa 3”, afirmando que tinha como alvo as cidades israelitas de Haifa e Telavive e reiteraram as suas antigas ameaças de fechar a rota de navegação de Ormuz, uma das maiores do mundo.

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Lucro da CMVM aumenta 11% para quase 2,2 milhões de euros em 2024

Os resultados de 2024 do supervisor do mercado de capitais foram impulsionados pelo aumento das taxas de supervisão e pela gestão de tesouraria num contexto de subida das taxas de juro.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) fechou 2024 com um resultado líquido de 2,18 milhões de euros, registando um crescimento de 11,1% face aos 1,96 milhões de euros alcançados em 2023. Trata-se do melhor desempenho financeiro do supervisor do mercado de capitais desde 2022, quando atingiu lucros de 2,9 milhões de euros, e o quinto ano consecutivo de resultados positivos.

O crescimento dos lucros da CMVM surge num ano particularmente desafiante para os mercados financeiros globais, marcado pelo que o próprio Conselho de Administração classifica como “aumento da incerteza associada às tensões geopolíticas”, segundo o Relatório Anual de 2024 da CMVM, publicado esta segunda-feira.

O supervisor contabilizou um aumento homólogo de 37% das amortizações e depreciações, “resultante do plano de investimentos, sobretudo tecnológicos, iniciado em anos anteriores”, refere o relatório anual da CMVM.

Apesar deste contexto adverso, a instituição liderada por Luís Laginha conseguiu manter o foco na sua missão fundamental de “proteção dos investidores, na promoção da integridade dos mercados, no desenvolvimento sustentável do mercado de capitais português e na preservação da estabilidade financeira”, conforme destacado na mensagem do Conselho de Administração no relatório.

O principal motor do crescimento dos resultados da CMVM em 2024 foi o aumento das receitas operacionais, com particular destaque para as taxas de supervisão. Segundo o relatório, verificou-se uma variação homóloga de 6% das taxas de supervisão num valor equivalente a 1,45 milhões de euros, “resultado da evolução genericamente positiva das atividades sujeitas à supervisão continua da CMVM”, refere o supervisor no documento.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Este crescimento das taxas de supervisão reflete o dinamismo do mercado de capitais nacional durante o ano passado, com o supervisor a acompanhar um maior volume de atividade por parte das entidades sob a sua alçada. A evolução positiva das taxas demonstra não apenas o crescimento do setor, mas também a eficácia da CMVM na cobrança das suas receitas principais.

Além das taxas de supervisão, a CMVM beneficiou significativamente da gestão da sua tesouraria num contexto de taxas de juro mais elevadas. “As taxas de juro em CEDIC e CEDIM e a respetiva gestão de tesouraria da CMVM proporcionaram proveitos no valor de 995 milhares de euros, o que se traduziu num incremento de 29% em relação ao ano anterior”, segundo o documento oficial.

Gastos sobem impulsionados por investimentos tecnológicos

No capítulo dos gastos, a CMVM registou aumentos em várias rubricas, sendo o mais significativo o crescimento das amortizações e depreciações. O relatório anual de 2024 revela que o supervisor contabilizou um aumento homólogo de 37% das amortizações e depreciações, “resultante do plano de investimentos, sobretudo tecnológicos, iniciado em anos anteriores”, com as amortizações e depreciações a ascenderem a 3,45 milhões de euros em 2024, representando um aumento de 930 mil euros relativamente ao ano anterior.

Este crescimento substancial reflete os investimentos estratégicos que a CMVM tem realizado na modernização dos seus sistemas e infraestruturas tecnológicas, numa altura em que a digitalização se torna cada vez mais crítica para a supervisão financeira.

Também os fornecimentos e serviços externos registaram um crescimento de 10%, “assumem aqui especial preponderância os serviços na área das tecnologias da informação, designadamente na manutenção de hardware e software e acessos a plataformas digitais e de informação”, segundo o relatório.

Os números apresentados esta segunda-feira revelam também que “os gastos com pessoal registaram um aumento global de cerca de 2%, resultante das progressões de carreira e atualizações salariais”. Este crescimento moderado mostra que a CMVM conseguiu manter a sua política de recursos humanos sem comprometer significativamente a estrutura de custos.

Os fundos próprios continuaram a representar 95% do total do ativo líquido, com um valor de 66,8 milhões de euros, uma percentagem que demonstra a estabilidade financeira da CMVM.

Do ponto de vista patrimonial, a CMVM manteve uma estrutura financeira sólida. O ativo da CMVM aumentou ligeiramente, situando-se em 70,21 milhões de euros, cerca de 2% acima do registado em 2023, revela a demonstração financeira das contas do regulador.

No sentido inverso esteve o passivo, “integralmente representado pelo passivo corrente”, que registou um decréscimo de 3% face ao ano anterior para 3,5 milhões de euros, contribuindo para reforçar a solidez financeira da instituição.

A robustez patrimonial fica ainda mais evidente quando se observa que os fundos próprios continuaram a representar 95% do total do ativo líquido, com um valor de 66,8 milhões de euros, uma percentagem que demonstra a estabilidade financeira da CMVM.

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Setor público atira endividamento da economia para novo recorde

829,5 mil milhões de euros: era o valor do endividamento do setor não financeiro no final de abril, um novo máximo de sempre. Ainda assim, estabilizou nos 285% do PIB no final do primeiro trimestre.

O endividamento do setor não financeiro alcançou o valor mais elevado de sempre em abril, atingindo os 829,5 mil milhões de euros, mais 4,43 mil milhões em relação ao mês anterior.

O setor público foi o principal responsável por este aumento: a dívida das administrações públicas registou um crescimento de 4,37 mil milhões de euros naquele mês, atingindo os 369,6 mil milhões.

O Banco de Portugal, que divulgou estes números esta segunda-feira, explica que o aumento do endividamento público ocorreu sobretudo junto do exterior (+2,2 mil milhões de euros), “através da aquisição por não residentes de títulos de dívida pública portuguesa, tanto de curto como de longo prazo”, e perante as administrações públicas (+1,7 mil milhões).

Enquanto isso, a dívida do setor privado somou apenas 58,1 milhões de euros em abril, totalizando os 459,9 mil milhões no final daquele mês.

Aqui estão incluídas as dívidas das famílias e das empresas (excluindo bancos). No primeiro caso, o endividamento aumentou 916,8 milhões para 162,4 mil milhões; já no segundo caso verificou-se um desagravamento de 858,7 milhões para 297,5 mil milhões.

Endividamento estabiliza em função do PIB

Ainda de acordo com os dados atualizados pelo supervisor, o endividamento do setor não financeiro estabilizou no primeiro trimestre do ano no valor mais baixo de sempre.

Embora se tenha agravado em termos absolutos, o desempenho da economia assegurou que o endividamento tenha permanecido na casa dos 285% do Produto Interno Bruto (PIB) no final de março, o mesmo valor do final do ano passado.

Mais relevante é a descida que o rácio do endividamento da economia tem verificado desde o primeiro trimestre de 2021, quando superou os 380% do PIB, sobretudo por conta da resposta do Governo à crise provocada pela pandemia.

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“Modo de espera” pela reação iraniana provoca reações tímidas nos mercados

O preço do petróleo atenuou a subida, as ações europeias registam quedas leves e as dos EUA até poderão abrir a subir, segundo os futuros. O mundo e o mercados aguardam a resposta do Irão.

O Irão reagiu esta segunda-feira ao ataque norte-americano às instalações nucleares, mas, por enquanto, foi só através de palavras. Atirou mais para a frente “operações poderosas e orientadas” e deixou os investidores em modo de espera, com os principais ativos globais a demonstrarem reações tímidas.

“As reações iniciais do mercado às notícias do fim de semana sobre os ataques dos EUA ao Irão não foram tão significativas como alguns antecipavam”, afirmaram os analistas do britânico Lloyds Bank.

“Embora o preço do petróleo tenha subido acentuadamente na abertura, com o Brent a começar em 81,40 dólares por barril, contra 77,42 dólares no fecho de sexta-feira, desde então voltou para cerca de 78 dólares”, sublinharam. Às 11h37, essa tendência já se tinha acentuado, com o barril de Brent – referência do crude para a Europa – a negociar nos 77,39 dólares.

No mercado cambial, o dólar americano teve uma apreciação esperada, referiram os analistas do banco de investimento neerlandês ING. Vincaram, contudo, que “os movimentos ainda parecem bastante pequenos, o que sugere uma relutância persistente em desfazer posições estratégicas curtas em dólares, bem como esperanças do mercado de uma potencial desaceleração [no conflito]”.

O índice dólar que mede a moeda norte-americana face a seis das principais moedas mundiais sobe 0,28% para 99,195. O Euro segue praticamente inalterado face ao dólar, nos 1,1470.

Para os analistas do ING, os mercados financeiros “estão atualmente à espera da resposta iraniana”, mas explicam que olhando mais para a frente, uma das grandes questões é se, com o escalar do conflito o dólar poderá recuperar a atratividade com ativo de porto seguro. Salientaram, inclusive, que em termos de “fuga para a segurança” é notável o escasso impacto nas obrigações até agora.

Desde os primeiros ataques até de Israel ao Irão a 13 de junho, “a reação do mercado mostrou um movimento mínimo em direção aos tradicionais portos seguros — nem os títulos do Tesouro [americano], nem os Bunds [alemães], nem os mercados de taxas em geral registaram entradas significativas“, notaram.

“Se a situação se tornar dramaticamente mais sinistra nos próximos dias, deve haver uma maneira de reverter essa situação e fazer com que o dinheiro saia dos ativos de risco e vá para as obrigações“, adiantaram.

Nesse sentido, esta segunda-feira os ativos de risco, nomeadamente em bolsa, seguiam em queda, mas com desvalorizações limitadas. O Euro Stoxx 50, índice que agrega as principais ‘blue chips‘ do Velho Continente, recuava 0,07%, enquando o alemão DAX perdia 0,26% e o francês CAC40 0,36%.

Em Lisboa, o índice PSI recua 0,70%, ficando atrás apenas do italiano FTSE MIB, que cede 0,74%. As ações da Galp Energia, avançam 0,51% para 15,825 euros cada com a possibilidade de o preço de petróleo voltar a subir.

A mesma lógica está a levar a subidas nos futuros dos índices de Wall Street, com os do Dow Jones a avançarem 0,09%, os do S&P 500 0,23% e os do tecnológico Nasdaq 0,28%. Na negociação pré-mercado, as ações das petrolíferas Chevron e Exxon ganham 0,8% e 1,1% respetivamente.

Estreito de Ormuz é crucial

O momento de espera é também de nervosismo. “A natureza e o momento da resposta do Irão, ainda desconhecidos, podem alterar significativamente as reações do mercado ao longo do dia de hoje e da próxima semana”, referiram os analistas do LLoyds.

“Pode haver uma sensibilidade particular nos mercados de energia se o acesso ao Estreito de Ormuz for interrompido, dada a sua importância como rota de transporte de petróleo”, sublinharam.

Para os analistas do ING, com os recentes acontecimentos, o cenário mais grave tornou-se mais provável: “interrupção do transporte marítimo através do Estreito de Ormuz, um ponto crucial para os fluxos globais de petróleo e GNL, com um quarto do comércio marítimo de petróleo a passar pelo estreito. Aproximadamente 20% do comércio global de GNL também passa pelo estreito”.

“E mesmo que haja margem para que alguns fluxos sejam desviados, um bloqueio efetivo do Estreito de Ormuz levaria a uma mudança dramática nas perspetivas para o petróleo, empurrando o mercado para um profundo défice”, referiram, explicando que a capacidade de produção excedente da OPEP não ajudaria nesta situação, uma vez que a maior parte dela se encontra no Golfo Pérsico. “Assim, esses fluxos também teriam de passar pelo Estreito de Ormuz”.

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Fusões bancárias na Europa? Bruxelas lembra que só BCE e Concorrência têm palavra a dizer

  • Lusa
  • 23 Junho 2025

Em causa as ofertas públicas de aquisição (OPA) do BBVA sobre o Sabadell, em Espanha, e do Unicredit sobre o BPM, em Itália, em que os governos nacionais exploram possibilidade de impor condições.

A comissária europeia de Serviços Financeiros, Maria Luís Albuquerque, lembrou esta segunda-feira que apenas o Banco Central Europeu (BCE) e as autoridades de Concorrência têm competência para se pronunciar sobre fusões bancárias de acordo com as normas europeias.

A comissária europeia responsável pelas pastas dos Serviços Financeiros e União da Poupança e do Investimento fez esta afirmação no fórum Nova Economia, em Bruxelas, quando questionada sobre as ofertas públicas de aquisição (OPA) do BBVA sobre o Sabadell, em Espanha, e do Unicredit sobre o BPM, em Itália, em que os respetivos governos nacionais exploram a possibilidade de impor condições às transações, embora tenha recusado comentar os casos específicos.

“As regras que se aplicam às fusões bancárias, sejam elas transfronteiriças ou dentro de cada Estado-membro, são muito claras: para os bancos significativos, o Banco Central Europeu avalia, de uma perspetiva prudencial, se a fusão é adequada ou não, e depois as autoridades da Concorrência avaliam se isso gera problemas ou preocupações que tenham de ser resolvidos no âmbito da concorrência. E é tudo», disse.

“Portanto, supostamente não há outros poderes a utilizar”, acrescentou a comissária, salientando que não pode comentar “situações particulares”.

Em geral, Maria Luís Albuquerque lembrou que a Comissão Europeia acredita que deveriam ocorrer mais fusões bancárias transfronteiriças, uma vez que são a consequência esperada da união bancária e da homogeneidade das regras no bloco e gerariam sinergias “óbvias”.

As declarações surgem na véspera da decisão do Conselho de Ministros, em Espanha, sobre a imposição de condições adicionais ao BBVA “por razões de interesse geral” para levar a cabo a sua OPA sobre o Sabadell, que foi anunciada há 13 meses e que desde o início encontrou a oposição do Governo.

A aquisição recebeu em 2024 a aprovação do BCE e, em abril, da Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC), que a aprovou com condições para evitar riscos detetados durante a sua avaliação.

Entre estes riscos foram elencados o potencial agravamento das condições comerciais para particulares, empresas e acesso a caixas automáticos, exclusão financeira em alguns municípios e zonas rurais, bem como redução do crédito às pequenas e médias empresas (PME) em determinadas áreas.

Depois de o Governo ter decidido levar a operação a Conselho de Ministros, a Comissão indicou que não vê razões para que o executivo espanhol bloqueie ou rejeite a OPA e considerou que este deveria alinhar-se com a autorização com condições dada pela CNMC.

Da mesma forma, fontes comunitárias lembraram então que o executivo comunitário está a estudar se as medidas do Governo espanhol são compatíveis com o direito da União Europeia (UE).

no caso do Unicredit e do BPM, o Governo italiano invocou o chamado “golden power” ou “poder de ouro”, que lhe permitiria impor restrições à operação, que recebeu ‘luz verde’ da Comissão Europeia, com condições, na semana passada. Entre as anunciadas, estaria a saída do Unicredit do mercado russo.

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SC Investments da família Azevedo tem 200 milhões de euros para comprar empresas portuguesas

Antiga Sonae Capital tem verba disponível para adquirir 100% do capital ou posições minoritárias "significativas" em empresas de negócios onde está presente, como fitness ou turismo, ou setores novos.

A holding SC Investments (antiga Sonae Capital) tem disponíveis 200 milhões de euros para fazer aquisições de pequenas e médias empresas (PME) portuguesas. A sociedade da família Azevedo – dona da Sonae – pretende investir em novos setores de atividade e continuar também a consolidar negócios onde está presente.

O objetivo é apostar em empresas com elevado potencial de crescimento e de criação de valor, quer em Portugal quer a nível internacional, numa estratégia de investimento a longo prazo.

A nossa ambição é apoiar a transformação das PME portuguesas, reforçando a liderança do mercado nacional e acelerando a expansão internacional. Para isso, contamos com um acionista sólido e uma equipa experiente, que trabalha em estreita colaboração com as equipas de gestão para alavancar as competências dos negócios e fomentar a inovação e a criação de valor sustentável para todos”, afirmou o CEO da SC Investments, Hugo Canelas, acrescentando que a sociedade quer fortalecer o tecido empresarial português e, consequentemente, promover o crescimento do PIB.

Hugo Canelas, CEO da SC Investments

Apesar de não ter apresentado detalhes sobre as próximas aquisições, a holding do grupo Efanor lembra que trabalha num modelo operacional inspirado no private equity, focado em acelerar a criação de valor das participadas e tirando proveito do conhecimento da sua equipa no desenvolvimento de negócios. A compra de participações pode envolver a totalidade do capital ou posições minoritárias significativas.

“A política de investimento prevê a possibilidade de analisar oportunidades em todos os setores de atividade, destacando-se os setores nos quais o grupo Efanor não está diretamente presente, existindo um foco em empresas saudáveis com posições de liderança em nichos do mercado doméstico e potencial de internacionalização”, assinala a empresa, em comunicado divulgado esta segunda-feira.

Em 17 anos de atividade, a SC Investments realizou mais de 30 transações e detém atualmente ativos nas áreas da hotelaria, através das marcas Editory e Aqualuz, e do fitness, como os ginásios Solinca e Element. O portefólio atual gera um volume de negócios de 130 milhões de euros e emprega 1.600 colaboradores.

No segmento da condição física, opera através da SC Fitness, que tem mais de 70 ginásios em funcionamento, sob as marcas Solinca e Element, e aproximadamente 190 mil membros ativos.

No turismo – com a SC Hospitality – explora 12 unidades hoteleiras em Portugal, mais precisamente Porto, Lisboa, Lagos, Viana do Castelo e Madeira, embora tenha um plano de expansão de unidades e de diversificação de formatos e modelos operativos (desde leasing a taxas de gestão).

A comissão executiva da SC Investments é constituída por Hugo Canelas (CEO), Pedro Bruno (COO) e Nuno Parreiro (CFO), enquanto o conselho de administração é composto por Ângelo Paupério (chairman) e pela CEO da Sonae, Cláudia Azevedo (administradora não executiva).

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Abreu Advogados integra rede TerraLex

Para a managing partner, esta colaboração é encarada como parte do ADN da firma. "A adesão à TerraLex alinha-se com a nossa visão de prestar aos clientes serviços jurídicos de excelência", disse.

A Abreu Advogados integrou a rede global TerraLex, reforçando assim a expansão desta “network jurídica na Europa” e o “seu apoio a clientes transfronteiriços”.

“A integração da Abreu Advogados na rede TerraLex é um passo importante no nosso compromisso de prestar apoio jurídico transfronteiriço de elevada qualidade e sem descontinuidades. A Abreu partilha com a TerraLex o importante valor da colaboração, o que a torna ideal para a nossa rede global. Além da sua forte presença em Portugal, traz consigo ligações a mais cinco jurisdições em África e na Ásia Oriental – expandindo ainda mais o nosso alcance e capacidade de servir com excelência clientes transfronteiriços”, revela em comunicado o CEO da TerraLex Terri Pepper.

Segundo a Abreu, a localização estratégica de Portugal e o “ambiente favorável” às empresas tornam-no num destino “atrativo” para o investimento internacional. “O sistema jurídico do país, enraizado nas tradições do direito civil, proporciona um quadro estável para as operações comerciais, assim como as recentes reformas simplificaram ainda mais os processos regulamentares”, assumem.

Para a managing partner da Abreu, Inês Sequeira Mendes, esta colaboração é encarada como parte do ADN da firma de advogados. “A adesão à TerraLex alinha-se com a nossa visão de prestar aos clientes serviços jurídicos de excelência que transcendem fronteiras. Temos muita honra em colaborar com sociedades de renome a nível mundial e contribuir para a missão da rede de promover a inovação e a excelência na profissão jurídica”, refere.

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Vilamoura ganha novo condomínio de luxo com 47 apartamentos

O empreendimento de luxo Nobilus tem 47 apartamentos distribuídos por tipologias T2 e T4. Os proprietários vão ter acesso a hotéis de luxo, spas, campos de golfe, praias e marina.

A JLL e a Portugal Sotheby’s International Realty estão a reforçar a presença no mercado residencial do Algarve com a comercialização do Nobilus, um novo condomínio exclusivo no coração de Vilamoura. O empreendimento conta com 47 apartamentos, distribuídos por tipologias T2, T3 e T4 e áreas que variam entre os 107 e 202 metros quadrados.

Localizado a 3 minutos a pé da Vilamoura Tennis & Padel Academy, e a 10 minutos da Praia de Vilamoura, os proprietários do Nobilus vão beneficiar do programa Vilamoura Plus, com acesso privilegiado a hotéis de luxo, spas, campos de golfe, praias e marina.

O Nobilus recorre à tecnologia CLT (Cross Laminated Timber), uma solução de construção sustentável que assegura um elevado desempenho térmico e acústico, uma maior resistência estrutural e uma pegada ecológica reduzida.

“O Nobilus é um projeto que se destaca não apenas pela localização privilegiada e pelas características de exclusividade, mas também pela sua abordagem ambientalmente consciente”, refere a co-head of residential da JLL Portugal. “A utilização da tecnologia CLT coloca-o na vanguarda da construção sustentável em Portugal”, afirma Maria Empis.

“O Nobilus representa uma nova geração de projetos residenciais de luxo em Portugal – um verdadeiro equilíbrio entre sofisticação, sustentabilidade e qualidade de vida”, diz o diretor de empreendimentos da Portugal Sotheby’s International Realty. “Em Vilamoura, encontrámos o cenário ideal para dar corpo a esta visão contemporânea de viver em conformidade com o verdadeiro bem-estar, onde cada detalhe foi pensado para quem procura mais do que uma casa, um estilo de vida”, assegura Duarte Marques.

Presente em Portugal desde 2007, a britânica Sotheby’s International Realty está atualmente em 81 países, contando em território nacional com uma rede de dez agências e mais de 200 colaboradores.

Com mais de 200 anos, a consultora imobiliária JLL iniciou a atividade em Portugal em 1997. A empresa do Fortune 500 tem receitas anuais de 23,4 mil milhões de dólares e operações em mais de 80 países em todo o mundo.

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Preço das casas acelera no arranque do ano com subida de 16,3%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Junho 2025

No primeiro trimestre foram transacionadas mais de 41 mil habitações, com o valor total a crescer 43% para 9,6 mil milhões. Compra de casas por estrangeiros cai para mínimos desde 2021.

Os preços das casas registaram um aumento homólogo de 16,3% no primeiro trimestre do ano, acelerando 4,7 pontos percentuais face aos três meses anteriores e atingindo um novo máximo histórico, segundo indicam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Entre janeiro e março, foram transacionadas 41.358 habitações em Portugal, mais 25% do que no mesmo período do ano anterior. O valor das compras e vendas de imóveis para habitação disparou 42,9% comparativamente ao primeiro trimestre de 2024, para 9,6 mil milhões de euros.

Evolução homóloga do Índice de Preços da Habitação

Fonte: INE

No período em análise, o aumento dos preços foi mais expressivo nas habitações existentes (+17,0%) do que nas novas (+14,5%), taxas superiores, respetivamente, em 4,6 e 4,9 pontos percentuais às registadas no último trimestre do ano passado. Em valor transacionado, observaram-se variações homólogas de 43,2% nas habitações existentes, perfazendo 7,0 mil milhões de euros, e de 42,0% nas habitações novas, num total de 2,6 mil milhões de euros.

Na comparação em cadeia, o Índice de Preços da Habitação aumentou 4,8%, com a categoria das habitações existentes a registar também aqui um crescimento dos preços superior ao das habitações novas, com variações de 5,3% e 3,7%, na mesma ordem.

De acordo com o gabinete estatístico, 87% das habitações transacionadas nos primeiros três meses do ano foram adquiridas por famílias, “o peso relativo mais elevado desde o segundo trimestre de 2022”, ascendendo a 35.967 unidades (27,2% acima do valor registado um ano antes, mas menos 7,4% face ao trimestre anterior). Quanto ao valor transacionado, as vendas de casas a famílias corresponderam a 8,3 mil milhões de euros, 86,2% do total — mais 46,3% em termos homólogos, mas menos 3,8% na variação em cadeia.

Apenas 5,1% das habitações transacionadas no primeiro trimestre (ou seja, 2.098 unidades) envolveram compradores estrangeiros, dos quais 2,7% residentes na União Europeia e 2,4% a outros países. “O peso relativo das aquisições por compradores com domicílio fiscal distinto do território nacional foi o mais baixo desde o segundo trimestre de 2021“, assinala o INE.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h15)

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SIBS integra iniciativa para ligar os “MB Ways” a nível europeu

EuroPA, da qual a SIBS faz parte, e a EPI anunciaram um projeto de colaboração para ligar os "MB Ways" europeus.

O consórcio EuroPA (European Payments Alliance), do qual a SIBS faz parte através do MB Way, e a EPI (European Payments Initiative) anunciaram esta segunda-feira um projeto de colaboração para “acelerar a construção de um mercado europeu de pagamentos mais integrado, eficiente e soberano”.

Numa fase inicial, este acordo abrangerá 15 países europeus, que representam mais de 382 milhões de habitantes, cerca de 84% da população da União Europeia e a Noruega.

Em termos simples, a ideia é ligar os esquemas do género do MB Way entre todos estes países, o que permitirá a realização de transferências imediatas por via do telemóvel a um nível europeu mais amplo.

Atualmente, por via do EuroPA, o MB Way já está ligado às soluções congéneres espanhola (Bizum) e italiano (Bancomat) e está em vista um alargamento ao Norte da Europa.

Por sua vez, o EPI, que impulsionou o esquema Wero, operando de forma praticamente idêntica, é apoiada por bancos na Alemanha, França e Bélgica. Integram este consórcio bancos como o Deutsche Bank, ING, BNP Paribas e BPCE (o futuro dono do Novobanco).

Em comunicado, os dois consórcios adiantam que esta parceria “é motivada pelo interesse comum em explorar uma solução conjunta que potencie a forte adoção e as capacidades existentes de cada participante através de uma maior interconetividade”.

“O objetivo é abranger todos os casos de uso (pagamentos pessoais e comerciais, tanto online como em loja) nos mercados das soluções participantes”, acrescentam.

Prevê-se que o estudo em curso esteja concluído até ao final do verão.

“Através do projeto EuroPA, da colaboração e da interoperabilidade, podemos avançar de forma decisiva rumo a um mercado de pagamentos verdadeiramente integrado – um mercado construído sobre a diversidade e a inovação, que promove a eficiência e a resiliência, assegura a soberania e, acima de tudo, coloca as necessidades dos consumidores e dos comerciantes no centro”, refere Madalena Casais Tomé, CEO do grupo SIBS.

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Euribor desce a três e a 12 meses e sobe a seis meses

  • Lusa
  • 23 Junho 2025

Com as alterações desta segunda-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,031%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,036%) e a 12 meses (2,093%).

A Euribor desceu esta segunda-feira a três e a 12 meses, subiu a seis meses e permaneceu acima de 2% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,031%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,036%) e a 12 meses (2,093%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,036%, mais 0,001 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril indicam que a Euribor a seis meses representava 37,61% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,46% e 25,60%, respetivamente.

  • Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou, ao ser fixada em 2,093%, menos 0,008 pontos do que na sexta-feira.
  • A Euribor a três meses, que esteve abaixo de 2% entre 30 de maio e 12 de junho, também baixou para 2,031%, menos 0,003 pontos.

Em maio, as médias mensais da Euribor voltaram a cair nos três prazos, menos intensamente do que nos meses anteriores e mais fortemente no prazo mais curto (três meses).

A média da Euribor em maio desceu 0,162 pontos para 2,087% a três meses, 0,086 pontos para 2,116% a seis meses e 0,062 pontos para 2,081% a 12 meses.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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