Trump comparece em tribunal para defender nome em caso de fraude financeira

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

O processo, por fraude financeira, pode custar ao ex-presidente dos EUA o controlo do edifício Trump Tower e de outras propriedades.

O ex-Presidente dos EUA, Donald Trump, compareceu esta segunda-feira em tribunal num processo que poderá custar-lhe o controlo do edifício Trump Tower e de outras propriedades, prometendo defender a sua reputação.

Trump – que construiu a sua carreira política com base na fama de um empresário imobiliário de sucesso e mestre na arte de negociar – compareceu voluntariamente em tribunal para um julgamento em que é acusado pela procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, de enganar bancos, seguradoras e outras organizações, mentindo sobre a sua riqueza para obter ganhos financeiros.

O juiz Arthur Engoron já decidiu que Trump cometeu fraude nos seus negócios e terá agora de se pronunciar sobre outras seis acusações, de falsificação de dados económicos. Letitia James, uma procuradora que apoia o Partido Democrata, pede 250 milhões de dólares (cerca de 230 milhões de euros) em multas e a proibição de Trump fazer negócios em Nova Iorque.

A decisão do juiz de condenação por fraude em negócios, tomada na semana passada, se for mantida em recurso, poderá forçar Trump a desistir de propriedades em Nova Iorque, incluindo a Trump Tower, um edifício de escritórios em Wall Street, campos de golfe e uma propriedade suburbana.

Trump – que é neste momento o candidato favorito nas primárias Republicanas para as eleições presidenciais de 2024 – negou qualquer irregularidade e argumenta que a procuradora e o juiz estão a subvalorizar ativos como a sua residência em Mar-a-Lago, na Florida, dizendo que este processo é uma “farsa total”. Na rede social Truth Social, Trump escreveu esta madrugada que iria a tribunal para lutar pelo seu nome e reputação.

Horas antes da sessão de julgamento de hoje, James reiterou a sua posição de que Trump durante anos se envolveu em “fraudes persistentes e repetidas”. “Não importa quão poderoso seja e quanto dinheiro pensa que tem, ninguém está acima da lei”, disse a procuradora, a caminho do tribunal. Apesar de ter estado presente hoje em tribunal, Trump não deve testemunhar nas próximas semanas.

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Mercado Bitcoin Portugal estreia-se na publicidade. Investimento é de 150 mil euros

A campanha decorre durante o mês de outubro, sendo que todo o planeamento estratégico é da responsabilidade da agência DAXX Omnimedia, visando criar notoriedade para a marca e divulgar produto de inve

O Mercado Bitcoin (ex-Criptoloja), fintech fundada em Portugal de compra e venda de criptomoedas, estreia-se na publicidade esta segunda-feira. A marca vai investir 150 mil euros naquela que é a sua primeira campanha de publicidade.

A primeira campanha lançada pelo Mercado Bitcoin desde a sua criação (2021) pretende criar notoriedade para a marca no mercado nacional, bem como divulgar o produto de investimento “Plano de Crescimento”, “a primeira oferta de tokens com taxas de rentabilidade fixa em Euros, em Portugal”, explica-se em nota de imprensa.

“No mesmo ano em que fizemos o nosso rebranding e tendo em conta a especificidade do mercado onde nos inserimos, decidimos experimentar massificar a nossa comunicação e amplificar as nossas mensagens através desta campanha multimeios“, começa por explicar Luís Gomes, COO e cofundador da Mercado Bitcoin Portugal, citado em comunicado.

“Temos produtos de investimento acessíveis a todos, com taxas de retorno muito acima da inflação e, por isso, considerámos fundamental que todas as pessoas saibam que existem estas soluções e como chegar a elas”, acrescenta.

A campanha decorre durante o mês de outubro, sendo que todo o planeamento estratégico é da responsabilidade da agência DAXX Omnimedia.

Marcando presença em media digital através de banners, em painéis LED localizados em pontos estratégicos de Lisboa e em outdoor através da rede de mupis da JC Decaux, a campanha conta também com uma aposta em marketing de influência, “envolvendo influenciadores digitais para uma comunicação mais cirúrgica nas redes sociais”, refere-se em nota de imprensa.

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SJ critica comunicado que pode ser interpretado “como ameaça aos jornalistas” da TSF

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

O SJ afasta dos jornalistas a responsabilidade pela sustentabilidade da empresa. "Se quem é responsável pelo negócio não faz negócio é culpa de quem gere, não dos jornalistas", aponta o sindicato.

O Sindicato dos Jornalistas criticou esta segunda-feira a nota de imprensa sobre a nomeação da nova direção de informação da TSF, dizendo que pode ser interpretada “como uma ameaça aos jornalistas da TSF” e do Global Media Group (GMG).

A nova direção da TSF entrou hoje em funções, sendo constituída por Rui Gomes (diretor-geral), Rosália Amorim (diretora de informação) e Artur Cassiano (subdiretor de informação).

O comunicado emitido no passado dia 28 surgiu depois de ter sido conhecido que o Conselho de Redação da TSF tinha rejeitado a nomeação de Rosália Amorim para diretora de informação da rádio, após uma reunião decorrida na quarta-feira, 25, onde tinham sido levantadas dúvidas quanto à sua capacidade de manter uma política editorial independente.

No documento, a administração do GMG refere que esta “será uma última e decisiva tentativa de salvar um projeto que se encontra insustentável devido ao rumo seguido na última década e em especial nos últimos anos”.

Agora, o Sindicato dos Jornalistas criticou a nota de imprensa, considerando que “se pode interpretar como uma ameaça aos jornalistas da TSF, bem como aos jornalistas de todo o grupo”.

Não pode o Sindicato dos Jornalistas (SJ) deixar de ver aqui uma ameaça da administração à redação, com a referência a uma ‘última tentativa’, além de configurar uma desconsideração ao trabalho que tem vindo a ser feito pela redação, em condições anormais e com uma equipa esmagada“, refere o sindicato em comunicado hoje divulgado.

O SJ diz não aceitar “uma chantagem deste nível” e afasta dos jornalistas a responsabilidade pela sustentabilidade da empresa. “Os jornalistas dão notícias; se quem é responsável pelo negócio não faz negócio é culpa de quem gere, não dos jornalistas”, reforça o organismo.

O SJ lamentou o período da emissão desta nota de imprensa “quando há já um ambiente difícil na redação” e quando o Diário de Notícias também aguarda uma nova direção.

“O jornalismo sério e independente, como o que a TSF tem feito, faz-se de resistência a ameaças e a pressões, e é isso que o SJ sabe que continuará a ser feito pela redação”, conclui o sindicato.

No comunicado em que anunciou a nova direção, a administração do GMG disse estar certa “da capacidade desta nova liderança na concretização dos principais objetivos definidos para a TSF, e que passam por um novo ciclo de reforço de investimento em recursos humanos, infraestruturas e inovação, fator essencial para o crescimento e afirmação de uma marca histórica de rádio em Portugal”.

Nos últimos 10 anos, a TSF – Rádio Jornal Notícias acumulou sucessivos passivos, na ordem dos 10 milhões de euros. Só este ano e até setembro o prejuízo cifra-se em 1,3 milhões de euros, valor esse idêntico ao encerramento de contas de 2022, existindo a previsão que até final deste ano possa atingir um valor de cerca de dois milhões de euros”, aponta a administração.

“Apesar desta situação, a atual administração da GMG pretende apostar no forte relançamento da marca e do projeto. É missão da atual equipa de direção desenvolver as necessárias mudanças a todos os níveis para concretizar esta aposta do grupo e assim quebrar este ciclo de anos sucessivos de prejuízos”, prosseguiu.

Em 20 de setembro, os trabalhadores da TSF estiveram pela primeira vez em greve nos 35 anos de existência da rádio, tendo reivindicado a defesa de aumentos salariais, pagamento pontual de vencimentos e a manutenção da direção de Domingos Andrade, com os delegados sindicais a darem conta de uma adesão total.

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Privatização “não estraga planos” da TAP para ser uma das companhias mais atrativas, diz CEO

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

"Quem vier vai dizer 'esta malta é boa, estão-se a mexer, deixa estar, não toques", diz o presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues.

O presidente da TAP, Luís Rodrigues, afirmou hoje que a privatização da companhia não “estraga os planos” de a tentar transformar numa das mais atrativas da indústria da aviação, acrescentando que vão trabalhar como se a venda não existisse.

A privatização não estraga os nossos planos de tentar transformar esta companhia numa das mais atrativas da indústria. Vamos fazer o caminho com as equipas, vamos tentar baixar o tom, porque, de facto, a nossa sorte é que 75% dos nossos passageiros não são portugueses, não viram a CPI [comissão parlamentar de inquérito]”, afirmou o ‘chairman’ e presidente executivo da TAP, na sua intervenção no almoço promovido pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), em Lisboa, com o tema “TAP, e agora?”.

O responsável garantiu ainda que a companhia vai trabalhar “como se não fosse haver privatização”.

“Posso garantir que quem vier vai dizer ‘esta malta é boa, estão-se a mexer, deixa estar, não toques, não estragues‘”, acrescentou Luís Rodrigues. O presidente da TAP defendeu ainda que não é aceitável um aeroporto dentro da cidade numa economia de futuro sustentável e que é preciso tomar uma decisão, “seja ela qual for”.

Não podemos aceitar que, numa economia de futuro sustentável, haja um aeroporto dentro da cidade”, afirmou o chairman e presidente executivo da TAP. Para o responsável da companhia aérea, um novo aeroporto é um projeto transformador de um país como Portugal e é preciso uma decisão, “seja ela qual for”, para que não se percam os turistas que o país recebe.

O presidente da TAP disse também que o Porto tem um papel maior do que tem tido até agora na programação da companhia aérea, que tem naquela infraestrutura a sua margem de crescimento enquanto não houver novo aeroporto. “Para mim é muito claro que o Porto tem um papel maior do que tem tido até agora”, afirmou Luís Rodrigues.

O responsável disse ter ficado “contente” por ver que o decreto-lei que estabelece as condições para a privatização da TAP faz uma particular referência ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro e ao seu crescimento. “Não vamos ter novo aeroporto na região de Lisboa nos próximos 10 anos, mesmo que haja uma decisão amanhã. Até 2025 estamos relativamente condicionados pelo plano de reestruturação, […] mas entre 2025 e os próximos 10 anos a nossa margem de crescimento é o Porto. O Porto está no radar como não esteve até agora”, acrescentou.

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Cerejeira Namora, Marinho Falcão integra nova sócia no Funchal

Com a integração anunciada, todos os profissionais passam a exercer a sua atividade sob a estrutura e marca da Cerejeira Namora, Marinho Falcão.

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão anunciou a integração da Mazzeo Advogados que, com 10 profissionais em Lisboa e Funchal, se junta à sua estrutura. Mara Franco Mazzeo assume o cargo de sócia.

Mara Franco Mazzeo, sócia fundadora da Mazzeo Advogados, com escritórios em Lisboa e no Funchal, de onde é natural, contava com 10 profissionais no total. A advogada com uma experiência de mais de uma década, centrou a sua atividade com especial dedicação às áreas de Fiscal, Corporate e M&A, Imobiliário e Construção, bem como apoio ao investimento estrangeiro e imigração.

Transitando todo o escritório da Mazzeo Advogados, acompanhará também toda a equipa de Lisboa, a qual veio sendo liderada pelo sócio Tomás Marçal, com atividade com especial incidência no contencioso cível e criminal, bem como no direito da biomedicina, área onde tem reforçado a sua formação jurídica.

Com a integração anunciada, todos os profissionais passam a exercer a sua atividade sob a estrutura e marca da Cerejeira Namora, Marinho Falcão. Em Lisboa, a equipa transita do Palácio Sotto Mayor para os escritórios da Cerejeira Namora, Marinho Falcão na Rua Castilho, em Lisboa. Na Madeira, as novas instalações ficam na Avenida Arriaga, no centro do Funchal.

“A integração permitirá reforçar as valências das equipas de ambas as sociedades e fortalecer o posicionamento da Cerejeira Namora, Marinho Falcão no setor jurídico em Portugal”, avança Nuno Cerejeira Namora.

Mara Franco Mazzeo descreve este momento como “uma conjugação de esforços para prestação de um serviço de advocacia de excelência e especializado, seguindo os parâmetros atuais, para melhor servir os seus clientes”, acrescentando que “Iniciamos uma nova jornada, confiantes de que encontrámos as pessoas certas para continuar na senda de crescimento que a sociedade tinha vindo a experienciar até à presente data. Estamos inspirados e de “mangas arregaçadas” para este desafio.”.

Já Pedro Marinho Falcão acrescenta que “o casamento com a Mazzeo foi perfeito, não apenas entre duas sociedades, mas também entre profissionais competentes e exigentes que, apesar das diferentes localizações geográficas, partilham princípios e níveis de dedicação. Têm já o nosso ADN!”.

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Cerca de 14 mil usaram o transporte gratuito para as praias do litoral alentejano

Transporte gratuito foi disponibilizado através de sete linhas para 12 praias dos cinco concelhos que integram a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL).

Cerca de 14 mil pessoas utilizaram o transporte gratuito disponibilizado pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), durante os meses de julho e agosto, nas deslocações para as praias da região, calcula esta entidade presidida por Vítor Proença. Este projeto-piloto visou diminuir o tráfego automóvel nas zonas balneares.

Ao todo, contabiliza a CIMAL, 2.808 veraneantes beneficiaram deste projeto-piloto, durante os fins de semana, em Odemira, outros 1.747 em Grândola, 1.335 em Alcácer do Sal, 1.292 em Sines e 437 em Santiago do Cacém. Ainda em Grândola, mas durante a semana, “o número de utilizadores apurados do serviço para as praias de Melides, Carvalhal e Pego foi de 6.246, que somados aos passageiros de sábados e domingos terá totalizado 7.993 pessoas”, calcula ainda a CIMAL.

Os transportes foram disponibilizados através de sete linhas para 12 praias dos cinco concelhos que integram a CIMAL, durante os fins de semana dos dois meses e também durante a semana no caso do município de Grândola. Entre as praias abrangidas por este projeto-piloto da CIMAL estão ainda Comporta, Zambujeira do Mar e Vila Nova de Mil Fontes, Lagoa de Santo André e Porto Covo.

Ao todo, os autocarros mobilizados para o projeto-piloto percorreram 45.274 quilómetros, conclui a comunidade intermunicipal.

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Turistas de Portugal e mais 97 países deixam de precisar de visto para entrar em Angola

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

O decreto presidencial publicado determina que os cidadãos provenientes de 98 países, incluindo Portugal, deixam de precisar de visto para entrar em Angola para estadias anuais inferiores a 90 dias.

Portugal, Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, Rússia e China estão entre os 98 países a que Angola deixou de exigir visto de turismo para estadias anuais inferiores a 90 dias por ano.

Segundo um decreto presidencial publicado esta segunda-feira em Diário da República, os cidadãos provenientes destes países passam a estar isentos de visto de turismo por um período de até 30 dias por entrada e 90 dias por ano.

Terão de cumprir as “formalidades aplicáveis nos postos de fronteira”, que não são detalhadas no diploma, apresentar passaporte com validade superior ao período de estadia e certificado internacional de vacina sempre que justifique.

Entre os 14 países africanos com isenção de visto de turismo estão Cabo Verde, Marrocos, Guiné Equatorial, Botsuana e Ruanda, enquanto nos 11 asiáticos da lista constam a China e o Japão, Israel, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Arábia Saudita, Índia, Singapura, Coreia do Sul e Timor-Leste.

A lista europeia contempla 35 países, incluindo todos os que integram União Europeia, a Rússia, a Noruega e a Turquia.

Estados Unidos, Canada, Brasil, Argentina e México fazem parte dos países americanos isentos.

O diploma aplica-se também a 14 países da Oceânia, incluindo Austrália e Nova Zelândia e 16 pequenos estados e ilhas da região Caraíbas e Pacífico.

O decreto presidencial contempla também procedimentos de simplificação para a concessão de vistos de turismo para cidadãos provenientes de países que não fazem parte desta lista, orientando as missões diplomáticas e consulares para adotarem um “atendimento simplificado e desburocratizado” que garanta a concessão de vistos de turismo num prazo inferior a três dias úteis.

Os requerentes deverão apresentar passaporte com validade superior a seis meses, bilhete de passagem de ida e volta e certificado internacional de vacina sempre que se justifique.

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Câmara de Braga quer reconhecimento público de projeto Living Lab da DST

Projeto de 21,7 milhões de euros vai criar novo cluster industrial para construção modular, "capaz de posicionar o país como um fornecedor global de referência desta nova solução para o setor".

O Executivo do município de Braga vai debater esta semana uma proposta de reconhecimento público estratégico do projeto Living Lab, que prevê a construção de uma Unidade Laboratorial no complexo industrial da empresa bracarense DTS e a criação de 180 postos de trabalho, num investimento de 21,7 milhões de euros.

Numa fase inicial, este projeto envolverá 30 empresas do setor da construção, segundo a autarquia liderada pelo social-democrata Ricardo Rio. Ainda de acordo com o município, “neste laboratório será possível testar soluções de construção modular desenvolvidas no âmbito do novo cluster de inovação industrial da DST denominado R2U Technologies | Modular Systems”, financiado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Segundo o município minhoto, esta unidade vem responder às “crescentes necessidades do mercado e os novos desafios que o setor da construção enfrenta atualmente”. Será, assim, criado um novo cluster industrial para a construção modular, “capaz de posicionar o país como um fornecedor global de referência desta nova solução para o setor” da construção, completa.

Neste laboratório será possível testar soluções de construção modular desenvolvidas no âmbito do novo cluster de inovação industrial da DST denominado R2U Technologies | Modular Systems, financiado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Câmara Municipal de Braga

Este projeto comtempla um espaço industrial para produção de unidades modulares 3D — que integram elementos ou componentes pré-fabricados — e uma outra unidade para fabrico de sistemas/painéis multimateriais 2D que incluirá materiais estruturais como aço e madeira.

Uma academia / centro de competências para preparar as atuais e futuras gerações de trabalhadores com as ferramentas necessárias para a sua atividade profissional na indústria da construção modular é outra das valências deste projeto. Assim como um Living Lab para “testar e promover soluções no campo da construção modular e pré-fabricação, de modo a responder de forma eficiente às necessidades crescentes do mercado mundial”, descreve a autarquia.

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AM|48 constrói empreendimento imobiliário de 150 milhões em Aveiro

Empreendimento Foz da Prata integra habitação, comércio, serviços, hotelaria e zonas de recreio e lazer. Localizado junto ao canal de São Roque, este mega projeto imobiliário ficará concluído em 2030.

A promotora imobiliária AM|48 está a construir o empreendimento Foz de Prata em Aveiro, num local onde há mais de 20 anos existiam construções inacabadas e abandonadas. O projeto, que representa um investimento de 150 milhões de euros, pretende dar uma nova vida a esta zona da cidade e “promover o desenvolvimento urbanístico e económico da região”. O projeto, que integra um hotel, residências e área de comércio, já está em fase de construção e deverá estar concluído em 2030. É o primeiro projeto da empresa na região de Aveiro.

“O Foz de Prata servirá uma região de mais de um milhão de habitantes, terá as obras de urbanização totalmente concluídas até novembro de 2024, e a edificação de toda a construção dentro de cinco a sete anos. Destacar-se-á pela elevada qualidade de construção dos edifícios, dos espaços exteriores, pela aposta na sustentabilidade e pela promoção de um estilo de vida saudável, em linha com os valores da contemporaneidade e em estreita ligação com a Ria”, explica Alejandro Martins, CEO da AM|48, citado em comunicado.

Localizado junto ao canal de São Roque, o projeto é constituído por apartamentos de tipologias T1 a T5, por uma unidade hoteleira com cerca de 155 apartamentos turísticos e quartos – num total de 310 camas, uma superfície comercial de média dimensão, comércio, serviços, e amplas áreas exteriores de recreio e lazer, que ocupam uma área de construção de mais de 80 mil metros quadrados, distribuídos por 11 lotes.

Implementado num local onde há mais de 20 anos existiam construções inacabadas e abandonadas, que se encontram atualmente demolidas, com o terreno limpo e desmatado, o “projeto visa promover o desenvolvimento urbanístico e económico da região em que se insere, através da requalificação e valorização urbanística e integração na cidade, com o romântico e navegável Canal de São Roque como elemento aglutinador”, realça a promotora.

“O investimento Foz de Prata vem dar uma vida nova a uma zona degradada e abandonada da cidade de Aveiro, que agora vai ganhar a possibilidade de facultar a todos o acesso à privilegiada paisagem do salgado sul Aveirense, da fantástica Ria de Aveiro”, comenta José Ribau Esteves, presidente da câmara municipal de Aveiro.

O projeto permitirá dinamizar a cidade com a “criação de cais de embarque, uma ponte que ligará o Foz de Prata ao outro lado do canal e o prolongamento do canal de São Roque, procurando uma integração e respeito pela paisagem natural com o meio urbano”, avança a AM|48, que tem no portefólio projetos como o Ópera LX, Focus LX, The Boulevard, Promenade e Santa Joana, todos localizados em Lisboa.

A promotora AM|48 realça que o empreendimento “é um projeto pioneiro em Portugal no que diz respeito à sustentabilidade, sendo um dos primeiros com a certificação LEED-ND (Leadership in Energy and Environmental Design– Neighborhood Development).

No Foz da Prata não haverá circulação automóvel e será aproveitada a água proveniente das chuvas para a rega e limpeza dos espaços públicos. Os edifícios vão contar com painéis solares térmicos fotovoltaicos e coberturas verdes, e está prevista ainda construção de ciclovias, postos para carregamento automóvel e postos de carregamento de bicicletas.

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Centeno pede travão “mais agressivo” à subida das taxas de juro do BCE

Governador do Banco de Portugal considera que "poderá ser justificada uma flexibilização mais agressiva das políticas macroprudenciais" perante riscos acrescidos para a economia.

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, pede um travão “mais agressivo” à subida das taxas diretoras do Banco Central Europeu (BCE), a menos de um mês da instituição liderada por Christine Lagarde voltar a reunir-se para decidir sobre um eventual novo avanço dos juros, para forçar a baixa da inflação. O índice de preços da Zona Euro abrandou, em setembro, para 4,3%, mas ainda está acima da meta de 2%.

“Quando os riscos começam a materializar-se, poderá ser justificada uma flexibilização mais agressiva das políticas macroprudenciais, reconhecendo que os supervisores microprudenciais [ou bancos centrais nacionais] tendem a aderir a políticas mais rigorosas”, afirmou Mário Centeno durante uma conferência sobre estabilidade financeira que decorreu esta segunda-feira no Banco de Portugal.

Na última reunião do BCE, foi decidido um novo agravamento das taxas diretoras em 25 pontos base para 4,50% relativamente à taxa de refinanciamento que é cobrada aos bancos comerciais pelos empréstimos contraídos junto do supervisor, e que é responsável pelo aumento das taxas variáveis Euribor. Este é o indexante suportado pela maioria dos portugueses no crédito à habitação.

“Para empréstimos ou hipotecas com taxas de juro variáveis ​​ou prazos curtos, o aumento repentino das taxas de juro de curto prazo, impulsionado pela política monetária, representa um fardo pesado. O atual ciclo de taxas de juro com o maior aumento no menor espaço de tempo – 450 pontos base em pouco mais de um ano – tem sido exigente”, destacou o governador.

Ainda assim, Centeno considera que são necessárias medidas para conter os preços. “Uma inflação persistentemente elevada pode ter efeitos perturbadores nas famílias e nas empresas”, afirmou o ex-ministro das Finanças, reconhecendo que “as recentes decisões do Conselho do BCE refletem essa preocupação”.

Uma “inflação elevada introduz incerteza nos rendimentos reais e exige uma política monetária firme para gerar um ambiente económico mais previsível”, alertou ainda. E os efeitos distributivos da riqueza real podem ser perversos.

Por exemplo, “os aforradores que investem em instrumentos de rendimento fixo veem a sua posição financeira deteriorar-se, enquanto os devedores com dívida de taxa fixa testemunham uma diluição do valor real das suas obrigações”, indicou. O mesmo é dizer que os investidores com taxa fixa estão a perder dinheiro, porque não beneficiam da alta de juros, enquanto as famílias com crédito à habitação com o indexante fixo não sofrem o embate do aumento da prestação da casa.

No equilíbrio entre contenção da inflação e a acumulação de riscos para a estabilidade financeira, “as principais linhas de defesa são as políticas microprudenciais e macroprudenciais”, diz Mário Centeno.

A nível nacional, “isto pode ser alcançado através de medidas revistas baseadas no mutuário”, exemplifica o supervisor. Neste sentido, o Banco de Portugal tem alterado as regras para concessão de empréstimos, limitando mais as maturidades e os montantes à medida que a idade dos devedores avança. Recentemente, o supervisor decidiu aliviar o teste de esforço no crédito à habitação. Assim, a partir deste mês, os bancos vão passar a simular um choque de taxa de juro de 1,5% em vez de 3% quando concederem um novo empréstimo da casa.

O risco dos criptoativos e das finanças descentralizadas

Nesta conferência, Mário Centeno abordou ainda os riscos para a estabilidade financeira que representam os criptoativos e as finanças descentralizadas ou DeFi.

“Embora os defensores dos criptoativos e do DeFi falem sobre a democratização das finanças, não está claro se isso realmente se materializará, especialmente dada a natureza altamente técnica destes instrumentos”, alertou.

O governador do Banco de Portugal salientou que “os últimos anos testemunharam extrema volatilidade nos mercados de criptoativos e DeFi”. “Estes produtos voláteis registaram um enorme aumento de popularidade durante a pandemia da Covid-19, mas revelaram-se insustentáveis ​e culminaram no colapso de vários produtos”, indicou.

Por isso, para Mário Centeno, “ainda não está claro se estes produtos altamente voláteis vieram para ficar”. “O que é claro, porém, é que a União Europeia (UE) não tem estado parada nesta matéria”, afirmou o governador, lembrando que, “em junho deste ano, entrou em vigor o Regulamento dos Mercados de Criptoativos”. “Estas regras uniformes de mercado da UE representam o passo inicial para uma regulamentação abrangente deste mercado”, sublinhou.

Mas, tal como acontece com as big techs, Centeno defende que é necessária mais coordenação internacional para adaptar o cenário regulatório a realidades nacionais muito díspares. “Ainda é preciso ver como é que estes desenvolvimentos irão afetar o modelo de negócio dos bancos tradicionais e a sua capacidade de fornecer crédito”, rematou.

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Mais de cinco mil professores apresentaram baixa desde o início das aulas

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

No início do ano, a Fenprof apontava para cerca de 80 mil alunos sem professores a pelo menos uma disciplina, alertando que era uma situação que iria agravar-se até ao final do ano.

Mais de cinco mil professores apresentaram baixa médica desde que as aulas começaram, há três semanas, segundo dados avançados esta segunda-feira pelo ministério da Educação.

No dia em que o gabinete do Ministério da Educação inicia negociações com os sindicatos para apresentar um novo regime jurídico de habilitação profissional dos docentes, com o intuito de combater a falta de professores, fonte do ministério revelou que as escolas têm mais de cinco mil pedidos de substituição por baixa médica desde a abertura do ano letivo.

De acordo com a tutela, os casos acontecem um pouco por todo o país, notando-se uma ligeira incidência no norte.

Já a falta geral de professores, um dos maiores problemas com que lidam diariamente muitas escolas, nota-se mais na zona de Lisboa e no sul do país.

No início do ano, uma estimativa feita pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) apontava para cerca de 80 mil alunos sem professores a pelo menos uma disciplina, uma situação que a Fenprof alertava que iria agravar-se até ao final do ano devido aos casos de docentes com turmas atribuídas mas que se iriam reformar.

A Fenprof apontava que, entre setembro e dezembro de 2023, iriam reformar-se mais de mil professores, deixando milhares de alunos sem aulas, uma vez que muitas das vagas que vão sendo abertas pelas escolas não têm candidatos.

O ME avança esta segunda-feira com uma ronda negocial para tornar a carreira docente mais atrativa, defendendo que os alunos de mestrado passem a realizar no segundo ano letivo estágios remunerados, que poderão chegar a 1.600 euros brutos mensais, ou seja, o equivalente a um professor no 1.º escalão.

As propostas apresentadas aos sindicatos contam também com um conjunto de medidas a pensar nos docentes com habilitação própria.

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BEI e Santander financiam ‘mid-caps’ em Portugal com 400 milhões

  • Lusa
  • 2 Outubro 2023

Acordo pretende "facilitar o acesso das empresas portuguesas ao financiamento, numa altura em que as taxas de juro são elevadas e as condições de liquidez mais restritivas".

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Santander Portugal assinaram hoje um acordo que prevê um financiamento de 400 milhões de euros em novos créditos a empresas de média capitalização (mid-caps) portuguesas.

Assinado em Lisboa pelo vice-presidente BEI, Ricardo Mourinho Félix, e dos administradores executivos do Santander Portugal Isabel Guerreiro e Amílcar Lourenço, este acordo pretende “facilitar o acesso das empresas portuguesas ao financiamento, numa altura em que as taxas de juro são elevadas e as condições de liquidez mais restritivas”.

De acordo com um comunicado conjunto emitido pelo BEI e pelo Santander, a instituição europeia vai conceder uma garantia de 50% ao banco que, por sua vez, “irá gerar novos empréstimos de até 400 milhões de euros”.

“Estima-se que a transação irá beneficiar a economia portuguesa, mobilizando novos investimentos de até 560 milhões de euros”, refere o documento.

Segundo Mourinho Félix, a iniciativa conjunta pretende atenuar desafios num “panorama económico repleto de incertezas — desde as perturbações na cadeia de abastecimento à elevada inflação”.

Já Amílcar Lourenço destacou que a importância destes empréstimos para promover o crescimento das empresas, sublinhando que o acordo com o BEI promove “o investimento e a criação de emprego e de riqueza em todo o país”.

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