GCO chega a acordo para saídas voluntárias

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2023

Pretende-se conseguir uma melhor adaptação organizacional após a fusão empresarial da Seguros Catalana Occidente, Plus Ultra Seguros, Seguros Bilbao e GCO Reaseguros, prevista para final do ano.

O Grupo Catalana Occidente (GCO) e a maioria dos sindicatos que representam os seus trabalhadores (CCOO, CGT, UGT e SICO) chegaram a um acordo para avançar com o plano de despedimento voluntário que o grupo segurador anunciou em dezembro passado. O objetivo, como explicam, é conseguir uma melhor adaptação organizacional após a fusão empresarial da Seguros Catalana Occidente, Plus Ultra Seguros, Seguros Bilbao e GCO Reaseguros, prevista para o final de 2023.

O plano de saídas voluntárias incide exclusivamente no pessoal de estrutura, sem impacto na prestação de serviços, no atendimento ao cliente ou nas redes de mediação. Serão elegíveis para despedimento voluntário até 488 trabalhadores estruturais da atividade tradicional da GCO em Espanha, num total de 2 400 trabalhadores. O programa será desenvolvido ao longo de um ano e meio, incentivando a saída voluntária das pessoas mais próximas da reforma.

O grupo segurador agradeceu a colaboração de todos os sindicatos que representam os seus trabalhadores ao longo deste processo. A negociação entre as duas partes durante este período permitiu chegar a um consenso que garante a manutenção de condições vantajosas para os trabalhadores, conclui o comunicado.

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Intermarché inicia reposicionamento com campanha da SaTG

Luís Lobato de Almeida, que assumiu ao direção de marketing do Intermarché há cerca de quatro meses, explica ao +M a estratégia.

“Estas férias, onde quer que vá, vá às compras lá. Porque lá, no seu destino de férias, é melhor. Porque lá há um Intermarché. O super que está no imaginário de todos os portugueses que já fizeram férias em qualquer uma das regiões de Portugal”. É este o mote da campanha de verão do Intermarché, lançada esta segunda-feira pela insígnia e assinada pela Stream and Tough Guy (SaTG).

“Quantos mais portugueses tomarem a decisão de ir às compras no seu destino de férias, mais hipóteses teremos de que venham ao Intermarché, o super dos destinos de férias, o Super de Lá. Uma assinatura de campanha que tem a particularidade de mudar para “o Super de Cá” quando estamos nas diferentes regiões de Portugal“, comenta Miguel Durão, creative partner da agência.

Esta é a primeira campanha do Intermarché assinada pela Stream and Tough Guy e é também o primeiro projeto de Luís Lobato de Almeida, que assumiu a direção de marketing da insígnia há cerca de quatro meses, e convidou a agência de Miguel Durão e João Ribeiro para fazer a campanha de verão.

Fizemos este projeto de verão com eles, à partida faremos mais juntos. Mas para já vamos trabalhar ao projeto. Vamos ver os resultados, mas tudo funcionou muito bem“, diz ao +M.

Ao convidar a SaTG para fazer a campanha de verão, o novo responsável de marketing procurou aportar “uma ideia nova e um bocadinho diferente”. O objetivo, com a mudança, “é apresentar um Intermarché que fale mais sobre si próprio, que vá mais ao encontro do seu ADN, que fale do seu caráter regional e local”. “Vamos puxar por argumentos que vão mais ao encontro da nossa identidade“, resume.

Luís Lobato Almeida, diretor de marketing do Intermarché

O fator preço vai passar para segundo plano na comunicação. “Toda a gente já sabe que é competitivo no preço e nas marcas próprias, mas é preciso dar-lhe uma identidade”, diz o responsável, que até dezembro foi diretor de marketing interino do Lidl e nos cinco anos anteriores foi head of brand da insígnia. “Falta-lhe identidade e diferenciação, que não pode estar só no preço“, resume. “Há uma história para contar, temos muito a dizer sobre nós“, antecipa o responsável.

Luís Lobato de Almeida deixou o Lidl em dezembro. “O trabalho de reposicionamento estava feito, tinha decidido fazer uma pausa”, diz. Mas “enquanto procurava um hobby surgiu emprego novo“, recorda.

O Intermarché é uma marca muito local. Tem 260 lojas, todas as lojas são donas do negócio. É uma marca cheia de história e é essa história que vamos querer contar. Esta campanha é a primeira pedra“, diz.

Apesar desta campanha, e de outras possíveis iniciativas em conjunto, a WYcreative mantém-se como a agência do Intermarché, explica Luís Lobato de Almeida.

Esta nova campanha de Verão do Intermarché capitaliza no facto de este ser o supermercado das regiões de Portugal, o que tem os produtos que são, verdadeiramente, de “Lá”, fornecidos por pessoas de “Lá”. O que distingue o Intermarché dos restantes supermercados é o que faz com que tantos portugueses tenham o Intermarché como o super de referência quando vão de férias.

 

Filme – versão longa: https://vimeo.com/843505877

 

Link para download: https://we.tl/t-nond8EUJ9C

 

Créditos

Cliente: Intermarché

Agência: Stream and Tough Guy

Produtora: 78 Films

Som: Guel

 

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ASF indica que o risco de Mercado está a diminuir

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2023

A ASF divulgou o Painel de Riscos do Setor Segurador com uma notícia animadora para os investidores. O risco de mercado está a descer, o que aponta para maior estabilidade nos mercados financeiros.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) divulgou nesta segunda-feira a mais recente publicação do Painel de Riscos do Setor Segurador, que apresenta uma visão atualizada dos riscos com base nas informações mais recentes. O painel utiliza dados financeiros até 15 de junho de 2023, combinados com os relatórios das seguradoras referentes a 31 de março de 2023.

Nesta edição, os riscos macroeconómicos continuam a destacar-se, com uma avaliação permanente em nível alto, embora com uma tendência descendente. Reflete a melhoria das perspetivas económicas tanto para a economia nacional quanto para a União Europeia (UE), juntamente com a gradual contenção da inflação.

Os riscos de crédito permanecem classificados como médio-alto, destacando-se as vulnerabilidades decorrentes da crescente pressão sobre as condições de financiamento de empresas e indivíduos, da inflação ainda elevada e do aumento das taxas de juros. Por outro lado, a avaliação dos riscos de mercado foi revista para médio-alto, em vez de alto, devido à redução da volatilidade nos mercados de títulos e ações. No entanto, ainda há um risco potencial de correção significativa nos preços dos ativos. Os riscos de liquidez apresentam uma tendência ascendente, devido à ligeira redução da proporção de liquidez dos ativos do setor, mantendo-se a avaliação em médio-baixo.

Em relação aos riscos de rentabilidade e solvência, permanecem classificados como médio-baixo, com uma leve melhoria na proporção global de solvência em relação ao final de 2022.

No que diz respeito aos riscos específicos do setor de seguros de Vida e Não Vida, ambas as categorias mantêm sua avaliação como médio-alto, sendo que a primeira apresenta uma tendência ascendente. Essa tendência é atribuída à queda no valor anual da produção do setor de seguros de Vida, juntamente com o aumento das taxas de resgate de produtos financeiros. Por outro lado, no setor de seguros Não Vida, a produção continua a mostrar um padrão ascendente. No entanto, há um aumento nos custos de sinistros nas principais linhas de negócios, exceto no segmento de Acidentes de Trabalho (potencialmente ainda influenciado pelo aumento das taxas).

O Painel de Riscos do Setor Segurador fornece uma análise detalhada dos desafios enfrentados pelas seguradoras, permitindo que a ASF analise e tome medidas apropriadas para garantir a estabilidade e a solvência do setor. É essencial que as seguradoras estejam cientes desses riscos e implementem medidas adequadas de gestão de riscos para proteger os interesses dos segurados.

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Câmara dos Peritos, Allianz e a importância do combate à fraude nos seguros

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2023

No fim, todos pagam as fraudes promovidas por alguns. O ramo automóvel é o mais vulnerável, mas todos os ramos contribuem. Câmara Nacional dos Peritos Reguladores e Allianz explicam.

A importância do combate à fraude é tema de debate obrigatório entre os profissionais de seguros. O volume de desvios que, tarde ou cedo, são pagos pelos outros segurados, enviesa o mercado, aumenta os preços, favorece a injustiça.

A fraude foi analisada em rigor por Carla Jorge, Rui da Almeida e Manuel Castro.

Carla Jorge, Board Member e diretora de Sinistros da Allianz, Rui de Almeida, Presidente da Câmara Nacional de Peritos Reguladores e Manuel Silva Castro, Presidente do Colégio Automóvel da mesma Câmara identificam, propõem soluções e avisam para o volume da importância.

Também avançam as razões de em Portugal, a fraude ser habitual e quase tolerada, e o que fazer para reduzir o seu impacto no setor segurador.

Veja aqui o painel.

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“Não é com um salário de 1.070 euros que vamos convencer os jovens a ficar cá”, avisa ministra

A valorização dos salários é a "única forma crítica de reter jovens no mercado de trabalho", defendeu a ministra do Trabalho, durante o "Pacto Mais e Melhores Empregos", assinado por 101 empresas.

“O salário médio dos jovens aumentou 44% desde 2015. É melhor do que a subida global de 16% do salário médio, mas é uma subida para 1.070 euros. Não é com 1.070 euros que vamos dar a mensagem que devem ficar cá a trabalhar”, diz Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, durante a apresentação do “Pacto Mais e Melhores Empregos”, promovido pela Fundação José Neves, onde 101 de empresas se comprometem a aumentar em 14% a contratação jovem até 2026.

“O recurso mais disputado no mundo é o talento”, sendo a valorização dos salários a “única forma crítica de reter jovens no mercado de trabalho”, defendeu a ministra do Trabalho, destacando o papel do Acordo de Rendimentos fechado com os parceiros da Concertação Social, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno. E o mesmo defendeu Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho. “Temos de distribuir melhor a muita ou pouca riqueza que geramos”, há que “fazer subir o peso dos salários”, valorizando “de forma consequente” os trabalhadores, argumentou perante os representantes das mais de 100 empresas nacionais que firmaram o Pacto para a promoção da contratação de jovens até 29 anos, bem como de aumentar o peso de contratos sem termo junto desta faixa etária.

Em maio, a taxa de desemprego jovem (18,6%) em Portugal era três vezes superior à registada entre os adultos (5,5%) e superior à média europeia (13,9%).

Carlos Oliveira, presidente da Fundação José Neves, recorda ainda números que traçam um retrato desta realidade nacional: 22% dos jovens que terminaram um ciclo de ensino estão desempregados há três anos; 22% dos jovens com ensino superior exercem funções que não são adequadas ao seu nível de ensino; no ano passado os jovens com ensino superior registaram uma queda de 6% dos seus salários reais. E a diferença salarial entre um jovem com ensino superior e com o ensino secundário caiu 27% só num ano. Jovens portugueses ganham 55% do salário médio de um jovem europeu.

“Temos muito talento que perdemos”, alertou José Neves, CEO da Farfetch. “É bom que o intercâmbio (de talento entre países) aconteça, mas é bom que aconteça porque os jovens o queiram e não por falta de oportunidades no país”, disse ainda. “Esperamos que (o Pacto) seja uma mudança real para a vida dos jovens”, reforçou.

Compromissos do Pacto

Mais 51 empresas juntaram-se ao Pacto, elevando para 101, o número de organizações – que, em conjunto, representam cerca de 76 mil milhões de euros de receitas, mais de 260 mil empregos, dos quais cerca de 46 mil jovens – que se comprometem, até 2026, a aumentar a contratação de jovens até 29 anos, bem como a qualidade do emprego, reduzindo a precariedade.

Carlos Oliveira dá conta do ponto de partida. Das contratações feitas no ano passado pelas 101 empresas, 43% foram jovens; 75% dos jovens permaneceram na empresa mais de dois anos; 67% dos jovens têm contrato a termo; 48% são jovens qualificados com salário adequado (1.320 euros) e 85% dos jovens estão em funções adequadas à sua formação.

Daqui a três anos, de forma agregada, o objetivo é aumentar em 14% o volume de jovens contratados; em 7% o número de jovens que permanecem nas empresas dois anos consecutivos; em 10% os jovens com contrato sem termo; em 7% os com ensino superior com salários acima de 1.320 euros e, por fim, em 3% os jovens com ensino superior a trabalhar em funções adequadas ao seu nível de escolaridade.

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David Jurásek ruma ao Benfica por 14 milhões de euros

Defesa checo assina pelo Benfica por 14 milhões de euros até 2028. Lateral de 22 anos conta com uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros e Slavia fica com 10% do valor de uma futura cedência.

David Jurásek, o lateral-esquerdo do SK Slavia Praga, será oficialmente transferido do clube checo para o Benfica, anunciou esta segunda-feira o clube português à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O defesa checo de 22 anos assinou contrato por cinco temporadas, sendo que o Benfica concluiu o negócio pelo valor de 14 milhões de euros, algo que fará de Jurásek o lateral mais caro da história do clube.

O clube adianta ainda que, futuramente, o Slavia Praga terá “direito a receber 10% do valor de uma futura cedência” do lateral checo. O contrato de David Jurásek será agora válido por cinco épocas, vigorando até 30 de junho de 2028 e inclui uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros.

O lateral checo irá ocupar a vaga do espanhol Grimaldo, que rumou do Benfica para o Bayer Leverkusen, sendo que Jurásek é o terceiro reforço para a nova temporada dos encarnados, após a contratação do médio turco Orkun Kökçü e do argentino Ángel Di María.

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PCP quer investigação sobre prestação de serviços da TAP à Atlantic Gateway

Neeleman e Pedrosa receberam o salário de administradores da TAP através de uma prestação de serviços. PCP quer incluir envio da informação para o Ministério Público no relatório da CPI.

O PCP apresentou uma proposta de informação para o Ministério Público sobre a existência de salários de ex-administradores da TAP pagos através de contratos de prestação de serviços, no âmbito das alterações que o partido quer ver incluídas no relatório final da comissão parlamentar de inquérito (CPI). Em causa estão as remunerações pagas a David Neeleman, Humberto Pedrosa e David Pedrosa.

“Apresentamos uma proposta de Informação a remeter para o Ministério Público, dando conta que a Comissão de Inquérito encontrou evidência de que um conjunto de administradores da TAP, durante os anos de 2017, 2018 e 2019, tinham os seus salários pagos através de uma prestação de serviços paga à Atlantic Gateway em vez de receberem os mesmos através da TAP, fazendo com que a TAP fugisse ao pagamento da taxa de 23% para a Segurança Social, e que os mesmos fugissem ao pagamento da taxa de 11% para a Segurança Social“, afirmou Bruno Dias, o coordenador pelo PCP na CPI à TAP, durante uma conferência de imprensa realizada esta segunda-feira no Parlamento.

A Atlantic Gateway, o acionista privado que comprou 61% da TAP em 2015, recebeu verbas da TAP no âmbito de um contrato de prestação de serviços, que na prática servia para pagar a alguns administradores, como avançou o ECO em primeira mão.

Bruno Dias apontou o que considera serem os vários elementos recolhidos pela CPI:

  • A informação da Segurança Social que Humberto Pedrosa, David Pedrosa e David Neeleman não têm quaisquer salários da TAP declarado junto da Segurança Social;
  • A informação da Segurança Social de que em 2020 a TAP já declarou, dos dois primeiros, os respetivos salários à segurança social;
  • As decisões da Comissão de Vencimentos determinando o valor dos salários para 2017, 2018, 2019 e 2020;
  • O contrato de prestação de serviços assinado com David Pedrosa, tanto pela TAP como pela Gateway, pelo qual será pago pela TAP um total de 4,3 milhões de euros à Atlantic Gateway;
  • A notícia do ECO de 23 de fevereiro de 2023, que inclui declarações de Humberto Pedrosa como as seguintes: «O que é normal é ter salário. Ali optou-se por ser através de um débito por prestação de serviços da Atlantic Gateway, penso que por ser mais favorável para a TAP».

Outro tema focado por Bruno Dias foram os Fundos Airbus, usados por David Neeleman para capitalizar a TAP na privatização de 2015. O PCP defende uma redação alternativa em que se diga que “a operação lesou economicamente a TAP, gerando benefícios injustificados a David Neeleman e exigindo a devida avaliação em sede criminal face às legítimas suspeitas que hoje suscita“.

Defende também a responsabilização de Pedro Marques, a antigo ministro das Infraestruturas. “Propomos que na conclusão sobre esta matéria se acrescente que o Governo PS, nomeadamente o ex-ministro Pedro Marques, admitiu ter sabido dos Fundos Airbus em fevereiro de 2016, mas não deu conhecimento dessa informação ao restante governo, ao seu sucessor na pasta das Infraestruturas e ao Tribunal de Contas, no contraditório à Auditoria publicada em 2018″.

Outro alvo é o negócio da Manutenção e Engenharia Brasil, comprada em 2006 e que deixou um buraco nas contas da transportadora. “Impõe-se por isso uma rigorosa investigação às causas deste negócio, às razões por que se tardou tantos anos a acabar com ele, e quem ganhou os mil milhões de euros que a TAP perdeu com a ME Brasil”, defendeu. “Entretanto, há documentos e informações solicitados pela CPI que nunca foram respondidos pela TAP e podem ajudar a perceber melhor este processo”, acrescentou.

O PCP voltou a aproveitar o relatório para criticar o processo de reprivatização lançado pelo Governo. “Na CPI ficou evidente que as sucessivas tentativas de privatização tiveram consequências dramáticas para a TAP (…). A conclusão e recomendação que se coloca hoje como incontornável é a de que o Governo não persiga como único objetivo para a TAP a sua privatização, e comece a preocupar-se com ajudar a TAP a crescer e a cumprir as suas missões estratégicas: coesão nacional, ligação à diáspora, desenvolvimento económico, ligações de Portugal ao mundo”, disse Bruno Dias.

O partido apresentou 46 propostas de alteração ao relatório preliminar da CPI, com as quais o PCP pretende “resolver omissões graves, inverdades e falsidades que resultam da leitura do documento”. “Se as propostas do PCP forem todas aprovadas podem contar com o PCP para aprovar o relatório, mas há um longo caminho entre o atual e o que ele devia ser”, adiantou. “O nosso empenhamento é que o relatório seja bom. Neste momento o relatório é mau. Temos até quinta-feira para resolver esse problema”.

A deputada socialista Ana Paula Bernardo, relatora da comissão parlamentar de inquérito à TAP, apresentou na quarta-feira passada o relatório preliminar com as conclusões. O documento foi muito contestado pelos restantes partidos, por ilibar de responsabilidades antigos e atuais membros do Governo.

O PSD e a Iniciativa Liberal anunciaram no mesmo dia que iriam votar contra o documento e que não iriam apresentar propostas de alteração. O presidente dos social-democratas considerou o relatório “tendencioso” e “faccioso”, considerando que branqueia “toda a ação dos membros do Governo”. O partido vai apresentar amanhã à tarde um conjunto de conclusões próprias.

“Não participamos em farsas. Não faremos qualquer proposta de alteração”, anunciou também o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha. “Este relatório foi escrito pelo Governo e enviado para o grupo parlamentar do PS ontem à noite”, afirmou André Ventura, do Chega. Já o PCP considerou o relatório preliminar “um texto desenvolvido para tentar justificar a privatização da TAP”, que o Governo já pôs em marcha.

A apresentação e discussão da versão final está agendada para dia 13. Segue-se a apreciação do documento no plenário da Assembleia da República, prevista para dia 19.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP, mas abordou também a privatização de 2015, a recompra de parte do capital pelo Estado em 2017, a compra da participação de David Neeleman em 2020, o plano de reestruturação aprovado em 2021 ou a demissão da antiga CEO.

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Preço do cabaz de alimentos com IVA zero desce mais de 9%, avança Governo

  • Lusa
  • 10 Julho 2023

Dos apoios à produção foram, segundo o Ministério da Economia, até agora transferidos para os agricultores cerca de 135,5 milhões de euros, que chegaram a 85.786 agricultores.

O preço dos bens alimentares que integram o cabaz do IVA zero reduziu-se em 9,67% até ao final de junho, segundo dados da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), divulgados esta segunda-feira pelo Ministério da Economia.

“O preço do cabaz alimentar, tem registado, desde 17 de abril, dia que antecedeu a entrada em vigor da isenção, uma redução positiva e sustentada, verificando-se, até ao final do mês de junho, uma redução que chegou aos 9,67%, segundo os dados colhidos pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica até esse período”, referiu, em comunicado, o Ministério da Economia e do Mar.

Estes dados foram divulgados após a Comissão de Acompanhamento do Pacto para a Estabilização e Redução de Preços dos Bens Alimentares ter estado hoje reunida, o que acontece pela quarta vez desde que, em 18 de abril, entrou em vigor a medida que isenta de IVA 46 tipologias de produtos alimentares que integram o cabaz.

A par da isenção fiscal do IVA no preço pago pelo consumidor final, esta medida contempla um reforço dos apoios à produção agrícola, nomeadamente eletricidade verde, apoio extraordinário ao gasóleo agrícola e apoios para mitigação do impacto do aumento do preço dos fertilizantes e adubos. No âmbito destes apoios à produção foram, segundo o Ministério da Economia, até agora transferidos para os agricultores cerca de 135,5 milhões de euros, que chegaram a 85.786 agricultores.

Além da ASAE, integram a comissão de acompanhamento a Autoridade da Concorrência, a Autoridade Tributária, a Direção-Geral das Atividades Económicas, a Direção-Geral do Consumidor, o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

Além de representantes destas entidades, na reunião desta segunda estiveram presentes os secretários de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, e da Agricultura, Gonçalo Rodrigues.

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Comissão Europeia adota decisão que permite transferir dados da UE para empresas dos EUA

  • Lusa
  • 10 Julho 2023

“Os Estados Unidos asseguram um nível de proteção adequado e comparável ao da UE dos dados pessoais transferidos”, acrescentou a instituição.

A Comissão Europeia adotou esta segunda-feira uma decisão de adequação que permitirá transferir dados pessoais da União Europeia (UE) para empresas dos Estados Unidos, por Bruxelas concluir que Washington assegura um “nível de proteção adequado e comparável” ao europeu.

A decisão de adequação relativa ao Quadro de Privacidade dos Dados UE-Estados Unidos da América (EUA) surge depois de, há um ano, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente norte-americano, Joe Biden, terem alcançado um acordo de princípio.

A medida adotada esta segunda permitirá que “os dados pessoais possam circular em segurança da UE para as empresas dos EUA que participam no quadro, sem necessidade de estabelecer salvaguardas adicionais em matéria de proteção de dados”, indicou o executivo comunitário em comunicado.

Isto porque se comprovou que, dados os compromissos assumidos pelo bloco norte-americano desde há um ano, “os Estados Unidos asseguram um nível de proteção adequado e comparável ao da UE dos dados pessoais transferidos”, acrescentou a instituição.

Previsto está que as empresas norte-americanas possam então aderir a este Quadro de Privacidade dos Dados UE-EUA e assim beneficiar a inovação digital, desde que se comprometam a cumprir um conjunto pormenorizado de obrigações em matéria de privacidade, por exemplo, a de apagar dados pessoais quando deixarem de ser necessários para a finalidade para a qual foram recolhidos, e a assegurar a continuidade da proteção quando os dados pessoais são partilhados com terceiros.

As pessoas singulares da UE terão ao seu dispor vias de recurso caso os seus dados sejam incorretamente tratados por empresas norte-americanas, como mecanismos de resolução de litígios independentes e gratuitos e um painel de arbitragem.

Além disso, o quadro jurídico prevê salvaguardas no que diz respeito ao acesso aos dados, estando ainda estabelecido um mecanismo de recurso independente e imparcial no que respeita à recolha e utilização dos seus dados por parte de serviços de informações dos EUA.

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Estagnar salários para controlar inflação é “simples demais, para não dizer simplista”, diz Marcelo

O Presidente considera que a realidade é muito complicada e que se deve "evitar declarações que possam ser mal entendidas". Christine Lagarde alertou contra o "aumento duplo" das margens e salários.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que estagnar salários para controlar a inflação é “simples demais, para não dizer simplista”, atirou o Presidente em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia de formalização do compromisso de mais 51 empresas no âmbito do “Pacto Mais e Melhores Empregos”, da Fundação José Neves, numa reação às declarações recentes às declarações de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu.

“Entendo que não faz sentido olhar para a realidade, que é a subida dos juros, invocando a inflação — que, como se sabe, tem níveis diferentes nos vários países da Europa e tem uma estrutura muito especial — e, depois, dar a entender que a melhor maneira de resolver o problema é, realmente, fazer estagnar, os salários”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

A realidade é muito mais complicada e, portanto, o ideal, sobre esta matéria, é evitar declarações que possam ser mal entendidas pelos destinatários em geral“, acrescentou.

Na semana passada, Christine Lagarde disse que a subida simultânea dos salários e das margens das empresas “alimenta os riscos inflacionistas”. “Não ficaremos parados se nos confrontarmos com esses riscos”, assegurou a presidente do BCE, que volta a reunir a 27 de julho para decidir o rumo da política monetária na Zona Euro.

Na mesma entrevista, Lagarde indicou que o banco central ainda tem “trabalho a fazer” para domar a inflação. Apesar do abrandamento verificado em vários países do euro, incluindo em Portugal, a subida dos preços voltou a ganhar ritmo na Alemanha no mês passado, de acordo com dados oficiais preliminares.

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Mais barragens e dessalinizadoras? “Eficiência hídrica” deve ser prioridade, considera Águas de Gaia

  • Capital Verde
  • 10 Julho 2023

A promoção da eficiência hídrica, num país que luta contra a escassez de água e a seca, deve ser a solução prioritária. Novos investimentos devem ser equacionados com "racional", defende Miguel Lemos.

Numa altura em que a Portugal assume o combate contra o agravamento da situação de seca hidrológica no país, importa dar prioridade à eficiência hídrica ao invés de se apostar em novas formas de se disponibilizar acesso ao consumo de água.

“Há uma outra torneira, para além daquela das novas origens, que nos esquecemos de abrir: a da eficiência“, começou por referir o Presidente da Águas de Gaia, durante a sua intervenção no painel “O futuro do setor: como garantir o acesso à água num país fustigado pela seca?” que integrou a conferência anual do Capital Verde, o Green Economy Forum. Para Miguel Lemos, não é compatível “falarmos de escassez [de água] e depois haver perdas de água de 60%” em alguns municípios do país“, considera, relembrando que a Águas de Gaia tem conseguido reduzir as perdas de água não faturada nos últimos anos. O objetivo da entidade é chegar aos 9%.

“É economicamente mais racional trabalhar a eficiência e ter resultados a nível da eficiência para termos sistemas de distribuição urbana” onde existem níveis baixos de perda, acrescentou, recomendando que, em municípios onde não existe essa capacidade para reduzir os desperdícios, seja possível haver uma agregação com outros concelhos para que os níveis eficiência hídrica sejam maiores. “[A Águas de Gaia tem] feito esse caminho, mas porque temos capacidade em termos de recursos humanos e financeiros para podermos fazer esses investimentos”, explica.

Miguel Lemos, presidente Águas de Gaia, Green Economy ForumECO

Recordando o impacto que a barragem do Alqueva teve na região, Beatriz Varela Pinto, Manager na área de alterações climáticas e serviços sustentáveis da EY, considera este um “caso de sucesso” pois permitiu que houvesse disponibilidade de água que, por sua vez, potenciou a economia e agricultura local”. Não é claro, no entanto, que a aposta em mais infraestruturas de armazenamento é o caminho a seguir.

“No âmbito do [Plano de Recuperação e Resiliência], há um grande investimento pensado na zona do Pisão numa expectativa de vir a ser, tal como no Alqueva, num novo exemplo de como transformar aquela região”, referiu a responsável, acrescentando, porém, que a construção de novas barragens deve ser “pensada com alguma prudência”.

“Mais do que pensarmos em quotas das barragens, deve-se pensar na sua utilização pelos vários setores. A água é um recurso barato e faz com que na agricultura não exista um incentivo necessário para fazer um uso dela mais eficiente. Já no turismo, é bom que exista esta procura, mas é importante pensar também nas implicações que um turismo em massa pode ter no acesso à água“, refletiu durante a sua intervenção na conferência.

Beatriz Varela Pinto, Manager na área de alterações climáticas e serviços sustentáveis da EY, Green Economy ForumECO

Para Beatriz Varela Pinto, o desafio lançado pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, no sentido de as autarquias equacionarem “tarifários e taxas específicas” para o acesso à água pode constituir uma oportunidade de “reversão a nível financeiro para que se possa trabalhar a sustentabilidade hídrica local naquela região”.

Por sua vez, Miguel Lemos considera que as “barragens são essenciais“, mas existe uma dupla utilização que não deve ser esquecida: o consumo de água e a produção de energia.

“É difícil ter uma opinião sem ter os dados todos do impacto da produção de água ou produção de energia, e o impacto ambiental desse mesmo empreendimento. Julgo que o país deve ser olhado como um todo, de forma essencial, quando falamos em novos empreendimentos”, referiu o presidente da Águas de Gaia dando conta das centrais de dessalinização que estão a ser equacionadas não só no Algarve, mas também em Sines e Mira.

“Pensar numa barragem é igual a pensar numa central de dessalinização ou numa ETAR com capacidade de tratamento de água residual”, argumenta o mesmo, sublinhando que estes investimentos devem ser pensados de “forma racional e económica e ambientalmente sustentável”. “Um investimento numa barragem é alto e perde-se uma oportunidade para promover a eficiência [hídrica]“, atira.

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Legisladores da União Europeia querem reforçar direitos dos trabalhadores à distância

O documento assinado pelos legisladores pretende garantir aos trabalhadores remotos o acesso a espaços de coworking e o direito a desligar, assim como proibir a localização dos seus computadores.

Mais de trinta legisladores da União Europeia (UE) assinaram um documento que visa garantir o acesso a espaços de coworking, proibir a localização dos computadores dos trabalhadores remotos e protegê-los de terem de enviar ou responder a emails fora do horário de trabalho. O documento, não vinculativo, foi elaborado e lançado pela Future Workforce Alliance, um fórum de políticos, líderes empresariais e académicos centrados nas mudanças políticas em resposta à transformação digital dos ambientes de trabalho, noticia a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

“O trabalho à distância, os modelos híbridos e as relações flexíveis entre a vida profissional e familiar são uma mais-valia para a nossa economia, para as empresas e para os trabalhadores”, começa por dizer Dragoș Pîslaru, presidente da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais do Parlamento Europeu e signatário da Carta.

“Estas relações não devem ser estabelecidas à custa dos nossos trabalhadores, que têm de enfrentar linhas ténues entre a vida pessoal e profissional, aumentando as taxas de burnout e a solidão”, acrescenta.

A carta baseia-se na proposta da UE relativa ao “direito a desligar”, um apelo anterior para que os trabalhadores da UE tenham o direito legal de “desligar” as tarefas relacionadas com o trabalho e as comunicações fora do horário laboral.

A política, já aplicada em vários Estados-Membros da UE — como em Portugal, mas também em Espanha, França e a Bélgica — é apoiada por uma maioria do Parlamento Europeu e poderá tornar-se lei da UE no final deste ano, de acordo com Ben Marks, cofundador da Future Workforce Alliance.

O objetivo é estabelecer orientações oficiais e boas práticas da UE para as empresas com trabalhadores híbridos ou remotos, bem como criar uma definição legal do que constitui uma “relação saudável com a tecnologia no local de trabalho” para os trabalhadores que trabalham a partir de casa ou a partir de qualquer outro local.

Em Portugal, a lei foi publicada em Diário da Republica em dezembro de 2021 e diz que, em caso de teletrabalho, o “empregador tem o dever de se abster de contactar o trabalhador no período de descanso, ressalvadas as situações de força maior” e que “constitui contraordenação grave a violação” desta alínea.

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