VCS – Verspieren compra corretora Serseguro

  • ECO Seguros
  • 9 Julho 2023

A corretora francesa continua a adquirir mediadoras de seguros para expandir a presença em Portugal e o diretor geral indica que é um processo que vai continuar.

A corretora VCS – Verspieren comprou 100% do capital da também corretora de seguros Serseguro que conta com mais de 10 mil clientes e uma carteira superior a 7 milhões de euros de prémios anuais. Com esta operação a VCS – Verspieren adiciona 6 novos escritórios à sua rede de distribuição e um volume de negócios de 700 mil euros por ano.

Rui Coelho vai continuar à frente da Serseguros, uma estratégia que Rogério Dias, diretor geral da VCS quer manter.

A Serseguros está baseada em Mem Martins, junto a Lisboa, à semelhança de outras operações manterá a marca e a sociedade separada da Verspieren Portugal tal aconteceu com as aquisições anteriores da mediadoras LINK, Macedos e João Maria. Ao consolidar este corretor a VCS e suas sociedades ultrapassam 5 milhões de euros de volume de negócios em Portugal o que a fará subir no ranking das maiores corretoras de seguros de Portugal em que estava colocada em 15º lugar segundo dados de 2022.

Rui Coelho, gerente anterior e cedente de 100% das quotas da sociedade, vai continuar à frente da Serseguro com Anabela Azevedo e Raul Bernardo, repetindo a VCS o modelo adotado nas outras sociedades recentemente compradas.

“Esta operação vai permitir disponibilizar aos clientes e parceiros da Serseguro um portfólio de produtos e serviços mais amplo, com oferta nacional e internacional, apoiando o seu crescimento orgânico e dando continuidade à estratégia da VCS – Verspieren de fazer crescer e fortalecer a sua rede de distribuição, antecipando-se novas operações de aquisição”, afirma Rogério Dias, Administrador-Delegado.

A Verspieren conta com 140 anos de história em França onde é o maior corretor de capital exclusivamente familiar. Tem 22 empresas e mais de 2 mil colaboradores, está presente em mais de 140 países e regista um volume de negócios em 2022 superior a 428 milhões de euros.

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“Crescimento dos seguros está muito aquém do seu potencial”

  • ECO Seguros
  • 9 Julho 2023

Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, deu início ao 2º Fórum Nacional de Seguros que teve lugar na Alfândega do Porto. Alertou para o que o supervisor vai fazer no futuro próximo. Veja aqui.

O crescimento dos mercados seguradores, a resposta a novos riscos e desafios foram temas da intervenção de Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF na abertura do 2º Fórum Nacional de Seguros. Existem gaps de proteção nos ramos patrimoniais, existe esperança de o Fundo para Catástrofes Naturais finalmente avançar e a digitalização do setor avança também na supervisão.

Veja aqui a intervenção que deu início ao 2º Fórum Nacional de Seguros, que teve lugar na Alfândega do Porto na passada semana.

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ASF está a recrutar juristas

  • ECO Seguros
  • 9 Julho 2023

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões está a recrutar colaboradores para os seus quadros de pessoal. Os interessados têm até 26 de julho para apresentar as suas candidaturas.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) anunciou a abertura de processos de recrutamento para os seus quadros de pessoal. As oportunidades de emprego são oferecidas em regime de contrato individual de trabalho por tempo indeterminado:

A ASF procura Jurista para o Núcleo de Comunicação com o Consumidor e Literacia do Departamento de Supervisão Comportamental. O candidato selecionado para esta posição terá a oportunidade de trabalhar diretamente com a comunicação ao consumidor e promover a literacia financeira.

Também se requisita um Jurista para o Núcleo de Supervisão Vida e Fundos de Pensões do Departamento de Supervisão Comportamental. Nessa função, o profissional desempenhará um papel fundamental na análise e avaliação dos processos de supervisão, garantindo a conformidade com as normas e regulamentações estabelecidas.

Também existe a necessidade de preencher a vaga de um Técnico(a) para o Núcleo de Supervisão Vida e Fundos de Pensões do Departamento de Supervisão Comportamental. O técnico(a) selecionado atuará em conjunto com o Núcleo de Supervisão Vida e Fundos de Pensões, desempenhando um papel essencial na implementação e monitoramento de processos de supervisão. Será responsável por coletar, analisar e relatar informações relevantes para apoiar as atividades de supervisão.

É importante destacar que o prazo para apresentação de candidaturas encerra no fim do dia 26 de julho. Em caso de dificuldade no preenchimento ou no envio da candidatura eletrónica deverá ser contactada a ASF através do email preparado para o efeito.
Todas as candidaturas devem ser apresentadas em português, com uma carta de motivação (em que se deverá também indicar a expectativa remuneratória), um curriculum vitae detalhado e certificados académicos comprovativos de notas obtidas nas diversas disciplinas de licenciatura e mestrado, bem como média final alcançada. Serão rejeitadas candidaturas que não estejam incluam a documentação solicitada.

A ASF é uma entidade de referência na área da supervisão e tem como missão garantir a estabilidade e solvência do setor segurador e dos fundos de pensões, protegendo os interesses dos consumidores. Através dos processos de recrutamento, a autoridade pretende fortalecer a sua equipa com profissionais qualificados.

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Howden compra corretora de cinema e TV do Reino Unido

  • ECO Seguros
  • 9 Julho 2023

Corretora especializa-se nos setores de cinema, televisão, eventos e música. Espera-se que a aquisição dê um impulso significativo à área de desporto e entretenimento da Howden.

A Howden, corretora internacional de seguros, anunciou a compra da Media Insurance Brokers International Limited (MIB), uma corretora independente de cinema e televisão do Reino Unido e Irlanda.

“Aquisições como esta permitem à Howden a atender à crescente procura dos nossos clientes do setor de entretenimento e média”, afirmou Duncan Fraser, Líder de Prática Global, Desporto e Entretenimento, Howden.

A aquisição aumenta significativamente a oferta de média e entretenimento da Howden, e reflete a estratégia da companhia de ser a escolha preeminente para os clientes de Desporto e Entretenimento.

A MIB opera desde 1990 e oferece produtos de seguros especializados para os setores cinema, televisão, música e eventos. A empresa tem boas relações com muitas emissoras líderes e companhias de compra de média, bem como com companhias de produção independentes.

Duncan Fraser, Líder de Prática Global, Desporto e Entretenimento, Howden, comentou: “Conhecemos o Richard e a equipa da MIB há muitos anos e há muito que admiramos o negócio que eles construíram. Os relacionamentos estabelecidos e o profundo conhecimento da indústria da MIB, com muitos clientes líderes nos setores de cinema, televisão, música e eventos ao vivo, nos apresentam uma oportunidade significativa para expandir os nossos negócios. Aquisições como esta permitem que a Howden atenda à crescente procura dos nossos clientes do setor de entretenimento e média”.

A parceria com a MIB dá à área de Desporto e Entretenimento da Howden um impulso significativo na Europa, na sequência das recentes aquisições do Franz Gossler Insurance Group, outro corretor de seguros líder no setor do cinema e do entretenimento na Alemanha, e da Assimovie, a principal corretora de televisão e cinema em Itália. A aquisição da Wallace McLean, feita em julho de 2022, uma corretora especializada em cinema e televisão na Nova Zelândia, amplia ainda mais a experiência da Howden na região do Pacífico.

Richard Moore, Diretor Geral da Media Insurance Brokers, concluiu: “a equipa da MIB trabalhou arduamente durante muitos anos para estabelecer uma marca de primeira classe no nosso setor, que representa um excelente serviço e conhecimento de produtos para todos os nossos clientes. A aquisição pela Howden significa que podemos continuar neste caminho como parte de um grupo muito maior e com todos os benefícios que isso traz”.

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Subida da temperatura puxa pela venda de ventoinhas. Retalhistas apostam nas promoções

Ao ECO, os retalhistas revelam que, com a chegada do calor, as vendas de ventoinhas dispararam até 400% em junho face ao mês anterior. Alguns retalhistas apostam nas promoções.

A subida das temperaturas leva, naturalmente, a um aumento da procura por equipamentos de climatização e este ano não é exceção. Ao ECO, os retalhistas revelam que as vendas de ventoinhas dispararam até 400% em junho, face ao mês anterior. E há quem aposte nas promoções.

Sendo este um segmento de mercado tipicamente sazonal, com a chegada do verão a procura por ventoinhas começou a aumentar “em meados do mês de junho”, adianta, ao ECO, fonte oficial da Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce, sinalizando que a procura aumenta “sempre que se registam vagas de calor”.

Só em junho, as vendas destes equipamentos de climatização nas lojas Pingo Doce dispararam “na ordem dos 400%”, face ao mês anterior. Perante o aumento da procura, a retalhista tem previsto “várias ações promocionais ao longo dos meses verão”, mas não antecipa “qualquer rutura de stock. “Temos disponíveis vários modelos de ventoinhas com preços a partir de 11,99 euros (valor sem promoção)”, revela ainda fonte oficial da Jerónimo Martins.

Também a Worten, detida pelo grupo Sonae, notou “uma maior procura” durante o mês de junho e que se “estende até aos dias de hoje”. Só nas últimas duas semanas, a marca vendeu “48 mil ventoinhas”, isto é, um número “oito vezes” superior face ao registado em igual período do ano passado, ainda assim está “ligeiramente abaixo” do registado no “pico da vaga de calor do ano passado”, que se registou entre 7 e 17 de julho.

Tal como o Pingo Doce, a Worten tem a decorrer desde o “dia 6 de junho e até 31 de julho”, uma ação promocional intitulada “Especial Climatização”. Apesar de sublinhar que têm “uma grande variedade” de produtos que vão “desde a ventoinha básica até ao ar condicionado por sistemas fixos e cassete chão/teto”, a marca detida pela Sonae admite, ao ECO, que podem existir ruturas pontuais de stock “face ao pico de calor que se está a fazer sentir”.

O cenário é semelhante na Rádio Popular: nas últimas duas semanas, as vendas de ventoinhas e ar condicionados registaram “crescimentos de dois dígitos, face ao período homologo”, aponta fonte oficial, ao ECO. Com várias tipologias de produtos, que vão desde ventoinhas “torre, de pé, de teto, de mesa e de chão” até aos ar condicionados fixos ou portáteis, os preços vão “desde 19,99 euros” e “não houve alterações significativas” face ao ano anterior. Mas, ao contrário, do Pingo Doce e da Worten, atualmente, não estão a praticar nenhuma promoção sobre estes artigos e não esperam ruturas de stock.

Já o Continente, que tal como a Worten é detido pelo grupo Sonae, sinaliza que com as subidas de temperatura “a procura por este tipo de equipamentos regista crescimentos, tanto em comparação com o período homólogo, como em relação ao mês anterior”, escusando-se, no entanto, a adiantar valores. A cadeia de supermercados admite “que a procura elevada por estes produtos, principalmente nos últimos dias, tem provocado uma forte pressão sobre o stock disponível”, mas “acredita” que está preparada para dar resposta.

Com vários modelos disponíveis, cujos preços começam nos 14,99 euros, o Continente admite que teve de fazer algumas mexidas de preços face ao ano passado. “Da nossa vasta oferta de ventoinhas e ar condicionados, conseguimos manter os preços de alguns produtos, mas acompanhando os impactos da inflação em todo o mercado, houve alguns preços que inevitavelmente tivemos que alterar”, conclui fonte oficial da retalhista.

Ao ECO, também Ricardo Martins, responsável da Samsung Climate Solutions para o mercado ibérico, admite que “os meses de maio e junho são tipicamente os mais fortes na venda de soluções de ar condicionado”, ainda que sublinhe que “há outros fatores que impulsionam a venda” destes produtos, nomeadamente “a tomada de decisão da remodelação da casa ou do escritório”, a procura por “uma melhor eficiência energética e conforto” ou “a dinâmica do mercado imobiliário e de construção”.

Só nos primeiros seis deste deste ano, a marca registou “um aumento de vendas acima dos 20% em relação ao ano anterior”, no que respeita a soluções de arrefecimento e aquecimento. Apesar de não adiantar preços concretos, Ricardo Martins assegura ainda que “a atual política de preços da Samsung Climate Solutions mantém-se estável desde setembro de 2022”.

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União Europeia e Nova Zelândia assinam acordo de livre comércio

  • Lusa
  • 9 Julho 2023

A União Europeia e a Nova Zelândia pretendem aumentar em 30% as suas trocas comerciais através da eliminação das tarifas de exportação e uma maior abertura dos seus serviços.

A União Europeia (UE) e a Nova Zelândia assinaram hoje um acordo de livre comércio com o qual pretendem aumentar em 30% as suas trocas comerciais através da eliminação das tarifas de exportação e uma maior abertura dos seus serviços.

“É um acordo de livre comércio muito ambicioso e muito equilibrado. Acho que oferece muitas oportunidades para as nossas respetivas empresas”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, antes da assinatura do documento, em Bruxelas.

O acordo, concluído em 2022 após quatro anos de negociações, removerá todas as tarifas sobre as exportações da UE para a Nova Zelândia, que consistem principalmente em bens de manufaturação, enquanto o bloco da UE as eliminará para a grande maioria das exportações da Nova Zelândia, em todos os produtos agrícolas.

O comércio bilateral de bens entre as duas partes ascendeu a 9.100 milhões de euros em 2022 e o de serviços a 3.500 milhões em 2021, enquanto os investimentos da UE na Nova Zelândia atingiram 9.300 milhões e os deste país no grupo dos 27 chegaram aos 4.300 milhões, segundo os mais recentes números divulgados pelo executivo comunitário.

Bruxelas espera que, com este acordo, as exportações da UE para a Nova Zelândia possam aumentar até 4.500 milhões de euros por ano, os investimentos europeus cresçam 80% e as empresas do bloco economizem 140 milhões de euros por ano, segundo o vice-presidente da Comissão responsável pelo Comércio, Valdis Dombrovskis.

Uma vez ratificado por ambas as partes e entrando em vigor, o entendimento também implicará a abertura do mercado de serviços da Nova Zelândia para empresas europeias em setores como serviços financeiros, telecomunicações ou transporte marítimo, e uma melhoria no seu acesso ao mercado de serviços e concursos públicos no país, avaliados em cerca de 60.000 milhões de euros por ano.

Por seu lado, a Nova Zelândia estima que o acordo com a UE — atualmente o seu terceiro parceiro comercial – permitirá aumentar as suas exportações para este território em 1,8 mil milhões de dólares por ano (1,64 mil milhões de euros), segundo o ministro do Comércio da Nova Zelândia, Damien O’Connor, também em conferência de imprensa.

No capítulo agroalimentar, sensível para a UE dada a força da Nova Zelândia, além da eliminação de todas as tarifas sobre as exportações europeias, o documento protege todos os vinhos e bebidas destiladas europeus e outros produtos com denominação de origem.

Da mesma forma, para alguns produtos que preocupam os europeus, como laticínios, carne bovina e ovina, etanol ou milho, o volume de importações da Nova Zelândia que podem beneficiar da redução tarifária será limitado.

O acordo inclui pela primeira vez compromissos em matéria de sustentabilidade entre ambos e exige o cumprimento do Acordo de Paris sobre o Clima, prevendo também sanções caso não seja respeitado, em linha com a nova abordagem adotada pela UE para promover esta preocupação também através das suas relações comerciais.

“Existem resultados pioneiros nas mudanças climáticas e no Acordo de Paris e compromissos importantes em outras áreas, incluindo direitos trabalhistas, igualdade de género ou subsídios prejudiciais ao ambiente”, disse o primeiro-ministro da Nova Zelândia, que enfatizou o “compromisso partilhado” por ambos os lados acerca de direitos humanos, segurança global ou um sistema baseado em reivindicações internacionais.

Esta cooperação inclui ainda o acordo para a participação da Nova Zelândia no programa comunitário de investigação e inovação Horizon Europe, que vai mobilizar cerca de 100.000 milhões de euros ao longo de sete anos, bem como o acordo para o país cooperar com a Europol, com efeito a partir de hoje.

“Esses acordos aproximam a UE e a Nova Zelândia. Apesar de ser um mundo distante, temos muito em comum”, disse Von der Leyen, que agradeceu à Nova Zelândia por se alinhar com as sanções europeias à Rússia e o seu apoio à Ucrânia.

“Desde que a guerra russa na Ucrânia aumentou as tensões na região do Indo-Pacífico, o ambiente geopolítico está cada vez mais mutável e incerto. É mais uma razão para parceiros com ideias semelhantes fortalecerem laços connosco para lidar com diferentes riscos”, acrescentou.

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Mariana Mortágua critica “truques do Governo” nas pensões e IRS

  • Lusa
  • 9 Julho 2023

A coordenadora do Bloco de Esquerda criticou os "truques do Governo" no pagamento de pensões e na gestão da cobrança do IRS, indicando que em nenhum dos casos há um real aumento de rendimentos.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, criticou hoje os “truques do Governo” no pagamento de pensões e na gestão da cobrança do IRS, indicando que em nenhum dos casos há um real aumento de rendimentos.

“São reflexos de manigâncias que o Governo vai encontrando para não aumentar rendimentos dizendo que os vai aumentar”, começou por dizer a dirigente do BE após uma visita à feira semanal da Estela, na Póvoa de Varzim, distrito do Porto.

Sobre a questão da redução da retenção na fonte do Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS), Mariana Mortágua teme que vá dar aos contribuintes uma falsa sensação de aumento de rendimentos, quando, na prática, “o imposto a pagar será o mesmo”.

“Não houve redução, o que surge é uma forma diferente de cobrar [o imposto]. É um truque que agora pode aliviar um pouco, mas que, no futuro, pode sair muito caro, quando as pessoas compreenderem que não vão ter uma devolução do IRS como esperavam”, analisou.

A líder partidária recordou que “muitas pessoas esperam pela devolução do IRS para pagar despesas, férias ou o seguro do carro”, mas alertou que com este novo sistema “esse dinheiro não virá porque não houve retenção”.

Mariana Mortágua também classificou como um “truque” o aumento intercalar das pensões, que será pago este mês, considerando que “não é mais do que um adiantamento devido aos pensionistas”. “O Governo andou para trás e para frente com este assunto, criou confusão aos pensionistas e passado uns meses viu que tinha um excedente orçamental maior do que tinha previsto, resolvendo fazer um truque apresentando como nova medida, mas pagando o que já era de lei”, apontou.

A dirigente bloquista considerou que o executivo “tira para depois dar, ou baralha e volta a dar”, mas sublinhou que “na prática são sempre os mesmos salários e impostos, que vão deixando as pessoas mais pobres”. Portugal, reiterou, “é hoje um país mais pobre”, onde “os preços dos alimentos e da habitação continuam a subir, deixando as pessoas em cada vez mais dificuldades”.

“O Governo desistiu de baixar os preços das casas. A única coisa que havia era um apoio à renda, que as pessoas esperavam, mas quando chegou a altura de o receber mudaram as regras, apontando que o que contava [para receber os apoios] eram os rendimentos brutos, deixando os beneficiários ‘sem chão'”, criticou.

A líder do Bloco de Esquerda repudiou ainda, em relação às rendas, que 20 mil pessoas que precisam desse apoio ainda não tenham recebido porque não têm NIB (número de identificação bancária) e lembrou a proposta do partido para que esse subsídio seja liquidado através de vale postal.

“Apresentamos essa proposta, que é muito simples. O Governo pode fazer já esse pagamento por vale postal, não tem de esperar até setembro para discutir o assunto na Assembleia da República”, concluiu Mariana Mortágua.

Os pensionistas da Segurança Social vão ser os primeiros contribuintes a sentir o efeito das novas tabelas de retenção, que começam a ser aplicadas este mês, com esta mudança a juntar-se ao aumento intercalar de 3,57% das pensões. Os pensionistas recebem na segunda-feira a pensão, tendo esta sido processada já com as regras das novas tabelas de retenção na fonte do IRS que, ao contrário das que vigoraram até aqui, funcionam numa lógica semelhante à usada para o apuramento anual do imposto.

Para muitos pensionistas, o novo modelo de retenção vai traduzir-se numa redução do imposto que é pago mensalmente (sob a forma de adiantamento). Esta subida do rendimento líquido mensal resultará, no entanto, para muitas pessoas, num reembolso de IRS de menor valor daqui a cerca de um ano, uma vez que uma parte resulta da redução do imposto pago mensalmente.

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Presidente da República promulga autorização ao Governo para legislar sobre táxis

  • Lusa
  • 9 Julho 2023

O Governo pode agora aprovar um novo regime jurídico para o setor do táxi, que prevê, entre outras medidas, a agregação de municípios para acabar com a tarifa de retorno e reduzir preços.

O Presidente da República promulgou o diploma da Assembleia da República que autoriza o Governo a aprovar um novo regime jurídico de serviço público de transporte de passageiros em táxi, segundo uma nota publicada hoje no ‘site’ da Presidência.

Após a autorização do parlamento e promulgação pelo Presidente da Republica, o Governo pode agora aprovar um novo regime jurídico para o setor do táxi, que prevê, entre outras medidas, a agregação de municípios para acabar com a tarifa de retorno e reduzir preços, além de flexibilizar contingentes e apostar na digitalização.

Segundo o projeto de decreto-lei do Governo, que foi anexado ao pedido de autorização submetido ao parlamento, as licenças detidas pelos operadores de táxi podem passar a ser geridas a nível intermunicipal. Através dessa agregação de concelhos — dois ou três, por exemplo –, será possível obter-se um serviço mais barato, já que acaba a tarifa de retorno.

Haverá lugar a tarifas específicas em aeroportos ou terminais de cruzeiros ou com forte atração turística, além de tarifas tendo em conta datas festivas como Natal ou Ano Novo, e ainda tarifas intermunicipais. O regime tarifário terá de ser atualizado no prazo de um ano após a entrada em vigor da lei.

A proposta define, por outro lado, que os serviços de táxi podem ser disponibilizados através de “plataformas de serviço dedicadas ou que agreguem outros serviços de mobilidade e transporte, desde que as atividades se encontrem devidamente segregadas”.

Quando forem eletrónicas, “devem disponibilizar estimativas de preço final ao consumidor, de acordo com as regras de formação das tarifas estabelecidas”.

A autorização ao Governo para aprovar um novo regime para o setor do táxi foi aprovada em 26 de maio pela Assembleia da República, com os votos a favor de PS, PCP, BE e Livre, e a abstenção de PSD, Chega, IL e PAN.

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📹 Os grandes números da campanha de IRS de 2022

A campanha de IRS de 2022 contou com mais declarações entregues e mais famílias com direito a reembolsos. No entanto, o Estado tem-se revelado mais atrasado a pagar aos contribuintes.

Terminou a 30 de junho a campanha de IRS de 2022 e, segundo os dados divulgados pelo Ministério das Finanças sexta-feira, a Autoridade Tributária registou um aumento de 4,3% do número de declarações entregues face ao ano passado.

Mas o retrato da campanha de IRS não se fica por aqui. Há também mais famílias com direito a reembolsos. Veja o vídeo para conhecer em detalhe todas as estatísticas.

http://videos.sapo.pt/MGosf3bBcUHk9KjOOnYV

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PRR

“Há projetos do PRR com pouco valor de mercado”, diz diretor geral da COTEC

  • ECO
  • 9 Julho 2023

Jorge Portugal aponta que há o risco de algumas iniciativas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não passarem de “bons projetos científicos”. 

O diretor geral da COTEC alerta que “há projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com pouco valor de mercado”, em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios (acesso condicionado). Jorge Portugal aponta assim que há o risco de algumas iniciativas não passarem de “bons projetos científicos”.

Em causa estão projetos do PRR que dizem respeito maioritariamente às agendas mobilizadoras para a inovação empresarial, indica o responsável da Associação Empresarial para a Inovação. Sem valor de mercado, estas iniciativas podem acabar por não ter nenhum impacto na economia, avisa Jorge Portugal.

No cerne da questão não estará um problema na seleção dos projetos, salienta o responsável da COTEC, sendo que o “problema pode estar na execução e na viabilidade económica de cada ideia”. A prova da inovação vai estar na aceitação do mercado, para que seja possível que o PRR tenha impacto na economia, defende.

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Portugal longe dos 2% do PIB em Defesa mas com presença militar no flanco leste

  • Lusa
  • 9 Julho 2023

Portugal tem atualmente 118 militares na Lituânia, estando ainda longe do objetivo dos 2% do PIB em despesas militares pedido pelos aliados.

Portugal tem atualmente 118 militares na Lituânia, país que vai ser palco da próxima cimeira da NATO a 11 e 12 de julho, estando ainda longe do objetivo dos 2% do PIB em despesas militares pedido pelos aliados.

De acordo com dados fornecidos à agência Lusa pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), atualmente, no âmbito da NATO, estão empenhados pelo mundo um total de 338 militares das Forças Armadas portuguesas, 46 viaturas táticas e seis aeronaves.

Na Lituânia, país cuja capital, Vílnius, vai receber na próxima semana os chefes de Estado e de Governo dos 31 membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Portugal participa com 118 militares e cinco aeronaves (incluindo quatro F-16 M) em duas missões da Aliança: as ‘Assurance Measures’ e a ‘Baltic Air Policing (BAP)’.

A primeira missão teve início em 2014 e consiste num conjunto de atividades “de presença contínua em terra, mar e ar, dentro e junto à fronteira leste do território aliado, destinadas a reforçar a defesa, dissuadir ameaças, tranquilizar populações e deter potenciais agressões”.

Quanto à ‘Baltic Air Policing (BAP)’ é uma missão de policiamento aéreo que tem como objetivo proteger o território aliado e populações de “ameaças e ataques aéreos e de mísseis”, podendo também fornecer apoio a aeronaves civis, por exemplo, quando perdem a comunicação com o controlo de tráfego aéreo.

Um dos tópicos que estará na agenda na cimeira em Vílnius será o reforço do investimento dos aliados em Defesa, que deverão acordar em estabelecer o objetivo dos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em despesas militares como um mínimo, e não “um teto” a atingir (como foi fixado em 2014).

De acordo com o relatório anual do secretário-geral da NATO relativo ao ano de 2022, Portugal foi o 9.º estado-membro da organização que menos percentagem do PIB dedicou à Defesa, um equivalente a 1,38%. O país estima atingir os 2% apenas em 2030 e este ano o objetivo é chegar aos 1,66% – meta que foi antecipada, uma vez que estava prevista para 2024.

A previsão da NATO, no entanto, é menor. Na sexta-feira, a Aliança estimou que Portugal invista este ano 1,48% do PIB na área da Defesa, abaixo da previsão do executivo, que, ainda assim, é o maior investimento desde 2014.

Desde o início do conflito na Ucrânia que os aliados têm reforçado a sua presença no flanco leste da NATO, nomeadamente em países como a Roménia, no qual Portugal participa em duas missões que visam contribuir para as capacidades de dissuasão e defesa da Aliança Atlântica: a ‘tailored Forward Presence’ e a ‘enhanced Vigilance Activity’.

No Mar Báltico e no Mar do Norte, Portugal está presente na ‘Very High-Readiness Joint Task Force Maritime’, que tem como objetivo “assegurar a dissuasão e capacidade naval permanente para conduzir operações navais em tempo de paz ou crise”, e no Mediterrâneo na missão ‘Sea Guardian’

Quanto à representação por ramo, do total de militares atualmente em missões da NATO, 202 são do Exército, 133 da Força Aérea e três da Marinha, salientando-se que no caso deste último ramo, no final do mês de junho, regressaram de missão um total de 370 militares.

O apoio à Ucrânia estará também entre as prioridades dos aliados nesta cimeira. Desde o início da invasão russa que Portugal tem apoiado o país com ajuda militar e humanitária, num total que ascende a 1.125 toneladas entre material já entregue e ainda a entregar, num “valor superior a 18,5 milhões de euros”, segundo o Ministério da Defesa.

Portugal participa ainda na missão da União Europeia de formação de militares ucranianos e já manifestou a sua disponibilidade para treino em carros de combate Leopard 2 e de pilotos e técnicos de aeronaves F-16.

Além da Ucrânia, outra das prioridades traçadas pelo Governo português tem sido uma “abordagem 360.º graus” às ameaças e a preocupação com África, nomeadamente a presença de mercenários do grupo Wagner em diversas regiões deste continente.

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Costa diz que é preciso “continuar a investir nas qualificações e a transformar a economia”

  • Lusa
  • 9 Julho 2023

O primeiro-ministro defendeu que "com a estabilidade das políticas", pode-se manter a "mudança estrutural" que considerou estar em curso.

O primeiro-ministro defendeu hoje que é preciso “continuar a investir nas qualificações e a transformar a economia”, acrescentando que, “com a estabilidade das políticas”, pode-se manter a “mudança estrutural” que considerou estar em curso.

Numa mensagem divulgada na rede social Twitter após o Conselho de Ministros informal que decorreu hoje no Palácio Monserrate, em Sintra (distrito de Lisboa), António Costa afirmou que, “com o ano político a chegar ao fim, é hora de balanço e de preparação dos próximos tempos”.

“A reunião que hoje realizámos em Monserrate foi de reflexão e debate sobre o caminho percorrido e o que ainda temos de percorrer. Estamos focados em governar para as pessoas”, lê-se na mensagem.

Segundo o primeiro-ministro, o Governo discutiu na reunião em Sintra as soluções para responder “às preocupações do dia-a-dia dos portugueses, como impacto da inflação, a melhoria dos rendimentos ou o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. “Temos de continuar a investir nas qualificações e a transformar a economia. Há uma mudança estrutural em curso na nossa economia que, com a estabilidade das políticas, vamos conseguir manter”, frisa o primeiro-ministro.

Nesta reunião informal, o ministro das Infraestruturas, João Galamba, não esteve presente. Conforme indicou o gabinete do ministro à Lusa, a ausência deveu-se ao facto de o governante estar de férias no estrangeiro.

Esta manhã, em declarações aos jornalistas à chegada ao Palácio Monserrate, Costa não comentou a exoneração do secretário de Estado da Defesa Nacional Marco Capitão Ferreira, na sexta-feira, apelando a que se deixe a “justiça funcionar”, e garantiu que o foco do Governo está nas preocupações dos portugueses.

“Nós vamos hoje concentrar-nos naquilo que importa à vida dos portugueses, e, sem querer diminuir aquilo que preocupa muito os comentadores e o espaço político, aquilo que eu sinto que preocupa as pessoas são temas bastante diferentes”, referiu.

No ano passado, Costa tinha igualmente convocado uma reunião informal do Conselho de Ministros no final do ano político, que decorreu no final de julho, já depois do debate sobre o estado da nação na Assembleia da República, ao contrário deste ano.

No final desse Conselho de Ministros informal, António Costa publicou uma curta mensagem nas redes sociais em que dizia que essa reunião tinha sido “extremamente útil e produtiva”. O socialista acrescentou que aquele “dia de reflexão e de análise política e prospetiva para os próximos meses” tinha sido “muito enriquecedor”.

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