Stellantis menoriza impacto de tarifas e diz que é “problema norte-americano”

  • Lusa
  • 3 Abril 2025

O grupo automóvel resultante da fusão das antigas Fiat-Chrysler e PSA, desvalorizou o impacto nas suas fábricas das tarifas de 25% sobre os carros importados pelos Estados Unidos.

O grupo automóvel Stellantis, resultante da fusão das antigas Fiat-Chrysler e PSA, desvalorizou esta quinta-feira o impacto nas suas fábricas das tarifas de 25% sobre os carros importados pelos EUA, que entraram em vigor, considerando ser “um problema norte-americano”.

“Em 2024 exportamos para a América do Norte menos de 20.000 automóveis de Itália. É evidente que não é um número muito elevado e que o problema é norte-americano, para México e Canadá“, disse à Efe uma fonte do grupo em Itália.

A dimensão do grupo, considerado o quarto maior construtor automóvel do mundo, pode expô-lo às tarifas para o setor automóvel promovidas pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump.

Trump anunciou tarifas globais de 10% para todos os produtos da maioria dos países e, nalguns casos, ainda maiores, como China ou União Europeia (UE).

A América do Norte é um dos principais mercados da Stellantis, onde em 2024 alcançou um volume de negócios acumulado de 63,5 mil milhões de euros divididos entre EUA, México e Canadá e entregou 1,4 milhões de veículos. Nesta região, o grupo emprega 75 mil pessoas.

A maior parte dos veículos comercializados para o mercado norte-americano são fabricados a nível local, tendo apenas cerca de 20.000 carros sido montados nas suas 11 fábricas em Itália — a maioria Fiat 500 elétricos ou Alfa Romeo Stelvio, Giulia ou Tonale, bem como o utilitário Dodge Hornet.

A maior produção norte-americana resulta da herança que tem da Chrysler, tornando-se membro do grupo das ‘três grandes’, a par da General Motors e da Ford.

No total, são 16 fábricas nos Estados Unidos da América nos estados de Michigan, Indiana e Ohio, com 52 trabalhadores, a que se juntam fábricas estratégicas no Canadá e no México.

É nesse sentido que aumenta o problema para o grupo, com a aplicação de um imposto sobre cada carro ou componente que entre no mercado dos EUA a partir de fábricas mexicanas ou canadianas.

O mais importante para o grupo é, segundo as fontes citadas pela Efe, a clareza, a estabilidade e a existência de “um contexto regulamentar previsível”.

A nível nacional em Itália, a maior preocupação passa mesmo pelos efeitos das exportações de componentes que são utilizados em carros que são, em última instância, negociados para os EUA.

O presidente da Stellantis, John Elkann, herdeiro da família Agnelli, tentou convencer Trump a adiar as tarifas por um mês e, na segunda-feira, voltou a encontrar-se com o chefe de Estado norte-americano para discutir a vontade de Washington em ser menos rígida com as normas de emissões.

A produção automóvel em Itália tem vindo a descer e, em 2024, recuou para 310.000 automóveis, 42,8% abaixo do produzido no ano anterior, segundo dados do setor sobre um setor que tem capacidade para produzir cerca de dois milhões de carros por ano.

A Ferrari, que tem no continente americano o seu segundo maior mercado (4.003 veículos de 13.752 vendidos em 2024) já reagiu às tarifas, aumentando o preço de vários dos seus modelos nos EUA.

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Tarifas de Trump impactam o investimento publicitário. Anunciantes procuram “flexibilidade”

As novas tarifas anunciadas por Donald Trump abalaram a economia mundial. Também a área do marketing e publicidade poderá sentir repercussões, devendo os players do setor apostar em flexibilidade.

As novas tarifas anunciadas esta quarta-feira pelo Presidente norte-americano estão a abalar o mundo e a sua economia, provocando fortes reações dos mercados financeiros e das principais potências mundiais e trazendo incerteza para governos e consumidores. Também o investimento publicitário irá, provavelmente, ser afetado.

Mas, mais do que as consequências diretas das tarifas, os anunciantes mostram-se preocupados com a incerteza económica provocada pela volatilidade de Donald Trump e das suas políticas, pelo que têm procurado flexibilidade. A pressão por acordos mais flexíveis, onde as marcas e empresas consigam ajustar orçamentos mais rapidamente ou mudar o seu foco para outras vertentes de marketing tem assim sido o foco das conversas nos últimas tempos entre as empresas de media e os anunciantes.

Neste período de incerteza, estamos a assistir a uma mudança significativa em direção a modelos de publicidade mais flexíveis e baseados em desempenho que permitem que as marcas ajustem os investimentos rapidamente se as condições mudarem“, refere Jonathan Gudai, CEO da Adomni, plataforma de publicidade programática em vídeo, citado pela CNBC.

O setor precisa assim de pensar mais estrategicamente sobre como responder a esta nova adversidade. “O marketing precisa demonstrar a sua agilidade e capacidade de adaptação. O momento realmente enfatiza a necessidade de agilidade, de flexibilidade e de se evitar muitos compromissos de longo prazo que fazem suposições sobre o futuro económico“, afirma Andrew Frank, vice-president analyst for marketing leaders da Gartner, citado pela The Drum.

Jonathan Miller, CEO da Integrated Media, empresa especializada em investimentos em media digital, corrobora que há agora “muito mais procura por flexibilidade” e que, embora não se verifique uma recessão no setor publicitário, é notória uma “ligeira contenção”, o que significa um recuo de alguns pontos percentuais na taxa crescimento para este ano. “O suficiente para ser sentido“, aponta, citado pela CNBC.

Isto porque a instabilidade económica costuma significar uma efetiva redução do investimento publicitário por parte das empresas. As tarifas, em concreto, podem ter um “impacto duplo” no investimento publicitário, uma vez que o aumento dos custos de produtos podem “comprimir os orçamentos de publicidade“, mas também acarretam uma “maior necessidade de publicidade direcionada, pois as marcas competem em fatores além do preço”, aponta também Jonathan Gudai. Segundo o CEO da Adomni, a televisão linear deverá ser um dos meios mais vulneráveis ​​aos cortes nos orçamentos para publicidade e marketing.

Também Jay Pattisall, vice-presidente e analista principal da Forrester, observa, citado pela The Drum, que o mercado publicitário é suscetível aos efeitos cascata das tarifas de Trump, assim como acontece com as cadeias de fornecimento de outros setores, como o automóvel. “Se as tarifas e os consequentes aumentos de preços persistirem, haverá um impacto no investimento durante o segundo trimestre de 2025“, diz citado pela The Drum.

Ainda em fevereiro, 94% dos anunciantes norte-americanos já se mostravam preocupados com o impacto que a eventual aplicação destas tarifas poderiam ter sobre o investimento publicitário, segundo dados do Interactive Advertising Bureau (IAB). Quase metade (45%) avançou mesmo que tinham a intenção de reduzir os gastos com anúncios.

O IAB apontou ainda que o mercado publicitário deve efetivamente enfrentar constrangimentos este ano devido ao aumento da incerteza económica, sendo que esse impacto deverá ser mais percetível a meio do ano, com os setores do retalho, eletrónica e media a serem os mais afetados.

Estas perspetivas são também abordadas numa nova previsão da World Advertising Research Center (WARC), que reviu em baixa as suas previsões em relação à evolução do investimento publicitário a nível global para este ano, para um crescimento de 6,7%, o que representa um recuo de quase um ponto percentual em relação às previsões que tinha avançado em novembro de 2024 (7,6%) e uma perda de quase 20 mil milhões de dólares.

Segundo as previsões da WARC, os setores que poderão ser mais afetados pelas políticas de Donald Trump são também aqueles onde o recuo no investimento publicitário é mais evidente. A nova análise, que ainda não acomodava as tarifas anunciadas esta quarta-feira por Trump, estimava, por exemplo, que o investimento publicitário no setor automóvel sofra uma queda de 7,4% este ano, enquanto o retalho deve recuar 5,3%. Já a indústria de tecnologia deve registar um crescimento de 6,2% no investimento em publicidade este ano, o que representa uma queda significativa em comparação com a previsão de 13,9% avançada em novembro.

Perante as novas tarifas, que também incidem sobre a China, é esperado que as grandes plataformas chinesas de e-commerce (como a Temu ou a Shein), que investem massivamente em anúncios digitais, reduzam significativamente a sua publicidade. Só a Temu gastou dois mil milhões de dólares em 2023 com anúncios na Meta (dona do Facebook e Instagram), recorda o The Wall Street Journal.

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Portugal vai usar Compete e Banco de Fomento para ajudar empresas a enfrentar guerra comercial

Ministério da Economia vai criar grupo de acompanhamento à subida das tarifas nos EUA. Pedro Reis revela os setores exportadores mais afetados e avisa também para o impacto nos consumos intermédios.

Portugal vai criar um grupo de acompanhamento da guerra tarifária e já está a desenhar medidas de apoio ao nível do Compete e do Banco de Fomento para ajudar as empresas a resistir à escalada de tensão nas trocas comerciais, revelou o ministro da Economia, Pedro Reis, em entrevista à CNN, Antena 1 e à Rádio Observador.

Pedro Reis revelou que tem estado a trabalhar de forma discreta para fazer este levantamento de sensibilidades, mas agora, à semelhança dos outros países europeus, vai tornar os contactos com as empresas e associações mais públicos.

Para apoiar os setores mais afetados estão a ser “desenhados novos avisos no âmbito do Compete”, revelou Pedro Reis. “E no Banco de Fomento será dado apoio através de garantias e de financiamento para o apetrechamento industrial e reforço da internacionalização”. “É por aí que temos de ir”, acrescentou o ministro da Economia.

“Exploraremos o espaço máximo a nível nacional. Já temos, nessa matéria, algumas medidas preparadas, mas temos de esperar pela União Europeia porque esta é uma matéria que tem de ser articulada a nível europeu”, reforçou o governante.

Na Europa “já estavam indicados alguns aspetos”, nomeadamente ao nível da indústria do aço, para “reavaliar algumas situações” para “proteger a indústria europeia e dar-lhe espaço de respiração” nos casos em que são impostas quotas não tarifárias, explicou o responsável.

Alertando para os danos de curto prazo desta escalada, o ministro da Economia considera que os setores nacionais mais sensíveis às tarifas de Trump são a indústria química, que exporta 30% da produção para os EUA — o quarto cliente e que representa cinco mil milhões de euros de vendas –, os combustíveis (exportam 20% para os EUA), as máquinas e aparelhos (10%), mas também os plásticos e borrachas.

Por outro lado, o setor têxtil e do agroalimentar, onde se incluem os vinhos e o azeite, são outros setores a que o ministro da Economia vai estar “particularmente atento”.

No entanto, advertiu, não são apenas as exportações nacionais para os Estados Unidos que serão afetadas. O ministro da Economia recorda que se nas medidas de retaliação a União Europeia impuser “taxas excessivas”, os consumos intermédios nacionais vão aumentar e podem prejudicar vários setores nacionais.

“Temos estamos nas últimas semanas em contacto com vários setores a radiografar discretamente os possíveis impactos e temos perceção do impacto na cadeia agroalimentar, nas cadeias de produção dos plásticos, das fibras óticas, dos cabos e alguns componentes automóveis e outros produtos manufaturados e industriais”, elencou Pedro Reis.

O ministro da Economia defende que “a Comissão Europeia deve ser firme, mas muito inteligente”. “Deve ser proporcional e ter atenção a cada um dos setores que vão ser mais afetados. E isto implica em termos de resposta conjunta”, resumiu.

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A fórmula matemática por trás das tarifas de Trump que promete redesenhar o comércio mundial

Trump quer redefinir o comércio dos EUA ao aplicar tarifas com base numa relação do saldo comercial e em elasticidades económicas, mas a simplicidade esconde impactos profundos para o comércio global.

Fórmula usada pela Administração de Donald Trump para calcular as tarifas comerciais impostas às importações.

Donald Trump, no regresso à presidência dos EUA, voltou a colocar as tarifas aduaneiras no centro da sua estratégia económica. Sob o pretexto de corrigir desequilíbrios comerciais e proteger a indústria norte-americana, a sua Administração revelou uma fórmula controversa para calcular as tarifas impostas aos parceiros comerciais. Mas como funciona exatamente esta metodologia? E quais os seus objetivos?

A base do cálculo das tarifas recai sobre o saldo comercial entre os EUA e cada país. Segundo o documento publicado pelo Departamento do Representante de Comércio dos EUA (USTR), a fórmula divide o excedente comercial de um país com os EUA pelas suas exportações totais para o mercado americano. O resultado é então reduzido para metade, originando a chamada “taxa descontada” de tarifa.

Por exemplo, considerando o caso União Europeia (UE), em 2024 os EUA registaram um défice comercial de 235,6 mil milhões de dólares com o bloco europeu e contabilizaram importações de 605,8 mil milhões de dólares, o cálculo foi o seguinte:

Além do saldo comercial, a fórmula considera elasticidades económicas: a elasticidade da procura por importações (ε) e a elasticidade dos preços das importações relativamente às tarifas (ϕ).

“Dados recentes sugerem que a elasticidade é próxima de 2 a longo prazo, mas as estimativas da elasticidade variam”, refere o Departamento de USTR, referindo ainda que “para ser conservador, foram utilizados estudos que encontram elasticidades mais altas perto de 3-4” e “a elasticidade dos preços de importação relativamente às tarifas ϕ, é de 0,25.”

Embora o exercício das tarifas de Trump seja tecnicamente defensável como um “proxy” para barreiras comerciais mais complexas, resta saber se conseguirá atingir os objetivos económicos sem desencadear novos conflitos comerciais.

Isto faz com que estas variáveis tenham sido configuradas para praticamente se anularem mutuamente (ε=4 e ϕ=0,25), simplificando assim a fórmula de cálculo das tarifas à fórmula essencial que, no caso da UE, resulta numa taxa de 19,4% quando a taxa definida por Trump é de 20%.

Apesar da simplicidade da fórmula, é questionável a sua eficácia. A decisão de ignorar fatores como a manipulação cambial ou barreiras regulatórias específicas levanta dúvidas sobre se estas tarifas corrigem as distorções comerciais. Além disso, as taxas apresentadas por Trump diferem ligeiramente das constantes no anexo oficial do decreto presidencial, gerando ainda mais confusão e incerteza.

 

As tarifas variam entre 0% e 99%, com uma média ponderada global de 41%. Para países com os quais os EUA têm défices comerciais significativos, como a China, espera-se um impacto direto nas exportações.

Contudo, alguns analistas temem retaliações comerciais que possam agravar tensões globais. Assim que se soube das tarifas, Mark Carney, primeiro-ministro canadiano, garantiu que o Canadá vai “combater estas tarifas com contramedidas”. Também o primeiro-ministro irlandês, Michael Martin, anunciou que “qualquer ação deve ser proporcional e visar defender os interesses das nossas empresas, dos nossos trabalhadores e dos nossos cidadãos”.

Não deixa também de ser notado o facto de a fórmula de cálculo das tarifas impostas por Trump baseia-se unicamente numa fotografia tirada ao saldo comercial dos EUA em 2024, ignorando as barreiras tarifárias que os produtos norte-americanos enfrentam no exterior. Esta abordagem contraria a retórica promovida pelo presidente norte-americano durante vários meses, que prometeu combater práticas comerciais desiguais, mas optou por focar-se exclusivamente no défice comercial, deixando de lado a reciprocidade anunciada — apesar de em alguns casos as duas variáveis se tocarem.

Ou seja, mais do que cobrar aos outros aquilo que estes cobram aos produtos norte-americanos, Trump optou por olhar para o défice comercial com os países e desenhar uma taxa que permitiria fechar esse gap, isto se as restantes variáveis se mantivessem constantes. Isto significa que, em teoria, pode até estar a aumentar tarifas face a países que já têm tarifas mais baixas que as americanas, mas que por outras razões têm um grande excedente comercial face aos EUA.

A fórmula adotada pela Administração Trump reflete uma abordagem simplificada, mas agressiva para reequilibrar as relações comerciais dos EUA. Embora seja tecnicamente defensável como um “proxy” para barreiras comerciais mais complexas, resta saber se conseguirá atingir os objetivos económicos sem desencadear novos conflitos comerciais. Para já, fica claro que Trump está disposto a usar todas as ferramentas ao seu alcance para reforçar o lema “America First”.

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EDP dispara 5% com elétricas europeias a serem encaradas como abrigo face às tarifas de Trump

Elétricas europeias são vistas como porto seguro face ao impacto negativo das tarifas anunciadas pelo presidente americano. Índice das 'utilities' avança 2% para máximos de 2008.

As ações da EDP EDP 0,00% disparam 5% esta quinta-feira e lideram as subidas no setor das utilities na Europa, visto como um abrigo defensivo numa altura em que as tarifas aduaneiras anunciadas por Donald Trump deverão provocar uma travagem económica.

Às 12h39 os títulos da EDP avançavam 4,60% para 3,286 euros cada, tendo chegado a negociar nos 3,30 euros. O índice setorial Stoxx 600 Europe Utilities avança 2% para máximos de setembro de 2008. A tendência vai em sentido contrário à geral dos mercados acionistas europeus, que seguem pressionados pelo anúncio do presidente americano de uma tarifa base de 10% para todas as importantes e tarifas recíprocas para vários países, incluindo 20% para os da União Europeia. O índice Stoxx Europe 500 desce 2,12%, com várias praças europeias a caírem entre 1% e 2%.

A EDP Renováveis, subsidiária da EDP para as energias ‘limpas’, sobe 5% para 8,14 euros, ajudando também o índice PSI a negociar no ‘verde’, com um ganho de 0,16%.

Os analistas do banco de investimento Morgan Stanley vêm as utilities europeias a continuarem a superar o mercado, à luz das tarifas. “Embora esta possa ser uma ‘vitória de Pirro’ em desempenho relativo (em vez de absoluto), esperamos, no entanto, que a mudança contínua para as defensivas beneficie as utilities“, referiram, numa nota citada pela Reuters.

 

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Tarifas de Trump afundam dólar. Euro em máximos de seis meses

Analistas alertam que tarifas podem levar à perda de confiança em torno do dólar. Euro está a acelerar para máximos de seis meses. Investidores procuram refúgio no franco suíço e no iene.

As tarifas anunciadas por Donald Trump estão a afundar o dólar e a levar os investidores a refugiarem-se no franco suíço e no iene. O euro está a disparar para o valor mais elevado em seis meses.

Trump anunciou uma tarifa base de 10% sobre todas as importações dos EUA, mas aplicará taxas alfandegárias mais elevadas em função do défice da balança comercial que os americanos têm com cada país.

O anúncio está a provocar uma forte aversão ao risco nas bolsas. E o mercado cambial também não escapa a este sentimento. Por exemplo, o dólar está a afundar quase 2% em relação ao euro. A moeda única está a acelerar quase 2% para 1,105 dólares, o valor mais elevado em seis meses.

Por seu turno, moedas refúgio como o franco suíço e o iene estão a ganhar terreno. A divisa japonesa avança para máximos de três semanas, registando uma subida acima de 1% para 146,63 por dólar. Já o franco suíço tocou o valor mais elevado em quatro meses nos 0,8754 por dólar.

Os analistas do Deutsche Bank alertaram para o risco de uma crise de confiança em torno do dólar. “A nossa mensagem geral é que existe o risco de que grandes alterações nas alocações de fluxos de capital substituam os fundamentos da moeda e que os movimentos cambiais se tornem desordenados”, avisou o analista George Saravelos numa nota citada pela agência Reuters.

Saravelos acrescentou que se o dólar continuar a cair isso seria uma má notícia para os bancos centrais.

“A última coisa que o BCE quer é um choque de desinflação imposto externamente devido a uma perda de confiança no dólar e a uma forte valorização do euro em cima das tarifas”, explicou.

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Mais de meio milhão de famílias já entregou a declaração de IRS

Ao fim do segundo dia de campanha, o número de formulários submetidos no portal das Finanças já atingiu quase 655,4 mil. Prazo termina a 30 de junho e quem falhar a data limite terá de pagar multa.

Mais de meio milhão de famílias já entregou a declaração de IRS, ao fim do segundo dia de campanha. As estatísticas do portal da Finanças mostram que à 1h30 de quinta-feira, 655.383 contribuintes já tinham submetido os formulários.

Das quase 656 mil declarações entregues, a maior parte (537.624) diz respeito a famílias que apenas tiveram rendimentos de trabalho dependente ou de pensões. As restantes 117.759 são de contribuintes que auferiram outras tipologias de rendimentos, como prediais, de capitais ou ou de trabalho independente.

Fonte: Portal das Finanças

Estes números incluem as que já tinham sido submetidas desde o início do ano relativas declarações de substituição ou as primeiras entregas de rendimentos de anos anteriores, não integrando, por isso, a atual campanha de IRS.

No ano passado, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) liquidou 6,6 milhões de declarações de IRS, relativas a rendimentos de 2023, uma subida de 4,6% em termos homólogos.

Fisco não cobra valores inferiores a 25 euros e não reembolsa menos de 10 euros

O prazo para a entrega da declaração anual do IRS termina em 30 de junho. Quem falhar esta data, fica sujeito a uma multa que começa nos 25 euros, e que vai aumentado quanto mais tarde o contribuinte cumpra com a obrigação declarativa.

A lei determina que as liquidações têm de estar concluídas até 31 de julho e os reembolsos pagos até 31 de agosto. Valores a devolver pelo Fisco inferiores a 10 euros não são transferidos para a conta do contribuinte. “Não há lugar a reembolso quando em virtude de liquidação, ainda que adicional, reforma ou liquidação, a importância a restituir seja inferior a 10 euros”, segundo um conjunto de perguntas e respostas do portal Finanças.

De salientar que se o contribuinte tiver dívidas, o reembolso será usado para saldar esses compromissos. “Se, no momento da emissão do crédito existirem processos de execução fiscal ativos, isto é, existência de dívidas, o reembolso será aplicado no pagamento das mesmas. Se o montante a reembolsar for superior ao valor da dívida, será devolvido ao contribuinte o valor remanescente”, de acordo com a AT.

O último dia de agosto também é a data limite para os contribuintes que não fizeram retenção na fonte ou a fizeram em valor insuficiente pagarem o imposto. Se o montante apurado pela AT for menor do que 25 euros, não há lugar à cobrança do imposto.

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Susana Gonçalves é a nova Diretora do Departamento de Pessoas e Cultura da SRS Legal

A SRS Legal anuncia a integração de Susana Gonçalves como Diretora do Departamento de Pessoas e Cultura.

A SRS Legal anuncia a integração de Susana Gonçalves como Diretora do Departamento de Pessoas e Cultura. Com uma carreira na área de Recursos Humanos, Susana Gonçalves foi Diretora de Recursos Humanos noutras sociedades de advogados de primeira linha, onde liderou iniciativas nas áreas de gestão de talento, recrutamento, formação e desenvolvimento de carreiras. Distinguida pela implementação de programas estratégicos de gestão de pessoas, tem um forte enfoque no desenvolvimento organizacional e na criação de ambientes de trabalho dinâmicos e inclusivos.

Licenciada em Gestão de Recursos Humanos, Susana Gonçalves complementou a sua formação académica com uma Pós-Graduação em Gestão de Pessoas e Talento e um Mestrado Executivo em Liderança, ambos pela Nova SBE.

Rodrigo Ascensão, Diretor-geral da SRS Legal, afirma: “Acreditamos que a experiência e visão da Susana serão muito úteis para continuarmos a desenvolver talento, mantendo a SRS Legal na vanguarda da gestão de pessoas no setor da advocacia. Este é um pilar fundamental da nossa estratégia, e a Susana vem reforçar a nossa capacidade de manter um ambiente profissional de excelência, no qual as nossas equipas possam crescer e prosperar.”

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Sara Molina Pérez-Tomé é a nova sócia da Pérez-Llorca

A nova sócia, juntamente com uma equipa de advogados e engenheiros acompanhará os clientes da sociedade nas transformações digitais das suas empresas.

A Pérez-Llorca anunciou a nomeação de Sara Molina Pérez-Tomé como sócia, uma profissional com duas décadas de experiência na área da transformação digital no setor jurídico. Com esta nomeação, “a sociedade dá mais um passo no desenvolvimento da sua área de Legal Tech e Transformação Digital, em linha com a aposta estratégica na inovação, na tecnologia aplicada ao exercício da advocacia e na transformação e desenvolvimento da prática jurídica”, segundo comunicado do escritório.

A nova sócia, juntamente com uma equipa de advogados e engenheiros acompanhará os clientes da sociedade nas transformações digitais das suas empresas, tanto do ponto de vista jurídico como na implementação dos processos e ferramentas necessários para as concretizar.

Sara Molina Pérez-Tomé trabalhará ainda em colaboração com as equipas internas da sociedade para promover a utilização de ferramentas de Inteligência Artificial e de novas tecnologias.

Sara Molina Pérez-Tomé, licenciada em Direito e especializada em Direito Digital, ocupou cargos de direção em sociedade de advogados internacionais e empresas de consultoria. Antes de se juntar à Pérez-Llorca, liderou projetos de transformação tecnológica e de conceção de soluções jurídicas inovadoras para grandes empresas. Concomitantemente com o seu trabalho de assessoria jurídica, assume ainda a co-presidência da secção de Inovação e Direito da Ordem dos Advogados de Madrid e participa na direção de várias associações ligadas à inovação jurídica.

Julio Lujambio, sócio executivo da Pérez-Llorca, afirmou: “A incorporação da Sara responde à nossa vontade de acompanhar os nossos clientes nos seus processos de transformação tecnológica e digital, oferecendo-lhes um aconselhamento transversal alinhado com os novos desafios colocados pela digitalização. A sua experiência será fundamental para reforçar ainda mais a nossa proposta de valor e também para continuarmos a avançar na transformação dos nossos próprios processos internos, centrando-nos na na inovação”.

Com esta incorporação, a Pérez-Llorca consolida a sua posição de vanguarda no desenvolvimento de soluções jurídicas inovadoras.

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Euribor desce e a seis meses para um novo mínimo desde novembro de 2022

  • Lusa
  • 3 Abril 2025

Esta quinta-feira, a Euribor a três meses caiu para 2,349%, a seis meses desceu para 2,303% e a 12 meses recuou para 2,311%.

A Euribor desceu esta quinta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quarta-feira, no prazo intermédio para um novo mínimo desde novembro de 2022. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,349%, ficou acima da taxa a seis meses (2,303%) e da taxa a 12 meses (2,311%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu, ao ser fixada em 2,303%, menos 0,017 pontos e um novo mínimo desde 17 de novembro de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou, para 2,311%, menos 0,015 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, baixou, ao ser fixada em 2,349%, menos 0,007 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.

Em termos mensais, a média da Euribor em março voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas menos intensamente do que nos meses anteriores. A média da Euribor a três, seis e a 12 meses em março desceu 0,083 pontos para 2,442% a três meses, 0,075 pontos para 2,385% a seis meses e 0,009 pontos para 2,398% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu em março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%. A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Cheques para veículos elétricos e bicicletas já esgotaram. Governo avalia reforço do financiamento

Das 4500 candidaturas recebidas nas primeiras 24 horas do concurso para apoiar a compra de veículos verdes, 90% já foram aprovadas.

A ministra do ambiente, Maria da Graça Carvalho, indica que já estão esgotadas as verbas que estavam destinadas a veículos elétricos e bicicletas no âmbito do concurso para apoio à compra de veículos verdes. O Governo vai avaliar a capacidade para reforçar este programa.

Só nas primeiras 24 horas do concurso, foram recebidas cerca de 4.500 candidaturas e, dessas, foram aprovadas cerca de 90% em menos de duas horas graças a um novo processo mais simples e eficiente, indicou a ministra, à margem de uma cerimónia para a contratualização da compra de autocarros de baixas emissões, no âmbito de outro aviso.

O concurso para a compra de veículos verdes cujas verbas destinadas à compra de veículos elétricos e bicicletas já esgotaram abriu esta segunda-feira.

O aviso contava uma dotação total de 13,5 milhões de euros, dos quais 5,7 milhões se destinavam à compra de ligeiros de passageiros 100% elétricos por particulares e 3 milhões se destinavam à compra dos mesmos por instituições de cariz social.

Em paralelo, para compra de bicicletas convencionais estavam destinados 200.000 euros, acessíveis a particulares ou empresas.

A ministra afirma que, na avaliação de um eventual reforço de verbas para a compra de veículos verdes, vai ter em conta o interesse manifestado por estas categorias já esgotadas.

(Notícia atualizada às 12:03 com mais informação)

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Pinto Luz de “consciência tranquila”, diz que buscas em Cascais são justiça a funcionar

  • Lusa
  • 3 Abril 2025

A Polícia Judiciária (PJ) fez buscas na quarta-feira em Lisboa e Cascais por suspeitas de favorecimento no processo de venda de um terreno municipal destinado à construção de um hotel de luxo.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, afirmou hoje ter “a consciência absolutamente tranquila” em relação às suas decisões enquanto vice-presidente na Câmara de Cascais e considerou que buscas feitas pela PJ na autarquia são a justiça a funcionar.

“Eu tenho a consciência absolutamente tranquila de que aquela equipa, a equipa de que fiz parte durante 20 anos no município de Cascais, teve como premissa principal o compromisso com os superiores interesses dos cascalenses e das populações de Cascais”, disse o ministro, que até há cerca de um ano era vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais (PSD).

O governante destacou que as buscas são o escrutínio e a justiça a funcionar e “uma oportunidade para esclarecer tudo”.

“São queixas que acontecem, é normal. Eu não sou apologista de cabalas ou de conluios. É normal que existam queixas. A justiça funciona assim e é normal que a justiça investigue a pura verdade até ao mais ínfimo pormenor, que nos dê oportunidade também de falarmos e que esclareça tudo o que houver para esclarecer”, afirmou.

O ministro afirmou ainda que não foi contactado nem teve buscas, mas está “convicto que a verdade virá à tona”.

Pinto Luz destacou que, pelo que soube pela comunicação social, trata-se de um terreno de 800 metros quadrados alienado pela Câmara de Cascais “por um valor muito superior às avaliações que existiam”, que é reserva ecológica nacional, onde não se pode construir. “O hotel que hoje está lá construído não tem um metro quadrado construído nesse terreno, e isso que fique muito claro”, disse. Segundo o governante, o terreno era um enclave dentro do terreno grande “que faz parte do jardim do hotel”.

“Era natural que a Câmara não tivesse interesse em ficar com um terreno no meio de um jardim do hotel e era natural que quem está a investir num hotel quisesse adquirir esse terreno”, explicou.

A Polícia Judiciária (PJ) fez buscas na quarta-feira em Lisboa e Cascais por suspeitas de favorecimento no processo de venda de um terreno municipal destinado à construção de um hotel de luxo.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, confirmou as buscas da PJ na autarquia, visando dois processos de urbanismo sobre os quais não foram mencionados suspeitos, mas em relação aos quais admitiu a intervenção do ex-vice-presidente Miguel Pinto Luz.

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