Insurtech: Optalitix garante financiamento

  • ECO Seguros
  • 11 Setembro 2022

A Optalitix, que oferece soluções de software SaaS que permitem aos clientes de seguros o acesso a preços rápidos e desenvolvimento de algoritmos, segue em mais uma ronda de financiamento.

A Optalitix, uma insurtech britânica focada em acrescentar valor às seguradoras com produtos SaaS de low code, análise de dados e modelos de IA, angariou 4 milhões de libras na mais recente ronda de financiamento.

Mais de metade do valor foi angariado pelo programa Calculus, que será utilizado principalmente para expandir a capacidade de vendas, investir em marketing e acelerar o desenvolvimento de produtos através da expansão da equipa de engenharia.

Criada em 2013, a Optalitix permite que os processos empresariais em Excel sejam transformados em sistemas robustos online. Dispõe de dois produtos chave: o Optalitix Models, que transforma folhas de cálculo em sistemas e o Optalitix Quote, que cria uma plataforma de subscrição digital para seguradoras.

A Optalitix disse que estes produtos estão “a transformar o setor dos seguros, onde os subscritores trabalham atualmente com modelos que são muitas vezes executados manualmente sem sistemas e orientação adequados”.

O software da Optalitix “permite que os processos sejam racionalizados, automatizados e devidamente orrganizados, poupando às empresas milhares de horas de trabalho de desenvolvimento de sistemas e de processamento de dados, ao mesmo tempo que controla as alterações e fornece uma auditoria completa”.

Os clientes atuais da Optalitix incluem a Vitality Health, GoCompare, Lloyd’s of London e United Trust Bank.

Os fundadores da Optalitix, Dani Katz e Jonathan Shapiro esclareceram que estas soluções “permitem aos clientes converter rápida e facilmente modelos de folhas de cálculo para a cloud. Estamos ansiosos por trabalhar com a Calculus e com investidores para desenvolver ainda mais o nosso produto e chegar a mais utilizadores finais”.

A Optalitix aplica uma combinação de tecnologia e capacidades atuariais para criar produtos SaaS.

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Josh Harris anuncia equipa maravilha no lançamento da 26th North

  • ECO Seguros
  • 11 Setembro 2022

Proprietário desportivo lança a 26North Partners LP (26North) especializada em soluções de equidade privada, crédito e seguros. A empresa inaugura com mais de 5 mil milhões de dólares em ativos.

Josh Harris, veterano da Apollo, anunciou o lançamento da 26North Partners LP (26North), uma empresa de gestão de ativos alternativa, de próxima geração, que visa gerar retornos através de classes de ativos e estruturas de capital para os seus parceiros.

A 26North irá concentrar-se inicialmente em soluções de equidade privada, crédito e seguros. A empresa irá lançar com mais de 5 mil milhões de dólares em ativos sob gestão.

Estou entusiasmado por regressar às minhas raízes como investidor e empresário com o lançamento da 26North e motivado por voltar a ligar-me aos muitos parceiros com quem trabalhei nos últimos 30 anos“, disse Josh Harris. “O desempenho dos investimentos começa com pessoas extraordinárias, e estou grato por ter atraído talentos tão notáveis”.

Mark Weinberg, que liderou a private equity dos EUA na Brookfield Asset Management, juntar-se-á à 26North no próximo ano para liderar a plataforma dessa especialidade.

Brendan McGovern, ex-chefe do grupo de crédito privado da Goldman Sachs Asset Management, liderará a plataforma de crédito directo da 26North.

“Mark e Brendan são investidores de classe mundial no auge das suas carreiras, e estou confiante que possamos ganhar para os nossos parceiros juntos”, disse Josh Harris.

Weinberg e McGovern juntam-se a mais de 40 membros da equipa, incluindo o ex-sócio de Centerbridge e Goldman Sachs, Lance West, o ex-Diretor Geral da Apollo Global Management Evan Zemsky, a ex-Diretora Geral da Blackstone Tina Raja e o ex-Executivo da Security Benefit Life Cole Charnas.

26North formou também uma joint-venture com a Braven Management, uma empresa liderada por William Abecassis, o antigo chefe do grupo de risco da Blackrock Innovation Capital. Esta iniciativa aproveita a experiência e o acesso da Braven às tecnologias transformacionais para melhorar o investimento e os pontos fortes operacionais da 26North.

“A equipa que criámos no lançamento é apenas o começo e eu não poderia estar mais motivado”, disse Harris.

Josh Harris foi co-fundador da Apollo Global Management em 1990 com dois parceiros. Ao longo de três décadas, a Apollo aumentou os ativos sob gestão para mais de 500 mil milhões de dólares.

A 26North Partners LP é uma plataforma de investimento integrada, de classe multi-ativos. Fornece aconselhamento e oportunidades de investimento aos seus clientes, baseadas numa variedade de estratégias de investimento, incluindo, mas não se limitando a, participações privadas, crédito, e soluções de seguros e resseguros.

A 26North tem mais de 5 mil milhões de dólares em ativos sob gestão.

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Em que investem as seguradoras os 54 mil milhões de ativos que gerem

  • ECO Seguros
  • 11 Setembro 2022

É superior a 25% do PIB nacional o património detido pelas seguradoras em Portugal e dívida pública é o investimento preferido. Veja a lista das maiores por valor de ativos.

As 22 seguradoras e grupos seguradores com base em Portugal detinham 54 mil milhões de euros de ativos no final de 2021 segundo dados publicados pela ASF, entidade reguladora do setor. Os grupos Fidelidade e Ageas Portugal representam mais de metade desse valor.

O valor de ativos das seguradoras está quase todo investido. São quase 50 mil milhões de euros dos quais 37%, mais de 18 mil milhões de euros estão colocados em dívida pública considerado o mais seguro, mas em troca dessa segurança, rende pouco. Daí que o rendimento dos investimentos das seguradoras em 2021 tenha sido de apenas 0,3%. Com baixas taxas de juro e um mercado acionista instável, a prudência com que são geridos os valores entregues pelos segurados às companhias, para serem devolvidos com algum lucro décadas depois, precisa ser extrema.

Em relação aos investimentos as obrigações de entidades privadas (28%) também são parte siginificativa, tal como unidades de participação em fundos de investimento (23%), compostos por títulos de rendimentos fixos e variáveis com risco diverso mas geralmente seguros.

O investimento em ações ocupa apenas 6,6% dos investimentos e o imobiliário tem pouco peso relativo mas ainda são 464 milhões de contos. Relevante é também o valor de disponibilidades bancárias imediatas e sem remuneração, um valor de 1,67 mil milhões de contos, sem dúvida que as seguradoras são um excelente cliente dos bancos. No entanto, como as seguradoras tiveram de pagar 11,6 mil milhões em sinistros em 2021, este valor facilmente movimentável representa em média cerca de 2 meses de necessidades financeiras para fazer face ao pagamento das responsabilidades.

Quanto mais seguros de Vida maiores os ativos

Em relação aos ativos por cada grupo segurador, os que mais operam no setor Vida maior valor de ativos apresentam. As provisões obrigatórias para fazer face às responsabilidades com seguros de Vida obrigam à conservação de valores elevados em ativo para assumir responsabilidades que podem durar décadas para com os segurados.

Daí Fidelidade, Grupo Ageas, BPI Vida e Pensões, Santander e GamaLife deterem ativos elevados e seguradoras de grande dimensão como Generali ou Allianz contarem com ativos menores que o esperado, dado não terem o ramo Vida com grande peso na sua carteira total.

Por ativos os maiores grupos e seguradoras em 2021 foram:

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Costa prescreve “nervos de aço” para “dobrar” inflação

“Bom senso, responsabilidade, nervos de aço e as medidas certas”. É esta a dose recomendada pelo secretário-geral do PS para combater a inflação, não abdicando das “contas certas”.

António Costa disse este domingo em Leiria que, se o país conseguiu “vencer a pandemia”, também terá a “capacidade de dobrar a inflação” desde que tenha “bom senso, responsabilidade, nervos de aço e as medidas certas”.

Durante um comício marcado entre a Academia Socialista (formação de jovens quadros) e as jornadas parlamentares do partido, o secretário-geral do PS lembrou que “infelizmente, para a inflação não há uma vacina”, mas há “pequenas medidas que em pequena dose podem ir atenuando a dor”.

“Tal como não tivemos medo do diabo para virar página da austeridade, também não é agora que baixamos os braços ou desistimos dos objetivos porque a guerra é difícil e temos a inflação como não víamos há 30 anos. Estamos aqui para dar a cara, lutar e vencer”, prometeu.

No polémico tema das pensões, Costa referiu que “em circunstância alguma [tomará] qualquer medida que ponha em causa a sustentabilidade futura da Segurança Social”. E foi por esse motivo, referiu, citado pela CNN Portugal, que não avançou com um “aumento maior” no plano apresentado esta semana. “Era muito fácil [fazê-lo] agora, mas depois não sabemos o que poderia acontecer”, justificou.

“Aquilo que a oposição vem falar é dos aumentos de 2024. Mas aquilo que nós queremos dizer à oposição é o seguinte: tal como ao longo destes anos soubemos corrigir a fórmula com aumentos extraordinários (…), também daqui a um ano estaremos aqui para dizer aos pensionistas qual será o aumento para 2024”, resumiu.

No final da uma semana em que apresentou um pacote com oito medidas dirigidas para as famílias –- ainda não há data para as propostas dirigidas às empresas –, António Costa referiu ainda que “baixar a dívida não deve ser só um objetivo do Estado, mas de toda a sociedade portuguesa”.

“Em duas semanas, duas agências de notação melhoraram o nosso rating. Mostra a confiança em que, apesar da guerra e das dificuldades, Portugal honrará os seus compromissos. (…) Para ter contas certas não é preciso austeridade, mas boa governação”, resumiu o líder socialista.

Perante uma plateia de militantes do PS, o secretário-geral insistiu que é “fundamental manter a credibilidade internacional [do país] porque, ao travarmos os juros da República ajudamos a travar os juros pagos pelas empresas e pelas famílias”.

(Notícia atualizada às 19h40 com declarações sobre a Segurança Social)

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Companhia aérea angolana TAAG chega a acordo com a Boeing para pagamento da dívida

  • Lusa
  • 11 Setembro 2022

“Pendências financeiras” foram geradas sobretudo durante a fase de pandemia, “que afetou a atividade das companhias aéreas a nível global e agravou a dívida a fornecedores”.

A TAAG e a fabricante de aeronaves Boeing chegaram a acordo sobre a “resolução de pendências financeiras”, informou hoje a transportadora aérea angolana, sem revelar o montante e a forma de pagamento.

O acordo cria “condições para cooperação ao nível de fornecimento de aeronaves no futuro” e atualiza algumas premissas do Memorando de Entendimento celebrado entre as partes, “indo ao encontro dos interesses da TAAG em obter um ajustamento de pricing de serviços mais favorável e alinhado ao contexto atual do mercado da aviação comercial a nível internacional”, afirma a companhia aérea, em comunicado.

As “pendências financeiras” foram geradas sobretudo durante a fase de pandemia, “que afetou a atividade das companhias aéreas a nível global e agravou a dívida a fornecedores”, diz a TAAG.

A TAAG dispunha no final de 2021 de 15 aeronaves do tipo Boeing 777 e Boeing 737 e anunciou recentemente a intenção de reforçar a sua frota no segundo semestre de 2023 com seis novos aviões do tipo Airbus A220 (em regime de “leasing”) “numa perspetiva de longo prazo”.

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Constituição e Finanças Regionais na agenda da cimeira entre Açores e Madeira

  • Lusa
  • 11 Setembro 2022

Cimeira insular entre os Governos dos Açores e da Madeira acontece entre segunda-feira e quarta-feira, no arquipélago madeirense. Confira os temas que vão estar em cima da mesa.

A cimeira insular entre os Governos dos Açores e da Madeira permitirá potenciar protocolos de cooperação e entendimentos sobre a revisão da Constituição e Lei de Finanças Regionais, disse este domingo o presidente do executivo açoriano.

“Vamos trabalhar de forma concreta uma decisão quanto à possibilidade de um pensamento comum e quem sabe mesmo uma iniciativa comum de uma revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas que faça justiça e tratamento equitativo às Regiões com a responsabilidade da distribuição da riqueza nacional também pelos Açores e Madeira e potenciar o nosso desenvolvimento”, afirmou José Manuel Bolieiro.

O chefe do executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, falava, em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia de homenagem aos pescadores da vila de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel.

A cimeira insular, que decorre entre segunda-feira e quarta-feira, no arquipélago madeirense, já estava prevista há algum tempo, mas devido à pandemia de Covid-19 foi sempre adiada.

José Manuel Bolieiro sublinhou que em cima da mesa do encontro entre os executivos das duas Regiões Autónomas estará também a questão de “uma futura revisão Constitucional” que ajude “a aprofundar o regime autonómico, mas de forma muito incisiva”. “Vamos com certeza assumir conjuntamente um encargo para uma proposta credível”, salientou o social-democrata açoriano.

Além disso, o encontro de três dias permitirá estabelecer vários acordos de cooperação em várias áreas. “Temos interesses comuns na relação com a República, na relação e no quadro da nossa integração da União Europeia. Temos que, desde logo, projetar uma estratégia comum que nos dê mais força nas justas reivindicações que as duas Regiões Autónomas fazem em beneficio do nosso desenvolvimento, do nosso progresso, da dignidade dos povos que representamos, os açorianos e os madeirenses”, sustentou o presidente do Governo dos Açores.

Segundo o chefe do executivo açoriano, “importa potenciar e assegurar uma troca comercial entre os Açores e a Madeira com vantagem para as duas economias” e a proximidade geográfica que têm, “na projeção de um conceito europeu de cadeias curtas de abastecimento”.

“Os Açores, em particular, são ricos nos produtos agroalimentares e tem excedente dos mesmos e podem encontrar nessa oportunidade de consumo, não só dos madeirenses, mas como destino turístico que o arquipélago é”, assinalou José Manuel Bolieiro, acrescentando que por essa via os turistas que visitam a Madeira poderão consumir “os produtos agroalimentares açorianos”.

O intercâmbio entre as duas Regiões Autónomas poderá também passar pela área da cultura. “Esta cimeira faz jus a uma antiga cimeira que foi realizada com a visita do Governo Regional da Madeira aos Açores e desta feita é o Governo dos Açores a deslocar-se à Região Autónoma da Madeira. E, finalmente a realizamos com o entusiasmo de projetar o Portugal Atlântico e autonómico, através de uma conjugação de interesses comuns quer aos Açores, quer à Madeira, sem prescindir da devida equidade e as diferenças que lhes estão subjacentes”, vincou o presidente do Governo açoriano.

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Marcelo aplaude separação entre gestão do SNS e políticos

Presidente da República deve promulgar até sexta-feira o diploma que cria uma direção executiva para o Serviço Nacional de Saúde, que não deve estar “dependente de contingências governamentais".

Marcelo Rebelo de Sousa já deu uma “primeira leitura” no decreto-lei que visa criar e regulamentar a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e viu nesse diploma, aprovado no última reunião do Conselho de Ministros, um “esforço do Governo [para se] aproximar do ponto de vista do Presidente”, no sentido de “separar-se o que é a decisão política (Ministério, ministro e secretários de Estado) da gestão do SNS.

“Para preservar a independência, a isenção e a autonomia do SNS. Para não estar dependente de contingências governamentais e políticas que mudam no tempo. E nesse sentido ser mais estável na sua gestão”, justificou o Presidente da República, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Feira do Livro, em Lisboa, transmitidas pela RTP3.

O chefe de Estado indicou que o “diploma é longo e complexo, mas parece que vai no bom caminho”. Vai ser ainda analisado pelos serviços da Presidência da República e até ao final da semana “seguramente” haverá uma decisão relativa à promulgação. No sábado, no final da tomada de posse de Manuel Pizarro, o primeiro-ministro, António Costa, referiu que a escolha do nome depende da decisão em Belém. “Só na sequência disso é que poderemos tomar decisões sobre a próxima direção executiva do SNS”, completou.

Enquadrada no novo estatuto do SNS, a direção executiva do SNS terá natureza jurídica de instituto público de regime especial e será composta por diretor executivo, conselho de gestão, conselho estratégico, assembleia de gestores e fiscal único. A agora ex-ministra, Marta Temido, referiu no final do Conselho de Ministros que é “o culminar de um processo que se iniciou com a nova lei de bases da Saúde em 2019”, que ficou stand-by por causa da pandemia e que foi retomado com o estatuto do SNS.

A antiga governante, que abandonou o cargo por sentir que já fazia “mais parte do problema do que da solução” devido à falta de confiança evidenciada pelos agentes do setor, explicou na altura que esta direção executiva do SNS “visa responder ao papel essencial revelado no combate à pandemia: a necessidade de uma melhor coordenação operacional das respostas assistenciais”, mas também reforçar “atribuições” que são atualmente da responsabilidade de “outras instituições do Ministério da Saúde”.

Caso de militar internado “diferente” de situação em 2016

O Presidente da República disse ainda esta tarde que o caso do militar internado em Lisboa parece ser “uma situação muito diferente” da ocorrida há seis anos, quando morreram dois jovens num exercício. “Há um inquérito em curso mas pode acontecer que a situação seja muito diferente à anterior”, resumiu.

O militar dos Comandos foi internado no Hospital de Curry Cabral no sábado, tendo sido operado, uma intervenção que se traduziu num transplante hepático que “terminou esta madrugada” e “correu bem”, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, que é Comandante Supremo das Forças Armadas.

Marcelo sublinhou que há seis anos “foi bem mais dramático”, já que houve vítimas mortais. Além disso, acrescentou, agora tratou-se de “uma paragem cardiovascular durante a refeição o que é diferente de ser num exercício”. “Vamos esperar pelo inquérito. Foram aventadas várias hipóteses que, se se verificarem, são diferentes da situação de 2016”, concluiu.

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Fitch: perspetivas globais do setor ressegurador mantêm-se neutras

  • ECO Seguros
  • 11 Setembro 2022

De acordo com a Fitch Ratings, várias perspetivas do setor segurador europeu poderão deteriorar-se se a inflação persistir e as taxas de juro se tornarem mais significativas.

Num estudo recente, a Fitch analisou o potencial impacto de um cenário económico com uma inflação de um dígito mid-to-high ao longo de 2023 e taxas de juro a 10 anos que aumentam em conjunto 300bp em 2022 e 2023.

Os resultados sugerem que os setores dos seguros não-vida seriam tipicamente mais afetados, particularmente aqueles com uma elevada proporção de negócios long-tail (sinistros que afetam anos seguintes) onde a inflação de custos com sinistros superior à prevista poderia levar a deficiências nas reservas.

A Fitch observa que uma inflação elevada poderia também levar a uma pressão de margem para negócios short-tail em mercados onde a concorrência ou constrangimentos sociais limitam a capacidade das seguradoras de aumentar os preços.

As companhias de seguros não-vida que têm níveis de reserva fracos ou que não têm capacidade de fixação de preços estão em risco de nota negativa, diz a Fitch, devido ao impacto adverso da inflação dos sinistros nas margens e no capital.

A análise concluiu que os setores europeus não-vida sob maior pressão estariam em Itália, no Reino Unido e em França.

A Fitch observa ainda que a Itália tem uma elevada proporção de seguros de responsabilidade civil automóvel long-tail, o mercado britânico é particularmente competitivo, e as seguradoras francesas do ramo não-vida já enfrentam exigências governamentais no sentido de conceder descontos a clientes que se debatem com a inflação.

Por outro lado, os ramos vida com grandes livros de apólices de vida tradicionais apoiadas por ativos de duração mais curta do que os passivos seriam beneficiários líquidos do aumento das taxas de juro.

A Fitch escreve que “os ramos vida francês e alemão são os exemplos mais notáveis”, e esperaríamos que os feitos positivos no capital e nos ganhos a médio prazo compensassem os efeitos negativos a curto prazo da volatilidade do investimento, taxas de caducidade mais elevadas e menores volumes de novos negócios”.

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Airbus vai “descolar” produção e empregos em Santo Tirso

Fábrica no distrito do Porto produz peças para os Airbus A320 e A350 e vai ocupar área total de 20 mil m2. Gigante da aeronáutica promete criar mais de 250 postos de trabalho “altamente qualificados".

A Airbus Atlantic vai inaugurar esta semana as novas instalações do grupo em Santo Tirso, onde produz peças para as famílias Airbus A320 e A350, e que vão ocupar uma área de 20 mil metros quadrados quando estiverem totalmente concluídas. Esta operação industrial, que representou um investimento de 40 milhões de euros, conta já com cerca de uma centena de trabalhadores, prevendo chegar às 150 pessoas até ao final deste ano.

A fabricante de aeroestruturas e assentos de pilotos e de passageiros (que comercializa sob a marca Stelia Aerospace), subsidiária que soma perto de 13 mil funcionários em cinco países e fatura 3,5 mil milhões de euros por ano, promete ainda criar “mais de 250 postos de trabalho altamente qualificados nos próximos anos, como forma de resposta ao potencial de desenvolvimento da sua atividade em Portugal”.

Fábrica da Airbus Atlantic em Santo Tirso ocupa uma área de 20 mil metros quadrados

Instalada na Zona Industial da Ermida, neste concelho do Vale do Ave pertencente ao distrito do Porto, a Airbus Atlantic Portugal refere, numa nota de agenda partilhada com o ECO, que a produtora liderada por Cédric Gautier faz “parte de um sistema industrial robusto, coerente e integrado, com o objetivo de desenvolver gradualmente uma forte competência no fabrico de aeroestruturas no norte do país”.

“A Airbus tem uma presença sólida em Portugal e continua a crescer graças aos seus parceiros, fornecedores e clientes locais, estando a ganhar relevância enquanto empresa criadora de emprego (direto e indireto) no país”, acrescenta no mesmo documento em que confirma a presença de Alberto Gutierrez, COO da Airbus, e do primeiro-ministro, António Costa, na inauguração da fábrica.

A fábrica de Santo Tirso faz parte de um sistema industrial robusto, coerente e integrado, com o objetivo de desenvolver gradualmente uma forte competência no fabrico de aeroestruturas no norte de Portugal.

Airbus Atlantic Portugal

É que, além desta unidade de montagem em Santo Tirso, no ano passado, a Airbus abriu no Parque das Nações, na zona oriental de Lisboa, o seu Global Business Services Center. Este centro de serviço partilhados emprega especialistas nas áreas de Finanças, Recursos Humanos, Compras, Gestão de informação, Engenharia, Comunicação, Serviços ao Cliente, Jurídico e Compliance, prevendo chegar aos 800 colaboradores até 2025.

Entre a fábrica — que a AICEP disse ter vindo para Portugal pela “relevante experiência no setor aeronáutico, a disponibilidade de talento, a integração na Zona Euro e a proximidade geográfica com as localizações francesas” da subsidiária — e o hub de serviços na capital portuguesa, o vice-presidente da companhia de aeronáutica para a região do sul da Europa calculou à Lusa um investimento total de 69 milhões de euros em 2021, num crescimento médio de 16% ao ano nos últimos quatro anos.

“Portugal está a bordo de todos os programas comerciais da Airbus [e está] ativo numa vasta gama de atividades”, além de que todas as divisões da fabricante são abastecidas em Portugal, sublinhou César Sanchez. Em declarações prestadas em maio deste ano, o gestor frisou que “este compromisso continuará a trazer benefícios mútuos tanto para Portugal como para a Airbus nos próximos anos, nomeadamente através da criação de empregos domésticos adicionais em todo o setor”.

No último exercício, a gigante europeia de aeronaves Airbus registou um lucro recorde de 4,2 mil milhões de euros. Num ano marcado pelo aumento da produção e adaptação à crise pandémica, entregou 611 aviões comerciais, mais 8% do que no ano anterior, e estima que este número suba para 720 no total do ano de 2022.

O que faz a Airbus Atlantic?

A Airbus Atlantic projeta e fabrica as secções da fuselagem frontal para toda a família Airbus, bem como secções da fuselagem e subconjuntos específicos para a Airbus, asas totalmente equipadas para o ATR 42/72, a fuselagem central totalmente equipada para o Global 7500 da Bombardier, subconjuntos de aeroestrutura para a fuselagem central do Falcon 10X da Dassault Aviation e peças complexas de aeroestrutura metálica e composta para vários fabricantes de aeronaves.

Com uma ampla gama de cadeiras de pilotos versáteis para aviação comercial, executiva e militar e para helicópteros, a Airbus Atlantic diz que dá resposta às necessidades do mercado e equipa todas as aeronaves da Airbus, entre outras construtoras. As cadeiras de passageiros Stelia Aerospace Premium, especifica o grupo de origem francesa, já conquistaram mais de 50 companhias aéreas, incluindo as mais prestigiadas da Europa, da região Ásia-Pacífico e do Médio Oriente, três das quais estão no Top 10 da classificação internacional Skytrax.

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França prepara novo teto para aumento da eletricidade em 2023

  • Lusa
  • 11 Setembro 2022

Limite de preços será compensado com novas receitas, de modo a manter a meta de défice em 5% do PIB em 2023. Executivo francês favorável a contribuição sobre os produtores de energia.

A ministra francesa da Transição Energética adiantou este domingo que o executivo está a preparar um novo teto para o aumento do preço da eletricidade em 2023, depois de este ano ter fixado o máximo em 4%.

“O Governo assumiu as suas responsabilidades ao amortecer o aumento do preço da eletricidade. Sem o mecanismo que pusemos em prática, o aumento não teria sido de 4%, mas de 40%. A nossa iniciativa será idêntica no próximo ano”, disse Agnés Pannier-Runacher, em entrevista à rádio RTL.

A ministra referiu que “nos próximos dias” serão reveladas novidades sobre o novo limite, acrescentando que a medida está a ser elaborada em concertação com o ministro da Economia, Bruno Le Maire, e a primeira-ministra, Elisabeth Borne.

Agnés Pannier-Runacher esclareceu ainda que o limite de preços será compensado com novas receitas, de modo a manter a meta de défice em 5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023.

A governante também abordou a questão dos reatores nucleares avariados, cerca de metade dos 56 que o país dispõe, dizendo esperar que a maioria seja reaberta.

Já a nível europeu, a ministra garantiu ser a favor de pedir uma contribuição aos produtores energéticos, defendendo que os seus custos “praticamente não mudaram”, apesar do preço ao consumidor ter disparado.

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Bundesbank espera mais subidas “significativas” das taxas de juro

  • Lusa
  • 11 Setembro 2022

Líder do banco central considerou ainda "possível" que a Alemanha, a maior economia da Europa, entre em recessão no terceiro e quarto trimestres deste ano.

O presidente do banco central da Alemanha (Bundesbank), Joachim Nagel, abriu este domingo o caminho a novas subidas “significativas” das taxas de juro na zona euro, face ao aumento da inflação e ao risco de recessão.

Joachim Nagel disse, citado pela agência France-Presse (AFP), que “o passo dado na quinta-feira” pelo Banco Central Europeu (BCE), de subir a sua taxa de juro diretora em 0,75 pontos, “constituiu um sinal significativo”.

“Se a situação inflacionista permanecer como está, outros passos significativos terão de ser dados”, avisou, falando na existência de “indicações que mostram que a inflação se está a espalhar por muitas áreas” da economia.

O presidente do Bundesbank estimou que a taxa de inflação na Alemanha possa atingir um nível “superior a 10%” num ano no mês de dezembro, período que deverá, na sua opinião, constituir o pico inflacionista atual.

O banco sediado em Frankfurt tem referido apenas uma previsão de 10% de inflação nos últimos meses do ano, piorando assim a sua expectativa.

Segundo Joachim Nagel, citado pela AFP, a inflação deverá desacelerar em 2023, mas ficando “acima de 6%” no próximo ano, um nível “muito alto”.

Nestas condições, a continuação do aperto do custo do crédito na zona euro é inevitável, disse o responsável germânico, apesar do impacto negativo que esta política pode ter no crescimento económico.

O líder do Bundesbank considerou ainda “possível” que a Alemanha, a maior economia da Europa, entre em recessão no terceiro e quarto trimestres deste ano, e assim permaneça no início do próximo ano. “Há uma série de elementos” que indiciam esse cenário, disse Joachim Nagel.

O BCE, que tem como missão principal garantir a estabilidade de preços na zona euro, tem como meta uma taxa de inflação de 2%. A instituição presidida por Christine Lagarde decidiu, na quinta-feira, fazer o maior aumento de sempre das taxas de juro, advertindo a responsável francesa que outros aumentos se seguiriam.

O Conselho de Governadores da instituição monetária decidiu aumentar as suas taxas diretoras em 75 pontos base, o primeiro em duas décadas de existência, salvo um ajustamento técnico em 1999.

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Suécia vai este domingo a votos com extrema-direita no corredor do poder

  • Lusa
  • 11 Setembro 2022

Partido nacionalista e anti-imigração dos Democratas Suecos pode ser aliado da direita tradicional no país escandinavo em processo de adesão à NATO e que assume a presidência rotativa da UE em 2023.

As urnas abriram este domingo na Suécia às 8h (7h em Lisboa) para que os suecos votem nas eleições gerais do país. Os 7,7 milhões de suecos vão escolher os 349 membros do Riksdagen, o Parlamento unicameral.

As sondagens dão uma pequena vantagem ao partido da primeira-ministra social-democrata, Magdalena Andersson, colocando os Democratas Suecos (SD), da extrema-direita, como a segunda força.

Até há poucos anos isolado na cena política do país escandinavo, o partido nacionalista e anti-imigração SD, pode agora ser aliado da direita tradicional e parte de um acordo no Parlamento para formarem governo.

Herdeiro de um grupo neonazi no final dos anos 80, o partido recolhia na altura menos de 1% das intenções de voto e só entrou no Parlamento em 2010, mas os problemas sociais que afligem hoje a sociedade sueca deram-lhe força para se situar atualmente como o terceiro ou até o segundo maior partido.

As mortes em acertos de contas entre gangues criminosos – que se tornou um grave problema social – está no topo das preocupações dos suecos, como mostram as sondagens, seguidos dos cuidados de saúde e da imigração.

Com um discurso anti-imigração aliado à defesa do estado tradicional do bem-estar, o SD conseguiu conquistar as classes trabalhadoras, os reformados e os menos qualificados.

Apesar de várias medidas tomadas pelo Governo do Partido Social Democrata contra os gangues, incluindo penas mais duras e aumento da capacidade policial, as mortes e ferimentos continuam a acumular-se. Desde 1 de janeiro, 48 pessoas foram mortas a tiro, mais três do que em todo o ano de 2021.

Neste contexto, com um discurso anti-imigração aliado à defesa do estado tradicional do bem-estar, o SD conseguiu conquistar as classes trabalhadoras, os reformados e os menos qualificados.

As eleições suecas sempre foram sobre o Estado social, a economia e o emprego, mas estes foram “apagados” — além do tema dos crimes de gangues que lutam pelo controlo do mercado das drogas e armas — pela questão da imigração e da integração, que gerou uma das principais polémicas durante a campanha.

Provável impasse pós-eleitoral

Embora subsistam incertezas quanto aos resultados, a aproximação entre a direita e a extrema-direita reduziu a dois blocos o debate sobre quem poderá vir a formar governo na Suécia.

Uma provável aliança pós-eleições junta os sociais-democratas atualmente no poder com os Verdes, o Partido de Esquerda (ex-comunista) e o Partido do Centro, com este bloco mais à esquerda a somar entre 48,6% e 52,6% dos votos, de acordo com as mais recentes sondagens.

O bloco de direita/extrema-direita englobaria o partido conservador dos Moderados (M), aliado aos Liberais (L) e Democratas Cristãos (KD), com o apoio direto ou indireto da extrema-direita dos Democratas da Suécia (SD), que juntos têm entre 47,1% e 49,6% das intenções de voto.

A primeira-ministra cessante, Madalena Andersson, no cargo há um ano após suceder a Stefan Löfven, que renunciou após sete anos, ainda é a líder partidária que suscita maior confiança dos eleitores para se manter no cargo, com 55% de opiniões positivas. Muito à frente do seu rival conservador dos Moderados, Ulf Kristersson (32%). Mas os analistas anteveem que os resultados das eleições resultem em negociações longas e difíceis para a formação de um Governo.

As eleições anteriores, em 2018, conduziram a uma longa crise política, com quatro meses para formar um governo minoritário liderado pelos sociais-democratas.

A Suécia, que está num processo de adesão à NATO e que assumirá a presidência rotativa do Conselho da União Europeia em 1 de janeiro, é governada desde 2014 pelos sociais-democratas, o principal partido do país desde a década de 1930.

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