TELLES integra quatro novos associados

Francisca Cordeiro da Silva, Maria Teresa Magalhães, Eduardo Almeida Rocha e Sara Pessoa Briote são os novos associados da TELLES.

A TELLES integrou quatro associados, após terem concluído com sucesso o estágio de agregação à Ordem dos Advogados.

Francisca Cordeiro da Silva, integra a equipa de Trabalho e Segurança Social, Maria Teresa Magalhães, integra a equipa de Ambiente & Alterações Climáticas, Energia e Recursos Naturais, e Eduardo Almeida Rocha e Sara Pessoa Briote, reforçam a equipa de Fiscal.

“Esta integração enquadra-se na estratégia da TELLES centrada nas pessoas, reconhecendo as qualidades humanas e técnicas, bem como o mérito profissional de cada advogado e o seu compromisso com a cultura da TELLES”, referem em comunicado.

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Von der Leyen quer Comissão de Investimento com Albuquerque a mobilizar capital na UE

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

"Maria Albuquerque ajudará a garantir que as empresas europeias possam encontrar o capital de que necessitam aqui na Europa", pela sua experiência no público e privado, disse Ursula von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu esta quarta-feira uma “Comissão de Investimento”, no seu segundo mandato à frente da instituição, com a comissária europeia indigitada por Portugal, Maria Luís Albuquerque, a mobilizar capital na União Europeia.

“Esta terá de ser uma Comissão de investimento para desbloquear o financiamento necessário para a transição ecológica, digital e social e é claro que o investimento público será crucial […], mas os orçamentos públicos só podem ir até um certo ponto, [pelo que] precisamos urgentemente de mais investimento privado”, disse Ursula von der Leyen.

Intervindo perante os eurodeputados na sessão plenária do Parlamento Europeu na cidade francesa de Estrasburgo, antes do derradeiro voto ao seu proposto colégio de comissários, Ursula von der Leyen recordou ter atribuído a Maria Luís Albuquerque a pasta dos Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos, confiando que a antiga governante portuguesa seja “a pessoa certa para este trabalho”.

“[Maria Luís Albuquerque] ajudará a garantir que as empresas europeias possam encontrar o capital de que necessitam aqui na Europa”, pela sua experiência no público e privado, vincou.

Dados apresentados na ocasião revelam que as despesas empresariais com investigação e desenvolvimento na Europa representam cerca de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 1,9% do PIB na China e 2,4% do PIB nos Estados Unidos.

“Portanto, esta lacuna de capital privado é a principal razão pela qual estamos atrasados nas despesas globais em investigação e desenvolvimento e, portanto, na inovação”, sublinhou Ursula von der Leyen.

Esta lacuna de capital privado é a principal razão pela qual estamos atrasados nas despesas globais em investigação e desenvolvimento e, portanto, na inovação.

Ursula von der Leyen

Presidente da Comissão Europeia

Vincando ter como prioridades, no seu segundo mandato à frente da instituição que começa a 01 de dezembro por cinco anos, a inovação, descarbonização e segurança, a responsável admitiu que “todos necessitarão de um grande impulso de investimento, de simplificação e de competências”.

O voto em plenário à sua equipa está previsto para cerca do meio-dia (menos uma hora em Lisboa).

Ursula von der Leyen foi reeleita em julho no cargo de presidente da Comissão Europeia.

O seu próximo executivo comunitário, agora sujeito a aval parlamentar, é composto por 11 mulheres entre 27 nomes (uma quota de 40% de mulheres e de 60% de homens), uma das quais a comissária indigitada por Portugal e antiga ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que vai ocupar a pasta dos Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos.

Na sua carta de missão dirigida a Maria Luís Albuquerque, a líder do executivo comunitário pediu que a comissária use a sua experiência no público (depois de ter sido ministra das Finanças e secretária de Estado do Tesouro) e no privado (após ter passado por empresas como a gestora de fundos europeia Arrow Global e o banco mundial Morgan Stanley) para “desbloquear montante substancial de investimento” na União Europeia (UE).

Num contexto de tensões geopolíticas (devido à guerra da Ucrânia causa pela invasão russa e de conflitos no Médio Oriente), de concorrência face aos Estados Unidos e China e de transição política norte-americana, Von der Leyen quer, nos próximos cinco anos, apostar na competitividade económica comunitária.

Estima-se que a UE tenha de investir 800 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 4% do PIB, para colmatar falhas no investimento e atrasos em termos industriais, tecnológicos e de defesa em comparação a Washington e Pequim.

Só a aposta em defesa, impulsionada pela guerra da Ucrânia causada pela invasão russa e pelas recentes tensões geopolíticas, vai ter de ser suportada por necessidades de investimento na ordem dos 500 mil milhões de euros na próxima década.

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Conselho Superior da Magistratura cria grupo de trabalho para acelerar Operação Marquês

  • ECO
  • 27 Novembro 2024

Conselho Superior da Magistratura e Procuradoria-Geral da República estão preocupados com o impacto social que a demora do julgamento da Operação Marquês tem na imagem da Justiça portuguesa.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) vai criar um grupo de trabalho, composto por três elementos, para acompanhar de perto todos os trâmites legais da Operação Marquês, revela o Observador (acesso pago). Em paralelo, também a Procuradoria-Geral da República (PGR), liderada por Amadeu Guerra, “tem vindo a inteirar-se do estado do processo e dos seus incidentes, quer junto do Ministério Público da Relação [de Lisboa], quer junto do Ministério Público do Supremo [Tribunal de Justiça]”, segundo fonte da PGR citada pelo jornal.

Segundo fonte oficial do CSM, a decisão de criar um grupo de trabalho deve-se aos sucessivos recursos e incidentes processuais levados a cabo por José Sócrates — em particular contra as duas decisões do Tribunal da Relação de Lisboa tomadas em janeiro e em março — e à demora na tomada de decisões por parte dos desembargadores da Relação de Lisboa.

o procurador-geral da República ordenou recentemente a atualização da informação relativa aos recursos e incidentes processuais interpostos pelo ex-primeiro-ministro e por outros arguidos, depois de os autos da Operação Marquês deixarem de ter “natureza urgente”. A fonte da PGR, questionada sobre se o Ministério Público ponderava requerer junto da Relação de Lisboa a “restauração” da urgência na tramitação dos autos do processo, disse apenas que, “ao longo das diferentes fases do processo, a atuação do Ministério Público tem tido, e continuará a ter, sempre em vista imprimir-lhe celeridade, ponderando, a cada momento, os mecanismos legais mais adequados a garantirem esse objetivo”.

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1 ano de Clube Produtores Florestais Navigator: O que mudou?

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  • 27 Novembro 2024

No dia em que comemorou 1 ano da sua criação, o Clube Produtores Florestais Navigator reuniu membros para debaterem sobre a gestão ativa da floresta e a problemática dos incêndios.

O Clube Produtores Florestais Navigator celebrou o 1º aniversário no dia 21 de novembro, na Agrovouga, no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro. Produtores florestais, especialistas, autoridades locais e nacionais e stakeholders de toda a cadeia de valor reuniram-se neste evento para debater e refletir sobre temas tão importantes como a prevenção de incêndios e o futuro da floresta.

Paulo Santos, coordenador do Clube Produtores Florestais Navigator, abriu a sessão relembrando os cinco objetivos que foram mencionados, há um ano atrás, quando apresentaram o Clube: “Quando começamos, dissemos que tínhamos cinco objetivos fundamentais – atuar em escala, custos eficientes, capacitar parceiros, maior produtividade, dinamizar relações. Todos eles assentes em três pilares – mais proximidade, mais investimento e mais compromisso. Conseguimos e mantivemos isto, o que nos permitiu ter uma representatividade de norte a sul do país“.

Atualmente com 344 membros inscritos, 481 milhões de euros de volume de negócios e 2447 colaboradores, o Clube Produtores Florestais Navigator tem trabalhado, de acordo com Paulo Santos, “numa lógica de escala muito focada em levar benefícios, valor, custos eficientes e, ao mesmo tempo, pensando muito no tema da modernização e na capacitação de membros”. Ao longo do último ano, o Clube conseguiu, inclusivamente, apresentar mais de 15 benefícios para todos os seus membros, entre os quais se destacam: o protocolo com a Galp, o protocolo com o Crédito Agrícola, o apoio ao investimento, o protocolo Interprev, e a parceria com corretoras de seguros.

O impacto dos apoios nos membros do Clube

Os benefícios disponíveis já têm sido utilizados por vários membros do Clube, que deram o seu testemunho durante o evento. Um deles foi Armindo Pais, da empresa Armindo Pereira e Pais, que usou o protocolo do Crédito Agrícola, disponibilizado pela Navigator, para recorrer à ajuda deste banco numa altura em que teve de fazer um pagamento inesperado de um investimento em apenas dois dias.

“Surgiu um investimento com alguma dimensão e tratava-se de algo que, por ser inesperado, tinha de ser resolvido em dois dias. Cheguei ao Crédito Agrícola e expus a situação. Nem sequer tinha uma conta bancária no Crédito Agrícola, mas receberam-me de braços abertos e passados dois dias consegui fazer os pagamentos, tudo atempadamente“, revelou.

Por sua vez, José Gomes, da Adão Ferreira Gomes, também membro do Clube Produtores Florestais Navigator, partilhou que recorreu ao apoio da Navigator para conseguir fazer aquisição de equipamento para a sua empresa e destacou o compromisso dos parceiros em assumirem as necessidades da sua empresa: “Conseguiram vestir a camisola da nossa empresa, acompanhar-nos e ajudar-nos com a banca, a fim de que tivéssemos umas condições melhores que, num processo normal, não seria tão vantajoso”.

A parceria com a Navigator também se mostrou muito benéfica para Jorge Sousa, da Organização Florestal Atlantis (OFA), que partilhou o projeto de Unidade de Gestão Conjunta (UGC) que lançaram com o objetivo de apresentar resultados aos desafios e dificuldades apresentados pelos proprietários florestais. “No fundo, é um projeto que pretende gerir a floresta como um todo e aumentar a escala. Na parte da gestão do eucalipto, o nosso parceiro sempre foi a Navigator, que desde cedo abraçou o projeto e tem contribuído muito para o mesmo“, disse.

O impacto dos incêndios florestais

Os incêndios são, sem dúvida, um dos maiores obstáculos à proteção da floresta e, nesse sentido, João Melo Bandeira, da Navigator, apresentou, durante o evento, o trabalho da AFOCELCA, um projeto que resulta da colaboração entre a Navigator e a Altri e que pretende combater incêndios rurais, com implementação ao nível nacional. Para isso, apresentou dados dos incêndios deste ano: “Nós tivemos um risco de incêndio muito elevado de 15 a 19 de setembro. Nesta altura, a severidade do incêndio foi das mais elevadas do século pela dificuldade dos meios de combate, o risco meteorológico bastante complicado devido aos ventos fortes e secos, e a grande quantidade de ocorrências“.

Entre as formas de redução das taxas de incidência, João Melo Bandeira referiu a gestão do eucalipto, a gestão da oportunidade e, principalmente, a possibilidade de que os meios de combate entrassem dentro das áreas florestais. “Tudo isto são soluções que permitem trazer segurança e não deixam que o fogo ande sozinho a ganhar dimensão. Por isso, temos de ter esperança de que é possível fazer melhor”, explicou.

Ainda sobre a temática dos incêndios florestais, houve espaço para uma mesa redonda que fez uma análise e visão técnica da situação em Portugal. Nesse ponto, António Loureiro e Santos, presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, referiu os incêndios que afetaram a região de Albergaria, que causaram um prejuízo superior a 40 milhões de euros: “Este incêndio, independentemente dos meios, seria muito difícil de ser combatido. Quanto mais os bombeiros estão retidos na proteção das pessoas e bens, claro que o fogo vai alastrando, ganhando novas projeções e alargando frentes. E um dos grandes desafios é resolver este interface entre a floresta, estruturas industriais e as habitações. Não havia bombeiros nem viaturas suficientes para este tipo de incêndios. E aqui eu sou defensor da criação de unidades locais de proteção civil. Além de que tem que haver compensação do Estado para quem faz esta gestão“, sugeriu.

Esta questão de priorizar as pessoas durante os incêndios também foi mencionada por Sérgio Gomes, da AFOCELCA: “A própria legislação diz que a prioridade dos combates são as pessoas e os seus bens. Hoje o foco são sempre as pessoas e a floresta fica para segundo plano, mas é aí que nós entramos e verificamos as nossas dificuldades no combate porque muitas vezes encontramo-nos sozinhos nesse papel“.

Ao todo, a AFOCELCA tem como objeto de proteção mais de 200 mil hectares de património e faz o planeamento e a gestão do dispositivo de proteção, que abrange mais de 400 pessoas. Tem, ainda, uma sala de operações, “que basicamente é o cérebro de todo o dispositivo”, já que é por lá que passam todas as ocorrências e onde se decide a gestão de ocorrências. “Depois, operacionalizamos três meios aéreos, cerca de 50 meios terrestres, temos representação nos 24 comandos regionais da proteção civil, o que nos permite perceber como estão as dinâmicas em termos de incêndios e o que se passa”, explicou.

“Eu nunca acreditei que fosse possível haver um incêndio desta dimensão em Aveiro porque sentia que tínhamos um nível de gestão de floresta superior ao de outras regiões, mas afinal é tudo bastante frágil e isto leva-me a uma conclusão: a gestão do minifúndio é inviável e nós todos temos de encontrar formas de passar um sinal diferente para os proprietários e para a propriedade. Temos de encontrar novos modelos de gestão que nos permitam ter investimentos com perspetivas de rentabilidade, que respondam ao cumprimento legal e à observação que a sociedade faz de nós“, acrescentou, ainda, Luís Sarabando, da Associação Florestal do Baixo Vouga.

Por sua vez, Paulo Fernandes, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, fez questão de salientar que estes incêndios eram muito previsíveis: “Hoje em dia, nós temos ferramentas. A Agência de Gestão Integrada de Fogos Rurais preparou a informação que identificava exatamente onde veio a arder e distribuiu-a às entidades. Apenas o Vale do Tejo não estava identificado porque esta região, historicamente, neste tipo de condições ou similares, não tem estas ocorrências. Podemos, por isso, melhorar a nossa capacidade de antevisão”.

Como garantir o futuro da floresta?

Depois de olhar para o passado, a importância de garantir que o futuro da floresta fica salvaguardado torna-se crucial e, por essa razão, a segunda mesa redonda do evento foi dedicada a essa temática. Carlos Lobo, da Lobo, Carmona & Associados, começou por dizer que, “em termos jurídicos, há uma falha regulatória”. E justificou: “Nós somos o único país da União Europeia que não conhece o seu território, ou seja, continuamos a não ter cadastro. Se nós não tivermos cadastro, o Estado não conhece o território. Por isso é que sempre que tentamos impor sistemas de tributação excessiva, de multas, de penalizações, pela falta de limpeza da floresta, nunca somos capazes porque, na prática e na realidade, só seria multado aquele que é suscetível de ser identificado e isso é injusto“.

“O Estado falhou no cadastro, falhou em toda a metodologia relacionada com políticas de solução económica e de quase promoção de abandono de território”, continuou, referindo-se à carta de perigosidade de incêndio que, na sua perspetiva, faz com que Portugal seja o único país do mundo onde, quando há um risco, em vez de o eliminar, apenas há uma preocupação com proteger-se do mesmo.

Também Francisco Gomes da Silva, da Agroges, apontou uma diferente atuação do Estado como solucionador de vários problemas: “A floresta em Portugal está num ponto em que aquilo que normalmente ajustaria as ocupações do território e as formas de exploração, nomeadamente o mercado e as políticas públicas, não estão em condições de funcionar porque o sistema atingiu um desequilíbrio tal que precisa de uma intervenção de emergência. E, de facto, a única entidade que pode e deve fazer alguma coisa é o Estado“.

“Eu acho que chegamos a um ponto em que as lógicas colaborativas espontâneas e de livre vontade não vão resolver nada e tem de haver uma intervenção que passe por identificar os agentes que estão no território com capacidade de intervenção, fazer um contrato programa, com objetivos bem definidos, apoiá-los na sua capacitação e fazer. Tudo isto com os apoios das autarquias porque são quem está mais próximo dos proprietários”, disse.

Ao contrário dos colegas de painel, Jorge Loureiro, da Unimadeiras, considera que o Estado tem de sair desta equação para que as coisas funcionem e deu o exemplo da Unimadeiras para demonstrar o seu ponto de vista: “A Unimadeiras nasceu há 50 anos, fomos crescendo e hoje temos 617 acionistas e cerca de 2 mil produtores florestais. Em 2008, criamos o grupo de gestão florestal, com cerca de 53 membros e com 778 hectares, e acho que passa por aí o sucesso da floresta portuguesa. Hoje somos 2200 produtores florestais no grupo e temos uma área de 40 mil hectares. E o que está a acelerar isto é a Navigator e outros. Por isso, nós queremos é que o Estado não faça mais nada, não faça mais nenhuma lei, porque só vem complicar o que está a correr bem“.

A fechar a sessão, João Lé, administrador The Navigator Company, relembrou que a ideia de trazer o tema dos incêndios para este evento não foi para torná-lo “uma cerimónia fúnebre”, mas sim para se perceber “as aprendizagens que temos de retirar do que aconteceu” e a forma como “todos se devem preparar para este tipo de situações, com quem têm de falar e envolver para que isto não volte a acontecer”.

O papel da gestão é de facto decisivo. Ainda temos aqui uma margem de progressão grande até aprofundarmos tudo isto e conseguirmos que os benefícios disponibilizados possam ser maximizados e que os parceiros que trouxermos para aqui sejam contribuintes líquidos desses ganhos de eficiência para todos nós. Para 2025, o nosso objetivo principal não é estar a desenvolver muitos mais benefícios, mas sim consolidar aqueles que temos para que vocês possam tirar verdadeiro proveito desses benefícios nas vossas atividades”, concluiu.

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Banco Alimentar começa este sábado nova campanha de recolha de alimentos

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  • 27 Novembro 2024

“Para mais de 380 mil portugueses, o melhor presente é a sua ajuda”. Este é o mote da campanha de recolha de alimentos, do Banco Alimentar, que decorre de 30 de novembro a 1 de dezembro.

De 30 de novembro e 1 de dezembro, os Bancos Alimentares Contra a Fome promovem mais uma campanha de recolha de alimentos a nível nacional. Sob o mote “Para mais de 380 mil portugueses, o melhor presente é a sua ajuda”, a ação vai decorrer em mais de 2.000 supermercados, com o apoio de 40.000 voluntários, apelando à solidariedade de todos os portugueses.

Os alimentos recolhidos serão distribuídos por 2.400 instituições de solidariedade social, que apoiam cerca de 380 mil pessoas em situação de carência alimentar. A Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, reforça a importância da iniciativa: “É importante não nos esquecermos de que há, infelizmente, pessoas que precisam de ajuda para comer, principalmente numa altura como o Natal, em que a mesa da consoada faz parte de uma ideia de felicidade que gostamos de ver concretizada. Para muitas famílias o dia a dia é muito difícil e o apoio alimentar que recebem permite minorar carências”.

A campanha aposta em bens alimentares não perecíveis, como leite, arroz, massas, azeite, conservas ou açúcar, e desafia os portugueses a doarem diretamente nas lojas.

Para além da campanha de recolha de alimentos com voluntários, decorre também a campanha Ajuda Vale em supermercados e no site, que permite a qualquer pessoa apoiar esta causa a partir de casa ou mesmo estando fora do país.

Em 2023, os Bancos Alimentares recolheram 25.759 toneladas de alimentos, mas, segundo a instituição, a necessidade continua a superar os recursos disponíveis. Através desta campanha, os produtos doados serão encaminhados para os armazéns de 21 Bancos Alimentares espalhados pelo país, sendo posteriormente distribuídos localmente às famílias mais necessitadas.

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Hoje nas notícias: Justiça, Tires e cirurgias não urgentes

  • ECO
  • 27 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Conselho Superior da Magistratura vai criar um grupo de trabalho para acelerar a Operação Marquês, um processo que o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, também está a seguir de perto. A exploração do aeródromo de Tires, cujo concurso vai ser lançado no próximo mês, já conta com três interessados. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Conselho Superior da Magistratura cria grupo de trabalho para acelerar Operação Marquês

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) vai criar um grupo de trabalho, composto por três elementos, para acompanhar de forma próxima a tramitação da Operação Marquês, seguindo o tempo de resolução das decisões judiciais face aos sucessivos recursos e incidentes processuais de José Sócrates e de outros arguidos. Em paralelo, também a Procuradoria-Geral da República, liderada agora por Amadeu Guerra, está a acompanhar a tramitação dos autos da Operação Marquês. Aliás, o procurador-geral da República ordenou recentemente a atualização da informação relativa aos recursos e incidentes processuais interpostos pelo ex-primeiro-ministro e por outros arguidos.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Já há três candidatos à concessão do aeródromo de Cascais

O concurso internacional para a concessão do aeródromo de Tires vai ser lançado em dezembro e, segundo fonte oficial da autarquia de Cascais, já há três manifestações de interesse. Nas condições do concurso, “será valorizada a experiência em gestão de aeroportos, a capacidade de investimento e a capacidade de formação de técnicos nas várias áreas relacionadas com a prestação de serviços na aviação”, indicou a mesma fonte. A infraestrutura vai receber os voos executivos da Portela para aliviar a capacidade do aeroporto de Lisboa.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso indisponível)

Inverno pode atrasar cirurgias não urgentes

Para fazer face ao aumento da procura dos serviços de saúde nos meses de inverno, os hospitais podem ter de desviar meios para acudir a doentes urgentes, levando, consequentemente, a uma redução das cirurgias não urgentes, alerta o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Xavier Barreto. Tendo em conta a recente portaria do Ministério da Saúde, que obriga os doentes que ultrapassaram o Tempo Máximo de Resposta Garantido nas cirurgias não urgentes a serem encaminhados para os privados se não forem operados até agosto de 2025, sendo a despesa paga pelos hospitais de origem, Xavier Barreto considera que pode ser injusto: “Se os hospitais têm dificuldade em recrutar médicos, isso deve-se também àquilo que não foi feito pela tutela nos últimos anos”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Eleitores do Chega são dos que menos confiam nas polícias

A base eleitoral do Chega é uma das que menos confia nas forças de segurança. De acordo com os dados do barómetro da Aximage para o DN, 37% dos eleitores do partido liderado por André Ventura têm um grau de confiança pequeno ou muito pequeno na PSP e na GNR, sendo que 85% destes eleitores consideram que os meios policiais são insuficientes. A desconfiança nas forças de segurança só é maior nas bases eleitorais do Bloco de Esquerda (45%), do Livre (43%) e do PAN (50%).

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Mortalidade materna subiu durante a crise das urgências

Em 2022, ano marcado por constrangimentos nas urgências de ginecologia e obstetrícia e pela demissão da então ministra da Saúde, Marta Temido, na sequência da morte de uma grávida durante uma transferência intra-hospitalar, a taxa de mortalidade materna subiu para os 13,1 óbitos por cem mil nados-vivos, tendo sido contabilizadas 11 mortes. Estes números, do Instituto Nacional de Estatística (INE), comparam com uma taxa de 8,8 em 2021, depois de ter disparado para 20,1 no ano anterior.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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Como será o futuro da segurança nas empresas?

  • ECO
  • 27 Novembro 2024

Após a primeira Prosegur Talks, onde se abordou o impacto da Inteligência Artificial na cibersegurança, o tema da segunda edição será o papel essencial da segurança híbrida.

Com o tema Segurança no Futuro – “Complexidade num Mundo em Transformação”, a segunda Prosegur Talks pretende abordar as questões que moldam o futuro da segurança privada num contexto onde a evolução tecnológica e a globalização elevam a competitividade e complexidade dos riscos.

Numa conversa com João Duque, Professor Catedrático de Finanças e Presidente do ISEG, Gonçalo Morgado, Diretor-Geral da Prosegur Security e Jorge Bacelar Gouveia, Professor Catedrático de Direito, Advogado e Consultor, serão debatidas soluções para a proteção de pessoas e bens.

Esta é a segunda de três talks gravadas no Estúdio ECO e que contam com o apoio da Prosegur. Esta segunda conversa será revelada em breve, no site e redes sociais do ECO. Fique atento.

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“Reflexões sobre o mercado imobiliário” com André Pinção Lucas

  • Conteúdo Patrocinado
  • 27 Novembro 2024

André Pinção Lucas, diretor executivo do Instituto +Liberdade, é o segundo convidado para o podcast Leadership Bites by KW.

“Leadership Bites” é um videocast sobre liderança, pessoas, empresas, empreendedorismo e inovação. Produzido pela Keller Williams Portugal para celebrar os 10 anos no nosso país, tem ligação a todos os setores. O objetivo de cada episódio é descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns thought leaders nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida. A condução deste videocast, no ar todas as quartas-feiras, fica a cargo de Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal. Recebe, neste segundo episódio, diretor executivo do Instituto +Liberdade.

André Pinção Lucas acredita no potencial de uma sociedade civil ativa para alcançar um desenvolvimento sustentável e democrático. Defende que a liderança não deve ser um exclusivo dos partidos, mas envolver cidadãos com propósitos comuns. Para Pinção Lucas, liderar é mobilizar: envolver pessoas em torno de objetivos claros e da promoção de um sentimento de responsabilidade individual e de participação comunitária.

André Pinção Lucas, Diretor Executivo do Instituto +Liberdade, e Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal

De acordo com o diretor executivo do Instituto +Liberdade, a crise da habitação é um tema antigo que afeta, de há uns anos para cá, a classe média. Resulta de décadas de políticas de baixos juros, do aumento da procura em áreas metropolitanas e de uma oferta limitada causada pela escassez de imóveis disponíveis, pela burocracia excessiva e por regulamentações ineficazes. Propõe medidas como a descentralização, a melhoria da mobilidade, a construção de mais e melhores habitações e o fortalecimento do mercado de arrendamento por via de uma maior segurança jurídica e estabilidade legislativa.

Considera que o atual contexto empresarial português peca por excesso de burocracia, carga fiscal e instabilidade, fatores que limitam o crescimento e a competitividade das empresas.

Para Pinção Lucas, a desburocratização e a redução de impostos serão alavancas na atração de grandes empresas para Portugal e por isso fundamentais na dinamização da economia, na promoção da inovação e na criação de empregos de qualidade.

Assista ao episódio completo aqui:

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Comissão Europeia aprova o Kisqali da Novartis para doentes com cancro da mama localizado HR+/HER2- com elevado risco de recaída

  • Servimedia
  • 27 Novembro 2024

O cancro da mama é o cancro mais frequentemente diagnosticado na Europa e cerca de 70% dos casos são diagnosticados em fases iniciais da doença.

A Comissão Europeia (CE) aprovou o Kisqali (ribociclib) da Novartis, em combinação com um inibidor da aromatase (IA), para o tratamento adjuvante de doentes com cancro da mama localizado em estádios II e III, recetor hormonal positivo (HR+) e recetor do fator de crescimento epidérmico humano 2 negativo (HER2-) com um elevado risco de recaída.

Apesar das opções terapêuticas atuais, as pessoas diagnosticadas com cancro da mama localizado HR+/HER2- estádios II e III continuam em risco de recaída a longo prazo do seu cancro, frequentemente como uma doença avançada incurável.

A aprovação do ribociclib baseia-se nos dados do estudo NATALEE de fase III, que incluiu uma grande população de doentes com cancro da mama HR+/HER2- localizado em estadio II e III, incluindo as que não têm envolvimento dos gânglios linfáticos e apresentam um risco elevado de recaída. O estudo mostrou uma redução significativa e clinicamente relevante de 25,1% no risco de recaída da doença com este medicamento adjuvante em combinação com a terapia endócrina (TE), em comparação com a TE isolada. O benefício da sobrevivência livre de doença invasiva (DFS) foi consistentemente observado em todos os subgrupos de pacientes.

A Espanha é o líder europeu na participação no estudo NATALEE e o segundo país do mundo, apenas atrás dos Estados Unidos. No total, participaram no ensaio 761 doentes espanhóis de 47 hospitais de 12 comunidades autónomas, o que representa 15% da amostra total.

O Dr. Miguel Martín, investigador principal do estudo em Espanha e presidente do GEICAM, sublinhou que “o estudo NATALEE representa um magnífico exemplo do valor que pode advir da colaboração entre a investigação académica (neste caso, o grupo GEICAM) e a investigação privada (Novartis). Este tipo de aliança baseada no trabalho em rede permite promover avanços científicos significativos com um benefício real para a sobrevivência e a qualidade de vida dos doentes, como é o caso do ensaio clínico sobre a eficácia do ribociclib em combinação com a terapia endócrina em doentes com ou sem envolvimento axilar e com elevado risco de recidiva. A aprovação desta nova indicação pelo Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) é uma ótima notícia para os doentes, uma vez que o estudo mostra um benefício para todos os subgrupos, incluindo doentes com doença nodular negativa, doentes jovens e doentes idosas.

A Dr.ª Mafalda Oliveira, médica oncologista do Instituto de Oncologia Vall d’Hebron e Presidente da SOLTI, considera que “esta aprovação alarga as opções terapêuticas disponíveis, marcando um passo em frente na prevenção da recorrência para uma proporção significativa de mulheres com cancro da mama inicial. Este avanço não é apenas uma conquista científica, mas também uma chamada de atenção para a importância de continuarmos empenhados na investigação e na inovação em oncologia. É um momento para celebrar os progressos alcançados, ao mesmo tempo que nos desafia a continuar a trabalhar nos desafios que subsistem para melhorar a sobrevivência e a qualidade de vida de mais pessoas no futuro.

“A recaída do cancro da mama pode ser uma preocupação para toda a vida de quem vive com a doença. As doentes merecem ter acesso a opções de tratamento que ajudem a minimizar o risco de recidiva do cancro e lhes deem paz de espírito”, afirmou a Dra. Iris Zemzoum, presidente da Novartis Europa. “Estamos orgulhosos desta aprovação, uma vez que ajudará a responder a uma necessidade fundamental não satisfeita e a melhorar os resultados de saúde para uma população mais alargada de doentes na Europa.

O Kisqali é um inibidor seletivo da quinase dependente da ciclina, uma classe de medicamentos que ajuda a retardar a progressão do cancro através da inibição de duas proteínas chamadas quinases dependentes da ciclina 4 e 6 (CDK4/6). Estas proteínas, quando sobre-ativadas, podem permitir que as células cancerosas cresçam e se dividam demasiado depressa. O tratamento mais preciso da CDK4/6 pode ajudar a garantir que as células cancerígenas não continuam a replicar-se sem controlo.

 

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Empresas e gestores mais destacados de 2024 recebem os prémios CincoDías de Inovação Empresarial

  • Servimedia
  • 27 Novembro 2024

Homming, Matteco, Crisalion, Bezoya e a diretora-geral da Beigene Espanha e Portugal, Cristina García Medinilla, foram escolhidas por unanimidade por um júri do mundo empresarial e editorial.

Os “Prémios CincoDías para a inovação empresarial” reconheceram os vencedores da sua 17ª edição na sede da Repsol. Cinco vencedores de primeiro nível: as empresas homming, Matteco, Crisalion e Bezoya; e Cristina García Medinilla, diretora-geral da BeiGene em Espanha e Portugal.

Todos os vencedores foram escolhidos por unanimidade por um júri composto por Helena Herrero, Presidente e CEO da Hewlett Packard; Javier Escribano, CEO da Escribano M&E; Carme Artigas, ex-Secretária de Estado da Digitalização e Inteligência Artificial; Jorge Rivera, Diretor de Relações Corporativas e Institucionais da PRISA; e Pilar Gil, Vice-Presidente da PRISA.

Cristina García Medinilla, CEO da BeiGene em Espanha e Portugal, recebeu o Prémio ao Executivo Mais Inovador pela sua trajetória profissional e pelo seu percurso à frente da BeiGene, uma empresa farmacêutica dedicada à oncologia. Fundada em 2010, a BeiGene descobre e desenvolve tratamentos inovadores, acessíveis e económicos para doentes com cancro em todo o mundo.

Um dos marcos mais significativos da inovação sob a liderança de Cristina Garcia foi a aprovação do zanubrutinib para três indicações diferentes em apenas nove meses: leucemia linfocítica crónica, linfoma da zona marginal e macroglobulinemia de Waldenström. Trata-se de um recorde, tendo em conta que, de acordo com o relatório WAIT, o tempo médio de aprovação de uma terapêutica em Espanha é superior a dois anos.

INOVAÇÃO NO SETOR IMOBILIÁRIO

Na categoria “Start-up mais inovadora”, o prémio foi atribuído à homming, o primeiro software completo de gestão de imóveis para arrendamento, desenvolvido por e para gestores de imóveis, proprietários, inquilinos e fornecedores, para uma gestão completa do arrendamento. A sua razão de ser é digitalizar a gestão do arrendamento para a tornar simples e melhorar a experiência dos gestores, proprietários, inquilinos e fornecedores.

A empresa deu os primeiros passos em 2019 através de capital próprio proporcionado pelos seus fundadores: Jorge Montero, CEO da homming, José María Rincón (diretor comercial e de marketing), Javier Martí (diretor de operações) e Asur Bernardo (diretor da área tecnológica), e gere atualmente rendas superiores a 560 milhões de euros.

SUSTENTABILIDADE

A Crisalion Mobility foi a vencedora na categoria de Projeto Empresarial Mais Inovador na área da tecnologia. O prémio foi também escolhido por unanimidade para uma empresa espanhola que trabalha na conceção e desenvolvimento de soluções avançadas, eficientes, seguras e sustentáveis de mobilidade elétrica, tanto no ar como em terra, pelo seu projeto de mobilidade que procura reduzir a pegada ecológica e promover um estilo de vida sustentável, melhorando o ar e a saúde nas cidades.

A Bezoya recebeu o Prémio para a Iniciativa Empresarial Mais Inovadora em Responsabilidade Social Empresarial pelo seu projeto Compromisso Bezoya. Uma iniciativa inovadora baseada em cinco pilares: origem, embalagem sustentável e desperdício zero, produto, mobilidade sustentável e reciclagem; posicionando a marca como um padrão de sustentabilidade total em toda a cadeia de valor.

A Matteco, uma spin-off da Universidade de Valência, foi a vencedora do Prémio para a ação empresarial mais inovadora ligada à Universidade, em reconhecimento do desenvolvimento de uma tecnologia baseada em catalisadores e elétrodos de alto desempenho que transforma a economia da produção de hidrogénio verde: reduz tanto o investimento em equipamentos como os custos operacionais, ajudando a reduzir a energia necessária para cada unidade de hidrogénio produzida. Como resultado, os catalisadores proporcionam um desempenho sustentado durante longos períodos de funcionamento e podem ser fabricados à escala industrial em formatos e dimensões adaptados à procura do mercado.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 27 de novembro

  • ECO
  • 27 Novembro 2024

Ao longo desta quarta-feira, 27 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Revolucion Limo, distribuidor exclusivo do único material da sua categoria a receber o certificado internacional C2C

  • Servimedia
  • 27 Novembro 2024

Polygood, o material fabricado a partir de plástico 100% reciclado e reciclável, distribuído exclusivamente pela Revolución Limo em Espanha, possui a certificação Cradle to Cradle (C2C).

Segundo a empresa, este material circular, destinado ao mundo do design, é utilizado para criar espaços e projetos sustentáveis de arquitetura e design de interiores. A certificação Cradle to Cradle (C2C) refere-se a um ciclo de vida contínuo em que os materiais, em vez de serem deitados fora, se transformam em matérias-primas para novos produtos. Este modelo circular contrasta com o modelo tradicional “cradle-to-grave” e está empenhado numa economia de desperdício zero.

A C2C avalia cada produto em cinco áreas: materiais saudáveis, reutilização, energia renovável, gestão da água e equidade social. A Revolución Limo é a empresa espanhola que estabeleceu uma rede de distribuição Polygood no país para promover a sua utilização em projetos locais e esta certificação apoia o seu compromisso com materiais que não só cumprem elevados padrões de qualidade, mas também garantem um impacto positivo em todas as fases da sua vida útil.

De acordo com Marta Foncilla, fundadora da Revolución Limo, “a obtenção desta certificação não só valida o compromisso da Polygood com a sustentabilidade, como também representa um passo decisivo na nossa missão de liderar o mercado de soluções de design sustentável em Espanha”. Empresas e organizações como a Sanitas, a ONCE ou a ILUNION contaram com a colaboração da Revolución Limo ao encomendar projetos nesta linha.

O Polygood facilita o cumprimento da Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Empresarial (CSRD) da União Europeia, que exige uma maior transparência nos impactos sociais e ambientais das empresas.

A Revolución Limo já possui a EPD (Environmental Product Declaration), uma ferramenta para promover práticas sustentáveis e responsáveis na conceção, fabrico e utilização de produtos, especialmente em setores como a construção, onde os impactos ambientais são significativos.

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