Governo prepara incentivos para “maximizar produtividade” dos funcionários públicos

Executivo vai também avaliar as Inspeções Gerais do Estado e a governação do Setor Empresarial do Estado. Chairman do BCP critica “pouco escrutínio” sobre despesa pública, que tem “peso inadequado".

A secretária de Estado da Administração Pública acredita que “os funcionários públicos têm um elevado sentido de serviço público, mas é preciso “dar-lhes condições para desempenharem as suas funções”. E na reforma que o Executivo diz estar em curso, além da reorganização funcional e dos diplomas que possam vir a ser publicados, o foco está na “gestão da mudança e na comunicação junto dos trabalhadores” do Estado, que apelidou como “a maior organização de pessoas no país, de longe”. É que no final do dia, resumiu Marisa Garrido, “o que precisamos é de maximizar a sua produtividade”.

“Nesta transição haverá muita mudança de pessoas. Estamos a olhar para as políticas de gestão de pessoas, para o que há dentro da Administração Pública. E estamos a ultimar um modelo de incentivos para os trabalhadores e para os dirigentes que estão envolvidos nesta reforma, para podermos compensá-los, adequados ao grau de sucesso da reforma em curso, a cada momento”, resumiu a governante que, ao iniciar funções, encontrou “uma administração pública muito conturbada” e com um “sentimento de desvalorização das carreiras”.

Estamos a ultimar um modelo de incentivos para os trabalhadores e para os dirigentes que estão envolvidos nesta reforma, para podemos compensá-los. Adequados ao grau de sucesso da reforma em curso, a cada momento.

Marisa Garrido

Secretária de Estado da Administração Pública

Numa intervenção durante a 7.ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO na Alfândega do Porto, Marisa Garrido referiu que no calendário de mudanças na máquina do Estado, que começou por concentrar Ministérios na sede da Caixa Geral de Depósitos – já alberga fisicamente 23 membros do Governo –, este ano vão ser reavaliadas as diferentes Inspeções Gerais do Estado. A das Finanças (IGF) é “a mais estratégica, mas há várias setoriais, como a da Saúde”, exemplificou.

No plano de ataque do Executivo liderado por Luís Montenegro consta também a reorganização do Setor Empresarial do Estado (SEE), com a secretária de Estado a recordar que “hoje existe um modelo de governação” e que será avaliado “qual o melhor”.

“Nesta altura ainda não sei. No atual, as entidades têm uma tutela financeira e setorial. Vamos olhar para o SEE, sendo que no final o objetivo é melhorar o nível de serviço que damos aos nossos cidadãos”, frisou. De seguida, ainda no prazo da legislatura, o Governo promete “olhar para a administração central indireta, incluindo para os institutos públicos”.

Nuno Amado, chairman do BCP

Presente no mesmo painel de debate, que formulou a pergunta sobre se “O Estado liberta a economia?”, o chairman do BCP contestou que “não liberta o que devia libertar e não tem atuado da forma mais lógica”. Nuno Amado defendeu que não é com ideologia que se vai melhor as condições de vida dos portugueses.

“Não é a ideologia, é a economia que vai ter impacto no nosso futuro. E o Estado devia aferir os custos de contexto para saber até que ponto estão a ser um peso ou um benefício para a economia. Neste momento são excessivos”, enquadrou.

Para o chairman do BCP, “o peso da despesa pública no PIB é inadequado”, criticando o aumento do número de funcionários públicos em Portugal nos últimos anos e que se ache que continuam a não ser os suficientes.

“Temos de ter uma maior racionalidade económica. Temos de gerir e de medir, de comparar e de informar. Há pouco escrutínio sobre o nosso dinheiro [gasto pelo Estado], devíamos ter regras mais pró-empreendedorismo e uma atenção particular ao investimento produtivo. É fundamental que neste novo ciclo [político], o Estado venha a libertar a economia”, referiu Nuno Amado.

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Abolição das portagens nas ex-Scut é “facto consumado”, garante ministro

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

O Parlamento aprovou um projeto-lei do PS para o fim das portagens nas ex-Scut a partir de 1 janeiro de 2025. Há um mês, o ministro Pinto Luz tinha classificado a medida com “injusta e mal pensada".

A abolição das portagens nas antigas Scut (vias sem custos para o utilizador), como a A23 e A25, são um “facto consumado”, disse esta terça-feira o ministro das Infraestruturas. Na Guarda, no final de uma viagem de comboio no troço da Linha da Beira Alta reaberto em 25 de novembro, Miguel Pinto Luz disse à agência Lusa que “é claro que o Governo vai cumprir aquilo que foi decidido pela Assembleia da República”.

“Em democracia, é assim que tem de ser, não há outra forma de o fazer”. O Parlamento aprovou, em maio, o projeto-lei do Partido Socialista para o fim das portagens nas ex-Scut a partir de 1 janeiro de 2025. A proposta abrange as autoestradas do interior ou as vias onde não existam alternativas que permitam um uso com qualidade e segurança.

O projeto de lei passou com os votos a favor do PS, BE, PCP, Livre, Chega e PAN e a abstenção da Iniciativa Liberal (IL). PSD e CDS votaram contra.

Sete meses depois, e a poucos dias da entrada em vigor da medida, o ministro das Infraestruturas lembrou hoje que o Governo “já sinalizou que não esteve de acordo com a solução”, mas acrescentou que no Orçamento do Estado para 2025 estão previstas “as verbas a canalizar para a Infraestruturas de Portugal pela perda de receita”.

Há um mês, na Assembleia da República, o mesmo ministro tinha classificado a abolição de portagens nas autoestradas do interior e sem vias alternativas como “injusta e mal pensada”. Na altura, anunciou a intenção de realizar um estudo nacional sobre todas as portagens, sem indicar uma data ou a entidade responsável pelo estudo.

O governante acrescentou ainda que o fim das portagens nas antigas autoestradas sem custos para o utilizador “custará ao Estado cerca de 180 milhões de euros anuais em perda de receita”, sendo que entre 20 a 25 por cento dos veículos que circulam nessas vias “são estrangeiros”.

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Grândola mantém taxa mínima de IMI e isenção da derrama em 2025

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

Município aprovou a manutenção, em 2025, da taxa do IMI no valor mais baixo permitido por lei e isenção da derrama para empresas com volume de negócios até 150 mil euros.

A Câmara Municipal de Grândola, no distrito de Setúbal, decidiu manter a taxa mínima de 0,30% do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2025 e a isenção de derrama às pequenas e médias empresas.

O município, em comunicado, informou esta terça-feira que o executivo liderado por António Figueira Mendes (CDU) aprovou a manutenção, em 2025, da taxa do IMI no valor mais baixo permitido por lei (0,30%), com o objetivo de dar “seguimento à política de apoio às famílias”.

A Câmara manteve também o IMI familiar, abrangendo as famílias com um dependente, que terão uma redução de 30 euros, dois dependentes (70 euros) e com três ou mais dependentes (140 euros), indicou.

Na mesma nota, a autarquia explicou que, no âmbito da política de captação de investimento e desenvolvimento económico do concelho, foi também aprovada a proposta de manutenção da isenção da derrama para empresas com volume de negócios até 150 mil euros, medida em vigor desde 2014. Já para os sujeitos passivos com volume de negócios superior a 150 mil euros é aplicada a taxa de 1%.

Para o presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, citado no comunicado, a manutenção dos impostos e das taxas cobradas aos munícipes nos valores mínimos deve-se, essencialmente, à “estabilidade financeira do município”.

Esta política fiscal, apesar de implicar uma perda de receitas municipais, é de grande importância para as famílias e um incentivo à instalação de novas empresas que muito têm contribuído para o desenvolvimento económico e social” deste concelho, frisou o autarca.

As propostas foram aprovadas por unanimidade e vão ser submetidas à apreciação e votação da Assembleia Municipal de Grândola.

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Diretora do Santa Maria diz que consulta das gémeas foi feita em nome de Lacerda Sales

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

A diretora no hospital de Santa Maria disse que a secretária de Lacerda Sales a contactou por telefone e depois por email, solicitando uma consulta de neuropediatria e avaliação de duas crianças.

A diretora do Departamento de Pediatria do Hospital de Santa Maria afirmou esta terça-feira que o pedido de marcação de consulta para as gémeas luso-brasileiras, em 2019, foi feito em nome do ex-secretário de Estado Lacerda Sales.

“O início do meu envolvimento neste processo foi na sequência de um contacto com a secretária pessoal [Carla Silva] do secretário de Estado [Adjunto e da Saúde], que me contactou primeiro por telefone e depois por email, solicitando uma consulta de neuropediatria e de uma avaliação clínica para duas crianças”, disse Ana Isabel Lopes, após ser interpelada pelo deputado do Livre Paulo Muacho.

À comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas, a diretora clínica referiu que “a informação veiculada por Carla Silva foi que o fazia em nome do secretário de Estado” António Lacerda Sales, não tendo dúvidas da solicitação do ex-membro do Governo PS: “absolutamente, foi essa a minha interpretação”. Todavia, Ana Isabel Lopes admitiu que “não foi feita qualquer menção” a Lacerda Sales e que não indagou se foi o ex-governante socialista que pediu a marcação da consulta.

“Foi absolutamente excecional. Em 40 anos de serviço nunca tinha tido uma solicitação desta natureza, considerei-a atípica”, esclareceu, dizendo que teve de contactar o seu superior hierárquico, Luís Pinheiro (ex-diretor clínico do Hospital de Santa Maria), devido à “grande vulnerabilidade” da situação das crianças e à “importância de dar resposta”.

Ana Isabel Lopes disse ter enviado uma mensagem a Luís Pinheiro, mencionando uma solicitação de consultas para duas crianças, tendo de seguida reencaminhado a comunicação de Carla Silva. “A orientação do diretor clínico foi no sentido de uma resposta positiva à solicitação, no sentido de autorização para agendamento da consulta”, sublinhou.

A médica disse ainda que não havia listas espera “pela natureza da patologia”. “Não existe lista de espera. O tempo contava para dar resposta assistencial”, precisou.

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Chefes da diplomacia da NATO ponderam convite de adesão à Ucrânia

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

Paulo Rangel adianta, no entanto, que não haverá "propriamente um endosso da adesão no imediato" da Ucrânia na aliança. "Penso que para isso não haverá consenso", disse.

O ministro dos Negócios Estrangeiros revelou esta terça-feira que os membros da NATO estão a ponderar uma recomendação para convidar a Ucrânia para aderir à NATO, sem estipular um calendário, face ao pedido do Governo ucraniano para um convite imediato.

“Sobre a questão do imediato, aquilo que se perfila como possível, e esperemos que haja consenso para isso, é que haja uma recomendação dos ministros [dos Negócios Estrangeiros], não propriamente um endosso da adesão no imediato, penso que para isso não haverá consenso”, anunciou Paulo Rangel no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.

O ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que pode ser equacionada a “ideia de uma eventual recomendação para a cimeira [da NATO] de Haia [Países Baixos, em julho de 2025], para que esse convite seja ponderado”.

“Isso pode ser um resultado [das discussões entre os ministros com a pasta da diplomacia], não sei se haverá consenso para isso”, comentou.

Em causa está uma carta enviada na semana passada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, a cada um dos homólogos dos países que integram a NATO pedindo um convite para aderir à organização político-militar como elemento crucial para um processo de paz.

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Solverde.pt lança canção original “São muitos bónus” para campanha de Natal. Interpretação é do Bjazz Choir

  • + M
  • 3 Dezembro 2024

A campanha da Solverde.pt ganha também vida em palco, com a canção original a ser interpretada pelo Bjazz Choir em dois concertos em Braga e Aveiro.

A Solverde.pt apostou em Bjazz Choir, um coro a capella de Guimarães, para interpretar a canção original “São muitos bónus, para a sua campanha de Natal deste ano.

Assinada pela Legendary, a campanha “Os Bónus Já Cá Cantam” contou com a produção da Snowberry e o planeamento de meios da Media Duyes. Marca presença em televisão, rádio, outdoors e redes sociais, bem como através de “parcerias estratégicas”.

Pela primeira vez, a campanha da Solverde.pt ganha também vida em palco, com a canção original, assim como o reportório natalício do Bjazz Choir, a serem ser interpretados pelo grupo em dois concertos em Braga e Aveiro.

“As músicas de Natal são parte memorável desta quadra, tão tradicionais como o nosso calendário do advento todos os anos. A Mariah Carey até estava disponível, mas nós preferimos contar com o coro português da cidade de Guimarães, para dar vida a este cântico natalício que fala diretamente para os nossos clientes e para o que mais gostam de ter no sapatinho. Como já é habitual, a Solverde.pt, está presente, mas não se limita aos meios tradicionais e, desta vez, vai saltar das televisões dos portugueses para as ruas de algumas das nossas bonitas cidades, que também se iluminam para a ocasião”, refere Telma Marques, head of marketing, da Solverde.pt.

No âmbito da sua campanha de Natal, a Solverde.pt apresenta ainda um calendário do advento, onde o ritual da época é substituído por bónus diários, que incluem free spins, cashbacks e ofertas surpresa.

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Setor financeiro quer regras que facilitem vender seguros

Os representantes do setor consideram que a estratégia europeia atual não fomenta a participação dos investidores não profissionais nos mercados de capitais europeus.

O atual formato da Estratégia de Investimento no Retalho (RIS, na sigla em inglês) da União Europeia (UE) adiciona complexidade aos já rígidos quadros regulatórios que regem a distribuição de produtos de investimento e produtos de investimento com base em seguros. É o que acreditam as associações do setor financeiro signatárias do comunicado que assinala que tal não permite que a RIS alcance o seu principal objetivo de aumentar a participação dos investidores não profissionais nos mercados de capitais europeus. Por isso, pedem aos legisladores que a atualizem de forma a estar alinhada com os compromissos da Comissão Europeia de reduzir a burocracia e fortalecer a atratividade dos mercados financeiros.

Em causa está o plano legislativo europeu (RIS), criado para que os investidores consigam tomar decisões informadas, que sejam tratados de forma equitativa e estejam protegidos. Através da RIS, a Comissão pretende lançar as bases para a regulamentação europeia transversal todos os produtos de investimentos.

Nesse sentido, os signatários esperam que negociações informais entre representantes do Parlamento Europeu, do Conselho da União Europeia e da Comissão Europeia, que devem começar em breve, ofereçam uma oportunidade para reformular a RIS, colocando ênfase em simplificar o acesso dos cidadãos aos mercados de capitais sem impor encargos desproporcionais aos participantes.

Entre as prioridades sugeridas pelo setor está a simplificação das regras para empresas e investidores. Regras excessivamente complexas e sobrepostas, segundo as associações, podem desencorajar a participação de investidores e aumentar os custos operacionais das empresas, com impacto final nos consumidores.

Outra recomendação é a criação de processos de vendas mais acessíveis e simplificados. A estratégia atual pode desmotivar investidores devido à extensão e complexidade dos processos, que chegam a durar mais de duas horas para certos produtos. O setor pede um sistema mais ágil, mais acessível e de fácil acesso que incentive o uso de plataformas e produtos regulamentados na Europa.

As associações também criticam o excesso de informações detalhadas exigidas pela RIS, argumentando que isso pode sobrecarregar os investidores e tornar o investimento menos atraente. A transparência deve ser balanceada com foco em divulgações relevantes e significativas, destacando os principais benefícios como garantias financeiras, características ESG (siglas em inglês para ambiente, social e governança) e outras qualidades que influenciam as decisões de investimento.

As associações representantes do setor financeiro elogiam o compromisso da Comissão Europeia em implementar a União de Poupança e Investimentos e promover a participação de investidores não profissionais no mercado. A expectativa é que, com ajustes na RIS, a UE possa construir um quadro regulatório que beneficie tanto os investidores quanto a economia em geral.

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Linhas de garantia BPF InvestEU ultrapassam as 1.000 operações contratadas

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

“Em menos de um mês, o número de operações contratadas praticamente duplicou", indica o Banco Português do Fomento. Apoio chegou a 921 empresas.

O Banco Português de Fomento (BPF) anunciou esta terça-feira ter atingido as 1.005 operações contratadas no âmbito das Linhas de Garantia BPF InvestEU, num montante total de 256 milhões de euros de financiamento que apoiou 921 empresas em Portugal.

Em comunicado, o Grupo BPF salienta o “crescimento expressivo” em relação ao balanço divulgado no passado dia 06 de novembro, quando tinham sido contratadas 575 operações. “Em menos de um mês, o número de operações contratadas praticamente duplicou, evidenciando a relevância das linhas InvestEU e o esforço conjunto e contínuo dos bancos comerciais e das sociedades de garantia mútua na execução desta medida”, enfatiza.

De acordo com o banco promocional do Estado, desde o lançamento destas linhas já foram aprovadas mais de 1.856 operações, representando cerca de 546 milhões de euros em financiamento total.

Relativamente às 1.005 operações contratadas no âmbito das Linhas de Garantia BPF InvestEU, o BPF destaca o facto de abrangerem empresas de todas as regiões do país, embora com maior concentração nas regiões Norte e Centro, que representam cerca de 77% do número total das operações contratadas.

Segundo detalha, o financiamento foi maioritariamente destinado aos setores do “comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos”, “indústrias transformadoras” e “construção”, sendo que a principal parte das operações contratadas beneficiou micro e pequenas empresas, que representaram 73% do total, com mais de 700 empresas apoiadas.

Relativamente aos bancos comerciais parceiros, o BPF destaca o BPI, o Santander Totta e o Novo Banco, que, em conjunto, asseguraram mais de 56% do número de contratações realizadas até à data.

No que se refere à finalidade do financiamento, o BPF refere que, entre as várias linhas de garantias BPF InvestEU, a “BPF InvestEU – PME e Small Mid-Caps – Fundo de Maneio” continuou “a destacar-se como a mais procurada, embora as demais linhas também mostram adesão”.

Citada no comunicado, a presidente executiva (CEO) do BPF considera que “atingir 1.000 operações contratadas é um marco muito relevante para o grupo Banco Português de Fomento”.

“Reflete a relevância do apoio do BPF à economia, através do programa InvestEU, para o qual a refundação implementada no banco durante o atual mandato foi fundamental e sem a qual o BPF não teria alcançado o estatuto de implementing partner”, sustenta Ana Carvalho.

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Governo avança com plano estratégico para resolução alternativa de litígios

O Executivo vai levar, até ao final do ano, um documento com medidas que pretendem que "a resolução alternativa de litígio seja eficaz", adiantou a secretária de Estado da Justiça.

Maria José Barros, secretária de Estado da Justiça

O Governo vai levar a Conselho de Ministros, até ao final do ano, um plano estratégico de resolução alternativa de litígios, procurando agilizar a resolução destes processos, adiantou a secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros.

Até final do ano vamos apresentar um plano estratégico de resolução alternativa de litígios, com foco nos Julgados de Paz“, explicou a secretária de Estado, numa intervenção durante a 7.ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO na Alfândega do Porto. Conforme explicou a governante, o plano tem sido elaborado com base nas contribuições que o Governo tem recebido, “escutando DECO, cidadãos, empresas e associações“.

Este plano estratégico pretende focar esta resolução de litígios nos Julgados de Paz, permitindo uma maior agilização e uma resolução alternativa de litígios “eficaz”.

Segundo adiantou Maria José Barros, o objetivo é, até ao final do ano, “apresentar este plano estratégico com as principais ideias”, de modo a que no próximo ano seja possível avançar com algumas mudanças legislativas, que serão necessárias. O objetivo deste plano é trabalhar “para que a resolução alternativa de litígio seja eficaz“.

Maria José Barros adiantou ainda que uma das prioridades do Governo é o combate à corrupção, sendo esta uma das agendas que compõem o plano estratégico do ministério da Justiça, mostrando que “a justiça persegue, condena, vai atrás, independentemente [de quem seja o] agressor, qualquer que seja a sua posição.”

Além da corrupção, a secretária de Estado reconhece que é preciso trabalhar para melhorar a celeridade processual, adiantando que o ministério tem vindo a investir na digitalização, procurando “dar ferramentas a todos os profissionais que trabalham na justiça para que o trabalho possa ser mais ágil e mais frutífero e não se demore muito tempo a tomar pequenas ações.”

Sobre a Operação Influencer, que envolve o antigo primeiro-ministro António Costa, Maria José Barros reconhece que “é evidente que todos os caos que abalam a confiança dos cidadãos têm impacto”, mas no que diz respeito a este processo “percebemos que a Justiça funcionou.”

“Este Governo e este ministério têm de tomar medidas concretas que restaurem a confiança dos cidadãos na Justiça”, acrescentou, reforçando que “é importante que, tal como acontece no turismo, Portugal seja visto como um país onde é seguro investir“, mostrando que temos tribunais que estão a funcionar e a “dar respostas aos cidadãos”, defendeu a secretária de Estado

Maria José Barros diz que é preciso “olhar para a justiça como algo sistémico, em que diferentes atores devem atuar com firmeza”. Neste sentido, argumenta, há que apostar nas pessoas e nos colaboradores do setor e “a formação é absolutamente fundamental”.

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“Jornalista é quem tem um título profissional válido”, reforça presidente do sindicato em resposta a Aguiar-Branco

O presidente do Sindicato dos Jornalistas reforçou a ideia depois de Aguiar-Branco ter criticado excessos de regulação no setor da comunicação social e defendido o caso de Maria João Avillez.

Jornalista é quem tem um título profissional válido, que se chama Carteira de Jornalista, e só esses é que podem ter atos jornalísticos em espaços de informação. É bom que isto fique claro e é bom que fique claro também na casa da democracia“, disse Luís Filipe Simões, presidente do Sindicato dos Jornalistas esta terça-feira.

A ideia foi defendida na conferência “Informação como bem público: Regulação mediática e políticas públicas”, organizada pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e que está a decorrer esta terça-feira, numa resposta “direta” ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, que criticou excessos de regulação, subsidiação e intervenção no setor da comunicação social.

“Nós, legisladores e reguladores, temos de resistir à tentação do excesso de intervenção de subsidiação de regulação. Não quero viver num país em que se duvida que alguém com o percurso e as qualidades de Maria João Avillez possa entrevistar o primeiro-ministro [Luís Montenegro], ou que ache que uma entidade pública deve ter opinião sobre as perguntas que um jornalista faz numa entrevista”, tinha dito Aguiar-Branco na abertura da conferência promovida pela ERC.

Quanto à questão de se o Estado deve ou não apoiar o jornalismo, Luís Filipe Simões defendeu que “basta olhar para os casos da Global Media ou da TiN [Trust in News, dona da revista Visão] para percebermos que esta ideia da crise do jornalismo é tão antiga como a ideia de que o apoio político é perigoso por causa das ingerências“.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas questionou depois se a interferência do poder económico não será “tão ou mais perigosa” que o da interferência política, uma vez que até existem mecanismos de verificação e quando existem os bons exemplos da Lusa e da RTP. “Parece-me que esse medo da interferência política não seja mais que uma desculpa“, apontou.

Também presente no debate, Cláudia Maia, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa), foi perentória em concordar que deve haver apoio por parte do Estado à comunicação social.

Ao longo de muitos anos a sensação é de que a imprensa esteve ao abandono. Ao abandono de medidas e de uma visão estratégica, consolidada e sistemática de apoios para a comunicação social. Isto leva-nos à situação que temos hoje“, referiu Cláudia Maia, que apontou ainda para a existência de perdas de 42 milhões de euros para a imprensa devido à pirataria em Portugal. Apesar da necessidade de os órgãos de comunicação social se terem de adaptar aos novos hábitos de consumo, o papel ainda é o que paga as contas, uma vez que “os portugueses não estão dispostos para pagar por informação no digital”, refere.

Problemas graves na distribuição” ao nível dos pontos de venda, uma distribuição feita pelos CTT “extremamente deficiente” e um apoio do Estado que “é dos mais baixos da Europa sem se compreender muito bem porquê”, são outras das dificuldades sentidas pelo setor, segundo Cláudia Maia.

Licínia Girão, presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas (CCPJ), concordou com a ideia de que é “essencial” apoiar o jornalismo, defendendo que só é possível garantir o direito de informar e de ser informado com um jornalismo credível, transparente e isento, o que só acontece se os profissionais tiverem condições para o exercerem. Isto é algo que não acontece em Portugal e que fica transparente pelas queixas dos jornalistas em pagar 70 euros de dois em dois anos na renovação do seu título profissional, argumentou. “Só por aqui podemos logo avaliar que realmente os salários [dos jornalistas] são baixos”, disse.

A comunicação social, assim como a educação, saúde, cinema e teatro, “são produtos que não podem ficar dependentes exclusivamente do mercado“. Esta ideia foi, por sua vez, sustentada por Joaquim Fidalgo, professor da Universidade do Minho.

O docente defendeu também que ainda não há consenso sobre a ideia de que “financiar a comunicação social é financiar o direito dos cidadãos a uma comunicação plural, diversa, rigorosa, independente”.

Ter informação de qualidade é um direito essencial dos cidadãos para exercício da sua cidadania. E a partir daí o Estado não se pode alhear. Quer por razões de fundo quer por razões estruturais de momento”, disse, adiantando que “praticamente” todos os países apoiam “de algum modo” os media nos seus países.

Aquilo que para nós é um tabu, lá fora é um dado adquirido“, afirmou, exemplificando com meios franceses como o Le Figaro (que recebeu 7,5 milhões de euros por parte do Estado num ano) ou o Le Monde (que recebeu seis milhões de euros). Mas “é evidente que é preciso haver escrutínio e transparência”, acrescentou, adiantando depois que basta pesquisar nos sites do Governo e do Ministério da Cultura franceses para lá encontrar “tudo”, desde quem recebeu, quanto, quando e porquê.

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i-charging, Bloq.it e Coverflex… estas são as tecnológicas portuguesas de crescimento mais rápido

Veronica Orvalho, da Didimo, foi distinguida na categoria “Women in Leadership” no "Technology Fast 50 Portugal", da Deloitte.

A i-charging, a Bloq.it e a Coverflex são as tecnológicas portuguesas de crescimento mais rápido, segundo o ranking “Technology Fast 50 Portugal”, da Deloitte. Na edição deste ano, as 50 empresas vencedoras alcançaram um volume de negócios agregado de 520 milhões de euros, representando uma média de 120 mil euros por colaborador e uma produtividade média por colaborador de 70 mil euros.

Entre as 50 tecnológicas de crescimento mais rápido, mais de metade (27) repetem presença face ao ranking do ano passado, liderado pela unicórnio Sword Health, com 23 novas entradas.

“O número [de repetições] parece-me normal. Temos que ver que são percentagens de crescimento muito elevadas. Temos entidades que multiplicam muito mais do que dez vezes o seu volume de negócios em apenas três anos e, portanto, é natural que essas entidades, durante alguns anos, permaneçam no ranking“, considera Pedro Brás da Silva, partner da Deloitte, em entrevista ao ECO, quando instado a comentar o ranking.

“Resulta da própria dinâmica e da forma como este ranking mede o crescimento. Essa fotografia permite dizer que as empresas que atingiram esse sucesso, estão com um crescimento muito forte e é normal que se prolongue para mais um, dois, três anos. Depois, quando ficam muito grandes, continuam a crescer a bons ritmos, mas como o ranking mede uma percentagem, é muito mais difícil para uma empresa com um volume de negócios de 50 milhões de euros, dois ou três anos depois faturar 200 ou mil milhões de euros. A multiplicação é possível nos primeiros anos”, continua o responsável.

Crescimento médio acima de 260%

Metade das 50 empresas registou um crescimento superior a 260% desde 2020. A i-charging, com um crescimento de 65.881%, lidera a tabela, seguindo-se a Bloq.it (+32.351%), com a Coverflex, a assinalar um crescimento de 10.534%, a fechar o top 50.

 

Este ano, as empresas vencedoras alcançaram um volume de negócios agregado de 520 milhões de euros — em 2020, o volume de negócios agregado destas empresas era de 150 milhões de euros —, representando uma média de 120 mil euros por colaborador e uma produtividade média por colaborador de 70 mil Euros. Mais de metade (65%) do volume de negócios resulta das exportações, reforçando o cariz global dos negócios distinguidos.

“O peso do setor tecnológico em Portugal em função do PIB ainda não está na média europeia e há áreas que podem ser trabalhadas para que cada vez tenhamos empresas tecnológicas mais fortes”, afirma o Pedro Brás da Silva, em entrevista ao ECO.

Mas mostra-se otimista com a evolução. “Das 55 empresas distinguidas no ranking, 36% têm na sua equipa fundadora pessoas que fizeram investigação e 18% das empresas têm doutorados na sua equipa fundadora. O que já é um dado interessante e que mostra que esse caminho está a ser percorrido”, destaca o partner da Deloitte.

Lisboa acolhe a maioria

No que respeita à localização das empresas vencedoras, a maioria das empresas concentra-se em Lisboa (21) e no Norte, com Porto (19), Braga (4) e Aveiro (1), sendo Castelo Branco (2) o único distrito do interior representado.

As empresas do ranking têm, em média, 11 anos de atividade, havendo 31 empresas com 10 anos ou menos, sendo as mais novas as três primeiras colocadas na tabela, todas com cinco anos, detalha a consultora.

Veronica Orvalho vence em “Women in Leadership”

Além das 50 empresas do ranking, foram ainda distinguidas cinco empresas em diversas categorias.

A PeekMed, Promptly e Rauva venceram na categoria “Rising Stars”, avaliada em parceria com a Startup Portugal.

A Critical Manufacturing destaca-se na categoria “Market Catalyst Award”, enquanto a Portugal Ventures, sociedade de capital de risco do Banco Português de Fomento, venceu a categoria “Venture ChampionAward”; a Miles in the Sky venceu a categoria “Impact Award”.

Veronica Orvalho, fundadora da Didimo, foi distinguida na categoria “Women in Leadership”. No ano passado esse reconhecimento foi atribuído à Daniela Braga.

(artigo atualizado com empresas que repetem presença no ranking)

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Francisco Jalles Meneses é o novo diretor-geral do Uber Eats

A escolha da plataforma de entregas para a liderança no mercado nacional recaiu numa solução interna para fechar o cargo em aberto desde abril.

Francisco Jalles Meneses é o novo diretor-geral do Uber Eats em Portugal

Francisco Jalles Meneses é o novo diretor-geral do Uber Eats em Portugal, confirmou o ECO junto da empresa. A escolha da plataforma de entregas para a liderança no mercado nacional recaiu numa escolha interna para preencher o cargo, em aberto desde abril com a saída de Diogo Aires Conceição.

“É com grande entusiasmo que assumo este desafio em Portugal. Nos últimos cinco anos tive a oportunidade única de contribuir para o crescimento do Uber Eats, a aplicação líder de entregas no nosso país, que hoje entrega muito mais do que refeições e veio revolucionar a vida dos Portugueses. É um privilégio agora liderar esta equipa fantástica, com tanto talento e uma cultura ímpar. Juntos continuaremos empenhados em inovar e oferecer soluções que melhorem a vida de todos os nossos utilizadores, parceiros e colaboradores”, afirma Francisco Jalles Meneses.

Formado em Engenharia Civil, com um mestrado em Business Administration (MBA), Francisco Jalles Meneses está desde 2019 ligado ao Uber Eats tendo assumido diversas funções, incluindo Territory Lead, Head of Enterprise e, mais recentemente, Head of Grocery & Retail, onde foi responsável pelo crescimento de novos verticais como o serviço de entregas de supermercados e mercearias, produtos de beleza e saúde, bens eletrónicos, entre outros.

Agora, enquanto diretor-geral do Uber Eats Portugal, o profissional será responsável por liderar a estratégia e as operações da plataforma com foco na inovação e na expansão da plataforma em território nacional, precisa a empresa.

TESE – Associação para o Desenvolvimento, Quidgest (onde liderou a filial de Macau) e Nos são algumas das empresas que fazem parte do seu percurso profissional.

Substitui no cargo Diogo Aires Conceição, antigo diretor-geral do Uber Eats Portugal e Itália, que em abril saiu da empresa à qual estava ligado há seis anos para assumir a liderança da Upway, startup que atua na área de bicicletas elétricas recondicionadas, em Berlim.

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