Sindicato dos juízes impugna movimento de magistrados dos tribunais administrativos no Supremo

Em causa está o movimento ordinário de magistrados aprovado pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (CSTAF) e publicado em Diário da República a 26 de maio.

A Associação sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) já entregou no Supremo Tribunal Administrativo (STA) a impugnação do movimento de juízes dos tribunais administrativos. O ECO/Advocatus sabe que a ação judicial de impugnação, acompanhada de uma providência cautelar para exigir a suspensão de eficácia do movimento, foi entregue esta segunda-feira.

Em causa está o movimento ordinário de magistrados aprovado pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (CSTAF) e publicado em Diário da República a 26 de maio, no qual se determina que apenas se podem candidatar magistrados com pelo menos dois anos de colocação no lugar que ocupam atualmente, mesmo que a vaga a que se queiram candidatar neste concurso corresponda a um lugar novo.

A regra de pelo menos dois anos de colocação é o procedimento habitual, previsto nos estatutos dos tribunais administrativos e fiscais e no próprio estatuto dos magistrados judiciais, mas há exceções, e uma delas é precisamente quando o lugar aberto corresponde a lugar novo.

O CSTAF entendeu neste movimento aplicar a regra a todos os lugares disponíveis. “Entendemos que essa interpretação é uma interpretação ilegal, portanto, viola a lei. (…) Vamos impugnar o movimento em defesa da legalidade”, disse à Lusa o presidente da ASJP, o desembargador da Relação de Lisboa, Nuno Matos.

A ação judicial de impugnação, acompanhada de uma providência cautelar para exigir a suspensão de eficácia do movimento, ou seja, com o objetivo de impedir que se mantenha em vigor o movimento será decidida pelo Supremo Tribunal Administrativo, uma vez que sendo uma contestação a uma decisão do Conselho só o tribunal superior se pode pronunciar sobre ela, explicou Nuno Matos.

O presidente da associação sindical dos juízes explicou que o recurso à Justiça ocorre depois de um diálogo com o CSTAF, no qual foram apresentadas justificações jurídicas pelo Conselho para a decisão tomada para este movimento, com as quais a ASJP não concorda, tendo decidido avançar com a impugnação.

Em comunicado sobre a impugnação do movimento, a ASJP defendeu que “a dignidade do poder judicial exige que todas as decisões com impacto na organização e funcionamento da magistratura estejam em estrita conformidade com a lei”, acrescentando que “a normalização de atos ilegais compromete esse princípio e corrói a confiança nas instituições”.

Defendeu ainda que a “omissão face a uma deliberação ilegal seria, ela própria, uma forma de conivência” e que são responsabilidade do CSTAF quaisquer “eventuais efeitos” desta ação e “adotar as medidas necessárias para reparar a situação criada”.

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Britânica Zango AI levanta 4,1 milhões e aponta mira a Portugal

"Estamos muito empenhados em construir uma presença no mercado português, tanto em termos de clientes como recrutamento", diz cofundador. Em Portugal, o Novobanco já usa solução da startup.

Ritesh Singhani e Shashank Agarwal, cofundadores da Zango AI.

A britânica Zango AI acaba de levantar 4,1 milhões de euros e está apostada em fazer crescer a sua presença no mercado português, onde o Novobanco já usa os seus serviços de compliance financeira com agentes de IA. Liderada pela Nexus Venture Partners, a ronda seed contou ainda com a participação da portuguesa Start Ventures.

“Estamos muito empenhados em construir uma presença no mercado português, tanto em termos de clientes como recrutamento. Estamos em conversações com três dos seis maiores bancos em Portugal, depois do sucesso com o Novobanco. Iremos contratar profissionais de legal e compliance de Portugal que nos possam ajudar a treinar a IA com as regulações locais”, diz Ritesh Singhania, cofundador da startup, ao ECO.

Fundada no ano passado por Ritesh Singhani (ex-ClearGlass, plataforma de compliance em pensões), e Shashank Agarwal (ex-Third Watch, startup de deteção de fraude com IA, adquirida pela Razorpay), a empresa opera globalmente, com escritórios em Londres, São Francisco e Bangalore, sendo que a sua solução de compliance regulatório, já está a ser usada por neobancos, como o Monzo e o Juni.

“Estamos focados em serviços financeiros, usando Agentes IA para automatizar worflows manuais em compliance, libertando as equipas de compliance para trabalhar em projetos estratégicos”, diz Ritesh Singhania, ao ECO.

Em Portugal, trabalham com o Novobanco. Mas há planos para fazer crescer a carteira de clientes para outros setores. “Estamos a falar com outros grandes bancos e seguradoras. Um dos nossos investidores institucionais, a Start Ventures (apoiada pela Fidelidade e Banco de Investimento) também é portuguesa”, diz ainda.

A Start Ventures é uma das participantes da ronda seed, liderada pela Nexus Venture Partners, sociedade de capital de risco com mais de 2,3 mil milhões de euros sob gestão, que contou ainda com a South Park Commons, Richard Davies, CEO do Allica Bank, Alan Morgan, ex-diretor de Serviços Financeiros da McKinsey (EMEA), Mark Ransford, a Notion Capital e a No Label Ventures.

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Multinacional Infineon está a recrutar no Porto e dá prémio a empregados que ajudem

Infineon quer recrutar 200 trabalhadores, no conjunto de 2025, e tem estado a procurar profissionais de forma faseada. Hoje já tem 800 empregados, no seu escritório no Porto.

A alemã Infineon está a recrutar para o seu escritório no Porto e os empregados que ajudem nesse processo vão receber prémios, em função do perfil, da experiência e da senioridade dos candidatos sugeridos. Em conversa com o ECO, Andreia Figueiredo, responsável pelos recursos humanos do braço europeu desta multinacional, explica que essa é uma das estratégias para encontrar o melhor talento.

“A Infineon tem crescido para se tornar mais um centro de competências do que um centro de serviços partilhados que providencia suporte a nível global. Neste momento, temos imensas oportunidades na área de procurement, recursos humanos, finanças, e IT. Temos também outras áreas que estão em crescimento, como a sustentabilidade, cibersegurança, vendas e marketing, e comunicação“, avança ao ECO a responsável de RH.

No conjunto deste ano, a Infineon — que já tem 800 trabalhadores em Portugal — quer recrutar 200 profissionais, o que está a fazer de forma faseada, “para não saturar o mercado“, realça Andreia Figueiredo.

Para atrair esses talentos, a multinacional tem apostado em estratégias para se dar a conhecer no mercado e para fortalecer a sua marca empregadora. Mas também está a contar com a ajuda de um programa de referenciação interno, o “Hire for Infineon”.

“Neste âmbito, damos a oportunidade de os trabalhadores participarem ativamente na sugestão de candidatos“, assinala a head of HR, que indica que estão previstos alguns prémios, consoante o perfil, a experiência e a senioridade dos candidatos sugeridos.

Salário importa, mas não basta

Infineon tem um escritório no Porto, e não tem planos para expansão de novos espaços em Portugal.

Num mercado de trabalho marcado pela escassez de talentos, Andreia Figueiredo explica que o salário ainda é importante na atração de talento, mas não basta para atrair candidatos. “Cada vez mais tanto os candidatos, como os nossos trabalhadores dão cada vez mais importância ao equilíbrio entre a vida pessoal e profissional“, sublinha.

Para garantir essa conciliação das várias esferas da vida dos trabalhadores, a Infineon tem apostado, por exemplo, em horários flexíveis e num regime híbrido, mas também na possibilidade de licenças sabáticas.

A responsável destaca ainda o programa de mentoria reserva, ao abrigo do qual os membros mais jovens da equipa aconselham os membros mais sénior, “para que estes continuem a perceber o que se passa no ground floor“.

Questionada sobre a potencial expansão da Infineon em Portugal, com a abertura de novos escritórios em outras zonas do país, Andreia Figueiredo revela que, para já, não há planos nesse sentido. “O nosso foco continua a ser o Porto“, remata.

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Microsoft garante ter sistema de IA mais eficaz que médicos em diagnósticos complexos

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

A gigante da tecnologia garante que a utilização destes modelos é uma opção mais barata do que recorrer a um médico, embora desvalorize as implicações do sistema do mercado de trabalho.

A Microsoft afirma estar a desenvolver um sistema de Inteligência Artificial (IA) que é melhor do que os médicos a fazer diagnósticos complexos de doenças, numa opção mais barata e que aposta na “superinteligência médica”, avança o The Guardian.

Ao jornal britânico, a empresa explicou que esta tecnologia imita um painel de especialistas em casos “intelectualmente exigentes”, pelo que o modelo vai sucessivamente tomando medidas a partir das perguntas que faz para chegar ao diagnóstico final.

Uma das experiências desenvolvidas pela Microsoft revelou que este sistema de IA conseguiu resolver “mais de oito em cada dez casos de estudo”, sendo que, quando estes casos foram analisados pelos clínicos (sem ter acesso a livros, à Internet ou à ajuda de outros médicos) apenas dois em cada dez médicos conseguiram resolvê-los.

A Microsoft reutilizou ferramentas de IA já existentes no mercado, como o ChatGPT ou o Gemini, para a partir destes criar um novo sistema de IA personalizado chamado “orquestrador de diagnósticos”, capaz de saber que teste de diagnósticos pedir e qual poderia ser o resultado adequado para cada caso.

“Este nível de raciocínio tem o potencial de transformar os cuidados de saúde. A IA poderá dar aos doentes a possibilidade de se autogerirem em aspetos de rotina e equipar os médicos com apoio avançado à decisão para casos complexos”, afirmou a Microsoft, citada pelo jornal.

Apesar de tudo, a empresa refere que o sistema de IA ainda não está pronto a ser usado em contexto clínico, sendo necessário a realização de mais testes.

A gigante da tecnologia garante ainda que a utilização destes modelos é uma opção mais barata do que recorrer a um médico, embora desvalorize as implicações do sistema do mercado de trabalho, afirmando que este não vem tirar empregos os médicos, mas ajudar a complementar o seu trabalho.

Recentemente, o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, afirmou que a IA não pode substituir um médico, alertando que ferramentas como o ChatGPT não estão habilitadas a fazer diagnósticos médicos.

“É fundamental afirmar que a IA não é, nem pode ser, um substituto do julgamento clínico, da experiência médica nem do contacto humano. O diagnóstico é parte essencial do ato médico, que envolve não apenas dados objetivos, mas também interpretação contextual, escuta ativa e empatia”, afirmou Carlos Cortes, em declarações à agência Lusa.

O bastonário acrescentou que a IA deve ser encarada como uma ferramenta de apoio à decisão clínica e não como agente autónomo de diagnóstico.

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Abreu Advogados assessora a Lyft na compra de 100% das ações da Intelligent Apps GmbH

A equipa da Abreu que assessorou a Lyft foi liderada pelos sócios César Bessa Monteiro, jr. e Ana Sofia Batista, e pela sócia contratada Cláudia Santos Malaquias.

A Abreu Advogados assessorou a Lyft na aquisição de 100% das ações da Intelligent Apps GmbH (Target), a empresa responsável pelas operações da FreeNow, uma plataforma de reserva de táxis e TVDE com sede na Alemanha. O valor da operação ascendeu aos 175 milhões de euros.

Esta transação, liderada pela Baker & McKenzie, contou com o apoio da Abreu Advogados, que prestou assessoria em todos os aspetos jurídicos relacionados com a due diligence em diversas áreas, incluindo direito societário, fusões e aquisições, contratos de financiamento, propriedade intelectual, tecnologia da informação (proteção de dados), contratos comerciais, questões laborais, contencioso, imobiliário, compliance, bem como assessoria no contrato de compra e venda de ações”, refere a firma em comunicado

A equipa da Abreu foi liderada pelos sócios César Bessa Monteiro, jr. e Ana Sofia Batista, e pela sócia contratada Cláudia Santos Malaquias, contando ainda com o apoio do sócio Ricardo Henriques, das sócias contratadas Patrícia Perestrelo e Sónia Gemas Donário, do advogado principal José Maria Alves Pereira, das associadas sénior Inês Cortez Elói e Marta Castro Henriques, e da estagiária Catarina Rodrigues Rocha.

A Lyft é uma plataforma norte-americana de transporte privado. Com esta operação, entra no mercado europeu, uma vez que a FreeNow já está presente na Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Áustria, França, Itália, Grécia, Polónia e Espanha. As empresas afirmam em comunicado que esta é a “expansão mais significativa da Lyft fora da América do Norte, quase duplicando o mercado para mais de 300 mil milhões de viagens em veículos particulares por ano”.

 

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Altri compra suíça AeoniQ e monta fábrica de fibras têxteis em Constância

Acordo reforça aposta do grupo nas fibras têxteis sustentáveis e prevê que a primeira unidade industrial da AeoniQ seja construída na fábrica de fibras da Caima em Constância já no próximo ano.

A Altri assinou um acordo para adquirir uma participação maioritária na AeoniQ, uma spin-off cleantech suíça da HeiQ Materials AG, que diz marcar “um passo decisivo no setor dos têxteis sustentáveis”. A primeira unidade industrial da empresa suíça será montada na fábrica de fibras da Caima, em Constância.

“O investimento da Altri, incluindo um aumento de capital, permitirá desenvolver a capacidade de produção em escala comercial da AeoniQ, reforçando a sua visão estratégica de diversificação para aplicações celulósicas de alto valor e baixo impacto ambiental”, frisa um comunicado da empresa liderada por José Soares de Pina.

Já a AeoniQ detalha que “desenvolveu o primeiro filamento celulósico biodegradável e com impacto climático positivo do mundo, projetado para substituir o poliéster e o nylon“. E destaca que a sua plataforma está “preparada para transformar a indústria têxtil global ao oferecer uma alternativa totalmente circular e livre de plásticos que reproduz o desempenho das fibras sintéticas — sem os seus impactos ambientais”.

Como parte do acordo, a primeira unidade industrial AeoniQ do mundo será construída na fábrica de fibras da Caima, em Constância. A construção está prevista para ter início durante o próximo ano, com uma capacidade inicial de 1.750 toneladas por ano. “Além das linhas piloto já existentes na Áustria, será lançada uma unidade pré-industrial em Portugal no início de 2026 para acelerar os protótipos, parcerias com marcas e coleções cápsula”, refere a empresa portuguesa.

“A joint venture, com a marca “AeoniQ”, combina a experiência industrial da Altri com a competência tecnológica da HeiQ”, diz a Altri. O projeto beneficiará da integração vertical da fibra de eucalipto até ao fio acabado, prevendo-se posteriormente a incorporação de matérias-primas recicladas como resíduos têxteis de algodão, resíduos agrícolas e celulose bacteriana derivada de desperdício alimentar.

A Altri destaca ainda que “os filamentos celulósicos AeoniQ são totalmente biodegradáveis em ambientes marinhos, no solo, em água doce e compostagem industrial” e que pode ser utilizados “desde lingerie e vestuário de trabalho a calçado, têxteis-lar, vestuário médico e interiores automóveis”. Este fio já foi utilizado em quatro coleções cápsula da Hugo Boss e na linha de roupa de cama vegan silk da Lameirinho, apresentada na Heimtextil 2025.

A Altri sublinha ainda que a joint venture AeoniQ é apoiada por grandes players da cadeia de valor têxtil, como a marca de moda alemã Hugo Boss e a MAS Holdings, a maior fabricante de vestuário técnico do Sul da Ásia, que são coinvestidores acionistas, enquanto a Lycra Company adquiriu os direitos exclusivos de distribuição”. Outros parceiros de desenvolvimento incluem, Riopele, Impetus, Lameirinho, Beste, Feinjersey, Taiana, Dolinschek, Aunde Group, Amman e Strahle + Hess.

Este acordo concretiza a estratégia da Altri de subir na cadeia de valor e investir em materiais de nova geração.

José Soares de Pina

CEO da Altri

“Este acordo concretiza a estratégia da Altri de subir na cadeia de valor e investir em materiais de nova geração”, afirma José Soares de Pina, CEO da Altri. “Estamos a escalar uma inovação transformadora que se alinha perfeitamente com o nosso compromisso de construir um mundo mais renovável”, acrescenta.

A conclusão da aquisição está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, mas as empresas esperam que o processo esteja concluído durante a segunda metade deste ano.

Fundada em 2005 como spin-off do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, a HeiQ foi tem sede na Suíça, conta com uma equipa de 200 pessoas e opera em cinco continentes. Já desenvolveu mais de 200 tecnologias patenteadas para setores como o têxtil, cosmético, higiene, baterias, materiais de construção, entre outros.

Com três fábricas e com uma capacidade de produção anual superior a 1,1 milhão de toneladas, a Altri está agora a expandir-se para o setor dos têxteis sustentáveis. Em maio, a portuguesa anunciou que vai converter a fábrica de Vila Velha de Ródão para produzir fibras para a indústria têxtil, um investimento de 75 milhões de euros.

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“O processo estava morto e foi trazido à vida por um lapso de escrita”, diz Sócrates

O antigo primeiro-ministro José Sócrates apresentou esta terça-feira, em Bruxelas uma queixa-crime contra o Estado português no Tribunal dos Direitos do Homem relativa à Operação Marquês.

“Gostaria de recordar que em 2021, o tribunal de instrução considerou todas as alegações especulativas e foi essa a decisão de Ivo Rosa. E considerou também que todos os crimes estavam prescritos. Quatro anos depois, em 2024, um tribunal da Relação inventaram um lapso de escrita, mudaram um crime e manipularam os prazos de prescrição. Todos estamos aqui por causa de um lapso de escrita”. Foi assim que José Sócrates. ex-primeiro ministro de Portugal, principal arguido da Operação Marquês, descreve as razões da queixa que, esta terça-feira, apresentou contra o Estado português no Tribunal dos Direitos do Homem. Um processo que se arrasta há 14 anos e que esta quinta-feira tem a sua primeira sessão de julgamento.

“Foi a gota de água que me levou a decidir por uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH). É demais”, disse José Sócrates, em conferência de imprensa, em Bruxelas, ladeado pelo advogado Christophe Marchand, apesar do tribunal estar sediado em Estrasburgo.

O antigo primeiro-ministro considerou que o “lapso de escrita” é “uma artimanha que serviu apenas para manipular os prazos de prescrição e querer levar” o processo a julgamento: “O lapso de escrita é apenas isso”.

O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) determinou a 11 de junho passado a ida a julgamento do antigo primeiro-ministro José Sócrates e do empresário Carlos Santos Silva por três crimes de branqueamento de capitais.

Para o tribunal, “há consistentes indícios” que demonstram que Carlos Santos Silva foi a pessoa nomeada por José Sócrates” para movimentar o dinheiro entre 2011 e 2014 para as contas do antigo primeiro-ministro.

Este processo foi separado do processo principal da Operação Marquês, tendo a juíza de instrução entendido que, uma vez que os crimes em causa são praticados em coautoria com arguidos que estão no processo principal da Operação Marquês, o mesmo deve ser anexado ao julgamento que tem data de início marcada para 3 julho.

No final da leitura da decisão instrutória, o advogado de José Sócrates, Pedro Delille, anunciou que iria avançar com um recurso para pedir a “nulidade por alteração substancial de factos”.

Para a defesa do antigo primeiro-ministro, que não esteve presente nesta sessão, a instrução do processo “foi feita com base numa acusação da qual os arguidos nunca foram notificados” e, também por isso, deve ser considerada nula. “Esta decisão foi feita sob tutela do Conselho Superior da Magistratura e é por isso também inválida”, acrescentou.

Neste processo estão em causa três crimes de falsificação de documento, em coautoria, tendo o tribunal considerado que “já decorreu o prazo máximo da prescrição”, uma vez que estes crimes ocorreram em 2012, 2013 e 2014.

Sobre os crimes de branqueamento de capitais, está em causa a alegada utilização pelos arguidos, entre 2011 e 2014, de contas bancárias de uma sociedade controlada por Carlos Santos Silva, da mulher deste e do motorista de José Sócrates, para entrarem na esfera do antigo primeiro-ministro montantes com origem ilícita.

Segundo a acusação do MP, com data de 2017, o empresário e amigo do antigo chefe de Governo (2005-2011) terá sido um dos testas-de-ferro a que José Sócrates terá recorrido para ocultar montantes com os quais terá sido corrompido para beneficiar o Grupo Lena, o Grupo Espírito Santo e o grupo Vale do Lobo.

(Em atualização)

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Há mudanças na direção da Uría Menéndez. Salvador Sánchez-Terán é o novo sócio presidente

Salvador Sánchez-Terán é o novo sócio presidente e Antonio Herrera o novo sócio diretor. Já Jesús Remón, atual sócio presidente, passará a exercer funções como sócio emérito.

A Uría Menéndez tem uma nova direção: Salvador Sánchez-Terán é o novo sócio presidente e Antonio Herrera o novo sócio diretor. As nomeações serão efetivas a partir do dia 1 de janeiro de 2026, sendo que nessa data, Jesús Remón, atual sócio presidente, passará a exercer funções como sócio emérito.

Aprovada em Assembleia Geral de sócios, Salvador Sánchez-Terán assumirá a presidência após dois mandatos na direção da firma. “Foi um privilégio partilhar a direção da firma com Jesús Remón, cujo exemplo continuará a ser uma referência para mim e para todos nós“, referiu em comunicado o novo sócio presidente.

Salvador Sánchez-Terán, sócio presidente da Uría Menéndez, Jesús Remón, sócio emérito, e Antonio Herrera, sócio diretor.

Na Uría desde 1998, Antonio Herrera assume agora o cargo de sócio diretor. “Agradeço a confiança dos meus sócios para assumir esta responsabilidade; é um orgulho e um desafio que encaro com grande entusiasmo. Espero dar continuidade ao trabalho realizado pelo Salvador e pelos meus antecessores, e continuar a impulsionar a Uría Menéndez, guiado pelos princípios que sempre definiram a nossa casa: rigor jurídico e deontológico, dedicação ao cliente, valorização do talento interno e compromisso social”, sublinhou.

Já Jesús Remón — que permanecerá vinculado ao escritório enquanto sócio emérito — assume que estas nomeações refletem a “continuidade” do modelo da firma, sustentado numa “visão de longo prazo e na renovação geracional”. Aproveitou ainda para manifestar a sua gratidão à firma e a todos os que que dela fazem parte “pelo apoio constante e por me terem dado a oportunidade de fazer parte deste projeto coletivo”.

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Fieldfisher abre dois escritórios em Portugal

A Fieldfisher Portugal fica operacional já esta terça-feira, em Lisboa e no Porto, e será liderada pelos managing partners André Miranda e João André Antunes.

A sociedade de advogados europeia Fieldfisher passa a estar presente no mercado português com dois novos escritórios: em Lisboa e no Porto. A Fieldfisher Portugal fica operacional já esta terça-feira e será liderada pelos managing partners André Miranda e João André Antunes, cuja equipa se apresentava até agora como André Miranda Associados.

“O lançamento da Fieldfisher Portugal insere-se no plano da firma para reforçar a sua presença em jurisdições europeias de relevância estratégica. Após a expansão recente para a Áustria, Itália e Polónia, a Fieldfisher passa agora a contar com 27 escritórios em 14 países, consolidando a sua posição como uma das sociedades de advogados mais dinâmicas e em maior crescimento na Europa, tendo faturado em 2024 mais de 460 milhões de euros”, refere a firma em comunicado.

Segundo o escritório, a escolha da André Miranda Associados para a integração em Portugal é explicada pelo seu “percurso consistente” e pela “experiência internacional consolidada da sua equipa”.

“A integração na Fieldfisher assinala um momento chave para a nossa equipa. Sentimo-nos orgulhosos do que construímos até aqui e entusiasmados por dar este passo de crescimento com o apoio de uma plataforma internacional. Esta evolução permite-nos oferecer aos nossos clientes um leque ainda mais alargado de serviços e alcance global“, refere o co-managing partner André Miranda.

Também João André Antunes sublinha que veem um “enorme potencial” nesta união com os valores e a visão da Fieldfisher. “Os nossos clientes beneficiarão de serviços reforçados e a nossa equipa está muito motivada com a oportunidade de crescer e inovar numa das principais sociedades de advogados da Europa“, acrescenta.

João André Antunes e André Miranda, managing partners da Fieldfisher

A Fieldfisher Portugal prestará serviços nas diversas áreas do direito, destacando as áreas de direito societário e M&A, contencioso e arbitragem, imobiliário, direito público e regulatório, direito fiscal, direito bancário e financeiro e a assessoria a private clientes. De notar que a entrada em Portugal reforça ainda a presença da Fieldfisher na Península Ibérica, criando sinergias com a operação da firma em Espanha.

Em comunicado, a firma sublinha ainda que Portugal é percecionado como detendo um “forte potencial de crescimento” em diversos setores-chave em que aquela já opera, incluindo tecnologia, startups, serviços financeiros, life sciences, energias renováveis e mobilidade.

“Apoiado por incentivos estatais, por fundos europeus de recuperação e com uma base robusta de talento nacional, Portugal tem vindo a afirmar-se como um hub de inovação digital, empresas tecnológicas, infraestruturas sustentáveis e energias verdes. Cidades como Lisboa e Porto estão a ganhar destaque como ambientes-piloto para soluções de fintech, healthtech, cleantech e smart cities, sendo que o setor dos serviços — como finanças, telecomunicações, turismo e indústrias criativas — representa quase 80% do PIB nacional. Este ecossistema dinâmico torna Portugal um destino cada vez mais atrativo para o investimento internacional e para a inovação transversal a vários setores”, referem.

O managing partner da Fieldfisher, Robert Shooter, notou que a “economia dinâmica” de Portugal, o seu “compromisso com a inovação” e a “abertura ao investimento estrangeiro” fazem do país um parceiro natural na sua estratégia de crescimento. “A equipa que se junta à Fieldfisher tem um percurso comprovado de sucesso e a sua mentalidade empreendedora, alinhamento cultural com a firma e ambição de crescimento fazem dela uma combinação perfeita para a nossa plataforma internacional. O André, o João e a sua equipa trazem consigo uma enorme experiência e ambição, e estamos empenhados em apoiá-los na prestação de um serviço de excelência aos clientes na Península Ibérica e além-fronteiras“, afirmou.

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João do Porto bate António de Lisboa na faturação dos Santos Populares

Tanto na Invicta como na capital, foram os turistas dos EUA, Irlanda e Reino Unido que gastaram mais dinheiro. Gasolineiras e retalho alimentar tradicional foram os negócios com maior nível de gastos.

Os festejos dos Santos Populares engordaram as economias locais, com o São João a “bater” o Santo António. A faturação dos negócios da Invicta registou um aumento de 11,37%, enquanto a subida da faturação na capital fixou-se nos 4,53%, de acordo com os dados do Reduniq Insights.

O relatório realizado pela UNICRE, que avalia a evolução do desempenho do comércio através das transações por cartão, mostra que, apesar da subida da faturação na capital nortenha ter sido mais expressiva, o ticket médio desceu 3,16% no concelho do Porto, para os 22,90 euros, e manteve-se praticamente inalterado no de Lisboa, situando-se nos 33,31 euros.

A análise revela ainda que o ticket médio de origem estrangeira é significativamente mais elevado do que o nacional: 75% no Porto e 89% em Lisboa. A Norte, o valor médio gasto por cartões de origem nacional foi de 18,23 euros, o que contrasta com os 31,91 euros de ticket médio estrangeiro. Já na capital, os cartões nacionais registaram um gasto médio de 25,69 euros e os estrangeiros de 48,71 euros.

Os consumidores nacionais também gastaram mais no Santo António face a 2024 (11,54%), enquanto a faturação de origem estrangeira até baixou 2,04% face ao ano passado. Na região de Lisboa, ambos os mercados são significativos, com o nacional a representar 51,62% da faturação e o estrangeiro 48,38%.

Relativamente às transações estrangeiras, os EUA, Irlanda e Reino Unido integram o top 3 de nacionalidades com maior número de cartões a serem utilizados em negócios em ambos os concelhos.

Os turistas germânicos foram os que tiveram uma maior variação positiva da faturação face a 2024 em ambos os concelhos: 19,81% no Porto e 43,18% em Lisboa. A análise destaca também a performance dos turistas irlandeses, que registaram uma subida da faturação de 18,25% no concelho do Porto, em comparação com o ano passado, mas uma queda de 13,45% no concelho de Lisboa.

Entre 23 e 24 de junho, de acordo com a mesma análise baseada nos pagamentos, o Porto recebeu turistas oriundos de 132 países, enquanto o concelho de Lisboa, nos dias 12 e 13 de junho de 2025, verificou a presença de turistas de 158 países.

Por fim, numa análise por setores, as gasolineiras e o retalho alimentar tradicional foram os negócios que verificaram o maior nível de gastos nos dois municípios. Nas gasolineiras, a variação foi positiva em 38,68% no Porto e em 72,52% em Lisboa, face aos mesmos períodos de 2024. Já no retalho alimentar tradicional, os gastos aumentaram 42,70% no Norte e 56,66% em Lisboa.

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Francisco Del Cura abandona Santander Seguros

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2025

Dirigente dos seguros do Santander por mais de 20 anos, o gestor que também é administrador do negócio em Portugal, vai deixar o grupo.

O responsável do departamento de seguros do Banco Santander, Francisco Del Cura, anunciou que vai abandonar o cargo que ocupa há mais de duas décadas sem adiantar detalhes quanto ao seu futuro profissional, avançou o INESE BDS.

Francisco Del Cura deixa os seguros do grupo Santander a nível internacional incluindo a administração da Santander Totta Vida.

Segundo informação do BDS, o anúncio foi feito pelo próprio na sua página na rede social LinkedIn, onde se despediu da empresa descrevendo a sua experiência como “repleta de desafios, crescimento, momentos inesquecíveis e, acima de tudo, pessoas incríveis que fizeram parte desta jornada”.

Abraçando a nova etapa, Francisco Del Cura, acredita que será “repleta de oportunidades, aberto a novas ideias, guiado pela curiosidade, e energizados pela vontade de continuar a acrescentar valor e a trazer experiência para onde quer que o caminho leve”.

Francisco Del Cura é também administrador não executivo da portuguesa Santander Totta Seguros, participada a 100% pela espanhola Santander Insurance SL, por sua vez detida a 100% pelo Banco Santander. A Santander Totta seguros é a sociedade que participa nas joint ventures portuguesas com holandeses na Aegon Santander Vida e Não Vida e na Mapfre Santander.

Na sua despedida Del Cura destaca a sua experiência no Santander Mexico, como Global Head of Insurance e como Chairman da Santander Wealth Management & Insurance.

Licenciado em ciências económicas e financeiras e em atuário de seguros pela Universidad Complutense de Madrid, onde também adquiriu um diploma de estudos avançados em economia financeira e atuarial e no Esate tem um Executive MBA caminho pelo setor segurador já vem, pelo menos, desde 1998 na La Positiva Seguros – hoje propriedade maioritária da Fidelidade – e depois na AON Re Iberia, onde ficou por mais de cinco anos.

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Rede social de compras Bloop arranca com fase beta e já aponta para Espanha e França

No conceito da plataforma, "qualquer utilizador pode partilhar recomendações e receber créditos — até 10% por partilha e 5% por venda gerada".

Francisco Rodrigues e João Neves, fundadores da Bloop

A portuguesa Bloop está a arrancar com a fase beta do marketplace que atua como uma rede social de compras. A startup, que já levantou 1,5 milhões de euros, prepara até ao final do ano uma ronda seed de 5 milhões e já aponta mira a mercados como Espanha e França.

“Estamos a provar que o futuro do e-commerce é realmente social e que passa pela recomendação autêntica e pela partilha de valor. A nossa fase beta já arrancou e está a validar, com dados e tração reais, um modelo de social shopping único no mundo, desenhado para ser sustentável, justo e impulsionado pelas pessoas”, diz Francisco Rodrigues.

“Este é um momento muito interessante para nós, porque nos permite finalmente validar a aceitação e a necessidade do mercado deste novo conceito e modelo de negócio e, simultaneamente, temos a possibilidade de aferir o comportamento e a experiência dos utilizadores, percebendo quais as ações que nos permitem maximizar loops de convite, fazendo crescer a nossa comunidade de utilizadores e preparando-nos assim para a próxima fase de crescimento e monetização com uma base sólida”, diz o CEO e fundador da Bloop, juntamente com João Neves, citado em comunicado.

A fase beta, que arranca com 100 vendedores, mais de 200 mil produtos ativos, e 200 influenciadores, convidados para testar e partilhar a plataforma, que passará a estar aberta a todos, “compreende a publicação de conteúdos nos canais da empresa, no Instagram e no TikTok, bem como uma campanha publicitária no TikTok e na Meta”. Inclui ainda a “oferta de incentivos aos utilizadores com créditos de boas-vindas e recompensas por convites”.

No conceito da plataforma, “qualquer utilizador pode partilhar recomendações e receber créditos — até 10% por partilha e 5% por venda gerada”.

Ronda de 5 milhões

Até ao momento, a startup já levantou 1,5 milhões de euros, e tem em curso uma bridge round de até 500 mil euros para “reforçar a fase de validação”. Prepara até ao final do ano uma ronda seed de 5 milhões para dar músculo à expansão internacional já no próximo ano. “A partir de 2026, a Bloop prevê arrancar com a sua expansão para Espanha e França”, pode ler-se em comunicado.

Até ao final do ano, a Bloop quer reunir mais de 500 vendedores nas áreas de produtos e experiências da sua plataforma.

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