EUA/Eleições: CNN lidera entre os canais de informação

  • Lusa
  • 6 Novembro 2024

A SIC Notícias "iniciou este período na liderança, contudo, após as 23:30 a CNN Portugal subiu à primeira posição, tendo mantido essa posição até bem perto da uma da manhã".

Os canais de informação foram os mais vistos do cabo, na noite eleitoral dos EUA que deu a vitória a Donald Trump, de acordo com a análise da Universal McCann (UM)

Numa noite marcada pela eleição do novo Presidente norte americano, que irá tomar posse no dia 20 de janeiro, “os portugueses escolheram os canais de informação para acompanharem todo o desenrolar da eleição”, adianta a UM, numa análise apenas referente ao dia 5 de novembro até às 02:30.

A CMTV, “que manteve a sua programação habitual remetendo o acompanhamento das eleições norte-americanas para o Now (outro canal de informação do grupo Medialivre), registou uma audiência média de 180 mil telespetadores e um ‘share’ de 8,3% (+0,8 pontos percentuais versus a última terça-feira), tendo sido o canal do cabo mais visto do dia”.

Entre os canais de informação, na primeira posição “ficou a CNN Portugal, que registou uma audiência média de 71 mil telespetadores e um ‘share’ de 3,3% (+1,1 p.p. vs. terça-feira passada)”.

No que respeita aos canais de informação que dedicaram a programação às eleições norte-americanas, “a CNN Portugal foi o que verificou maior crescimento face ao mesmo dia da última semana”.

A SIC Notícias, “com uma audiência média de 53 mil telespetadores e um ‘share’ de 2,4% (+0,2 p.p.) ficou na terceira posição do cabo, completando assim o pódio dos canais mais vistos do dia no cabo“.

De acordo com a Universal McCann, “a SIC Notícias foi o canal de informação que registou o menor crescimento”.

Já o Now, “que ainda vem numa fase de consolidação depois do seu lançamento no passado dia 17 de junho, ficou na nona posição entre os canais do cabo, com uma audiência média de 28 mil telespetadores e um ‘share’ de 1,3% (+0,3 p.p. vs. última terça-feira)”.

Comparativamente a 03 de novembro de 2020, data das últimas eleições norte-americanas vencidas por Joe Biden, “entre os canais que dedicaram uma programação às eleições americanas, a CNN Portugal (antiga TVI24) é o canal que mais cresce passando dos 2,0% de ‘share’ em 2020 para os 3,3% em 2024”.

Em sentido inverso, “a SIC Notícias registou uma diminuição face à última eleição de 2020, tendo verificado uma diminuição de 0,2 pontos percentuais, passando dos 2,6% em 2020 para os 2,4% em 2024”.

Numa análise entre as 22:30 e as 02:30, “a diferença entre CNN Portugal e SIC Notícias foi mínima, no entanto a CNN Portugal levou ligeira vantagem”, refere a UM.

Em ambos os canais, durante este período, “a audiência média foi de 70 mil telespetadores, contudo em termos de ‘share’ houve uma décima de diferença entre ambos os canais”, sendo que o Now ficou na terceira posição, com uma audiência média de 42 mil telespetadores, o que representou um ‘share’ de 1,9%.

Se analisarmos a curva da audiência média dos três canais de informação que dedicaram programação às eleições norte-americanas vemos que SIC Notícias e a CNN Portugal foram alternando na liderança“, aponta.

A SIC Notícias “iniciou este período na liderança, contudo, após as 23:30 a CNN Portugal subiu à primeira posição, tendo mantido essa posição até bem perto da uma da manhã“.

Aliás, foi “neste período onde a diferença entre a CNN Portugal e SIC Notícias foi superior”, refere a análise.

“Por volta da 01:00, altura em que fecharam dois dos Estados mais importantes (Michigan e Pensilvânia), a SIC Notícias voltou a subir à liderança” e perto das 01:40 a CNN Portugal “voltou a verificar uma nova subida da audiência, voltando novamente à liderança”.

Perto das 02:00, a SIC Notícias “voltou novamente à primeira posição entre os canais de informação, mantendo a primeira posição até ao final do dia, no entanto com a diferença para a CNN Portugal a ser mais reduzida”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quatro negócios mudam de mãos com plataforma de compra e venda de micro e pequenas empresas

Plataforma já contabiliza 1.200 utilizadores e tem em aberto nove oportunidades de negócio. Em dez meses meses de atividade, já foram concretizadas quatro vendas de micro e pequenas empresas.

No ano passado, dois projetos paralelos uniram-se para dar início à Matoaka, uma plataforma online destinada à compra e venda de micro e pequenas empresas. De um lado, estava Sara do Ó (chairman da Ó Capital e CEO do grupo Your) e do outro Paulo Lima e Miguel Marecos. O trio uniu-se para fundar, no início do ano, esta empresa 100% portuguesa. Em dez meses, a Matoaka, que emprega sete pessoas, já concretizou quatro vendas de micro e pequenas empresas. Nos planos está a expansão para Espanha.

Atualmente, a plataforma já contabiliza 1.200 utilizadores e tem em aberto nove oportunidades de negócio. Em dez meses meses de atividade, já foram concretizadas quatro vendas de micro e pequenas empresas com um valor médio de 700 mil euros. Em declarações ao ECO, Paulo Lima, sócio e co-CEO da Matoaka, prevê que até ao final do ano sejam concretizados mais dois negócios.

“Temos abordagens de vários setores, ainda não existe uma tendência. No entanto, os negócios concluídos foram no ramo da publicidade, produtos alimentares, serviços de apoio ao domicílio e equipamentos hoteleiros com produção própria“, explica Paulo Lima. O sócio e co-CEO da Matoaka diz ao ECO que o objetivo para este ano era realizar entre cinco e dez operações. “Tudo indica que vamos conseguir”, constata. O empreendedor afirma ainda que o “grande objetivo para o próximo ano é realizar entre 20 a 30 transações através da plataforma“.

Qualquer pessoa pode registar-se na plataforma através de um pequeno formulário. A partir daí, passa a ter imediatamente acesso às informações financeiras das empresas que estão à venda na plataforma, como receitas, EBITDA, margem de EBITDA, resultado líquido e dívida. Na plataforma, os investidores podem encontrar empresas com avaliações que vão dos 150 mil euros até 1,5 milhões de euros.

Miguel Marecos, Sara do Ó e Paulo Lima, fundadores da MatoakaMatoaka

“A Matoaka está ligada a outras plataformas onde vamos buscar informação económico-financeiro do histórico e onde conseguimos apurar o benchmark de valores de transações realizadas para empresas do mesmo segmento e dimensão”, detalha Paulo Lima.

Para além da plataforma online para a compra e venda de negócios, a Matoaka disponibiliza um produto chamado “Energize”, focado no diagnóstico e aconselhamento empresarial, desenhado para capacitar negócios e impulsionar o crescimento.

O Energize está divido em dois passos: numa primeira fase, a tribo Matoaka e a equipa da empresa juntam-se durante dois dias num hotel para debater e explorar desafios, oportunidades e áreas de atuação. Posteriormente, a equipa da Matoaka entrega em cinco dias úteis um relatório com o diagnóstico e recomendações. Este serviço tem o custo de 7.500 euros.

O nosso foco é dar palco às micro e pequenas empresas e apoiá-las no seu processo de crescimento.

Paulo Lima

Sócio e co-CEO da Matoaka

Depois desta avaliação, as empresas pode avançar para a fase de implementação, na qual é apresentado um plano de ação detalhado e adequado às metas identificadas. Numa segunda fase, são definidos objetivos, prazos e responsáveis pelas tarefas, bem como cadências de análise, avaliação e monitorização do progresso. “Todas as empresas que fizeram o Energize estão a trabalhar connosco”, assegura Paulo Lima, que começou a carreira na Deloitte. “Temos oito clientes ativos, mas o objetivo passa por termos 10 a 20 clientes no campo do Energize, que já pesa 40% na faturação. “O nosso foco é dar palco às micro e pequenas empresas e apoiá-las no seu processo de crescimento“, diz Paulo Lima.

Nos planos está a expansão para Espanha, com Paulo Lima a prever que a meio do próximo ano a empresa já esteja preparada para dar esse salto. “O mercado espanhol é muito idêntico ao nosso e carece de uma plataforma”, refere o co-CEO da Matoaka. Numa primeira fase, a presença no país vizinho será digital, mas a ideia passa por construir uma equipa local.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hospital Amadora-Sintra ativa plano de contingência após saída de 10 cirurgiões

  • Lusa
  • 6 Novembro 2024

Após a saída de 10 cirurgiões, a Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra reforça que "estão a ser efetuados esforços de resolução com a maior brevidade possível, com o apoio dos elementos do serviço".

A Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra ativou o Plano de Contingência de Cirurgia Geral para responder à situação atual das equipas com a saída de 10 cirurgiões, afirmou esta quarta-feira à Lusa a instituição. Segundo o hospital, os níveis de contingência serão ativados conforme as necessidades identificadas.

“O Plano de Contingência de Cirurgia Geral, elaborado em julho de 2023, foi ajustado pela direção do serviço, com validação da direção clínica, para responder à situação atual das equipas”, adianta a ULS. A ULS Amadora-Sintra reforça que “estão a ser efetuados esforços de resolução com a maior brevidade possível, com o apoio dos elementos do serviço e restante equipa”.

Acrescenta que as autoridades competentes, incluindo o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), serão informadas caso seja necessário. No passado 31 de outubro, dia em que 10 cirurgiões saíram do hospital, o diretor do Serviço de Cirurgia Geral, Paulo Mira, apresentou a demissão, com efeitos a 31 de dezembro, situação confirmada na altura à Lusa pela ULS, que previu constrangimentos na escala de Cirurgia Geral.

A saída dos especialistas deveu-se ao regresso de dois médicos que denunciaram más práticas no serviço, que depois de investigadas não se confirmaram.

Contactada pela agência Lusa, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde afirma que, no âmbito das suas competências, “está a trabalhar, conjuntamente com o Conselho de Administração, para encontrar soluções que salvaguardem o atendimento e acompanhamento dos utentes desta ULS”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Infarmed ordena retirada do mercado de cinco lotes do antidepressivo Fluoextina

  • Lusa
  • 6 Novembro 2024

A empresa Towa Pharmaceutical irá proceder à recolha voluntária de cinco do medicamento Fluoxetina toLife 20 mg, 60 unidades, por ter sido detetada uma "impureza".

O Infarmed ordenou esta quarta-feira a retirada do mercado de cinco lotes do medicamento Fluoextina, para o tratamento da depressão, porque foi encontrada uma impureza, anunciou a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

Numa nota disponível na página da Internet, o Infarmed adianta que a empresa Towa Pharmaceutical, S.A. irá proceder à recolha voluntária de cinco do medicamento Fluoxetina toLife 20 mg, 60 unidades, por ter sido detetado um resultado analítico acima dos limites aceitáveis para uma impureza.

A autoridade do medicamento apela às entidades que possuam estes lotes de medicamentos em stock para não os vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

Aconselha os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a estes lotes a não interromper o tratamento e contactar o médico logo que possível, para substituir por outro lote ou um medicamento alternativo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bauer Media reforça parceria com a Mediaprobe para medir envolvimento emocional dos ouvintes

  • + M
  • 6 Novembro 2024

Com esta aposta, a dona de rádios como a Comercial ou a M80 pretende tornar-se no único grupo de rádio no país a implementar este tipo de medição, que capta a reação emocional dos ouvintes.

A Bauer Media Audio Portugal reforçou a sua parceria com a Mediaprobe, visando tornar-se no único grupo de rádio em Portugal que aplica a abordagem inovadora de permitir “medir o envolvimento e resposta emocional dos ouvintes e espectadores dos conteúdos da Rádio Comercial e M80 Rádio“.

Para isso, a Mediaprobe, empresa portuguesa especializada em medição de impacto emocional, vai “utilizar tecnologia avançada de sensores biométricos para medir a resposta emocional dos ouvintes durante programas de rádio e eventos ao vivo”. Esta medição é feita através da entrega de um dispositivo a uma amostra de 150 espectadores nos eventos.

Esta “abordagem pioneira utiliza métricas de resposta galvânica da pele (GSR) para captar o envolvimento emocional do público, tanto em conteúdos editoriais como em anúncios publicitários“, explica-se em nota de imprensa, onde se acrescenta que a parceria vai abranger eventos como o “Xmas In The Light”, dia 14 de dezembro no Meo Arena, e as festas da M80.

A parceria com a Mediaprobe “deixa-nos muito entusiasmados,​ pois traz uma tecnologia única no setor do áudio em Portugal. Além de nos permitir compreender, de forma científica, o impacto emocional dos nossos conteúdos no público, reforça o nosso compromisso em disponibilizar aos nossos clientes as abordagens mais inovadoras e eficazes, permitindo-nos medir os resultados com maior precisão e, assim, otimizar continuamente a nossa oferta“, diz Salvador Ribeiro, CEO da Bauer Media Audio Portugal, citado em comunicado.

Por parte da Mediaprobe, o CEO Pedro Almeida sublinha que “a Bauer Media Audio Portugal é o único grupo de rádio a implementar este tipo de medição contínua e a captar a reação emocional dos ouvintes em transmissões ao vivo”.

Este acordo representa um avanço significativo para o setor e para a Mediaprobe, reforçando o nosso compromisso com a inovação na medição de experiências e impacto emocionais“, afirma.

Segundo nota de imprensa, com esta tecnologia baseada na neurociência que “mede a resposta emocional, segundo a segundo, associando-a a elementos específicos dos conteúdos”, a Mediaprobe “oferece uma visão precisa e objetiva do envolvimento e da atenção emocional dos ouvintes“.

A medição é feita através da entrega de um dispositivo a uma amostra de 150 espectadores.

A Bauer Media Portugal, dona da Rádio Comercial e da M80, já utilizou esta metodologia no “45 in the Night” em fevereiro, no Meo Arena, e no “Porto in The Night” em maio, no Super Bock Arena, “onde o impacto emocional registado foi equivalente a 12,36 viagens de montanha-russa – um resultado superior a muitos eventos desportivos de grande escala, incluindo jogos da seleção nacional nos Mundiais de 2022 e 2023”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ronaldo compra clube de padel Lisboa Racket Centre

Capitão da seleção volta a apostar no padel com a aquisição do Lisboa Racket Centre, em Alvalade, depois do anunciado investimento no desenvolvimento da Cidade do Padel, em Oeiras.

Cristiano Ronaldo é um conhecido entusiasta do padel e acabou de reforçar a aposta na modalidade em Portugal. Depois da Cidade do Padel, que vai nascer em Oeiras em 2026, o internacional português de futebol fechou a compra do Lisboa Racket Centre, em Alvalade, confirmou o ECO junto de fontes do mercado. A notícia foi avançada pelo site New in Town.

O Lisboa Racket Centre, localizado junto ao Parque José Gomes Ferreira, conta com vários courts de padel, ténis, squash, um ginásio e um bar, e era detido pela empresa Van Veggel – Campos de Ténis de Lisboa, criada há cerca de 40 anos.

À boleia do crescimento da modalidade, a empresa registou lucros de 287,4 mil euros no ano passado, mais 34% em comparação com o ano anterior e o volume de negócios passou de cerca de 800 mil euros em 2019 para 1,3 milhões em 2023, segundo a base de dados de empresas InformaDB. No final do ano passado apresentava uma situação líquida positiva, com os capitais próprios a ascenderem a mais de um milhão de euros.

Obras na Cidade do Padel arrancam em dezembro

A aquisição do Lisboa Racket Centre por parte de Cristiano Ronaldo surge cerca de um ano depois do anúncio do investimento de cerca de seis milhões na Cidade do Padel, numa parceria com o empresário Filipe Botton.

O arranque das obras sofreu atrasos por conta do licenciamento dos terrenos junto da Câmara de Oeiras, e só vão arrancar em dezembro para estarem concluídas no primeiro trimestre de 2026. O plano prevê a construção e exploração de um megaprojeto junto ao Jamor, por um prazo de 20 anos, prorrogável por dois prazos de cinco anos.

A Cidade do Padel está a ser desenvolvida na zona do Jamor, num terreno com cerca de 15 mil metros quadrados, e onde vão ser construídos 17 campos de padel, 11 deles cobertos, um campo central com bancadas para até duas mil pessoas, ginásios, um edifício de suporte às atividades do padel e estacionamento autónomo. Condições para receber campeonatos internacionais.

Mais de 90 mil atletas inscritos na federação

Ronaldo é um dos muitos entusiastas que a modalidade que tem atraído nos últimos anos tanto em Portugal como em todo o mundo. Ainda no jogo com a Polónia, a contar para a Liga das Nações, o número sete da seleção nacional celebrou o golo com um gesto imitando uma jogada de padel com o seu colega Diogo Dalot (também ele com investimentos no padel, no norte do país).

Em Portugal, mais de 90 mil atletas e quase 400 clubes estavam registados na Federação Portuguesa de Padel, a maioria dos quais obtiveram licença nos últimos anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Municípios exigem mais das receitas ao Estado e que este assegure 100% dos custos da nova habitação municipal

Luísa Salgueiro, em audição no Parlamento, aponta a necessidade de aumentar receitas para os municípios e rejeita responsabilidade financeira na construção de habitação.

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) foi ouvida esta quarta-feira no Parlamento, onde defendeu que o Estado deve assegurar aos municípios 100% dos custos com a habitação municipal, “tal como o PRR” e como determina a lei de bases e a Constituição, e apelou ao aumento das transferências para os municípios.

Luísa Salgueiro respondeu durante a manhã a perguntas da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública e da Comissão de Poder Local e Coesão Territorial, começando por indicar o “parecer votado por unanimidade no Conselho Geral” da ANMP, que considera “globalmente favorável a proposta do Orçamento do Estado”.

Apesar da avaliação geral, vários pontos do documento apresentado pelo Governo mereceram críticas da também autarca de Matosinhos.

Desde logo, no capítulo da habitação. “A ANMP entende que a construção de habitação deve seguir as regras da lei de bases da habitação” e a Constituição da República, que, nota a presidente da entidade, “diz que a competência para garantir uma habitação digna para todos é do Estado central. A responsabilidade financeira do Estado é 100%. A ANMP não pode concordar que seja atribuído um valor de 40% de financiamento para construção de nova habitação. Tal como o PRR garante 100%, as novas respostas devem garantir 100% de financiamento, porque não compete aos municípios disponibilizar habitação. É uma decisão de fundo que temos contestado na relação que temos com o Governo e esperamos que AR nos acompanhe relativamente a isso.”

Outro ponto de discórdia é o relativo à Taxa de Gestão de Resíduos (TGR). “Em 2022, esta taxa duplicou, passando de 11 euros por tonelada para 22 euros. Em 2023, passou para 25 euros, em 2024 para 30 euros por tonelada, e agora propõe-se que haja aumento para 35 euros. Um aumento de 218% em três anos, o que é absolutamente incomportável”, critica. “A nossa proposta é que esta [subida da] taxa seja suspensa, não se preveja o seu crescimento para 2025.”

Luísa Salgueiro nota que este custo é suportado pelos municípios para depositar resíduos em aterro. “A TGR paga deposição de resíduos em aterro, os aterros estão muitos deles em situação limite”, diz. “Não conhecemos a estratégia para alargar esta capacidade de deposição. O país tem estado muito na linha da frente na definição das metas. Importa ter condições de cumprir essas metas, o nosso receio é que sejam difíceis de alcançar.”

A TGR “tem impacto financeiro muito significativo” para os municípios, realça, mas o problema não fica por aí. “Já é difícil cumprir as exigências que estão em vigor, e preparamo-nos para avançar com nova etapa em termos de políticas de recolha, tratamento e gestão de resíduos sólidos urbanos que são muito ambiciosas, mas muito exigentes”, explicou a presidente da ANMP aos deputados destas comissões.

Assim, afirmou, “importa que a Assembleia da República e o Governo permitam que os contratos de prestação de serviços de recolha que muitos dos municípios têm em vigor possam ser alterados”. O problema, nota, é que “no objeto dos contratos nem sequer está previsto que se inclua recolha de biorresíduos e têxteis. Nas normas entram em vigor, estamos vinculados a regras que são muito escrutinadas. É preciso que o Tribunal de Contas acompanhe isto”, instou, notando que “para que os municípios pudessem avançar, importa ter cobertura jurídica, caso contrário, nós autarcas não vamos querer correr o risco de alterar os contratos sem essa cobertura”.

Olhando a dotação orçamental do Fundo Ambiental, Luísa Salgueiro diz que não vê “destino melhor a dar às verbas recolhidas do que seja suprir as necessidades que as autarquias têm para que se possa cumprir o PERSU (Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos) que estamos a aprovar em cada um dos municípios”.

Mais transferências da Administração Pública e fim do corte de 5% sobre cargos políticos

Outro ponto negativo apontado diz respeito à participação dos municípios na receita da Administração Pública. Em 2025, o peso da receita dos governos locais caiu para 11,8%, distante dos 16,9% de média na Zona Euro. Luísa Salgueira deixou a “reivindicação de que Portugal se possa aproximar deste nível de participação da administração local na receita total do Estado”.

Na leitura da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025, as transferências para os municípios seguem no caminho correto, mas, “não fora a introdução de mecanismos de correção”, se se aplicasse “cegamente a lei das Finanças Locais, haveria municípios que teriam uma transferência inferior à deste ano em 20%, e outros que teriam subida na ordem dos 100%”. Nesse sentido, nota a presidente da ANMP, torna-se “cada vez mais evidente a necessidade da nova lei de Finanças Locais”.

O grupo de trabalho que irá avaliar esta alteração legislativa deverá avançar no início de 2025, ano em que a associação espera que seja “trabalhada” a nova lei, e a entrada em vigor ocorra em 2026, “coincidindo praticamente com o período do novo mandato autárquico”.

No total, as transferências da Administração Pública para o poder local terão um reforço de 11,2% face ao orçamento deste ano, para 4,25 mil milhões de euros. Para as comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas, a dotação será de 11,18 milhões de euros, um crescimento de 0,7%, valor considerado “razoável”.

A nível fiscal, Luísa Salgueiro considerou “insuficientes” as medidas relativas ao IVA e defendeu tributação reduzida para iluminação pública, refeições escolares e aquisição de equipamentos de proteção civil. E para a reabilitação urbana, considera que “devem ser consideradas novas construções e não apenas reabilitação de edifícios já existentes”.

Outra das reivindicações da presidente da associação das autarquias é a reversão do corte de 5% no vencimento dos titulares de cargos políticos. Uma “reivindicação legítima”, diz, considerando desrespeitoso para as funções que vários titulares de cargos políticos exercem. Apelamos às bancadas que possam apresentar alterações em sede de especialidade nesse sentido”. Este corte, recorde-se, foi decidido em junho de 2010, durante o segundo Governo de José Sócrates, aplica-se sobre a remuneração fixa mensal ilíquida e deveria vigorar “a título excecional”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ações da EDPR tombam 11%. CEO diz estar “muito confiante” sobre crescimento nos EUA

A EDP está confiante de que a procura por energia nos Estados Unidos continuará a suportar o crescimento das energias renováveis no país, apesar da vitória de Trump.

O CEO da EDP e EDP Renováveis, Miguel Stilwell de Andrade, afirma que a empresa vai estar atenta às políticas da administração de Trump e implicações “no curto prazo”, mas não conta com “cortes substanciais” na legislação e afirma-se confiante de que a empresa continuará a crescer neste mercado “chave”.

“Acreditamos firmemente que os Estados Unidos se mantêm um mercado chave para o desenvolvimento de energias renováveis”, afirma Miguel Stilwell de Andrade. Apesar disso, concede: “Estaremos obviamente a analisar eventuais implicações para a execução no curto prazo e para o crescimento, dadas as naturais incertezas que existem em tempos de transição”.

Estas declarações foram feitas numa chamada com analistas, realizada no rescaldo da apresentação de resultados da subsidiária de energias limpas do grupo EDP. A EDP Renováveis. A EDP Renováveis registou uma queda homóloga de 53% nos lucros nos primeiros nove meses, para 210 milhões de euros, face aos 445 milhões alcançados no mesmo período do ano passado.

No fecho, as ações da EDP Renováveis tombaram 11,08% para 11,24 euros, mínimos de abril, enquanto as da ‘casa mãe’ EDP desciam 7,10% para 3,32 euros. Os títulos do grupo pesaram no índice PSI, que recuou 3,27%.

Nas próximas semanas e meses a empresa estará atenta às “pessoas chave” que serão nomeadas e as políticas para o setor. Na visão de Stilwell, os benefícios que o Inflation Reduction Act traz ao país tornam improvável que a legislação sofra cortes substanciais“. O responsável financeiro da cotada (CFO), Rui Teixeira, assinalou na mesma chamada que existem questões ligadas ao hidrogénio verde que ainda não estão consolidadas em termos legislativos.

Este pacote, lançado pelo ex-presidente Joe Biden, que inclui fortes incentivos ao setor renovável, foi fortemente criticado por Donald Trump, recém-eleito como presidente dos Estados Unidos. Ainda em maio, Trump anunciou que, caso chegasse ao poder, iria terminar a aplicação do IRA: “Vou cancelar todos os fundos que ainda não tenham sido despendidos no âmbito do mal-designado Inflation Reduction Act”.

No entanto, o líder da EDP relembrou que o setor das renováveis norte-americano experienciou “um crescimento forte” durante a primeira presidência de Donald Trump, e muitos dos maiores investimentos de energias limpas estão localizados em estados republicanos. A empresa, recorda o gestor, está presente nos EUA desde 2007, tendo por isso experienciado diversos ciclos políticos e económicos e tendo vindo a reforçar o crescimento. Nos últimos 12 meses, o crescimento das empresa nos EUA foi de 20%.

Para já, a mensagem é de confiança no crescimento neste mercado. Nos primeiros nove meses do ano, a EDPR instalou 1 gigawatt de capacidade renovável nos Estados Unidos, e não pretende ficar por aqui. “Estamos muito confiantes em atingir aproximadamente 2 gigawatts em adições de capacidade até ao final do ano“, disse Stilwell. A empresa tem mais de 1 GW de capacidade assegurada para 2025.

“Continuamos a ver um crescimento significativo da procura por eletricidade nos EUA nos próximos anos”, argumentou ainda Stilwell, olhando para a procura criada por exemplo por centros de dados e atividades industriais. Em paralelo, a EDP Renováveis América do Norte “está muito bem posicionada” em termos de potenciais incrementos nas tarifas sobre as importações, dado que tem “um peso elevado de fabrico local dos projetos de renováveis”.

Junção EDP com EDP Renováveis “nunca estará fora da mesa”

Confrontado com a “tentação” que poderia existir em juntar as duas cotadas do grupo EDP, olhando para a evolução de ambas em bolsa, o CEO atirou: “Por definição o nosso trabalho é olhar para todas as opções. Nunca estará fora da mesa”. No entanto, acabou por concluir que a administração está “satisfeita” com a estrutura atual.

Stilwell reconhece que a EDP Renováveis “é uma ação mais volátil” e que o dia após as eleições dos Estados Unidos está a ser marcado por uma quebra relevante. “Está, claramente, a arrastar-nos para baixo, e significativamente”, concedeu. Enquanto a EDP Renováveis chega a descer 12%, a EDP fica-se por uma quebra de 7%. Contudo, “também teve fases em que esteve a subir”, contrapôs. Além disso, a separação entre as duas empresas tem a vantagem de aumentar o grau de visibilidade e transparência sobre o negócio, “o que ajudou a captar capital no passado”, sublinha.

“Estes ciclos [políticos] acontecem e estamos focados em executar, entregar megawatts, cortar os custos, crescer o negócio lucrativamente”, concluiu Stilwell de Andrade.

(Notícia atualizada com as cotações de fecho da EDP, EDP Renováveis e PSI)

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP compra 16 centrais solares no Brasil por 35 milhões de euros

As novas centrais de geração solar descentralizada têm uma capacidade combinada superior a 44 MWp e representam um investimento de cerca de 35 milhões de euros.

A EDP anunciou a compra 16 novas centrais de geração solar descentralizada ao Grupo Tangipar, especialista em energia solar no Brasil. O investimento foi de cerca de 35 milhões de euros, informa a elétrica num comunicado enviado às redações.

O contrato inclui projetos nos estados da Baía, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, com capacidade total instalada de 44,3 megawatt-pico (MWp). O projeto desenvolvido no Mato Grosso representa o primeiro investimento da EDP neste Estado, ampliando o investimento da empresa em geração local de energia solar para mais áreas do Brasil.

Das 16 centrais, cinco já estão concluídas e prevê-se que as restantes estejam em operação em 2025 — 10,9 MWp estarão em operação na Baía, 12,5 MWp no Mato Grosso, 12,9 MWp no Mato Grosso do Sul e 7,7 MWp no Paraná. Estas centrais vão servir empresas em baixa tensão, através do modelo de produção local de energia partilhada, tal como os projetos Morgan East e Morgan West que a EDP colocou recentemente em operação no Estado norte-americano de Nova Iorque.

Com este investimento, a EDP reforça o seu papel ativo na transição energética e amplia a sua aposta na geração solar distribuída no país. Até 2026, a empresa prevê atingir cerca de 500 MWp em capacidade instalada solar no Brasil, através de projetos descentralizados.

A transação aguarda aprovação do Conselho de Administração para Defesa Económica (CADE). Assim que o negócio for concluído, as 16 centrais juntam-se às 90 que a EDP já tem no Brasil, com uma capacidade instalada de mais de 250 MWp, dos quais cerca de 210 MWp já estão em operação.

“A produção solar descentralizada representa uma enorme oportunidade para acelerar a transição energética em conjunto com os nossos clientes”, afirma Carlos Andrade, vice-presidente da EDP Brasil.

A geração solar descentralizada tornou-se um dos segmentos de negócio da EDP com maior crescimento. A empresa pretende investir 17 mil milhões de euros na transição energética até 2026, sendo que 2,5 mil milhões de euros serão aplicados em projetos de energia solar distribuída, para famílias e empresas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Uma nova era de incerteza.” Como os jornais estão a reagir à vitória de Trump

  • ECO
  • 6 Novembro 2024

“Um regresso improvável” ou “uma nova era de incerteza” são algumas das frases escritas pelos principais jornais norte-americanos na análise ao regresso de Donald Trump como presidente dos EUA.

“Gostaria de agradecer ao povo americano a extraordinária honra de ter sido eleito o vosso 47.º Presidente”, afirmou Trump no discurso de vitória, esta madrugada, na Florida. No entanto, ao contrário do que se esperava, tendo em conta as sondagens, a vitória de Trump sobre Kamala Harris acabou por não ser renhida. Donald Trump conseguiu a maioria no Colégio Eleitoral e deverá mesmo bater Kamala Harris por uma margem confortável. O Partido Republicano já assegurou a maioria no Senado e deverá manter o controlo da Câmara dos Representantes, assegurando uma vitória total.

A vitória expressiva de Trump nestas eleições americanas está a ser notícia em praticamente todos os jornais no mundo. Nos Estados Unidos, o New York Times escreve que “Donald Trump regressa ao poder, inaugurando uma nova era de incerteza”.

“Donald J. Trump aproveitou a promessa de destruir o status quo americano para ganhar a presidência pela segunda vez nesta quarta-feira, sobrevivendo a uma condenação criminal, acusações, uma bala assassina, acusações de autoritarismo e uma mudança sem precedentes do seu oponente para completar um retorno notável ao poder”, diz o New York Times.

Já o Financial Times descreve a vitória de Donald Trump como “um regresso histórico” à presidência dos Estados Unidos. “Donald Trump derrotou Kamala Harris nas eleições presidenciais dos EUA, selando um regresso improvável que deverá lançar a democracia americana, as alianças dos EUA e os mercados globais numa era de convulsão”, escreve o económico.

O Washington Post titula no seu site que “Donald Trump vence a eleição presidencial, derrotando Harris para regressa à Casa Branca”.

“Para Trump e os seus apoiantes, regressar ao poder depois de não conseguir anular a derrota eleitoral de 2020, inspirar um ataque mortal ao Capitólio dos EUA e resistir a dois impeachments, quatro acusações criminais, uma condenação e duas tentativas de assassinato representa uma grande reivindicação da sua causa. As promessas de Trump de exercer autoridade ilimitada alarmaram milhões de outros americanos, incluindo alguns dos seus antigos conselheiros, que alertaram que governaria como um ditador e corresponderia à definição de fascista”, escreve o Washington Post.

“Rei do regresso. Donald Trump vence as eleições”. É assim que a The Economist descreve a vitória de Trump sobre Harris nas Eleições Americanas de 2024.

“A sorte de Kamala Harris diminuiu rapidamente. Poucas horas após o encerramento das primeiras urnas, ficou claro que não estava a conseguir fazer frente a Donald Trump. Parece que Trump conseguiu atrair o apoio dos eleitores urbanos e rurais em níveis notavelmente mais elevados do que na sua disputa contra Biden em 2020”, lê-se na The Economist.

Nos principais jornais chineses, as referências à vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos são praticamente inexistentes. A exceção é o China Daily que escreve um artigo de análise com o título “O que Trump augura para os laços sino-americanos”.

“Não é exagero dizer que nada é mais importante do que a paz e a prosperidade global, para além do óbvio bem-estar do povo americano e chinês, do que relações boas e estáveis ​​entre as duas maiores economias do mundo. Todos ganham quando as relações sino-americanas são boas; todos perdem quando as relações sino-americanas não são estáveis”, escreve o jornal.

Um dos principais jornais de Israel, o Haaretz, escreve que “Netanyahu elogia a “enorme vitória” de Trump como um “poderoso novo compromisso” com a aliança EUA-Israel”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente da Siemens Portugal acumula liderança da multinacional em Espanha

Nos comandos da operação portuguesa desde 2022, Fernando Silva vai assumir as novas funções a partir de 1 de dezembro, substituindo Agustín Escobar no cargo de CEO da Siemens Espanha.

Fernando Silva, que assumiu o comando da Siemens Portugal em 2022, vai acumular a liderança da multinacional em Espanha, anunciou a empresa alemã esta quarta-feira. O português vai suceder a Agustín Escobar, passando a desempenhar o novo cargo já no início de dezembro.

O novo CEO da Siemens para Portugal e Espanha conta com uma longa carreira na multinacional alemã, onde está há 25 anos. Antes de ser apontado suceder a Pedro Pires de Miranda, que ocupava o cargo desde 2016, à frente da Siemens Portugal, Fernando Silva já liderava vários projetos nas áreas da energia e infraestruturas, a nível nacional e global.

O gestor foi ainda diretor-geral da divisão Energy Management para Espanha e Portugal, uma unidade de negócio centrada no desenvolvimento das infraestruturas de transporte, distribuição e fornecimento de energia.

Formado em Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, e com uma pós-graduação em e-Business – Gestão da Informação, pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais (FCEE) da Universidade Católica Portuguesa, Fernando Silva iniciou a carreira em 1991 na Landis & Gyr, tendo a partir de 1999 desempenhado diversas funções de gestão e direção na Siemens Portugal, nomeadamente nos setores da energia, redes inteligentes, infraestruturas e serviços.

“Temos os melhores talentos do mercado e uma oferta de serviços que combina profundo conhecimento e experiência nos mercados em que operamos e um amplo domínio de novas tecnologias, como Inteligência Artificial, Digital Twin, Edge Computing ou Metaverso Industrial, para satisfazer as necessidades dos nossos clientes na sua transformação digital”, adiantou Fernando Silva, citado em comunicado.

A mudança na liderança da Siemens Espanha ocorre num momento em que Agustín Escobar se prepara para assumir funções de CEO da Infraestrutura ferroviária na Siemens Mobility a nível global, ficando sedeado em Berlim, na Alemanha.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ricardo Leão demite-se de presidente da Federação de Lisboa

Depois da polémica, o presidente da câmara de Loures apresentou a demissão do cargo de presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa.

Depois de uma polémica, o presidente da câmara de Loures apresentou a demissão do cargo de presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa. Em comunicado o socialista revela que vai focar-se “na recandidatura autárquica em Loures”.

Venho comunicar que apresentei a minha demissão de presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do Partido Socialista”, escreve Ricardo Leão, agradecendo “a solidariedade e o apoio expressado por todos os presidentes de concelhias da FAUL e por todos os presidentes de Câmara Municipal eleitos pelo PS no distrito de Lisboa”.

Ricardo Leão considera que a demissão é “a melhor decisão” para se “focar” no “trabalho na Câmara Municipal de Loures e prevenir que o Partido Socialista” seja “prejudicado por uma polémica criada pela descontextualização de uma recomendação aprovada por 64% dos vereadores da Câmara Municipal de Loures”. “Rejeito a associação entre criminalidade e imigração, que nunca fiz, nunca farei e que, isso sim, é atentatório dos valores humanistas do socialismo democrático e internacionalista”, acrescenta.

Em reação à demissão, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, recordou o que já tinha dito na segunda-feira, que “todos os eleitos do PS devem estar comprometidos com os direitos defendidos pelo partido” e que, tal como os senhorios privados, “o senhorio Estado não pode e não deve aplicar sanções acessórias aos inquilinos”. “E mesmo que pudesse era uma resposta profundamente errada”, acrescentou.

O secretário-geral do PS recusou fazer “julgamentos na praça pública, nas televisões, nos jornais de eleitos do PS” e garantiu que o pedido de demissão de Ricardo Leão lhe chegou na terça-feira, ou seja, antes da publicação do artigo de um artigo de opinião esta quarta-feira no Público. “O pedido de demissão não vem na sequência de nenhum artigo”, afirmou Pedro Nuno Santos.

“O secretário-geral não faz julgamentos na praça pública, não é a minha forma de liderar o PS, de me relacionar com os eleitos em nome do PS. É possível conciliarmos uma posição clara e firme sobre matérias identitárias do PS e sabermos lidar com estas questões internamente, sem fazer julgamento públicos, na praça pública”, reiterou Pedro Nuno Santos, a partir da sede do PS, no Largo do Rato.

O ex-primeiro-ministro, António Costa; o deputado e membro da Comissão Política Concelhia de Lisboa, José Leitão; e o ex-eurodeputado Pedro Silva Pereira, num artigo de opinião no Público, criticaram as declarações do presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, que defendeu o despejo “sem dó nem piedade” de inquilinos de habitações municipais que tenham participado nos distúrbios que ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa.

No artigo intitulado “Em defesa da honra do PS”, os três socialistas consideram que “além de violar grosseiramente as competências reservadas da Assembleia da República e dos tribunais, iria [os despejos] atingir, de forma manifestamente desproporcionada, o direito fundamental à habitação dos próprios e, por maioria de razão, dos inocentes que, integrando o respetivo agregado familiar, seriam colateralmente punidos apenas por residirem na mesma habitação”.

Quando um dirigente socialista ofende gravemente os valores, a identidade e a cultura do PS, não há calculismo taticista que o possa desvalorizar. É esse o legado do Partido Socialista que sentimos agora o dever de recordar e defender. Em defesa da honra do PS!”, sublinham.

Questionado se a acusação de taticismo lhe era dirigida, Pedro Nuno Santo atirou: “Se há político que não é tático sou eu.”

O Governo da Aliança Democrática (AD), de coligação PSD/CDS, também já se demarcou da posição do vereador social-democrata da Câmara de Loures, Nelson Batista, que aprovou a recomendação do Chega para despejar das casas municipais inquilinos que tenham cometido crimes.

“Temos é que melhorar a vida concreta das pessoas. Não vou entrar num debate político local a propósito de escolhas que não são escolhas do Governo”, afirmou esta quarta-feira o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, à margem do briefing do Conselho de Ministros.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h17)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.