Escritório pbbr assessora Advenis Reim na compra de edifício no Porto

A equipa envolvida nesta transação foi liderada pelo sócio Pedro Pinto e contou com a participação do sócio de Fiscal Mário Silva Costa e das associadas Bruna Relvas Moreira e Isabel Brazão de Castro.

A pbbr assessorou a Advenis Reim – Real Estate Investment Management na compra de um edifício localizado no Porto, a clínica médica “Praxis”. Esta é a segunda aquisição da sociedade de investimento francesa SCPI Elialys em território português, numa operação de sale and leaseback, no valor de 3.200.000 euros.

A equipa envolvida nesta transação foi liderada pelo sócio Pedro Pinto e contou com a participação do sócio de Fiscal Mário Silva Costa e das associadas de imobiliário Bruna Relvas Moreira e Isabel Brazão de Castro.

A Clínica Praxis é uma unidade prestadora de cuidados de saúde para o diagnóstico e tratamento das doenças degenerativas da coluna vertebral. Fundada em 2017, a Advenis é uma sociedade Gestora de investimentos imobiliários francesa, tendo sob a sua gestão um portfolio imobiliário de mais de 1.200 milhões de euros, em França, Alemanha, Espanha e Portugal.

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Lisboa aprova mais uma edição do subsídio municipal ao arrendamento acessível

  • ECO
  • 24 Outubro 2024

O município de Lisboa aprovou a sétima edição do subsídio municipal ao arrendamento acessível. Medida destina-se a famílias com habitação arrendada em Lisboa, ou profissionais deslocados.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou esta quarta-feira a abertura da sétima edição do subsídio municipal ao arrendamento acessível (SMAA), o qual permite o apoio da autarquia no pagamento das rendas habitacionais das famílias e de profissionais deslocados.

Baixámos, pela segunda edição consecutiva, o valor de acesso ao subsídio municipal ao arrendamento acessível, para permitir que pessoas que até aqui não reuniam os critérios para aceder a este programa possam ser abrangidas e beneficiar de um apoio mensal no pagamento da sua renda”, explica Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em comunicado. “Eliminámos nesta edição a exigência de domicílio fiscal na morada do contrato de arrendamento, para permitir que esses trabalhadores possam manter as suas moradas fiscais nos locais de residência de origem”, acrescenta o autarca.

Este subsídio está destinado a agregados familiares com habitação arrendada em Lisboa, ou detentores de contrato de promessa de arrendamento, cujo rendimento global anual seja igual ou superior a seis mil euros.

Em comunicado, o autarca refere que nas seis edições anteriores “foram atribuídos mais de 1700 apoios através do SMAA”. As candidaturas ao subsídio terão início em novembro e vão até dezembro, no site da Plataforma Habitar Lisboa.

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ASAE suspende atividade de cinco padarias por incumprimento de regras de higiene

  • Lusa
  • 24 Outubro 2024

A ASAE detalhou que foram fiscalizados 86 operadores económicos, no âmbito de uma operação a nível nacional direcionada a indústrias de panificação e pastelaria, levada a cabo este mês.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu a atividade de cinco padarias, nos concelhos da Amadora, Braga, Covilhã, Mogadouro e Montalegre, por incumprimento das regras de higiene, no âmbito da operação Fornax, foi anunciado esta quinta-feira.

Em comunicado, a ASAE detalhou que foram fiscalizados 86 operadores económicos, no âmbito de uma operação a nível nacional direcionada a indústrias de panificação e pastelaria, levada a cabo este mês.

O objetivo, detalhou, foi verificar o cumprimento dos requisitos legais previstos para o setor, “com especial destaque para a fiscalização da conformidade das matérias-primas, rotulagem, rastreabilidade de produto, condições de armazenamento e acondicionamento, condições de higiene e temperatura dos veículos de transporte de pão, produtos de pastelaria e produtos afins do pão/padaria fina”.

Além das cinco suspensões de atividade por “incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene”, foram também instaurados 40 processos de contraordenação.

Naqueles casos, as principais infrações prendem-se também com o incumprimento das regras de higiene, bem como dos requisitos das cozinhas, copas e zonas de fabrico dos estabelecimentos de restauração e bebidas, a inexistência de processo ou processos baseados nos princípios do HACCP (sigla inglesa para Hazard Analysis and Critical Control Point ou Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos), entre outros.

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Parlamento austríaco elege pela primeira vez um presidente da extrema-direita

  • Lusa
  • 24 Outubro 2024

Walter Rosenkranz, 62 anos, recebeu 100 votos em 162, anunciou o presidente cessante Wolfgang Sobotka após a votação, em Viena.

O Parlamento austríaco elegeu esta quinta-feira, pela primeira vez, uma figura da extrema-direita como presidente, motivando a indignação da comunidade judaica com a nomeação de alguém que “presta homenagem aos criminosos nazis”. Walter Rosenkranz, 62 anos, recebeu 100 votos em 162, anunciou o presidente cessante Wolfgang Sobotka após a votação, em Viena.

A escolha surge na sequência da vitória histórica do Partido da Liberdade austríaco (FPÖ) nas eleições legislativas do final de setembro. Rosenkranz foi eleito por escrutínio secreto por uma escassa maioria, graças sobretudo aos votos da sua família política e do partido conservador Partido Popular Austríaco (ÖVP).

Num país onde a extrema-direita deixou de ser tabu, o chanceler cessante, Karl Nehammer, justificou o voto com base nos “costumes” e na “tradição”, que dita que o cargo seja atribuído ao partido vencedor das eleições. Alguns deputados afirmaram querer “seguir a sua consciência”, invocando o seu “antifascismo inabalável” para votar contra um “eurofóbico” de um partido “cada vez mais próximo do extremismo de direita dos identitários”.

Perante as críticas, o líder do FPÖ, Herbert Kickl, elogiou a “inabalável lealdade de Walter Rosenkranz à nossa querida República da Áustria e a sua infalível lealdade à democracia, à Constituição e ao Estado de direito”. Desde 1981, Walter Rosenkranz é membro da organização de extrema-direita “Libertas”, que introduziu o parágrafo ariano em 1878, proibindo a integração dos judeus.

Durante a Segunda Guerra Mundial, muitas destas organizações fizeram parte da máquina de extermínio nazi, numa Áustria anexada por Adolf Hitler. “Este parágrafo foi abolido há muito tempo”, reagiu recentemente Rosenkranz, entrevistado pela imprensa austríaca, sublinhando que “todo o tipo de coisas podem ser exumadas da Internet”.

Antes da votação, Oskar Deutsch, representante da comunidade judaica de Viena (IKG), manifestou a sua indignação numa carta aberta aos deputados pela eleição de um homem do “campo revisionista”, que “presta homenagem aos criminosos nazis”. Os Verdes manifestaram-se contra este “sinal desastroso”, “incompatível com a Europa”, para o “segundo cargo mais alto do país”, que preside ao Fundo Nacional para as Vítimas do Nazismo – “uma afronta a todos os sobreviventes”, considerou.

Na sequência das legislativas, o Presidente austríaco, Alexander van der Bellen, encarregou esta semana o chanceler, Karl Nehammer, líder do conservador ÖVP e o segundo mais votado, de formar novo Governo com a oposição social-democrata, por ninguém querer aliar-se ao partido de extrema-direita FPÖ, vencedor das eleições.

Além de tentar alcançar um acordo para se coligar com os social-democratas, Nehammer terá de analisar a conveniência de incluir “um terceiro parceiro” para que a futura aliança no poder seja “estável”, indicou.

O chefe de Estado comunicou assim à população a decisão que tomou, depois de realizar várias rondas de consultas com os líderes dos cinco partidos que terão assento parlamentar na nova legislatura, resultante das eleições legislativas de 29 de setembro, ganhas pelo FPÖ, com 28,8% dos votos. Seguiram-se-lhe o democrata-cristão Partido Popular (ÖVP), com 26,3%, o social-democrata SPÖ, com 21,1%, o liberal Neos, com 9% e Os Verdes com 8%.

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Repsol avalia desviar investimento de 1,1 mil milhões para Portugal

A associação que representa o setor petrolífero alerta que o agravamento do imposto energético coloca em risco um investimento conjunto no valor de 16.000 milhões de euros até 2030.

Depois de ter decidido relocalizar de Espanha para Sines um investimento de cerca de 15 milhões de euros em hidrogénio verde, a espanhola Repsol pode desviar mais investimentos para Portugal. Segundo avança a imprensa espanhola, a petrolífera está a ponderar transferir para o país um projeto pioneiro para converter resíduos urbanos em combustíveis, avaliado em 1.100 milhões de euros, e inicialmente projetado para Tarragona.

De acordo com o El País, a entrada em funcionamento desta nota fábrica estava prevista para 2028, mas a administração da Repsol está agora a reequacionar se avança com o projeto, ou se o transfere para Sines, à imagem do que fez com o investimento que contempla a instalação de um eletrolisador de quatro megawatts (MW), com potência para produzir até 600 toneladas de hidrogénio verde por ano.

O ECO questionou fonte oficial da Repsol sobre o assunto mas a petrolífera espanhola não quis prestar esclarecimentos, sublinhando não ter “comentários adicionais a fazer”.

A reavaliação destes investimentos no país surge na sequência do agravamento da cobrança dos impostos sobre o setor energético, uma alteração que está a gerar contestação entre os players do setor. E a Repsol poderá não ser a única a desviar investimentos de Espanha para outros países.

De acordo com a Associação Espanhola de Operadores de Produtos Petrolíferos (AOP), que inclui empresas como a Repsol, Cepsa, Galp e BP, o imposto energético coloca em risco um investimento conjunto no valor de 16.000 milhões de euros até 2030.

“A AOP alerta que estabelecer um imposto permanente para o setor energético, dando continuidade ao agravamento temporal que termina o 31 de dezembro, comprometeria a competitividade da indústria e dificultaria o processo de transição energética, afetando qualidades em toda a cadeia de valor”, adianta a associação em comunicado, citada pelo El Mundo.

Notícia atualizada as 18:10h com resposta da Repsol sobre o assunto.

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Relação mantém perda de mandato a autarca de Gaia e iliba mulher

  • Lusa
  • 24 Outubro 2024

Em causa está o uso indevido de um carro do município. Eduardo Vítor Rodrigues vai recorrer.

O Tribunal da Relação do Porto (TRP) manteve a condenação de perda de mandato ao presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, pelo uso indevido de um carro do município e ilibou a mulher, confirmou esta quinta-feira o autarca à agência Lusa.

“Recurso parcialmente aceite. Iliba a minha mulher, tira a multa, mas mantém perda de mandato. Vou recorrer”, adiantou Eduardo Vítor Rodrigues, que está na liderança daquele município do distrito do Porto desde 2013, depois de ter sido eleito pelo PS, e que tinha interposto recurso para este tribunal superior.

Em novembro de 2023, Eduardo Vítor Rodrigues foi condenado pelo tribunal de primeira instância por um crime de peculato de uso, à perda de mandato e ao pagamento de uma multa de 8.400 euros por usar, de forma pessoal, um veículo elétrico do município.

O Tribunal de Vila Nova de Gaia condenou também a mulher do autarca pelo mesmo crime ao pagamento de uma multa no mesmo valor, 8.400 euros, tendo os dois arguidos recorrido para o TRP, que manteve a perda de mandato ao autarca.

Eduardo Vítor Rodrigues e a mulher, que não estiveram na leitura da sentença, proferida em 14 de novembro de 2023, nunca prestaram declarações em julgamento.

O despacho de acusação do Ministério Público (MP), a que a Lusa teve acesso, sustentava que os arguidos “decidiram usar, como se fosse seu”, um veículo elétrico adquirido em regime de locação financeira por empresa municipal, na sequência de contrato de ajuste direto celebrado em 13 de outubro de 2017, “mediante o pagamento de uma renda mensal” de 614 euros.

“Em consequência desta atuação”, refere a acusação, os arguidos “beneficiaram indevidamente” de 4.916 euros, valor das oito rendas da locação do veículo – entre novembro de 2017 e junho de 2018.

Durante a leitura da sentença, a juíza referiu que o presidente de câmara cedeu o automóvel à sua esposa que o usou, entre maio e junho de 2018, para deslocações em trabalho e lazer, conforme comprovam registos fotográficos anexos ao processo resultantes de vigilâncias efetuadas pelas autoridades judiciárias. “Não podia deixar de saber que a mulher usava o carro”, disse a magistrada.

Além das provas fotográficas, a juíza revelou que há testemunhas que viram a esposa de Eduardo Vítor Rodrigues a conduzir a viatura. O autarca e a mulher requereram a abertura de instrução, mas o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto pronunciou (decidiu levar a julgamento), em dezembro de 2021, o casal nos exatos termos da acusação do MP, deduzida em janeiro desse ano.

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Governo promete acionar “todos os meios de vigilância” para garantir segurança após desacatos em Lisboa

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Outubro 2024

Ministro António Leitão Amaro garantiu vigilância não só por meios “presenciais”, como também vigilância “aérea” e “cibernética”, "nas redes sociais" e "nos contactos que são feitos".

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, anunciou esta quinta-feira “o acionamento de todos os meios de vigilância” para conter os desacatos registados em algumas zonas da Grande Lisboa na sequência da morte de Odair Moniz, baleado pela PSP no início da semana.

“Isso significa, por um lado, a disponibilização de meios de vigilância, desde presenciais a cibernéticos e às redes [sociais], para detetarmos e prevenirmos todos os comportamentos incorretos“, adiantou o governante, que falava aos jornalistas à saída da reunião com os autarcas dos 18 municípios que compõem a Área Metropolitana de Lisboa (AML).

Por outro lado, completou, a vigilância inclui “a gradual prontidão de todas as forças e serviços de segurança para, de forma proporcional, mas firme, parar com os comportamentos de violência, de destruição de bens públicos e de causar sentimento de insegurança aos portugueses“.

Leitão Amaro revelou também que vai ser dada “atenção especial à segurança dos autocarros“, embora sem explicitar em quais linhas, depois de, na última madrugada, o motorista de um autocarro incendiado na zona de Santo António dos Cavaleiros, em Loures, ter ficado gravemente ferido, estando internado no Hospital Santa Maria.

A existência de vigilância aérea, nas redes sociais, nos contactos que são feitos, por todas as entidades do aparelho do Estado – desde os serviços de informações às forças de segurança –, todos atuam em todas as dimensões para que a minoria que pensa colocar em risco a segurança dos concidadãos saiba que o crime não compensa e que o Estado estará cada vez mais firme”, sublinhou o ministro.

O Governo reuniu-se esta quinta-feira com os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa para analisar os desacatos registados nos últimos dias em alguns bairros, na sequência da morte de Odair Moniz, 43 anos, cidadão cabo-verdiano e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, que foi baleado por um agente da PSP na madrugada de segunda-feira, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho.

Segundo a PSP, o homem pôs-se “em fuga” de carro depois de ver uma viatura policial e “entrou em despiste” na Cova da Moura, onde, ao ser abordado pelos agentes, “terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca”. Os agentes envolvidos, entretanto, afastaram que Odair os tivesse ameaçado com uma arma branca.

A associação SOS Racismo e o movimento Vida Justa contestaram a versão policial e exigiram uma investigação “séria a isenta” para apurar “todas as responsabilidades”, considerando que está em causa “uma cultura de impunidade” nas polícias. A Inspeção-Geral da Administração Interna abriu um inquérito urgente e também a PSP anunciou um inquérito interno, enquanto o agente que baleou o homem foi constituído arguido.

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Paulo Raimundo volta a ser substituído no parlamento após discussão do OE2025

  • Lusa
  • 24 Outubro 2024

O secretário-geral do PCP vai acabar de gozar a licença de parentalidade. A substituição entre 1 e 7 de novembro foi aprovada por unanimidade.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, vai voltar a ser substituído temporariamente no parlamento após a discussão e votação na generalidade do Orçamento do Estado para o próximo ano, para acabar de gozar a licença de parentalidade. Esta substituição entre 1 e 7 de novembro foi aprovada na comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados e em plenário por unanimidade.

Em 5 de outubro, o partido tinha anunciado que Paulo Raimundo seria substituído no parlamento a partir do dia seguinte para gozar a licença de paternidade, mas voltaria intercaladamente para abrir as jornadas parlamentares comunistas e participar no debate do Orçamento do Estado. Tânia Mateus, que já substituiu o secretário-geral do PCP nas últimas semanas, voltará a fazê-lo no início de novembro. A técnica superior na Administração Local ocupou o sexto lugar na lista da CDU ao círculo eleitoral de Lisboa últimas nas eleições legislativas.

O secretário-geral do PCP encabeçou a lista da CDU por Lisboa nas últimas eleições, tendo conseguido dois deputados por este círculo eleitoral. Nessas legislativas, a CDU registou domingo o pior resultado de sempre em eleições para a Assembleia da República e caiu de seis para quatro deputados.

Em 12 de novembro de 2022, Paulo Raimundo foi eleito secretário-geral do PCP pelo Comité Central do PCP. O líder do PCP, de 48 anos, é o quarto secretário-geral do PCP em democracia, sucedendo a Jerónimo de Sousa, que abandonou o cargo por razões de saúde ao fim de 18 anos.

Funcionário do partido desde 2004, Paulo Raimundo é descrito pelo PCP como um operário. Hoje, foi aprovada também a renúncia ao mandato do deputado do PSD Cristiano Cabrita, eleito pelo círculo eleitoral de Faro, que será substituído por Dinis Faísca. Essa renúncia tem efeitos a partir de sexta-feira, 25 de outubro.

 

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“O comércio livre foi sempre o driver da economia mundial”

  • ECO
  • 24 Outubro 2024

Paulo Portas identificou os principais riscos para a economia e deixou um recado aos partidos: o orçamento “é um teste de algodão ao nosso sentido de responsabilidade”.

“O mundo está perigoso”, começou por dizer Paulo Portas, lembrando palavras de um amigo para logo de seguida explicar algumas das razões que justificam o receio. “Nos últimos cinco anos tivemos, basicamente, de navegar no imprevisto. E o imprevisível pode prevalecer”, afirmou o antigo vice-primeiro-ministro esta quarta-feira durante a conferência Mapear o Futuro, organizada pela Allianz Trade com o ECO como media partner.

Depois de uma pandemia, seguida da invasão da Ucrânia, o disparo da inflação e, mais recentemente, o adensar do conflito no médio oriente, Paulo Portas não tem dúvidas de que o melhor conselho que se pode deixar aos empresários é que a instabilidade é uma de poucas certezas que podem ter. Mas esta experiência coletiva desde 2020 deve também ensinar a todos – e, em particular, ao ocidente – que há lições a reter. Uma delas, diz o analista político, é que a Europa está a ficar para trás no que à inovação diz respeito e é preciso agir para inverter a tendência.

Antigo vice-primeiro-ministro Paulo PortasHugo Amaral/ECO

“O alerta vermelho devia ter soado em Bruxelas, em 2016, quando a China ultrapassou, em investimento público e privado, a Europa em aposta na inovação e na investigação e desenvolvimento (I&D)”, critica. Os números confirmam o retrato: o bloco EUA investe 3,5% do PIB em I&D, o Japão 3,3% e a China 2,4%, enquanto a União Europeia (UE) não vai além dos 2,2%.

"Se olharem para as dez maiores companhias de internet do mundo, o surpreendente é não haver nenhuma europeia”

Paulo Portas, antigo vice-primeiro-ministro

“Se olharem para as dez maiores companhias de internet do mundo, o surpreendente é não haver nenhuma europeia”, lamenta Paulo Portas, que pede mais colaboração entre empresas e academia para potenciar a inovação na Europa. O antigo político lamentou ainda as tendências protecionistas que têm tomado conta da economia mundial, que considera perigosas para o crescimento das regiões, e lembrou que “o comércio livre foi sempre o driver da economia mundial”.

Se a nível internacional importa ter em consideração os resultados das eleições presidenciais norte-americanas do próximo dia 5 de novembro, a excessiva dependência do ocidente face à Ásia nas cadeias de abastecimento ou o advento da inteligência artificial, Portas não esqueceu a realidade nacional. “Portugal e Espanha estão a crescer acima da média da Zona Euro”, assinalou, justificando com o peso do turismo, a crescente entrada de investimento estrangeiro, o mix energético sustentável e com a bazuca europeia.

“Não se esqueçam que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é uma oportunidade única. Ou se executa ou se perde o dinheiro”, disse. Portas considera “grave” a inexistência de um orçamento aprovado e diz que, a acontecer, pode “matar um ano de PRR”. “Diria que é um teste de algodão ao nosso sentido de responsabilidade numa democracia que é hoje fragmentada em todo o lado”, apontou.

Mundo em suspenso à espera dos EUA

Nem otimistas, nem pessimistas. Assim são as previsões económicas da Allianz Trade para este ano e para o próximo, como apresentadas no evento por Ana Boata, responsável de pesquisa económica da seguradora. “O ano de 2025 poderá ser um bocadinho melhor se conseguirmos passar esta incerteza causada pelas eleições dos EUA, ou seja, se não tivermos Trump [eleito]”, perspetivou, lembrando que, independentemente de quem vença, o congresso norte-americano “está dividido e será difícil aplicar o programa” de governo.

Para as previsões, foi considerado um cenário que tem em conta os atuais conflitos geopolíticos em curso (nomeadamente na Ucrânia e no Médio Oriente) e as tensões entre a China e Taiwan, mas em que Donald Trump não vence as presidenciais. “O futuro será complicado para a Europa nos próximos dois, três anos”, aponta, explicando que a situação política na Alemanha e o elevado défice de França, que corre o risco de ficar acima de 6% em 2024.

Portugal deverá manter a trajetória de crescimento modesto, mas acima da média europeia

Apesar de tudo, há boas notícias para as empresas. Desde logo porque Ana Boata antecipa “um ciclo de reposição de bens duráveis”, com particular incidência na Europa durante este ano e o próximo, que tenderá a favorecer negócios ligados aos produtos mais procurados. Há, ainda, boas notícias ao nível da inflação, que continua a descer a par das taxas de juro. Um dos riscos no horizonte prende-se precisamente com a eventual vitória de Trump nos EUA, que pode significar “o aumento das tarifas para 10%”, que “significará maior inflação nos EUA e maiores taxas de juro”.

Portugal deverá manter a trajetória de crescimento modesto, mas acima da média europeia – a Allianz Trade aponta para uma subida de 1,6% este ano – e cenário igualmente positivo nas exportações, cujo principal mercado continuará a ser Espanha. “Há uma previsão de moderação do risco de não pagamento nos principais mercados de exportação de Portugal”, acrescenta Ana Boata.

Segurança nas vendas externas

A conferência Mapear o Futuro contou ainda com um painel de debate moderado por Francisco Botelho, diretor do ECOseguros, em que participaram Carla Martins (CFO da Rangel), Nuno Pires (presidente da Comissão Executiva da Ferpinta), António Isidoro (presidente da Comissão Executiva do Grupo Soja) e Miguel Couto (administrador-executivo da Viagens Abreu).

Perante um mundo em permanente instabilidade, os oradores identificaram as maiores ameaças para os seus negócios: os conflitos geopolíticos em curso, a possibilidade do crescimento do protecionismo nos EUA e na Europa, e a falta de mão-de-obra, atenuada apenas pela onda de imigração dos últimos anos.

Em comum, estas empresas têm a experiência de expandirem os seus negócios para o palco internacional, muito competitivo e com riscos que nem sempre é fácil suportar. “A Allianz tem-nos ajudado a perceber quais são os níveis de crédito que devemos atribuir e quais são os clientes em que devemos apostar mais”, afirmou Carla Martins. António Isidoro não tem dúvidas de que “o seguro de crédito é importantíssimo enquanto ferramenta de gestão”, especialmente quando se tem relações com países onde a transparência financeira não é a melhor.

Nuno Pires diz mesmo que a Ferpinta “não vende sem cobertura de risco e sem a informação que vamos trocando diariamente com a Allianz”. Para Carla Martins, os serviços prestados pela seguradora são mesmo essenciais para o dia a dia da empresa de logística, de tal forma que “é como se a Allianz fosse Rangel na tomada de decisão”.

A conferência organizada esta quarta-feira pela Allianz Trade – a marca que veio substituir a COSEC em junho deste ano – é “o início de uma série de eventos” que a companhia quer ter com os seus clientes e parceiros “em formatos diversos”, explica Nadine Accaoui. A CEO da seguradora em Portugal acredita que a sua missão é “partilhar mais informação para melhor navegarem neste mundo em constante mudança”. Este foi apenas o primeiro de muitos momentos que se seguirão, assegura.

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5ª Conferência ECOseguros já tem programa completo

  • ECO Seguros
  • 24 Outubro 2024

Dia 30 de outubro no CCB em Lisboa será o dia e local da 5ª Conferência ECOseguros e o momento anual de reunir os profissionais dos seguros em torno das novidades. As inscrições ainda estão abertas.

A 5ª Conferência ECOseguros com o tema geral “Os seguros como parceiros do crescimento económico e da proteção social” tem lugar na próxima quarta-feira, dia 30 de outubro, em Lisboa, no Centro Cultural de Belém.

Até ao encerramento por João Silva Lopes, secretário de Estado do Tesouro e Finanças, que fará uma intervenção dirigida aos profissionais de seguros na 5ª Conferência ECOseguros, a Conferência será ponto de encontro de todo o setor segurador em Lisboa perspetivando os grandes assuntos que serão atuais nos próximos meses e anos.

Com a EY, a consultora de topo no setor segurador e parceira do ECOseguros desde o nosso início em 2019, temos conseguido acompanhar a evolução do universo em que se movem as companhias e prever o seu futuro em cada uma das quatro conferências anuais que já realizámos.

Assim, a 5ª Conferência volta a ser um momento único para ouvir as grandes tendências e entender as melhores práticas em toda a cadeia de valor do setor segurador. Da distribuição, corretores e mediadores, aos fundamentais aspetos tecnológicos e como estar a par das suas novas utilidades e, claro, receber inputs das seguradoras de todas as dimensões e vocações que operam em Portugal.

Daí que, com o suporte das empresas que nos apoiam, a presença do público profissional ser gratuita e pode ser confirmada aqui.

O programa tem início às 9h15 abrindo com uma intervenção de Carla Sá Pereira, Partner, Insurance, Consulting Financial Service EY, abrangendo as perspetivas económicas e para os seguros do ano 2025.

“O que podem fazer as seguradoras para ajudar a mediação a minorar gaps de proteção” será o segundo painel com moderação de Filipe Charters de Azevedo, CEO da Safe-Crop e tendo como oradores já confirmados João Barbosa, Chief Marketing Officer RandTech Computing, Ricardo Azevedo, Diretor Técnico Innovarisk e José Miguel Costa, especialista em Seguros do Eurobic Abanca.

De seguida, Ana Pina, Head of Digital Health do Grupo Future Healthcare – Future Healthcare Virtual Clinic vai partilhar as suas reflexões sobre “Transformar riscos em oportunidades: O valor no seguimento anual em saúde digital”.

Depois de um coffee break, será a vez das corretoras de seguros colocarem em perspetiva 2025 sublinhando “A valorização da consultoria em ambiente de riscos cada vez mais complexos”. Vão participar no painel Mário Vinhas, COO da MDS Portugal, Miguel Costa Duarte, presidente do Conselho de Administração da Costa Duarte – Corretor de Seguros e Paula Serra, Diretora Comercial da Universalis/Acrisure.

A sessão da manhã será concluída com o tema “Como se poderá ir para além dos seguros obrigatórios”, envolvendo a abordagem ao setor das seguradoras Não Vida, contando com as presenças de João Miguel Gomes, Insurance Senior Manager da NTT DATA Portugal, de Luis Malcato, Executive Board Member da Azuaga Seguros e de Pablo Alonso, Diretor-Geral na consultora Alvarez & Marsal.

Para assegurar a sua presença, inscreva-se aqui.

A sessão da tarde terá início às 15h com a abordagem aos “Seguros de vida: Longevidade, sustentabilidade e oportunidades”. Serão participantes Gonçalo Castro Pereira, Vice-presidente da Gamalife, Marta Graça Ferreira, Presidente da Real Vida, Isabel Castelo Branco, CEO BPI Vida e Pensões e Luiz Ferraz, CEO da Prévoir Vie.

Logo após este painel o tema será “A integração de Sistemas como Enabler da Mediação de Seguros”, desenvolvido por Leandro Fernandes, CEO da lluni.

João Veiga, Fundador e CEO da Elysian Consulting, será moderador ativo no debate “Tecnologia: Impacto da inteligência artificial na cadeia de valor do setor segurador” que contará com as participações de João Araújo, Diretor de Plataformas e Canais Digitais NacionalGest, de João Pedro Borges, Presidente do Conselho de Administração Executivo da CA Seguros, de José Lino Ferreira, Marketing & Commercial Operations da MPM e de Pedro Mata, Administrador da Caravela.

Pelas 16h45 terá início o painel “Seguros de saúde: Como compensar o custo do sucesso” que vai contar com a presença de Rui Leão Martinho, Chairman da novíssima operadora Mútua Portuguesa de Seguros, de Filipe Martins, recém-nomeado administrador da Multicare, de Ricardo Raminhos, administrador executivo da Mgen e de Teresa Xavier, Head of Corporate Business Portugal – Grupo Future Healthcare.

Logo após e ainda no campo da saúde, será abordado “O futuro dos seguros de saúde: Transformação digital focada no cliente e na eficiência”. Será um momento de inovação partilhado por André Piolty Esteves, Insurance Director da NTT DATA Portugal.

Pelas 17h45 vai decorrer o painel “Riscos e investimentos: Quais as estratégias de médio prazo para as seguradoras europeias” com a participação de José Galamba de Oliveira, Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Luis Menezes, CEO do Grupo Ageas Portugal, João Barata, CIO da Generali Tranquilidade e Maria João Sales Luís, Administradora da Fidelidade.

A 5ª Conferência será encerrada com uma intervenção do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, João Silva Lopes.

Empresas que apoiam a Conferência

A 5ª Conferência ECOseguros é possível devido ao apoio recebido de importantes protagonistas do setor segurador, permitindo o acesso gratuito aos profissionais inscritos, o que é possível aqui.

As companhias de seguros apoiantes são a Ageas Seguros, Allianz, Azuaga, BPI Vida e Pensões, Caravela, CA Seguros, Fidelidade, GamaLife, Generali Tranquilidade, Mgen, Mútua Saúde, Prévoir e Real Vida.

Entre as corretoras e mediadoras de seguros que apoiam a 5ª Conferência estão a Innovarisk Seguros, MDS, NacionalGest e Universalis/Acrisure.

Entre as tecnológicas estão Cleva, lluni, MPM e RandTech Computing.

Entre protagonistas especiais na área dos seguros estão Broseta – Advogados, EY, Future HealthCare e NTT Data.

Inscreva-se para participar aqui.

Mantenha-se informado no site dedicado à 5ª Conferência ECOseguros.

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Iniciativa Liberal anuncia voto contra a proposta do Governo na generalidade

  • Lusa
  • 24 Outubro 2024

Rui Rocha disse estar perante uma proposta “dececionante” com “a marca do PS”, sem visão reformista.

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) anunciou esta quinta-feira que o seu partido vai votar contra a proposta de Orçamento para 2025, na generalidade, alegando ausência de visão reformista e não alinhamento com o programa eleitoral da AD.

Este sentido de voto foi anunciado por Rui Rocha na Assembleia da República, em conferência de imprensa, afirmando que a IL está a ser coerente com as suas posições e que esta decisão “foi pacífica” dentro do partido e “unânime” dentro do Grupo Parlamentar. Interrogado se a IL admite reverter este sentido de voto na votação final global do Orçamento, após a fase de especialidade, Rui Rocha disse não querer ser definitivo mas adiantou ter “enormíssimas dúvidas” de que isso seja possível.

“Perguntam-me se acredito numa alteração qualitativa e objetiva deste documento orçamental para que a IL, que agora vota contra, venha no futuro a votar de modo diferente. Não quero ser definitivo relativamente a isso, mas tenho enormes dúvidas de que isso seja possível, até pela composição parlamentar que temos atualmente”, respondeu.

De acordo com o líder da IL, o seu partido “percebeu que está perante um PSD completamente encostado neste momento à visão do PS”. Ainda em relação ao posicionamento da IL em votação final global, Rui Rocha foi depois mais longe dizendo que tem “enormíssimas, demasiadas dúvidas” de que seja possível alterar o voto contra.

A opção pelo voto contra “é o caminho que intuímos, não porque não estejamos disponíveis com responsabilidade a apresentar propostas e a discuti-las [na fase de especialidade]”, acrescentou. Perante os jornalistas, Rui Rocha admitiu que a IL votaria de outra forma a proposta de Orçamento do Governo PSD/CDS “se incorporasse uma visão reformista do país, uma visão liberal, e se incorporasse uma visão alinhada com o programa eleitoral que a AD apresentou ao país”.

“Mas esta é uma proposta de Orçamento que poderia ter sido apresentada pelo PS. A IL vota contra porque, obviamente, não interessa tanto quem assina o documento, o que interessa é o sentido que o documento apresenta”, justificou. Rui Rocha considerou que a decisão de votar contra o primeiro Orçamento apresentado pelo executivo liderado por Luís Montenegro “foi pacífica” dentro do seu partido.

“Foi, aliás, do ponto de vista da decisão em si, muito rápida. Foi uma decisão unânime dentro do Grupo Parlamentar. Penso que traduz bem o entendimento de que precisamos de mudança, de reformas e de pôr o país a crescer”, advogou. Rui Rocha prometeu, depois, que, durante a fase de especialidade de apreciação da proposta orçamental, “a IL continuará a seguir um caminho de responsabilidade”.

“Vamos dizer que há outro caminho. Na especialidade, continuaremos a apresentar as nossas propostas e a discuti-las. Ao longo deste período – lembro até que havia quem estivesse a discutir novelas e agendas – estivemos a apresentar propostas. Nós apresentámos perto de 40 propostas”, assinalou.

A proposta do Governo de Orçamento de Estado para 2025 vai começar a ser debatida na Assembleia da República, na generalidade, no próximo dia 30, estando o encerramento da discussão e votação previstas para o dia seguinte, 31.

Logo que a proposta de Orçamento foi apresentada pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, no passado dia 10, o presidente da IL afastou a possibilidade de aprovação e afirmou que os órgãos do seu partido iriam decidir entre as opções do voto contra ou da abstenção.

Rui Rocha disse então estar perante uma proposta “dececionante” com “a marca do PS” – partido que já anunciou que a irá viabilizar através da abstenção.

(Notícia atualizada às 15h41)

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Novidades na gestão de topo da Verlingue Portugal

  • ECO Seguros
  • 24 Outubro 2024

A nova comissão executiva da corretora supervisionará o novo plano estratégico chamado 'Better Future 28' apresentado em julho e desenhado pela nova CEO. Saiba quem são aqui.

A Verlingue Portugal apresentou a nova Comissão Executiva liderada pela CEO Luíza Fragoso Teodoro às suas equipas de Lisboa, Porto e Portimão, reunidas no offsite Culturama na semana passada, anunciou a corretora em comunicado.

A nova equipa: Sofia Melo Mendes, chief of communication marketing & ESG, Luiza Fragoso Teodoro, CEO da Verlingue Portugal, , Tiago Corrêa Figueira, chief commercial officer, Rui Monteiro, agora chief financial officer e Ricardo Santos, chief of placement & claims
  • A CEO Luíza Fragoso Teodoro lidera a Comissão Executiva, iniciou a sua atividade profissional no Grupo Champalimaud e em 2018 assumiu a liderança do canal de agentes independentes e corretores da MetLife Portugal, tendo, em 2020, integrado o Comité de Gestão Ibérico da seguradora, como responsável pela gestão e liderança do canal de agentes e corretores no mercado ibérico;
  • O novo chief commercial officer, Tiago Corrêa Figueira, está há 35 anos no setor segurador. Esteve no projeto que deu origem à Luso Atlântica. Esteve encarregue da área due dilligence e análise de necessidades dos novos clientes e como gestor de clientes, lidera, ainda hoje, a conceção e negociação de todo o programa de seguros e a negociação dos clientes com as seguradoras e resseguradoras. Foi Diretor na Luso Atlântica e manteve uma relação próxima com as seguradoras na área de subscrição de risco, na área comercial e na área de sinistros. Após a aquisição por parte da Verlingue, em 2021, assumiu a função de diretor-geral.
  • Ricardo Santos assume o cargo de chief of placement & claims. Iniciou a sua carreira na Fidelidade em 1987 e em 1994 assumiu o cargo de diretor técnico da Rolling Huding Hall, do grupo AON. Esteve também nos quadros da Marsh no departamento de gestão de risco, tendo regressado à Aon em 2004. Exerceu as funções de chief broking officer, tendo também acumulado as funções de diretor-geral adjunto, até 2015, ano em que foi convidado a fazer parte dos quadros da Luso Atlântica. Após a aquisição por parte da Verlingue, em 2021, assumiu a função de diretor-geral.
  • Rui Monteiro, agora chief financial officer, iniciou a sua atividade profissional em 1992 no Banco Português do Atlântico. Participou na transformação das plataformas contabilísticas e de software do Banco Comercial de Macau para o Banco Expresso Atlântico. Como quadro do Banco Comercial Português, em 2021 assume a função de Diretor Financeiro das corretoras de seguros do Grupo BCP. De seguida, integrou os quadros da Solução -Corretores de Seguros, S.A, onde esteve 5 anos e, em 2009, foi convidado a pertencer aos quadros da Luso Atlântica como Diretor Financeiro. Desempenhou funções como administrador de 2016 a 2020 e, após a aquisição por parte da Verlingue, em 2021, assumiu a função de Diretor Geral.
  • O cargo de chief of communication marketing & ESG é ocupado por Sofia Melo Mendes. A diretora integrou a Verlingue Portugal há dois anos para fundar o departamento de comunicação, marketing e sustentabilidade, após ter estado cerca de 5 anos no departamento de comunicação do Grupo BNP Paribas, onde co-liderou o patrocinio oficial do Rock in Rio Lisboa. Este ano, conquistou o 2.º lugar na categoria de Relações Públicas na competição Young Lions Portugal. Este ano, assumiu a responsabilidade internacional de ESG do Grupo Verlingue, tendo como principal missão coordenar a estratégia de sustentabilidade de todas as filiais onde a Verlingue está presente, ou seja, Portugal, França, Suíça, Reino Unido e Itália.

“A atual estrutura organizacional vem responder às exigentes necessidades de desenvolvimento de novo negócio, sem prejuízo da gestão de excelência do nosso portfolio.”, assinala a CEO da Verlingue Portugal. Luiza Fragoso Teodoro indica que “No topo das prioridades está o investimento em duas áreas centrais para a nossa
diferenciação no mercado: Tecnologia e Talento.”.

Importa notar que esta será a equipa que supervisionará o novo plano estratégico chamado ‘Better Future 28’ apresentado em julho e desenhado pela CEO. O plano visa duplicar o volume de negócios do Grupo até 2028, atingindo 800 milhões de euros, composto por 4 eixos estratégicos: Crescimento orgânico e externo,
Desenvolvimento o capital humano, Inovação tecnológica e Impacto positivo.

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