PS quer saber se Governo pretende alterar leis para facilitar substituição de dirigentes públicos

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

O PS quer também saber em “que serviços públicos, institutos, direções gerais e outras entidades estão em preparação as referidas mudanças”.

O PS perguntou esta segunda-feira à ministra do Trabalho se o Governo está a preparar alterações a leis orgânicas de entidades e organismos públicos para, “a coberto de diferentes finalidades”, proceder a uma “vaga de substituições generalizada de pessoal dirigente”.

Num requerimento dirigido a Maria do Rosário Palma Ramalho através da Assembleia da República, dez deputados do PS referem que, nos últimos meses, “tem ocorrido uma vaga de saídas e de exonerações nos cargos de topo da administração pública em diferentes áreas governativas”, “não raras vezes com exposição pública e campanhas difamatórias”.

“A título de exemplo, só na última semana foi noticiada a dissolução do Conselho Diretivo do Instituto do Desporto e Juventude (IPDJ) e a substituição da Diretora-Geral da Administração Educativa, apenas mas dois casos salientes que se somam a dezenas de outros”, lê-se.

Os deputados referem que, na área governativa do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, têm-se registado “alguns dos casos com maior repercussão pública e alarme social, de que serão exemplos cimeiros a exoneração caluniosa da Mesa da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa”, “a campanha falsa lançada contra a anterior presidente do Instituto de Segurança Social” ou “a demissão não explicada do vice-presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)”.

“Ora, têm surgido publicamente notícias e referências à preparação de alteração de leis orgânicas em diferentes entidades e serviços públicos que, a coberto de diferentes finalidades, permitirão fazer caducar os vínculos de todos os dirigentes em funções, abrindo assim caminho a uma vaga de substituições generalizada de pessoal dirigente, tanto em cargos de topo como intermédios”, advertem os deputados.

O PS salienta que já questionou duas vezes em audição a ministra do Trabalho sobre estas alegadas alterações, sendo que, segundo o partido, Maria do Rosário Palma Ramalho “não deu qualquer resposta”, ficando “por esclarecer quais as reais intenções e planos do Governo nesta matéria”.

Destacando a “relevância e a delicadeza da questão”, estes deputados socialistas perguntam a Maria do Rosário Palma Ramalho se “estão a ser preparadas alterações a lei orgânicas de entidades tuteladas pela área governativa do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social”. O PS quer também saber em “que serviços públicos, institutos, direções gerais e outras entidades estão em preparação as referidas mudanças”.

“Em concreto, no caso do Instituto de Segurança Social, I.P., e do IEFP, I.P., tendo em conta a sua dimensão e presença territorial, está em condições de garantir que não estão em preparação substituições alargadas de dirigentes nacionais, intermédios e regionais, a pretexto de uma mudança de lei orgânica?”, perguntam ainda os deputados.

Este requerimento é assinado pelos deputados do PS Tiago Barbosa Ribeiro, Miguel Cabrita, Gilberto Anjos, Sofia Canha, Fernando José, Ana Sofia Antunes, Lia Ferreira, Irene Costa, Patrícia Caixinha e Patrícia Faro, que integram a comissão parlamentar do Trabalho e Segurança Social.

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Continental avalia separar negócio de peças automóvel e avançar com IPO

A multinacional alemã, que tem uma fábrica em Lousado, pretende manter o negócio lucrativo dos pneus e realizar a dispersão em bolsa das restantes atividades, a braços com uma quebra de procura.

A multinacional alemã Continental, que tem em Vila Nova de Famalicão uma fábrica de pneus, que é a quarta maior exportadora nacional e emprega cerca de 2.700 pessoas, está a avaliar o “spin-off” e a sequente dispersão em bolsa dos negócios de equipamento automóvel em dificuldades, separando estas áreas de atividade das operações de sucesso, que incluem o fabrico de pneus.

Este é mais um passo no âmbito da reestruturação do grupo alemão, que anunciou há uns meses que vai cortar mais de 7.000 postos de trabalho a nível global – Portugal fica de fora destes despedimentos –, devido à pressão que o negócio automóvel enfrenta, com as fabricantes automóveis a moderarem a produção face à menor procura por carros elétricos.

Os planos da empresa – a concretizarem-se – pretendem separar o negócio automóvel de fabrico de peças e sistemas de condução automatizados, que representam perto de metade das vendas do grupo, avançando com a dispersão de 100% desta unidade. Já o negócio de pneus da Continental e a unidade ContiTech [comercialização de produtos como correias, componentes e ferramentas industriais], que inclui a fábrica da Continental em Portugal, seria para manter.

Esta reestruturação seria a maior nos 152 anos de história da gigante alemã, num momento em que a empresa procura reanimar os lucros e se vê a braços com as críticas dos investidores sobre a estrutura da companhia.

A divisão Automotive, que emprega cerca de 100 mil pessoas a nível global e gerou vendas de 20,3 mil milhões de euros no último ano, tem enfrentado, de um lado, elevadas exigências de investimento significativos e, por outro, menor procura. Tudo isto num momento em que as taxas de juros mais altas estão a pressionar a compra de automóveis e a venda de carros permanece abaixo das expectativas na China, onde as marcas alemãs concorrem com os preços reduzidos da rival local BYD.

O objetivo da reestruturação é “explorar plenamente o potencial de valor e de crescimento dos dois grupos então separados”, disse a Continental, em comunicado, acrescentando que tomará uma decisão no quarto trimestre, fixando a meta de concluir qualquer mudança até o final do próximo ano.

A unidade de pneus da Continental e o negócio ContiTech – que se concentra em clientes industriais – empregam cerca de 100.000 pessoas, sendo responsáveis por vendas de cerca de 14 mil milhões de euros e 6,8 mil milhões de euros no último ano fiscal ano, respetivamente.

A fábrica da Continental em Portugal tem ficado a salvo dos planos de reestruturação anunciados pela casa-mãe e continua a ser uma das apostas do grupo, estando atualmente a acelerar a produção de pneus sustentáveis. Portugal tem recebido novos investimentos todos os anos e continua a expandir a sua produção. Em 2017, a fábrica iniciou a produção de pneus agrícola e, em 2020, começou a fazer também pneus Off the Road (OTR), para maquinaria pesada.

A estratégia Visão 2030 da Continental tem sido um motor dos investimentos da empresa em Lousado, que totalizaram cerca de 150 milhões de euros nos últimos dois anos. Nos últimos três anos, o montante de investimentos ascende a 200 milhões.

Estes investimentos foram direcionados para aumentar a produção de pneus para automóveis de passageiros, expandir a produção de pneus de alto desempenho e aumentar a produção de pneus agrícolas.

Com mais de 2.700 empregados — grande parte dos 3.700 que a Continental tem em Portugal –, a fábrica de Lousado tem intensificado o investimento em novas máquinas e na maior automatização, colocando robôs a recolher e transportar pneus na fábrica. Depois do investimento num novo armazém, a fábrica tem já aprovados projetos para continuar a comprar novos equipamentos.

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Grécia em alerta máximo por risco de ataque a alvo israelita

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

Na sequência do assassinato em Teerão do líder político do Hamas, é possível "que haja uma tentativa de retaliação com um ataque contra um alvo israelita" na Grécia.

As autoridades gregas decretaram “alerta máximo” após terem sido avisadas pelos aliados de um possível ataque terrorista iminente contra um alvo israelita no país.

De acordo com o jornal grego Kathimerini, o Serviço Nacional de Informações grego (EYP) foi avisado pelos “serviços secretos estrangeiros” de que, na sequência do assassinato em Teerão do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, é possível “que haja uma tentativa de retaliação com um ataque contra um alvo israelita” no país.

Embora não existam informações concretas até ao momento, tanto o EYP como a Agência Antiterrorismo da Grécia estão em alerta máximo, numa altura em que milhões de turistas chegam à Grécia, incluindo milhares de israelitas. Além disso, existe a preocupação com a possibilidade de cidadãos estrangeiros transitarem pela Grécia com destino a outro país europeu com o objetivo de aí realizarem um ataque contra um alvo israelita.

Em 2023, um ataque planeado contra alvos judeus no país foi frustrado pelas autoridades. Em março do ano passado, as autoridades gregas detiveram duas pessoas de nacionalidade paquistanesa, acusadas de planear um ataque a uma sinagoga no centro de Atenas. De acordo com o serviço de informações estrangeiro de Israel, Mossad, o ataque foi coordenado pelo Irão.

Em maio e junho, foram também realizados ataques incendiários contra um hotel israelita no centro da capital grega e contra uma sinagoga. Segundo o jornal Kathimerini, as ordens aos autores – que foram detidos – foram dadas por um afegão detido na Grécia, mas há indícios de que indivíduos do Irão participaram no ataque.

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Ukra vai ser “uma das principais caras” da Sport TV na nova época

  • + M
  • 5 Agosto 2024

Ukra pendurou as chuteiras em maio deste ano. Junta-se agora à Sport TV para ser "uma das principais caras" do canal desportivo para a nova época.

Depois de ter anunciado o final de carreira dentro dos relvados em maio deste ano, Ukra junta-se agora à Sport TV como “uma das principais caras” do canal para a nova época.

Apesar de ser uma realidade nova para Ukra, basta segui-lo nas redes sociais para perceber que tem uma capacidade de comunicar fora do normal“, indica a Sport TV em nota de imprensa sobre o ex-futebolista que passou por clubes como FC Porto, Varzim, Olhanense, Braga, Rio Ave, Al Fateh, CSKA Sofia ou Santa Clara.

“A contratação de Ukra é um motivo de grande orgulho para nós e é um sinal claro de que a Sport TV continua a ouvir o seu público e a trazer até ele os intervenientes mais queridos e profissionais do mundo do desporto. Além da sua vasta experiência e conhecimento do futebol, o Ukra trará também o seu espírito jovial e a capacidade de cativar audiências com a sua personalidade única“, afirma Nuno Ferreira Pires, CEO da Sport TV, citado em comunicado.

Já o ex-jogador diz-se “muito feliz e agradecido” com a parceria. “É um projeto que marca o início de mais uma fase emocionante na minha vida. Tenho confiança que será um projeto muito desafiante e vou dar tudo para estar à altura”, refere.

A contratação de Ukra por parte da Sport TV “reforça o compromisso” do canal em “oferecer aos portugueses não apenas os melhores conteúdos desportivos em direto, mas também os melhores intervenientes do espetáculo desportivo”, lê-se em nota de imprensa, onde se adianta que os programas e desafios que envolvem o jogador vão ser anunciados “em breve”.

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Está grávida? Saiba a que urgência se pode dirigir

Urgências de obstetrícia do Hospital de Leiria, Hospital de São Bernardo, Hospital Garcia de Orta, Hospital Santa Maria e Hospital Caldas da Rainha estão encerradas esta segunda-feira.

As urgências de obstetrícia têm registado constrangimentos e só este domingo 11 estiveram encerradas, mais de metade na zona da Grande Lisboa. Após as urgências de ginecologia e obstetrícia na região de Lisboa e Vale do Tejo terem registado picos de afluência, está agora normalizada.

De acordo com o portal do SNS, esta segunda-feira cinco urgências de obstetrícia estão encerradas – Hospital de Santo André (Leiria), Hospital de São Bernardo (Arrábida), Hospital Garcia de Orta (Almada), Hospital Santa Maria (Lisboa), Hospital Caldas da Rainha (Oeste) -, duas referenciadas (Braga e Amadora-Sintra) e 37 abertas.

O Ministério da Saúde, os diretores clínicos e presidentes dos conselhos de administração dos hospitais envolvidos, em reuniões que contaram também com a colaboração do colégio de Obstetrícia da Ordem dos Médicos, delinearam um plano para os meses de junho a setembro para as urgências de obstetrícia da Região de Lisboa e Vale do Tejo.

Fonte oficial do Ministério da Saúde explica que “as três maternidades localizadas na Península de Setúbal estão a funcionar em rotatividade semanal, garantindo uma urgência sempre aberta ao exterior”.

No caso da Grande Lisboa, as urgências de obstetrícia/ginecologia ao fim-de-semana estão “asseguradas através da abertura permanente da Maternidade Alfredo da Costa e do Hospital de Cascais, que são apoiados pelo Hospital de São Francisco Xavier um fim de semana por mês e pelo Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) outros dois fins-de-semana por mês”.

“Por sua vez, o Hospital de Vila Franca de Xira e o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, funcionam, igualmente, de forma alternada. Informa-se ainda que, no caso dos hospitais de Caldas da Rainha, do Médio Tejo e de Santarém, também existe uma coordenação para que resposta ao nível da urgência de obstetrícia/ginecologia seja alternada“, indica.

A lista de urgências de obstetrícia abertas e encerradas pode ser consultada aqui.

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Primeiro-ministro britânico quer condenações “rápidas” para os desordeiros

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

"Não se tratou de um protesto, tratou-se de violência", declarou o líder trabalhista, que considerou "intolerável" o facto de as mesquitas terem sido alvo de ataques. 

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, considerou esta segunda-feira prioritária a obtenção de condenações “rápidas” para os desordeiros envolvidos nos violentos confrontos dos últimos dias, após ter presidido a uma reunião de crise em Downing Street. Em declarações à televisão britânica, o chefe do governo trabalhista sublinhou que a sua prioridade “absoluta” é pôr fim à desordem e que “as sanções penais devem ser rápidas”.

Starmer, que falava no final de uma reunião do comité de emergência Cobra, em que participaram ministros, chefes de polícia e serviços de segurança, para analisar os tumultos e tomar medidas se estes continuarem nos próximos dias, insistiu que todo o “peso da lei” será aplicado aos responsáveis pela violência do fim de semana. “Não se tratou de um protesto, tratou-se de violência”, declarou o líder trabalhista, que considerou “intolerável” o facto de as mesquitas terem sido alvo de ataques.

Starmer reafirmou que haverá espaço suficiente nas prisões para prender os responsáveis pelo arremesso de todo o tipo de objetos, como pedras e garrafas, contra os agentes da autoridade e pelo ataque a mesquitas e a um hotel que acolhe requerentes de asilo. Segundo a polícia britânica, mais de 90 pessoas foram detidas na sequência da violência que eclodiu sábado em várias cidades britânicas durante protestos de extrema-direita.

“Mas vamos fazer com que isto funcione e vamos certificar-nos de que temos os lugares necessários [para as prisões] para levar rapidamente os responsáveis à justiça”, acrescentou. Entre outras questões, o primeiro-ministro britânico alertou para o facto de o direito penal dever ser aplicado “tanto online como offline“, para que as pessoas que cometem crimes na Internet – numa clara referência ao incitamento à violência – sejam tratadas da mesma forma.

Questionado sobre se irá convocar o parlamento, como vários deputados estão a pedir, Starmer disse que a prioridade agora é garantir que as ruas do país se tornem seguras para todos. “O meu objetivo é garantir que se ponha fim a esta desordem e que as sanções penais sejam rápidas”, afirmou.

Um porta-voz de Downing Street disse que, no final da reunião de emergência, o primeiro-ministro prestou homenagem ao trabalho dos agentes da polícia que tentaram controlar os motins e que centenas de pessoas tinham sido detidas. “A polícia continua a utilizar recursos adicionais em todo o país, em locais estratégicos, sempre que necessário”, acrescentou o porta-voz. As tensões aumentaram na sequência do ataque à facada de 29 de julho num centro recreativo em Southport, no noroeste de Inglaterra, em que três raparigas foram mortas e oito crianças e dois adultos ficaram feridos.

O autor do ataque, Axel Rudakubana, de 17 anos, nascido no País de Gales e filho de pais ruandeses, foi acusado do assassínio das raparigas e da tentativa de assassínio de outras dez pessoas, mas a ira entre os grupos de extrema-direita cresceu quando se espalhou nas redes sociais a informação incorreta de que o atacante era um requerente de asilo que tinha atravessado o Canal da Mancha de barco.

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Benfica fecha venda de João Neves ao PSG por 60 milhões

  • ECO
  • 5 Agosto 2024

Aos 19 anos, o médio internacional português protagoniza o maior negócio deste defeso. Encarnados ainda poderão receber mais dez milhões de remuneração variável associada a objetivos.

A SAD do Benfica fechou a venda do passe de João Neves ao PSG por 59,9 milhões de euros, acrescidos de quase dez milhões de remuneração variável associada a objetivos, segundo anunciou esta segunda-feira.

Em comunicado enviado ao mercado, os encarnados informam que terão encargos com os serviços de intermediação de 10% do valor da venda (cerca de seis milhões de euros), enquanto o clube francês não “não terá o direito a reter o mecanismo de solidariedade”.

Aos 19 anos, o médio internacional português protagoniza o maior negócio deste defeso em Portugal, sendo também uma das maiores transferências de sempre do Benfica.

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Governo está a otimizar fundos europeus para “não perder nem um euro”, diz ministra do Ambiente

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

“Os donos da obra ou utilizadores não vão sentir. O que vai acontecer é que estamos a usar os financiamentos que nos permitem através do calendário que não haja nenhuma perda de financiamento”, disse.

A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, disse esta segunda-feira que o Governo está a fazer uma gestão otimizada dos fundos europeus para não perder “nem um euro” dos financiamentos, nem parar obras. “Tanto no Programa Operacional (PO) Sustentável, como no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) estamos a fazer uma otimização dos fundos para não perder nem um euro”, assegurou a ministra em declarações aos jornalistas à margem da assinatura de um protocolo para a reabilitação de rios em Estarreja, no distrito de Aveiro.

Graça Carvalho respondia assim ao apelo feito pela organização ambientalista Zero para o Governo fasear o projeto de expansão do Metropolitano de Lisboa, evitando que se percam fundos do PRR. Questionada pela Lusa, a ministra disse que o Governo está “a jogar com as várias fontes de financiamento de modo a não perder nenhum financiamento nem parar obras”, adiantando que “há projetos que podem sair do PRR e entrar no Orçamento do Estado ou usar também o PO sustentável”.

Os donos da obra ou utilizadores não vão sentir. O que vai acontecer é que estamos a usar os financiamentos que nos permitem através do calendário que não haja nenhuma perda de financiamento”, esclareceu. A ministra referiu ainda que 40% do PO sustentável é destinado ao financiamento do transporte público sustentável, onde se incluem o metro de Lisboa e do Porto e o metro de superfície, bem como a eletrificação de veículos.

“Essa é a grande aposta e temos de ir por aí e temos de fazer tudo para que a ferrovia avance”, disse a ministra, para quem o atraso na ferrovia é “um dos grandes problemas” no setor dos transportes em Portugal.

“Houve um grande atraso ao longo dos últimos anos. Devíamos estar muito mais avançados, ser possível as viagens dentro de Portugal, Lisboa e Porto, para o Algarve, entre Lisboa e Madrid, Porto e Vigo, devia ser tudo em ferrovia. Neste momento, isso ainda não é possível. Vamos tentar recuperar o atraso de muitos anos, porque é essencial para a descarbonização do setor dos transportes”, disse.

A Zero apontou em comunicado que o Governo admitiu que “existe um risco muito elevado” das obras de expansão da Linha Vermelha e da Linha Violeta não estarem concluídas até final de 2026, pondo, assim, o risco da utilização de fundos do PRR, pelo sugere ao executivo que crie um “plano B” e “que aproveite a quase certa impossibilidade de concretização destes projetos no âmbito do PRR para os reavaliar”.

O financiamento do PRR prevê um investimento no Metropolitano de Lisboa de 400 milhões de euros para a expansão da Linha Vermelha, de São Sebastião até Alcântara, e 250 milhões de euros para a Linha Violeta, que ligará o Hospital Beatriz Ângelo por Odivelas a Loures, num total de 650 milhões de euros.

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De salário em salário. Jovens portugueses estão muito preocupados com custo de vida

O custo de vida é o principal motivo de preocupação entre os jovens portugueses, de acordo com um novo estudo da Deloitte. Desemprego, cenário político e alterações climáticas também causam apreensão.

Os jovens portugueses estão mais otimistas, mas continuam muito preocupados com o custo de vida. Aliás, essa é a sua principal apreensão, neste momento. De acordo com um estudo da consultora Deloitte divulgado esta segunda-feira, cerca de metade destes portugueses admitem mesmo ter dificuldades em suportar os gastos do dia a dia.

“Pelo terceiro ano consecutivo, o custo de vida mantém-se como principal motivo de preocupação entre a geração z [nascidos entre janeiro de 1995 e dezembro de 2005] e millennials [nascidos entre janeiro de 1983 e dezembro de 1994]”, lê-se no estudo da Deloitte.

Entre os membros portugueses da geração z, 47% confessam dificuldades em fazer face aos gastos do dia a dia. Já entre os membros portugueses da geração millennials, a situação é ainda mais grave: 50% admitem tais constrangimentos.

Pior, além do custo de vida, os jovens portugueses têm como motivo de preocupação o desemprego — a ministra do Trabalho alertou, recentemente, que, entre as faixas etárias mais novas, esse indicador chegou mesmo a níveis inadmissíveis –, a instabilidade política, as alterações climáticas e a saúde mental, enumera a Deloitte.

Ainda assim, os jovens parecem mais otimistas do que há um ano. Cerca de 56% dos membros da geração z e 44% dos membros da geração millennial em Portugal acreditam que a sua situação financeira vai melhorar nos próximos 12 meses. Em comparação, há um ano, 48% e 30% dos jovens, respetivamente, tinham essa perspetiva.

Convém explicar que este estudo não se foca apenas no cenário português. Antes, tem por base respostas de jovens de 44 países.

De modo global, seis em cada dez jovens vivem de salário em salário, o que representa um agravamento face a 2023. Mas também no conjunto dos países o otimismo está mais presente.

São cada vez mais os inquiridos a acreditar que a sua situação financeira pessoal irá melhorar espaço de um ano: são 48% da geração z e 40% dos millennials que assim o afirmam, face a 44% e 35% no estudo anterior, respetivamente”, sublinha a Deloitte.

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TikTok encerra programa que podia viciar utilizadores após processo da UE

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

Além de encerrar o programa, o TikTok também se comprometeu em não criar outros que premeiem os utilizadores pelo tempo de utilização. A Comissão Europeia diz que vai "continuar a monitorizar".

A rede social TikTok vai retirar um programa que premiava os utilizadores quanto mais tempo utilizassem a plataforma, na sequência de um processo de infração interposto pela Comissão Europeia, foi esta segunda-feira anunciado.

Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que o TikTok, que é atualmente a maior rede social digital, vai cessar as operações do programa “TikTok Lite Rewards”. Este programa premiava os utilizadores quando mais tempo estivessem na plataforma, o que levou a Comissão Europeia a avançar em 22 de abril com um processo por infringir as regras da legislação para as plataformas digitais.

O programa acabou por ser suspenso três dias depois da abertura do processo pela própria rede social. Esta segunda-feira o TikTok comprometeu-se a encerrar este programa e a não criar outros que premeiem utilizadores pelo tempo de utilização, interações, que “acarretariam a possibilidade de viciar” os cidadão, adiantou a Comissão Europeia.

O executivo de Ursula von der Leyen vai “continuar a monitorizar” as atividades daquela rede social para averiguar se está a cumprir com os “compromissos obrigatórios” ao abrigo da legislação.

De acordo com uma nota enviada à Lusa posteriormente ao anúncio da Comissão Europeia, a rede social disse estar “satisfeita” com a “resolução amigável” do diferendo com o executivo comunitário e recordou que já tinha “suspendido voluntariamente” o programa em causa e que estava a ser lançado em França e Espanha.

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‘Índice do medo’ dispara 122% e atira bolsas para o vermelho

As principais bolsas estão a negociar com fortes correções e um elevado nível de volatilidade, que é visível pela subida de 100% do VIX nos EUA e quase 50% do Vstoxx na Europa, para níveis históricos.

Os mercados financeiros estão a atravessar um período de grandes correções e de forte volatilidade. O nervosismo dos investidores é notado pela subida de 122% do VIX esta segunda-feira.

Também conhecido como o “índice do medo”, o VIX está a negociar nos 52 pontos, o valor mais elevado desde abril de 2020 e 2,6 vezes acima da média dos últimos dez anos. Este aumento abrupto no “índice do medo”, que mede a volatilidade esperada do mercado do índice S&P 500 nos próximos 30 dias com base nos preços das opções do índice norte-americano, reflete atualmente um nível de nervosismo e de preocupação dos investidores semelhante ao observado no início da pandemia de Covid-19.

A acompanhar este movimento está também o Vstoxx, uma espécie de “irmão mais velho” do VIX para o mercado europeu com base na negociação das opções sobre o índice Euro Stoxx 50, que esta segunda feita negoceia com uma subida de quase 50% para o valor mais elevado desde maio de 2022 e com a maior subida desde novembro de 2021.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

O disparo da cotação dos dois índices do medo na sessão desta segunda-feira reflete a crescente incerteza entre os investidores, que foi exacerbada pela queda acentuada do índice japonês Topix esta segunda-feira, que encerrou a afundar 12,2%, após ter registado uma queda de 5,4% na sexta-feira.

A queda do Topix, que representa uma das maiores quedas diárias desde a “Segunda-feira negra” de 1987, teve repercussões imediatas nos mercados europeus e americanos. O índice pan-europeu STOXX 600 está a negociar no vermelho com uma queda de 3%, atingindo o seu nível mais baixo desde fevereiro deeste ano, enquanto os principais índices de ações na Alemanha, França, Reino Unido e Espanha também registaram quedas superiores a 3% — Lisboa negoceia a cair 2,67% com todos os títulos no vermelho.

Em Wall Street, que abre em dentro de pouco mais que uma hora, os principais índices preparam-se para arrancar em forte queda. Os contratos de futuros do S&P 500 apontam para uma abertura em queda de 3,3% do principal índice acionista dos EUA, após ter fechado a perder 1,8% na sexta-feira.

Os futuros do Nasdaq-100 apontam para uma queda de 5%, com as grandes tecnológicas a serem fortemente penalizadas, e os futuros do Dow Jones Industrial Average (Dow) estão a cair 900 pontos, ou 2,3%, após uma perda de 611 pontos na sexta-feira.

Entre os títulos mais penalizados estão as empresas a operar na indústria da inteligência artificial, com as ações da Nvidia a apresentarem uma queda de 13% no pré-mercado esta segunda-feira, após já terem registado uma queda de mais de 25% desde o seu recente máximo.

A Apple está a negociar a poucas horas da abertura da bolsa com uma queda de 8% após a Berkshire Hathaway de Warren Buffett ter reduzido a sua participação para metade, e a Testa afunda quase 9%. Este cenário pinta um quadro sombrio para os mercados, com os investidores a navegarem num mar de incertezas económicas.

Recessão nos EUA?

Além das ações, praticamente todos os ativos estão também em queda. O ouro, tradicionalmente visto como um refúgio seguro, está a cair 2,2%, situando-se nos 2.3 90 dólares por onça. O petróleo também está em queda, com o Brent, que serve de referência à Europa, está a cair quase 2% para 75,3 dólares por barril. Até a Bitcoin, que é tantas vezes vista como um ativo de fuga, não escapa à onda vermelha e acumula perdas de 16% esta segunda-feira, negociado perto dos 51 mil dólares, o valor mais baixo desde fevereiro.

A sustentar o comportamento de queda generalizada está uma fuga dos investidores de ativos de risco, temendo uma possível recessão nos EUA. A recente divulgação de dados económicos fracos, incluindo um relatório sobre a saúde do mercado de trabalho que mostrou a criação de apenas 114 mil postos de trabalho em julho, 35% abaixo das expectativas do mercado, aumentou as preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo, levando a um “sell off” de ações, particularmente de tecnológicas que, nos últimos tempos, têm acumulado os maiores ganhos.

Segundo a Bloomberg, os traders atribuem mesmo uma probabilidade de 60% a uma redução de 25 pontos base na taxa de juros pela Fed dentro de uma semana, apesar de a decisão mais recente do banco central ter sido anunciada há apenas alguns dias, com os governadores da Fed a decidirem-se pela manutenção das Fed Funds.

Os receios dos investidores sobre a saúde do mercado norte-americano são de tal ordem que há expectativa de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) possa realizar um corte de emergência das taxas de juro.

Segundo a Bloomberg, os traders atribuem mesmo uma probabilidade de 60% a uma redução de 25 pontos base na taxa de juros pela Fed dentro de uma semana, apesar de a decisão mais recente do banco central ter sido anunciada há apenas alguns dias, com os governadores da Fed a decidirem-se pela manutenção das Fed Funds no intervalo 5,25%-5,5% e com Jerome Powell, presidente da Fed, a abrir a portar ao primeiro corte na reunião de setembro.

Este ambiente está a gerar ganhos apenas nas obrigações, particularmente nos títulos de dívida soberana, com os investidores a aproveitaram “a última oportunidade” para tomarem posições com yields destes valores. Isso é visível tanto nas obrigações do Tesouro dos EUA a 10 anos, que esta segunda-feira acumulam uma valorização de 0,4% com a yield a situar-se nos 3,74% quando há um mês estavam a negociar com uma taxa média de 4,28%, como também nos títulos do Tesouro português com a mesma maturidade, que acumulam uma valorização de 0,45%, com a yield a negociar nos 2,83%.

A possibilidade de cortes nas taxas de juros pela Fed e BCE está a gerar uma incerteza adicional ao mercado que continua a lidar com um escalar das tensões geopolíticas, particularmente no Médio Oriente, agora com um iminente ataque do Irão e do Hezbollah a Israel nas próximas 24 a 48 horas, como retaliação ao assassinato do líder do Hamas na sua residência em Teerão há uns dias, segundo declarações de Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, junto dos responsáveis do G7.

A situação atual dos mercados é um lembrete da volatilidade inerente aos mercados financeiros globais, especialmente em tempos de incerteza económica. Enquanto esse sentimento não desvanecer, as ações continuarão a ser penalizadas, desde logo por acumularem ganhos expressivos ao longo do ano: mesmo já descontando estes comportamentos dos últimos dias, o japonês Topix acumula ganhos de 8,5% este ano, em euros; o pan-europeu Stoxx 600 acumula uma valorização de 3,8% e o norte-americano S&P 500 regista uma subida de 13% desde o início do ano, também em euros.

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Fisco paga 3,1 mil milhões de euros em reembolsos de IRS

Ministério das Finanças adianta que, das declarações de IRS liquidadas, mais de três milhões deram origem a reembolsos, no montante global de 3,1 mil milhões de euros.

A Autoridade Tributária pagou aos contribuintes portugueses 3,1 mil milhões de euros em reembolsos do IRS, na campanha deste ano. O balanço foi feito esta segunda-feira pelo Ministério das Finanças, que acrescenta que o prazo médio de reembolso tem sido de 24,2 dias.

“Até 1 de agosto, a Autoridade Tributária liquidou cerca de seis milhões de declarações de IRS relativas aos rendimentos obtidos em 2023. Destas, mais de três milhões originam reembolsos, no montante global de 3,1 mil milhões de euros“, salienta o gabinete de Joaquim Miranda Sarmento, numa nota enviada às redações.

Desse total, cerca de três mil milhões de euros foram pagos por transferência bancária até ao início deste mês, sendo que, segundo a tutela, o prazo médio de reembolso foi de 24,2 dias, na campanha deste ano. No caso do IRS automático — tradicionalmente, mais célere — o prazo foi de 12,9 dias.

Por outro lado, o Ministério das Finanças salienta que o total de reembolsos pagos corresponde a um aumento de 59,5 milhões de euros face ao ano anterior.

Quanto aos demais contribuintes, das declarações de IRS liquidadas, 1,2 milhões resultaram em notas de cobrança, no valor de 2,2 mil milhões de euros. Neste caso, face ao último ano, houve um recuo de 596 milhões de euros, destaca o Governo.

A campanha de IRS deste ano diz respeito aos rendimentos obtidos e declarados ao longo de 2023. Durante o ano, os contribuintes vão retendo IRS na fonte e na primavera do ano seguinte, o Fisco faz um ajuste de contas, pelo que os reembolsos acima de referidos não são um cheque dado pelo Estado aos contribuintes, mas a devolução dos impostos pagos em excesso face às taxas efetivas de IRS.

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