Finanças voltam a exigir cativação de 2,5% aos ministérios no Orçamento do Estado para 2025

Haverá ainda retenção de receita de impostos no caso de haver pagamentos em atraso. Os projetos orçamentais devem ser carregados no site da DGO entre 31 de julho e 14 de agosto.

Os vários serviços e departamentos ministeriais vão ter de manter uma reserva de 2,5% de toda a sua despesa na elaboração do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), uma cativação, centralizada no Ministério das Finanças, que tem estado sempre prevista no desenho dos vários planos orçamentais. Haverá ainda retenção de receita de impostos no caso de haver pagamentos em atraso, segundo uma circular da Direção-Geral do Orçamento (DGO) com as instruções para o OE, publicada esta sexta-feira. O Governo de Luís Montenegro deverá aprovar hoje os tetos de despesa.

“Na elaboração dos orçamentos de atividades de cada entidade deve ser considerada uma reserva no valor de 2,5%, do total da despesa, com exceção das financiadas por receitas referentes a indemnizações compensatórias e fundos europeus”, lê-se na mesma nota. Encontram-se também excecionadas “da aplicação da reserva as entidades pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde e ao Ensino Superior”. No entanto, o cálculo desta cativação “incide sobre a contrapartida nacional das despesas financiadas por fundos europeus”, de acordo com as diretrizes da DGO.

Para além disso, e “nos programas que evidenciem aumento dos pagamentos em atraso, deve ser constituída uma reserva adicional de receitas de impostos, no valor de 50% do valor do aumento verificado entre 30 de junho de 2023 e 30 de junho de 2024”, indica a circular, assinada pelo subdiretor-geral da DGO, Filipe Alves.

As reservas orçamentais constituem uma espécie de provisão para a cobertura de riscos e que corresponde a uma cativação (normalmente de 2,5%) do orçamento de cada programa orçamental da Administração Central, estando excecionadas as instituições pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde e ao Ensino Superior, bem como as entidades públicas reclassificadas abrangidas pelo regime simplificado. A mobilização desta almofada está sujeita à autorização prévia do Ministro das Finanças, isto é, não basta a assinatura da tutela setorial para que essa verba possa ser alocada a determinada despesa.

Finanças só descativaram 4% das almofadas dos ministérios até maio

No Orçamento do Estado para 2024, o então ministro das Finanças, Fernando Medina, decidiu passar exclusivamente para a responsabilidade dos ministros setoriais a libertação das cativações, que antes estava sob a alçada do Ministério das Finanças. A almofada para este ano é de 824 milhões de euros e, até maio, foram afetados 406 milhões de euros, isto é, cerca de metade, segundo a última síntese da execução orçamental, relativa a maio. Mas este é outro instrumento de controlo de despesa. As reservas orçamentais continuam dependentes da autorização das Finanças. Dos 412 milhões de euros colocados inicialmente de parte, foram descativados apenas 18 milhões de euros até maio, ou seja 4,4%.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) tem sido bastante crítica em relação ao espartilho das Finanças às verbas dos ministérios. “Dar aos ministros setoriais a possibilidade de gerirem uma pequena parcela da dotação dos seus programas orçamentais para responder a riscos durante a execução seria uma forma mais racional de os responsabilizar financeiramente pela utilização do dinheiro dos contribuintes nas respetivas políticas”, lê-se no relatório de apreciação à proposta de lei do Orçamento do Estado para 2024.

“Este instrumento representa atualmente 2,5% da despesa total do programa. Por que não atribuir ao ministro setorial a responsabilidade exclusiva por poder libertar até metade deste valor? A ideia seria criar, desta forma, uma espécie de dotação provisional setorial“, sugere a entidade que presta apoio aos deputados da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), no Parlamento. Os peritos consideram que “responsabilizar os ministros setoriais pela gestão da cobertura destes riscos torná-los-ia mais solidários para com a responsabilidade financeira maior do ministro das Finanças”.

Ministérios têm de submeter os orçamentos até 14 de agosto

Em relação ao calendário para o desenho do OE2025, a circular indica que, até 31 de julho, os coordenadores dos vários programa orçamentais têm de comunicar à DGO, por email, o modelo de distribuição dos plafonds, isto é, dos tetos de despesa.

Depois, as várias entidades das Administrações Públicas têm de carregar os seus planos orçamentais nos sistemas de registo do OE2025 (em http://sigo.gov.pt) entre 31 de julho e 14 de agosto, “devendo as entidades proceder ao registo, com o detalhe exigido no Sistema de Orçamento do Estado (SOE), das quantias previstas no quadro do Orçamento e Plano Orçamental Plurianual”, de acordo com as instruções da DGO.

“Nos casos de incumprimento da data-limite estabelecida para o carregamento nos sistemas dos projetos de orçamento, será considerado o Orçamento de 2024 com os ajustamentos que o Ministério das Finanças entenda como conveniente introduzir, por forma a viabilizar a finalização dos trabalhos do Orçamento do Estado ou, no caso de inexistência desse orçamento, de acordo com a informação financeira que for possível obter”, alerta a DGO.

Os registos ou alterações posteriores a 14 de agosto “apenas serão autorizados pela DGO em casos muito excecionais, devidamente justificados, e quando solicitados pelo coordenador do programa”, segundo a mesma nota.

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“Preferes sair quando estás em alta?”, pergunta O Escritório para a Solverde.pt

  • + M
  • 26 Julho 2024

Solverde.pt comunica a chegada de Crash Games a Portugal. A campanha é d'O Escritório, com planeamento da Media Duyes.

Um casal dentro do carro, à noite, a namorar em frente a uma paisagem romântica. Até que a mulher decide terminar a relação. “Preferes sair quando estás em alta? Chegaram os Crash Games, os jogos de casino que só tens de saber quando saltar”, anuncia a voz off no novo filme da Solverde.pt, campanha que assinala a chegada a Portugal deste formato de jogos inspirado no universo blockchain.

Presente em televisão, digital, outdoor, a campanha “Preferes sair quando estás em alta?” é d’O Escritório, com produção da Hand. Sofia Rivas é a produtora executiva, Gonçalo Morais Leitão o realizador e Paulo Castilho diretor de fotografia. A agência de meios é a Media Duyes.

A campanha é protagonizada por “O Avião”, um jogo desenvolvido pela produtora portuguesa Darwin. “Esta é uma forma de entretenimento completamente disruptiva que chega finalmente a Portugal, através da Solverde.pt. Os Crash Games envolvem uma lógica de jogo veloz e divertida, próxima do gaming, que vai dinamizar o universo de casino online, até hoje, essencialmente ancorado em slot machines”, diz Américo Loureiro, diretor da Solverde.pt, citado em comunicado.

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Tecnologia de rega à medida das necessidades testada no Fundão

  • Lusa
  • 26 Julho 2024

Investigadores testam tecnologia de rega à medida das necessidades no Fundão e concluem pela existência de "claro ganho em termos de poupança de recursos hídricos".

Uma nova tecnologia está a ser testada no Fundão para encontrar soluções simples e de baixo custo que otimizem a irrigação na agricultura, utilizando água em função da necessidade de cada árvore, no âmbito do projeto europeu MED-WET.

Na reta final, depois de três anos de investigação e de ano e meio de testes-piloto em cerejeiras e pessegueiros, os responsáveis do projeto, uma parceria entre a Universidade da Beira Interior (UBI) e a Câmara Municipal do Fundão, no distrito de Castelo Branco, mostram-se otimistas.

“Os resultados são animadores, particularmente porque demonstram a versatilidade da tecnologia SLECI, podendo ser aplicada a diversas produções, bem como em contextos bastante diferenciados de solos e cenários climáticos”, referiu o coordenador do projeto, João Leitão, professor do Departamento de Gestão e Economia da UBI e investigador do Research Center in Business Sciences (NECE).

Apesar destas conclusões serem resultado de uma primeira análise de eficiência comparativa face ao sistema de rega gota a gota, que precisa de continuar a ser reforçada com novos dados, através da monitorização e análise de mais períodos de verão, o investigador referiu que se constatou que há um “claro ganho em termos de poupança de recursos hídricos”.

Os resultados são animadores, particularmente porque demonstram a versatilidade da tecnologia SLECI, podendo ser aplicada a diversas produções, bem como em contextos bastante diferenciados de solos e cenários climáticos.

João Leitão

Coordenador do projeto de investigação

João Leitão sublinhou que essas conclusões consideraram a subida das temperaturas médias no período verificado e os picos observados nos meses de julho e de agosto, que implicaram um aumento considerável da rega gota a gota e um volume “bastante inferior” do método SLECI.

A tecnologia testada em regiões mediterrânicas — Fundão, Malta e Marrocos –, partindo da premissa de um contexto marcado pelas alterações climáticas e seca, “apresenta uma combinação de gotejadores SLECI que fornecem diferentes volumes de água adaptados às necessidades específicas das árvores”, pormenorizou o docente da UBI.

Segundo o responsável, a tecnologia testada “tem de inovador o efeito autorregulador”, funcionando com uma pressão hidráulica baixa e fazendo depender a quantidade de água libertada de fatores como o tipo de solo e o teor de humidade no solo.

O efeito autorregulador é causado pela tensão de sucção em constante mudança no solo. Quando o solo circundante está seco, a tensão de sucção aumenta e o sistema libertará um maior volume de água”, explicou à agência Lusa João Leitão.

A água é transferida para o solo através de elementos de argila colocados a uma determinada profundidade junto às raízes da cultura e, comparativamente ao sistema de rega gota a gota, as árvores têm de ter tempo de reação e de adaptação, indicou.

Temos trabalhado uma solução promissora para a conservação da água e para uma agricultura eficiente.

João Leitão

Coordenador do projeto de investigação

O académico acrescentou que foram recolhidos, semanalmente, dados relacionados com os volumes de água utilizados, as condições climatéricas, a percentagem de água no solo – a monitorização contínua é fundamental para a implementação da tecnologia SLECI — e analisadas, pontualmente, as características do solo e o crescimento dos frutos, para tentar perceber de que forma a SLECI pode interferir com o calibre.

Temos trabalhado uma solução promissora para a conservação da água e para uma agricultura eficiente“, afirmou João Leitão, sobre o projeto europeu MED-WET (Improving MEDiterranean irrigation and Water supply for smallholder farmers by pro­viding Efficient, low-cost and nature-based Technologies and practices), que envolve oito entidades de cinco países.

A apresentação pública dos resultados está prevista para outubro, na Feira de Inovação Agrícola do Fundão, depois de uma segunda fase de recolha de dados. Mas já começou a ser dada formação a agricultores, com o objetivo de transferir esse conhecimento para a implementação de negócios agrícolas mais sustentáveis.

O MED-WET contempla tecnologias testadas noutros países, como a construção de terras húmidas, no Egito, e o protótipo de casa solar com vertente de dessalinização, em Malta.

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Chega apresenta resolução que recomenda ao Governo atualização imediata das tabelas de retenção de IRS

O presidente do Chega considera que as tabelas de retenção de IRS devem ser atualizadas "nos próximos dois meses", antes do início do processo negocial do OE para 2025.

O presidente do Chega anunciou que o partido deu entrada na Assembleia da República de um projeto de resolução que recomenda ao Governo que faça uma atualização das tabelas de retenção de IRS “nos próximos dois meses”, justificando que o processo deverá ocorrer antes das negociações para o Orçamento do Estados para 2025, em setembro.

O Chega deu deu entrada de um projeto de resolução na AR pedindo e recomendando ao Governo que atualize as tabelas de retenção de IRS, e que o faça nos próximos dois meses porque em setembro, com a entrada do processo orçamental na AR, ficará muito mais difícil definir novas tabelas de retenção”, afirmou André Ventura numa conferência de imprensa, esta sexta-feira.

Rejeitando ter intenções de criar “perturbações políticas”, André Ventura argumenta que uma atualização das tabelas de IRS já estava “orçamentalmente prevista aquando da publicação do programa do Governo”, antes das eleições em março, e que por isso a justificação dada pelo Executivo de que a baixa do IRS não tem “cabimento orçamental é errada”.

“Fizemos as contas e não deixam margem para dúvidas sobre o que estamos a falar quando pedimos uma descida do IRS: o impacto da entrada em vigor do novo IRS teria o mesmo impacto orçamental que a medida que o próprio Governo levou ao Parlamento“, aponta Ventura, detalhando que esse impacto se traduz em 348 milhões de euros.

“O Governo insiste em brincar com as tabelas do IRS. É uma tentativa desesperada do Governo de procurar boicotar a todo o custo a entrada em vigor” da medida do PS “aprovada pelo Parlamento”, continuou o líder do Chega.

Além de defender que as novas tabelas de IRS sejam atualizadas este ano para que os contribuintes sintam ainda este ano um “alívio nos rendimentos, André Ventura argumenta ainda que “o Governo deve executar a política fiscal que o Parlamento define: menos IRS, menos pagamento das portagens e menos IVA na eletricidade” — todas medidas apresentadas pelo PS, aprovadas na AR à revelia do Governo, e promulgadas pelo Presidente da República, no início da semana.

As novas tabelas preveem que as taxas de IRS diminuam entre 0,25 e 1,5 pontos até ao sexto escalão, atualmente com um rendimento coletável de mais de 27.146 euros até 39.791 euros, face à tabela em vigor. Ainda assim, todos os escalões vão sentir a descida devido à progressividade do imposto.

A taxa aplicada ao primeiro escalão diminui de 13,25% para 13%, no segundo escalão de 18% para 16,5%, no terceiro de 23% para 22% e no quarto escalão de 26% para 25%. Já a taxa do quinto escalão cai de 32,75% para 32% e o sexto escalão de 37% para 35,5%.

A reação de André Ventura surge dias depois de o primeiro-ministro ter pedido tanto ao PS como ao Chega que clarifiquem se a descida nas tabelas de retenção da fonte se aplica no próximo ano ou ainda este ano. Para Luís Montenegro, “a decisão da Assembleia da República de se querer substituir ao Governo em matérias que são claramente de ação executiva” tem “consequências” nomeadamente do ponto de vista orçamental.

(Notícia atualizada às 13h18)

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Novo alívio nos combustíveis. Gasóleo cai 1,5 cêntimos e gasolina baixa 1 cêntimo na próxima semana

Preço dos combustíveis vão aliviar pela terceira semana seguida. O litro gasóleo deverá cair 1,5 cêntimos e o da gasolina registará uma baixa de um cêntimo na próxima segunda.

Os combustíveis vão voltar a baixar no início da próxima semana. O preço do gasóleo deverá cair 1,5 cêntimos e o da gasolina registará uma baixa de um cêntimo na segunda-feira, segundo adiantou fonte do setor ao ECO. Será a terceira semana de alívio nos preços dos combustíveis, reduções que chegam em pleno período de férias dos portugueses.

Confirmando-se esta evolução, o preço do gasóleo vai cair para 1,5495 euros por litro a partir da meia-noite de segunda-feira, o mais baixo desde a semana de 10 de junho, de acordo com os dados oficiais disponibilizados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

a gasolina baixará para 1,715 euros por litro, o preço mais baixo desde a semana de 17 de junho, segundo a mesma fonte.

Os preços ao consumidor final podem diferir de posto de abastecimento para posto de abastecimento.

A evolução dos preços dos combustíveis tem por base o comportamento da cotação do barril de petróleo e derivados nos mercados internacionais, tendo ainda em conta fatores cambiais, nomeadamente a relação entre o euro e o dólar.

A cotação do Brent está em queda há três semanas, incluindo esta semana, em que acumula uma desvalorização de 0,8%. O barril negociado em Londres está a cotar nos 81,98 dólares — ou 75,60 euros, o valor mais baixo em quase dois meses. O abrandamento da economia chinesa continua a condicionar os preços do “ouro negro”, segundo os analistas.

(Notícia atualizada às 13h09)

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Feira espera turistas de 17 países e retorno de 15 milhões com Viagem Medieval

A Viagem Medieval em Santa Maria da Feira, conhecida como a maior recriação histórica em território europeu, deverá gerar 15 milhões de euros de retorno económico. Capta turistas de 17 países.

De 31 de julho a 11 de agosto, Santa Maria da Feira regressa à Idade Média com mais uma edição da Viagem Medieval, num investimento de 2,1 milhões de euros. O evento, que é conhecido como “a maior recriação histórica em território europeu”, vai receber cerca de 700 mil visitantes oriundos de 17 países. O município estima um retorno económico no concelho superior a 15 milhões de euros.

Captamos cada vez mais turismo estrangeiro e há um crescimento notório da Viagem Medieval nos mercados internacionais. Só na primeira fase de pré-venda, as pulseiras da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria foram adquiridas online em 17 países diferentes“, afirma ao ECO/Local Online, Amadeu Albergaria, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

O autarca refere que estes números representam um crescimento face à edição do ano passado, tendo em conta que na primeira fase de pré-venda foram vendidas pulseiras a visitantes de onze países.

Captamos cada vez mais turismo estrangeiro e há um crescimento notório da Viagem Medieval nos mercados internacionais.

Amadeu Albergaria

Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

“É um dos principais eventos da região, com muita história, muito bem organizado e consolidado. É um evento que atrai milhares de visitantes“, salienta o presidente do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, em declarações ao ECO/Local Online.

A nível nacional foram vendidas pulseiras em todos os distritos do país no arranque da pré-venda. Aveiro, Porto, Coimbra, Lisboa e Braga estão no top cinco dos distritos com maior número de pulseiras adqueridas.

As portas do recinto abrem às 12h30 e estão previstos 110 espetáculos diários, 17 áreas temáticas e cinco praças de animação. A pulseira para os 12 dias tem o valor de 11 euros; o bilhete diário custa cinco euros de segunda a quinta-feira, seis euros à sexta e domingo, e sete euros ao sábado.

As crianças até aos cinco anos estão isentas de pagamento e a autarquia oferece pulseiras aos estudantes até ao 12º ano de escolaridade do concelho. “Aumentamos o preço das pulseiras e dos bilhetes para esta edição, mas estes preços vão manter-se no próximo ano”, assinala Amadeu Albergaria, justificando com a inflação dos custos associados à organização do evento.

A Viagem Medieval em Terras da Feira recebe cerca de 50 mil visitantes por dia e os alojamentos locais e hotéis ficam lotados. “Os municípios à volta também são beneficiados”, garante o autarca. Uma semana antes de o evento arrancar, “três alojamentos já estavam com lotação esgotada” e os “restantes com uma taxa de ocupação de 90%“, detalha Amadeu Albergaria.

A Viagem Medieval de Santa Maria da Feira é um evento âncora para o território.

Luís Pedro Martins

Presidente do Turismo do Porto e Norte

O presidente do Turismo do Porto e Norte (TPN) considera que Viagem Medieval da Feira é um “evento âncora para o território”. Luís Pedro Martins não “acredita no monoturista” e justifica que os turistas que se deslocam ao evento “têm interesse em conhecer outras atrações numa região que prima por ser tão diversa”.

Este ano a recriação é dedicada ao reinado de D. Duarte, aclamado rei de Portugal em 1433. O conhecido ator Pedro Laginha dá corpo ao D. Duarte. O evento, que já vai na 27ª edição e ocupa 37 hectares do centro da Feira, conta com 2.000 pessoas a trabalhar diariamente. Entre eles, 390 voluntários dos 16 aos 80 anos.

Dos trajes à gastronomia até ao ambiente envolvente, tudo neste evento é alusivo à época Medieval: os porcos rodam no espeto, o pão com chouriço é cozinhado em fornos a lenha, e a sangria é servida em copos que lembram a época assim como as limonadas e refrescos. Para sobremesa não faltam crepes artesanais, frutos secos caramelizados, bolos típicos, entre muitas outras iguarias. O evento conta com 18 tabernas, dois restaurantes, 60 bancas e 60 artesões.

A Viagem Medieval em Terras de Santa Maria da Feira já angariou vários prémios e distinções ao longo dos anos. A recriação histórica voltou a ser distinguida pelos portugueses como um evento “Cinco Estrelas Regiões em 2022 e 2023″. Este galardão vem juntar-se aos vários prémios nacionais e internacionais já arrecadados pelo evento, como o 1.º Prémio “Melhor Evento Cultural promovido pela Eventoplus (Espanha, 2017), 1.º Prémio “Best Cultural Event” e 2.º Prémio “Grand Prix Best Event Eventex” da Global Eventex Awards (Irlanda, 2017).

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Dinheiro do Kremlin agora financia defesa ucraniana

A União Europeia transferiu 1,5 mil milhões de euros para a Ucrânia de ativos russos congelados. Esta foi apenas a primeira tranche de outras previstas. A próxima está agendada para março de 2025.

A União Europeia (UE) deu um passo significativo no apoio à Ucrânia ao transferir a primeira tranche de 1,5 mil milhões de euros resultantes dos ativos russos congelados. Este montante, gerado por receitas extraordinárias de ativos imobilizados do Banco Central da Rússia, será canalizado para fortalecer as capacidades defensivas da Ucrânia e apoiar a sua reconstrução.

“A União Europeia está ao lado da Ucrânia. Hoje transferimos 1,5 mil milhões de euros em receitas de ativos russos imobilizados para a defesa e reconstrução da Ucrânia. Não há melhor símbolo ou uso para o dinheiro do Kremlin do que tornar a Ucrânia e toda a Europa um lugar mais seguro para viver“, referiu Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, esta sexta-feira, em comunicado.

Os recursos transferidos provêm de receitas extraordinárias acumuladas devido à imobilização dos ativos e reservas do Banco Central da Rússia, uma consequência das sanções impostas pela União Europeia e após a invasão russa da Ucrânia.

Estas receitas, geradas pela acumulação de saldos de caixa extraordinários nos balanços dos depositários centrais de valores mobiliários (CSD), não pertencem à Rússia e são agora direcionadas para apoiar a Ucrânia.

Cerca de 1,4 mil milhões do montante global enviado esta sexta-feira para a Ucrânia será alocada à Facilidade Europeia para a Paz (EPF), destinada à aquisição de equipamentos militares prioritários, como sistemas de defesa aérea e munições para artilharia. O restante será canalizado para a Facilidade da Ucrânia, focada na reconstrução do país.

“A primeira tranche dos lucros extraordinários proporcionará apoio concreto no terreno”, destaca Josep Borrell, Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, notando ainda que, “com 1,4 mil milhões de euros alocados à Facilidade Europeia para a Paz estamos prontos para financiar a aquisição de equipamentos militares prioritários, nomeadamente defesa aérea e munições para artilharia – e também através de aquisições para a indústria de defesa ucraniana.”

A decisão de utilizar as receitas extraordinárias para apoiar a Ucrânia foi formalizada pelo Conselho da União Europeia em maio, após propostas da Comissão Europeia e do Alto Representante, tendo na altura definido uma repartição dos recursos da seguinte forma: 90% da contribuição financeira das receitas extraordinárias irá para a Facilidade Europeia para a Paz (EPF) e 10% irá para a Facilidade da Ucrânia para apoiar, respetivamente, as necessidades militares e de reconstrução da Ucrânia.

A próxima transferência de receitas extraordinárias está prevista para março de 2025, continuando o compromisso da União Europeia em apoiar a Ucrânia a longo prazo.

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Havas e APSI alertam para morte por afogamento entre crianças

  • + M
  • 26 Julho 2024

Presente em televisão, digital e cinema, a produção é assinada pela Fred Fabrik, com realização de Pedro Carvalhinho e sonorização do estúdio Guel.

Em parceria com a Havas Germany, a Havas Portugal mostra como a morte por afogamento é rápida e silenciosa, apelando à prevenção daquela que é a segunda causa de morte acidental entre crianças e jovens, com 19 vítimas mortais em 2022.

Em “Silenciadas pela Água”, a segunda campanha da agência para a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), 26 crianças foram chamadas a fazer um teste real: gritar por socorro com a boca cheia de água. O resultado, mostra o filme, é que meio copo de água é suficiente para silenciar uma criança.

Presente em televisão, digital e cinema, a produção de “Silenciados pela Água” é assinada pela Fred Fabrik, com realização de Pedro Carvalhinho e sonorização do estúdio Guel.

Além da APSI, a campanha de prevenção envolve a GNR que, durante o verão realiza ações de sensibilização para a questão do afogamento de crianças e jovens em piscinas e ambientes naturais.

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Gaia discute prolongamento da suspensão de novos registos de alojamento local

  • Lusa
  • 26 Julho 2024

Município de Gaia discute prolongamento da suspensão de novos registos de alojamento local por mais três meses. Autarca quer "disciplinar" o sector.

A Câmara de Vila Nova de Gaia discute na segunda-feira o prolongamento da suspensão de novos registos de alojamento local por mais três meses, altura em que deverá entrar em vigor o novo Regulamento Municipal de Alojamento Local.

Este prazo de três meses começa a contar a 8 de agosto, lê-se na proposta da maioria socialista e vai a votação na próxima reunião camarária.

Numa nota publicada no site da câmara de Gaia é descrito que os trabalhos de elaboração do referido regulamento sofreram alguns atrasos, uma vez que foram aprovadas algumas medidas, a nível nacional, no âmbito do “Mais Habitação”. E que determinaram, em matéria de alojamento local, a suspensão em todo o território nacional da emissão de novos registos de alojamento local, apenas nas modalidades de apartamentos e estabelecimentos de hospedagem integrados numa fração autónoma do edifício, com exceção dos territórios do interior.

A suspensão de novos registos é uma medida cautelar para criar um regulamento.

Eduardo Vítor Rodrigues

Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

O município tinha aprovado, a 23 de janeiro do ano passado, a suspensão de novos registos de alojamento local e anunciado a criação de um Regime Municipal de Alojamento Local. Em reunião camarária, o presidente, Eduardo Vítor Rodrigues, afirmou que pretendia “disciplinar” este setor.

A suspensão de novos registos é uma medida cautelar para criar um regulamento”, disse o autarca, justificando a medida com a “necessidade de disciplinar” a área do alojamento local. Nessa data, a proposta foi aprovada por unanimidade.

Posteriormente, em julho, a medida foi prolongada, e a 6 de outubro entrou em vigor a lei nacional sobre o programa do Governo que visa fomentar o aumento da habitação, o Pacote “Mais Habitação”, e que veio introduzir recomendações sobre o setor do alojamento local.

Este é o segundo prolongamento deste ano depois de, a 19 de fevereiro, ter sido aprovada a continuação da suspensão por mais seis meses.

Na segunda-feira também será discutida a atribuição de um conjunto apoios a instituições, num valor total de cerca de 850 mil euros.

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Residentes viajaram menos nos primeiros três meses do ano. É a primeira queda desde 2021

Depois de uma subida verificada no final de 2023, a procura turística dos residentes sofreu uma queda nos primeiros três meses deste ano, algo que não acontecia desde 2021.

A procura turística dos residentes em Portugal caiu no primeiro trimestre deste ano, algo que não acontecia desde o segundo trimestre de 2021. O número de viagens realizadas entre janeiro e março diminuiu 7,8% face ao período homólogo, para 4,5 milhões de viagens no total, depois de uma subida no trimestre anterior, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira.

“No primeiro trimestre de 2024, os residentes em Portugal realizaram 4,5 milhões de viagens, decrescendo 7,8%, a primeira descida desde o segundo trimestre de 2021”, lê-se na publicação.

Segundo o gabinete de estatística, embora as viagens em território nacional tenham registado uma diminuição de 10% para cerca de 3,9 milhões de deslocações, as viagens para o estrangeiro subiram: atingiram as 599,5 mil viagens, mais 9,2% face ao período homólogo.

O INE explica que a principal motivação para viajar no início do ano em território nacional foi a “visita a familiares e amigos”, estando na origem de cerca de 2,1 milhões de viagens dos residentes, menos 5,6% face aos primeiros três meses de 2023. Já o principal motivo para as deslocações ao estrangeiro foi o “lazer, recreio ou férias”, indica o INE. Este último foi o segundo motivo para cerca de 1,7 milhões de viagens (-1,8%) a nível nacional, enquanto as viagens por motivos “profissionais ou de negócios” foram a terceira razão para as deslocações no país verificadas naquele período (-10,6%).

No que toca às estadias, os “hotéis e similares” concentraram 24% das dormidas (3,1 milhões) resultantes das viagens turísticas dos residentes. No entanto, foram superados pelo “alojamento particular gratuito”, que se manteve como a principal opção de alojamento (66,6% das dormidas), ao acolher 8,5 milhões de dormidas nas viagens de residentes no primeiro trimestre deste ano.

Notícia atualizada pela última vez às 11h47

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Avaliação bancária das casas sobe pelo sétimo mês para novo máximo

Valor das casas atribuído pelos bancos nos pedidos de crédito para compra de habitação aumentou oito euros em junho, atingindo máximos históricos de 1.618 euros por metro quadrado.

O valor das casas calculado pelos bancos na hora de conceder empréstimos para a aquisição de habitação subiu em junho sétimo mês consecutivo, aumentando oito euros para 1.618 euros por metro quadrado, um novo máximo desde que o Instituto Nacional de Estatística (INE) começou a compilar os dados em 2011.

O valor médio da avaliação bancária tem como base inquéritos aos bancos no âmbito da concessão de crédito à habitação.

Com estes valores, uma casa com 100 metros quadrados estará avaliada pelos bancos em 161.800 euros em termos médios nacionais (e por referência) — existindo diferenças de valores de região para região e também por tipologia de habitação.

Avaliação das casas em alta

Fonte: INE

O INE adianta que o número de avaliações bancárias disparou no mês passado, tendo-se situado em 31.720 avaliações (20.078 apartamentos e 11.642 moradias). Tratou-se de um aumento de 37,8% em termos homólogos, variação que “reflete essencialmente o menor número de avaliações realizadas em junho de 2023, mês em que se registou uma redução homóloga de 21,3%”.

Lisboa e Madeira lideram subidas

Por regiões, a Grande Lisboa e Madeira registaram os maiores crescimentos na avaliação bancária das casas em junho, com aumentos de 40 euros para 2.390 euros/m2 e 39 euros para 1.886 euros/m2, respetivamente.

No Algarve, o aumento foi de 24 euros para 2.195 euros, enquanto Oeste e Vale do Tejo e Península de Setúbal tiveram subidas de 19 euros e 14 euros.

Açores (+7 euros), Norte (+6 euros) e Centro (+2 euros) observaram aumentos inferiores a 10 euros e o Alentejo foi a única região a ter uma queda: menos dois euros para 1.095 euros/m2.

Por tipologia de habitação, a avaliação média bancária das moradias no país subiu nove euros para 1.272 euros/m2, e os apartamentos aumentaram 16 euros para 1.796 euros/m2.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Projeto Nuvem da Google vai instalar “data center” nos Açores

  • ECO
  • 26 Julho 2024

Além do cabo submarino de fibra ótica de 6.900 quilómetros, que a gigante tecnológica vai amarrar nos Açores e em Sines, a Google vai também abrir um “data center” na ilha de São Miguel.

A expansão do novo cabo submarino intercontinental da Google, que vai ligar os Estados Unidos às Bermudas e a Portugal, vai contemplar também a abertura de um data center nos Açores, noticia o Jornal de Negócios. De acordo com o vice-presidente do Executivo da região, Artur Lima, a instalação deste centro — cujo objetivo é acomodar servidores para armazenarem e tratarem dados — deverá criar, numa fase inicial, “entre dez e 20 postos de trabalho diretos altamente diferenciados”.

“É uma instalação que vai consumir no mercado local uma série de componentes que precisa para o seu funcionamento”, indicou o governante, considerando que se trata de “um investimento muito interessante para a região”, embora não saiba em quanto se traduz em números concretos. “O investimento é 100% privado e é bom que os governos consigam captar investimento privado de uma empresa da dimensão da Google“, apontou.

O futuro data center insere-se no âmbito do projeto Nuvem, anunciado em setembro de 2023 e cujo lançamento oficial decorre esta sexta-feira. O projeto, que deverá ficar operacional em 2026, consiste num sistema de cabos transatlântico, com uma extensão de cerca de 6.900 quilómetros, ligando a cidade norte-americana de Myrtle Beach (no estado da Carolina do Sul) às Bermudas, à ilha de São Miguel e a Sines. Prevê-se ainda a instalação de uma Estação de Amarração de Cabos em São Miguel, que será onde o cabo submarino é ligado à rede.

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