Bugalho é um candidato “precocemente envelhecido”, diz Cotrim

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Bugalho transformou-se "num candidato preso, precocemente envelhecido, incapaz de resistir à máquina do PSD, sem grandes ideias", diz o cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal às Europeias.

O cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal (IL) às Europeias, João Cotrim de Figueiredo, disse hoje que o seu homólogo da Aliança Democrática, Sebastião Bugalho, é um candidato “precocemente envelhecido” e “incapaz de resistir à máquina do PSD”.

Num almoço com perto de uma centena de militantes em Braga, Cotrim acrescentou que Bugalho é um candidato que considera preso ao PSD e “sem grandes ideias”. “Volta comentador Sebastião Bugalho, aquele que nos habituámos a ver como assertivo, lúcido, fluente, solto e agora se transformou num candidato preso, precocemente envelhecido, incapaz de resistir à máquina do PSD, sem grandes ideias“, instou.

O candidato liberal perguntou como é que o “comentador Bugalho” classificaria a “defesa tímida da liberdade de expressão” e avaliaria “alguém que numa parte do manifesto diz que não quer mais impostos europeus e noutra diz que quer emitir diferentes bonds e outras formas de dívida mutualizada”. “Volta comentador Bugalho, porque o candidato Bugalho não nos convence”, reiterou.

Em relação à candidata do PS, Cotrim de Figueiredo deixou o apelo: “Marta, debata”. “Se tem ideias, coisa de que ainda há dúvidas, se tem capacidade para as defender, coisa de que ainda há dúvidas, debata, apareça, tenha essa coragem”, desafiou. Para Cotrim de Figueiredo, o PS, “do que se tem visto, não tem qualquer visão para a Europa que não seja fazer na Europa o que faz em Portugal, que é uma dependência de fundos europeus e de mecanismos europeus para fazer o que é da responsabilidade dos governos nacionais”.

Ao candidato do Chega, Cotrim apelou a que “apareça, pelo menos nos cartazes”. À candidata do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, apelidou de “euro-sonsa”, num meio termo entre eurocética e eurocínica. Por fim, ao candidato da CDU, João OIiveira, pediu que se assuma, seja em relação à saída do euro, à saída da União Europeia e à guerra na Ucrânia.

Para Cotrim de Figueiredo, os candidatos opositores fartam-se de falhar “golos de baliza aberta”, o que dá “enorme confiança” num bom resultado da Iniciativa Liberal nas eleições de 09 de junho.

Voltou a manifestar preocupação com a abstenção, considerando que “a principal batalha” nesta campanha é mobilizar os eleitores para irem às urnas.

Na sessão, interveio também o presidente da IL, Rui Rocha, que apontou baterias para o Governo, dizendo que o executivo de Luís Montenegro emite “sinais preocupantes”, nomeadamente em termos de fiscalidade.

“Dantes, a idade era um posto. Agora, com o Governo da Aliança Democrática, a idade é um imposto”, referiu.

Rui Rocha aludiu, concretamente, aos portugueses que estão entre os 36 e os 66 anos. “Que mal fizeram estas gerações ao país?”, perguntou.

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G7 quer “visão comum” sobre aproveitamento da inteligência artificial

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

O G7 quer continuar a debater o potencial económico da IA, de modo a "aumentar a produtividade e o crescimento".

Os ministros do G7, reunidos em Itália, acordaram hoje partilhar experiências para uma visão comum sobre o aproveitamento do potencial da inteligência artificial (IA), controlando os seus efeitos adversos.

“Partilharemos experiências entre os ministérios das Finanças e os bancos centrais para conceber uma visão comum do G7 sobre como aproveitar o potencial da IA e controlar os efeitos adversos”, lê-se num documento conjunto do G7 (grupo dos países mais industrializados), citado pela Agência France Presse (AFP).

O G7 quer ainda continuar a debater o potencial económico da IA, de modo a “aumentar a produtividade e o crescimento”. Segundo o mesmo comunicado, a IA pode oferecer novas oportunidades para melhorar a qualidade e eficiência dos serviços públicos. Contudo, isto também pode acarretar novos riscos, sobretudo, para o mercado de trabalho. Assim, o G7 promete “reforçar a resiliência cibernética” do setor financeiro.

O G7 é composto pelos Estados Unidos, Itália, Japão, Canadá, Grã-Bretanha, França e Alemanha.

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IL congratula-se com audição de Costa mas não o quer no Conselho Europeu

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

"Não queremos esse legado (de António Costa) para a União Europeia", diz o presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha.

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, congratulou-se hoje com a audição, pelo Ministério Público, do ex-primeiro-ministro António Costa no âmbito da “Operação Influencer“, mas sublinhou que não lhe reconhece mérito para presidir ao Conselho Europeu.

Em Braga, durante uma ação de campanha da IL para as Europeias, Rui Rocha acrescentou que o critério do partido não é a nacionalidade, mas sim o mérito e os resultados.

“E não lhe reconhecemos [a António Costa] mérito, depois da governação que teve em Portugal, com os serviços públicos degradados, com a incapacidade de fazer reformas estruturais, com uma situação de baixos salários persistente, com uma burocracia que está ligada também ao processo judicial que está em curso. Tudo isso é o legado de António Costa, nós não queremos esse legado para a União Europeia“, referiu.

Rui Rocha sublinhou que, em relação a cargos, a IL “não olha nunca às questões da nacionalidade”. “Este critério da nacionalidade nem sequer trouxe boas experiências, Durão Barroso contribuiu muito pouco para as instituições europeias e para Portugal, então, presumo que mesmo nada. O critério é o mérito e o resultado”, reiterou.

O ex-primeiro ministro António Costa foi ouvido na sexta-feira pelo Ministério Público no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) sem que tenha sido constituído arguido no processo Operação Influencer.

Para Rui Rocha, “é a justiça a funcionar”. “Quando a justiça funciona, é sempre bom (…). Foi ouvido, ainda bem que foi ouvido, que teve oportunidade de esclarecer a sua visão dos factos, o que espero que é que a justiça funcione sempre e para todos”, disse o líder liberal.

A Operação Influencer levou na altura à detenção de Vítor Escária (chefe de gabinete de António Costa), Diogo Lacerda Machado (consultor e amigo de António Costa), dos administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, que ficaram em liberdade após interrogatório judicial.

Existem ainda outros arguidos, incluindo o ex-ministro das Infraestruturas João Galamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Nuno Lacasta, o ex-porta-voz do PS João Tiago Silveira e a Start Campus.

O caso está relacionado com o projeto de construção de um centro de dados na zona industrial e logística de Sines pela Start Campus, a produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, e a exploração de lítio no distrito de vila Real, em Montalegre e Boticas.

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Mariana Mortágua acusa Governo de pôr gente do partido nas instituições públicas

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Aquilo que notou no primeiro mês de governação de Luís Montenegro são as nomeações para diferentes organismos públicos, refere a coordenadora do BE.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, acusou hoje o Governo de lançar suspeitas sobre a administração pública para não admitir que quer nomear pessoas do partido para a liderança das instituições.

Num almoço-comício na Covilhã, na companhia da cabeça de lista do BE às eleições europeias, Catarina Martins, Mariana Mortágua apontou o dedo ao executivo de Luís Montenegro, por “lançar um manto de suspeitas, de incompetência sobre todos os serviços públicos, para não admitir aquilo que de facto querem, que é trocar os lugares, pôr alguém do seu partido à frente daquelas instituições”.

A coordenadora do Bloco de Esquerda admite ser legítimo quem governa querer ter pessoas da sua confiança à frente dos principais organismos do Estado, mas defendeu que, nesse caso, têm de o assumir, em vez de fazerem “uma espécie de ajuste de contas com serviços públicos que são tão importantes” e o contrário do que preconizaram durante a campanha.

“Em campanha o PSD disse sempre que queria tirar o partido do Estado, que o Estado estava refém dos partidos e agora nós compreendemos, finalmente, com o tempo, que o plano não é tirar o partido do Estado. O plano é trocar o partido que manda no Estado”, disse Mariana Mortágua.

Segundo a coordenadora do BE, aquilo que notou no primeiro mês de governação de Luís Montenegro são as nomeações para diferentes organismos e frisou que as ações do PSD não são por incompetência, mas obedecem a “um plano”, que afirmou começar a tornar-se óbvio e que é “diferente das promessas feitas”.

Mariana Mortágua realçou que o Governo está a destratar os serviços públicos, salientou que problemas como as Urgências rotativas ou os relacionados com as horas extra dos médicos vão manter-se e vincou que a intenção é beneficiar os serviços privados.

“O plano do PSD para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não é salvar o SNS, é entregar o SNR a privados”, enfatizou Mariana Mortágua.

A dirigente bloquista acrescentou que “o compromisso deste Governo não foi com o SNS, foi com a saúde privada que, como está escrito no programa, querem privilegiar”, dando como exemplo que se insista nos cheques cirurgia ou nos cheques consulta, “que já provaram que não resolvem nenhum problema enquanto não se fazem os investimentos que é preciso fazer para salvar o SNS”.

No mesmo comício durante o almoço na Covilhã, no distrito de Castelo Branco, Mariana Mortágua censurou o Governo por querer dar “borlas fiscais” às grandes empresas, através da redução do IRC, e que serão os contribuintes a pagá-lo.

“O IRC vai baixar e o povo vai ter de pagar, seja de que forma for”, criticou.

Para a coordenadora do BE, a medida do Governo passa por “retirar dinheiro do bolso de todos os contribuintes que trabalham e pagam IRS para dar a borla fiscal” a grandes empresas.

“Foi assumido pelo Governo que o IRC vai descer e o povo vai ter de pagar, seja de que forma for. O que eles vão fazer é pôr os contribuintes a pagar o aumento dos salários que os patrões não querem fazer”, criticou Mariana Mortágua.

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Estação do Cais do Sodré do Metro de Lisboa condicionada até 31 de maio

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Previsão inicial era de que a estação estaria condicionada de 13 a 26 de maio, prazo agora alargado devido a um atraso no fornecimento dos materiais e equipamentos necessários à conclusão das obras.

A estação do Cais do Sodré do Metro de Lisboa vai estar condicionada até dia 31 de maio devido às obras de prolongamento das linhas Amarela e Verde, não afetando a circulação dos comboios, anunciou hoje a empresa.

A previsão inicial era de que a estação estaria condicionada de 13 a 26 de maio, prazo que foi agora alargado devido a um atraso no fornecimento dos materiais e equipamentos necessários à conclusão das obras em curso, sublinha o Metropolitano de Lisboa, em comunicado.

A empresa estima repor as condições normais naquela estação a partir das 06:30 de dia 01 de junho.

A transportadora afirma que durante o período de intervenção, a circulação de comboios da Linha de Cascais (da CP – Comboios de Portugal) não será interrompida nem afetada, e que a estação do Cais do Sodré funcionará com um único cais para o serviço de entrada e saída de passageiros dos comboios.

Estão criados naquela estação novos circuitos para a circulação de passageiros, quer na estação, quer no cais de embarque, que estão devidamente sinalizados e delimitados, adianta.

“Continuam reforçadas as equipas de vigilantes em presença na estação do Cais do Sodré para apoio à gestão dos fluxos de passageiros quer no acesso ao cais de embarque, quer nas entradas e saídas dos comboios”, acrescenta.

O Metropolitano de Lisboa “lamenta os transtornos que possam ser causados” e apela à compreensão dos clientes, sublinhando que estas ações são “imprescindíveis para permitir a execução dos trabalhos na estação Cais do Sodré para a sua integração na futura linha Circular”.

Com previsão de inauguração no segundo semestre de 2025, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações — Estrela e Santos, unindo as linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o serviço funciona entre as 06:30 e as 01:00.

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📹 Professores recuperam todo o tempo de serviço até 2027

O Governo aceitou recuperar todo o tempo de serviço dos professores que tinha estado congelado durante a troika. Saiba como vai acontecer no vídeo.

Faltava devolver seis anos, seis meses e 23 dias, o equivalente a 2.393 dias, para efeitos de progressão na carreira. O acordo “histórico” foi alcançado no dia 21 de maio com sete dos 12 sindicatos do setor: FNE, SIPE, FEPECI, SPLIU, SNPL, FENEI e SIPPEB, que aceitaram o acordo. Prevê-se que os professores recuperem este tempo de serviço de forma faseada, já com a primeira tranche em setembro deste ano.

Saiba como vai ser e quanto vai custar:
http://videos.sapo.pt/zb2Kb32G86iCfvCiTziY

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Von der Leyen quer conquistar forças importantes para maioria de centro

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Von der Leyen é candidata a um novo mandato de cinco anos como presidente da Comissão Europeia, precisando, para isso, do apoio da maioria simples do Parlamento Europeu.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que quer conquistar as forças políticas importantes para a maioria de centro, pedindo que o foco não se coloque nos grupos parlamentares.

A intenção é “conquistar as forças políticas que são tão importantes para a maioria de centro”, afirmou Von der Leyen, em entrevista à rádio Deutschlandfunk, pedindo que o foco não seja colocado nos partidos, mas nos eurodeputados. No entanto, ressalvou que o critério é trabalhar com eurodeputados “a favor da Europa, da Ucrânia, contra a Rússia e a favor de um Estado de direito”.

No mês passado, a presidente da Comissão Europeia já tinha admitido não descartar uma cooperação com o Grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus, onde se inclui o partido da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

Esta quinta-feira, a cabeça de lista de centro-direita a presidente da Comissão Europeia rejeitou acordos com “amigos de Putin”, sem nunca mencionar a extrema-direita ou os conservadores, e disse “trabalhar bem” com a primeira-ministra italiana, a conservadora Giorgia Meloni.

Intervindo num debate promovido pelo Parlamento Europeu em Bruxelas, a candidata principal do Partido Popular Europeu ao executivo comunitário e atual líder da instituição indicou que partidos como a União Nacional (Rassemblement National) e a Alternativa para a Alemanha (AfD) “podem ter diferentes princípios, mas têm uma coisa em comum”.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, já defendeu que a Comissão Europeia não deveria confiar na extrema-direita para o seu próximo mandato, afirmando estar “muito entristecido com a ambiguidade das declarações políticas ouvidas recentemente”.

O chefe do Governo alemão disse que a presidência da Comissão Europeia deve ser estabelecida com os partidos tradicionais. “Qualquer outra coisa seria um erro para o futuro da Europa”, assinalou.

Von der Leyen é candidata a um novo mandato de cinco anos como presidente da Comissão Europeia, precisando, para isso, do apoio da maioria simples do Parlamento Europeu.

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Cotrim diz que abstenção é o principal adversário da IL

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Para o candidato liberal, a Europa precisa de reformas profundas e é preciso "coragem e determinação" para as fazer. Apelou aos mais novos para votarem "em força" nas eleições europeias.

O cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal (IL) às Europeias, João Cotrim de Figueiredo, afirmou hoje, em Braga, que a abstenção será o principal adversário do partido nas eleições de 09 de junho.

Em declarações aos jornalistas no decorrer de uma arruada pela Braga Romana, Cotrim foi repetindo sistemáticos apelos ao voto, lembrando que há possibilidade do voto antecipado, no dia 02 de junho.

“Em relação ao que tem sido a campanha dos meus concorrentes nestas Europeias, o principal adversário da IL é mesmo a abstenção, as pessoas que possam não estar suficientemente motivadas pelos temas europeus e que não tenham acompanhado tanto a campanha e os debates”, referiu.

Para Cotrim de Figueiredo, a visão que a IL tem para a Europa é “a única coerente”. “Pôr o crescimento económico à frente é a única maneira de fazer crescer os salários, para a Europa voltar a ser um espaço de prosperidade e poder fazer as reformas profundas que tem de fazer”, disse. Criticou os restantes partidos, considerando que “ou não gostam da Europa e escondem ou gostam da Europa e acham que vai lá com pequenos retoques”.

Para o candidato liberal, a Europa precisa de reformas profundas e é preciso “coragem e determinação” para as fazer. Falando na cidade mais jovem do país, Cotrim de Figueiredo apelou também aos mais novos para votarem “em força”, para reacender a “chama de vida e inovação que a Europa tem vindo a perder um pouco”. No entanto, Cotrim vincou que o apelo ao voto é para jovens e menos jovens e lembrou que a IL “não discrimina pela idade”.

“A IL já por várias vezes deu provas de que não discrimina pela idade. Não gosta de IRS só para jovens, as reduções de IRS são para todos. Não gosta de algo que discrimine pela idade, não é a idade que nos define, não é a altura e a o ciclo da vida em que estamos que nos define, devemos ter todos as mesmas oportunidades”, referiu.

Numa análise ao que tem sido a pré-campanha para as Europeias, o candidato liberal admitiu que, de uma forma geral, os principais temas têm sido abordados, mas não se tem ido “ao fim de algumas discussões”.

Como exemplos, apontou a guerra da Ucrânia e os investimentos na defesa e os impostos europeus versus dívida centralmente mutualizada.

“A AD [Aliança Democrática] não quer impostos europeus, mas quer emitir dívida mutualizada, é uma contradição”, apontou.

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Itália acredita em consenso alargado sobre taxas de juro mais baixas em junho

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

"Na próxima reunião do Banco Central Europeu, em junho, estão reunidas as condições para um ajustamento da política monetária", acredita o governador do banco de Itália.

O governador do banco de Itália, Fabio Panetta, disse hoje acreditar num consenso alargado sobre a possibilidade de as taxas de juro ficarem mais baixas em junho.

“Na próxima reunião do Banco Central Europeu, em junho, estão reunidas as condições para um ajustamento da política monetária. A inflação está a cair em todas as componentes e parece-me que surgiu um consenso bastante geral sobre a possibilidade de um corte nas taxas”, afirmou Panetta, em conferência de imprensa, após a reunião dos ministros das Finanças do G7, em Stressa, Itália.

Fabio Panetta referiu ainda que os governadores dos bancos centrais do G7 (grupo dos países mais industrializados) expressaram “satisfação com a resistência da economia global”.

Por outro lado, notou que a inflação está a cair em todas as principais economias, destacando-se a Europa.

O G7 é composto pelos Estados Unidos, Itália, Japão, Canadá, Reino Unido, França e Alemanha.

Além dos ministros das Finanças do G7, também participaram na reunião a presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, o comissário da União Europeia para os Assuntos Económicos, Paolo Gentiloni, o presidente do Eurogrupo, Pascal Donohoe, e o ministro das Finanças da Ucrânia, Serhiy Marchenko.

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G7 determinado em aumentar sanções contra Rússia

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Em marcha está um novo pacote que irá visar o gás natural liquefeito (GNL), proibindo a sua transferência, via UE, para países terceiros.

Os ministros das Finanças do G7 garantiram estar “determinados em aumentar as sanções financeiras e económicas” contra a Rússia.

Na sua reunião em Itália, o G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo) decidiu colocar o foco nas receitas energéticas da Rússia e nas suas capacidades de extração, segundo um documento a que a Agência France Presse (AFP) teve acesso.

A união Europeia (UE) já lançou 13 pacotes de sanções contra a Rússia. Em marcha está um novo pacote que irá visar o gás natural liquefeito (GNL), proibindo a sua transferência, via UE, para países terceiros.

De acordo com o mesmo documento, os ministros das Finanças do G7 concordaram ainda em opor-se às tentativas de fugir ou contornar as sanções.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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‘Fake news’ podem ser denunciadas para WhatsApp da CNE

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

A CNE tem um número de WhatsApp para os cidadãos denunciarem casos de "desinformação ou publicidade indevida" durante a campanha eleitoral para as europeias. Já foram recebidas algumas queixas.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) tem um número de WhatsApp para os cidadãos denunciarem casos de “desinformação ou publicidade indevida” durante a campanha eleitoral para as europeias de 09 de junho.

O número deste serviço é o 924.315.697 e, segundo o porta-voz da CNE, o ex-deputado Fernando Anastácio, já foram recebidas algumas queixas que estão em análise.

Essas queixas “estão a ser triadas, são analisadas e depois verifica-se se há matéria para um trabalho mais profundo ou não” e “caso se justifique a própria MediaLab fazer um relatório específico”, explicou à Lusa Fernando Anastácio.

Este trabalho de análise está previsto no acordo entre a CNE, o MediaLab, um instituto de estudo de ciências da comunicação integrado no ISCTE, com o objetivo de detetar e prevenir eventuais notícias falsas até ao dia das eleições.

Gustavo Cardoso, coordenador do MediaLab, destacou a importância, para os investigadores, destes dados do WhatsApp, “uma rede social diferente, fechada” porque “a informação é encriptada, é partilhada apenas entre as pessoas que a pretendem”, e tem estado fora do alcance de quem estuda o fenómeno.

Na Índia e no Brasil, exemplificou, o WhatsApp “é um veículo grande de desinformação”.

Cerca de 373 milhões de eleitores europeus são chamados a votar para o Parlamento Europeu entre 06 e 09 de junho. Em Portugal, votação é no dia 09. Serão escolhidos 720 eurodeputados, 21 dos quais portugueses.

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