Novo presidente da Turismo Centro de Portugal quer hotel escola na região

  • Lusa e ECO
  • 15 Abril 2025

O novo presidente da Turismo Centro de Portugal, Rui Ventura, tomou posse nesta terça-feira, mostrando a vontade de aprofundar relações transfonteiriças.

O novo presidente da Turismo Centro de Portugal, Rui Ventura, lançou o desafio para a criação de um hotel escola, que permita perpetuar a autenticidade das tradições das várias regiões do Centro do país. A intenção foi manifestada durante a cerimónia de tomada de posse, nesta terça-feira, em Aveiro.

“Para que as tradições se mantenham e a autenticidade perdure, temos de as perpetuar, fazendo desde já o desafio para a criação de um hotel escola, dando uma resposta especializada para as diversas áreas do turismo não perderem os sabores que referi e dotando, assim, o território de recursos humanos qualificados”, destacou, apontando ainda ser necessário alterar velhos paradigmas, nomeadamente na mobilidade dentro do território e para o território.

“O Centro de Portugal tem condições únicas para ser alavanca de desenvolvimento para todo o Portugal”, justificou. Segundo Rui Ventura, é ainda importante refletir sobre a estratégia de posicionamento da marca turística associada à Região Centro. “A comunicação do destino é uma delas e devemos centrar a nossa atenção numa das ferramentas em que tem assentado essa comunicação: o mapa turístico para o mercado nacional e internacional. Considero a renovação deste mapa fundamental para uma mais adequada promoção da Região Centro”.

Para além da aposta nos compromissos da digitalização e da sustentabilidade, Rui Ventura afirmou que a Turismo do Centro de Portugal deve continuar a apostar em novos modelos de comercialização, distribuição, monitorização e auditoria do destino turístico. Deve também “aprofundar ainda mais” a relação com as regiões vizinhas espanholas de Castela e Leão, Extremadura e a Comunidade de Madrid.

Antigo presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura foi empossado presidente da comissão executiva da Entidade Regional Turismo Centro de Portugal, numa cerimónia que decorreu no Parque de Exposições de Aveiro.

Apontando a necessidade de manter a identidade do território, o sucessor de Raul Almeida, falecido a 27 de dezembro, indicou a pretensão de serem criadas plataformas intermédias, para discutir e interagir com as várias comunidades intermunicipais, de forma regular, para “não perderem a sua identidade”.

“Temos de nos complementar criando âncoras que sejam sedutoras o suficiente para fazer despertar a curiosidade e, como consequência, uma permanência mais prolongada do turista”, acrescentou.

De acordo com Rui Ventura, a Turismo Centro de Portugal irá continuar a trabalhar “sem descanso” no turismo de sustentabilidade ambiental, acompanhando os novos tempos e “a necessária prosperidade com a inevitável e fraturante agenda de descarbonização”.

Ao secretário de Estado do Turismo, presente na cerimónia, apontou a necessidade de se trabalhar na Lei nº33/2023, que estabelece o regime jurídico das áreas regionais de turismo de Portugal continental, a sua delimitação e características, bem como o regime jurídico da organização e funcionamento das entidades regionais de turismo.

“É uma lei que se encontra ultrapassada, até porque as regiões têm provado que podemos percorrer um caminho de maior autonomia administrativa e financeira, sem colocar em risco o alinhamento com a tutela e com o Turismo de Portugal”, alegou.

Sobre a Lei 33/2023, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, admitiu que “não ficou perfeita” porque as universidades e os politécnicos nem sequer se podiam associar às assembleias gerais, mas também porque, na dotação orçamental, a fórmula encontrada dava uma soma que não é suficiente.

“A própria revisão da Lei nº 33 pode ficar aquém da expectativa criada e quem tiver a responsabilidade de liderar a próxima Secretaria de Estado do Turismo pode ir ainda mais longe”, referiu.

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Programa do PS triplica número de medidas para a comunicação social e aproxima-se do plano de apoio aos media do Governo

Enquanto no ano passado o PS propunha nove medidas para o setor dos media, agora são 28 as propostas no programa eleitoral. Várias integram o plano de ação para os media, apresentado por Pedro Duarte.

O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, na apresentação do programa eleitoral “Um novo impulso para Portugal” no Parque das Nações em Lisboa, 05 de abril de 2025. TIAGO PETINGA/LUSATIAGO PETINGA/LUSA

Se o PS ganhar as eleições defende uma “profunda revisão” do contrato de concessão da RTP, “na sua versão modificada em 2025”, “revogando nomeadamente as cláusulas que permitem a diluição de obrigações quantificadas de programação pelo conjunto dos serviços de programas” e a “obrigação de emissão, horária e gratuita, de campanhas de publicidade do Estado”.

Proteger os direitos das empresas de comunicação social junto dos distribuidores de conteúdos audiovisuais” ou “avaliar a criação de uma taxa sobre as receitas publicitárias geradas em território nacional por plataformas digitais, com vista à sua redistribuição pelos órgãos de comunicação social jornalísticos que promovam informação de interesse geral” são outras das novidades do documento apresentado pelo Partido Socialista.

Em relação ao programa eleitoral apresentado em 2024, o número de propostas avançadas por Pedro Nuno Santos para o setor da comunicação social triplica. Enquanto no ano passado o PS propunha nove medidas para o setor dos media, agora são 28 as propostas inscritas no programa eleitoral de Pedro Nuno Santos. Das três mencionadas, por exemplo, apenas a revisão do contrato de serviço público da RTP integrava o programa que foi a eleições em 2024.

Agora, “um Governo do PS dará um novo impulso na ação governativa para a comunicação social”. As medidas surgem então no documento repartidas por “quatro pilares estruturantes”. São eles a sustentabilidade da comunicação social, o acesso dos cidadãos, a qualidade da informação e o quadro regulatório.

O PS pretende assim avaliar a concessão de créditos fiscais a órgãos de comunicação social que criem postos de trabalho estáveis para jornalistas; desenvolver um incentivo fiscal à assinatura de publicações periódicas de âmbito nacional e regional ou criar um regime de mecenato informativo destinado a estimular o apoio das empresas a órgãos de comunicação social de âmbito regional e local cuja estrutura editorial e administrativa esteja sediada no território em que estão registados.

“Criar mecanismos legais de arbitragem obrigatória que possibilitem a devida e justa remuneração, pelas plataformas digitais, do novo direito conexo dos editores de imprensa” e “consagrar obrigações de transparência e concessão de acesso a dados relevantes por parte das plataformas digitais que veiculem conteúdos informativos de órgãos de comunicação social nacionais, incluindo os dados de audiência e as métricas de publicidade associadas”, são mais duas medidas no campo das plataformas digitais.

As propostas passam também por “alargar a oferta de assinaturas digitais de uma publicação periódica aos estudantes de licenciatura”, “rever a Lei do Modelo de Financiamento do Serviço Público de Radiodifusão e Televisão” ou “promover a criação de um centro de competências e inovação no serviço público de media”.

Alargar o âmbito da regulação aos órgãos de comunicação social digitais, equiparando os respetivos direitos e deveres aos dos media tradicionais, apoiar o funcionamento de verificadores de factos, “assegurando a sua independência económica e política” e “criar instrumentos de financiamento público e avaliação independente destinados a apoiar o jornalismo de investigação de forma continuada”, através de financiamento direto a jornalistas, são outras das novas medidas.

Nicolau Santos e Pedro Duarte, na assinatura do contrato de concessão da RTP
Nicolau Santos e Pedro Duarte, na assinatura do contrato de concessão da RTP

Destas quase três dezenas de propostas, mais de metade foram também anunciadas em setembro do último ano, mas por Luís Montenegro e Pedro Duarte.

O Governo AD, com a pasta da comunicação social tutelada pelo agora candidato a presidente da Câmara Municipal do Porto, apresentou na altura um pacote de 30 medidas para a comunicação social, com o fim da publicidade na RTP1 à cabeça. Esta acabou por cair em sede de Orçamento de Estado, mas a revisão do contrato de concessão da RTP era outra, e avançou, bem como a oferta de assinaturas digitais a estudantes, implementada recentemente.

Agora, no programa eleitoral da nova AD – Coligação PSD /CDS, “concluir a implementação do Plano de Ação para os média” é uma das 10 medidas apresentadas, surgindo também reforçadas algumas das intenções que fazem parte do pacote das 30 medidas.

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PSD/CDS e Chega rejeitam debater relatório de segurança interna em comissão permanente

  • Lusa
  • 15 Abril 2025

O deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira referiu que o requerimento do Bloco de Esquerda foi rejeitado “por maioria”.

PSD, CDS e Chega rejeitaram esta terça-feira, na reunião da conferência de líderes, um requerimento do Bloco de Esquerda para que a comissão permanente do parlamento discutisse o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) 2024.

O pedido de agendamento do Bloco de Esquerda teve o apoio do PS, PCP e Livre, mas prevaleceu maioritariamente o entendimento de que a ordem de trabalhos do plenário da comissão permanente, na quarta-feira, se deve limitar a declarações políticas por parte de cada grupo parlamentar, sem direito a réplicas.

Idêntica resolução tomou a conferência de líderes há duas semanas, quando também rejeitou por maioria um pedido de agendamento do PCP para que se realizasse um debate sobre habitação. Em declarações aos jornalistas, no final da reunião da conferência de líderes, o deputado social-democrata, Jorge Paulo Oliveira, referiu que o requerimento do Bloco de Esquerda foi rejeitado “por maioria”.

Houve divergências quanto à adequabilidade, relevância, dimensão e oportunidade deste debate se fazer agira em Comissão Permanente da Assembleia da República. Aqueles que representam a maioria dos deputados entenderam rejeitar o requerimento por parte do Bloco de Esquerda”, apontou.

No início deste mês, o Bloco pediu explicações ao primeiro-ministro sobre a eliminação de um capítulo do RASI relativo a organizações extremistas, bem como uma menção à presença de “operadores estrangeiros” de risco em “setores estratégicos nacionais”.

“Queremos saber porquê é que entre uma versão preliminar e a versão final há um capítulo sobre ameaças à extrema-direita que é excluído do RASI, e é o primeiro-ministro quem tem de responder”, defendeu a coordenadora dos bloquistas, Mariana Mortágua.

Mariana Mortágua salientou que “o capítulo amputado” do RASI – intitulado “extremismos e ameaças híbridas”, que constava na versão preliminar do relatório e foi retirado da versão final – menciona “os influencers de extrema-direita e a sua promoção da violência contra mulheres”.

“Achamos que é particularmente importante no momento em que tanto se discute um caso específico de violação de uma jovem em Loures, que foi divulgado nas redes sociais e que sabemos ter precisamente envolvido este tipo de influência de personalidades de extrema-direita que estão a promover este tipo de comportamentos e de atitudes machistas e de violência sexual e de violência contra mulheres”, criticou nessa conferência de imprensa.

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Governo de Albuquerque toma posse na Madeira e quer orçamento aprovado “antes do verão”

Presidente do Governo regional quer orçamento e programa aprovados "antes do verão" e critica "mentiras debitadas nas redes sociais".

O 16.º Governo Regional da Madeira tomou posse nesta terça-feira, com Miguel Albuquerque de novo como presidente. Numa alusão indireta à polémica em que se viu envolvido desde a aparatosa operação policial na região em janeiro de 2024, da qual resultaram eleições antecipadas há menos de 12 meses, o líder reeleito afirmou-se “sem medo de enfrentar as diversas demagogias” e assegurou: “Nunca nos intimidámos com as mentiras debitadas nas redes sociais”.

A equipa governamental inclui agora o centrista José Manuel Rodrigues como secretário-regional da Economia, fruto da aliança em que o CDS-PP juntou este seu deputado único aos 23 eleitos pelo PSD, para formar maioria. O anterior detentor da pasta, Eduardo Jesus, perde esta tutela e ganha a do Ambiente, que junta ao Turismo e Cultura. O Governo é formado ainda por Jorge Carvalho na Educação, Ciência e Tecnologia, Duarte Freitas como secretário regional das Finanças, Micaela Freitas na Saúde e Proteção Civil, Nuno Maciel na Agricultura e Pescas, Paula Margarido na Inclusão, Trabalho e Juventude e Pedro Rodrigues com a tutela do Equipamento e Infraestruturas.

No discurso, Albuquerque aproveitou para deixar elogios à sua governação em 2024, apontando o “maior crescimento económico de sempre da região autónoma, menor desemprego dos últimos 20 anos, dívida publica inferior à média nacional e europeia e a redução fiscal para famílias e empresas”.

Líder do partido mais votado nas eleições de dia 23 de março e com maioria assegurada na assembleia legislativa regional, após acordo com o CDS, Albuquerque considera que os eleitores da Região Autónoma Madeira demonstraram querer “paz e progresso”, além de “diálogo civilizado entre atores políticos e sociais”, com um Governo “que garanta estabilidade, desenvolvimento e responsabilidade”.

Com rasgados elogios aos resultados dos últimos anos, o líder regional reeleito nas quintas legislativas regionais desde 2015 apontou méritos “no crescimento económico, no pleno emprego, na redução da dívida pública e equilíbrio orçamental, na redução fiscal, na educação, na saúde pública, no turismo, no reforço das políticas sociais, nos investimento infraestruturais, no apoio ao desporto, no apoio à cultura, na mobilidade e nas acessibilidades”.

Só um Governo na plenitude de funções com Orçamento aprovado e horizonte de quatro anos de legislatura tem condições para cumprir programa sufragado pelo povo, estimular o empreendedorismo e as empresas, atrair e fixar novos investimentos na região, garantir investimento público e melhorar serviços de educação, saúde e apoio social.

Miguel Albuquerque

Presidente do Governo Regional da Madeira

Numa mensagem para a República, aludiu à revisão das lei das finanças regionais, designada de “iníqua e inaceitável”, e “aprofundamento” da autonomia política madeirense na próxima revisão constitucional.”

Albuquerque, que viu o orçamento de 2025 chumbado na assembleia regional em dezembro, dias antes da votação e aprovação da moção de censura que fez o seu Governo cair, sinalizou a vontade de ter o documento e o programa de Governo aprovados “antes do verão”, afirmando que manter o orçamento em duodécimos “traz consequências negativas para toda a gente. Um Governo de gestão está limitadíssimo na tomada de decisões, e tudo temos de fazer para que a atual situação internacional com guerra das tarifas entre grandes blocos económicos e instabilidade dos mercados bolsistas não tenha reflexos negativos no nosso crescimento económico”.

Com Paulo Cafôfo, líder regional do PS, na primeira fila, ao lado de Élvio Sousa, do Juntos Pelo Povo, segunda força partidária mais votada a 23 de março, Albuquerque assegurou que “só um Governo na plenitude de funções com Orçamento aprovado e horizonte de quatro anos de legislatura tem condições para cumprir programa sufragado pelo povo, estimular o empreendedorismo e as empresas, atrair e fixar novos investimentos na região, garantir investimento público e melhorar serviços de educação, saúde e apoio social”.

À exata hora em que Albuquerque discursava e agradecia a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e do secretário regional açoriano Duarte Freitas, na cerimónia, o seu homólogo do Governo Regional dos Açores e líder regional social-democrata, José Manuel Bolieiro, aparecia com Luís Montenegro perante os jornalistas em São Miguel, numa ação partidária de apresentação da coligação do PSD e CDS.

Na ocasião, Montenegro replicou a postura de António Costa nas autárquicas de 2021, quando o antigo primeiro-ministro e secretário-geral do PS explicou que quando surgisse de gravata estaria no fato de governante, e sem gravata apresentava-se como líder partidário.

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Oposição usa IRS para lançar “atoardas sem fundamento”, diz Montenegro

  • Lusa
  • 15 Abril 2025

O primeiro-ministro diz que “qualquer crítica" sobre os reembolso de IRS "não passa de mero jogo político partidário".

O líder do PSD, Luís Montenegro, considerou esta terça-feira que as críticas dos partidos da oposição às alterações nas tabelas de retenção do IRS são atoardas sem fundamento, insistindo que o Governo reduziu a carga fiscal.

“Qualquer crítica que se queira fazer sobre este caminho não passa de mero jogo político partidário de quem diz umas atoardas para o ar que não têm fundamento. Francamente, é talvez o reconhecimento do sucesso de trajetória do governo”, afirmou Luís Montenegro aos jornalistas.

O também primeiro-ministro falava após uma reunião com a Associação Agrícola da Ilha de São Miguel, nos Açores, numa ação integrada na pré-campanha para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

Na segunda-feira, o secretário-geral do PS acusou o primeiro-ministro de “governar a pensar em eleições” devido às alterações das tabelas de retenção do IRS, uma situação que também levou o líder do Chega a exigir explicações a Luís Montenegro. Esta terça, o presidente do PSD apelou à compreensão da população, reiterando que as “pessoas não estão a pagar mais impostos”.

Para o social-democrata, as críticas da oposição às mudanças no IRS são uma forma de “montenegrização do discurso político”.

“O ano passado retirámos menos daquilo que era o pagamento antecipado do imposto. Como retirámos menos, as pessoas já pagaram o imposto. Portanto, não estamos a devolver o dinheiro que tínhamos retirado antes”, justificou. Montenegro rejeitou que as alterações nas tabelas de IRS tenham sido realizadas a contar uma eventual reprovação do Orçamento do Estado para 2025, afirmando que a situação anterior fazia o “Estado retirar dinheiro que não era seu para depois devolver mais tarde”.

“Não foi a contar com nada. Foi uma relação de verdade entre a administração e o contribuinte. Não queremos retirar do contribuinte para o Estado aquilo que é do contribuinte”, vincou. O primeiro-ministro destacou que a “política fiscal” adotada pelo governo é uma “alavanca do desenvolvimento económico do país” e recordou que “muitos acharam irrealista” o plano de diminuição dos impostos prometido pela coligação PSD/CDS-PP.

“Percebemos que estamos numa etapa de adaptação a um novo tempo em que a relação do Estado com o contribuinte é mais verdadeira. É mais fiável. Vamos tentar equilibrar aquilo que é a expectativa de cobrança do imposto, o valor a cobrar no final do ano, e o que temos de tirar mensalmente”, reforçou.

O Conselho das Finanças Públicas calcula que os reembolsos de IRS deverão reduzir-se em 1.167 milhões de euros em 2025 devido às alterações na retenção na fonte no ano passado, tendo um impacto positivo na receita fiscal.

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Presidente da Stellantis diz que tarifas e regulação são ameaças ao setor automóvel

  • Lusa
  • 15 Abril 2025

“Com o atual caminho de tarifas dolorosas e de regulação demasiado rígida, a indústria automóvel norte-americana e europeia está em risco”, afirmou o herdeiro da família Agnelli.

As tarifas e a “regulação demasiado rígida” para a transição energética são as principais ameaças ao setor automóvel na Europa e nos Estados Unidos da América, afirmou esta terça-feira o chairman da Stellantis, John Elkann.

“Com o atual caminho de tarifas dolorosas e de regulação demasiado rígida, a indústria automóvel norte-americana e europeia está em risco”, afirmou o herdeiro da família Agnelli e presidente do Conselho de Administração na abertura da assembleia-geral da fabricante automóvel.

O empresário considerou que tal seria “uma tragédia”, uma vez que a indústria automóvel é “uma fonte de postos de trabalho, inovação e comunidades fortes”. Se nos Estados Unidos da América, Elkann criticou as tarifas de 25% sobre veículos e componentes – bem como as taxas adicionais sobre alumínio, aços e componentes –, na Europa o alvo foram as normas para a redução das emissões de dióxido de carbono.

No entender do responsável, Bruxelas impôs um “caminho irrealista para a eletrificação, desligado das realidades do mercado”, tendo lamentado que alguns países tenham retirado os incentivos para a compra. Ainda assim, garante que “não é tarde para os EUA e a Europa tomarem as decisões necessárias para promover uma transição ordeira”.

Da mesma forma, mostrou-se entusiasmado com a possibilidade anunciada na noite de segunda-feira pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, de suspender as tarifas de 25% sobre automóveis e componentes automóveis. Na abertura, Elkann disse ainda que “2024 não foi um bom ano para a Stellantis”.

A Stellantis, que agrupa 14 marcas na Europa e na América, como Fiat, Citroën, Peugeot, Opel, Chrysler e Jeep, obteve lucros de 5.520 milhões de euros em 2024, que comparam com 18.625 milhões de euros no ano anterior. Apesar dos resultados abaixo do esperado, as contas de 2024 foram aprovadas por 99,8% dos votos expressos, uma percentagem que também aprovou a distribuição de dividendos.

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Bruxelas atira para os países responsabilidade sobre privacidade de IA da Meta

  • Lusa
  • 15 Abril 2025

As pessoas que vivem na UE começam a receber notificações da Meta esta semana sobre o tipo de dados que serão usados e como isso ajudará a melhorar tanto a IA como a experiência geral do utilizador.

A Comissão Europeia afirmou esta terça-feira que caberá às autoridades de proteção de dados de cada país garantir a possibilidade dos cidadãos europeus se oporem à utilização do seu conteúdo para treinar ferramenta de inteligência artificial (IA) da Meta.

Segundo a agência de notícias espanhola EFE, “o importante é que exista a possibilidade de objetar e que as autoridades nacionais o garantam. Cabe-lhes a elas garantir a conformidade”, afirmou a porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podestà à EFE.

A Meta anunciou na segunda-feira que começará a treinar o seu modelo de IA utilizando conteúdos públicos, como publicações e comentários, partilhados por adultos nas suas redes sociais na União Europeia (UE).

A partir desta semana, as pessoas que vivem na UE começarão a receber notificações – dentro das aplicações e por email – explicando que tipo de dados serão utilizados e como isso ajudará a melhorar tanto a IA como a experiência geral do utilizador. De acordo com a Meta, as notificações incluirão uma ligação para um formulário que permitirá às pessoas oporem-se à utilização dos seus dados em qualquer altura.

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Altice admite levantar dívida para aumentar liquidez através da fibra ótica

Numa chamada com analistas e investidores, porta-vozes do grupo referiram ainda estar "vigilantes" em relação à presença da Digi no mercado de telecomunicações em Portugal, desde novembro.

O grupo Altice confirmou esta terça-feira que tem nos planos recorrer ao levantamento de dívida no negócio de rede de fibra ótica para aumentar a liquidez, apesar da “boa performance” da FastFiber, onde a empresa detém uma participação maioritária de 50,01% e a posição remanescente é do Morgan Stanley.

É definitivamente uma opção levantar dívida ao nível da FastFiber para conseguir liquidez para a Altice International. É algo que fizemos noutros países com ativos de fibra [ótica], portanto podemos considerar algo semelhante em Portugal, mas também – além da FastFiber – outros ativos”, referiu um representante da relação com investidores, numa chamada com analistas, sem detalhar se os “outros ativos” são centros de dados.

Sobretudo em Portugal, mas também em Israel e na República Dominicana”, confirmou o porta-voz da Altice, quando questionado sobre o tema por um analista, esclarecendo que alguns desses ativos “são menos core para a estratégia”, portanto tem de “haver outras opções para monetizar esta infraestrutura nos próximos trimestres para angariar liquidez”.

O grupo liderado por Patrick Drahi mantém-se confiante na competitividade da Meo no mercado das telecomunicações em Portugal, apesar da entrada da Digi e da queda nas receitas da Altice Labs, que travou o crescimento da operadora em 2024. Numa chamada com analistas e investidores, a administração da empresa admitiu que está “vigilante” em relação ao novo player, mas convicta na diferenciação que traz ao país, tanto que decidiu aumentar os preços em janeiro.

Neste momento, vemos que existe alguma tração no lado móvel, mas é muito cedo para especular sobre qual poderá ser o impacto nas nossas tendências. Estamos muito confiantes no que fazemos, mas mantemo-nos muito vigilantes. No início do ano, aumentámos os preços em torno dos 3% e podemos ver assim o quão confiantes estamos na nossa marca e o quanto nos diferenciamos da Digi”, afirmou o mesmo representante.

Recordando que a operadora romena se lançou no mercado português em novembro de 2024, a Altice reconheceu que “o preçário deles é muito baixo no mercado”. “Procuramos mantermo-nos competitivos onde faz sentido. Nós operamos duas marcas em Portugal (a principal Meo e a Uzo)”, assinalou o responsável da telecom.

Em relação à Altice Labs, foi detalhado que as receitas caíram de 300 milhões em 2023 para 200 milhões em 2024, enquanto o EBITDA baixou dos anteriores 90 milhões de euros para os atuais 45 milhões de euros. “Vai continuar a cair em 2025, mas a queda será menor numa base relativa. Não se espera que seja dividido em dois em 2025”, explicou o representante da relação com investidores.

A Altice International, que agrega a operação em Portugal, viu as receitas estagnarem nos 4324 milhões de euros (-0,6%) em 2024. Decréscimo que foi acompanhado pelo EBITDA (-1,87%) de 1617 milhões de euros, portanto em linha com a orientação (guidance) revista.

No quarto trimestre do ano passado, as receitas da Altice Internacional fixaram-se nos 388 milhões de euros (-3,8%). Embora residual, Portugal foi o único mercado que registou um crescimento no contexto deste grupo, uma vez que a Altice em Israel e na República Dominicana tiveram quedas de 4,8% e 6%, respetivamente.

Notícia atualizada às 17h14 com novo título e mais informação

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Telles assessora reforço de capital da Fabridoce

A equipa da Telles envolvida na operação foi liderada pelo managing partner Francisco Espregueira Mendes e pelo sócio de Fiscal Abílio Rodrigues.

A Telles assessorou a Fabridoce – Doces Regionais no processo de reestruturação e reforço do capital da empresa pela ActiveCap no âmbito do programa Consolidar do Banco Português de Fomento.

“A Telles esteve envolvida em todo o processo que incluiu a realização de due diligence por parte do investidor e, em simultâneo, a assessoria na reestruturação da Fabridoce, a negociação do acordo de investimento e acordo parassocial, a definição e execução dos termos da reorganização societária, bem como todos os múltiplos aspetos jurídicos envolvidos na transação”, revelam em comunicado.

A equipa da Telles envolvida na operação foi liderada pelo managing partner e coordenador da equipa de Corporate, Transacional e Private Equity Francisco Espregueira Mendes e pelo sócio de Fiscal Abílio Rodrigues. A equipa contou com o apoio contou do counsel Nuno Marques, das associadas Filipa Matias, Flávia Sampaio, Maria Isabel Saunders e Maria José Aires Pereira.

“Com esta operação, a Fabridoce dará seguimento à estratégia de expansão internacional e à diversificação da oferta de produtos, recorrendo a métodos produtivos e receitas inovadores, que acompanham as atuais tendências de consumo, sendo ainda um ativo importante que irá contribuir para o desenvolvimento da economia portuguesa”, sublinham o escritório.

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Já se pode consultar processos eletronicamente no Ministério Público

Após prévio despacho do magistrado competente, e em caso de deferimento (parcial ou total) do pedido, a secretaria disponibiliza o processo eletrónico, ou parte dele, pelo período de 10 dias.

Desde o início de abril que já é possível consultar eletronicamente processos e procedimentos em curso nos serviços do Ministério Público. “Após prévio despacho do magistrado competente, e em caso de deferimento (parcial ou total) do pedido, a secretaria disponibiliza o processo eletrónico, ou parte dele, pelo período de 10 dias”, refere o comunicado do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ).

Em vigor desde dezembro de 2024, o alargamento das regras da tramitação eletrónica ao Ministério Público teve já um impacto “muito significativo” na submissão das peças processuais e na emissão de notificações pelo Ministério Público.

“Quatro meses após a entrada em vigor do diploma, foram já apresentadas eletronicamente mais de 56.800 peças por mandatários e emitidas mais de 157.500 notificações eletrónicas, o que se traduz em mais de 1.800 dias, o equivalente a sete anos, de trabalho poupado a um oficial de justiça”, referem.

Segundo o órgão, estes números evidenciam a relevância da tramitação eletrónica dos processos, bem como a dimensão do trabalho desenvolvido pelo Ministério Público, “traduzindo-se numa poupança de horas de trabalho muito significativa: cerca de três minutos por notificação e cinco minutos por peça processual”.

As novas regras de tramitação eletrónica resulta de um projeto conjunto do IGFEJ e da Direção-Geral de Administração da Justiça (DGAJ).

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Acionistas da Stellantis aprovam pagamento de 23,1 milhões a ex-CEO Carlos Tavares

  • Lusa
  • 15 Abril 2025

O relatório de remuneração relativo a 2024 foi aprovado com 66,9% dos mais dos 1.557,6 milhões de votos pelos acionistas que participaram na assembleia-geral.

Cerca de um terço dos acionistas rejeitou esta terça-feira a política de remuneração da Stellantis, em que se inclui o pagamento de 23,1 milhões de euros ao antigo presidente executivo, Carlos Tavares, que saiu em dezembro, após resultados dececionantes. Mas o relatório de remuneração relativo a 2024 foi aprovado com 66,9% dos mais dos 1.557,6 milhões de votos pelos acionistas que participaram na assembleia-geral, que decorreu em Amesterdão, Países Baixos.

Os acionistas têm sido geralmente contrários às remunerações propostas nos últimos anos. Em 2022, 52% dos votos foram contra, baixando para 48% em 2023 e 30% no ano passado, ainda que nenhuma das votações contra tenha impedido estes pagamentos.

A política de remuneração do grupo, um dos maiores do mundo, tem sido criticada por alguns acionistas, tendo a AllianzGI – com menos de 1% – anunciado que iria votar contra este ponto no encontro. Na abertura, o chairman da Stellantis, John Elkann, admitiu que 2024 “não foi um bom ano” para a gigante automóvel.

A Stellantis, que agrupa 14 marcas na Europa e na América, como Fiat, Citroen, Peugeot, Opel, Chrysler e Jeep, obteve lucros de 5.520 milhões de euros em 2024, que comparam com 18.625 milhões de euros no ano anterior. “Deixem-me começar por dizer que 2024 não foi um bom ano para a Stellantis. As razões para isso foram em parte por nossa causa, o que torna isto ainda mais desapontante”, afirmou.

Apesar dos resultados abaixo do esperado, as contas de 2024 foram aprovadas por 99,8% dos votos expressos, uma percentagem que também aprovou a distribuição de dividendos. No início da sua intervenção, Elkann, herdeiro da família Agnelli, recordou a saída do antigo presidente executivo (CEO) do grupo, Carlos Tavares, no final de dezembro.

Segundo o presidente do Conselho de Administração (chairman) do grupo que nasceu da fusão entre a PSA e a Fiat-Chrysler, em 2020, Carlos Tavares, “em desalinhamento com o quadro” de diretores da Stellantis. Além dos 23,1 milhões de euros referentes ao exercício, Carlos Tavares deverá receber dois milhões de euros de indemnização e um bónus de 10 milhões de euros pela “concretização de um marco na transformação da empresa”.

A Proxinvest criticou o pagamento de uma indemnização a um gestor que se demitiu. “Uma vez que a saída foi voluntária (…), não deveria ter sido paga qualquer indemnização ao executivo”, defendeu a empresa. Elkann voltou a apontar o primeiro semestre como data para a nomeação de um novo CEO e que, até lá, devem ser tomadas ações importantes e decisivas para garantir que a Stellantis “está na posição mais forte possível”.

O caminho passa por reduzir stocks, fortalecer as regiões e trabalhar mais perto junto das redes de comercializadores, fornecedores e sindicatos.

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Bruxelas lança concurso para criação de Rede Europeia de Verificadores de factos

  • Lusa
  • 15 Abril 2025

A criação de um sistema de proteção para os verificadores e de um repositório de verificações são alguns dos objetivos da iniciativa da Comissão da Europeia.

A Comissão Europeia lançou esta terça-feira um concurso público de cinco milhões de euros para criar uma Rede Europeia de Verificação para combater a desinformação nas línguas da União Europeia (UE) e apoiar o trabalho dos verificadores de factos.

De acordo com um comunicado citado pela agência de notícias EFE, a rede complementará o trabalho que já está a ser realizado pela Rede Europeia de Normas de Verificação de Factos (EFCSN) e pelo Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais (EDMO).

Com este concurso, Bruxelas pretende também criar um sistema de proteção contra o assédio para os verificadores de factos, a criação de um repositório de verificações e aumentar de resposta em situações de emergência.

A Comissão Europeia utilizará os cinco milhões de euros para financiar estas iniciativas, integradas num montante mais alargado de 47 milhões euros para o desenvolvimento de tecnologias digitais.

No total, Bruxelas anunciou um investimento de 140 milhões de euros para impulsionar também modelos de inteligência artificial (IA) generativa na administração pública e no setor agroalimentar, bem como para o centro de formação em tecnologia quântica, IA e mundo virtuais.

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