Cartões Andante vão poder ser comprados e validados diretamente na app Via Verde

Via Verde e Transportes Metropolitanos do Porto vão alargar “a curto prazo” o serviço à compra e validação direta de bilhetes na app, prevendo integração com estacionamento ou portagens.

Os títulos de transporte Andante, incluindo passes municipais, metropolitanos e viagens ocasionais, já podem ser carregados diretamente através da app Via Verde. A nova funcionalidade, de adesão gratuita e que pode ser usada em smartphones com sistema android ou iOS, vai ser apresentada esta sexta-feira na estação de metro do Campo 24 de Agosto.

Para fazer o carregamento dos novos cartões usando a app, basta encostar o cartão Andante à parte de trás do telemóvel e selecionar o título desejado, num “processo seguro, rápido e intuitivo”. A “curto prazo”, a Via Verde e a recém-criada Transportes Metropolitanos do Porto (TMP) vão alargar o serviço à compra e validação direta de bilhetes na app, eliminando a necessidade de suportes físicos.

Na convocatória para o evento em que vai ser demonstrada a nova funcionalidade e que contará com as presenças do CEO da Via Verde, Eduardo Ramos, e do presidente da TMP, Marco Martins, adiantam ainda que está também prevista a integração desta funcionalidade com outros serviços da Via Verde, como estacionamento, portagens e carregamento de veículos elétricos, “consolidando a plataforma como uma solução única de mobilidade”.

“O objetivo desta parceria é reforçar a simplicidade, segurança e eficiência no acesso à mobilidade inteligente e sustentável, alinhado com a estratégia de desmaterialização de pagamentos no setor dos transportes” para os utilizadores da Área Metropolitana do Porto, salienta na mesma nota a Via Verde, que pretende “[continuar] a ser o facilitador da mobilidade, dentro e fora do carro em todo o país”.

A Metro do Porto prorrogou por três meses o contrato de subconcessão com o operador ViaPorto, do grupo Barraqueiro, pelo valor de 10,9 milhões de euros. O concurso da nova subconcessão, que prosseguirá o modelo de parceria público-privada, será decidido pelo próximo Governo, que também terá de nomear a nova administração da empresa, esclareceu o Ministério das Infraestruturas.

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Maioria dos negócios de private equity faz-se em conversas ‘a dois’

Sociedade Cuatrecasas analisou o mercado de investimento ibérico e mais de 40 transações que apoiou em Portugal e constatou que dominam as negociações bilaterais e garantias como fiança e seguro W&I.

Depois de em 2023 experienciar o pior ano desde 2016, o mercado de private equity recuperou em 2024 e atingiu novos patamares, inclusive em Portugal. O investimento de sociedades privadas (private) que têm participações no capital (equity) de empresas atingiu os 3,7 mil milhões de euros e 108 transações, o número mais alto da década.

O número de transações de private equity em que a empresa-alvo (target), o comprador (bidder) ou o vendedor (seller) tinha Portugal como geografia dominante cresceu 8% em volume e 6% em valor face a 2023, segundo a Mergermarket. E como é que se processam essas transações? Normalmente, estão à mesa das negociações apenas duas empresas.

A sociedade de advogados Cuatrecasas foi ao arquivo para analisar à lupa 45 operações de private equity que assessorou em 2023 e 2024 (30 em Espanha e 15 em Portugal) e concluiu que a maioria das transações nacionais (77%) teve negociações bilaterais, embora todas as superiores a 100 milhões de euros foram realizadas no âmbito de processos de venda competitivos.

O relatório “Market trends in Iberian private equity transactions” demonstra ainda que o tipo de transação mais comum continuou a ser a aquisição de 100% do capital social da sociedade, a fiança e o seguro W&I [Warranty & Indemnity] foram as garantias mais utilizadas pelos compradores e mais de metade das operações incluiu condições suspensivas, principalmente devido à necessidade de obter waivers [renúncias] das contrapartes em contratos materiais.

Outra das conclusões da Cuatrecasas é que, apesar da incerteza global em 2023 e 2024, a utilização de earn-outs diminuiu em comparação com anos anteriores. Ou seja, as empresas recorreram menos a um mecanismo típico das fusões e aquisições (M&A) em que parte do preço depende da performance, portanto uma parcela do valor (variável) a ser recebido pela empresa comprada.

“Apesar das flutuações, ao longo da última década, o mercado português tem apresentado tendências positivas, com uma taxa de crescimento anual composta de 17,8% em volume e 7,9% em valor. Embora os valores tenham atingido o pico em 2020 e depois tenham caído para níveis pré-pandemia (2021 e 2022), têm apresentado uma tendência ascendente desde então”, explicam os autores do relatório. Isto porque o número de negócios caiu em 2018 e novamente em 2020 (-5%), mas desde aí triplicou de 36 para 108 negócios.

Numa análise a partir das bases de dados da TTR Data e da Mergermarket, os advogados constataram que, no ano passado, registaram-se 19 operações de saída (exit) e o seu valor agregado aumentou dez vezes, passando de 0,2 mil milhões de euros para 2,6 mil milhões de euros.

Embora o rácio do volume de saídas-investimento se tenha mantido inalterado de um ano para o outro (18% de exits para 82% de investimentos), o do preço alterou-se significativamente, dado que em 2023 o valor dos exits representava apenas 6% do capital envolvido, mas 2024 passou a 71%, enquanto os investimentos menos de um terço (29%).

Os negócios além-fronteiras mantiveram-se em destaque. As transações transfronteiriças foram 73% do número total em Portugal e representaram quase todo o valor (98%) devido aos 3,6 mil milhões de euros em 79 transações, o que demonstra que os investidores estrangeiros continuam a alavancar os negócios mais caros. É uma tendência que persiste no mercado português há vários anos e assim deverá continuar, de acordo com a opinião generalizada dos assessores.

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PSD vai atualizar programa eleitoral para reduzir mais impostos, promete Miranda Sarmento

Face "às contas públicas robustas", o ainda ministro das Finanças revelou que há margem para o PSD atualizar o programa com que vai concorrer às legislativas com o objetivo de aliviar a carga fiscal.

O ainda ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, revelou que o PSD tem “margem orçamental” para atualizar o programa com que vai concorrer às eleições legislativas de 18 de maio, com objetivo de continuar a baixar os impostos.

O governante reagia, a partir do Ministério da Finanças, ao excedente de 0,7% que Portugal alcançou em 2024 e a uma redução da dívida pública para 94,9%, ambos mais favoráveis do que o estimado no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

“As medidas que tomamos de abril até agora reduzem o IRS em 1,8 mil milhões. Na revisão do programa, vamos olhar para a carga fiscal com o objetivo de manter cada vez mais uma redução da carga fiscal sobretudo sobre as famílias mas também sobre as empresas, e nesse sentido faremos uma atualização das medidas do ponto de vista fiscal”, afirmou.

O ministro das Finanças assinalou que se se somar à descida do IRS, a isenção do Imposto de Selo e do IMT para jovens na compra da sua primeira casa e a redução do IRC, a baixa de impostos, protagonizada pelo Governo de Luís Montenegro, representa já “dois mil milhões de euros”.

Até agora, adiantou Miranda Sarmento, “um terço” do programa do Governo “foi executado”. Face aos “resultados robustos das contas nacionais”, com um excedente orçamental de 0,7%, acima do estimado de 0,4%, e com uma dívida a recuar para 94,9%, quando a projeção era de 95,9%, o ministro considera que há “margem para” o PSD propor “novas medidas que, há um ano, não eram possíveis”.

Portugal apresenta um superávite de 0,7% do PIB, cerca de 2 mil milhões de euros, que compara com a previsão no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) de 0,2% e no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) de 0,4%. Isto resulta de um maior crescimento económico.

Joaquim Miranda Sarmento

Ministro das Finanças

“Portugal apresenta um superávite de 0,7% do PIB, cerca de 2 mil milhões de euros, que compara com a previsão no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) de 0,2% e no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) de 0,4%. Isto resulta de um maior crescimento económico. Portugal cresceu 1,9% em 2024, o que compara com a previsão de 1,5% no OE2024 e de 1,8% no OE2025″, argumentou.

Miranda Sarmento assinalou ainda que “as boas notícias ocorrem na dívida pública, que desceu para 94,9%, quando a previsão no OE2024 era de 98,4% e no OE2025 era de 95,9%”.

Assim, a evolução do saldo orçamental e da dívida pública, divulgada esta quinta-feira pelo INE, “mostra um superávite robusto que permite continuar a reduzir a dívida de forma consistente, projetando contas públicas robustas em 2025 e um crescimento acima de 2%”, sublinhou.

Questionado se o equilíbrio das contas públicas vem do anterior Executivo, Miranda Sarmento reconheceu que esta performance não é apenas deste Governo: “Este não é um resultado meu, do Governo, é um resultado do país, do esforço que as empresas e as famílias têm feito na capacidade de criação de riqueza”.

Neste sentido, Miranda Sarmento defende que “o país deve estar muito otimista sobre as perspetivas para este ano e para os anos futuros”. Lembrando que, pelo terceiro ano consecutivo, Portugal teve um excedente orçamental, o governante saudou também a trajetória de descida da dívida pública. “Estamos cada vez mais próximos da média da União Europeia, que está em torno de 80%. As previsões que existem apontam que, na Zona Euro, só mais dois países, Irlanda e Chipre, terão superávites e, na União Europeia, mas fora da Zona Euro, apenas a Dinamarca terá excedente. Ou seja, Portugal está numa posição muito robusta na sua economia”, frisou.

Se se tiver em conta apenas a carga de impostos, [a carga fiscal] desceu de 25,1% para 24,9% do PIB, ou seja, reduziu-se. Mas as contribuições sociais cresceram mais do que o PIB nominal.

Joaquim Miranda Sarmento

Ministro das Finanças

Sobre o aumento da carga fiscal em uma décima, para 35,7%, Miranda Sarmento contrapôs com outros números. “Se se tiver em conta apenas a carga de impostos, esta desceu de 25,1% para 24,9% do PIB, ou seja, reduziu-se. Mas as contribuições sociais cresceram mais do que o PIB nominal”, o que elevou a carga fiscal, justificou. Assim, verificou-se uma “redução dos impostos em 0,2% do PIB”, reforçou.

O excedente das contas públicas de 2024 fixou-se em 0,7% do PIB, uma revisão em alta face ao 0,4% do PIB estimado no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), de acordo com a primeira notificação do Procedimento dos Défices Excessivos de 2025, do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada esta quinta-feira.

Este é o terceiro excedente orçamental registado em democracia, depois do saldo de 0,1% alcançado por Mário Centeno em 2019 e de 1,2% por Fernando Medina em 2023. O saldo orçamental deste ano, alcançado sob a alçada de Joaquim Miranda Sarmento, fica assim abaixo daquele obtido em 2023, devido a um aumento na despesa (7,6%) mais significativo do que o observado para a receita (6,3%).

(Notícia atualizada às 14h43)

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Taxa de poupança das famílias sobe para 12,2% e supera máximos de 2021

O rendimento disponível das famílias cresceu a um ritmo superior ao do consumo no final do ano passado, elevando a taxa de poupança para o valor mais elevado desde o primeiro trimestre de 2021.

As famílias portuguesas estão a poupar mais. Segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de poupança das famílias registou um aumento significativo no quarto trimestre de 2024, atingindo os 12,2% do rendimento disponível bruto (RDB), um valor que não se via desde o 2021.

Este resultado representa um crescimento de 1,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior, quando a taxa era de 11,1%. Este desempenho reflete-se também na melhoria da capacidade de financiamento das famílias, que subiu para 4,7% do PIB, mais 0,8 pontos percentuais do que no trimestre anterior.

De acordo com os dados do INE, o aumento da taxa de poupança foi impulsionado por um crescimento de 3,1% do rendimento disponível bruto das famílias (em termos nominais) no quarto trimestre de 2024, que foi superior ao aumento da despesa de consumo final das famílias, que se situou nos 1,9%. Em termos reais, o consumo privado cresceu apenas 1,2%, refletindo o impacto da inflação nos preços dos bens e serviços.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Outro fator relevante foi a evolução positiva das remunerações recebidas pelas famílias, que contabilizaram um aumento de 2,2%, e do excedente bruto de exploração e rendimento misto, que cresceu 1,7%. Estes indicadores traduzem uma melhoria geral nas condições económicas e laborais no país.

Além disso, os técnicos do INE destacam também o contributo positivo dos impostos para o crescimento do rendimento disponível das famílias, como resultado da redução do IRS pago pelas famílias devido à aplicação de novas tabelas de retenção na fonte desempenhou um papel importante.

“É importante ainda referir o contributo positivo dos impostos para o crescimento do RDB das Famílias (0,6 pontos percentuais), refletindo a redução do IRS pago devido à aplicação de novas tabelas de retenção na fonte”, lê-se no comunicado do INE.

Além disso, os dados do INE revelam também um crescimento de 3,5% do investimento das famílias, sobretudo em habitação. “A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) das famílias, que corresponde essencialmente à FBCF em habitação, aumentou 3,5% no 4.º trimestre de 2024 (3,2% no trimestre anterior)”, refere o documento. Apesar deste crescimento, a taxa de investimento das famílias manteve-se estável. “A taxa de investimento das famílias (medida através do rácio entre a FBCF e o rendimento disponível) atingiu 5,8%, resultado idêntico ao trimestre anterior”.

Após uma queda acentuada em 2022 (7,3%) e uma recuperação moderada em 2023 (8,3%), o valor atual representa uma recuperação robusta da taxa de poupança das famílias. Este aumento está alinhado com a tendência global de maior prudência financeira por parte das famílias num contexto económico ainda marcado pela incerteza.

A maior taxa de poupança traduziu-se numa capacidade acrescida das famílias para financiar outros setores da economia. No quarto trimestre de 2024, as famílias apresentaram uma capacidade líquida de financiamento equivalente a 4,7% do PIB. Esta melhoria contrasta com a necessidade crescente de financiamento observada noutros setores institucionais, como as sociedades não financeiras.

“O saldo das famílias cresceu progressivamente desde o 2.º trimestre de 2023, situando-se em 4,7% do PIB no 4.º trimestre de 2024 […]. Este resultado refletiu o aumento de 13,2% da poupança das famílias”, refere o INE em comunicado.

Apesar dos resultados positivos no final de 2024, a sustentabilidade deste nível elevado de poupança dependerá da evolução económica e social nos próximos trimestres. A inflação continua a ser um fator crítico para o poder de compra das famílias e pode condicionar tanto o consumo como a capacidade para poupar. Além disso, eventuais alterações nas políticas fiscais ou nas condições laborais poderão impactar diretamente o rendimento disponível.

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Os influenciadores de viagens com maior notoriedade em Portugal. João Cajuda lidera o ranking

  • + M
  • 26 Março 2025

O estudo destaca que 54,5% dos utilizadores de redes sociais reconheceram pelo menos um dos 20 nomes de influenciadores apresentados no estudo. Este reconhecimento é maior junto do universo feminino.

João Cajuda é o influenciador de viagens com maior notoriedade em Portugal. O também ator surge em destaque no estudo “Turismo e Redes Sociais 2025”, da Marktest, como o mais reconhecido pelos utilizadores de redes sociais, liderando tanto o ranking global, como dentro dos diferentes segmentos de idade, sexo, região ou classe social.

No pódio de influenciadores mais reconhecidos pelos portugueses que utilizam redes sociais surgem depois os nomes dos projetos “Vagamundos”, de Anabela e Alexandre Narciso, e “Explorerssaurus”, de Raquel Janeiro e Miguel Mimoso.

O top cinco do ranking de influenciadores de viagens e turismo mais conhecidos em Portugal fica completo com os nomes de Carla Mota e Rui Pinto, do projeto “Viajar Entre Viagens”, e de Filipe Morato Gomes, conhecido também por “Alma de Viajante”.

Embora estes sejam os cinco nomes mais reconhecidos pelos utilizadores de redes sociais, denotam-se algumas diferenças entre géneros e idades. Por exemplo, analisando apenas o público feminino, o projeto “All Aboard Family”, de Catarina e Filipe Almeida, surge no quinto lugar, enquanto João Amorim, com a página “Follow the Sun”, surge na quarta posição entre os mais jovens.

O estudo, que inquiriu 800 pessoas entre os dias 15 e 27 de janeiro, sublinha ainda que mais de metade dos portugueses que usam redes sociais conhece influenciadores de viagens e turismo, sendo que 54,5% dos utilizadores destas plataformas reconheceram pelo menos um dos 20 nomes de influenciadores apresentados no estudo.

O reconhecimento de influenciadores de viagens, no entanto, é mais notório entre o universo feminino de utilizadores de redes sociais (60,3%) e faz-se também sentir de forma mais evidente entre o público mais jovem, com 68,3% de reconhecimentos no escalão etário entre os 25 e os 34 anos.

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O calor chega com estilo: descubra a nova coleção Rosa&Teixeira

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 26 Março 2025

Os dias alongam-se, as noites aquecem, e a nova coleção da Rosa&Teixeira veste essa mudança. Linhos leves, tons suaves e cortes impecáveis traduzem a elegância descontraída do verão que se anuncia.

O toque fresco do linho, a suavidade do algodão premium, a harmonia dos tons neutros que evocam dias luminosos e noites amenas. A nova coleção Primavera/Verão da Rosa&Teixeira é um tributo à alfaiataria refinada, uma mensagem de sofisticação natural, onde cada peça se molda ao corpo com fluidez e leveza.

Inspirada no requinte intemporal que define a marca, esta coleção abraça uma estética depurada, onde o bege, a areia e o marfim desenham uma paleta cromática serena e elegante. Os cortes impecáveis e os acabamentos meticulosos refletem o savoir-faire da casa, traduzindo-se em peças que deslizam suavemente entre o quotidiano e os momentos de celebração.

“Esta coleção presta homenagem ao estilo intemporal que sempre caracterizou a Rosa&Teixeira. Optámos por cores neutras e tecidos sofisticados que se adaptam perfeitamente ao ritmo da vida moderna. Cada peça foi desenhada para proporcionar conforto e distinção, mantendo a identidade e elegância da marca”, revela a casa, num compromisso com a excelência que se sente ao vestir.

Disponível na emblemática loja da Avenida da Liberdade e no website oficial, esta coleção não se limita a vestir: transporta consigo a essência da alfaiataria clássica reinterpretada para o homem contemporâneo – aquele que encontra no detalhe a verdadeira expressão do estilo.

Rosa&Teixeira
Av. da Liberdade 204, Lisboa
Tel.: 21 311 0350

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Chefe da NATO ameaça Putin com resposta “devastadora” se atacar Polónia

  • Lusa e ECO
  • 26 Março 2025

Mark Rutte avisa Moscovo para "aliança feroz". Suécia anuncia 28 mil milhões suplementares para investir em defesa e Espanha vai apresentar dentro de semanas um plano para desenvolver essa indústria.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, advertiu esta quarta-feira o presidente russo, Vladimir Putin, de que a resposta da aliança de defesa ocidental a um ataque à Polónia ou a qualquer outro aliado será “devastadora”.

“Se alguém cometer um erro e pensar que pode escapar com um ataque à Polónia ou a qualquer outro aliado, será confrontado com toda a força desta aliança feroz”, afirmou Rutte, ao lado do primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.

Numa declaração aos jornalistas durante a visita que está a efetuar à Polónia, Rutte insistiu que a reação NATO “será devastadora” se for atacada e fez questão de mencionar o nome do Presidente da Rússia.

“Isto tem de ser muito claro para Vladimir Vladimirovich Putin e para qualquer pessoa que nos queira atacar”, afirmou, segundo as agências espanhola Europa Press e francesa AFP.

Suécia anuncia 28 mil milhões extra para Defesa

Também esta quarta-feira, o Governo da Suécia anunciou que vai aumentar as despesas com a Defesa em 300.000 milhões de coroas (cerca de 28.000 milhões de euros) nos próximos 10 anos. O objetivo é, segundo Estocolmo, atingir 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2030, contra os atuais 2,4%.

O investimento será financiado por empréstimos e representa “o maior rearmamento desde a Guerra Fria”, declarou o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, numa conferência de imprensa, sublinhando que o orçamento segue, assim, o caminho dos novos objetivos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

“Estamos numa situação de segurança completamente nova e as inseguranças serão grandes durante muito tempo”, disse Kristersson, que falou do “maior rearmamento desde a Guerra Fria”, referindo-se ao investimento hoje anunciado.

A medida é o resultado de um acordo entre o governo de direita, liderado pelo conservador Kristersson, e o partido de extrema-direita Democratas da Suécia, de Jimmie Åkesson, que se perfila como nacionalista de extrema-direita, social-conservador, contra a imigração e contra a União Europeia, mas que garante aos conservadores suecos uma maioria no parlamento.

Durante a apresentação, o Governo anunciou também um pacote de 96 milhões de coroas suecas (quase nove milhões de euros) para a luta contra as ameaças híbridas. “A rutura do cabo no Mar Báltico mostrou como é importante ter uma presença marítima numa zona cinzenta entre a paz e a guerra”, disse, por sua vez, a ministra da Energia sueca, Ebba Busch.

Vários cabos de comunicação foram danificados nos últimos meses no Báltico, motivando investigações na Suécia, Finlândia, Lituânia e Letónia.

Após décadas de neutralidade, a Suécia decidiu candidatar-se à NATO depois da invasão russa da Ucrânia. Tornou-se membro da Aliança Atlântico em março de 2024.

Espanha prepara plano para desenvolver indústria de defesa

Entretanto, esta manhã também o Governo espanhol referiu que vai apresentar “antes do verão” um “plano nacional” para desenvolver a indústria e a tecnologia de defesa e segurança do país, anunciou hoje o primeiro-ministro, Pedro Sánchez.

“Concentrará o grosso do investimento adicional exigido para cumprir com os nossos sócios europeus. E vai canalizá-lo através de programas de colaboração público-privados para criar um novo salto tecnológico e industrial em Espanha”, afirmou, numa intervenção no parlamento espanhol, em Madrid, sem dar mais detalhes.

O primeiro-ministro reiterou ainda que Espanha vai aumentar os gastos em defesa até aos 2% do Produto Interno Bruto (PIB), tal como se comprometeu fazer no seio da NATO (a aliança de defesa de países europeus e norte-americanos), remetendo detalhes sobre a forma como pretende alcançar esse objetivo para as próximas semanas, depois de serem conhecidos os novos mecanismos europeus de financiamento para esta área.

Espanha é o país da NATO que está mais longe de alcançar o objetivo dos 2% até 2029: segundo dados da própria organização, investiu 1,2% do PIB em defesa em 2023.

Pedro Sánchez está no parlamento a defender o aumento dos gastos com a defesa, num momento em que lidera um Governo de coligação dividido sobre este tema.

Por outro lado, o executivo, formado pelo Partido Socialista (PSOE) e pela plataforma de esquerda Somar, governa sem maioria absoluta e depende de uma ‘geringonça’ de oito partidos de sensibilidades diferentes representados no parlamento para viabilizar leis como o Orçamento do Estado.

Por causa das dificuldades de negociação parlamentar, Espanha não tem Orçamento do Estado novo há dois anos, sendo este uma dos constrangimentos para aumentar mais as despesas com a defesa, segundo dirigentes políticos e analistas.

“O imperialismo russo e a viragem dos Estados Unidos obrigam a Europa a dar passos em frente e a ser corajosa”, disse hoje Sánchez aos deputados, para defender mais gastos com a defesa e a segurança.

O primeiro-ministro espanhol considerou que está em causa também uma oportunidade para “um novo salto tecnológico industrial em Espanha” e insistiu na necessidade de atualizar os recursos das forças armadas, de modernizar sistemas de proteção do espaço aéreo e das fronteiras ou de desenvolver novas capacidades para responder e evitar ataques cibernéticos ou campanhas de desinformação.

Sánchez defendeu ainda que este é também um investimento em “bem-estar” e na preservação do “modo de vida” europeu e espanhol, que não só não prejudicará “em um cêntimo” as despesas com as políticas sociais, como as complementará, numa mensagem que tem repetido nas últimas semanas e que é dirigida aos parceiros do Governo e a outros partidos da ‘geringonça’ parlamentar.

O líder do Governo espanhol disse ainda que a UE vive um “momento muito semelhante ao momento covid” e deve responder da mesma forma, ou seja, unida e com solidariedade entre todos os Estados-membros.

Sánchez defendeu a criação de uma “política de segurança e defesa comum”, com instrumentos financeiros únicos e “compras conjuntas”, tal como aconteceu com as vacinas da covid-19, assim como indústrias pan-europeias de defesa e a formação de um exército europeu.

Na resposta, o líder do Partido Popular (PP, direita) e da oposição, Alberto Núñez Feijóo, acusou Sánchez de “falta de claridade” e precisão, perguntando por calendários, montantes e origem dos fundos e como é que o Governo pretende avançar sem um novo Orçamento do Estado ou o apoio dos próprios parceiros no executivo e no parlamento.

Pelo Somar, a deputada Verónica Martínez Barbero reiterou as reticências do partido, que Governa Espanha com os socialistas, em relação ao aumento dos gastos com a defesa.

“Espanha não deve aceitar [a ideia de] que mais despesa equivale a mais segurança”, afirmou, num discurso em que considerou que a NATO é “um zombie”.

“Não se trata só de quanto investimos, mas de como o fazemos e com que objetivos estratégicos. A Europa já gasta mais do que a Rússia em defesa, mas esse investimento não se traduz em mais capacidade operativa nem numa capacidade dissuasória efetiva”, acrescentou.

A deputada reconheceu que houve uma mudança no contexto internacional e que “a Europa não pode permanecer impassível perante esta realidade”, mas defendeu que reduzir a autonomia estratégica da Europa a uma corrida ao gasto em armamento seria um erro histórico”.

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Public assume comunicação do grupo hoteleiro PortoBay Hotels & Resorts

  • + M
  • 26 Março 2025

A agência vai trabalhar as áreas de relações públicas e influencer marketing, procurando aumentar a notoriedade da marca PortoBay Hotels e envolver os seus públicos-alvo.

A Public conta agora com o grupo hoteleiro PortoBay Hotels & Resorts no seu portefólio de clientes. A colaboração tem como objetivo “reforçar a presença dos hotéis PortoBay e de toda a sua oferta, nomeadamente gastronómica, no mercado nacional.

A agência de comunicação especializada em estratégias integradas foi escolhida para apoiar o grupo hoteleiro na “comunicação da sua visão e dos seus projetos”, visando “aumentar a notoriedade da marca, promover os seus destinos de eleição e as suas ofertas, consolidando a sua posição como referência no setor hoteleiro“.

As iniciativas conjuntas serão trabalhadas nas áreas de relações públicas e influencer marketing, procurando “envolver os públicos-alvo da marca e destacar as experiências únicas que os hotéis PortoBay proporcionam”.

“É uma honra trabalhar com uma marca tão prestigiada como o Grupo PortoBay. Estamos entusiasmados para explorar o potencial desta parceria e contribuir para o fortalecimento da presença do grupo e de toda a sua oferta, mantendo o compromisso com a excelência que tanto o caracteriza“, diz Júlia Almeida, head of PR da Public, citada em comunicado.

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Papa Johns vai investir até 2,8 milhões em 10 pizarias na região de Lisboa

Cadeia norte-americana de pizzas já tem sete lojas no país. Depois da região da capital, onde prevê criar mais 150 postos de trabalho, tem planos de expansão para novas localizações.

Depois de abrir a sua sétima pizaria em Portugal, a cadeia Papa Johns quer abrir mais 10 lojas ainda este ano na zona de Lisboa, num investimento que poderá atingir os 2,8 milhões de euros e criar até 150 postos de trabalho.

A cadeia acaba de abrir no Barreiro, a primeira loja fora de Lisboa, mas nos planos, além da abertura de mais 10 lojas na zona de Lisboa, está “poder expandir para outras cidades estratégicas em Portugal”, diz Nacho González Barrajón, diretor-geral da Ibéria da Papa John. Quais? “Ainda estão a ser avaliadas”, diz ao ECO fonte oficial da cadeia.

O plano para expansão para este ano implica um investimento até 2,8 milhões de euros. “O investimento estimado é entre 250 mil e 280 mil por loja. Estimando a abertura de 10 novas em 2025 em Portugal”, avança a mesma fonte ao ECO.

“Será um misto entre lojas próprias e franchising. Dependendo da dimensão da loja serão entre 10 e 15 empregados por loja”, ou seja, entre 100 e 150 trabalhadores, refere ainda, quando questionada sobre os postos de trabalho a serem criados.

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Provedora do Telespectador da RTP recebe mais de mil queixas relacionadas com entrevista ao PCP

  • Lusa e + M
  • 26 Março 2025

Ana Sousa Dias disse ter recebido "mais de 1.000 queixas", que está a analisar. A ERC já tinha adiantado que recebeu "meia centena de participações" sobre a entrevista do líder do PCP à RTP.

A Provedora do Telespectador disse esta quarta-feira que recebeu mais de 1.000 queixas sobre a entrevista conduzida pelo jornalista da RTP José Rodrigues dos Santos ao secretário-geral do PCP, na segunda-feira.

Contactada sobre o tema, Ana Sousa Dias disse que tinha recebido “mais de 1.000 queixas” e que se encontrava a analisar o assunto, bem como a série de entrevistas onde se enquadra a que foi dada por Paulo Raimundo à RTP.

Fonte oficial da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) adiantou também na terça-feira à Lusa que tinha recebido até aquela data “meia centena de participações sobre a entrevista do secretário-geral do PC no Telejornal de 24 de março.

As participações “serão apreciadas pelos serviços da entidade, nos termos previstos nos seus Estatutos”, adiantou a mesma fonte, referindo que “quando houver uma decisão a respeito das mesmas, a ERC procederá, como habitualmente, à divulgação pública no seu sítio eletrónico”.

O PCP detalhou na terça-feira que iria apresentar queixas junto da ERC, da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) devido à condução da entrevista na RTP ao secretário-geral do partido.

Na segunda-feira, o Partido Comunista tinha avançado que iria acionar “todos os meios legais” contra a RTP, denunciando que foi alvo de provocação durante uma entrevista da estação pública ao secretário-geral do partido, segundo uma publicação na rede social X.

O secretário-geral do PCP foi entrevistado na segunda-feira à noite no Telejornal, no âmbito das eleições legislativas antecipadas, que vão decorrer em maio. Durante a entrevista, Paulo Raimundo foi questionado várias vezes sobre a posição do PCP sobre a invasão da Rússia à Ucrânia, tendo sido este o tema ao longo dos cerca de dez minutos da entrevista.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que as eleições legislativas antecipadas vão realizar-se em 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo AD, que viu a sua moção de confiança chumbada no parlamento.

As televisões já propuseram que os debates televisivos entre os candidatos arranquem a 8 de abril e terminem a 28 de abril, com o frente a frente entre os líderes do PSD e do PS, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos.

As três televisões em sinal aberto – RTP, SIC e TVI – propuseram um total de 28 debates, o mesmo modelo adotado nas eleições legislativas de 2024. Já a Aliança Democrática propôs que o líder do PSD seja substituído pelo líder do CDS-PP nos debates contra o Bloco de Esquerda, Livre e PAN, mas as negociações ainda estão em curso.

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Euribor inverte tendência e sobe a três meses

  • Lusa
  • 26 Março 2025

A Euribor inverteu a tendência das últimas 10 sessões e subiu hoje a três meses, e desceu a seis e a 12 meses em relação a terça-feira.

A Euribor, usada no cálculo da prestação da casa, inverteu a tendência das últimas dez sessões e subiu hoje a três meses, e desceu a seis e a 12 meses em relação a terça-feira.

Com as alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,369%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,375%) e acima da taxa a 12 meses (2,346%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou hoje, ao ser fixada em 2,375%, menos 0,011 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou para 2,346%, menos 0,008 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, avançou hoje, ao ser fixada em 2,369%, mais 0,004 pontos, e depois de ter descido em 10 sessões consecutivas.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses.

A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro.

Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu em março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Carga fiscal pesa mais sobre os contribuintes. Subiu para 35,7% do PIB em 2024

Trata-se de um agravamento de uma décima face há um ano e traduz um aumento das receitas fiscais e contributivas a um ritmo mais elevado do que a evolução nominal do PIB.

A carga fiscal aumentou para 35,7% do PIB em 2024, mais uma décima em comparação com o ano anterior, de acordo com a primeira notificação por Procedimento dos Défices Excessivos de 2025 do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada esta quinta-feira.

“O indicador de carga fiscal, correspondente ao rácio entre as receitas fiscais e o PIB, fixou-se em 35,7% (35,6% no ano anterior)”, lê-se no mesmo relatório.

Como o crescimento nominal da receita fiscal e contributiva (6,7%) foi superior ao do PIB (6,4%), a carga fiscal em percentagem do PIB aumentou 0,1 pontos percentuais, para 35,7% em 2024 (35,6% no ano anterior).

Em 2024, as receitas fiscais das Administrações Públicas fixaram-se em 101,8 mil milhões de euros, aumentando cerca de 6,4 mil milhões de euros relativamente a 2023, o que corresponde a um agravamento de 6,7%, em termos nominais. Esta evolução reflete o crescimento da atividade económica, tendo o PIB nominal aumentado 6,4%, isto é, menos três décimas face à subida da arrecadação e impostos e contribuições sociais.

No conjunto das Administrações Públicas, a receita total teve um incremento de 124 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 6,3% entre 2023 e 2024 e a mais mais 7,4 mil milhões de euros que entraram nos cofres do Estado. Esta evolução foi impulsionada em grande medida pelo aumento da receita corrente: subiu 7%, correspondendo a mais 7,9 mil milhões de euros.

O incremento da receita corrente “deveu-se à subida significativa das suas três grandes componentes, especialmente as contribuições sociais”, que aumentaram 9,3%, o que representa mais 3.067 milhões de euros, e impostos sobre o rendimento e o património, que se traduziram num incremento de 3,5%, correspondente a mais 1.002 milhões de euros, de acordo com o INE.

Este “comportamento continuou a refletir o crescimento da atividade económica e do mercado de trabalho bem como o aumento dos preços, no caso dos impostos sobre a produção e a importação”, justifica o gabinete de estatísticas.

A primeira notificação por Procedimento dos Défices Excessivos de 2025 do INE reviu em alta o excedente das contas públicas de 2024, que se fixou em 0,7% do PIB, face à estimativa de 0,4% do PIB do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).

Também o rácio da dívida pública melhorou, caindo para 94,9% do PIB. O OE2024 estimava 95,9%, mas dados do Banco de Portugal (BdP) de fevereiro já previam uma redução para 95,3%, abaixo dos 97,7% do ano anterior e o valor mais baixo desde junho de 2010 (93,6%), isto é, em 14 anos.

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