Italiano Unicredit surpreende com OPA de dez mil milhões ao Banco BPM

O UniCredit anunciou que a oferta de compra do Banco BPM era independente de sua proposta de investimento no Commerzbank.

O italiano Unicredit lançou, esta segunda-feira, uma oferta surpresa para a compra de todas as ações do rival Banco BPM, avança a Reuters. Uma operação avaliada em dez mil milhões de euros e que em nada afeta o interesse em negociar com o alemão Commerzbank.

O banco liderado por Andrea Orcel desde 2021, tido como um negociador veterano, já tinha preparado anteriormente uma oferta de compra do Banco BPM (antes do início da guerra na Ucrânia) antes de voltar o seu foco para a Alemanha, onde os seus avanços provocaram uma reação negativa devido à oposição política a uma aquisição por um credor italiano que levaria a cortes de posts de trabalho e exporia o Commerzbank ao risco soberano italiano.

A participação de quase 21% que o UniCredit construiu no Commerzbank, em parte com derivativos condicionados à aprovação do supervisor, “continua a ser um investimento importante com potencial de valorização substancial”, disse o UniCredit. O UniCredit anunciou assim que a oferta de compra do Banco BPM era independente de sua proposta de investimento no Commerzbank.

“Com a aquisição de um dos nossos alvos históricos, reforçamos a nossa posição em Itália”, disse Andrea Orcel, CEO do UniCredit.

As ações do Commerzbank chegaram a cair 7% no início das negociações em Frankfurt, enquanto em Milão as ações do UniCredit caíram cerca de 1,5% e as ações do BPM subiram quase 5%.

A oferta surge depois que o Banco BPM ter comprado este mês 5% do resgatado Monte dei Paschi, o que pode ser visto como uma potencial abertura de caminho para uma eventual fusão com o banco mais antigo do mundo à medida que o Estado sai totalmente do Monte dei Paschi. E à oferta de compra de 1,6 mil milhão de euros que o Banco BPM lançou este mês para obter o controlo total da gestora de ativos Anima Holding.

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“Ainda há um desafio muito grande para trazer os portugueses a comprar mais produtos de território nacional” no digital

A Wise Pirates partilhou algumas das tendências para a peak season deste ano, fase de vendas na qual o digital tem cada vez mais impacto e que tem sido crítica para o crescimento do e-commerce.

Ainda há um desafio muito grande para trazer os portugueses a comprar mais produtos de território nacional [no digital]“, entende Daniela Cunha, chief operating officer (COO) da Wise Pirates, que considera que os players internacionais com grandes orçamentos dificultam a superação deste desafio.

Apesar da expectativa de que em 2025 já houvesse uma aproximação dos 50%, a verdade é que “infelizmente o país ainda apresenta uma percentagem muito elevada de compras feitas em sites internacionais”, na ordem dos 67% em relação a 33% realizadas em sites nacionais, sublinha.

As ideias e dados foram apresentados no webinar Peak Season 2024 da Wise Pirates, onde a agência antecipou as tendências para os grandes momentos de consumo deste ano (como a Black Friday e o Natal), apresentando estratégias destinadas aos gestores de marcas para maximização de vendas e potencialização dos diferentes canais e experiências do cliente.

Conforme apresentado, o digital tem tido cada vez mais impacto em todos os canais de venda, mesmo em interligação com as lojas físicas, sendo que em média 80% dos novos clientes e 64% dos clientes existentes interagiram com um touchpoint digital durante a sua jornada de compra.

E isto acontece numa altura em que os compradores online em Portugal têm vindo a aumentar, embora continuem sem se aproximar da média europeia. Este ano, a percentagem de portugueses que fazem compras online situa-se nos 64%, enquanto a média europeia se fixa em 76%. A estimativa para 2027 é que a média europeia (85%) continue, de forma significativa, acima da portuguesa (71%).

Uma certeza apresentada no webinar é que a peak season tem sido crítica para o crescimento do e-commerce, servindo esta fase de grande consumo como “ferramenta para alavancar as compras online e trazer pessoas para este tipo de vendas“, explicou Daniela Cunha. No ano passado, a peak season apresentou um crescimento de vendas de 12%, sendo que um dos destaques foi a crescente preferência por compras online que representaram 24% dos gastos dos portugueses, num aumento de 2% face a 2022.

Este ano, o período compreendido entre a Black Friday e o Natal é mais curto do que nos anos anteriores: são só 26 dias em relação aos 31 registados em 2023, ou aos 30 de 2022, por exemplo. Isto pode representar uma “janela de oportunidade“, porque há “uma mesma disponibilidade financeira para menos dias, pelo que é esperado que haja um maior número de compras em cada dia. Mas isto também significa que cada dia que não se vende é uma perda de oportunidade maior do que seria no ano passado”, alerta a COO da Wise Pirates.

Dezembro, como seria de esperar, é um período muito importante para os retalhistas, sendo notório um “aumento significativo de procura”. No ano passado, por exemplo, houve um aumento de 16,4% em relação ao ano anterior de vendas em loja, crescimento que foi ainda mais significativo nas vendas online, tendo sido ligeiramente superior a 30%.

No webinar foram também abordados os novos métodos de pesquisa dos utilizadores. Para facilitar a conversão de visitantes em compradores, as marcas devem conseguir corresponder às tendências de pesquisa dos clientes, que cada vez mais querem fazer pesquisa por imagem ou voz, em vez de texto. No caso da pesquisa por voz, 24% dos utilizadores diz já ter usado esta ferramenta.

A indisponibilidade de produtos é muitas vezes um dos maiores bloqueios à compra online, pelo que deve ser assegurada a existência de stock neste período bem como a capacidade de apresentar produtos que sejam verdadeiras alternativas caso não haja stock, alerta-se. As entregas rápidas são também muito valorizadas, pelo que “é importante tentar garantir que a logística está preparada para estes dias de maior tráfego“, alerta Daniela Cunha.

A maioria dos consumidores, aponta, diz que bastam três más experiências para abandonar uma marca para sempre, pelo que “tem de haver um extra cuidado nesta fase de vendas”, aconselha.

Além disso, os consumidores continuam a procurar por fontes adicionais de confiança nas suas compras online, pelo que as marcas devem garantir um reforço da sua estratégia em termos de reviews de produtos, convidando os clientes a partilhar opinião ou dando ofertas especiais àqueles que as fizerem, por exemplo.

Entre as principais razões para comprar online encontram-se a entrega gratuita (71%), os cupões e descontos (50%), a entrega no dia seguinte e a política de devolução fácil (ambos com 36%). Segue-se os pontos de fidelidade e checkout simples (34%), os comentários de clientes (25%), click and collect (22%) e gostos e comentários em redes sociais (19%).

Já no que toca às principais razões que levam os clientes a não comprar online está a falta de segurança e confiança (30%), a preferência pela experiência presencial (28%), a demora nos prazos de entrega (28%) e processos de checkout complicados (17%).

Numa questão relacionada, o que mais motiva os clientes a abandonarem os seus carrinhos de compras online são, de forma expressiva, os custos extra, como taxas ou custos de envio não indicados à partida (47%), seguindo-se a necessidade de criação de uma conta (25%) ou a demora na entrega (24%). É ainda apontada a falta de confiança no site em termos de informações para o pagamento com cartão de crédito (19%) e os processos de checkout complicados (18%).

No entanto, emails de carrinho abandonado conseguem recuperar entre 10% a 30% das vendas, sendo que oferecer descontos ou incentivos para completar a compra podem ser bons estímulos, explicou-se no webinar.

O envio de mensagens SMS pode também ser um bom aliado nas compras em lojas físicas. Na verdade, 50% dos consumidores que recebem ofertas via SMS utilizam-nas em loja física e 78% afirmam ficar mais propenso a visitar uma loja física após receber uma mensagem.

Entre as tendências para a comunicação das marcas nesta peak season, encontra-se a predictive AI, enquanto ferramenta que permite às marcas antever o comportamento do consumidor e fazer a recomendação de produtos com maior precisão. Esta capacidade pode otimizar as campanhas das marcas e melhorar a segmentação, aumentando as conversões.

Os formatos de vídeo curto (short video) são os tipos de conteúdos preferidos dos utilizadores para descobrirem produtos, pelo que a integração de campanhas de vídeos curtos durante a peak season pode aumentar a conversão e a visibilidade das marcas.

Outra tendência crescente tem sido a de social commerce, que permite aos consumidores descobrir e comprar produtos diretamente nas plataformas, como no Instagram ou TikTok. Estima-se que o social commerce atinja receitas de 1,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,107 mil milhões de euros) em 2024, referiu-se no webinar.

A personalização continua a ser importante também em anúncios. As marcas devem apostar em espaços de publicidade premium – esta fase do ano é boa para tal – nomeadamente em grandes formatos dinâmicos e impactantes. No sentido das tendências de consumo de meios dos utilizadores, há cada vez mais espaço para o áudio (principalmente num sentido de complementaridade entre rádio e um placement digital), sendo que o digital out-of-home também pode ser uma boa aposta (com controlo de audiência e métricas digitais), referiu Daniela Cunha.

Na comunicação das marcas para esta fase do ano é também importante apostar numa diversidade de ativos, procurando ter sempre versões em vídeos e múltiplas versões em imagem para cada campanha, disse a COO da Wise Pirates.

Os clientes compradores da peak season de outros anos tendem a repetir a sua compra, formando uma audiência de alta rentabilidade. Esta audiência, referiu-se no webinar, deve ser explorada com outras segmentações de remarketing, como seja através da categoria comprada por exemplo.

É preciso corresponder ao diferentes mindsets dos consumidores

Também presente no webinar, Rita Mendes, strategic agency manager na Google para a região ibérica, alertou que para a construção de campanhas eficazes que levem à compra nesta fase é preciso conseguir entender os diferentes mindsets dos consumidores ao longo da peak season, que se dividem entre deliberate, deal-seker, determined e devoted.

No caso do deliberate, este corresponde aos consumidores que procuram, exploram e tomam decisões com calma (entre outubro e novembro), enquanto no deal-seker o foco é muito forte em ofertas e descontos com os consumidores muitas vezes a decidirem comprar por impulso devido à promoção (na semana da Black Friday). Determined é um mindset caraterístico de dezembro, quando a urgência cresce e os utilizadores estão mais focados em concluir as listas de compras da forma mais eficiente possível, ao que se segue o devoted, que são as compras que acontecem logo após o período da peak season, num mindset marcado por uma maior lealdade às marcas.

É digno de nota que grande parte do orçamento dos consumidores – ligeiramente mais de metade (52%) – é gasta através do mindset deliberate. “Portanto se não investirmos e não estivermos conscientes desta grande oportunidade corremos o risco de não capturar esta fatia significativa de orçamento”, refere Rita Mendes, acrescentando que as compras podem até ser finalizadas posteriormente mas que a decisão já foi tomada nessa altura.

As marcas devem assim apostar em diferentes estratégias para se adaptarem aos diferentes mindsets dos consumidores ao longo das várias fases da peak season.

Segundo o que foi apresentado no webinar, para os deliberate, as marcas devem definir as suas metas de ROAS (retorno sobre o investimento em publicidade), reduzindo-as gradualmente para atingirem os objetivos de rentabilidade a cada semana, focando-se em categorias de produtos-chave.

No caso dos deal-seker, a Wise Pirates recomenda ousadia às marcas, para impulsionarem as suas promoções de peak season, destacando as suas melhores ofertas e promoções em momentos-chave através de soluções premium.

Para o mindset determined, o conselho é que as marcas apostem numa estratégia omnicanal e que pensem de forma holística, através de experiências integradas online e offline mas também fomentando a visibilidade do inventário físico e local.

Para a fase pós-venda, pensando no mindset devoted, a Wise Pirates aconselha a que se recompense os clientes fiéis com promoções, enquanto se mantém a marca em destaque através de campanhas contínuas.

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Banca ameaça com fim de taxa fixa ou mista se não puder cobrar por reembolso antecipado do crédito da casa

  • ECO
  • 25 Novembro 2024

Caso não haja prorrogação da medida ou se não for aprovada uma nova, amortizações antecipadas de créditos à habitação com taxa variável voltam a pagar comissão máxima de 0,5% sobre capital reembolsado

A Associação Portuguesa de Bancos (APB) enviou um parecer ao Parlamento a alertar que limitar ou proibir as comissões que as instituições financeiras cobram pelo reembolso antecipado dos créditos à habitação poderá levar a banca a deixar de conceder empréstimos com taxa fixa ou mista — modalidade que, atualmente, representa a larga maioria dos novos créditos, avança esta segunda-feira o Público (acesso condicionado).

O alerta surge em antecipação da discussão do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), na qual vão ser votadas duas propostas legislativas sobre este tema: uma do PS, que se for aprovada vai eliminar as comissões pelo reembolso antecipado de todos os créditos à habitação, independentemente de estarem indexados a taxa variável ou fixa; e outra do Chega, tendo em vista limitar estas comissões através da criação de um teto máximo de 0,5% sobre o capital amortizado, seja nos empréstimos com taxa variável ou nos contratos com taxa fixa.

Até ao final deste ano, está em vigor um decreto-lei que impede a cobrança de qualquer comissão em caso de amortização antecipada de créditos à habitação, mas só se aplica aos contratos com taxa variável. Caso não haja uma prorrogação da medida, implementada pelo Governo de António Costa para mitigar o impacto da subida das taxas de juro, ou se não for aprovada uma medida nova, a legislação volta à formulação inicial. Ou seja, este tipo de reembolsos está sujeito a uma comissão máxima de 0,5% sobre o capital reembolsado.

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Vai nascer no Alentejo a maior central fotovoltaica da EDP na Europa

  • ECO
  • 25 Novembro 2024

A maior central solar europeia da elétrica, que conta com um investimento de cerca de 115 milhões de euros, vai ter uma produção média de eletricidade de 418 GW/h por ano.

Com uma potência instalada de 242 MWp (292 MVA) e uma produção média anual de eletricidade a atingir os 418 GW/h, o grupo EDP prepara-se para instalar a sua maior central solar europeia no Alentejo, designadamente nos concelhos de Portel (Évora) e da Vidigueira (Beja), avança o Jornal Económico. O projeto, que será desenvolvido pela EDP Renováveis, tem um prazo de construção de 16 meses, com uma vida útil de 35 anos, e, se fosse concluído hoje, seria a maior central solar fotovoltaica em Portugal, ficando à frente da Solara 4, no Algarve.

A central fotovoltaica da Sobreira, que conta com um investimento na ordem dos 115 milhões de euros e que vai instalar 348 mil módulos fotovoltaicos numa área vedada com 445 hectares em terrenos das Herdades da Sobreira de Baixo e da Quinta de Dona Maria, será um projeto híbrido, já que vai injetar a sua eletricidade na rede através do ponto de ligação afeto à central hidroelétrica de Alqueva II, com 400 kV, o que permite injetar energia solar durante o dia, aproveitando a água armazenada na albufeira para poder produzir eletricidade durante a noite.

No estudo de impacte ambiental, a empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade explica que “durante o funcionamento diário do sistema, em períodos de elevado recurso solar, a energia hidráulica poderá ficar armazenada sob a forma de água nos reservatórios, priorizando a utilização do recurso solar”, pelo que “em períodos de baixo recurso solar, a geração hidráulica poderá ser priorizada”. “Assim, a implementação da Central Fotovoltaica da Sobreira de Baixo permitirá otimizar esses ‘períodos mortos’, aumentando a energia fornecida ao sistema, sem ultrapassar a potência de ligação atribuída”, acrescenta.

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Hoje nas notícias: Crédito à habitação, PS e imóveis vagos

  • ECO
  • 25 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Associação Portuguesa de Bancos avisa, num parecer enviado ao Parlamento, que limitar as comissões por reembolso antecipado de créditos pode levar a banca a deixar de conceder empréstimos com taxa fixa ou mista. Já o líder do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou em entrevista que o seu partido vai chumbar todas as autorizações legislativas do Governo. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Banca ameaça com fim de taxa fixa ou mista se não puder cobrar por reembolso antecipado do crédito da casa

A Associação Portuguesa de Bancos (APB) enviou um parecer ao Parlamento a alertar que limitar ou proibir as comissões que as instituições financeiras cobram pelo reembolso antecipado dos créditos à habitação poderá levar a banca a deixar de conceder empréstimos com taxa fixa ou mista — modalidade que, atualmente, representa a larga maioria dos novos créditos. Isto porque, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), vão ser votadas duas propostas legislativas neste tema: uma do PS, que se for aprovada vai eliminar as comissões pelo reembolso antecipado de todos os créditos à habitação, independentemente de estarem indexados a taxa variável ou fixa; e outra do Chega, tendo em vista limitar estas comissões através da criação de um teto máximo de 0,5% sobre o capital amortizado, seja nos empréstimos com taxa variável seja nos contratos com taxa fixa.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

PS vai chumbar todas as autorizações legislativas do Governo

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assumiu em entrevista que o seu partido “chumbará todas as autorizações legislativas” do Governo, “por uma questão de princípio”. Para o líder socialista, as autorizações legislativas “são um instrumento importante”, ao qual, admite, “o governo anterior do Partido Socialista recorreu”. “Só que tinha uma maioria no Parlamento e, portanto, essa maioria confiava no governo para poder fazer o diploma que desejava fazer”, enquanto “hoje temos um Parlamento fragmentado, em que temos um Governo que teve 29% dos votos”, ressalva, frisando que o PS “não vai dar nenhum cheque em branco”.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo encaixa 250 milhões com imóveis vagos

O Governo estima ganhar cerca de 250 milhões de euros com a venda da quase totalidade dos imóveis que ficaram livres com a passagem de ministérios e serviços públicos para o Campus XXI, em Lisboa. No entanto, o objetivo do Executivo é mesmo arrecadar 900 milhões de euros com a alienação de imóveis da Administração Central no próximo ano, embora fonte governamental tenha admitido ao Jornal de Negócios que essa é uma estimativa que está dependente da evolução do mercado imobiliário. Nesse sentido, a Estamo (empresa pública que gere ativos imobiliários não estratégicos do Estado) está a fazer um levantamento complementar de outros imóveis que podem ser transformados em habitação (a preços controlados) ou vendidos, acrescenta a mesma fonte.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Concursos públicos desertos colocam em risco execução das 26 mil casas do PRR

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luís Salgueiro, alerta que “muitos” concursos públicos para a construção de 26 mil casas ao abrigo do 1.º Direito “ficam desertos”, pondo em risco a conclusão destas habitações até 30 de junho de 2026 e, por isso, perderem o financiamento a 100% do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Contudo, a falta de resposta das construtoras não é o único problema, com a autarca a chamar a atenção para a “estrutura sem capacidade de resposta à demanda de intervenções” do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que “muito tem prejudicado a celeridade destes procedimentos”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

EDP com projeto para instalar a sua maior central solar europeia no Alentejo

Com uma potência instalada de 242 MWp (292 MVA) e uma produção média anual de eletricidade a atingir os 418 GW/h, o grupo EDP prepara-se para instalar a sua maior central solar europeia no Alentejo, designadamente nos concelhos de Portel (Évora) e da Vidigueira (Beja). A central fotovoltaica da Sobreira, que conta com um investimento na ordem dos 115 milhões de euros, será um projeto híbrido, já que vai injetar a sua eletricidade na rede através do ponto de ligação afeto à central hidroelétrica de Alqueva II, com 400 kV, o que permite injetar energia solar durante o dia, aproveitando a água armazenada na albufeira para poder produzir eletricidade durante a noite.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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Concessionário de Madrid, o melhor concessionário Ferrari do mundo

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

Luís Pessanha representante da Ferrari em Madrid e administrador do grupo português Santogal, foi galardoado com o prémio 'Testa Rossa Awards', o que faz do concessionário de Madrid o melhor do mundo.

A cerimónia de entrega dos prémios decorreu na semana passada na fábrica da Ferrari em Maranello, durante a edição deste ano do Ferrari Global Dealer Meeting. O evento reúne os executivos da marca e os principais representantes de 170 concessionários exclusivos em todo o mundo, onde partilham experiências, estratégias e planos para o presente e futuro.

A Ferrari Madrid venceu quatro outros grandes concessionários, entre os quais o Tennessee, a China e a Austrália. Benedetto Vigna, CEO da Ferrari e Enrico Galliera, vice-presidente sénior Comercial e de Marketing da marca, anunciaram que a Pessanha de Santogal foi a vencedora do ‘TOP Ferrari Showroom in 2024’, em reconhecimento da excelência do Santogal Ferrari Madrid.

O prémio assume a forma de um motor V12 do emblemático 12Cilindri, uma obra de arte que demora 5 dias a ser montada por um técnico da Ferrari em Maranello, e que a equipa da Ferrari Madrid manterá nas suas instalações em Madrid.

Pessanha afirmou em Itália que “é um desafio fantástico trabalhar para a Ferrari”, uma vez que “cada novo modelo gera euforia”, e concluiu que “não vendemos apenas carros, mas verdadeiras obras de arte”. Uma das iniciativas mais inovadoras de Pessanha e da sua equipa foi a criação de um hotel Ferrari no seu concessionário de Madrid, como um serviço exclusivo para os seus clientes.

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Veolia, a Enagás e a Câmara Municipal de Barcelona inauguram uma rede que introduz o frio residual do GNL como fonte de energia sustentável

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

A solução evitará a emissão de 32.000 toneladas de CO2 por ano.

A Veolia, a Enagás e a Câmara Municipal de Barcelona (BSM e Tersa) inauguraram esta segunda-feira uma solução pioneira de recuperação de frio residual instalada no terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Enagás no Porto de Barcelona, o décimo maior porto da Europa.

Trata-se de um projeto pioneiro de eficiência energética, desenvolvido pela Veolia e pela Enagás nas suas respetivas áreas de atividade, que permite a produção e distribuição de frio como fonte de energia sustentável para uso industrial, terciário e residencial. Esta inovação tecnológica, que já está operacional, gera 131 gigawatts por hora (GWh) de energia local sustentável, baixa em carbono e competitiva por ano, equivalente ao consumo anual de uma cidade como Reus (Tarragona), com mais de 100.000 habitantes.

No processo tradicional de regaseificação, o gás natural liquefeito (GNL) chega ao terminal por navio em estado líquido a -160ºC, e utiliza a água do mar para o transformar em gás natural à temperatura ambiente. Graças a esta nova solução de regaseificação e transporte, este frio residual é recuperado e utilizado a uma temperatura de -20ºC; é depois distribuído para fornecer energia com baixo teor de carbono ao sul de Barcelona e a uma parte de L’Hospitalet de Llobregat.

A Fira de Barcelona, os escritórios da Generalitat de Catalunya, os centros industriais e outros edifícios terciários (escritórios, hotéis, centros comerciais) e instalações públicas, bem como os clientes residenciais, beneficiarão desta rede de arrefecimento urbano, a maior do sul da Europa.

Os CEOs da Veolia e da Enagás, Estelle Brachlianoff e Arturo Gonzalo, respetivamente, aproveitaram a ocasião para assinar um acordo para desenvolver oportunidades de negócio conjuntas e replicar a solução de recuperação, distribuição e comercialização de frio noutros terminais de GNL, tanto em Espanha como a nível internacional.

Durante o evento, a Veolia assinou também um acordo de intenções para a utilização desta solução com a Mercabarna, o mercado grossista alimentar de Barcelona e um dos principais da Europa, com mais de 600 empresas especializadas na distribuição, preparação, importação e exportação de produtos frescos e congelados.

COMPROMISSO ESTRATÉGICO

Coincidindo com esta apresentação, a Veolia revelou as suas ambições para apoiar a transformação verde em Espanha. Líder em eficiência energética no nosso país, o objetivo da empresa é apoiar a eletrificação do mercado até 2030 através de uma plataforma energética sólida. Espera-se que oito aquisições de projetos energéticos sejam concluídas até ao final do ano, incluindo Geoter, Groen, Electrimega, Frimarte e Cactus, com um investimento total de 50 milhões de euros.

Segundo a Veolia, “Espanha é uma zona chave na Europa”, tendo investido mais de 360 milhões de euros entre 2022 e 2023, o que se traduziu num volume de negócios de 2,6 mil milhões de euros no último exercício nas suas três áreas de atividade: água, energia e resíduos. Destes investimentos, a Veolia alocou mais de 270 milhões de euros em adaptação, tanto em concessões de água, a implementação de soluções inovadoras para reutilizar águas residuais ou para garantir água de qualidade livre de poluentes, bem como em planos relacionados com a seca.

A este respeito, a CEO da Veolia, Estelle Brachlianoff, afirmou que devido ao “recrudescimento e força dos sucessivos episódios climáticos no país, e enquanto 70% dos cidadãos espanhóis se sentem vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas, é mais necessário do que nunca agir rapidamente”.

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Fundação Cofares inaugura o Natal com o seu tradicional Concerto de Beneficência

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

O evento contou com a presença de parceiros e colaboradores da Cofares, bem como de representantes do setor farmacêutico e da saúde e de personalidades de outras áreas da sociedade.

O Teatro Real de Madrid acolheu mais uma vez o Concerto de Natal Solidário da Fundação Cofares, que já vai na sua 29.ª edição.

Eduardo Pastor, Presidente da Cofares e da sua Fundação, aproveitou a oportunidade para se dirigir a todos os parceiros da Cofares e destacar o seu trabalho diário. “O empenho e a dedicação constante dos nossos parceiros são a força motriz da nossa missão de melhorar a qualidade de vida de tantas pessoas. Esta noite é, sem dúvida, uma merecida homenagem à sua excelência e vocação, que contribuem com um valor incalculável para a sociedade”, afirmou.

Durante o concerto, Eduardo Pastor entregou o 24.º Prémio Fundação Cofares, um galardão que reconhece o trabalho social de indivíduos, entidades ou organizações em prol de doentes e comunidades que necessitam de cuidados de saúde ou sociais. Nesta edição, foram premiadas duas fundações: por um lado, foi reconhecido o trabalho da Associação Espanhola de Investigação da Glomerulosclerose Focal e Segmentar (AEGEFYS) pelo seu trabalho de investigação sobre esta doença e, por outro, a Fundação Querer, pelo seu projeto de Estimulação Magnética Transcraniana para melhorar as capacidades cognitivas de crianças com doenças neurológicas.

Mª Paz Martínez de Carvajal, membro da direção da AEGEFYS e doente do GEFS, agradeceu o prémio e afirmou que este é “um incentivo para continuar a trabalhar no nosso objetivo de sensibilizar para esta doença e para os seus sintomas, bem como para o desafio que representa para os doentes e as suas famílias. Ajudará também a fomentar a colaboração entre investigadores, médicos e a indústria farmacêutica, para a compreender melhor e encontrar tratamentos que curem ou, pelo menos, melhorem a qualidade de vida das pessoas que dela sofrem.

Antonio Camuñas, vice-presidente da Fundação Querer, indicou que “receber este reconhecimento destaca a colaboração interdisciplinar de uma equipa extraordinária liderada pelo Dr. Álvaro Pascual-Leone, Dr. Tormos e Dr. Moreno, juntamente com o empenho incansável da equipa docente e científica do Cole de Celia y Pepe. Graças a este apoio, podemos continuar a avançar na nossa missão de melhorar a qualidade de vida das crianças com doenças do neurodesenvolvimento através da ciência, da educação e da inovação”.

As actuações da Orquestra Dèlica Chambre e da Orquesta Clásica Santa Cecilia, dirigidas por Juan Pablo Valencia e com a violinista Esther Abramic como solista, deram o toque musical ao XXIX Concerto de Natal Solidário da Fundação Cofares. A gala serviu também para angariar fundos para o programa “SANAMOS”, num evento que combinou música e solidariedade.

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L’Abarset abre as suas portas este sábado com um cartaz completo e uma nova oferta gastronómica

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

A temporada abre com um cartaz definitivo de novembro a março, com o Brunch Electronik e o Bresh mais uma vez no centro das atenções.

No dia 30 de novembro, o Abarset, referência do après-ski em Andorra e nos Pirinéus, dá início à sua nova temporada 2024-2025. Com a fusão de lazer, música, gastronomia, arquitetura e paisagem, apresenta um inverno rodeado de experiências, com os melhores DJs do momento e uma renovação do menu gastronómico.

A oferta para os amantes da house e da música eletrónica este ano será liderada por Davide Squillace, o DJ de renome internacional presente no lineup do Circoloco DC10 Ibiza, que aterra no Abarset pela primeira vez num evento gratuito, para dar as boas-vindas a uma temporada que irá ao ritmo de Brunch Electronik e Bresh em várias datas, para todos aqueles que querem dar continuidade ao dia de esqui com as melhores festas. A proposta mistura sessões ao vivo de DJ residentes de domingo a quinta-feira, e de outros artistas de renome mundial aos fins-de-semana.

O fim de semana prolongado de dezembro marca o início das principais datas a ter em conta nesta estação. No fim de semana de 6 de dezembro, Maceo Plex abre o primeiro festival Brunch Electronik no melhor après-ski do momento. E ao som da fusão da música eletrónica e do flamenco tradicional, MËSTIZA fará bater l’Abarset no dia seguinte, 7 de dezembro, para encerrar um fim de semana de experiências musicais, cujos protagonistas fazem a sua estreia neste universo coberto de neve. No final deste mês, cheio de estreias, Bresh, “a festa mais bonita do mundo”, regressa a l’Abarset com a sua primeira aparição a 27 de dezembro.

Para começar o ano, a 3 de janeiro, Âme aterra no Elecrtonik Brunch no l’Abarset para dar as boas-vindas a 2025. E pouco depois, no dia 11, a emergente DJ Lola Bozzano surpreenderá com um set híbrido onde a música ao vivo também terá o seu lugar, onde cantará, tocará piano e será DJ. O mês de janeiro encerra com a presença do conceituado DJ Dennis Cruz, no dia 25, que já passou por cá anteriormente, mas que regressa para fazer dançar ao ritmo do techno com influências de funk, dub e música latina. Outro incomparável Bresh, no dia 31, também se despede deste primeiro mês cheio de surpresas.

Fevereiro começa em grande com o NOW HERE de Paco Osuna no dia 1, seguido de Andrea Oliva no próximo fim de semana, dia 8. E continua com a mesma intensidade até ao fim, com a interessante combinação de Edu Imbernon e Los Suruba num evento único a 22 de fevereiro.

março não pára e a música de Bresh continua a ser a banda sonora do pico do après ski nos Pirinéus, com uma última sessão no dia 7. Tal como a música inovadora de Mason Collective, a 8 de março. Estes e todos os bilhetes podem ser encontrados no canal de vendas oficial: ‘www.abarset.com/agenda’.

Além disso, desde a última temporada, l’Abarset foi mais longe e oferece um formato de clube com a sua “After Party” em certos sábados, com música até às 2 da manhã e lugares limitados no interior do recinto, para aqueles que não se cansam.

GASTRONOMIA

Nesta nova temporada, l’Abarset consolida a sua oferta gastronómica. Da hora do vermute, já tradicional, aos almoços e jantares que se tornam “uma viagem sensorial”, o restaurante l’Abarset é o local onde a tradição e a modernidade se fundem, numa abordagem versátil e conceptualizada, baseada em produtos sazonais.

Este ano, a ementa foi reinventada e alterada quase na totalidade, mantendo apenas alguns dos pratos mais emblemáticos dos anos anteriores. Com uma proposta lúdica e de elevada qualidade, a nova ementa pretende conquistar todos os paladares com uma aposta na amplitude e diversidade de produtos. Sob alguns dos conceitos mais atrativos e selecionados, como “Dits Atrevits”, “Forquilla Tradicional” ou “Fregits de Mar” – entre muitos outros – esconde-se uma seleção de pratos para todos os gostos, desde um brioche de dois salmões e creme azedo para aqueles que gostam de dar uma pequena dentada, até um fondue de queijo cremoso para aqueles que preferem envolver-se da forma mais tradicional.

Além disso, pelo segundo ano consecutivo, o foodtruck Goiko estará de volta às pistas, com o seu hambúrguer gourmet sobre rodas para garantir uma experiência informal mas de qualidade aos participantes do Après-ski.

VIP

A experiência gastronómica atinge o seu auge nas jornadas culinárias do Snowclub Gourmet, lideradas por chefs de renome internacional, como o chef José Sánchez, que vem a Andorra para satisfazer os paladares mais requintados com os melhores mariscos; ou Ugo Chan, o restaurante Michelin de Hugo Muñoz com alma japonesa.

A exclusividade também está presente na festa, nomeadamente na zona VIP para quem quiser desfrutar de uma experiência num local privilegiado a poucos metros da cabine do DJ. Além disso, acompanhada por uma excelente proposta gastronómica, simultaneamente premium e informal devido ao seu formato “fIngerfood”, com sugestões especiais como um sortido de ostras oferecido pela linha Raw Bar Luxury, ou “deluxe bites” com Baos grelhados.

 

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O dia em direto nos mercados e na economia – 25 de novembro

  • ECO
  • 25 Novembro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 25 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Emilio Sánchez Vicario elogia a grandeza, a humildade e a dedicação de Rafa Nadal

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

Um “super-herói” que se mostrou ao mundo através do ténis, marcando uma era e deixando um legado que nem os jogadores mais experientes tinham conseguido alcançar, afirma Emilio Sánchez.

Num artigo publicado no seu blogue, Sánchez Vicario revê em pormenor a carreira do tenista de Manacor, na altura da sua reforma, e os momentos partilhados com ele, centrando-se na grandeza que o tornou único ou quase “extraterrestre”, ao quebrar barreiras no mundo do ténis.

Recorda que, sob a orientação do seu tio Toni, que o treinou no ténis, trabalhou também um pilar fundamental, a mente: “Concentrou-se principalmente em criar um guerreiro que pudesse crescer quando a adversidade era maior; conseguiu trabalhar a mente para que as emoções não se transformassem em frustração, para conseguir simplicidade nos padrões táticos e para que o seu físico e mente se tornassem privilegiados, repetindo e repetindo até criar hábitos de comportamento”, escreve Sánchez Vicario.

O também fundador da Academia Emilio Sánchez recorda o momento em que assumiu as rédeas da equipa espanhola da Taça Davis. “Compreendi o outro Rafa quando conheci a sua mãe, que era a peça que completava o puzzle. A mãe trouxe humildade, proximidade, gentileza, era o oposto da personalidade do pai, e a combinação resultante é o Rafa”.

Neste sentido, Sánchez Vicario recorda que Rafa é também a soma de todos, dos seus pais, do seu fisioterapeuta Maymó, do seu médico Ruiz-Cotorro, do seu empresário Costa e do seu tio Toni.

A FORMAÇÃO, UMA EXPERIÊNCIA

No artigo, Sánchez Vicario sublinha também que treinar com Rafa Nadal é quase como jogar uma final. “Rafa tem sido o exemplo de como treinar com a máxima intensidade, não há uma jogada em que não se concentre ao máximo, a sua concentração e esforço são tais que raramente o vemos a não escolher bem o seu repertório. Ele começa a 100% em cada pancada, em cada ponto, em cada jogo, em cada set, em todo o jogo”.

Para o tenista espanhol, a grandeza de Rafa Nadal é difícil de resumir, é como um estado excecional de desempenho e superioridade em todos os momentos da batalha, encontrando a forma de ser melhor do que os outros nos momentos-chave dos jogos.

Sánchez Vicario, que se declara fã de Rafa, explica que o é devido à sua própria grandeza. “Os seus 4 C’s: condição, cabeça, coração e coragem”, acrescenta. “A partir de agora, mesmo que já não jogue, ficará o seu legado, a sua maneira de ser, a sua filosofia e os seus superpoderes, que podem ser ensinados. Ele tem diante de si um novo desafio na sua vida, ele vai certamente encontrar maneiras de continuar a fazer a diferença”.

Emilio Sánchez Vicario termina o seu artigo com um agradecimento a Nadal, por lhe ter permitido aprender e inspirar-nos a todos. “Hoje não é um dia de despedida, porque ao ver-te a torcer na Taça Davis nestes dias, sei que ainda estarás por perto e que poderás levar esta grandeza a tantas outras coisas que fazes.

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“Um terço de toda a comida produzida no mundo é desperdiçada”

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  • 25 Novembro 2024

Luís Almeida Capão, diretor de ambiente e sustentabilidade na Câmara Municipal de Cascais, aponta alteração de comportamentos como caminho. Desperdício alimentar custa 940 mil milhões por ano.

Quando o tema são as alterações climáticas, a poluição ou o desperdício alimentar, os dados tendem a ser pouco animadores. E não é para menos: todos os anos, são deitadas ao lixo mais de 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos, com um custo económico associado de 940 mil milhões de dólares por ano. “Há comida suficiente no mundo para alimentar toda a gente. Reduzir o desperdício é a forma mais efetiva de cada indivíduo contribuir”, sublinhou Luís Almeida Capão, diretor de ambiente e sustentabilidade na Câmara Municipal de Cascais, durante a conferência da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, que decorreu quinta-feira em Cascais.

Luís Almeida Capão, Diretor Municipal de Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Municipal de Cascais

A iniciativa, organizada pela Cascais Ambiente com o ECO como media partner, contou com a participação de especialistas e representantes de diferentes setores de atividade, bem como com uma intervenção de Carlos Carreiras. “Acima de tudo, o que estamos todos a discutir é uma alteração comportamental e coletiva. Isso não é fácil de fazer, isso demora o seu tempo”, avisou o presidente da Câmara Municipal de Cascais. Para o autarca, cujo mandato tem sido marcado por uma forte aposta na sustentabilidade do município, é preciso envolver a comunidade em torno deste assunto e mostrar que as consequências da inação afetam todos, incluindo aqueles que nos são mais próximos.

A grande alteração comportamental é que já começa a afetar as fotografias que temos no móvel da sala. São pessoas reais e aí já há uma relação pessoal”, aponta, identificando esta como uma estratégia que deve ser seguida para mobilizar a população.

Apesar das naturais dificuldades na mudança de comportamentos, quem vive, trabalha e estuda em Cascais tem vindo a aderir às iniciativas de sustentabilidade promovidas pela autarquia. Luís Almeida Capão revelou que, atualmente, cada família produz 23 quilos de resíduos semanalmente, mas este número pode ser drasticamente reduzido. “Sabemos que, se toda a população de cascais realizasse a separação correta de materiais recicláveis e dos biorresíduos, o desperdício destinado a aterros poderia ser reduzido em 83%”, assegurou o responsável. Isto significaria passar de 23 quilos por semana para cerca de quatro quilos.

"Temos de passar a usar a matéria-prima uma, duas, três, quatro vezes. É toda uma alteração de filosofia na utilização de recursos que é preciso mudar”

Emídio Sousa, Secretário de Estado do Ambiente

Emídio Sousa, secretário de Estado do Ambiente, reconhece que “temos um desafio tremendo em Portugal”. “Temos todo o setor dos resíduos numa situação difícil porque vamos ter o esgotamento dos nossos aterros em 2027 e temos toda uma necessidade de encontrar novas soluções”, avisou, lembrando que que é preciso apostar mais na prevenção de resíduos. “Temos de passar a usar a matéria-prima uma, duas, três, quatro vezes. É toda uma alteração de filosofia na utilização de recursos que é preciso mudar”, sugeriu ainda.

Desperdiçar menos, dia após dia

No âmbito da Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, Francesco Lembo, secretário-geral a ACR+ – Associação de Cidades e Regiões, explicou que a instituição que representa tem procurado “apoiar a transição para a economia circular e a gestão sustentável na Europa há cerca de 30 anos”. Para Lembo, é crucial implementar “políticas de redução e de consumo” e “quebrar silos” para potenciar a colaboração e, com isso, encontrar novas soluções. Na última edição da iniciativa, em 2023, a associação conseguiu realizar mais de 14 mil ações em 29 países europeus.

O tema do desperdício alimentar foi debatido por um painel de especialistas que juntou Hunter Halder (Refood), Guilherme Gonçalves (MC Sonae Continente), Eduardo Diniz (Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar) e Fernanda Santos (DECO). Os participantes são unânimes a identificar a sensibilização como uma das medidas em que é preciso insistir mais. “Em termos de educação, há muito interesse por parte das escolas, nomeadamente por via da cidadania. Contudo, acabam sempre por faltar recursos para poder fazer um trabalho maior e com maior envolvimento com a escola”, lamenta a coordenadora do departamento de formação e educação da DECO.

Painel: Desperdício Alimentar (grande tema EWWR 2024)

Se com as crianças é facil falar de sustentabilidade e instá-las a alterar comportamentos, “com os adultos há mais dificuldade”. “Tem de haver fortes campanhas informativas sobre serem os consumidores, nas suas próprias casas, responsáveis por mais de 50% dos resíduos”, avisa.

O fundador do projeto Refood – que recolhe excedentes alimentares em restaurantes e outros estabelecimentos semelhantes para depois entregar a quem precisa – diz, porém, que “há uma evolução considerável nas pessoas e nas empresas” desde o início da iniciativa. Existe, porém, espaço para melhorar: desde logo no alcance da entidade, que está apenas em 62 freguesias nacionais, e também num sistema que “desincentive deitar fora comida e incentive a doação”.

Na distribuição, também se verificou uma evolução. Guilherme Gonçalves, gestor de projetos de I&D e Inovação da Sonae MC Continente, lembra as já conhecidas “etiquetas cor-de-rosa” que identificam produtos perto do final da validade e os vendem com desconto. “A Sonae foi das primeiras empresas no mundo a usar estas etiquetas. No ano passado, doámos o equivalente a 30 milhões de euros em produtos a entidades como a Refood”, destacou ainda.

O peixe e a carne são produtos mais difíceis de doar porque têm responsabilidade associada”, assinalou Eduardo Diniz. O responsável pela Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar recordou que o país está obrigado, no seio da União Europeia (UE), a reduzir o desperdício alimentar e que é preciso investir para conseguir fazê-lo. “O nosso melhor sucesso é acabarmos com os nossos cargos”, apontou.

Quanta comida deitou fora hoje?

A resposta à pergunta surpreenderia pela realidade dos números, que indica que “Portugal é, neste momento, o terceiro país da UE em que se regista maior desperdício alimentar”. Sara Correia, engenheira ambiental da Associação Zero, diz que cada português deita fora, anualmente, cerca de 184 quilos de comida, um valor acima da média europeia (132 quilos/habitante/ano). “Enquanto uns desperdiçam muito, outros não têm a possibilidade de ter duas refeições diárias”, critica. As metas da UE são claras: reduzir 55% até 2025, 60% até 2030 e 65% até 2035.

A Zero juntou-se à iniciativa internacional Zero Waste, que tem como objetivo a promoção da economia circular e “conservar e recuperar os recursos” sempre que possível. A associação está a apoiar tecnicamente as cidades que queiram aderir e ostentar o selo Lixo Zero, ficando obrigadas ao cumprimento de objetivos para 2030. “Há um processo de pré-certificação que demora três anos”, explicou.

Prevenir é palavra de ordem

A prevenção de resíduos é uma das preocupações centrais da Smart Waste Portugal, representada no evento pela sua diretora-executiva, Luísa Magalhães. “Do lado da indústria, sentimos que temas como o eco design estão na ordem do dia. A questão do passaporte de produtos e materiais é uma questão que também preocupa”, assinalou durante o painel dedicado a este tema. Participaram ainda Luís Almeida Capão, Nuno Soares (Tratolixo) e Pedro Nazareth (Electrão).

Passámos a recolher unidades [de equipamentos elétricos e eletrónicos] na casa do cidadão, identificando o seu estado de operação, o que nos permite fazer inspeção e verificação. Alguns desses equipamentos estão a ser utilizados”, assegura Nazareth. Só este ano, a empresa já contabilizou 500 toneladas de equipamentos que passaram pelo seu centro de reutilização. A par deste novo projeto, surgiu recentemente o ondedoar.pt, uma plataforma que faz “encontrar a oferta e a procura para bens doados”, fazendo com que cheguem a instituições de solidariedade social.

Painel: A Prevenção na Cadeia de Valor dos Resíduos

Ainda no digital, a Smart Waste Portugal tem um marketplace online para resíduos e subprodutos, a MyWaste, mas a tarefa não tem sido fácil “por causa das barreiras culturais”. Já a Vidro+ é uma ferramenta que tem como objetivo promover a circularidade das embalagens de vidro em Portugal, uma área em que o país compara mal com a Europa. “O vidro tem um problema enorme, porque a nível de recolha e reciclagem está muito abaixo da média europeia”, afirma Luísa Magalhães.

A Tratolixo – que tem operações de recolha seletiva em Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra – iniciou um projeto com os quatro municípios onde tem presença para a recolha seletiva de biorresíduos, que passou a ser obrigatória desde o início do ano. “Os biorresíduos são 55% daquilo que recolhemos”, aponta Nuno Soares, que explica que esta iniciativa permite poupar dinheiro aos cofres públicos e emissões de CO2 para o planeta. “As poupanças para os quatro municípios são na ordem dos cinco milhões de euros por ano”, aponta, o que se traduz em menos 300 mil metros cúbicos de água gasta, menos 850 mil litros de combustível e menos 2,2 milhões de quilos de CO2.

Comunicar pela positiva

Mudar comportamentos implica tempo, mas há fatores que podem contribuir para uma transmissão mais eficaz de mensagens relacionadas com a sustentabilidade, assegura Catarina Barreiros. A fundadora e CEO da Loja do Zero sugere que se “desligue a superioridade moral” quando se fala de assuntos ambientais, mas também que se seja muito transparente e suportado por factos. “Quando somos demasiado otimistas podemos deixar de conferir à pessoa que está a ouvir a importância da ação. Não podemos dizer “o mundo está a arder, mas não faz mal porque temos extintores””, afirma a ativista.

Para Catarina Barreiros, é fundamental que empresas e instituições procurem envolver a comunidade na jornada da sustentabilidade, explicando as medidas que tomam e, sobretudo, as razões que levaram a essa decisão. “Quando somos radicalmente transparentes, damos às pessoas uma oportunidade de compreenderem o nosso lado”, acredita.

Assista o vídeo na íntegra aqui:

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