Banca ameaça com fim de taxa fixa ou mista se não puder cobrar por reembolso antecipado do crédito da casa

  • ECO
  • 25 Novembro 2024

Caso não haja prorrogação da medida ou se não for aprovada uma nova, amortizações antecipadas de créditos à habitação com taxa variável voltam a pagar comissão máxima de 0,5% sobre capital reembolsado

A Associação Portuguesa de Bancos (APB) enviou um parecer ao Parlamento a alertar que limitar ou proibir as comissões que as instituições financeiras cobram pelo reembolso antecipado dos créditos à habitação poderá levar a banca a deixar de conceder empréstimos com taxa fixa ou mista — modalidade que, atualmente, representa a larga maioria dos novos créditos, avança esta segunda-feira o Público (acesso condicionado).

O alerta surge em antecipação da discussão do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), na qual vão ser votadas duas propostas legislativas sobre este tema: uma do PS, que se for aprovada vai eliminar as comissões pelo reembolso antecipado de todos os créditos à habitação, independentemente de estarem indexados a taxa variável ou fixa; e outra do Chega, tendo em vista limitar estas comissões através da criação de um teto máximo de 0,5% sobre o capital amortizado, seja nos empréstimos com taxa variável ou nos contratos com taxa fixa.

Até ao final deste ano, está em vigor um decreto-lei que impede a cobrança de qualquer comissão em caso de amortização antecipada de créditos à habitação, mas só se aplica aos contratos com taxa variável. Caso não haja uma prorrogação da medida, implementada pelo Governo de António Costa para mitigar o impacto da subida das taxas de juro, ou se não for aprovada uma medida nova, a legislação volta à formulação inicial. Ou seja, este tipo de reembolsos está sujeito a uma comissão máxima de 0,5% sobre o capital reembolsado.

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Vai nascer no Alentejo a maior central fotovoltaica da EDP na Europa

  • ECO
  • 25 Novembro 2024

A maior central solar europeia da elétrica, que conta com um investimento de cerca de 115 milhões de euros, vai ter uma produção média de eletricidade de 418 GW/h por ano.

Com uma potência instalada de 242 MWp (292 MVA) e uma produção média anual de eletricidade a atingir os 418 GW/h, o grupo EDP prepara-se para instalar a sua maior central solar europeia no Alentejo, designadamente nos concelhos de Portel (Évora) e da Vidigueira (Beja), avança o Jornal Económico. O projeto, que será desenvolvido pela EDP Renováveis, tem um prazo de construção de 16 meses, com uma vida útil de 35 anos, e, se fosse concluído hoje, seria a maior central solar fotovoltaica em Portugal, ficando à frente da Solara 4, no Algarve.

A central fotovoltaica da Sobreira, que conta com um investimento na ordem dos 115 milhões de euros e que vai instalar 348 mil módulos fotovoltaicos numa área vedada com 445 hectares em terrenos das Herdades da Sobreira de Baixo e da Quinta de Dona Maria, será um projeto híbrido, já que vai injetar a sua eletricidade na rede através do ponto de ligação afeto à central hidroelétrica de Alqueva II, com 400 kV, o que permite injetar energia solar durante o dia, aproveitando a água armazenada na albufeira para poder produzir eletricidade durante a noite.

No estudo de impacte ambiental, a empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade explica que “durante o funcionamento diário do sistema, em períodos de elevado recurso solar, a energia hidráulica poderá ficar armazenada sob a forma de água nos reservatórios, priorizando a utilização do recurso solar”, pelo que “em períodos de baixo recurso solar, a geração hidráulica poderá ser priorizada”. “Assim, a implementação da Central Fotovoltaica da Sobreira de Baixo permitirá otimizar esses ‘períodos mortos’, aumentando a energia fornecida ao sistema, sem ultrapassar a potência de ligação atribuída”, acrescenta.

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Hoje nas notícias: Crédito à habitação, PS e imóveis vagos

  • ECO
  • 25 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Associação Portuguesa de Bancos avisa, num parecer enviado ao Parlamento, que limitar as comissões por reembolso antecipado de créditos pode levar a banca a deixar de conceder empréstimos com taxa fixa ou mista. Já o líder do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou em entrevista que o seu partido vai chumbar todas as autorizações legislativas do Governo. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Banca ameaça com fim de taxa fixa ou mista se não puder cobrar por reembolso antecipado do crédito da casa

A Associação Portuguesa de Bancos (APB) enviou um parecer ao Parlamento a alertar que limitar ou proibir as comissões que as instituições financeiras cobram pelo reembolso antecipado dos créditos à habitação poderá levar a banca a deixar de conceder empréstimos com taxa fixa ou mista — modalidade que, atualmente, representa a larga maioria dos novos créditos. Isto porque, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), vão ser votadas duas propostas legislativas neste tema: uma do PS, que se for aprovada vai eliminar as comissões pelo reembolso antecipado de todos os créditos à habitação, independentemente de estarem indexados a taxa variável ou fixa; e outra do Chega, tendo em vista limitar estas comissões através da criação de um teto máximo de 0,5% sobre o capital amortizado, seja nos empréstimos com taxa variável seja nos contratos com taxa fixa.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

PS vai chumbar todas as autorizações legislativas do Governo

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assumiu em entrevista que o seu partido “chumbará todas as autorizações legislativas” do Governo, “por uma questão de princípio”. Para o líder socialista, as autorizações legislativas “são um instrumento importante”, ao qual, admite, “o governo anterior do Partido Socialista recorreu”. “Só que tinha uma maioria no Parlamento e, portanto, essa maioria confiava no governo para poder fazer o diploma que desejava fazer”, enquanto “hoje temos um Parlamento fragmentado, em que temos um Governo que teve 29% dos votos”, ressalva, frisando que o PS “não vai dar nenhum cheque em branco”.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo encaixa 250 milhões com imóveis vagos

O Governo estima ganhar cerca de 250 milhões de euros com a venda da quase totalidade dos imóveis que ficaram livres com a passagem de ministérios e serviços públicos para o Campus XXI, em Lisboa. No entanto, o objetivo do Executivo é mesmo arrecadar 900 milhões de euros com a alienação de imóveis da Administração Central no próximo ano, embora fonte governamental tenha admitido ao Jornal de Negócios que essa é uma estimativa que está dependente da evolução do mercado imobiliário. Nesse sentido, a Estamo (empresa pública que gere ativos imobiliários não estratégicos do Estado) está a fazer um levantamento complementar de outros imóveis que podem ser transformados em habitação (a preços controlados) ou vendidos, acrescenta a mesma fonte.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Concursos públicos desertos colocam em risco execução das 26 mil casas do PRR

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luís Salgueiro, alerta que “muitos” concursos públicos para a construção de 26 mil casas ao abrigo do 1.º Direito “ficam desertos”, pondo em risco a conclusão destas habitações até 30 de junho de 2026 e, por isso, perderem o financiamento a 100% do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Contudo, a falta de resposta das construtoras não é o único problema, com a autarca a chamar a atenção para a “estrutura sem capacidade de resposta à demanda de intervenções” do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que “muito tem prejudicado a celeridade destes procedimentos”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

EDP com projeto para instalar a sua maior central solar europeia no Alentejo

Com uma potência instalada de 242 MWp (292 MVA) e uma produção média anual de eletricidade a atingir os 418 GW/h, o grupo EDP prepara-se para instalar a sua maior central solar europeia no Alentejo, designadamente nos concelhos de Portel (Évora) e da Vidigueira (Beja). A central fotovoltaica da Sobreira, que conta com um investimento na ordem dos 115 milhões de euros, será um projeto híbrido, já que vai injetar a sua eletricidade na rede através do ponto de ligação afeto à central hidroelétrica de Alqueva II, com 400 kV, o que permite injetar energia solar durante o dia, aproveitando a água armazenada na albufeira para poder produzir eletricidade durante a noite.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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Concessionário de Madrid, o melhor concessionário Ferrari do mundo

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

Luís Pessanha representante da Ferrari em Madrid e administrador do grupo português Santogal, foi galardoado com o prémio 'Testa Rossa Awards', o que faz do concessionário de Madrid o melhor do mundo.

A cerimónia de entrega dos prémios decorreu na semana passada na fábrica da Ferrari em Maranello, durante a edição deste ano do Ferrari Global Dealer Meeting. O evento reúne os executivos da marca e os principais representantes de 170 concessionários exclusivos em todo o mundo, onde partilham experiências, estratégias e planos para o presente e futuro.

A Ferrari Madrid venceu quatro outros grandes concessionários, entre os quais o Tennessee, a China e a Austrália. Benedetto Vigna, CEO da Ferrari e Enrico Galliera, vice-presidente sénior Comercial e de Marketing da marca, anunciaram que a Pessanha de Santogal foi a vencedora do ‘TOP Ferrari Showroom in 2024’, em reconhecimento da excelência do Santogal Ferrari Madrid.

O prémio assume a forma de um motor V12 do emblemático 12Cilindri, uma obra de arte que demora 5 dias a ser montada por um técnico da Ferrari em Maranello, e que a equipa da Ferrari Madrid manterá nas suas instalações em Madrid.

Pessanha afirmou em Itália que “é um desafio fantástico trabalhar para a Ferrari”, uma vez que “cada novo modelo gera euforia”, e concluiu que “não vendemos apenas carros, mas verdadeiras obras de arte”. Uma das iniciativas mais inovadoras de Pessanha e da sua equipa foi a criação de um hotel Ferrari no seu concessionário de Madrid, como um serviço exclusivo para os seus clientes.

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Veolia, a Enagás e a Câmara Municipal de Barcelona inauguram uma rede que introduz o frio residual do GNL como fonte de energia sustentável

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

A solução evitará a emissão de 32.000 toneladas de CO2 por ano.

A Veolia, a Enagás e a Câmara Municipal de Barcelona (BSM e Tersa) inauguraram esta segunda-feira uma solução pioneira de recuperação de frio residual instalada no terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Enagás no Porto de Barcelona, o décimo maior porto da Europa.

Trata-se de um projeto pioneiro de eficiência energética, desenvolvido pela Veolia e pela Enagás nas suas respetivas áreas de atividade, que permite a produção e distribuição de frio como fonte de energia sustentável para uso industrial, terciário e residencial. Esta inovação tecnológica, que já está operacional, gera 131 gigawatts por hora (GWh) de energia local sustentável, baixa em carbono e competitiva por ano, equivalente ao consumo anual de uma cidade como Reus (Tarragona), com mais de 100.000 habitantes.

No processo tradicional de regaseificação, o gás natural liquefeito (GNL) chega ao terminal por navio em estado líquido a -160ºC, e utiliza a água do mar para o transformar em gás natural à temperatura ambiente. Graças a esta nova solução de regaseificação e transporte, este frio residual é recuperado e utilizado a uma temperatura de -20ºC; é depois distribuído para fornecer energia com baixo teor de carbono ao sul de Barcelona e a uma parte de L’Hospitalet de Llobregat.

A Fira de Barcelona, os escritórios da Generalitat de Catalunya, os centros industriais e outros edifícios terciários (escritórios, hotéis, centros comerciais) e instalações públicas, bem como os clientes residenciais, beneficiarão desta rede de arrefecimento urbano, a maior do sul da Europa.

Os CEOs da Veolia e da Enagás, Estelle Brachlianoff e Arturo Gonzalo, respetivamente, aproveitaram a ocasião para assinar um acordo para desenvolver oportunidades de negócio conjuntas e replicar a solução de recuperação, distribuição e comercialização de frio noutros terminais de GNL, tanto em Espanha como a nível internacional.

Durante o evento, a Veolia assinou também um acordo de intenções para a utilização desta solução com a Mercabarna, o mercado grossista alimentar de Barcelona e um dos principais da Europa, com mais de 600 empresas especializadas na distribuição, preparação, importação e exportação de produtos frescos e congelados.

COMPROMISSO ESTRATÉGICO

Coincidindo com esta apresentação, a Veolia revelou as suas ambições para apoiar a transformação verde em Espanha. Líder em eficiência energética no nosso país, o objetivo da empresa é apoiar a eletrificação do mercado até 2030 através de uma plataforma energética sólida. Espera-se que oito aquisições de projetos energéticos sejam concluídas até ao final do ano, incluindo Geoter, Groen, Electrimega, Frimarte e Cactus, com um investimento total de 50 milhões de euros.

Segundo a Veolia, “Espanha é uma zona chave na Europa”, tendo investido mais de 360 milhões de euros entre 2022 e 2023, o que se traduziu num volume de negócios de 2,6 mil milhões de euros no último exercício nas suas três áreas de atividade: água, energia e resíduos. Destes investimentos, a Veolia alocou mais de 270 milhões de euros em adaptação, tanto em concessões de água, a implementação de soluções inovadoras para reutilizar águas residuais ou para garantir água de qualidade livre de poluentes, bem como em planos relacionados com a seca.

A este respeito, a CEO da Veolia, Estelle Brachlianoff, afirmou que devido ao “recrudescimento e força dos sucessivos episódios climáticos no país, e enquanto 70% dos cidadãos espanhóis se sentem vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas, é mais necessário do que nunca agir rapidamente”.

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Fundação Cofares inaugura o Natal com o seu tradicional Concerto de Beneficência

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

O evento contou com a presença de parceiros e colaboradores da Cofares, bem como de representantes do setor farmacêutico e da saúde e de personalidades de outras áreas da sociedade.

O Teatro Real de Madrid acolheu mais uma vez o Concerto de Natal Solidário da Fundação Cofares, que já vai na sua 29.ª edição.

Eduardo Pastor, Presidente da Cofares e da sua Fundação, aproveitou a oportunidade para se dirigir a todos os parceiros da Cofares e destacar o seu trabalho diário. “O empenho e a dedicação constante dos nossos parceiros são a força motriz da nossa missão de melhorar a qualidade de vida de tantas pessoas. Esta noite é, sem dúvida, uma merecida homenagem à sua excelência e vocação, que contribuem com um valor incalculável para a sociedade”, afirmou.

Durante o concerto, Eduardo Pastor entregou o 24.º Prémio Fundação Cofares, um galardão que reconhece o trabalho social de indivíduos, entidades ou organizações em prol de doentes e comunidades que necessitam de cuidados de saúde ou sociais. Nesta edição, foram premiadas duas fundações: por um lado, foi reconhecido o trabalho da Associação Espanhola de Investigação da Glomerulosclerose Focal e Segmentar (AEGEFYS) pelo seu trabalho de investigação sobre esta doença e, por outro, a Fundação Querer, pelo seu projeto de Estimulação Magnética Transcraniana para melhorar as capacidades cognitivas de crianças com doenças neurológicas.

Mª Paz Martínez de Carvajal, membro da direção da AEGEFYS e doente do GEFS, agradeceu o prémio e afirmou que este é “um incentivo para continuar a trabalhar no nosso objetivo de sensibilizar para esta doença e para os seus sintomas, bem como para o desafio que representa para os doentes e as suas famílias. Ajudará também a fomentar a colaboração entre investigadores, médicos e a indústria farmacêutica, para a compreender melhor e encontrar tratamentos que curem ou, pelo menos, melhorem a qualidade de vida das pessoas que dela sofrem.

Antonio Camuñas, vice-presidente da Fundação Querer, indicou que “receber este reconhecimento destaca a colaboração interdisciplinar de uma equipa extraordinária liderada pelo Dr. Álvaro Pascual-Leone, Dr. Tormos e Dr. Moreno, juntamente com o empenho incansável da equipa docente e científica do Cole de Celia y Pepe. Graças a este apoio, podemos continuar a avançar na nossa missão de melhorar a qualidade de vida das crianças com doenças do neurodesenvolvimento através da ciência, da educação e da inovação”.

As actuações da Orquestra Dèlica Chambre e da Orquesta Clásica Santa Cecilia, dirigidas por Juan Pablo Valencia e com a violinista Esther Abramic como solista, deram o toque musical ao XXIX Concerto de Natal Solidário da Fundação Cofares. A gala serviu também para angariar fundos para o programa “SANAMOS”, num evento que combinou música e solidariedade.

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L’Abarset abre as suas portas este sábado com um cartaz completo e uma nova oferta gastronómica

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

A temporada abre com um cartaz definitivo de novembro a março, com o Brunch Electronik e o Bresh mais uma vez no centro das atenções.

No dia 30 de novembro, o Abarset, referência do après-ski em Andorra e nos Pirinéus, dá início à sua nova temporada 2024-2025. Com a fusão de lazer, música, gastronomia, arquitetura e paisagem, apresenta um inverno rodeado de experiências, com os melhores DJs do momento e uma renovação do menu gastronómico.

A oferta para os amantes da house e da música eletrónica este ano será liderada por Davide Squillace, o DJ de renome internacional presente no lineup do Circoloco DC10 Ibiza, que aterra no Abarset pela primeira vez num evento gratuito, para dar as boas-vindas a uma temporada que irá ao ritmo de Brunch Electronik e Bresh em várias datas, para todos aqueles que querem dar continuidade ao dia de esqui com as melhores festas. A proposta mistura sessões ao vivo de DJ residentes de domingo a quinta-feira, e de outros artistas de renome mundial aos fins-de-semana.

O fim de semana prolongado de dezembro marca o início das principais datas a ter em conta nesta estação. No fim de semana de 6 de dezembro, Maceo Plex abre o primeiro festival Brunch Electronik no melhor après-ski do momento. E ao som da fusão da música eletrónica e do flamenco tradicional, MËSTIZA fará bater l’Abarset no dia seguinte, 7 de dezembro, para encerrar um fim de semana de experiências musicais, cujos protagonistas fazem a sua estreia neste universo coberto de neve. No final deste mês, cheio de estreias, Bresh, “a festa mais bonita do mundo”, regressa a l’Abarset com a sua primeira aparição a 27 de dezembro.

Para começar o ano, a 3 de janeiro, Âme aterra no Elecrtonik Brunch no l’Abarset para dar as boas-vindas a 2025. E pouco depois, no dia 11, a emergente DJ Lola Bozzano surpreenderá com um set híbrido onde a música ao vivo também terá o seu lugar, onde cantará, tocará piano e será DJ. O mês de janeiro encerra com a presença do conceituado DJ Dennis Cruz, no dia 25, que já passou por cá anteriormente, mas que regressa para fazer dançar ao ritmo do techno com influências de funk, dub e música latina. Outro incomparável Bresh, no dia 31, também se despede deste primeiro mês cheio de surpresas.

Fevereiro começa em grande com o NOW HERE de Paco Osuna no dia 1, seguido de Andrea Oliva no próximo fim de semana, dia 8. E continua com a mesma intensidade até ao fim, com a interessante combinação de Edu Imbernon e Los Suruba num evento único a 22 de fevereiro.

março não pára e a música de Bresh continua a ser a banda sonora do pico do après ski nos Pirinéus, com uma última sessão no dia 7. Tal como a música inovadora de Mason Collective, a 8 de março. Estes e todos os bilhetes podem ser encontrados no canal de vendas oficial: ‘www.abarset.com/agenda’.

Além disso, desde a última temporada, l’Abarset foi mais longe e oferece um formato de clube com a sua “After Party” em certos sábados, com música até às 2 da manhã e lugares limitados no interior do recinto, para aqueles que não se cansam.

GASTRONOMIA

Nesta nova temporada, l’Abarset consolida a sua oferta gastronómica. Da hora do vermute, já tradicional, aos almoços e jantares que se tornam “uma viagem sensorial”, o restaurante l’Abarset é o local onde a tradição e a modernidade se fundem, numa abordagem versátil e conceptualizada, baseada em produtos sazonais.

Este ano, a ementa foi reinventada e alterada quase na totalidade, mantendo apenas alguns dos pratos mais emblemáticos dos anos anteriores. Com uma proposta lúdica e de elevada qualidade, a nova ementa pretende conquistar todos os paladares com uma aposta na amplitude e diversidade de produtos. Sob alguns dos conceitos mais atrativos e selecionados, como “Dits Atrevits”, “Forquilla Tradicional” ou “Fregits de Mar” – entre muitos outros – esconde-se uma seleção de pratos para todos os gostos, desde um brioche de dois salmões e creme azedo para aqueles que gostam de dar uma pequena dentada, até um fondue de queijo cremoso para aqueles que preferem envolver-se da forma mais tradicional.

Além disso, pelo segundo ano consecutivo, o foodtruck Goiko estará de volta às pistas, com o seu hambúrguer gourmet sobre rodas para garantir uma experiência informal mas de qualidade aos participantes do Après-ski.

VIP

A experiência gastronómica atinge o seu auge nas jornadas culinárias do Snowclub Gourmet, lideradas por chefs de renome internacional, como o chef José Sánchez, que vem a Andorra para satisfazer os paladares mais requintados com os melhores mariscos; ou Ugo Chan, o restaurante Michelin de Hugo Muñoz com alma japonesa.

A exclusividade também está presente na festa, nomeadamente na zona VIP para quem quiser desfrutar de uma experiência num local privilegiado a poucos metros da cabine do DJ. Além disso, acompanhada por uma excelente proposta gastronómica, simultaneamente premium e informal devido ao seu formato “fIngerfood”, com sugestões especiais como um sortido de ostras oferecido pela linha Raw Bar Luxury, ou “deluxe bites” com Baos grelhados.

 

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O dia em direto nos mercados e na economia – 25 de novembro

  • ECO
  • 25 Novembro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 25 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Emilio Sánchez Vicario elogia a grandeza, a humildade e a dedicação de Rafa Nadal

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

Um “super-herói” que se mostrou ao mundo através do ténis, marcando uma era e deixando um legado que nem os jogadores mais experientes tinham conseguido alcançar, afirma Emilio Sánchez.

Num artigo publicado no seu blogue, Sánchez Vicario revê em pormenor a carreira do tenista de Manacor, na altura da sua reforma, e os momentos partilhados com ele, centrando-se na grandeza que o tornou único ou quase “extraterrestre”, ao quebrar barreiras no mundo do ténis.

Recorda que, sob a orientação do seu tio Toni, que o treinou no ténis, trabalhou também um pilar fundamental, a mente: “Concentrou-se principalmente em criar um guerreiro que pudesse crescer quando a adversidade era maior; conseguiu trabalhar a mente para que as emoções não se transformassem em frustração, para conseguir simplicidade nos padrões táticos e para que o seu físico e mente se tornassem privilegiados, repetindo e repetindo até criar hábitos de comportamento”, escreve Sánchez Vicario.

O também fundador da Academia Emilio Sánchez recorda o momento em que assumiu as rédeas da equipa espanhola da Taça Davis. “Compreendi o outro Rafa quando conheci a sua mãe, que era a peça que completava o puzzle. A mãe trouxe humildade, proximidade, gentileza, era o oposto da personalidade do pai, e a combinação resultante é o Rafa”.

Neste sentido, Sánchez Vicario recorda que Rafa é também a soma de todos, dos seus pais, do seu fisioterapeuta Maymó, do seu médico Ruiz-Cotorro, do seu empresário Costa e do seu tio Toni.

A FORMAÇÃO, UMA EXPERIÊNCIA

No artigo, Sánchez Vicario sublinha também que treinar com Rafa Nadal é quase como jogar uma final. “Rafa tem sido o exemplo de como treinar com a máxima intensidade, não há uma jogada em que não se concentre ao máximo, a sua concentração e esforço são tais que raramente o vemos a não escolher bem o seu repertório. Ele começa a 100% em cada pancada, em cada ponto, em cada jogo, em cada set, em todo o jogo”.

Para o tenista espanhol, a grandeza de Rafa Nadal é difícil de resumir, é como um estado excecional de desempenho e superioridade em todos os momentos da batalha, encontrando a forma de ser melhor do que os outros nos momentos-chave dos jogos.

Sánchez Vicario, que se declara fã de Rafa, explica que o é devido à sua própria grandeza. “Os seus 4 C’s: condição, cabeça, coração e coragem”, acrescenta. “A partir de agora, mesmo que já não jogue, ficará o seu legado, a sua maneira de ser, a sua filosofia e os seus superpoderes, que podem ser ensinados. Ele tem diante de si um novo desafio na sua vida, ele vai certamente encontrar maneiras de continuar a fazer a diferença”.

Emilio Sánchez Vicario termina o seu artigo com um agradecimento a Nadal, por lhe ter permitido aprender e inspirar-nos a todos. “Hoje não é um dia de despedida, porque ao ver-te a torcer na Taça Davis nestes dias, sei que ainda estarás por perto e que poderás levar esta grandeza a tantas outras coisas que fazes.

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“Um terço de toda a comida produzida no mundo é desperdiçada”

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  • 25 Novembro 2024

Luís Almeida Capão, diretor de ambiente e sustentabilidade na Câmara Municipal de Cascais, aponta alteração de comportamentos como caminho. Desperdício alimentar custa 940 mil milhões por ano.

Quando o tema são as alterações climáticas, a poluição ou o desperdício alimentar, os dados tendem a ser pouco animadores. E não é para menos: todos os anos, são deitadas ao lixo mais de 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos, com um custo económico associado de 940 mil milhões de dólares por ano. “Há comida suficiente no mundo para alimentar toda a gente. Reduzir o desperdício é a forma mais efetiva de cada indivíduo contribuir”, sublinhou Luís Almeida Capão, diretor de ambiente e sustentabilidade na Câmara Municipal de Cascais, durante a conferência da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, que decorreu quinta-feira em Cascais.

Luís Almeida Capão, Diretor Municipal de Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Municipal de Cascais

A iniciativa, organizada pela Cascais Ambiente com o ECO como media partner, contou com a participação de especialistas e representantes de diferentes setores de atividade, bem como com uma intervenção de Carlos Carreiras. “Acima de tudo, o que estamos todos a discutir é uma alteração comportamental e coletiva. Isso não é fácil de fazer, isso demora o seu tempo”, avisou o presidente da Câmara Municipal de Cascais. Para o autarca, cujo mandato tem sido marcado por uma forte aposta na sustentabilidade do município, é preciso envolver a comunidade em torno deste assunto e mostrar que as consequências da inação afetam todos, incluindo aqueles que nos são mais próximos.

A grande alteração comportamental é que já começa a afetar as fotografias que temos no móvel da sala. São pessoas reais e aí já há uma relação pessoal”, aponta, identificando esta como uma estratégia que deve ser seguida para mobilizar a população.

Apesar das naturais dificuldades na mudança de comportamentos, quem vive, trabalha e estuda em Cascais tem vindo a aderir às iniciativas de sustentabilidade promovidas pela autarquia. Luís Almeida Capão revelou que, atualmente, cada família produz 23 quilos de resíduos semanalmente, mas este número pode ser drasticamente reduzido. “Sabemos que, se toda a população de cascais realizasse a separação correta de materiais recicláveis e dos biorresíduos, o desperdício destinado a aterros poderia ser reduzido em 83%”, assegurou o responsável. Isto significaria passar de 23 quilos por semana para cerca de quatro quilos.

"Temos de passar a usar a matéria-prima uma, duas, três, quatro vezes. É toda uma alteração de filosofia na utilização de recursos que é preciso mudar”

Emídio Sousa, Secretário de Estado do Ambiente

Emídio Sousa, secretário de Estado do Ambiente, reconhece que “temos um desafio tremendo em Portugal”. “Temos todo o setor dos resíduos numa situação difícil porque vamos ter o esgotamento dos nossos aterros em 2027 e temos toda uma necessidade de encontrar novas soluções”, avisou, lembrando que que é preciso apostar mais na prevenção de resíduos. “Temos de passar a usar a matéria-prima uma, duas, três, quatro vezes. É toda uma alteração de filosofia na utilização de recursos que é preciso mudar”, sugeriu ainda.

Desperdiçar menos, dia após dia

No âmbito da Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, Francesco Lembo, secretário-geral a ACR+ – Associação de Cidades e Regiões, explicou que a instituição que representa tem procurado “apoiar a transição para a economia circular e a gestão sustentável na Europa há cerca de 30 anos”. Para Lembo, é crucial implementar “políticas de redução e de consumo” e “quebrar silos” para potenciar a colaboração e, com isso, encontrar novas soluções. Na última edição da iniciativa, em 2023, a associação conseguiu realizar mais de 14 mil ações em 29 países europeus.

O tema do desperdício alimentar foi debatido por um painel de especialistas que juntou Hunter Halder (Refood), Guilherme Gonçalves (MC Sonae Continente), Eduardo Diniz (Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar) e Fernanda Santos (DECO). Os participantes são unânimes a identificar a sensibilização como uma das medidas em que é preciso insistir mais. “Em termos de educação, há muito interesse por parte das escolas, nomeadamente por via da cidadania. Contudo, acabam sempre por faltar recursos para poder fazer um trabalho maior e com maior envolvimento com a escola”, lamenta a coordenadora do departamento de formação e educação da DECO.

Painel: Desperdício Alimentar (grande tema EWWR 2024)

Se com as crianças é facil falar de sustentabilidade e instá-las a alterar comportamentos, “com os adultos há mais dificuldade”. “Tem de haver fortes campanhas informativas sobre serem os consumidores, nas suas próprias casas, responsáveis por mais de 50% dos resíduos”, avisa.

O fundador do projeto Refood – que recolhe excedentes alimentares em restaurantes e outros estabelecimentos semelhantes para depois entregar a quem precisa – diz, porém, que “há uma evolução considerável nas pessoas e nas empresas” desde o início da iniciativa. Existe, porém, espaço para melhorar: desde logo no alcance da entidade, que está apenas em 62 freguesias nacionais, e também num sistema que “desincentive deitar fora comida e incentive a doação”.

Na distribuição, também se verificou uma evolução. Guilherme Gonçalves, gestor de projetos de I&D e Inovação da Sonae MC Continente, lembra as já conhecidas “etiquetas cor-de-rosa” que identificam produtos perto do final da validade e os vendem com desconto. “A Sonae foi das primeiras empresas no mundo a usar estas etiquetas. No ano passado, doámos o equivalente a 30 milhões de euros em produtos a entidades como a Refood”, destacou ainda.

O peixe e a carne são produtos mais difíceis de doar porque têm responsabilidade associada”, assinalou Eduardo Diniz. O responsável pela Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar recordou que o país está obrigado, no seio da União Europeia (UE), a reduzir o desperdício alimentar e que é preciso investir para conseguir fazê-lo. “O nosso melhor sucesso é acabarmos com os nossos cargos”, apontou.

Quanta comida deitou fora hoje?

A resposta à pergunta surpreenderia pela realidade dos números, que indica que “Portugal é, neste momento, o terceiro país da UE em que se regista maior desperdício alimentar”. Sara Correia, engenheira ambiental da Associação Zero, diz que cada português deita fora, anualmente, cerca de 184 quilos de comida, um valor acima da média europeia (132 quilos/habitante/ano). “Enquanto uns desperdiçam muito, outros não têm a possibilidade de ter duas refeições diárias”, critica. As metas da UE são claras: reduzir 55% até 2025, 60% até 2030 e 65% até 2035.

A Zero juntou-se à iniciativa internacional Zero Waste, que tem como objetivo a promoção da economia circular e “conservar e recuperar os recursos” sempre que possível. A associação está a apoiar tecnicamente as cidades que queiram aderir e ostentar o selo Lixo Zero, ficando obrigadas ao cumprimento de objetivos para 2030. “Há um processo de pré-certificação que demora três anos”, explicou.

Prevenir é palavra de ordem

A prevenção de resíduos é uma das preocupações centrais da Smart Waste Portugal, representada no evento pela sua diretora-executiva, Luísa Magalhães. “Do lado da indústria, sentimos que temas como o eco design estão na ordem do dia. A questão do passaporte de produtos e materiais é uma questão que também preocupa”, assinalou durante o painel dedicado a este tema. Participaram ainda Luís Almeida Capão, Nuno Soares (Tratolixo) e Pedro Nazareth (Electrão).

Passámos a recolher unidades [de equipamentos elétricos e eletrónicos] na casa do cidadão, identificando o seu estado de operação, o que nos permite fazer inspeção e verificação. Alguns desses equipamentos estão a ser utilizados”, assegura Nazareth. Só este ano, a empresa já contabilizou 500 toneladas de equipamentos que passaram pelo seu centro de reutilização. A par deste novo projeto, surgiu recentemente o ondedoar.pt, uma plataforma que faz “encontrar a oferta e a procura para bens doados”, fazendo com que cheguem a instituições de solidariedade social.

Painel: A Prevenção na Cadeia de Valor dos Resíduos

Ainda no digital, a Smart Waste Portugal tem um marketplace online para resíduos e subprodutos, a MyWaste, mas a tarefa não tem sido fácil “por causa das barreiras culturais”. Já a Vidro+ é uma ferramenta que tem como objetivo promover a circularidade das embalagens de vidro em Portugal, uma área em que o país compara mal com a Europa. “O vidro tem um problema enorme, porque a nível de recolha e reciclagem está muito abaixo da média europeia”, afirma Luísa Magalhães.

A Tratolixo – que tem operações de recolha seletiva em Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra – iniciou um projeto com os quatro municípios onde tem presença para a recolha seletiva de biorresíduos, que passou a ser obrigatória desde o início do ano. “Os biorresíduos são 55% daquilo que recolhemos”, aponta Nuno Soares, que explica que esta iniciativa permite poupar dinheiro aos cofres públicos e emissões de CO2 para o planeta. “As poupanças para os quatro municípios são na ordem dos cinco milhões de euros por ano”, aponta, o que se traduz em menos 300 mil metros cúbicos de água gasta, menos 850 mil litros de combustível e menos 2,2 milhões de quilos de CO2.

Comunicar pela positiva

Mudar comportamentos implica tempo, mas há fatores que podem contribuir para uma transmissão mais eficaz de mensagens relacionadas com a sustentabilidade, assegura Catarina Barreiros. A fundadora e CEO da Loja do Zero sugere que se “desligue a superioridade moral” quando se fala de assuntos ambientais, mas também que se seja muito transparente e suportado por factos. “Quando somos demasiado otimistas podemos deixar de conferir à pessoa que está a ouvir a importância da ação. Não podemos dizer “o mundo está a arder, mas não faz mal porque temos extintores””, afirma a ativista.

Para Catarina Barreiros, é fundamental que empresas e instituições procurem envolver a comunidade na jornada da sustentabilidade, explicando as medidas que tomam e, sobretudo, as razões que levaram a essa decisão. “Quando somos radicalmente transparentes, damos às pessoas uma oportunidade de compreenderem o nosso lado”, acredita.

Assista o vídeo na íntegra aqui:

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TÜV SÜD reforça o seu compromisso com a formação e a segurança com um novo centro de formação em Burgos

  • Servimedia
  • 25 Novembro 2024

A TÜV SÜD adquiriu recentemente a empresa CTVA, especializada na área da segurança de máquinas, anunciou a abertura de um centro de formação técnica nas instalações da CTVA em Burgos.

Segundo a empresa, este novo “tecnocentro” oferecerá formação teórica e prática de qualidade a empresas e profissionais no domínio da segurança das máquinas, com modelos reais e formadores altamente experientes. O centro proporcionará uma oferta de formação completa e especializada, perfeita para os profissionais que procuram atualizar os seus conhecimentos ou adquirir novas competências num setor em constante evolução.

Entre os cursos de formação disponíveis encontram-se Segurança e regulamentação aplicável às máquinas, Avaliação de riscos UNE EN 12100, Dispositivos eletrónicos de segurança, Segurança em células robóticas, Segurança em robôs colaborativos, Segurança em AMR e AGV, Segurança funcional ISO 13849, Software de sistema, Verificação e validação de funções de segurança, etc.

Os programas de formação do TÜV SÜD Technocentre são concebidos para se adaptarem às necessidades específicas de cada profissional e baseiam-se nas diretivas e outras normas aplicáveis. A formação pode ser efetuada no local, no centro de Burgos, ou nas instalações das empresas interessadas.

Ricardo Marcos, Diretor de Segurança de Máquinas da TÜV SÜD, explicou que “este novo centro de formação em Burgos representa um passo importante no nosso compromisso com a segurança e o desenvolvimento de competências no setor. Na TÜV SÜD, acreditamos que a formação prática, especialmente em temas tão críticos como a segurança das máquinas e a prevenção de riscos, é essencial para garantir ambientes de trabalho seguros e para cumprir os mais elevados padrões de qualidade”.

Com esta nova abertura, a empresa afirmou que a TÜV SÜD e o CTVA “reforçam” o seu compromisso com a segurança e a formação de profissionais em toda a Espanha, “reafirmando a sua missão de proporcionar formação de alta qualidade para promover ambientes de trabalho seguros e eficientes”.

 

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Mais um imóvel para a Ordem dos Advogados: 2,5 milhões para instalações no Porto

Para além do imóvel para instalações do Conselho Geral no valor de 3,4 milhões, o orçamento da Ordem prevê ainda um investimento de 2,5 milhões para a nova sede do Conselho Regional do Porto.

A bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, revelou que em 2025 a OA vai investir 2,5 milhões de euros para as novas instalações do Conselho Regional do Porto. O anúncio foi feito na última assembleia geral extraordinária, realizada na passada segunda-feira.

Este investimento está previsto no Plano de Atividades e Orçamento para 2025 (página 15). Questionada pelo ECO, a bastonária remeteu explicações para o Conselho Regional do Porto.

A este investimento junta-se o do imóvel para novas instalações do Conselho Geral da OA, liderado pela bastonária, e que “deverá ser financiado na sua totalidade por saldos próprios do Conselho Geral, ao contrário do que foi apresentado no orçamento anterior, em que parcialmente se recorria a financiamento bancário”. O edifício situa-se na Av. Gago Coutinho, em Lisboa e custará aos cofres dos advogados cerca de 3,4 milhões de euros.

“Por uma questão de prudência, visto não existir data de concretização de aquisição de instalações complementares, mantém-se igualmente neste orçamento a necessidade de aquisição de um imóvel que satisfaça as prementes necessidades da Ordem dos Advogados”, pode ler-se no documento. Esta referência está incluída no capítulo das “despesas de investimento” que incluem a “aquisição de hardware, equipamento eletrónico, software, outro tipo de equipamento ou obras de benfeitoria ou construção” (ver quadro abaixo).

“Estas despesas decorrem da necessidade de melhorar o cumprimento pela Ordem dos Advogados das suas obrigações legais, nomeadamente, no que respeita à qualidade da informação prestada ao Estado, nas diversas vertentes em que a mesma é efetuada, bem como melhorar qualidade dos serviços que a Ordem dos Advogados presta aos seus associados, através da substituição de soluções informáticas que estão na base do funcionamento dos serviços ou que constituem a fonte de informação dos Advogados, já obsoletas e incapazes de proporcionar um tratamento da informação com a qualidade, celeridade e rigor que se impõem, por novas aplicações, desenvolvidas à medida das necessidades da Ordem dos Advogados”, explica a OA.

Em janeiro, a bastonária da Ordem dos Advogados (OA) – e o seu Conselho Geral – anunciaram a compra de um edifício na Av. Gago Coutinho, em Lisboa, para acomodar alguns serviços da OA. Para isso, o Orçamento para 2024 estimava que, com esta aquisição, se gastasse 3,4 milhões de euros. Feitas as contas, o valor para esse investimento na aquisição de um novo imóvel seria de 3,1 milhões para a compra em si e 300 mil euros para as obras de adaptação do novo espaço.

Uma despesa não foi bem vista com bons olhos pelo Conselho Fiscal da OA. No parecer desta proposta, o presidente Pedro Madeira de Brito, explicava que “o Conselho Fiscal manifesta alguma preocupação com o facto do saldo orçamental global ser negativo e estar-se a consumir as reservas de tesouraria acumuladas e bem assim, com a assunção de encargos futuros com a contratualização de financiamento bancário, para além de não ter sido efetuada uma demonstração de custo benefício da opção tomada e do seu efeito no médio prazo”. Compete ao CF acompanhar e controlar a gestão financeira da Ordem dos Advogados bem como dar pareceres, fiscalizar e pronunciar-se sobre assuntos a nível orçamental, contabilístico, financeiro e fiscal.

CPAS desmente Ordem dos Advogados

A Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) anunciou, em comunicado, que o contrato de arrendamento do Prédio “Escadinhas da Barroca” – usado pela Ordem dos Advogados – encontra-se atualmente em vigor e foi renovado no presente mês de novembro. Em causa a intenção da OA de investir 3,4 milhões na aquisição de um novo imóvel para agregar as instalações da instituição. Isto porque, para justificar esta despesa, na proposta do orçamento para 2025, a OA disse que a direção da CPAS “no decorrer do ano de 2023 informou o Conselho Geral da sua intenção de não renovar o contrato de arrendamento do prédio denominado as ‘Escadinhas da Barroca’, o que colocou a Ordem dos Advogados na iminência de ficar despojada dessas instalações num prazo de 60 dias, que é o prazo de não renovação previsto no contrato de arrendamento existente, sendo que o mesmo tem renovação anual. O objetivo do senhorio era, naturalmente, aumentar a renda num valor bem acima do coeficiente legal permitido, ou seja, propôs um aumento de 20% na renda, o que veio a ser concretizado através de correio eletrónico que deu entrada neste Conselho em setembro de 2023″, diz o documento.

Mas a CPAS, em comunicado, vem desmentir perentoriamente esta questão dizendo que “nunca teve a intenção de não renovar o contrato de arrendamento do prédio “Escadinhas da Barroca” arrendado pela Ordem dos Advogados (OA)”. Acrescentando que, “assim, não corresponde à verdade a alegação de que a CPAS terá comunicado ao Conselho Geral da OA a intenção de não renovar este contrato”.

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