Porto limita circulação de veículos turísticos a partir desta terça-feira

A zona de restrição aos veículos turísticos e autocarros de serviço ocasional está circunscrita à União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória.

A partir desta terça-feira, a cidade do Porto passa a restringir a circulação de veículos turísticos, como tuk-tuks, e de transporte de passageiros em serviço ocasional na Baixa e centro histórico, no âmbito de um “projeto-piloto de Zona de Restrição” que se vai prolongar por um ano. “O objetivo é potenciar uma mobilidade mais eficiente e direcionada, numa área da cidade que apresenta, atualmente, maior pressão” turística, explana a autarquia liderada por Rui Moreira.

A medida foi anunciada a 22 de julho por Rui Moreira: “Vai haver uma zona da cidade onde, dada a pressão existente hoje, o município, no exercício das suas competências, entende que há determinado número de veículos turísticos que não devem operar”.

Todos os veículos de animação turística, sejam eles de capacidade superior ou inferior a nove lugares – autocarros, motos com sidecar, tuk-tuks, jipes, carros clássicos, entre outros – estão impedidos de circular na Zona de Restrição, com exceção das empresas devidamente autorizadas por licença camarária“, detalha o município em comunicado.

A zona de restrição encontra-se circunscrita à União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, sendo delimitada a Norte pelas ruas dos Bragas e de Gonçalo Cristóvão; a Este pelas ruas da Alegria, de Fernandes Tomás e de D. João IV; a Sul pela Avenida Rodrigues de Freitas e ruas do Duque de Loulé, de Alexandre Herculano, de Augusto Rosa, de Arnaldo Gama, do Clube Fluvial Portuense, do Infante D. Henrique e Nova da Alfândega.

A área restrita está delimitada a Oeste pela Calçada de Monchique, Rua da Bandeirinha, Largo do Viriato, ruas da Laja e do Professor Vicente José de Carvalho, Travessa do Carregal e ruas de Diogo Brandão, de Miguel Bombarda e de Cedofeita.

Mapa de locais de paragem – zonas restrição Porto30 setembro, 2024

Alfândega, Camélias e Asprela servirão como locais de estacionamento.

Há nove locais de estacionamento, tomada e largada de passageiros para os pedidos autorizados de serviço ocasional para veículos de nove lugares. “Nestes casos, a tomada e largada de passageiros devem ser o mais breves possível, não podendo a permanência nos pontos autorizados exceder os seis minutos”, assinala a autarquia. São eles:

  • Rua de Ferreira Borges, junto ao Palácio da Bolsa
  • Largo da Alfândega
  • Rua de Sá da Bandeira, em frente ao Hotel Teatro
  • Campo dos Mártires da Pátria
  • Rua do Dr. Ferreira da Silva (limitado ao tamanho do veículo)
  • Calçada da Vandoma
  • Ruas de Passos Manuel, junto ao Coliseu do Porto, e ruas de Alexandre Herculano e dos Heróis e Mártires de Angola.

O parque de estacionamento da Alfândega e os terminais das Camélias e da Asprela servirão como locais de estacionamento para os veículos pesados de passageiros não autorizados.

A autarquia pode autorizar o acesso, circulação e paragem para tomada e largada de passageiros em função “da capacidade da infraestrutura” e com restrições horárias. Ou seja, entre as 10h00 e as 17h00, “salvo eventos programados de maior complexidade e apoiados pelo município”, e entre as 20h00 e as 8h00 “apenas será necessário realizar comunicação prévia de acesso”. Os serviços ocasionais estão proibidos das 8h00 às 10h00, e das 17h às 20h00.

Se a garagem do operador se situar no interior da zona de restrição, “o acesso será permitido desde que realizado sem clientes ou paragens e pelo percurso mais direto, e devidamente comunicado e autorizado pelos serviços municipais”, destaca a câmara da Invicta.

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Francisco Bruto da Costa é o novo diretor de comunicação da Bauer Media Áudio Portugal

  • + M
  • 30 Setembro 2024

Francisco Bruto da Costa será responsável pela criação e implementação da estratégia da comunicação externa e interna do grupo em Portugal.

Menos de uma semana após ter dado a conhecer a criação do cargo de vice presidente de revenue growth, assumido por Rita Sobral, a Bauer Media Áudio Portugal revela a contratação de um novo communications manager. Trata-se de Francisco Bruto da Costa, que a partir de 1 de outubro será o responsável pela criação e implementação da estratégia da comunicação externa e interna do grupo em Portugal.

O Francisco é uma mais-valia para toda a equipa e vem, com a sua energia e experiência, ajudar a empresa a elevar o patamar de comunicação com os diferentes stakeholders“, explica citado em comunicado Salvador Ribeiro, CEO do grupo.

No último ano PR & communications specialist na Unicef Portugal, Francisco Bruto da Costa tem no seu percurso passagens também pela Microsoft, Mercadona, Atrevia ou Hill & Knowlton.

“É com grande entusiasmo que abraço este novo desafio na Bauer Media Áudio Portugal, uma empresa que tem vindo a redefinir o panorama dos media no nosso país, sobretudo no setor do áudio digital. A Bauer Media destaca-se pela sua capacidade de criar conteúdos que ressoam profundamente com o público português, e acredito que, juntos, podemos fortalecer ainda mais esta ligação, apostando em estratégias de comunicação inovadoras e colaborativas que ampliem a nossa presença e relevância no mercado”, afirma o novo responsável pela comunicação da dona da Rádio Comercial ou da M80.

Na última semana, quando avançou a contratação de Rita Sobral, a Bauer Media Áudio Portugal adiantou que a função de vice presidente de revenue growth surgia sequência de uma reestruturação organizacional da empresa que se concretiza na criação de áreas de foco e de criação de sinergias, onde a responsabilidade será distribuída por VPs que terão papéis estratégicos em áreas críticas. Questionada pelo +M, a empresa não adiantou mais pormenores, nomeadamente quais as outras áreas ou profissionais a assumir as vice presidências.

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Comunistas comparam IRS Jovem à “casca de banana” do IUC no último Orçamento

  • Lusa
  • 30 Setembro 2024

Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, equipara a discussão em torno do IRS Jovem ao dossiê do Imposto Único de Circulação (IUC), que marcou o anterior debate orçamental e que acabou por cair.

O secretário-geral do PCP criticou esta segunda-feira o Presidente da República, afirmando que está a fazer uma pressão “completamente desnecessária” para que “haja qualquer coisa aprovada” e considerou que a proposta do IRS Jovem “está destinada” a cair.

Em declarações aos jornalistas à margem de um encontro com a MURPI – Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos, Paulo Raimundo considerou que o Presidente da República adotou uma posição de “pressão desnecessária” e injustificada sobre a aprovação do Orçamento do Estado para 2025, mas salientou que esta não é uma “situação inédita”.

O secretário-geral do PCP sublinhou ainda que, aos comunistas, interessa um orçamento com respostas ao nível, por exemplo, dos “salários, pensões, SNS, habitação, direitos dos pais e das crianças” e não que seja “aprovada qualquer coisa” só para evitar uma crise política.

“O Orçamento de Estado não vai responder a essas opções, por uma razão simples. É um Orçamento de Estado de um Governo que tem um programa de governo, tem opções de fundo (…). A questão não é essa. A questão é saber quem é que vai pôr a mão por baixo dessa opção política de não responder aos problemas concretos das populações”, acrescentou.

Em relação às negociações orçamentais, Raimundo reiterou que vê que entre o Governo e o PS “opções de fundo que são, no fundamental, acompanhadas”.

Raimundo considerou que o IRS Jovem “foi construído, concebido e elevado a um patamar para cair”, recordando que isto já foi “visto no orçamento passado”, em relação ao imposto único de circulação (IUC).

“Andámos todos a discutir o IUC quando estava na cara que o Governo avançou com aquela casca de banana. Já sabíamos que ia cair. O IRS Jovem está destinado a acontecer-lhe isso”, disse.

O líder do PCP deixou também questões sobre o conteúdo do próximo orçamento para lá do “grau de gritaria” em torno das negociações, antevendo que o próximo texto orçamental manterá os “benefícios fiscais para os grupos económicos”, aumentará a “transferência de recursos públicos do SNS” para o setor privado e garantirá que a “banca continua a fazer o seu grande negócio à custa da especulação com habitação”.

“Isto são as letrinhas pequeninas do OE. Nas trocas de galhardetes parece que passam ao lado. O que é fundamental no orçamento é aumento dos salários, aumento das pensões, garantir que se fixam profissionais no SNS, dar resposta ao drama da habitação, pondo a banca a suportar o aumento das taxas de juros e regulando as leis, responder à falta de professores e à falta de lugares na creche e pré-escolar”, detalhou.

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S&P Global melhora o outlook de rating da Azuaga Seguros para positivo

  • ECO Seguros
  • 30 Setembro 2024

Depois da agência de notação financeira AM Best, foi a vez da S&P Global melhorar o outlook, tornando-a a única seguradora de caução com dupla atribuição de grau de investimento.

Esta agência reviu o outlook e confirmou a notação de solidez financeira a longo prazo em “BBB-”. A atualização positiva da notação da Azuaga Seguros tem como justificação o incremento da sua base de capital, a manutenção de práticas de subscrição conservadoras e uma gestão cuidadosa das suas responsabilidades técnicas. Destaca, ainda, o desenvolvimento de um modelo de negócio sustentável e rentável, apoiado em contratos de longo prazo e na sua reconhecida experiência em projetos de energias renováveis e no setor da construção.

Luis Malcato, diretor-geral da Azuaga, considera esta melhoria de outlook por parte das agências de notação, em particular da S&P Global, como a confirmação da correta estratégia desenvolvida pela seguradora.

A análise da S&P Global projeta um aumento das receitas da Azuaga Seguros entre 2024 e 2026, o que significa que o rácio combinado deverá continuar a melhorar. De acordo com a S&P Global, o outlook positivo poderá traduzir-se numa melhoria do rating da Azuaga Seguros nos próximos 12 a 24 meses, desde que a seguradora continue a reforçar a sua base de capital e mantenha margens de lucro sólidas.

Esta revisão marca a segunda melhoria de outlook da Azuaga Seguros este ano. No início de setembro, também a AM Best reviu o outlook da empresa para “estável”, destacando a melhoria da estabilidade financeira da seguradora, a sua capacidade de gestão de riscos e a manutenção de um desempenho operacional sólido.

As classificações atribuídas por estas duas agências de rating confirmam o reforço da base de capital da Azuaga Seguros, ao mesmo tempo em que a empresa continua a expandir a sua atividade de forma rentável. As projeções indicam que a seguradora continuará a aumentar a sua base de capital, mantendo ao mesmo tempo níveis sólidos de rentabilidade.

Para Luís Malcato, diretor-geral da Azuaga Seguros em Portugal, “esta melhoria de outlook por parte das agências de notação, em particular da S&P Global, confirma que a estratégia desenvolvida pela seguradora, em conjunto com uma equipa altamente qualificada e especializada, são fatores fundamentais para consolidar a nossa capacidade financeira e demonstrar o nosso elevado nível de profissionalismo”.

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Euroatla compra concorrente do Porto para “combinar” vendas de 25 milhões na logística

Aquisição da Igacargo pela Euroatla vai resultar num volume de negócios conjunto de 25 milhões, permitindo à empresa lisboeta duplicar a equipa para cerca de 40 pessoas e reforçar presença no mercado.

A empresa do setor de logística e transporte Euroatla concluiu a aquisição da portuense Igacargo, que atua no mesmo setor, num negócio que vai permitir à empresa lisboeta duplicar a equipa e reforçar a sua presença no mercado nacional e internacional. Com a integração das duas empresas, o volume de negócios sobe para cerca de 25 milhões de euros e o EBITDA para dois milhões de euros.

Com a duplicação da equipa para cerca de 40 colaboradores e o fortalecimento das capacidades operacionais, a Euroatla adquire capacidade para criar uma presença mais robusta no mercado nacional e internacional, mantendo o compromisso de excelência no serviço prestado aos clientes”, adianta a Euroatla em comunicado.

Ainda de acordo com a empresa, a operação, que resulta num volume de negócios combinado de aproximadamente 25 milhões de euros, e um EBITDA de 2 milhões (dados de 2023), “reflete uma estratégia de crescimento inorgânico, focada na maximização de sinergias e no aumento da eficiência operacional.”

Somos uma estrutura familiar e centrada no cliente, e assim continuaremos. Manteremos a nossa essência, procurando adquirir negócios e parcerias que nos fortaleçam no mercado, mantendo a nossa cultura e criando oportunidades de crescimento e carreira para a nossa equipa.

Sandra Ayres

Diretora-geral da Euroatla

“Iniciamos uma nova fase de crescimento que nos traz novos desafios, oportunidades e longevidade. Somos uma estrutura familiar e centrada no cliente, e assim continuaremos. Manteremos a nossa essência, procurando adquirir negócios e parcerias que nos fortaleçam no mercado, mantendo a nossa cultura e criando oportunidades de crescimento e carreira para a nossa equipa, agora alargada”, resume Sandra Ayres, diretora-geral da Euroatla.

Sandra Ayres, diretora-geral da Euroatla

Esta combinação de conhecimento e recursos permitirá à Euroatla oferecer uma gama mais competitiva de soluções de transporte, tanto no mercado nacional, como internacional, permitindo à empresa responder de forma eficaz às exigências de um mercado cada vez mais globalizado e digitalizado, refere na mesma nota.

Ainda segundo a Euroatla, com esta aquisição, a companhia fica mais preparada para enfrentar os desafios logísticos impostos pela economia global, como seja a necessidade de gerir interrupções nas cadeias de abastecimento e de se adaptar às crescentes exigências do comércio digital e sustentável, coordenando o transporte de mercadorias por via marítima, aérea e terrestre, de forma mais eficiente.

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Roberta Fortes e Sara Guedes Sousa reforçam unidade de estratégia da Nossa

  • + M
  • 30 Setembro 2024

"Estratégia é a linguagem comum entre o negócio e a criatividade e tem sido fundamental no crescimento e consolidação da agência", justifica Duarte Durão.

Duarte Durão, Sara Guedes Sousa e Roberta Fortes

A Nossa está a reforçar a unidade de estratégia. “Estratégia é a linguagem comum entre o negócio e a criatividade e tem sido fundamental no crescimento e consolidação da agência”, justifica Duarte Durão, partner na agência, que reforçou esta área com Roberta Fortes e Sara Sousa, head of brand strategy e brand strategist, respetivamente.

Roberta Fortes, transitou da Ogilvy Madrid, onde estava como lead brand strategist for Uber Spain, está a liderar a unidade de estratégia, análise e insights consumidor que é transversal a todos os clientes da agência. Formada em Marketing e Publicidade pela ESPM, em São Paulo, Brasil, começou a carreira na B Ferraz e Cherry, em São Paulo. Nos últimos 10 anos esteve em Madrid, tendo passado pela TBWA, IPG, Phillip Morris e Ogilvy.

Sara Guedes Sousa, responsável pelo branding, comunicação e conteúdos, transitou da Ivity Brand Corp, onde nos últimos dois anos fez planeamento estratégico. Formada em Marketing e Publicidade com pós graduação em Branding e Conteúdos pela ESCE Lisboa, começou na Bar Oglivy como account e passou a content strategist na VOQIN, antes de ingressar na agência de branding.

Sentimos que fazemos parte de algo maior que está a mudar em Portugal em que os clientes passam a vir até nós à procura não só de ideias mas também de uma visão para sua marca e uma narrativa para a sua organização“, conclui citado em comunicado o parter na agência.

Abanca, Audi, Minipreço, Disney/Fox, EDP Comercial, Globo, Grupo Renascença, Holmes Place, Somersby, Microsoft, SCML e WWF são alguns dos clientes que fazem parte do portfólio da agência fundada em 2008 por Duarte Durão e Nuno Cardoso — e também liderada por Vasco Teixeira-Pinto –, atualmente com cerca de 55 colaboradores.

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Portugal acima da média europeia nas melhorias na eficiência energética

Eficiência energética melhorou em 25% dos lares da UE nos cinco anos até 2023. Portugal está acima da média europeia, atingindo quase os 30% de lares onde esta evolução se verificou.

Em 2023, 25,5% da população da União Europeia com mais de 16 anos vivia em casas nas quais a eficiência energética melhorou ao longo dos cinco anos anteriores.

Estes números foram divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat, o gabinete de estatística europeu. O mesmo indica que a população em risco de exclusão social ou pobreza tem menos probabilidade de viver em casas que tenham melhorado a eficiência energética (apenas 17,8%), que comparam com os 27,5% do grupo que não enfrenta estes riscos.

Olhando às pessoas com maior risco de pobreza e exclusão, a Estónia, Países Baixos e Lituânia foram os países que reportaram as taxas mais elevadas de eficiência energética — 47,8%, 45,1% e 32,5%, respetivamente. No extremo oposto, está o Chipre (5%), Malta (6,7%) e Itália (6,9%).

Portugal consegue estar acima da média europeia no que diz respeito às melhorias na eficiência energética que se verificaram nos cinco anos até 2023, atingindo quase os 30% de lares onde esta evolução se verificou, mas fica ainda assim em 13.º lugar entre os 27 países que fazem parte do bloco.

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Stellantis: dona da fábrica de Mangualde cai 15% após anunciar queda dos objetivos para este ano

Grupo que produz Citroën, Fiat, Opel e Peugeot em Mangualde perde 55% desde março. O presidente, Carlos Tavares, tem estado sob fortes críticas, com os sindicatos nos EUA a pedirem a sua demissão.

A Stellantis, grupo automóvel que juntou as companhias PSA – Peugeot/Citroën e o grupo Fiat/Chrysler, está a ser fortemente penalizada pelos investidores, como reusltado de uma revisão em baixo das prespetivas do negócio.

Às 12h30, os títulos da companhia liderada pelo português Carlos Tavares cotavam a 12,41 euros na Bolsa de Milão, que se traduziam numa queda de 14,7% face ao valor de encerramento da sessão de sexta-feira e no valor mais baixo desde 14 de outubro de 2022.

Surpreendidos pela nova previsão de margem operacional para 2024 entre 5,5% e 7% para 2024 — bem abaixo da anterior perspetiva de dois dígitos –, os investidores estão a prolongar a onda vendedora dos títulos, seguindo uma tendência que se regista na cotada desde o máximo histórico de março último, quando o título superou os 27 euros por ação. Desde essa altura, as ações da construtora automóvel acumulam perdas de 55%.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

O comunicado emitido pela companhia esta segunda-feira aponta ainda para uma revisão em baixa dos fluxos de caixa industrial, que transitam de uma previsão de positivo para uma quebra de 5 mil milhões a 10 mil milhões de euros.

O papel de Carlos Tavares tem sido muito contestado nos EUA, de onde provém a maioria dos resultados da Stellantis, com o poderoso sindicato United Auto Workers a pedir a sua saída. O português, que este ano assumiu que a postura a seguir no domínio dos elétricos é a que os chineses têm adotado — muito alicerçada num preço baixo –, tomou recentemente medidas nos EUA que estão a criar contestação, designadamente o adiamento de abertura de uma fábrica no Illinois e o corte de postos de trabalho em fábricas da Dodge e Jeep.

As vendas também não contribuíram para melhorar a situação do presidente executivo, com o primeiro semestre a revelar uma quebra de 48%. Nos EUA, onde o mercado avançou 2,4%, as marcas da Stellantis caíram 16%.

Na semana passada, quando falta menos de um ano para o fim do mandato de Carlos Tavares, a Stellantis anunciou que está a olhar para a sucessão. O português, que tomou posse como CEO em janeiro de 2021, já assumiu a dificuldade em lidar com os automóveis elétricos chineses, um problema comum à maioria das tradicionais marcas dos dois lados do Atlântico.

A empresa, criada num acordo de parceria em dezembro de 2019, junta algumas das principais construtores de automóveis europeias (Citroën, Fiat, Peugeot e Opel, por exemplo) e norte-americanas, designadamente a Chrysler, Dodge e Jeep.

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MFA Legal e Paxlegal assinam parceria em private clients e wealth management

A MFA Legal e a Paxlegal acabam de anunciar o estabelecimento de uma parceria estratégica direcionada para a área de private clients e wealth management.

A MFA Legal e a Paxlegal acabam de anunciar o estabelecimento de uma parceria estratégica direcionada para a área de private clients e wealth management, “permitindo a prestação de serviços jurídicos complementares e altamente especializados a clientes individuais e investidores estrangeiros em domínios como a gestão de patrimónios, a estruturação fiscal de investimentos, o planeamento sucessório, a obtenção de vistos e autorizações de residência, processos de nacionalidade ou operações imobiliárias”, segundo comunicado conjunto de ambos os escritórios.

A MFA Legal é uma boutique especializada em assessoria fiscal, compliance e gestão de risco, “dispondo de uma equipa reconhecida no mercado pela assessoria fiscal a multinacionais e clientes individuais nos mais diversos setores de atividade. Por seu turno, a Paxlegal é um escritório especializado em private clients e investidores estrangeiros, dispondo de ampla e reconhecida experiência em processos de nacionalidade e autorizações de residência, investimento imobiliário e planeamento sucessório”.

De acordo com Joana Lobato Heitor, sócia da área fiscal da MFA: “Estamos muito satisfeitos com esta parceria com a Paxlegal, um escritório altamente especializado na prestação de serviços a private clients, e que partilha connosco a mesma cultura de proximidade e serviço ao cliente”. Samuel Fernandes de Almeida, managing partner da MFA Legal acrescenta: “a área de private clients é estratégica para uma boutique fiscal como a nossa. Esta parceria insere-se na nossa estratégia de reforço da oferta de serviços de elevada especialização e valor acrescentado, através de parceiros e equipas multidisciplinares com experiência reconhecida nas suas áreas de expertise”.

Bárbara Pestana, sócia fundadora da Paxlegal sublinha: “estamos muito entusiasmados com esta parceria, que vem reforçar a nossa capacidade de prestar um serviço ainda mais completo aos nossos clientes, incorporando nos nossos serviços assessoria fiscal altamente especializada e reconhecida no mercado através da MFA Legal”. António Patricio, sócio fundador da Paxlegal afirma: “Este acordo, que se insere na política de crescimento sustentado do escritório e deriva do crescente interesse pelo nosso país por parte de investidores estrangeiros, complementa o trabalho que temos vindo a desenvolver internamente, de oferta de soluções cada vez mais abrangentes e de elevado valor, sem perder o foco na qualidade e personalização que caracterizam a nossa firma”.

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Governo vai permitir que pensões sejam atualizadas logo no ano seguinte à atribuição

  • Lusa
  • 30 Setembro 2024

No próximo Conselho de Ministros o Governo vai lançar "medidas na área da longevidade e das dependências". Uma delas é permitir que pensões sejam atualizadas no ano seguinte à atribuição.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social confirmou esta segunda-feira que o Governo vai rever a legislação para permitir a atualização das pensões no ano seguinte à sua atribuição, medida que será aprovada no Conselho de Ministros desta semana.

Maria do Rosário Ramalho falava nas jornadas parlamentares do PSD e CDS-PP que decorrem até terça-feira na Assembleia da República, altura em que anunciou que, “no âmbito do dia internacional da pessoa idosa”, no próximo Conselho de Ministros o Governo vai lançar “medidas na área da longevidade e das dependências”.

A governante afirmou que uma delas “até já foi pré-anunciada” no espaço de comentário do social-democrata Luís Marques Mendes, na SIC: “As atualizações de novas pensões no ano imediatamente subsequente”.

O PS anunciou uma iniciativa legislativa nesse sentido hoje de manhã.

Desde 2006, a lei estabelece que as pensões e reformas da Caixa Geral de Aposentações ou Segurança Social só são atualizadas a partir do segundo ano da sua atribuição. O BE agendou para dia 17 de outubro um debate no parlamento sobre um projeto da sua bancada relativo a este tema.

“Mas quero-vos dizer que não é a única que vamos lançar”, afirmou a ministra.

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Líder da CIP ataca Pedro Nuno Santos por ser “radicalmente contra” descida do IRC. Eleições “pior” que duodécimos

  • Lusa
  • 30 Setembro 2024

Armindo Monteiro considera "muito preocupante" a hipótese de o país ficar a ser governado em duodécimos, mas disse ser "pior ainda ter de antecipar eleições".

O presidente da CIP acusou esta segunda-feira o líder do PS de ser “radicalmente” contra a descida do IRC, enquanto o ministro da Agricultura considerou que o pensamento de Pedro Nuno Santos é de um “radical” próximo da extrema-esquerda.

A abertura do Congresso da FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares, em Lisboa, contou com a presença do ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, e do presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, que partilharam a ideia de o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, ser um “radical” no que concerne ao IRC.

“A CIP não entra na discussão partidária, mas preocupa-me quando o líder de um partido estabelece como princípio orientador da sua base programática ser radicalmente contra descida do imposto sobre as empresas”, disse Armindo Monteiro, na sua intervenção.

O presidente da CIP afirmou que, mais do que o custo, é uma questão de apoio às empresas, de as valorizar, defender a redução desse imposto. “Não é possível compatibilizar o princípio de ‘nós apoiamos as empresas’ com o ser radicalmente contra a redução em qualquer formato da sua tributação”, acrescentou o presidente da confederação patronal.

Não é possível compatibilizar o princípio de ‘nós apoiamos as empresas’ com o ser radicalmente contra a redução em qualquer formato da sua tributação.

Armindo Monteiro

Presidente da CIP

Ainda sobre o Orçamento do Estado para 2025 e as discussões em torno da sua viabilização, Armindo Monteiro considerou “muito preocupante” a hipótese de o país ficar a ser governado em duodécimos, mas disse ser “pior ainda ter de antecipar eleições”.

“[Ambas as situações] criariam um ambiente pouco propício à superação dos desafios que Portugal enfrenta”, afirmou.

Sobre aumentos salariais, o presidente da CIP afirmou que as empresas querem fazer aumentos, mas que para isso precisam de criar mais riqueza, ser mais competitivas e produtivas.

“Não podemos continuar nesta espécie de milagre económico português que é distribuir o que não se cria. É importante, primeiro, criarmos”, disse, defendendo que uma política demasiado expansionista dos salários pode ter efeitos perversos, como destruição de empregos.

Armindo Monteiro, presidente da CIP, em entrevista ao ECO - 15DEZ23
Armindo Monteiro, presidente da CIP, em entrevista ao ECOHugo Amaral/ECO

Presente na mesma sessão de abertura do Congresso da FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares, na capital, o ministro da Agricultura e Pescas partilhou a ideia de radicalismo por parte do líder do maior partido da oposição.

“Felizmente, temos um primeiro-ministro [Luís Montenegro, PSD] que conhece Portugal, que está altamente preparado e não é condicionado por radicalismo. Peço desculpa, mas quem considera que o IRC não se pode descer quando é alto, é evidente que quem tenha este pensamento é um radical que está mais próximo que eu denomino como radicais e extremistas de esquerda e que não é moderado”, afirmou José Manuel Fernandes.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, tem dito que rejeita o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) com as alterações ao IRS e IRC propostas pelo Governo e que não aceita “nem nenhuma modelação” dessas mesmas medidas porque estas “são más” e nem isso as tornaria boas.

Os socialistas, segundo afirmou o seu líder, não podem aceitar “duas medidas que teriam impacto estrutural e permanente”.

O Governo defende uma redução gradual do IRC até final da legislatura de 21 para 15%.

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 tem de dar entrada na Assembleia da República até 10 de outubro e tem ainda aprovação incerta, já que PSD e CDS-PP (partidos que suportam o executivo) somam 80 deputados, insuficientes para garantir a viabilização do documento.

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Euribor cai e termina setembro com a taxa a 12 meses com média abaixo de 3%

  • Lusa
  • 30 Setembro 2024

As taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa desceram em todos prazos e termina setembro com uma média abaixo de 3% no prazo mais longo.

A Euribor desceu esta segunda-feira a três, seis e 12 meses para mínimos desde maio e março de 2023 e novembro de 2022, respetivamente, e termina setembro com uma média abaixo de 3% no prazo mais longo.

Com as alterações, a taxa a três meses, que baixou para 3,279%, continuou acima da taxa a seis meses (3,105%) e da taxa a 12 meses (2,747%).

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou esta segunda-feira para 3,105%, menos 0,047 pontos do que na anterior sessão e um mínimo desde 21 de março de 2023. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho mostram que a Euribor a seis meses representava 37,1% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.
  • No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2023, caiu esta segunda-feira, para 2,747%, menos 0,024 pontos do que na sexta-feira e um mínimo desde 3 de novembro de 2022.
  • A Euribor a três meses também desceu esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,279%, menos 0,047 pontos e um novo mínimo desde 9 de maio de 2023.

Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Na quarta-feira, em 18 de setembro, foi a vez da Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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