Madalena Andrade e Sousa reforçou corretora Costa Duarte

  • ECO Seguros
  • 13 Maio 2024

A economista pertence à quarta geração da família Costa Duarte a trabalhar em seguros, e integrou a corretora depois de ganhar experiência na NOS e na Lovys.

A economista Madalena Andrade e Sousa reforçou a equipa da corretora Costa Duarte, estando a coordenar projetos de gestão transversais nas áreas de automatização de Processos e Sistemas e Recursos Humanos e a assegurar a gestão de alguns clientes. “Estou motivada por dar o meu contributo a um projeto profissional em que acredito”, afirmou.

Madalena Andrade e Sousa passou pela NOS e Lovys antes de entrar na corretora Costa Duarte.

Com dez anos de experiência como consultora e como gestora, Madalena Costa Duarte esteve na área de Estratégia e M&A da NOS, tendo ainda trabalhado em França e Portugal na insurtech Lovys, onde liderou projetos para acelerar o crescimento. Deu aulas na Licenciatura e no Mestrado de Gestão na Nova School of Business & Economics, onde se formou em Economia em 2013.

Madalena Andrade e Sousa pertence, tal como o administrador Martim Costa Duarte, à quarta geração da família, que se iniciou há mais de 100 anos nos seguros com Mário Costa Duarte, a quem sucedeu Fernando em 1950 e é hoje liderada por Miguel e João que entraram no negócio em 1980 e 1986, respetivamente.

A corretora está no top 10 das maiores corretoras em Portugal e está em Angola desde 2012, através da sua associada Inter Risk. Deu os primeiros passos nas parcerias internacionais ainda na década de quarenta do século XX, e estabeleceu parcerias de exclusividade em Portugal com algumas das principais redes mundiais de corretores como a Gallagher Global Network, Lockton Global Partnership e ICBA.

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Superbock lança campanha pela valorização da amizade e quebra de preconceitos

  • + M
  • 13 Maio 2024

Assinada pel’O Escritório e com planeamento de meios da Initiative, a campanha marca presença em tv, digital, OOH, display, redes sociais e influencers. A Live Content assegura a amplificação digital.

Pelas amizades que não querem ser outra coisa” é a nova campanha da Super Bock que pretende valorizar a amizade e combater o preconceito de que um homem e uma mulher não podem apenas ser amigos.

No spot, e após um homem sentir a necessidade de esclarecer que são “só” amigos, são percorridos alguns dos momentos mais marcantes da amizade entre um amigo e uma amiga, com o objetivo de quebrar o estereótipo que dita que um homem e uma mulher, sozinhos, não podem ser “só” amigos.

A valorização da amizade é o grande objetivo desta campanha de Super Bock. Acreditamos na força e na importância das verdadeiras amizades e queremos, através da campanha deste ano, quebrar estereótipos e preconceitos que muitas vezes diminuem e inferiorizam este sentimento“, diz Bruno Albuquerque, diretor de marketing cervejas e patrocínios do Super Bock Group.

“É fundamental reconhecer que a amizade não deve ser subestimada ou colocada em segundo plano, e é exatamente isso que queremos fazer. E é também desta forma que reforçamos, uma vez mais, o nosso compromisso em sermos mais do que uma marca de cerveja: somos uma marca que valoriza e celebra a amizade”, acrescenta, citado em comunicado.

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Iberdrola condenada a pagar 34 milhões em litígio na construção da barragem do Alto do Tâmega

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

O diferendo remonta a 2019, quando o consórcio Mota-Engil/Acciona/Edivisa alertou para problemas no projeto que poderiam resultar em situações de instabilidade na encosta da barragem.

A Iberdrola foi condenada a ressarcir em 34 milhões de euros o consórcio Mota-Engil/Acciona/Edivisa, no litígio na construção da barragem do Alto Tâmega, tendo este agrupamento de empresas sido absolvido de pagar os valores reclamados pela elétrica espanhola.

A decisão consta do acórdão do Centro de Arbitragem Comercial – datado de 19 de março passado e a que a agência Lusa teve acesso esta segunda-feira – no âmbito do conflito entre o Agrupamento Complementar de Empresas (ACE) constituído pela Mota-Engil/Acciona/Edivisa, responsável pela construção do Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Tâmega, e a Iberdrola, dona da obra, que representa um investimento de 110 milhões de euros.

Numa declaração escrita enviada à agência Lusa, a Iberdrola refere que, “embora não partilhe do entendimento da base da sentença, respeita as decisões adotadas nos processos arbitrais, tendo, de maneira prudente e em linha com as melhores práticas, aprovisionado nas suas contas o potencial resultado da arbitragem”.

O diferendo remonta a 2019, quando o consórcio construtor alertou para problemas no projeto que poderiam resultar em situações de instabilidade na encosta da barragem, ameaçando a segurança da obra e pondo em risco os trabalhadores. Entretanto, parte da estrutura acabou por ceder, a obra foi suspensa e a Iberdrola denunciou unilateralmente o contrato com o ACE.

Em novembro de 2019, na sequência desta resolução do contrato e da aplicação, pela Iberdrola, de sanções contratuais ao consórcio de construtoras, o ACE interpôs uma ação judicial peticionando a declaração da nulidade destes atos. O consórcio de empresas reclamou ainda o pagamento de um conjunto de valores decorrentes da execução e da resolução do contrato, no montante total de 27 milhões de euros, acrescido de juros de mora.

Por seu turno, a Iberdrola defendeu a legalidade da resolução contratual e da aplicação de sanções, solicitando a condenação do ACE ao pagamento de uma verba superior a 62 milhões de euros, acrescida de juros. No acórdão de 19 de março passado, a que Lusa teve agora acesso, o Tribunal Arbitral veio declarar a nulidade da resolução do contrato e da aplicação de sanções contratuais ao consórcio construtor.

Condenou ainda a Iberdrola a pagar ao ACE e às empresas agrupadas um valor superior a 34 milhões de euros (incluindo juros de mora), absolvendo estes últimos de todos os pedidos formulados pela empresa espanhola. Na declaração enviada à Lusa, a Iberdrola destaca que, como adjudicatária do contrato de concessão do Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET) – um complexo formado por três barragens e três centrais hidroelétricas: Alto Tâmega, Daivões e Gouvães –, sempre garantiu “o seu adequado cumprimento e garantindo rigorosamente os prazos comprometidos com o Estado”.

Desde 24 de março, a Iberdrola conta com os dois grupos do Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Tâmega ligados à rede – o último dos três aproveitamentos do SET a entrar em funcionamento –, contribuindo com 160 MW [Megawatts] de nova geração renovável no sistema, tendo sido capaz de capturar as contribuições das tempestades deste inverno”, salienta.

Apontando o armazenamento de energia como “um elemento fundamental para a transição para um modelo energético sustentável”, a elétrica espanhola detalha que o SET, “com a sua capacidade de bombagem através da Central de Gouvães, permite armazenar energia renovável nos horários de maior produção e utilizá-la, posteriormente, quando a procura é maior e não se pode contar com fontes intermitentes, como o sol e o vento”.

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Caso gémeas: Hospital de Santa Maria notificado por tribunal para realizar teleconsulta

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

Hospital de Santa Maria foi notificado pelo Tribunal para realizar uma consulta online às gémeas e avisou que só queria "garantir a equidade em relação a todos os outros casos com a mesma patologia".

O Hospital de Santa Maria foi notificado pelo Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa para realizar uma consulta online às gémeas que receberam um tratamento de milhões de euros em 2020, disse hoje à Lusa fonte hospitalar. “A ULS [unidade local de saúde] Santa Maria confirma a notificação judicial em relação a este caso para realização de consulta não-presencial, tendo de imediato criado condições para que a decisão do tribunal fosse executada”, indicou.

A posição da ULS Santa Maria, segundo a mesma fonte, assentava em “seguir os pareceres clínicos das equipas que acompanham o caso” e em “garantir a equidade em relação a todos os outros casos com a mesma patologia acompanhados pelas suas equipas e que têm consultas presenciais periódicas”.

O caso das duas gémeas residentes no Brasil que adquiriram nacionalidade portuguesa e receberam em Portugal, em 2020, o medicamento Zolgensma, com um custo total de quatro milhões de euros, foi divulgado pela TVI, em novembro passado, e está ainda a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já concluiu que o acesso à consulta de neuropediatria destas crianças foi ilegal.

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Artista chinês Ai Weiwei diz que Ocidente “já não defende os direitos humanos”

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

"A China vai continuar a desenvolver-se e não acho que o Ocidente o possa impedir", afirmou o artista que tem um novo ateliê em construção na herdade no Alentejo.

O artista chinês Ai Weiwei argumentou esta segunda-feira que o Ocidente “já não defende os direitos humanos” como quer fazer crer, exemplificando com as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, com os quais os países ocidentais lucram.

O Ocidente já não defende os direitos humanos, a dignidade humana, a liberdade de expressão, como pensa que defende, ou assim o propagandeia, o que não é verdade. Eles [países ocidentais] são tímidos em relação aos direitos humanos” e no que toca a “defender as condições humanas”, opinou o mais famoso artista chinês.

Em entrevista à agência Lusa, no seu novo ateliê em construção na herdade no Alentejo onde passou a residir nos últimos anos, no concelho de Montemor-o-Novo (Évora), Ai Weiwei dá como exemplos desse seu olhar crítico em direção ao ocidente “as duas guerras que estão a acontecer”.

O artista Ai Weiwei está a construir um novo atelier em Montemor-o-Novo.Lusa

Uma “na Europa, entre a Rússia e a Ucrânia”, e também a que “está a acontecer no Médio Oriente”, que “têm um envolvimento do Ocidente, um forte envolvimento”, não só devido aos países que estão “a enviar armas”, mas que também têm “um grande lucro com a guerra”.

“E nem sequer querem parar a guerra”, frisou, considerando “óbvio” que, perante estes cenários, “o Ocidente não está em posição de ensinar às outras nações o que são os direitos humanos, porque apenas os utilizam como uma espécie de moeda de troca económica, o que é muito mau”.

Na visita realizada hoje à sua herdade no Alentejo por um grupo de jornalistas, a propósito da sua exposição intitulada “Paradigm”, que vai estar patente na Galeria São Roque, em Lisboa, a partir desta quarta-feira, o artista dissidente chinês também anteviu à Lusa que o confronto entre o Ocidente e a China vai prosseguir. “Penso que, obviamente, vai haver um confronto contínuo entre os Estados Unidos e a China e o Ocidente e a China, mas penso que uma coisa é certa: a China vai continuar a desenvolver-se e não acho que o Ocidente o possa impedir”, afirmou.

Segundo Ai Weiwei, nascido em 1957, em Pequim, na China, “a economia livre é uma espécie de pilar fundamental do capitalismo ocidental”, mas o verdadeiro “problema” é, “quando no Ocidente não se consegue fazer frente à concorrência da China”. Questionado pela Lusa sobre as últimas eleições legislativas em Portugal e o aumento do número de deputados de partidos à direita do espetro político, assim como sobre as eleições europeias que se avizinham, o artista disse não acompanhar a política nacional.

“Bem, não estou a estudar política portuguesa, porque estou a construir os meus edifícios, mas acho que, na construção dos edifícios, não se pode ser de direita ou de esquerda, tem de se construir no meio, senão [o edifício] desmorona-se”, respondeu, durante a entrevista realizada no edifício em construção, feito de paredes de tijoleira portuguesa e madeira europeia, pilares e telhado de madeira e chão de pedra que disse ser local. Uma construção que disse ser conceptual e que pretende deixar vazia.

Em 2021, também numa entrevista à Lusa, dessa vez no Porto, Ai Weiwei realçou que se deve “respeitar a vida, todas as vidas” e que “todas as vidas foram criadas iguais por algumas forças desconhecidas”. Agora, em Montemor-o-Novo, o artista chinês voltou a lembrar que, tal como consta da Declaração Universal dos Direitos Humanos, “todos somos criados iguais e temos os mesmos direitos, idealmente”.

Mas, na realidade, isso nunca aconteceu e talvez nunca venha a acontecer. É algo pelo qual temos de lutar”, defendeu. E sobre se se continua a fazer ouvir a sua voz na defesa dos direitos humanos, mesmo estando numa região desertificada e não tão conhecida como é o Alentejo, o artista é taxativo: “Penso que, com a tecnologia atual e se a nossa voz tiver algum significado, pode ser ouvida, não interessa onde estejamos”.

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OLX mostra como pode fazer a diferença na vida das pessoas em campanha assinada pela Torke CC e Wee! Europe

  • + M
  • 13 Maio 2024

Tendo como target todos os que pretendem comprar ou vender online, a campanha visa transmitir a ideia de que os consumidores podem utilizar o OLX para realizar os seus sonhos.

É com o mote “OLX Faz acontecer”, que o OLX lançou uma nova campanha visando reforçar o seu posicionamento de líder em classificados e mostrar que os consumidores podem contar consigo para realizar sonhos de uma forma mais acessível.

O spot, “com um toque emocional”, assenta na história de uma família que mostra como o OLX pode fazer a diferença na vida das pessoas. De forma a realizar o sonho do filho de tocar bateria, uma mãe vende a sua máquina fotográfica de forma a conseguir comprar o instrumento. Anos depois, o filho retribui a ação, comprando e oferecendo à mãe a mesma máquina fotográfica.

A campanha é assinada pela Torke CC e Wee! Europe, tendo esta última sido também responsável pela produção. O planeamento de meios ficou a cargo da Mindshare, com a campanha a marcar presença em televisão, rádio, digital e outdoors ao longo do mês de maio.

Acreditamos que todos merecem ter acesso aos melhores preços e à maior variedade de escolha possível, de um modo simples, fácil e seguro. Seja para substituir um eletrodoméstico que avariou, adquirir um dispositivo tecnológico necessário ou mobilar uma casa com um orçamento limitado, o OLX está aqui para tornar esses desejos e necessidades uma realidade acessível. No OLX proporcionamos a oportunidade de concretizar os seus sonhos, através de uma economia sustentável”, afirma Andreia Pacheco, head of marketing, citada em comunicado.

“Assim, apostamos numa campanha inspiracional e ao mesmo tempo emocional para relembrar o ‘real’ impacto do OLX na vida das pessoas. Todos conhecemos alguém que através do OLX concretizou algo. Quisemos pegar nestas histórias e mostrar como ao longo de 17 anos, mudámos vidas para melhor. O que para uns pode ser um mero ato de destralhar para outros significa a realização de uma necessidade ou desejo. Em tempos de incerteza e mudança, a nossa presença é ainda mais importante”, acrescenta.

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“Meme stocks” Gamestop e AMC disparam com reaparecimento de ‘Roaring Kitty’

  • ECO
  • 13 Maio 2024

Meme stocks estão a disparar em Wall Street esta segunda-feira, depois de 'Roaring Kitty' ter voltado a publicar nas redes sociais após uma ausência de três anos.

As ações da GameStop dispararam 70% esta segunda-feira, depois de ‘Roaring Kitty’, um desconhecido pequeno investidor que ficou célebre no fenómeno das “meme stocks” em 2021, ter voltado a publicar na rede social X (antigo Twitter) ao fim de três anos de ausência.

A GameStop atingiu um máximo de 18 meses nos 38,20 dólares, tendo a negociação sido suspensa várias vezes nesta sessão devido à elevada volatilidade.

A AMC, outro título que esteve no centro do fenómeno das chamadas “ações meme” há três anos, também registou um salto de 27% enquanto a fabricante de auscultadores Koss subiu 23%.

Keith Gill, conhecido com ‘Roaring Kitty’ no Youtube e “DeepF***ingvalue” na plataforma Reddit, foi uma figura chave no rally das chamadas “meme stocks” em 2021. Depois de três anos fora dos holofotes, Gill voltou à rede social X com um post enigmático.

“Apesar de o meme não se referir à GameStop, a comunidade apressou-se a comprar ações da empresa. A magnitude do movimento na GameStop sugere que está provavelmente a ocorrer um short squeeze, com as posições curtas a serem liquidadas”, adiantou a XTB.

‘Roaring Kitty’ “parece ser o suspeito mais provável do renovado interesse [nas meme stocks] que temos hoje… mas eu teria o cuidado de não caracterizar os participantes deste fenómeno como investidores”, referiu Art Hogan, analista da B Riley Wealth, citado pela agência Reuters.

“Não há nenhuma mudança fundamental em nenhuma das empresas que estão popularizadas neste fenómeno”, disse.

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Chega avança com queixa contra Marcelo. Ventura alerta para “suicído financeiro”

O Chega requereu à Assembleia da República a abertura de processo próprio contra o Presidente da República pelo crime de traição à pátria, coação contra órgãos constitucionais e usurpação.

O Chega confirmou em comunicado que vai abrir um processo contra Marcelo Rebelo de Sousa, acusando-o de “traição à pátria, coação contra órgãos constitucionais e usurpação”. Em causa está o facto das declarações dadas pelo Presidente da República sobre as reparações às antigas colónias.

“O Chega requer à Assembleia da República que dê início às diligências conducentes à abertura de processo próprio contra o Presidente da República pelo crime de traição à pátria, coação contra órgãos constitucionais e usurpação“, lê-se no comunicado.

No passado dia 24 de abril, Marcelo Rebelo de Sousa assumiu que o país era responsável por tudo “aquilo” que os portugueses fizeram nas ex-colónias portuguesas e que “há que pagar os custos”. Assim, o partido liderado por André Ventura acusa o Presidente da República de ser o “causador direto” do ambiente de desconfiança e exigência de outros povos sobre a República Portuguesa, “não tendo obviamente legitimidade para iniciar essas diligências”.

O Chega considera que a conduta de Marcelo Rebelo de Sousa é uma traição objetiva à pátria e à sua história e é um “possível ato de usurpação da credencial constitucional que apenas ao órgão executivo pertence”. “Logo, é legítimo concluir que as palavras do Presidente da República não foram um mero exercício da liberdade de expressão, mas antes um ato indevido e ilegítimo de perturbação do regular funcionamento dos órgãos de soberania”, lê-se.

Em declarações à RTP3, André Ventura assumiu que Marcelo Rebelo de Sousa coagiu o Governo e que em caso algum pode o povo aceitar “autoinfligir-se” uma dose de responsabilidade desta, com as consequências que isto acarreta.

“O Governo Português fez sair um comunicado em que não pensava abrir nenhum processo de compensação relacionado com estes factos históricos. Mas as palavras do Presidente da República não deixaram caminho por desbravar. Impuseram um caminho que tem de ser percorrido, e esse caminho é o da compensação, que entendemos ser profundamente injusta e profundamente desnecessária. O Presidente da República coagiu então o Governo a uma decisão que não queria, à qual a maioria do povo português é alheia e profundamente contra“, referiu.

Ventura sublinhou que compensar as ex-colónias será um “suicídio financeiro”. “Qualquer Presidente da República que arrisque dizer que Portugal deve compensar os países onde esteve é um suicídio financeiro e uma imposição arbitrária aos portugueses que não faz sentido. O Governo da Republica sentiu-se por isso coagido. Mas deve resistir porque qualquer governo que de início a este processo entrará num mar imenso de problemas, de reparações e de custos”, disse.

Assim, André Ventura considera que Marcelo cometeu um crime de coação sobre órgão constitucional, mas também de usurpação, uma vez que o Presidente da República “não tem competências em matéria de política externa nem de reparações e de uso do erário público”.

“Hoje o Partido decide avançar com uma inédita queixa contra o PR. Mas isto vai muto além de uma queixa e de um formalismo. O Chega decidiu dar voz, ser a voz, expressar a voz dos milhares, se não milhões, que se sentem profundamente injustiçados e profundamente feridos com as suas declarações”, acrescentou.

O líder do Chega apelou ainda ao PS e PSD para que deixem a questão seguir para o que o Supremo Tribunal possa analisar se estas declarações configuram ou não um crime. “O Parlamento terá agora de decidir. Estará ao lado de um Presidente da República que traiu o seu país ou estará ao lado dos milhares, se não milhões, de injustiçados dispersos por todo o território nacional que sentem estas palavras com maior fúria do que quaisquer outras?”, questionou.

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A concretizar um “sonho de miúda”, Constança Macedo, do BPI, na primeira pessoa

Constança Macedo, diretora de comunicação do BPI, está a concretizar o sonho de trabalhar no banco onde o avó era cliente. Mas elege a educação dos três filhos como o maior desafio da sua vida.

Sou uma pessoa que gosta das coisas boas da vida, que acha que a vida tem muitas cores. Gosto muito de pessoas, de conhecer e de me relacionar com pessoas diferentes umas das outras e aprender com elas. Valorizo muito sair da bolha das pessoas que são parecidas ou iguais a nós”. É assim que se descreve Constança Macedo, diretora de comunicação e marca do BPI, numa conversa com o +M.

Desde jovem que a profissional de 52 anos gosta de trabalhar as áreas da comunicação, ligadas aos temas da criatividade e da inovação, além de sempre ter tido um “certo fascínio pelo setor financeiro”. O emprego no BPI permitiu assim juntar os dois gostos, naquele que foi o concretizar de “um sonho de miúda” – o de poder trabalhar no banco onde o avó era cliente e com o qual se identifica “pelos seus valores éticos e pelo propósito de impacto social positivo”.

Antes disso, trabalhou na área de recuperação de crédito, na Cetelem, o que lhe deixou uma marca para a vida: “Eu falava com pessoas que há pelo menos oito meses não conseguiam pagar as suas dívidas. Para uma miúda de vinte poucos anos, é uma lição de vida falar com pessoas que têm as vidas muitas vezes destruídas porque compraram mal e porque lhes venderam mal. Ajudar essas pessoas a conseguirem recuperar os seus créditos foi muito marcante para mim”.

Entretanto, desde que entrou no BPI já se passaram 24 anos, até porque “o BPI é um banco muito especial e quando as pessoas começam a trabalhar no BPI dificilmente saem para outro banco”, refere.

Esta tem sido uma incursão com “desafios muito diferentes uns dos outros”, onde o principal foi ter assumido a responsabilidade pela comunicação e gestão de marca a partir de 2018. Além da comunicação externa – entre publicidade e patrocínios -, Constança Macedo é também responsável por liderar a direção das relações institucionais, da relação com a imprensa, da gestão de redes sociais, da comunicação interna e do projeto BPI Voluntariado, abrangência que “permite que cada projeto tenha uma visão muito 360º da comunicação”.

Mas o maior desafio na sua vida é mesmo o de educar os três filhos e de os ajudar a “crescer de uma forma saudável e com alegria de viver e a serem autónomos”, algo que é “muito desafiante mas ao mesmo tempo fascinante”.

É com Francisca (estudante de Cinema de 21 anos), Vicente (jovem de 18 anos que tem uma “grande motivação” para trabalhar nas áreas de economia social e ajudar a construir um mundo melhor e que vai estudar para o Canadá), e com António (que com apenas 11 anos “ainda está a descobrir” o seu caminho), que Constança Macedo também desenvolve também outra das suas paixões: dançar. A responsável pela comunicação do BPI desenvolve esta prática regularmente – dando primazia ao estilo contemporâneo – embora não de uma forma profissionalizada.

Foi de igual forma em conjunto com os três filhos – além de amigos – que Constança Macedo fez recentemente uma viagem que a marcou. De veleiro, o grupo andou pelas ilhas gregas, “a descobrir, sem propriamente um itinerário definido e com muitas aventuras”.

A paixão pelas viagens começou a ser alimentada desde cedo, com um interrail aos 18 anos com duas amigas. “A liberdade de estar um mês entregues a nós próprios, com um orçamento muito reduzido, e o tentar aprender gerir essa liberdade com responsabilidade, talvez tenha sido um primeiro momento muito importante para quem tem 18 anos. Foi uma viagem que me marcou muito”, explica.

no âmbito profissional, o que Constança Macedo mais gosta é de “trabalhar com pessoas” e da “relação com as pessoas”, no desempenho de uma função onde “há sempre muitas coisas a acontecer ao mesmo tempo”, mas onde existe a oportunidade de “trabalhar com uma visão muito transversal”. “Há sempre desafios e o dia-a-dia é sempre bastante entusiasmante”, acrescenta.

Recentemente, o BPI lançou a campanha “tutoriais para nunca esquecer” que se centra naquilo que Constança Macedo diz ser o “coração do BPI”, que é o serviço ao cliente.

Tendo um objetivo de notoriedade, de gerar atenção e de desenvolver um elo emocional com as pessoas, a campanha visa também “transmitir, dessa forma emocional, a lógica de serviço ao cliente”, pelo que os filmes estão ligados a três momentos chave ligados à vida das pessoas, “com gestos tão simples que por vezes nos esquecemos deles”.

“O que resume esta ideia é que o que esquecemos na vida podemos encontrar num banco, no BPI“, refere a diretora de comunicação e marca do banco. Esta ideia vai também ao encontro do próprio símbolo do BPI – uma folha de laranjeira – que “tem esse significado no sentido de serviço que as pessoas podem encontrar num banco”, sendo também “muito interessante” o facto de “em muitos países a laranja simbolizar felicidade e bom acolhimento”, acrescenta.

Mas o BPI aposta também fortemente num apoio ao desporto, em particular ao feminino, sendo desde 2018 patrocinador da seleção feminina e masculina, além de ser naming sponsor da Liga BPI e patrocinador da Taça da Liga feminina.

“Eu diria que somos o grande patrocinador do futebol feminino em Portugal. Hoje em dia a marca BPI e o futebol já são de facto indissociáveis e é um projeto que temos feito e crescido em conjunto, quer em termos de reputação quer em termos de notoriedade. Mas, para além disso, apoiar o futebol feminino é também uma oportunidade para promover a igualdade de género e oportunidades e de gerar impacto positivo na sociedade, algo que faz muito parte da identidade do banco”, refere Constança Macedo.

A “grande campanha” lançada pelo banco em 2023 para apoiar a Seleção Nacional Feminina no Mundial teve também ela um “impacto extraordinário, quer em Portugal quer mesmo a nível internacional”, diz a diretora de comunicação e marca, adiantando que a mesma registou mais de 30 milhões de visualizações e a conquista de 12 prémios quer nacionais quer internacionais.

Embora concedendo que “há ainda muito caminho a fazer”, Constança Macedo não mostra dúvidas quanto ao que já se alcançou: “Para quem está aqui há seis anos, comparando 2018 com 2024, é brutal o que se fez. Não tenho dúvida nenhuma que se tem conseguido construir muito e que a sociedade está muito mais desperta para estas questões”, afirma.

De uma forma geral, em termos de comunicação, o BPI “tem sempre como grande prioridade manter uma excelente reputação”, em “articulação com ser uma referência na área da sustentabilidade e inovação, da gestão responsável e apoio ao cidadão”. “São estes os grandes traços do banco e a nossa comunicação tem procurado ser coerente e consistente com esta visão”, diz a diretora de comunicação e marca, defendendo que as grandes marcas com a visibilidade de um BPI têm essa capacidade de ajudar e de serem agentes transformadores.

Constança Macedo defende ainda que o BPI apresenta uma característica com a qual se identifica muito: “Eu acredito muito que é mais importante ser do que parecer. Isso é algo que eu me identifico muito com o banco, porque o BPI é um banco que primeiro faz e depois comunica”, afirma.

Constança Macedo em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Dove, Beleza Real. Pela coragem de abordar um tema tão delicado como a beleza feminina, revolucionando a forma como esta é percecionada e o papel da mulher na publicidade e na sociedade. Por ser uma plataforma coerente com os valores da marca e consistente ao longo do tempo e das geografias.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Decidir a alocação do orçamento para criar o marketig mix mais eficiente e eficaz numa perspetiva de resultados de curto, mas também de médio e longo prazo.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

A defesa da reputação do BPI surge sempre em primeiro lugar. Mas, logo a seguir vem como captar a atenção e criar uma ligação emocional e de confiança com as pessoas, que se traduza numa vontade de conhecer o banco, o seu serviço e os produtos.

4 – O briefing ideal deve…

Ser objetivo, claro e focado nos resultados que se pretende alcançar.

5 – E a agência ideal é aquela que…

É um verdadeiro parceiro. Que conhece o nosso negócio, as tendências de consumo, que tem visão de futuro, procura antecipar oportunidades e que sabe como responder bem às motivações e às necessidades das pessoas a quem se dirige a comunicação.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Arriscar em segurança. Arriscar com consciência dos riscos e antecipar (todos) os potenciais impactos positivos e negativos.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Desenvolver uma plataforma de marca multidirecional em que, para cada ação de comunicação, fossem desenvolvidas iniciativas de ativação com um impacto positivo e direto na vida das pessoas.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Tem evoluído em termos de criatividade, acompanhando as tendências globais, e com cada vez mais impacto e visibilidade.

9 – Construção de marca é?

É um trabalho diário de todos numa organização. É um trabalho da comunicação, mas também de quem dá a cara todos os dias na relação com os clientes, de quem desenvolve os produtos e serviços, etc. É a consistência e a coerência de todos que permite construir as perceções, memórias e fatores de diferenciação de uma marca.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Trabalharia na área de sustentabilidade. Cada vez mais, as empresas vão ter de conciliar o seu crescimento económico e financeiro com um compromisso efetivo com as pessoas e o planeta. Isso implica, entre outros aspetos, assegurar uma gestão com princípios éticos, criar programas que fomentem a inclusão social e, não menos importante, assegurar o cuidado com o ambiente.

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Escola 42 Lisboa muda-se para o Hub Criativo do Beato

A partir de agosto a escola de programação irá ocupar uma área de 1.200 metros quadrados na Factory, no Hub Criativo do Beato.

A Escola 42 Lisboa está de mudança para o Hub Criativo do Beato (HBC). A escola de programação, fundada por Pedro Santa Clara em Portugal, deverá começar a operar no novo espaço já em agosto, apurou o ECO.

“Estamos atualmente em obras para adaptar o espaço, com o objetivo de abrir as portas do novo Campus em agosto”, confirma Vanessa Zdanowski, diretora executiva da Escola 42 em Portugal, ao ECO.

“O Hub Criativo do Beato personifica tudo aquilo que a 42 aspira: inovação, criatividade e empreendedorismo. É nossa ambição proporcionar aos nossos alunos um ambiente de trabalho rodeado por empresas tecnológicas, startups e uma constante de iniciativas criativas e eventos culturais. Estamos entusiasmados com essa perspectiva”, justifica a responsável.

Situada hoje na freguesia da Penha de França, no Hub Criativo do Beato, na zona Oriental da cidade, a escola de programação irá ocupar uma área de 1.200 metros quadrados na Factory, espaço que acolhe startups e scaleups como a Sixt; MicroHarvest; o Interactive Technologies Institute (ITI), a Midwich Portugal, a Inetum ou a Unicorn Factory Lisboa, projeto promovido por Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

“Desde 2021 em que abrimos portas em Lisboa, já passaram mais de 2.600 candidatos pelas piscines da 42. Estar no Hub Criativo do Beato permite-nos lidar de forma mais eficaz com a crescente procura. Além disso, prevemos ter cerca de 150 finalistas anualmente que precisam fazer um internship/experiência profissional para completar a graduação“, aponta a responsável. “Estar rodeados de tantas oportunidades dentro do HCB será um enorme benefício para os nossos alunos”, reforça Vanessa Zdanowski.

Além das empresas instaladas na Factory, o Hub Criativo do Beato tem ainda instalada a sede em Lisboa da tecnológica Claranet.

Desde julho de 2022, a Escola 42 já tem uma presença no Porto. Desde março que passou a estar instalada na Central da Picaria, um edifício histórico da Meo na Baixa do Porto, com capacidade para 600 alunos.

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Preço de venda de garrafa de gás sobe 11,6 cêntimos no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

A Apetro refere que o principal fator para esta alteração “face ao trimestre anterior foi a subida dos custos médios de armazenagem, distribuição e comercialização.

O preço médio de venda ao público (PMVP) do gás butano em garrafa subiu 11,6 cêntimos no primeiro trimestre, em termos homólogos, para 2,485 euros por quilograma, enquanto o propano a granel aumentou 1,1 cêntimos, para 2,285 euros por quilograma.

Segundo dados da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), divulgados esta segunda-feira, no primeiro trimestre, “comparando com o trimestre homólogo, houve uma subida do preço em 11,6 cêntimos por quilograma (4,9%)”. Comparando com o trimestre anterior, houve uma subida de 3,7 cêntimos por quilograma (1,5%) no PMVP do butano em garrafas.

Na sua análise, a Apetro refere que o principal fator para esta alteração “face ao trimestre anterior foi a subida dos custos médios de armazenagem, distribuição e comercialização (4,2 cêntimos por quilograma), que absorveu a descida das cotações (1,2 cêntimos por quilograma)”. Por sua vez, o ISP manteve-se, enquanto o IVA avançou 0,7 cêntimos por quilograma.

No caso do propano a granel, um sistema de abastecimento de gás de petróleo liquefeito (GPL) através de cilindros, o PMVP por quilograma subiu 1,1 cêntimos em termos homólogos (0,5%), contra uma subida de 5,0 cêntimos em cadeia (2,2%). “Verifica-se que o principal fator para a subida do PMVP do propano a granel no primeiro trimestre de 2024 foi a subida dos custos médios de armazenagem, distribuição e comercialização (6,6 cêntimos por quilograma), que absorveu a descida das cotações (2,5 cêntimos por quilograma)”, refere a Apetro.

No mesmo sentido, a associação acrescenta que o ISP se manteve, enquanto o IVA subiu 0,9 cêntimos por quilograma de propano a granel. A Apetro regista, ainda, que os preços médios antes de impostos (PMAI) e o PMVP “não reagem imediatamente” à evolução das cotações, justificando-se com a longa cadeia de distribuição.

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Seca voltou ao continente no final de abril

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

No final de março nenhuma zona do continente estava em seca, surgindo no final de abril a classe de seca fraca nos concelhos de Mértola e Vila Real de Santo António.

O mês passado foi o sexto abril mais seco desde 2000, com um total de precipitação que corresponde a 56% do valor médio 1981-2010, tendo voltado a surgir a classe de seca fraca, indicam dados oficiais. Os números fazem parte do Boletim Climatológico de abril de 2024, divulgado esta segunda-feira pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), segundo os quais no final do mês cerca de 8% do território estava em seca meteorológica fraca.

No final de março nenhuma zona do continente estava em seca, surgindo no final de abril a classe de seca fraca nos concelhos de Mértola e Vila Real de Santo António. Nos últimos 12 meses só em março não houve zonas em seca de nenhum tipo (fraca, moderada, severa ou extrema).

O Boletim Climatológico sobre abril indica que o continente foi muito quente em relação à temperatura do ar e muito seco em relação à precipitação. Segundo o IPMA, foi o 10.º abril mais quente desde 1931 e o 4.º mais quente desde 2000. “O valor médio da temperatura média do ar, 15,45 °C, registou uma anomalia de + 1,86 °C em relação à normal 1981-2010”.

Já o valor médio da temperatura máxima do ar foi o 4.º mais alto desde 2000. E o valor médio da temperatura mínima também esteve acima do normal. “Durante o mês destaca-se o período relativamente longo de valores de temperatura do ar acima dos valores médios mensais”, especialmente entre os dias 10 e 24, quando ocorreu uma onda de calor em quase todo o território.

A nível mundial, o IPMA destaca que abril de 2024 foi o mês mais quente já registado, com uma temperatura média global de 15,03 °C, o que equivale a 0,67 °C acima do valor médio 1991-2020. Como o observatório europeu Copernicus divulgou na semana passada, também o IPMA salienta que se estima que abril tenha sido cerca de 1,58 °C mais quente do que a média pré-industrial de 1850-1900.

“Este é o décimo primeiro mês consecutivo mais quente já registado para o respetivo mês do ano”, salienta o IPMA, referendo também que na Europa o valor médio da temperatura média do ar foi 1,49 °C acima do valor médio 1991-2020, sendo o 2.º abril mais quente desde o início dos registos.

As maiores anomalias, diz, ocorreram na parte oeste da Rússia, no leste da Ucrânia e na Turquia, com algumas áreas a apresentarem anomalias de temperatura de + 7 °C. Na Península Ibérica algumas zonas tiveram dias com temperaturas máximas superiores a 30°C.

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