Quo vadis, Seguros?

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  • 13 Maio 2024

Ainda há muito que falar sobre MGAs, num momento em que o mercado das Agências de Subscrição tem crescido em Portugal, em contraciclo com o que se vê do lado das seguradoras generalistas.

Uma Agência de Subscrição (ou uma Managing General Agent) é, na prática, uma mediadora de seguros que oferece soluções de seguradoras estrangeiras no mercado em que operam. No nosso caso, em Portugal, para além de poder subscrever e garantir riscos em nome da seguradora A, B ou C, tem mais ou menos autonomia noutras áreas diferentes, como a gestão de sinistros ou o recebimento de pagamentos, de acordo com o que tenha estabelecido no contrato com essa seguradora.

Isto permite-nos ser mais ágeis que uma seguradora tradicional, escolher os produtos onde haja mais procura, ajustar rapidamente a oferta à real necessidade do cliente, e oferecer um serviço personalizado e de alfaiate aos nossos parceiros. Isto porque, para nós, um cliente não é mais um número, é alguém que temos de servir e queremos fidelizar. É um mercado mais atomizado, mas igualmente mais próximo e ajustado na relação qualidade-preço.

Não é um acaso que muitas MGAs estejam ligadas a, ou tenham participação de, vários dos principais corretores ou mediadores de seguros. É uma consequência de visão empresarial: por um lado a necessidade de oferecer soluções aos seus clientes e, por outro, a identificação de uma necessidade mais ampla no mercado, que podem suprir a outros players substituindo-se a uma seguradora generalista para quem a oportunidade é muito pequena e, principalmente, pouco rentável.

Rui Ferraz, Diretor Comercial da Innovarisk

Mas, como em qualquer ecossistema em mudança, o difícil é saber como se adaptar ao futuro do mercado atual. E é aqui que irei fazer alguma futurologia sobre o que espera as MGAs nos próximos tempos, com base em três vetores:

  • Seleção natural: depois de uma fase natural de aumento do número de MGAs, é provável que a médio prazo o número venha a diminuir, estabilizando-se por via de aquisições, fusões, e natural saída do mercado das que não consigam rentabilizar o investimento.
  • Reconhecimento do mercado: este tem vindo a acontecer do lado dos parceiros (outros mediadores e corretores) e dos clientes, que querem uma solução e não saber do estatuto profissional da entidade que lhe garante condições. É premente que o mesmo aconteça por parte do regulador (a ASF) ao nível do estatuto das MGAs em Portugal (não é justo para ninguém que uma MGA seja equiparada a um mediador quando têm necessidades e valências diferentes), e das associações de seguradoras e de profissionais de seguros, como parceiros e potenciais prestadores de serviços. É estranho estarmos em painéis de co-seguro com as maiores seguradoras do país, que confiam em nós para aportar essa capacidade, mas não sermos reconhecidos pela sua Associação como, no mínimo, semelhantes. E é estranho que, numa era em que se reduzem as soluções de seguros à disposição dos agentes, mediadores e corretores por via das fusões e compras de seguradoras, não exista um esforço consertado das principais associações em falar aos seus associados deste admirável mundo novo de oportunidades à distância de um clique ou telefonema. É possível que o futuro disto esteja ao virar da esquina, eventualmente através da união de esforços e interesses das MGAs já existentes no mercado. Já esteve, certamente, mais longe.
  • Formação e retenção de talento: um ponto fulcral para o crescimento, e até sobrevivência, do ecossistema das MGAs. E é fácil de se entender: dado a maioria dos produtos comercializados pelas agências de subscrição serem altamente especializados e de nicho de mercado, não abunda no mercado a capacidade técnica ou comercial para os trabalhar. Como tal, o que muitos temos feito passa por apostar em novos talentos, muitas vezes tapados nas empresas onde trabalham, a quem reconhecemos potencial para muito mais. Isto implica formação, tempo e paciência. E dinheiro, claro. Nada disto abunda na maioria das MGAs, mas a formação é sempre vista como um investimento estratégico e fundamental. Se juntarmos a isto uma maior apetência para o desenvolvimento tecnológico, pensamento lateral e capacidade de desenrascanço, é fácil perceber que, num plantel sempre curto, a perda de uma pessoa faz sempre falta. Mas acontece, e com mais regularidade que o que seria esperado. A ascensão de um colaborador numa MGA acaba por ser rápida e o seu reconhecimento imediato entre pares. Afinal, não há muitos iguais. O que faz com que o interesse natural seja mais que muito por parte de empresas com poder financeiro superior. A capacidade de reter estes talentos, seja por formação, condições económicas, reconhecimento ou promoção, é essencial ao contínuo desenvolvimento destas empresas. E um dos principais desafios de todo o setor.

As inovações do mercado segurador atual vêm do lado das MGAs, sejam estas independentes, como a Innovarisk, ou ligadas a players do mercado. Há lugar para todos no mundo que estamos a construir.

Rui Ferraz, Diretor Comercial da Innovarisk

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Paulo Rangel recusa genocídio de Israel em Gaza, mas “catástrofe humanitária exige condenação”

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

"O genocídio pressupõe a vontade de eliminar um povo. Seria muito injusto dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano", entende Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros.

O ministro dos Negócios Estrangeiros recusa chamar de genocídio ao que está a acontecer em Gaza, considerando que “seria muito injusto dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano”, mas realça a existência de uma catástrofe humanitária.

“O genocídio pressupõe a vontade de eliminar um povo. Seria muito injusto dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano”, disse Paulo Rangel, numa entrevista ao jornal espanhol El País, onde sublinha que “existe uma catástrofe humanitária que exige condenação, que exige que Israel aceite um cessar-fogo imediato e que precisa de ser reparada o mais rapidamente possível”.

Paulo Rangel recorda na entrevista que Portugal expressou esta posição ao Governo israelita e ao seu embaixador em Lisboa.

Questionado sobre se a comunidade internacional deveria impor medidas punitivas a Israel, o ministro respondeu que se deve “exercer grande pressão sobre o Governo”. “Portugal entende que o Estado israelita enfrenta uma ameaça existencial. Isto também não deve ser escondido, mas uma coisa não elimina a outra”, refere.

“É por isso que somos a favor da solução de dois Estados, ambos têm o direito de existir. A pressão aumentou claramente. Os Estados Unidos desempenharam um papel muito importante nesse sentido”, defendeu o ministro, entendendo que é preciso continuar a exercer a diplomacia e até “alguma pressão política” sobre Israel para, pelo menos, se conseguir um cessar-fogo.

A propósito do reconhecimento da Palestina como Estado por parte da Espanha e de outros países, Paulo Rangel disse que Portugal tem “uma posição muito próxima”, “embora não seja exatamente a mesma”.

“Há uma diferença temporal. Fazemos consultas com outros Estados-Membros para ver qual é o momento mais oportuno para dar esse passo”, afirmou o governante, acrescentando que “existe um grande consenso europeu sobre a questão dos dois Estados”.

Rangel recordou ainda que Portugal “tomou medidas para tentar reunir os países relutantes a favor da votação sobre a Palestina na Assembleia Geral”.

Na entrevista, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse igualmente que a preocupação de Portugal “não é criar uma linha divisória na União Europeia, uma fratura que radicalize posições”, mas manter uma “posição construtiva”.

“Juntamente com a Espanha, há muito que apelamos a um cessar-fogo imediato e à libertação dos reféns. Estamos perante uma catástrofe humanitária, uma situação de urgência e emergência para o povo palestiniano de Gaza, cuja grande maioria é inocente”, afirmou.

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Investidores da Espírito Santo Saúde levam CMVM ao Tribunal de Justiça da UE

  • ECO
  • 13 Maio 2024

Regulador dos mercados tinha considerado que os investidores não podiam exercer o mecanismo de alienação potestativa na compra de títulos da ES Saúde depois da OPA da Fidelidade.

Três investidores da Espírito Santo Saúde — agora Luz Saúde, desde a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Fidelidade há cerca de nove anos — querem levar a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Em causa está o facto de o regulador dos mercados ter considerado que os investidores não podiam exercer o mecanismo de alienação potestativa na compra de títulos da ES Saúde já depois da OPA.

Em abril de 2018, a maioria dos acionistas da então ES Saúde tinha aprovado a perda de qualidade de sociedade aberta e consequente saída de bolsa dos títulos remanescentes, que ainda não pertenciam à Fidelidade. Entre outubro de 2014 e novembro de 2018 foi possível negociar as ações em mercado regulamentado, até que a empresa acabou por deixar de estar cotada no final desse ano.

Como a lei portuguesa permite que seja exercido o mecanismo de alienação potestativa “nos três meses subsequentes ao apuramento dos resultados” da OPA, devendo os investidores “dirigir por escrito ao sócio dominante convite para que, no prazo de oito dias, lhe faça proposta de aquisição das suas ações”, os investidores — depois de terem perdido o caso no Tribunal Administrativo Sul e no Tribunal de Círculo de Lisboa — viram ser aceite o recurso no Supremo Tribunal Administrativo (STA), que se predispôs a avaliar a possibilidade de questionar o TJUE sobre se o “não” dado pela CMVM está de acordo com o direito europeu.

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Fundação de Serralves recebe “importante doação” do arquivo de Julião Sarmento

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

"Esta importante doação permitirá ao Museu de Serralves ampliar as possibilidades de pesquisa, divulgação e apresentação de um dos mais importantes arquivos de arte do nosso país", destaca a Fundação.

A Fundação de Serralves e Isabel Sarmento, viúva do artista português Julião Sarmento, vão assinar esta segunda-feira um acordo para a doação do arquivo do artista, anunciou a instituição sediada no Porto.

Em comunicado, a fundação liderada por Ana Pinho referiu que “o Arquivo Julião Sarmento contém parte substancial da história da arte contemporânea portuguesa, desde os anos 70 do século XX. Reúne textos, vídeos, áudios, imagens – uma importante coleção audiovisual de relevância internacional, resultante de anos de atividade artística e laboratorial na área das artes plásticas – artefactos, entrevistas, artigos de jornal, críticas e correspondência trocada com outros artistas referenciais do seu tempo.”

“Esta importante doação permitirá ao Museu de Serralves ampliar as possibilidades de pesquisa, de divulgação e de apresentação de um dos mais importantes arquivos de arte do nosso país”, acrescentou, no mesmo texto, a fundação que prevê o lançamento de uma publicação sobre o arquivo, a organização de uma exposição, de conversas e conferências.

Sarmento, que nasceu em 1948 em Lisboa e morreu em 2021, na mesma cidade, foi um dos mais internacionais artistas portugueses, tendo representado Portugal na Bienal de Arte de Veneza de 1997 e sido alvo de uma exposição pela Tate Modern, em Londres, em 2011.

Em 2012, o Museu de Serralves organizou a mais completa retrospetiva realizada do seu trabalho, uma obra que mereceu também o reconhecimento com a atribuição do Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA).

Enquanto o arquivo do artista vai para Serralves, a sua coleção de arte privada ficará no chamado Pavilhão Azul, em Lisboa, numa cedência feita através de um protocolo assinado em fevereiro deste ano entre a Associação Coleção Julião Sarmento e a empresa municipal EGEAC, com a duração de 10 anos.

“O Arquivo Julião Sarmento possui um grande valor artístico e científico, representativo da memória coletiva de um país e da sua cultura, [e] irá adquirir uma nova vida, permitindo renovadas leituras dos seus documentos. Permitirá conhecer e investigar em profundidade um ciclo ininterrupto de atividade, fundamental para a arte portuguesa em Portugal e no mundo, em que se incluem documentos relativos às criações de Julião Sarmento, às criações dos artistas a que se associou e a projetos de cariz laboratorial e experimental que desenvolveu ao longo de cinco décadas”, acrescentou a Fundação de Serralves.

A fundação assinalou, no mesmo texto, que a doação do arquivo de Julião Sarmento é “reveladora do atual potencial de fixação em Serralves de novos espólios artísticos de impacto internacional e do investimento que a Fundação faz no sentido de reforçar a sua Coleção através de novas aquisições e do acolhimento de novos importantes acervos de arte e espólios artísticos, por doações e depósitos”.

Com a inauguração de uma nova ala do museu, também assinada pelo arquiteto Álvaro Siza, à semelhança do edifício principal, a instituição salienta ter espaço adicional para expor “em permanência, a sua coleção e arquivos”, dos quais já fazem parte os Arquivos Atelier RE.AL de João Fiadeiro, o Arquivo Alternativa Zero, o Arquivo de Álvaro Siza, o Arquivo Álvaro Siza/Carlos Castanheira e o Arquivo Manoel de Oliveira.

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Governo quer academia e inteligência artificial a acelerar PT2030 e PRR

  • ECO
  • 13 Maio 2024

Com mudanças no sistema de informação, recurso às universidades e politécnicos e ajuda da inteligência artificial, Executivo pretende diminuir tempo de análise das candidaturas aos fundos europeus.

O ministro da Coesão Territorial, que tutela a gestão dos fundos europeus, quer “resolver os problemas que o governo anterior não resolveu”. Depois da dramatização feita por outros membros do Governo sobre a matéria, Manuel Castro Almeida quer mudar o foco do debate: do atraso na execução de programas como o PT2030 e o PRR, para “usar os fundos naquilo que interessa” e “pôr mais dinheiro no bolso das pessoas”.

Em entrevista ao Público (acesso pago), o governante identifica um “problema de interligação entre os diferentes serviços que intervêm na receção e análise das candidaturas“. Pelo que, para acelerar a aplicação dos fundos europeus, é necessário, em primeiro lugar, melhorar o sistema de informação. “Houve um concurso que terminou já há quatro meses, com 2.550 candidaturas e que ainda não começaram a ser analisadas”, exemplifica.

Para colmatar a falta de recursos humanos para analisar o elevado número de candidaturas, Manuel Castro Almeida adianta que o Governo vai “pedir apoio às universidades e politécnicos para colaborarem com os serviços públicos que têm por missão analisar as candidaturas e os pedidos de pagamento”. Simultaneamente, está à procura de soluções de inteligência artificial para ajudar na recuperação dos prazos. Assume o “objetivo político” de que, no final deste ano, as candidaturas “não demorem mais do que 60 dias a ser analisadas”.

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Pedro Borges de Oliveira compra Ramada Aços por 70 milhões de euros

Ramada Investimentos vende subsidiária do aço ao acionista Pedro Borges de Oliveira. Negócio com sociedade 1 Thing, que em janeiro superou a fasquia dos 10% na Greenvolt, deve ser fechado até junho.

A Ramada Investimentos chegou a acordo com a 1Thing Investments, detida por Pedro Borges de Oliveira, para a venda da Ramada Aços e das subsidiárias que controla direta e indiretamente: Universal – Afir, Planfuro Global, Ramada Solar e Blau Stahl.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) no domingo à noite, a Ramada Investimentos e Indústria adianta que o negócio foi assinado a 10 de maio e representa um encaixe líquido de custos de transação de cerca de 70 milhões de euros, “incluindo uma distribuição a realizar antes da transação”.

“A transação tem implícita um múltiplo de Enterprise Value/EBITDA próximo de 7,4x, considerando o EBITDA relativo ao exercício de 2023”, realça a empresa na mesma nota. A concretização do negócio poderá estar sujeita a notificação prévia à Autoridade da Concorrência, assinala, estimando que a conclusão ocorra ainda durante o primeiro semestre deste ano.

A sociedade 1 Thing, que em janeiro superou a fasquia dos 10% na Greenvolt, após reforçar a participação em 3%, já tinha uma participação qualificada correspondente a 10,004% do capital social e dos direitos de voto da Ramada Investimentos. O presidente do Conselho de Administração, Pedro Borges de Oliveira, é simultaneamente administrador da Ramada Investimentos e da Ramada Aços.

“Por essa razão, a deliberação do Conselho de Administração da Ramada Investimentos de alienação da Ramada Aços à 1 Thing observou os termos do disposto no número 2 do artigo 397.º do Código das Sociedades Comerciais, no número 2 do artigo 29.º-S do Código dos Valores Mobiliários e, bem assim, no Regulamento sobre Transações com Partes Relacionadas e Conflitos de Interesses em vigor na sociedade, tendo merecido o parecer prévio favorável do Conselho Fiscal“, salvaguarda no comunicado à CMVM.

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A nova figura da empresa para reter e atrair talentos: os “influenciadores empresariais ocultos”

  • Servimedia
  • 13 Maio 2024

Uma das principais preocupações e desafios para empresas de todos os portes e setores é a retenção e atração de talentos.

Para isso, a comunicação interna e uma figura como os chamados “influenciadores corporativos” podem ser as ferramentas para alcançar o sucesso e ter os melhores e mais qualificados profissionais nas organizações.

Jordi García Tabernero (Diretor Geral de Assuntos Públicos e Sustentabilidade da Naturgy) e Pablo Foncillas (consultor, professor e investigador em inovação empresarial) refletem sobre este aspeto numa publicação na Harvard Deusto Business Review.

Para os autores, “os ‘influenciadores’ escondidos na empresa. Trata-se de um tesouro escondido no coração de todas as organizações que é fundamental para gerar um círculo virtuoso” e dão como exemplo a reflexão de um presidente de uma grande empresa do IBEX confrontado com uma fusão: ”Temos de ter um cuidado especial com a retenção do talento em cada uma das empresas fundidas. Há o perigo de haver gestores que podem pensar que a sua carreira profissional acabou ou que será mais difícil devido à incorporação de gestores da outra empresa que estamos a fundir. Pode até haver quem não compreenda o novo projeto e considere que deve procurar novos horizontes noutras empresas. Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar a fuga de talentos, e isso inclui uma estratégia de comunicação interna poderosa. O que distingue uma boa empresa de uma excelente empresa são as pessoas, a sua equipa humana. Podemos pedir capital emprestado aos bancos, podemos comprar tecnologia, mas ter uma boa equipa de pessoas e mantê-las é a coisa mais difícil de conseguir”, explicou.

A verdade, dizem eles, é que a comunidade de gestão enfrenta desafios para atrair, reter e desenvolver talentos. Estes desafios incluem baixas taxas de natalidade que conduzem a uma força de trabalho envelhecida e a uma geração jovem em mudança “que procura um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Valorizam a flexibilidade quanto ao local e ao momento em que trabalham e querem encontrar um sentido no que fazem. Esta ideia está relacionada com o que se passou a designar por “ativismo dos trabalhadores”, que envolve essencialmente ações dos trabalhadores que procuram uma mudança social ou ambiental e que, muitas vezes, acabam por ter impacto nas políticas das empresas”.

Para os autores, alcançar o círculo virtuoso dentro da empresa requer uma comunicação interna que torne o objetivo da empresa e dos seus empregados “transcendente, honesto, credível e realizável”.

Segundo Jordi García Tabernero e Pablo Foncillas, “devemos dispor de mecanismos que nos permitam tomar permanentemente o pulso à organização”.

“Isto permitirá saber qual é o ‘estado de espírito’ da organização num dado momento e as suas preocupações. Permitirá também conhecer o grau de afeto ou desafeto dos trabalhadores em relação à empresa”.

Onde eles veem uma falha nos planos de comunicação interna é na incapacidade de ter em conta a figura dos “influenciadores empresariais ocultos” “Acreditamos que neste círculo virtuoso de comunicação interna está a faltar uma peça importante no centro que muitas vezes passa despercebida à maioria das organizações. São os ‘influenciadores corporativos ocultos’, aqueles membros da nossa empresa cujo poder de influência está fora do radar da direção e que, se bem orientados, podem ser o óleo que lubrifica o sistema de atração e retenção de talentos”.

“Ao longo da nossa experiência profissional, tanto de direção como de gestão, tivemos inúmeras conversas sobre a melhor forma de atrair e reter talentos através da comunicação interna. Identificámos o conceito de influenciadores corporativos below-the-radar, que em momentos-chave traçam a linha ténue entre uma estratégia bem-sucedida e uma estratégia falhada”, explicam.

Definem estes influenciadores empresariais como “profissionais numa posição privilegiada, sem serem necessariamente quadros superiores, para ouvir e serem ouvidos por todo o pessoal. São colaboradores capazes de dar sentido e contexto aos vários desafios que qualquer empresa enfrenta no seu dia a dia, tecendo redes de influência muito poderosas, paralelas aos canais oficiais, e cuja sede se situa à volta da “máquina de café” do escritório”.

Os autores salientam que “é essencial ter colaboradores que, para além da informação ‘oficial’ da empresa, sejam capazes de contribuir para o tratamento das situações sensíveis que são frequentemente discutidas durante a pausa para o pequeno-almoço ou lanche. A função de comunicação interna, naturalmente, em estreita colaboração com os recursos humanos, é responsável por identificar os colaboradores que se enquadram no perfil de um influenciador empresarial oculto”, explicam.

Estes influenciadores empresariais ocultos têm certas características que os distinguem dentro da organização:

– Credibilidade: têm credibilidade entre os seus pares porque não representam o poder, demonstram capacidade crítica e têm um conhecimento profundo do negócio e da estrutura empresarial graças à sua experiência em várias áreas.

– Empatia: o seu profundo conhecimento da cultura organizacional e da dinâmica de grupo, aliado a uma vasta rede de contactos, permite-lhe ligar departamentos e níveis, mobilizar pessoas e promover colaborações eficazes para influenciar colegas e superiores.

– Proatividade: A sua visão proativa e a sua capacidade de identificar tendências emergentes e comportamentos internos são vitais para a tomada de decisões de gestão.

“Estes profissionais, presentes na maioria das empresas, desde as mais pequenas até às maiores, possuem uma elevada inteligência emocional e são também extrovertidos, flexíveis e carismáticos, com a capacidade de navegar na política e cultura organizacionais. Compreendem tanto a estrutura formal como a informal da empresa, o que lhes permite influenciar as decisões e o comportamento no trabalho”, afirmam.

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Marlons celebra 150.000 ESREK Burgers vendidos e um recorde de 50.000 hambúrgueres por semana em Madrid

  • Servimedia
  • 13 Maio 2024

Em apenas dois anos desde a sua abertura, a Marlons estabeleceu um marco no panorama gastronómico de Madrid: vendeu 150.000 unidades do seu ESREK Burger, o chamado “smash Burger”

Além disso, a empresa alcançou outro marco ao vender 50.000 hambúrgueres por semana através das suas três cozinhas em funcionamento na capital espanhola, atingindo picos de 200.000 por mês no início do ano.

Desde a sua abertura, a Marlons registou um crescimento mensal de 20%, um número que demonstra a sua crescente popularidade e aceitação no mercado. “Orgulhamo-nos de responder a uma comunidade de fãs de smash burgers que, tal como eu, querem qualidade e autenticidade em cada dentada”, diz Torrents. Ele revela que 40% dos seus clientes repetem a visita pelo menos uma vez por semana, com muitos deles a visitarem duas ou mais vezes, sublinhando “a lealdade e o entusiasmo que o Marlons inspirou entre os madrilenos”.

A experiência Marlons baseia-se na “mestria” da plancha para obter o efeito Maillard. Este efeito é a chave do lendário smash para desencadear a reação química que transforma as proteínas e os açúcares da carne a altas temperaturas numa crosta estaladiça. “Os fãs do smash em Madrid referem-se muitas vezes a ele como o efeito Marlon, em homenagem ao criador da marca em Espanha”, explica a empresa.

Marlons acrescenta ao seu efeito, uma mistura personalizada de carne, sempre fresca, e sustentabilidade com produtores e fornecedores de proximidade O plano de brioche selecionado para fundir todos os sabores do hambúrguer num só. Os molhos são uma reinterpretação própria de Marlon, fundindo as receitas mais autênticas das grandes casas americanas e introduzindo os “giños” nos sabores espanhóis.

Marlon Torrents, fundador do Marlons e entusiasta de smash burgers desde os seus tempos de estudante nos EUA, conseguiu replicar com sucesso o autêntico conceito americano em Madrid, mas com uma abordagem local e sustentável. A carne fresca e de primeira qualidade e o pão brioche selecionado de forma requintada para fundir todos os sabores e alcançar um equilíbrio perfeito são apenas alguns dos componentes que realçam a qualidade e a frescura dos seus produtos. “O nosso compromisso com os ingredientes locais não só realça o sabor do nosso smash, como também apoia a economia local e deixa-nos orgulhosos do excelente produto que temos em Espanha”, explica a co-fundadora Inés.

“Apesar da forte concorrência, a Marlons tem-se distinguido pelo seu foco na qualidade, frescura e autenticidade, atributos que continuam a atrair uma base de clientes leal e crescente”, afirma a empresa.

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Coxabengoa recebe da ADIF um contrato de eletrificação e manutenção no valor de 53 milhões de euros

  • Servimedia
  • 13 Maio 2024

O contrato, que diz respeito à zona Nordeste, tem uma duração de três anos. Este contrato constitui mais um passo em frente na colaboração da Coxabengoa com o sector público, nomeadamente com a ADIF.

A Coxabengoa, através da sua divisão de transporte, ganhou o contrato de serviços de manutenção preventiva e corretiva e trabalhos auxiliares para as instalações de eletrificação (catenárias e subestações de tração) com um valor base de licitação de 53 milhões de euros.

O contrato corresponde à zona Nordeste, uma das seis zonas postas a concurso por cada Subdireção de Operações da ADIF. Com um caráter misto de serviços, obras e fornecimentos, a adjudicação inclui tanto a manutenção preventiva como a corretiva, assim como ações de melhoria das instalações de eletrificação, além do fornecimento de material para a realização das atividades de manutenção.

José Luis Medina, Diretor Geral da Divisão de Transmissão da Coxabengoa, sublinhou que “as instalações de eletrificação são um elemento essencial da infraestrutura ferroviária e é necessário um apoio adicional de empresas como a nossa”.

Este contrato demonstra o empenho da Coxabengoa na melhoria das infra-estruturas de transporte, bem como a sua estreita colaboração com o setor público, nomeadamente com a ADIF, com a qual mantém uma relação de longa data.

A Coxabengoa é uma referência internacional no setor do transporte ferroviário, com uma vasta experiência na construção de infra-estruturas ferroviárias e serviços de manutenção, com mais de 7.000 km de eletrificação de linhas ferroviárias e 100 subestações de tração.

“A adjudicação deste contrato representa um avanço significativo no desenvolvimento do transporte ferroviário na região e consolida a Coxabengoa como uma das empresas líderes no setor, reconhecida pela sua experiência, capacidades, bem como pelas suas inovações tecnológicas e métodos avançados de manutenção”, afirmou Medina.

A Coxabengoa é uma empresa especializada na conceção, fornecimento, montagem, colocação em funcionamento e manutenção de instalações de eletrificação associadas a caminhos-de-ferro convencionais e de alta velocidade, metro, elétrico e monocarril, com tecnologia própria de catenária homologada para comboios de alta velocidade até 350 km/h e para comboios convencionais até 160 km/h, bem como de comunicações e instalações ferroviárias auxiliares.

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Governo e professores voltam a reunir-se sobre recuperação do tempo de serviço

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

Proposta inicial prevê devolução faseada dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo congelado a uma média anual de 20%, começando em setembro deste ano. Sindicatos apresentaram contrapropostas.

O Governo volta a receber esta segunda-feira os sindicatos para continuar as negociações sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores com diferentes contrapropostas em cima da mesa.

As reuniões no Ministério da Educação, Ciência e Inovação, em Lisboa, iniciam-se às 14h com os sindicatos mais pequenos (ASPL, FENEI, FEPECI, Pró-Ordem, SEPLEU, SIPE, SIPPEB, SNPL, SPLIU e Stop). Às 17h é recebida a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), seguida da Federação Nacional da Educação (FNE), a partir das 18:30.

Depois de a tutela ter apresentado a sua proposta no dia 3 de maio, que prevê a devolução faseadamente dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo congelado a uma média anual de 20%, começando em setembro deste ano, as organizações levam agora diferentes contrapropostas.

A FNE propõe a recuperação dos 2.393 dias já a partir de 01 de julho e ao longo de quatro anos: 30% em 2024, 30% em 2025, 20% em 2026 e os últimos 20% em 2027.

Por outro lado, a Fenprof quer que o processo fique concluído mais rapidamente — ao longo de apenas três anos — e identificou na proposta do Governo três linhas vermelhas, desde logo a revogação do “acelerador” da progressão na carreira, que permite aos docentes afetados pelos dois períodos de congelamento da carreira recuperar o tempo em que ficaram a aguardar vaga para os 5.º e 7.º escalões, e que é também contestada pela FNE.

A Fenprof defende ainda a suspensão das vagas de acesso a esses escalões da carreira docente durante o processo de recuperação do tempo de serviço, bem como uma compensação no valor da reforma para os professores que já não terão possibilidade de recuperar, na integra, os seis anos, seis meses e 23 dias.

No final da primeira ronda negocial, o ministro Fernando Alexandre admitiu estar disponível para fazer “alguns ajustamentos” à proposta apresentada, aproximando-a das reivindicações sindicais.

Além do ministro da Educação, Ciência e Inovação, estarão presentes nas reuniões desta tarde o secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, e a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido.

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A sustentabilidade urbana ganha terreno: cidades de todo o mundo comprometem-se com um futuro verde

  • Servimedia
  • 13 Maio 2024

As cidades de todo o mundo têm demonstrado uma capacidade admirável de se desenvolverem segundo critérios de equidade ecológica e social, liderando assim o caminho para um futuro mais sustentável.

Na era contemporânea, a sustentabilidade surge como um pilar fundamental, tanto na esfera económica como na social. Este paradigma tem sofrido uma evolução notável nos últimos anos, evidenciando o empenhamento global dos países na adaptação a esta nova realidade.

O processo de transição para a sustentabilidade urbana é um percurso em constante construção, uma vez que não existe um modelo único para todos. Cada cidade implementa a sua própria estratégia para alcançar um equilíbrio entre desenvolvimento e prosperidade. As questões-chave que uma cidade deve abordar para embarcar neste caminho incluem o acesso a recursos públicos básicos, a renovação urbana, a redução das emissões de CO2, o apoio ao comércio justo e a aplicação da Fórmula Tripla: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Há um desenvolvimento global da sustentabilidade que envolve uma série de projetos inovadores em cidades de todo o mundo, que não só representam marcos na sustentabilidade, mas também inspiram outras comunidades a seguir o exemplo.

A Central Solar de Sakaka na Arábia Saudita: Esta central, inaugurada em 2021, é um testemunho do potencial das energias renováveis para alimentar a vida de forma sustentável e económica. Com mais de 1,2 milhões de painéis solares dispostos em 6 km² de terreno, a Central Solar de Sakaka é a primeira do seu género no âmbito da Iniciativa de Energias Renováveis do Guardião das Duas Mesquitas Sagradas. Para além da sua eficiência, alcançou um custo nivelado de energia notavelmente baixo, o que a torna uma opção economicamente atrativa para o país.

Masdar City em Abu Dhabi: Um grande empreendimento ainda em construção, concebido para ser completamente neutro em termos de carbono, é um modelo de cidade sustentável que funciona inteiramente com energias renováveis e adota práticas inovadoras de eficiência energética e de gestão de recursos. Para além de ser um centro de tecnologias limpas, a cidade também dá prioridade aos transportes públicos e aos espaços verdes, criando um ambiente urbano favorável aos seus habitantes e ao ambiente.

A ponte de Øresund entre a Suécia e a Dinamarca: Esta ponte, para além de ser uma importante ligação de transportes, é um projeto sustentável que utiliza turbinas eólicas e outras tecnologias ecológicas. A ponte é alimentada por turbinas eólicas e utiliza outras tecnologias sustentáveis, como iluminação energeticamente eficiente e materiais reciclados. Com um comprimento de 25,75 km, a ponte impulsionou a cooperação transfronteiriça e promoveu o desenvolvimento económico na Suécia e na Dinamarca, estabelecendo-se como um modelo para a construção de infra-estruturas de transportes sustentáveis em todo o mundo.

Parque Industrial de Suzhou, na China: Este parque industrial, empenhado na sustentabilidade, alberga mais de 4.000 empresas e é líder no desenvolvimento de iniciativas ambientais. Com um enfoque na eficiência energética, na redução de resíduos e na conservação da água, demonstra como as empresas podem trabalhar em conjunto para criar um futuro mais sustentável.

The Bullitt Center em Seattle: Este edifício de escritórios comerciais é um exemplo de eficiência energética e sustentabilidade. Concebido para produzir mais energia do que a que consome, utiliza uma variedade de características sustentáveis, como a recolha de águas pluviais e a utilização de materiais reciclados.

Estes projetos exemplares refletem o impulso global para a sustentabilidade e demonstram que é possível um futuro mais sustentável através da inovação e do envolvimento da comunidade a nível local e internacional.

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Hoje nas notícias: fundos europeus, CMVM em tribunal e saúde

  • ECO
  • 13 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O ministro da Coesão pretende a ajuda da academia e da inteligência artificial para acelerar a execução dos fundos europeus. Um grupo de investidores da antiga Espírito Santo Saúde quer que a CMVM seja levada ao Tribunal de Justiça da União Europeia devido a uma decisão sobre a venda potestativa de ações. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Governo quer academia e inteligência artificial a acelerar PT2030 e PRR

O ministro da Coesão, Manuel Castro Almeida, quer chamar universidades e politécnicos a ajudar os organismos estatais que atuam nos fundos europeus. O governante reconhece a necessidade de mais meios, mas acredita que a inteligência artificial (IA) pode acelerar o trabalho, por exemplo, na análise de candidaturas para dar um “impulso significativo” ao Portugal 2030 e ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Estamos cá para resolver os problemas que o Governo anterior não resolveu”, aponta o responsável.

Leia a entrevista completa no Público (acesso pago).

Investidores da ES Saúde levam CMVM ao tribunal de Justiça da UE

Há cerca de nove anos, a Fidelidade lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a então Espírito Santo Saúde (ES Saúde), tendo ficado com mais de 96% do capital e mudado o nome, meses depois, para Luz Saúde. O interregno entre a OPA e a saída efetiva de bolsa da empresa — que ficou mais tempo cotada depois da operação do que antes — foi levado à justiça portuguesa. O grupo de investidores que se queixa da atuação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) quer agora a intervenção do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE).

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Faltas dos doentes desperdiçaram quase 900 mil consultas hospitalares

Entre 2019 e 2023, perto de 900 mil primeiras consultas de especialidade nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foram desperdiçadas porque os doentes não compareceram. Este número corresponde a 15,7% do total de primeiras consultas referenciadas para os hospitais públicos pelos centros de saúde ao longo dos últimos cinco anos, segundo os dados disponibilizados pela Direção Executiva do SNS. Especialistas atribuem este problema sobretudo às longas listas e tempos de espera, e ao esquecimento a elas associado.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Sorteio da Fatura da Sorte está suspenso há cinco meses

O sorteio Fatura da Sorte, realizado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) está suspenso há cinco meses sem qualquer justificação. A suspensão do sorteio foi decidida pelo anterior governo, que renovou por um ano a parceria com o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública e a Santa Casa, mas que necessita da “luz verde” do Tribunal de Contas. Este prazo de cinco meses é considerado “excessivo” por fontes ligadas ao processo. Praticamente todos os anos, em janeiro, este sorteio é interrompido por atrasos na renovação anual necessária do protocolo entre a AT, o IGCP e a Santa Casa.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Super Dragões tinham call center com MB Way para venda ilegal de bilhetes

O Ministério Público suspeita que a empresa Porto Comercial seria “sede/motor” de um esquema que canalizava, através dos Super Dragões, bilhetes dos jogos do FC Porto para o mercado negro, prejudicando o clube. As autoridades acreditam que, após a detenção do líder da claque portista, Fernando Madureira (conhecido por “Macaco”), uma das suas filhas assumiu o negócio da bilhética, tendo mesmo montado um call center para receber pedidos e orientar pagamentos, que podiam ser feitos através de MB Way.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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